Terror found footage 2024 que vem sendo falado desde o ano passado, porém, só entrei no hype mesmo já perto do lançamento.
Dirigido e escrito pelos australianos irmãos Cairnes (Cameron e Colin) (esse é o terceiro longa deles). Com atuações do brabo David Dastmalchian (The Suicide Squad / Dune / The Last Voyage of the Demeter) e da jovem talentosíssima Ingrid Torelli (essa é sua estréia em longas).
Boa história. Estética anos 70 (muito bem produzida). Boa arte. Ótimas atuações. Boa trilha. Clima realista. Atmosfera tensa.
Começa estilo documentário sobre os EUA nos anos 70 (crise energética, protestos contra guerra no Vietnã, seitas satânicas, etc).
O programa Night Owls, apresentado pelo Jack Delroy (é impressionante como eles emulam muito bem o programa That's My Line e um pouco do programa do Johnny Carson, que realmente existiram na época).
A assinatura do contrato e a ascensão (as matérias). A mulher dele. O clube The Grove (inspirado no Bohemian Grove, que existiu na California e realmente tinha como membros presidentes, empresários e outras pessoas influentes. dizem que lá aconteciam rituais, onde usavam várias imagens de coruja).
Apesar de certo sucesso, o Jack não consegue ganhar prêmios com o programa (tá sempre no quase). O episódio com a situação da mulher dele. O luto. O retorno morno. A decadência.
A ideia de programa pra se levantar no Halloween (também conhecido como All Hallows' Eve). O tal Late Night with the Devil do título. A fita bruta sendo mostrada. Citam Vincent Price.
O primeiro convidado (o médium Christou). A chacota. A apresentação não muito convincente. A intervenção estranha no final, do nada.
Os intervalos com os bastidores (muito bom). As artes foram todas geradas por inteligência artificial.
O segundo convidado (o cético Carmichael) é baseado no brabo James Randi, que oferecia 1 milhão de dólares pra qualquer um que conseguisse provar algo paranormal (ninguém nunca ganhou esse dinheiro). Há uns anos atrás, assisti vários vídeos dele desmascarando charlatões. Caso alguém se interesse em assistir também, existem vários vídeos legendados no YouTube, como por exemplo, "James Randi desmascara ao vivo paranormal charlatão". No filme diz que os Warren se negaram a passar pelos métodos dele (e isso é real). Citam Burt Reynolds.
A reação sinistra do Christou.
O livro Conversation with the Devil. O vídeo da igreja de Abraxas. O sr. D'Abo. As seitas. O incêndio. A sobrevivente.
Os terceiros convidados. A dra. June Ross-Mitchell, e a jovem Lilly, cuja história faz parte do vídeo e do livro. O clima desconfortável e estranho desde o início, além de algumas mudanças breves de comportamentos (achei assustador). A preocupação. A notícia grave sobre o estado do convidado anterior (Christou). Os objetos. O demônio Sr. Wriggles (homenagem ao Capitão Howdy de O Exorcista). O caos inesperado e inexplicável. A demonstração. A mudança de expressão é muito sinistra (a total então, pqp). As revelações pessoais. A levitação. A audiência a qualquer preço.
A tentativa do Car de provar que foi tudo falso. Quando parece que ele conseguiu com êxito, vem uma reviravolta f*da (a esposa do apresentador). A nova transformação da Lilly é espetacular (lembra um pouco o clássico Scanners, do Cronenberg). A interrupção da transmissão.
O Jack "preso" nos momentos do passado dele sem saber o porquê. A grande revelação envolvendo a seita e a mulher dele (muito f*da!). Quando eu já tô totalmente em êxtase, ainda vem outra reviravolta mais f*da ainda. Isso contorceu minha mente de uma forma inexplicável.
Fim da transmissão.
P*ta que p*riu! Não fico tão tenso e em êxtase assim com um filme há muito tempo. Com certeza, esse é, disparado, o melhor filme do ano (e acho que vai ser impossível ser superado até dezembro) e um dos melhores que eu já assisti na vida.
Suspense policial italiano anos 70, com umas pitadas de humor. Com Evelyn Stewart (La Coda Dello Scorpione / Una Farfalla Con Le Ali Insanguinate / Le Orme) e Giacomo Rossi-Stuart (Operazione Paura / La Notte Che Evelyn Uscì Dalla Tomba).
Boa história. Bom roteiro. Boas atuações. Boa trilha.
A cidadezinha na Inglaterra (Suffolk). O policial. As pessoas no campo de golfe. A descoberta de um corpo. A investigação. A mansão. A família se reunindo. O racismo. O "suicídio" inesperado e a reviravolta (fui enganado, haha). A outra pegadinha. A leitura do testamento. A divisão inusitada (só uma pessoa se dá bem e o resto fica puto, haha). A ideia maligna do mais jovem. O primeiro assassinato real. A Scotland Yard. Os suspeitos. O tiro. O sumiço da arma que dá título ao filme (Concerto per Pistola Solista). O misterioso de preto. A cena da alucinação. O suicídio (?) de um dos suspeitos. A resolução preliminar do caso. A caixa de som. O policial atrapalhado desvendando o caso (hilário). O apagão. A luta. O botão e o olho roxo. A investigação em cima disso. Aí volta pro início do filme e é revelado de quem é o corpo. A revelação de quem é o olho e o botão. A explicação. O quarto assassinato. As fotos (a pistola e o relógio). O relógio funcionando. A cena da reunião geral é muito boa (quem será?). A cena da luneta/fuzil. Os 10 minutos finais são f*das.
O filme consegue prender nossa atenção o tempo todo. Achei f*da ter um policial local meio bobo e um policial brabo da Scotland Yard, e no final o local é quem acaba seguindo as pistas corretas e achando o culpado.
Terror anos 70, co-produção da Espanha com o Reino Unido. Com a dupla lendária, Christopher Lee e Peter Cushing, Telly Savalas (Lisa e o Diabo / Kojak) e a bela Silvia Tortosa.
Boa história. Boas atuações. Boa maquiagem. Boa locação. Atmosfera sombria.
China, 1906. O relatório. A expedição. A descoberta. O prof. Alexander Saxton. O dr. Wells. O transporte. A morte antes do embarque. O padre. O giz x caixa. O trem. A condessa. A insistência de saber o que tem na caixa. A abertura parcial. A fuga. A confirmação. A busca. O ser tem um visual maneiro (boa maquiagem). As mortes (gore leve, porém eficiente). Os olhos brancos. As memórias sugadas. O abate. A autópsia. As imagens no olho. A reviravolta com o inspetor. A pesquisa. A nova busca. As perguntas estranhas. A invasão dos soldados. As mudanças de corpos (isso lembra um pouco The Thing e Os Invasores de Corpos). O final inesperado (os outros). Bom final.
