Boas cenas de ação. Consegue prender a atenção do espectador. Mas para por aí. Além de xenofóbico, como muitos notaram, é machista também. Fora a implausibilidade de duas adolescentes brancas de classe média estadunidenses serem sequestradas (dentro de um apartamento de classe alta ainda por cima) na França e a polícia francesa não fazer nada e o governo dos Estados Unidos não acompanhar a situação e cobrar as autoridades. Tudo pra exaltar o heroísmo do macho salvador da pátria, que além de ser herói, tem que ter feito tudo sozinho ou quase.
Achei fraco. O filme faz alterações importantes na história do livro criando conflitos que não existem no original e não se dá ao trabalho de desenvolvê-los e superá-los de forma satisfatória. O resultado é que o espectador não acredita no vínculo forte da relação entre Rosa e Momo. A evolução do comportamento do garoto também ficou prejudicada porque a motivação dele pra isso não é bem explicada.
Mas achei muita forçação de barra um cara sem charme nem carisma, que sequer estava se esforçando realmente, conseguir reconquistar uma ex namorada bonita, inteligente, sensata, que ao contrário dele entende as regras de boa convivência em sociedade (é tão difícil assim entender que um automóvel precisa de registro? Sobretudo se não foi construído por uma empresa que garante que ele passou em testes de segurança?), que já estava noiva de outro homem. Ela só disse que ouviu dizer que ele queria se reconciliar com ela e pronto: ela se joga nos braços do cara. E embora a história tenha sido baseada em fatos reais, essa parte é fictícia já que os dois eram casados quando ele começou a construir a ilha.
O filme é fraco. O foco é mostrar quem são as pessoas que acreditam nessa teoria e não os argumentos e contra-argumentos. Dá pra perceber que elas têm baixo autoestima, se sentem excluídas da sociedade de alguma forma e são carentes de atenção. Elas encontraram no terraplanismo o senso de pertencimento a uma comunidade. O personagem principal do documentário aparece o tempo todo orgulhoso da fama que adquiriu. Ele se sente popular, ele tem prazer em ocupar esse local de admiração e ter o reconhecimento de muitas pessoas. Mas poderiam ter explorado melhor esse lado psicológico.
O final, no entanto, traz uma mensagem importante e muito relevante em 2021: "Terraplanistas são inofensivos, né? As pessoas acreditam no que quiserem. É até engraçado se você não pensa muito a respeito. Mas o problema é que isso não é um fenômeno restrito aos terraplanistas. Eles tentam convencer outras pessoas e essas pessoas dão um passo além e começam a ignorar qualquer tipo de princípio científico. De repente, temos pessoas, que talvez trabalhem no nosso governo, que não acreditam no que 97% dos especialistas em clima dizem. Eles tomam decisões sem informações ou com informações ruins. Isso afeta a todos. Se temos uma grande parcela da população que não tem pensamento crítico e não sabe avaliar suas fontes, serão fáceis de manipular."
Bem bobinho e sem propósito. A Mila, personagem principal, vai para a Terra para supostamente observar e talvez auxiliar os terráqueos no processo de evolução da sociedade, mas na realidade não faz nada de útil. Apenas se envolve em situações e conflitos de um grupo de pessoas e tenta ajudá-las a superar aquelas dificuldades específicas.
Podiam ter feito a sociedade evoluída um pouco melhor. Me pareceu apenas uma mistura de comunidade hippie com vida de artista de circo + telepatia. Achei bem sem graça. O que é aquela "desconexão"? Para que serve? Se for só pra fazer as pessoas passarem vergonha, fazerem um papel ridículo ou parecerem malucas é muita imaturidade dos seres evoluídos, né?
Outra coisa que incomoda é quando eles se referem à música como algo ultrapassado (porque na sociedade deles há "concertos de silêncio"). Também não parece coisa de gente evoluída. No mais, a telepatia é impressionante, mas ter que enfiar os dois pés na água para fazer ligações à distância não parece muito evoluído.