Malabar do Sul, século 17. A floresta. Os 2 caras. A fogueira. A mulher misteriosa. A "hipnose". O ataque. Esse início lembra um pouco Amor Só de Mãe (2003). O sobrevivente (Thevan). A cachoeira. A casa abandonada. O cara estranho que sabe tudo (Kodumon). Os cânticos. O abrigo. As regras. O clima esquisito. As covas. O quadro. O jogo de tabuleiro. O chamado da coruja selvagem. O tremor. O ataque ao cozinheiro. A história do Chudalan (boa animação). O ritual pra Deusa. A mulher misteriosa de novo. A chuva. O pesadelo (bom visual do ser). A tentativa de fuga. A dor. O esquecimento. A revelação (o corpo) é tensa. A porta. A chama. A chave. O corredor girando. O teto descendo (mó agonia). O ataque com fogo. A aparência real (bom visual). O anel. A luta. A esperança. Os portugueses. A meia hora final é bem macabra.
Um presente pros fãs de terror sobrenatural/folclórico/atmosférico de qualidade.
Um dos melhores filmes do ano, junto com The Seeding.
"Eu que te dei isso... Por que você está agradecendo a Deus?"
Drama francês anos 90, com a bela Marion Cotillard (The Dark Knight Rises) e Anna Karina (atuou em vários filmes do Godard - como o excelente Vivre Sa Vie).
A Chloe. O colégio. Os colegas. A cena do trilho. A paixão dela pelo popular. A decepção. A cena do cinema (a prostituta). A saída de casa. A bolsa. A Katia. O estabelecimento. A estação de trem. O Jean-Michel (chato pra car*lho). O apartamento. A aula de dança. O strip-poker. A dança pelada (longe do que ela imaginava). O relacionamento. Os cobradores. A ideia. O primeiro programa (forçado). A agressão. A série de programas. É f*da ver a mina ingênua apaixonada e o cara só usando ela. A tentativa de resgate e a lição de moral da Katia. A revelação e a desilusão. A nova agressão. A conexão Jean x Katia. O acordo com o Aldo (tráfico humano). A fuga. O retorno. A negociação perdida. Bom final.
Filme surrealista/experimental franco-canadense anos 70. Com a bela Carole Laure (que odiou a experiência) e John Vernon (Palhaços Assassinos do Espaço Sideral). O filme é meio confuso. Tem uns momentos musicais esquisitos e várias cenas bizarras, com tom meio cômico.
The Crazy Daisy Show. A competição pra encontrar "a mais virgem". A família Aplanalp. A castidade. O médico. As concorrentes. O barco. O milionário. O casamento com a Miss Canadá. A cena do cara limpando a mulher. O pênis dourado. O cara da bicicleta e a mulher do barco. A mulher na mala. O homem negro. Umas críticas meio imbecis ao comunismo. Uma cena racista. Na Floresta de Katyn. "Deixe-nos sempre pensar nessas coisas e nunca falar delas". O cantor mexicano. O sexo e as freiras. Os doces. A cena das crianças. A cena da amamentação. A cena da refeição. Escatologia. Ginástica para bebês. A dança com geral pelado. A cena insana da banheira de açúcar. A polícia. A cena da calda de chocolate.
Enfim... Um surto coletivo total. O famoso "dedo no c* e gritaria".
Clássico do terror (remake do filme de 1933) com Vincent Price, Charles Bronson (praticamente irreconhecível pra quem "conheceu" ele só a partir dos anos 80), Carolyn Jones (a eterna Morticia Addams, da série anos 60) e a bela Phyllis Kirk.
Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria.
O museu de cera. Os bonecos históricos são muito bem feitos (Cleópatra, Maria Antonieta, Joana D'Arc, Abraham Lincoln, etc) Gostei da cena que vai mostrando eles até parar no escultor). O Henry Jarrod. O empresário, Matthew. A negociação com o Wallace. A traição. O incêndio. O retorno (bom visual. lembra Fantasma da Ópera e Freddy Krueger). A vingança. A Sue Allen. A pensão da senhora Flannigan. O destino da Cathy. A perseguição. O necrotério. O "desaparecimento" de corpos. A revelação pro Wallace. A reconstrução e a mudança de foco (aceitando a ideia de espetáculo). A fábrica. A reabertura do museu (com investimento). A desconfiança da Sue Allen. As investigações. A cena final da Sue no museu. A revelação sobre a boneca da Joana D'Arc e sobre a face do Henry. A chegada da polícia. Bom final.
Enfim... Gostei.
Obs.1: Foi um dos primeiros grandes filmes rodados em 3-D. Na época, as exibições tiveram um intervalo com duração de 10 minutos (por volta dos 43 minutos), pois os produtores acharam que as pessoas precisariam de uma pausa, por causa do formato novo.
Obs.2: O pôster do filme aparece no curta/clipe épico de Thriller, do Michael Jackson, o qual conta com a participação do lendário Vincent Price (a voz sinistra).
O hotel tem um visual maneiro. A prostituta, Marie. A "mãe de família", Gilberte. Os diálogos. Os clientes. O cara no armário. O morador em situação de rua. O exibicionismo. Tem uma cena longa de sexo. Algumas cenas de nudez. O relacionamento. A melhoria. O problema com a polícia. As outras conquistas dele. A visão de cafetão. A cena dos tapas. A mudança. Os programas. A Tangerina. O inspetor (vai mostrando como chegaram em todos). As decepções. A cantada no desconhecido do nada. A saída da prisão. A mulher desconhecida esperando. A carência. A entrevista de emprego e a revelação. O apartamento tem um visual maneiro também. O reencontro.
Remake do clássico dos anos 70, dirigido pelo mestre Tobe Hooper. Com participação da Sheri Moon Zombie (esse é o único filme que ela atua sem ser dirigido pelo Rob Zombie) e Marco Rodríguez (Stallone: Cobra / O Corvo).
Tem um pouco daquela atmosfera sombria com uma fotografia que é marca dos filmes do diretor.
Os sumiços em Hollywood. O prédio (lembra um pouco o original, porém, o original passa uma sensação bem mais sinistra). A mulher. O funcionário estranho. A caixa de ferramenta do título. Clima tenso o tempo todo. O apartamento. O assassino e suas armas clássicas. A primeira vítima (martelo). Citam a Dália Negra. O casal (Nell e Steven). A mulher da webcam. Os gritos pelo corredor. Os atores. Os dentes. Outros gritos. A segunda vítima (pistola de pregos). A cena do teto. A terceira vítima (furadeira). O sumiço da vizinha e a desconfiança da Nell. O bilhete. Os símbolos. A "investigação". A quarta vítima (elevador). Os corpos. A quinta vítima (serra circular - essa foi a que mais gostei, por ser um pouco mais gráfica). A reviravolta. O visual é maneiro. Os 25 minutos finais são tensos. A matança se intensifica. O porão. Bom final.
O original é mais cru e mais sinistro, mas eu gostei dessa versão também.
Sequência (com algumas pitadas de remake) não-oficial da obra-prima do mestre Carpenter, feita por fãs de Portugal.
Dirigido e escrito pelo Rui Constantino, que também tem em sua filmografia curtas e longas baseados em outros filmes famosos como Aliens, Tubarão, Halloween e Sexta-Feira 13.