No início do julgamento, quando é preciso estabelecer exatamente qual ou quais seriam as acusações contra deus, um dos prisioneiros diz que ele deve ser julgado por homicídio ou por ser cúmplice de homicídio. Porém a acusação acaba mudando para quebra de contrato, já que os judeus teriam feito um pacto com deus e seriam seu povo escolhido. Essa é melhor sacada do filme.
No final, um dos prisioneiros enumera as diversas vezes em que, de acordo com a Torá, para proteger ou beneficiar seu povo, deus teria assassinado ou ordenado aos judeus o genocídio de outros povos, sem misericórdia. Outro prisioneiro tenta argumentar dizendo que se trata do deus deles, no que o primeiro responde: mas deus não fez também os egípcios ou estes teriam sido obra de outro deus?. Ou seja, se deus criou todos os humanos, os animais e outras formas de vida, por que escolher apenas um grupo para proteger? Para que criar outros povos apenas para torturá-los e fazê-los sofrer?
Ao questionar a justiça da própria premissa na qual se baseia a acusação do julgamento, ele aponta para a hipocrisia de seus companheiros. A indagação não é por que que deus estava permitindo que os nazistas cometessem aquelas atrocidades e sim por que ele não protegeu os judeus especificamente. É bom lembrar que o nazismo também perseguiu e assassinou ciganos, homossexuais, comunistas e deficientes. Ele conclui: “O povo de Amalek, o povo do Egito... Como foi para eles quando Adonai se virou contra eles? Foi assim. Nosso deus não é bom. Ele não é bom. Nunca foi bom, apenas esteve do nosso lado”.
Chato e cansativo. A personagem principal não tem equilíbrio emocional nenhum. Aliás, falta maturidade emocional em quase todos os personagens. Considerando que a faixa etária deles gira em torno dos quarenta/cinquenta anos, é preocupante.
Nunca vi tanto drama e indecisão por tão pouco. O relacionamento da Isabelle com o ator é insuportável. "Vamos jantar/ Não vamos jantar. Vamos tomar um drink no meu apartamento/Não vamos, Should I stay or should I go, Vamos transar/não vamos transar/ Ops, foi mal aí, acho que me arrependi." Sem falar que nem tudo na vida requer uma DR.
Um dos colegas da Isabelle está interessado nela, mas não tem a coragem de falar isso diretamente. Então quando ela começa a sair com outro homem, ele resolve começar a dizer que acha que o relacionamento deles não vai dar certo por x, y e z. Francamente...
O pior é quando Claire descobre tudo e se limita a dar um soco na Peyton e mandar ela embora ao invés de chamar a polícia. Isso mesmo depois de ver que ela estava claramente insana e era um perigo em potencial.
Muito bom! O filme consegue manter o espectador tenso do início ao fim. Tem gente reclamando que faltam explicações. Nem todos os elementos de uma história precisam de explicação. Não é porque um filme tem como personagem um demônio que precisa explicar a motivação da entidade para atormentar pessoas. O mesmo vale para psicopatas.
Mesmo sabendo que a Sarah fez suas escolhas de forma muito consciente, não consegui deixar de sentir uma pontinha de pena dela. Ela merecia mais. Mesmo depois de saber que ela manipulou o marido por um lado, ainda achei que ela viveu boa parte da vida em um relacionamento abusivo.
O filme até tem momentos engraçados, mas segue uma fórmula batida, é cheio de clichês e perpetua estereótipos machistas. Trata-se de uma história de abandono parental que inverte a lógica tradicional, em que normalmente o pai abandona a criança e a mulher é obrigada a cuidar do filho sozinha. Só que no cinema, mesmo em comédias, mães solteiras são retratadas como batalhadoras, que vivem sobrecarregadas e precisam se desdobrar em mil pra conseguir trabalhar, educar a criança e cuidar da casa ou são profissionais que precisam trabalhar tanto que acabam tendo pouco tempo para dedicar aos filhos.