O conceito é interessante (principalmente pros fãs como eu). Atmosfera sombria e tensa. Meio amador em uma ou outra cena, mas no geral, as cenas são bem feitas (neve, estação, instalações, cratera, objeto, efeitos práticos, etc).
A Estação 31. Os mortos. A operação pra analisar o objeto. A fita do MacReady. As amostras deixadas pelo Blair. A perda de controle. A volta do clima de desconfiança. O teste (de novo). O ataque. O cachorro. As amostras enviadas. Novos ataques. A equipe de resgate. O outro cachorro em 3D (achei bem maneiro). Bom final. Gostei.
A família. A aparição. O Monster Soup falando sobre a lenda do Homem Sapo. O Dallas atualmente. A busca por mais provas. O documentário. Loveland. Os depoimentos. Os souvenirs. O ponto. O fantasiado. A confusão. O George. O mapa. O líquido verde na árvore. A flauta. As pegadas. A telepatia. O encontro. Os barulhos no hotel. Os túneis e o ritual (lembra Storm Drain do V/H/S 94). A transformação do Scotty. A cena da língua. O destino de cada um.
Enfim... O conceito é interessante, mas o filme não consegue empolgar muito. Algumas cenas bem confusas (até pra um FF). Esperava um pouco mais. Achei bem mais ou menos.
Terror atmosférico/psicológico australiano, dirigido pelo casal Josiah Allen e Indianna Bell (esse é o primeiro longa deles), e escrito pela própria Indianna Bell.
Atmosfera sombria. Sensação de isolamento. Clima tenso e estranho. Boa trilha. Boa fotografia. Bons movimentos de câmera. Bons diálogos.
O Patrick. O trailer isolado. A tempestade. As batidas na porta. A mulher pedindo ajuda. O mistério. As conversas (começam tranquilas e vão ficando cada vez mais incômodas). Os closes. As novas batidas ("crianças"). A queda de energia. Parece que algo vai acontecer a qualquer momento (mas por um bom tempo não dá pra saber se será da parte dele ou dela). Os brincos. O celular. O corpo. O desespero. O GHB. O surto. O outro assassinato. As assombrações. As alucinações. A última batida.
Enfim... O filme funciona bastante no sentido de deixar a gente curioso, aflito e tenso, mas... Eu esperava mais dele.
Novo filme do mestre Yorgos Lanthimos (sou muito fã desde Dente Canino), vencedor de 4 Oscars (incluindo direção e atriz principal). Com a bela e talentosa Emma Stone, Willem Dafoe e Mark Ruffalo.
Boa história (adaptação do romance Poor Things de Alasdair Gray - levemente baseado no clássico Frankenstein). O visual é muito f*da (boa arte e bons efeitos). Bons cenários (uma mistura de passado com futuro). Bons movimentos de câmera. Boa fotografia. As cenas com lente Fisheye. Trilha minimalista. A alternância entre p&b e cores.
A Bella Baxter. O dr. Godwin. O laboratório. Os elementos fantásticos (os animais, a bolha, o céu, etc). O comportamento infantil e o aprendizado do zero. O assistente. A vontade de conhecer o mundo. A cena do sapo. A explicação (a cena da ponte). A troca de cérebros. A descoberta sexual (a cena da masturbação na mesa). Várias cenas de nudez e sexo. A sociedade polida. O contrato nupcial. O Duncan. O plano de liberdade. LISBOA. As novas experiências. O comportamento inadequado. O porre. A cena da dança é hilária. O NAVIO. A inversão de sentimentos. A leitura. ALEXANDRIA. O impacto. O dinheiro. A inocência. PARIS. A situação complicada. O bordel. Os programas. O hospício. LONDRES. O retorno. A evolução. O perdão. O casamento. O Alfie. A decisão inesperada. A nova tentativa de cárcere. O plano de mutilação genital. A resistência. Bom final.
Altíssimo nível. Cinema puro. Obra-prima do Yorgos.
Terror britânico dirigido e co-escrito pelo Robert Morgan (diretor de vários curtas, muitos deles fazendo o uso da técnica stop-motion, inclusive, um saiu na antologia ABCs of Death 2). Esse aqui é seu primeiro longa. Com a talentosa Aisling Franciosi (The Nightingale / The Last Voyage of the Demeter). Boa fotografia. Boa arte.
As criações da Ella Blake. A mãe dela. O filme. A pressão. O coma. As alucinações. O estúdio. A menina misteriosa. A ideia. A "mulher". O homem cinzas. A busca pela "viagem distante". As matérias-primas alternativas. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. A Ella vai se perdendo cada vez mais (isso lembra um pouco Bliss). O surto no outro estúdio (com certa razão). A sequência do ser saindo do "chão". A ida ao hospital. O ultimato. A cena do corte na perna. O desfecho sinistro. A criação final.
Esse filme era uma das minhas apostas do ano. Tava com a expectativa alta e acabei me decepcionando um pouco... Ia dar nota 3, mas dei meio ponto a mais pela criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Terceiro filme da franquia Hell House LLC. Igual aos anteriores, esse também é escrito e dirigido pelo criador, Stephen Cognetti.
9 anos após o que aconteceu com a equipe (e 1 ano após o que houve com os investigadores). O documentário. A compra do hotel Abaddon. O Russell. O Insomnia. O Morning Mysteries. Tem uns flashes do segundo filme. As aparições ("os olhos de Abaddon"). O piano. O porão. A cena da aposta é tensa (o palhaço preto e branco é sinistro). As fotos da Isabel. Os manequins. A reabertura do hotel. O acontecimento. Os seres de capuz preto. O caos.
Enfim... Achei bem inferior aos 2 primeiros filmes.
Terror dirigido e escrito pelo Barnaby Clay (esse é seu segundo longa e o primeiro do gênero). Boa fotografia. Atmosfera estranha e sombria. A divisão em luas (capítulos) é interessante.
O cânion. O homem perdido. O garoto estranho. A casa isolada e a mulher misteriosa. STURGEON MOON. As pinturas enigmáticas no desfiladeiro. A questão da escada. As tentativas de escapar. A cena do martelo. A esperança de ajuda. As pessoas esquisitas. A cena da mijada. A situação é tensa. HARVEST MOON. A relação. GOLD MOON. O mistério é muito bem construído (a gente vai descobrindo aos poucos, junto com o protagonista). A Mãe. O corpo pendurado. A revolta. HARVEST MOON. A prisão. Nova esperança de ajuda. O ritual. O nascimento. A cena da facada é muito boa (inesperada). BEAVER MOON. Final corajoso e sem esperança, do jeito que eu gosto.
Com certeza, um dos melhores filmes de terror de 2024 (Obs.: na maioria dos sites está como 2023 porque eles levam em conta a primeira exibição em festivais, porém, o lançamento oficial é janeiro de 2024).
"Home Invasion" dirigido pelo Alex Herron (diretor de clipes, em seu segundo longa).