Para o pai solteiro do filme, no entanto, é tudo muito fácil. Mesmo sendo demitido logo após de ter sido obrigado a assumir a paternidade, Samuel não enfrenta praticamente nenhuma dificuldade para mudar completamente seu estilo de vida festeiro e assumir o novo papel. Depois de Kristin, a mãe do bebê, abandonar a menina com ele, Samuel viaja para Londres para tentar devolver a criança para ela. Ele está em um país estrangeiro cujo idioma praticamente não fala e não tem nenhuma qualificação profissional. Ainda assim, consegue, sem nem ao menos ter precisado procurar, um emprego muito bem remunerado e para o qual ele convenientemente não precisa falar a língua local
(um homem que ele conhece no metrô oferece a vaga depois de presenciar um incidente no qual ele demonstra habilidades físicas — e irresponsabilidade com o bebê).
A casa em que Samuel vive com a filha é quase uma casa de festas infantis, que tem um escorrega que termina em uma piscina de bolinhas no lugar de uma escada. Tudo na rotina dos dois parece uma brincadeira, até mesmo escovar os dentes. Isso reforça outro clichê: o de que mães são responsáveis por educar e impor limites e pais são encarregados da bagunça e da diversão.
Só que nesse caso, como a mãe abandonou a menina, ela mais falta a escola do que assiste às aulas. Ao invés disso, Glória acompanha filmagens do pai, que trabalha como dublê, e atua como intérprete porque mesmo mais de dez anos depois ele ainda não fala inglês suficiente para se comunicar com o chefe.
Para completar o show de clichês preconceituosos, o personagem que serve como alívio cômico é um homem gay hiperssexualizado.
Achei que deram pouco valor ao enredo e ao plano de fundo que sustentam as cenas de canto e dança. Por melhor que tenha sido a parte musical, o filme deixou a desejar na construção narrativa, que no inicio estava boa, mas que no final vai caindo de qualidade. Achei que os personagens secundários poderiam ter recebido um pouco mais de atenção. A sequência de dança do final foi muito longa e se afastou demais da história.
O filme tá de parabéns pelos cenários, figurinos e maquiagens, adorei a estética à la Tim Burton. Mas a história, apesar de interessante, não empolga. Faltou alguma coisa, achei que principalmente o Gwynplaine adulto (ou seja, o da maior parte do filme) não tinha carisma, mas faltou profundidade aos personagens e ao enredo como um todo.
O filme realmente emociona, como muita gente já comentou, e a atuação da Bjork é excelente. No entanto, a personagem dela de "mulher tão boazinha e inocente que chega a ser burra" é muito clichê e é até irritante porque você perde um pouco o ânimo de torcer por ela. Além disso, o desenrolar dos acontecimentos é bem previsível.
Busca Implacável
4.0 1,3K Assista AgoraBoas cenas de ação. Consegue prender a atenção do espectador. Mas para por aí. Além de xenofóbico, como muitos notaram, é machista também. Fora a implausibilidade de duas adolescentes brancas de classe média estadunidenses serem sequestradas (dentro de um apartamento de classe alta ainda por cima) na França e a polícia francesa não fazer nada e o governo dos Estados Unidos não acompanhar a situação e cobrar as autoridades. Tudo pra exaltar o heroísmo do macho salvador da pátria, que além de ser herói, tem que ter feito tudo sozinho ou quase.
Como em um filme de terror dos anos 90/2000, a jovem virgem se salva e a amiga sexualmente ativa é violentada e assassinada.... ¬¬
Podres de Ricos
3.5 507 Assista AgoraMelodrama sem nada de novo. É uma novela que se passa na Ásia, só isso.
Toscana
2.7 50Uma historia tosca. Um casal sem sal. Clichês pra todos os lados.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraAchei fraco. O filme faz alterações importantes na história do livro criando conflitos que não existem no original e não se dá ao trabalho de desenvolvê-los e superá-los de forma satisfatória. O resultado é que o espectador não acredita no vínculo forte da relação entre Rosa e Momo. A evolução do comportamento do garoto também ficou prejudicada porque a motivação dele pra isso não é bem explicada.
A Incrível História da Ilha das Rosas
3.6 129 Assista AgoraO filme é daquelas comédias mais bobinhas, que te fazem dar umas risadas, não se preocupam muito em fazer os personagens parecerem sensatos.
Mas achei muita forçação de barra um cara sem charme nem carisma, que sequer estava se esforçando realmente, conseguir reconquistar uma ex namorada bonita, inteligente, sensata, que ao contrário dele entende as regras de boa convivência em sociedade (é tão difícil assim entender que um automóvel precisa de registro? Sobretudo se não foi construído por uma empresa que garante que ele passou em testes de segurança?), que já estava noiva de outro homem. Ela só disse que ouviu dizer que ele queria se reconciliar com ela e pronto: ela se joga nos braços do cara. E embora a história tenha sido baseada em fatos reais, essa parte é fictícia já que os dois eram casados quando ele começou a construir a ilha.
A Terra é Plana
3.5 196O filme é fraco. O foco é mostrar quem são as pessoas que acreditam nessa teoria e não os argumentos e contra-argumentos. Dá pra perceber que elas têm baixo autoestima, se sentem excluídas da sociedade de alguma forma e são carentes de atenção. Elas encontraram no terraplanismo o senso de pertencimento a uma comunidade. O personagem principal do documentário aparece o tempo todo orgulhoso da fama que adquiriu. Ele se sente popular, ele tem prazer em ocupar esse local de admiração e ter o reconhecimento de muitas pessoas. Mas poderiam ter explorado melhor esse lado psicológico.
O final, no entanto, traz uma mensagem importante e muito relevante em 2021: "Terraplanistas são inofensivos, né? As pessoas acreditam no que quiserem. É até engraçado se você não pensa muito a respeito. Mas o problema é que isso não é um fenômeno restrito aos terraplanistas. Eles tentam convencer outras pessoas e essas pessoas dão um passo além e começam a ignorar qualquer tipo de princípio científico. De repente, temos pessoas, que talvez trabalhem no nosso governo, que não acreditam no que 97% dos especialistas em clima dizem. Eles tomam decisões sem informações ou com informações ruins. Isso afeta a todos. Se temos uma grande parcela da população que não tem pensamento crítico e não sabe avaliar suas fontes, serão fáceis de manipular."
Turista Espacial
4.3 236Bem bobinho e sem propósito. A Mila, personagem principal, vai para a Terra para supostamente observar e talvez auxiliar os terráqueos no processo de evolução da sociedade, mas na realidade não faz nada de útil. Apenas se envolve em situações e conflitos de um grupo de pessoas e tenta ajudá-las a superar aquelas dificuldades específicas.
Podiam ter feito a sociedade evoluída um pouco melhor. Me pareceu apenas uma mistura de comunidade hippie com vida de artista de circo + telepatia. Achei bem sem graça. O que é aquela "desconexão"? Para que serve? Se for só pra fazer as pessoas passarem vergonha, fazerem um papel ridículo ou parecerem malucas é muita imaturidade dos seres evoluídos, né?
Outra coisa que incomoda é quando eles se referem à música como algo ultrapassado (porque na sociedade deles há "concertos de silêncio"). Também não parece coisa de gente evoluída. No mais, a telepatia é impressionante, mas ter que enfiar os dois pés na água para fazer ligações à distância não parece muito evoluído.
O Julgamento de Deus
4.2 55Muito bom. O filme levanta debates muito interessantes e faz o espectador refletir sobre diversas questões éticas e filosóficas.
No início do julgamento, quando é preciso estabelecer exatamente qual ou quais seriam as acusações contra deus, um dos prisioneiros diz que ele deve ser julgado por homicídio ou por ser cúmplice de homicídio. Porém a acusação acaba mudando para quebra de contrato, já que os judeus teriam feito um pacto com deus e seriam seu povo escolhido. Essa é melhor sacada do filme.
No final, um dos prisioneiros enumera as diversas vezes em que, de acordo com a Torá, para proteger ou beneficiar seu povo, deus teria assassinado ou ordenado aos judeus o genocídio de outros povos, sem misericórdia. Outro prisioneiro tenta argumentar dizendo que se trata do deus deles, no que o primeiro responde: mas deus não fez também os egípcios ou estes teriam sido obra de outro deus?. Ou seja, se deus criou todos os humanos, os animais e outras formas de vida, por que escolher apenas um grupo para proteger? Para que criar outros povos apenas para torturá-los e fazê-los sofrer?