A invasão. Aí corta pra uns dias antes... O acidente. A situação constrangedora. Os amigos. A casa isolada. O cara misterioso. Citam Highlander. A voz estranha. A peça do carro na mesa. As fotos espalhadas. A gravação. Um ou outro elemento lembra um pouco Ils e Os Estranhos (mas é infinitamente inferior a eles). A revelação sobre quem é o mascarado. A "morte com vodka" é meio sinistra.
Enfim... Não acontece nada de interessante em quase 1 hora. O clima de tensão não é bem construído, então, não funcionou comigo. Nos 25 minutos finais o ritmo até que dá uma melhorada, só que o final é bem mais ou menos... Achei o filme fraco.
Slasher lituano dirigido e escrito pelo Jonas Trukanas (esse é seu segundo longa, e o primeiro de terror).
As esculturas (visual muito bom). Algis Motiejunas (e a tragédia). A excursão de formatura. A casa isolada. A festa. A destruição e o desrespeito. A cena da sauna. O assassino (bom visual. o jeito lembra Jason e a máscara é uma mistura de Os Estranhos com Cub). Algumas boas mortes, atmosfera sombria e uma sensação de isolamento, mas... Mesmo assim não consegue empolgar muito. Final bem mais ou menos.
Enfim... Apesar de um ou outro ponto positivo, achei o filme fraco.
Drama/mistério mexicano. Boas atuações. O meteorito. A Verónica. Já abre com uma cena polêmica, não só pela nudez (me lembrou um pouco uma cena de Possession, 1981). O casal misterioso que mora isolado. O relacionamento conturbado do casal principal (Ale e Angel). O irmão. O corpo. A descoberta das mensagens. A prisão. A cratera. As visitas. O ser. Gostei.
Drama/mistério dirigido e escrito pelo Kristoffer Borgli (ele tem vários curtas, mas esse é seu terceiro longa). Com Nicolas Cage. O conceito é criativo e interessante. Bons cenários. Boa trilha.
Já começa muito bem. Os sonhos são muito bem feitos. A família. O professor. As pessoas reconhecendo ele. A visibilidade. A invasão à casa. A agência de publicidade. O encontro com a fã. A tentativa de reprodução do sonho. O início dos pesadelos. A terapia com os alunos. A referência a Freddy Krueger. As consequências. O próprio pesadelo. O pedido de desculpas. A cena no colégio da filha. O projeto Norio. O tal "Dream Scenario" do título. O sonho de reconciliação. Bom final. Favoritei.
Enfim... Um dos melhores filmes com o Nicolas Cage, junto com O Selvagem da Motocicleta, A Outra Face, O Senhor das Armas e A Cor que Caiu do Espaço.
Drama dirigido pelo Riley Stearns (esse é seu primeiro longa), estrelando a sua então esposa, Mary Elizabeth Winstead (Premonição 3). Antes, o casal trabalhou junto em 2 curtas.
O Ansel. Começa com um tom meio cômico (a cena do restaurante/voucher, a palestra, o revoltado). O pedido de ajuda dos pais da Claire. O cobrador. O tal "Faults" do título. O plano extremo. A convivência. As conversas. A saída misteriosa do banheiro. A cena estranha envolvendo ela e o pai. A inversão de papéis.
Enfim... A ideia é boa, mas o filme é monótono e quase nada de interessante acontece até os 15 minutos finais. A reviravolta até que é interessante, mas... Não salva muito.
Slasher 2021, dirigido pelo Patrick Brice (Creep 1 e 2) e co-produzido pelo James Wan. Com a bela Asjha Cooper. Boas mortes. Bom gore. Boa trilha. Boa fotografia.
A história é bem clichê (o que me fez assistir foi o conceito das máscaras do assassino).
Já começa meio tenso. A casa isolada. O jogador. Os acontecimentos estranhos. As fotos espalhadas. O assassinato. O vídeo vazado. O medo instalado. Os suspeitos. A Makani. O outro assassinato. A festa. A coleção nazista (desnecessário). A cena dos comprimidos. A cena da tubulação (clichêzão). Mais um assassinato. Os segredos. O taser. A revelação sobre quem é o assassino (será?) e a reviravolta. O labirinto de milho.
Do meio pro final o filme se perde um pouco. Não achei dos melhores, mas conseguiu me entreter mais do que Thanksgiving, por exemplo (esperava bem mais dele).
Terror dirigido e escrito pela Laura Moss (esse é seu primeiro longa). Com Marin Ireland (The Dark and the Wicked) em atuação de alto nível. Boa fotografia. Boa trilha. Clima estranho. Atmosfera tensa desde o início.
O bebê. A técnica de necrotério, Rose . A frieza. Os atitudes bizarras (a cena do banheiro do bar, o material guardado em casa, o porco, a inseminação, etc). A obstetra, Celie. A filha. As revelações. O experimento. O soro (e sua procedência). A evolução. A cena menina x porco. Do meio até os últimos 10 minutos, não acontece muita coisa nova, então, o filme se torna um pouco cansativo. Mas a sensação sinistra é mantida quando a gente lembra da real condição da "paciente". A decisão inesperada (e desesperada) no final.
Não chegou a entrar pros meus favoritos, mas não deixa de ser um bom filme.
Suspense canadense de 2023, que vem fazendo certo barulho esse ano (2024). Escrito e dirigido pelo então desconhecido (pelo menos pra mim), Pascal Plante. Boa fotografia. Boa trilha. Boas atuações. Bons diálogos. Bons planos-sequência. Boas locações.
A Kelly-Anne. A obsessão (por quê?). O julgamento do Ludovic Chevalier no Tribunal do Júri. Os crimes graves. Os detalhes brutais. Os tais "red rooms". O mistério (assisti sem saber de nada, então, fui passando a saber aos poucos, junto com o filme). As dormidas na rua. A Clementine. O dia a dia. O contraste de personalidades. O apartamento tem um visual f*da. A investigação paralela. A ligação pro programa. As sessões de fotos. Os jogos. A explicação sobre Dark Web. O "cancelamento". A transformação bizarra. O caos. A prova definitiva. Bom final.
Que ótima surpresa. Les Chambres Rouges é cinema puro.
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 191Terror found footage 2024 que vem sendo falado desde o ano passado, porém, só entrei no hype mesmo já perto do lançamento.
Dirigido e escrito pelos australianos irmãos Cairnes (Cameron e Colin) (esse é o terceiro longa deles). Com atuações do brabo David Dastmalchian (The Suicide Squad / Dune / The Last Voyage of the Demeter) e da jovem talentosíssima Ingrid Torelli (essa é sua estréia em longas).
Boa história. Estética anos 70 (muito bem produzida). Boa arte. Ótimas atuações. Boa trilha. Clima realista. Atmosfera tensa.
Começa estilo documentário sobre os EUA nos anos 70 (crise energética, protestos contra guerra no Vietnã, seitas satânicas, etc).
O programa Night Owls, apresentado pelo Jack Delroy (é impressionante como eles emulam muito bem o programa That's My Line e um pouco do programa do Johnny Carson, que realmente existiram na época).
A assinatura do contrato e a ascensão (as matérias). A mulher dele. O clube The Grove (inspirado no Bohemian Grove, que existiu na California e realmente tinha como membros presidentes, empresários e outras pessoas influentes. dizem que lá aconteciam rituais, onde usavam várias imagens de coruja).
Apesar de certo sucesso, o Jack não consegue ganhar prêmios com o programa (tá sempre no quase). O episódio com a situação da mulher dele. O luto. O retorno morno. A decadência.
A ideia de programa pra se levantar no Halloween (também conhecido como All Hallows' Eve). O tal Late Night with the Devil do título. A fita bruta sendo mostrada. Citam Vincent Price.
O primeiro convidado (o médium Christou). A chacota. A apresentação não muito convincente. A intervenção estranha no final, do nada.
Os intervalos com os bastidores (muito bom). As artes foram todas geradas por inteligência artificial.
O segundo convidado (o cético Carmichael) é baseado no brabo James Randi, que oferecia 1 milhão de dólares pra qualquer um que conseguisse provar algo paranormal (ninguém nunca ganhou esse dinheiro). Há uns anos atrás, assisti vários vídeos dele desmascarando charlatões. Caso alguém se interesse em assistir também, existem vários vídeos legendados no YouTube, como por exemplo, "James Randi desmascara ao vivo paranormal charlatão". No filme diz que os Warren se negaram a passar pelos métodos dele (e isso é real). Citam Burt Reynolds.
A reação sinistra do Christou.
O livro Conversation with the Devil. O vídeo da igreja de Abraxas. O sr. D'Abo. As seitas. O incêndio. A sobrevivente.
Os terceiros convidados. A dra. June Ross-Mitchell, e a jovem Lilly, cuja história faz parte do vídeo e do livro. O clima desconfortável e estranho desde o início, além de algumas mudanças breves de comportamentos (achei assustador). A preocupação. A notícia grave sobre o estado do convidado anterior (Christou). Os objetos. O demônio Sr. Wriggles (homenagem ao Capitão Howdy de O Exorcista). O caos inesperado e inexplicável. A demonstração. A mudança de expressão é muito sinistra (a total então, pqp). As revelações pessoais. A levitação. A audiência a qualquer preço.
A tentativa do Car de provar que foi tudo falso. Quando parece que ele conseguiu com êxito, vem uma reviravolta f*da (a esposa do apresentador). A nova transformação da Lilly é espetacular (lembra um pouco o clássico Scanners, do Cronenberg). A interrupção da transmissão.
O Jack "preso" nos momentos do passado dele sem saber o porquê. A grande revelação envolvendo a seita e a mulher dele (muito f*da!). Quando eu já tô totalmente em êxtase, ainda vem outra reviravolta mais f*da ainda. Isso contorceu minha mente de uma forma inexplicável.
Fim da transmissão.
P*ta que p*riu! Não fico tão tenso e em êxtase assim com um filme há muito tempo. Com certeza, esse é, disparado, o melhor filme do ano (e acho que vai ser impossível ser superado até dezembro) e um dos melhores que eu já assisti na vida.
O Testamento Fatal
3.9 2Suspense policial italiano anos 70, com umas pitadas de humor. Com Evelyn Stewart (La Coda Dello Scorpione / Una Farfalla Con Le Ali Insanguinate / Le Orme) e Giacomo Rossi-Stuart (Operazione Paura / La Notte Che Evelyn Uscì Dalla Tomba).
Boa história. Bom roteiro. Boas atuações. Boa trilha.
A cidadezinha na Inglaterra (Suffolk). O policial. As pessoas no campo de golfe. A descoberta de um corpo. A investigação. A mansão. A família se reunindo. O racismo. O "suicídio" inesperado e a reviravolta (fui enganado, haha). A outra pegadinha. A leitura do testamento. A divisão inusitada (só uma pessoa se dá bem e o resto fica puto, haha). A ideia maligna do mais jovem. O primeiro assassinato real. A Scotland Yard. Os suspeitos. O tiro. O sumiço da arma que dá título ao filme (Concerto per Pistola Solista). O misterioso de preto. A cena da alucinação. O suicídio (?) de um dos suspeitos. A resolução preliminar do caso. A caixa de som. O policial atrapalhado desvendando o caso (hilário). O apagão. A luta. O botão e o olho roxo. A investigação em cima disso. Aí volta pro início do filme e é revelado de quem é o corpo. A revelação de quem é o olho e o botão. A explicação. O quarto assassinato. As fotos (a pistola e o relógio). O relógio funcionando. A cena da reunião geral é muito boa (quem será?). A cena da luneta/fuzil. Os 10 minutos finais são f*das.
O filme consegue prender nossa atenção o tempo todo. Achei f*da ter um policial local meio bobo e um policial brabo da Scotland Yard, e no final o local é quem acaba seguindo as pistas corretas e achando o culpado.
Mais um que entrou pros meus favoritos.
Expresso do Horror
3.5 80 Assista AgoraTerror anos 70, co-produção da Espanha com o Reino Unido. Com a dupla lendária, Christopher Lee e Peter Cushing, Telly Savalas (Lisa e o Diabo / Kojak) e a bela Silvia Tortosa.
Boa história. Boas atuações. Boa maquiagem. Boa locação. Atmosfera sombria.
China, 1906. O relatório. A expedição. A descoberta. O prof. Alexander Saxton. O dr. Wells. O transporte. A morte antes do embarque. O padre. O giz x caixa. O trem. A condessa. A insistência de saber o que tem na caixa. A abertura parcial. A fuga. A confirmação. A busca. O ser tem um visual maneiro (boa maquiagem). As mortes (gore leve, porém eficiente). Os olhos brancos. As memórias sugadas. O abate. A autópsia. As imagens no olho. A reviravolta com o inspetor. A pesquisa. A nova busca. As perguntas estranhas. A invasão dos soldados. As mudanças de corpos (isso lembra um pouco The Thing e Os Invasores de Corpos). O final inesperado (os outros). Bom final.
Gostei.
Bramayugam
3.4 5Terror indiano 2024, dirigido e escrito pelo Rahul Sadasivan (esse é seu terceiro filme).
Boa fotografia (p&b). Boa trilha. Boas atuações. Atmosfera sombria e tensa (parece que a gente tá lá o tempo inteiro).
Malabar do Sul, século 17. A floresta. Os 2 caras. A fogueira. A mulher misteriosa. A "hipnose". O ataque. Esse início lembra um pouco Amor Só de Mãe (2003). O sobrevivente (Thevan). A cachoeira. A casa abandonada. O cara estranho que sabe tudo (Kodumon). Os cânticos. O abrigo. As regras. O clima esquisito. As covas. O quadro. O jogo de tabuleiro. O chamado da coruja selvagem. O tremor. O ataque ao cozinheiro. A história do Chudalan (boa animação). O ritual pra Deusa. A mulher misteriosa de novo. A chuva. O pesadelo (bom visual do ser). A tentativa de fuga. A dor. O esquecimento. A revelação (o corpo) é tensa. A porta. A chama. A chave. O corredor girando. O teto descendo (mó agonia). O ataque com fogo. A aparência real (bom visual). O anel. A luta. A esperança. Os portugueses. A meia hora final é bem macabra.
Um presente pros fãs de terror sobrenatural/folclórico/atmosférico de qualidade.
Um dos melhores filmes do ano, junto com The Seeding.
"Eu que te dei isso... Por que você está agradecendo a Deus?"
Chloé
3.5 4Drama francês anos 90, com a bela Marion Cotillard (The Dark Knight Rises) e Anna Karina (atuou em vários filmes do Godard - como o excelente Vivre Sa Vie).
Boa história. Boa trilha. Bons cenários.
A Chloe. O colégio. Os colegas. A cena do trilho. A paixão dela pelo popular. A decepção. A cena do cinema (a prostituta). A saída de casa. A bolsa. A Katia. O estabelecimento. A estação de trem. O Jean-Michel (chato pra car*lho). O apartamento. A aula de dança. O strip-poker. A dança pelada (longe do que ela imaginava). O relacionamento. Os cobradores. A ideia. O primeiro programa (forçado). A agressão. A série de programas. É f*da ver a mina ingênua apaixonada e o cara só usando ela. A tentativa de resgate e a lição de moral da Katia. A revelação e a desilusão. A nova agressão. A conexão Jean x Katia. O acordo com o Aldo (tráfico humano). A fuga. O retorno. A negociação perdida. Bom final.
Gostei.
Um Filme Doce
3.5 60Filme surrealista/experimental franco-canadense anos 70. Com a bela Carole Laure (que odiou a experiência) e John Vernon (Palhaços Assassinos do Espaço Sideral). O filme é meio confuso. Tem uns momentos musicais esquisitos e várias cenas bizarras, com tom meio cômico.
The Crazy Daisy Show. A competição pra encontrar "a mais virgem". A família Aplanalp. A castidade. O médico. As concorrentes. O barco. O milionário. O casamento com a Miss Canadá. A cena do cara limpando a mulher. O pênis dourado. O cara da bicicleta e a mulher do barco. A mulher na mala. O homem negro. Umas críticas meio imbecis ao comunismo. Uma cena racista. Na Floresta de Katyn. "Deixe-nos sempre pensar nessas coisas e nunca falar delas". O cantor mexicano. O sexo e as freiras. Os doces. A cena das crianças. A cena da amamentação. A cena da refeição. Escatologia. Ginástica para bebês. A dança com geral pelado. A cena insana da banheira de açúcar. A polícia. A cena da calda de chocolate.
Enfim... Um surto coletivo total. O famoso "dedo no c* e gritaria".
Museu de Cera
3.7 84 Assista AgoraClássico do terror (remake do filme de 1933) com Vincent Price, Charles Bronson (praticamente irreconhecível pra quem "conheceu" ele só a partir dos anos 80), Carolyn Jones (a eterna Morticia Addams, da série anos 60) e a bela Phyllis Kirk.
Boa história. Bons cenários. Boa trilha. Boa arte. Atmosfera sombria.
O museu de cera. Os bonecos históricos são muito bem feitos (Cleópatra, Maria Antonieta, Joana D'Arc, Abraham Lincoln, etc) Gostei da cena que vai mostrando eles até parar no escultor). O Henry Jarrod. O empresário, Matthew. A negociação com o Wallace. A traição. O incêndio. O retorno (bom visual. lembra Fantasma da Ópera e Freddy Krueger). A vingança. A Sue Allen. A pensão da senhora Flannigan. O destino da Cathy. A perseguição. O necrotério. O "desaparecimento" de corpos. A revelação pro Wallace. A reconstrução e a mudança de foco (aceitando a ideia de espetáculo). A fábrica. A reabertura do museu (com investimento). A desconfiança da Sue Allen. As investigações. A cena final da Sue no museu. A revelação sobre a boneca da Joana D'Arc e sobre a face do Henry. A chegada da polícia. Bom final.
Enfim... Gostei.
Obs.1: Foi um dos primeiros grandes filmes rodados em 3-D. Na época, as exibições tiveram um intervalo com duração de 10 minutos (por volta dos 43 minutos), pois os produtores acharam que as pessoas precisariam de uma pausa, por causa do formato novo.
Obs.2: O pôster do filme aparece no curta/clipe épico de Thriller, do Michael Jackson, o qual conta com a participação do lendário Vincent Price (a voz sinistra).
Meu homem
3.3 6Drama francês anos 90. Com Anouk Grinberg (ela lembra muito a Juliette Binoche). Bons cenários. Trilha com Barry White.
O hotel tem um visual maneiro. A prostituta, Marie. A "mãe de família", Gilberte. Os diálogos. Os clientes. O cara no armário. O morador em situação de rua. O exibicionismo. Tem uma cena longa de sexo. Algumas cenas de nudez. O relacionamento. A melhoria. O problema com a polícia. As outras conquistas dele. A visão de cafetão. A cena dos tapas. A mudança. Os programas. A Tangerina. O inspetor (vai mostrando como chegaram em todos). As decepções. A cantada no desconhecido do nada. A saída da prisão. A mulher desconhecida esperando. A carência. A entrevista de emprego e a revelação. O apartamento tem um visual maneiro também. O reencontro.
Não é dos meus favoritos, mas eu acabei gostando.
Noites de Terror
2.7 53Remake do clássico dos anos 70, dirigido pelo mestre Tobe Hooper. Com participação da Sheri Moon Zombie (esse é o único filme que ela atua sem ser dirigido pelo Rob Zombie) e Marco Rodríguez (Stallone: Cobra / O Corvo).
Tem um pouco daquela atmosfera sombria com uma fotografia que é marca dos filmes do diretor.
Os sumiços em Hollywood. O prédio (lembra um pouco o original, porém, o original passa uma sensação bem mais sinistra). A mulher. O funcionário estranho. A caixa de ferramenta do título. Clima tenso o tempo todo. O apartamento. O assassino e suas armas clássicas. A primeira vítima (martelo). Citam a Dália Negra. O casal (Nell e Steven). A mulher da webcam. Os gritos pelo corredor. Os atores. Os dentes. Outros gritos. A segunda vítima (pistola de pregos). A cena do teto. A terceira vítima (furadeira). O sumiço da vizinha e a desconfiança da Nell. O bilhete. Os símbolos. A "investigação". A quarta vítima (elevador). Os corpos. A quinta vítima (serra circular - essa foi a que mais gostei, por ser um pouco mais gráfica). A reviravolta. O visual é maneiro. Os 25 minutos finais são tensos. A matança se intensifica. O porão. Bom final.
O original é mais cru e mais sinistro, mas eu gostei dessa versão também.
The Thing: O Regresso
3.5 4Sequência (com algumas pitadas de remake) não-oficial da obra-prima do mestre Carpenter, feita por fãs de Portugal.
Dirigido e escrito pelo Rui Constantino, que também tem em sua filmografia curtas e longas baseados em outros filmes famosos como Aliens, Tubarão, Halloween e Sexta-Feira 13.
O conceito é interessante (principalmente pros fãs como eu). Atmosfera sombria e tensa. Meio amador em uma ou outra cena, mas no geral, as cenas são bem feitas (neve, estação, instalações, cratera, objeto, efeitos práticos, etc).
A Estação 31. Os mortos. A operação pra analisar o objeto. A fita do MacReady. As amostras deixadas pelo Blair. A perda de controle. A volta do clima de desconfiança. O teste (de novo). O ataque. O cachorro. As amostras enviadas. Novos ataques. A equipe de resgate. O outro cachorro em 3D (achei bem maneiro). Bom final. Gostei.
Enfim... Diversão garantida pros fãs reais.
Frogman
2.4 16Found Footage 2024, dirigido e co-escrito pelo Anthony Cousins (esse é seu primeiro longa, depois de alguns curtas).
A família. A aparição. O Monster Soup falando sobre a lenda do Homem Sapo. O Dallas atualmente. A busca por mais provas. O documentário. Loveland. Os depoimentos. Os souvenirs. O ponto. O fantasiado. A confusão. O George. O mapa. O líquido verde na árvore. A flauta. As pegadas. A telepatia. O encontro. Os barulhos no hotel. Os túneis e o ritual (lembra Storm Drain do V/H/S 94). A transformação do Scotty. A cena da língua. O destino de cada um.
Enfim... O conceito é interessante, mas o filme não consegue empolgar muito. Algumas cenas bem confusas (até pra um FF). Esperava um pouco mais. Achei bem mais ou menos.
"Frogman is still out there"
You'll Never Find Me
3.0 25Terror atmosférico/psicológico australiano, dirigido pelo casal Josiah Allen e Indianna Bell (esse é o primeiro longa deles), e escrito pela própria Indianna Bell.
Atmosfera sombria. Sensação de isolamento. Clima tenso e estranho. Boa trilha. Boa fotografia. Bons movimentos de câmera. Bons diálogos.
O Patrick. O trailer isolado. A tempestade. As batidas na porta. A mulher pedindo ajuda. O mistério. As conversas (começam tranquilas e vão ficando cada vez mais incômodas). Os closes. As novas batidas ("crianças"). A queda de energia. Parece que algo vai acontecer a qualquer momento (mas por um bom tempo não dá pra saber se será da parte dele ou dela). Os brincos. O celular. O corpo. O desespero. O GHB. O surto. O outro assassinato. As assombrações. As alucinações. A última batida.
Enfim... O filme funciona bastante no sentido de deixar a gente curioso, aflito e tenso, mas... Eu esperava mais dele.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraNovo filme do mestre Yorgos Lanthimos (sou muito fã desde Dente Canino), vencedor de 4 Oscars (incluindo direção e atriz principal). Com a bela e talentosa Emma Stone, Willem Dafoe e Mark Ruffalo.
Boa história (adaptação do romance Poor Things de Alasdair Gray - levemente baseado no clássico Frankenstein). O visual é muito f*da (boa arte e bons efeitos). Bons cenários (uma mistura de passado com futuro). Bons movimentos de câmera. Boa fotografia. As cenas com lente Fisheye. Trilha minimalista. A alternância entre p&b e cores.
A Bella Baxter. O dr. Godwin. O laboratório. Os elementos fantásticos (os animais, a bolha, o céu, etc). O comportamento infantil e o aprendizado do zero. O assistente. A vontade de conhecer o mundo. A cena do sapo. A explicação (a cena da ponte). A troca de cérebros. A descoberta sexual (a cena da masturbação na mesa). Várias cenas de nudez e sexo. A sociedade polida. O contrato nupcial. O Duncan. O plano de liberdade. LISBOA. As novas experiências. O comportamento inadequado. O porre. A cena da dança é hilária. O NAVIO. A inversão de sentimentos. A leitura. ALEXANDRIA. O impacto. O dinheiro. A inocência. PARIS. A situação complicada. O bordel. Os programas. O hospício. LONDRES. O retorno. A evolução. O perdão. O casamento. O Alfie. A decisão inesperada. A nova tentativa de cárcere. O plano de mutilação genital. A resistência. Bom final.
Altíssimo nível. Cinema puro. Obra-prima do Yorgos.
"Eu sou uma pessoa falha e experimental"
Stopmotion
2.9 31Terror britânico dirigido e co-escrito pelo Robert Morgan (diretor de vários curtas, muitos deles fazendo o uso da técnica stop-motion, inclusive, um saiu na antologia ABCs of Death 2). Esse aqui é seu primeiro longa. Com a talentosa Aisling Franciosi (The Nightingale / The Last Voyage of the Demeter). Boa fotografia. Boa arte.
As criações da Ella Blake. A mãe dela. O filme. A pressão. O coma. As alucinações. O estúdio. A menina misteriosa. A ideia. A "mulher". O homem cinzas. A busca pela "viagem distante". As matérias-primas alternativas. As coisas vão ficando cada vez mais tensas. A Ella vai se perdendo cada vez mais (isso lembra um pouco Bliss). O surto no outro estúdio (com certa razão). A sequência do ser saindo do "chão". A ida ao hospital. O ultimato. A cena do corte na perna. O desfecho sinistro. A criação final.
Esse filme era uma das minhas apostas do ano. Tava com a expectativa alta e acabei me decepcionando um pouco... Ia dar nota 3, mas dei meio ponto a mais pela criatividade em meio a essa era de remakes, reboots e prequels intermináveis.
Hell House LLC III: Lake of Fire
2.3 18Terceiro filme da franquia Hell House LLC. Igual aos anteriores, esse também é escrito e dirigido pelo criador, Stephen Cognetti.
9 anos após o que aconteceu com a equipe (e 1 ano após o que houve com os investigadores). O documentário. A compra do hotel Abaddon. O Russell. O Insomnia. O Morning Mysteries. Tem uns flashes do segundo filme. As aparições ("os olhos de Abaddon"). O piano. O porão. A cena da aposta é tensa (o palhaço preto e branco é sinistro). As fotos da Isabel. Os manequins. A reabertura do hotel. O acontecimento. Os seres de capuz preto. O caos.
Enfim... Achei bem inferior aos 2 primeiros filmes.
The Seeding
2.4 9Terror dirigido e escrito pelo Barnaby Clay (esse é seu segundo longa e o primeiro do gênero). Boa fotografia. Atmosfera estranha e sombria. A divisão em luas (capítulos) é interessante.
O cânion. O homem perdido. O garoto estranho. A casa isolada e a mulher misteriosa. STURGEON MOON. As pinturas enigmáticas no desfiladeiro. A questão da escada. As tentativas de escapar. A cena do martelo. A esperança de ajuda. As pessoas esquisitas. A cena da mijada. A situação é tensa. HARVEST MOON. A relação. GOLD MOON. O mistério é muito bem construído (a gente vai descobrindo aos poucos, junto com o protagonista). A Mãe. O corpo pendurado. A revolta. HARVEST MOON. A prisão. Nova esperança de ajuda. O ritual. O nascimento. A cena da facada é muito boa (inesperada). BEAVER MOON. Final corajoso e sem esperança, do jeito que eu gosto.
Com certeza, um dos melhores filmes de terror de 2024 (Obs.: na maioria dos sites está como 2023 porque eles levam em conta a primeira exibição em festivais, porém, o lançamento oficial é janeiro de 2024).
Dark Windows
1.6 6"Home Invasion" dirigido pelo Alex Herron (diretor de clipes, em seu segundo longa).
A invasão. Aí corta pra uns dias antes... O acidente. A situação constrangedora. Os amigos. A casa isolada. O cara misterioso. Citam Highlander. A voz estranha. A peça do carro na mesa. As fotos espalhadas. A gravação. Um ou outro elemento lembra um pouco Ils e Os Estranhos (mas é infinitamente inferior a eles). A revelação sobre quem é o mascarado. A "morte com vodka" é meio sinistra.
Enfim... Não acontece nada de interessante em quase 1 hora. O clima de tensão não é bem construído, então, não funcionou comigo. Nos 25 minutos finais o ritmo até que dá uma melhorada, só que o final é bem mais ou menos... Achei o filme fraco.
Pensive
2.4 9Slasher lituano dirigido e escrito pelo Jonas Trukanas (esse é seu segundo longa, e o primeiro de terror).
As esculturas (visual muito bom). Algis Motiejunas (e a tragédia). A excursão de formatura. A casa isolada. A festa. A destruição e o desrespeito. A cena da sauna. O assassino (bom visual. o jeito lembra Jason e a máscara é uma mistura de Os Estranhos com Cub). Algumas boas mortes, atmosfera sombria e uma sensação de isolamento, mas... Mesmo assim não consegue empolgar muito. Final bem mais ou menos.
Enfim... Apesar de um ou outro ponto positivo, achei o filme fraco.
A Região Selvagem
3.2 49 Assista AgoraDrama/mistério mexicano. Boas atuações. O meteorito. A Verónica. Já abre com uma cena polêmica, não só pela nudez (me lembrou um pouco uma cena de Possession, 1981). O casal misterioso que mora isolado. O relacionamento conturbado do casal principal (Ale e Angel). O irmão. O corpo. A descoberta das mensagens. A prisão. A cratera. As visitas. O ser. Gostei.
O Homem dos Sonhos
3.5 129Drama/mistério dirigido e escrito pelo Kristoffer Borgli (ele tem vários curtas, mas esse é seu terceiro longa). Com Nicolas Cage. O conceito é criativo e interessante. Bons cenários. Boa trilha.
Já começa muito bem. Os sonhos são muito bem feitos. A família. O professor. As pessoas reconhecendo ele. A visibilidade. A invasão à casa. A agência de publicidade. O encontro com a fã. A tentativa de reprodução do sonho. O início dos pesadelos. A terapia com os alunos. A referência a Freddy Krueger. As consequências. O próprio pesadelo. O pedido de desculpas. A cena no colégio da filha. O projeto Norio. O tal "Dream Scenario" do título. O sonho de reconciliação. Bom final. Favoritei.
Enfim... Um dos melhores filmes com o Nicolas Cage, junto com O Selvagem da Motocicleta, A Outra Face, O Senhor das Armas e A Cor que Caiu do Espaço.
Faults
3.4 23Drama dirigido pelo Riley Stearns (esse é seu primeiro longa), estrelando a sua então esposa, Mary Elizabeth Winstead (Premonição 3). Antes, o casal trabalhou junto em 2 curtas.
O Ansel. Começa com um tom meio cômico (a cena do restaurante/voucher, a palestra, o revoltado). O pedido de ajuda dos pais da Claire. O cobrador. O tal "Faults" do título. O plano extremo. A convivência. As conversas. A saída misteriosa do banheiro. A cena estranha envolvendo ela e o pai. A inversão de papéis.
Enfim... A ideia é boa, mas o filme é monótono e quase nada de interessante acontece até os 15 minutos finais. A reviravolta até que é interessante, mas... Não salva muito.
Tem Alguém na sua Casa
2.3 239Slasher 2021, dirigido pelo Patrick Brice (Creep 1 e 2) e co-produzido pelo James Wan. Com a bela Asjha Cooper. Boas mortes. Bom gore. Boa trilha. Boa fotografia.
A história é bem clichê (o que me fez assistir foi o conceito das máscaras do assassino).
Já começa meio tenso. A casa isolada. O jogador. Os acontecimentos estranhos. As fotos espalhadas. O assassinato. O vídeo vazado. O medo instalado. Os suspeitos. A Makani. O outro assassinato. A festa. A coleção nazista (desnecessário). A cena dos comprimidos. A cena da tubulação (clichêzão). Mais um assassinato. Os segredos. O taser. A revelação sobre quem é o assassino (será?) e a reviravolta. O labirinto de milho.
Do meio pro final o filme se perde um pouco. Não achei dos melhores, mas conseguiu me entreter mais do que Thanksgiving, por exemplo (esperava bem mais dele).
Birth/Rebirth
3.2 50 Assista AgoraTerror dirigido e escrito pela Laura Moss (esse é seu primeiro longa). Com Marin Ireland (The Dark and the Wicked) em atuação de alto nível. Boa fotografia. Boa trilha. Clima estranho. Atmosfera tensa desde o início.
O bebê. A técnica de necrotério, Rose . A frieza. Os atitudes bizarras (a cena do banheiro do bar, o material guardado em casa, o porco, a inseminação, etc). A obstetra, Celie. A filha. As revelações. O experimento. O soro (e sua procedência). A evolução. A cena menina x porco. Do meio até os últimos 10 minutos, não acontece muita coisa nova, então, o filme se torna um pouco cansativo. Mas a sensação sinistra é mantida quando a gente lembra da real condição da "paciente". A decisão inesperada (e desesperada) no final.
Não chegou a entrar pros meus favoritos, mas não deixa de ser um bom filme.
Red Rooms
3.7 38Suspense canadense de 2023, que vem fazendo certo barulho esse ano (2024). Escrito e dirigido pelo então desconhecido (pelo menos pra mim), Pascal Plante. Boa fotografia. Boa trilha. Boas atuações. Bons diálogos. Bons planos-sequência. Boas locações.
A Kelly-Anne. A obsessão (por quê?). O julgamento do Ludovic Chevalier no Tribunal do Júri. Os crimes graves. Os detalhes brutais. Os tais "red rooms". O mistério (assisti sem saber de nada, então, fui passando a saber aos poucos, junto com o filme). As dormidas na rua. A Clementine. O dia a dia. O contraste de personalidades. O apartamento tem um visual f*da. A investigação paralela. A ligação pro programa. As sessões de fotos. Os jogos. A explicação sobre Dark Web. O "cancelamento". A transformação bizarra. O caos. A prova definitiva. Bom final.
Que ótima surpresa. Les Chambres Rouges é cinema puro.