Ao questionar a justiça da própria premissa na qual se baseia a acusação do julgamento, ele aponta para a hipocrisia de seus companheiros. A indagação não é por que que deus estava permitindo que os nazistas cometessem aquelas atrocidades e sim por que ele não protegeu os judeus especificamente. É bom lembrar que o nazismo também perseguiu e assassinou ciganos, homossexuais, comunistas e deficientes. Ele conclui: “O povo de Amalek, o povo do Egito... Como foi para eles quando Adonai se virou contra eles? Foi assim. Nosso deus não é bom. Ele não é bom. Nunca foi bom, apenas esteve do nosso lado”.
Deixe a Luz do Sol Entrar
3.0 73Chato e cansativo. A personagem principal não tem equilíbrio emocional nenhum. Aliás, falta maturidade emocional em quase todos os personagens. Considerando que a faixa etária deles gira em torno dos quarenta/cinquenta anos, é preocupante.
Nunca vi tanto drama e indecisão por tão pouco. O relacionamento da Isabelle com o ator é insuportável. "Vamos jantar/ Não vamos jantar. Vamos tomar um drink no meu apartamento/Não vamos, Should I stay or should I go, Vamos transar/não vamos transar/ Ops, foi mal aí, acho que me arrependi." Sem falar que nem tudo na vida requer uma DR.
Um dos colegas da Isabelle está interessado nela, mas não tem a coragem de falar isso diretamente. Então quando ela começa a sair com outro homem, ele resolve começar a dizer que acha que o relacionamento deles não vai dar certo por x, y e z. Francamente...
A Mão que Balança o Berço
3.7 898 Assista AgoraBom suspense, mas tem diversas falhas.
O pior é quando Claire descobre tudo e se limita a dar um soco na Peyton e mandar ela embora ao invés de chamar a polícia. Isso mesmo depois de ver que ela estava claramente insana e era um perigo em potencial.
Disque M Para Matar
4.4 680 Assista AgoraMuito bom!!
Aquela cena do diretor escovando o bigode no final parece coisa de desenho animado! hahaha
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KMuito bom! O filme consegue manter o espectador tenso do início ao fim. Tem gente reclamando que faltam explicações. Nem todos os elementos de uma história precisam de explicação. Não é porque um filme tem como personagem um demônio que precisa explicar a motivação da entidade para atormentar pessoas. O mesmo vale para psicopatas.
A única parte irritante foi a burrice do namorado da amiga dela. Ele deu muito mole.
Monsieur e Madame Adelman
4.1 134 Assista AgoraMesmo sabendo que a Sarah fez suas escolhas de forma muito consciente, não consegui deixar de sentir uma pontinha de pena dela. Ela merecia mais. Mesmo depois de saber que ela manipulou o marido por um lado, ainda achei que ela viveu boa parte da vida em um relacionamento abusivo.
Uma Família de Dois
4.0 268 Assista AgoraO filme até tem momentos engraçados, mas segue uma fórmula batida, é cheio de clichês e perpetua estereótipos machistas. Trata-se de uma história de abandono parental que inverte a lógica tradicional, em que normalmente o pai abandona a criança e a mulher é obrigada a cuidar do filho sozinha. Só que no cinema, mesmo em comédias, mães solteiras são retratadas como batalhadoras, que vivem sobrecarregadas e precisam se desdobrar em mil pra conseguir trabalhar, educar a criança e cuidar da casa ou são profissionais que precisam trabalhar tanto que acabam tendo pouco tempo para dedicar aos filhos.
Para o pai solteiro do filme, no entanto, é tudo muito fácil. Mesmo sendo demitido logo após de ter sido obrigado a assumir a paternidade, Samuel não enfrenta praticamente nenhuma dificuldade para mudar completamente seu estilo de vida festeiro e assumir o novo papel. Depois de Kristin, a mãe do bebê, abandonar a menina com ele, Samuel viaja para Londres para tentar devolver a criança para ela. Ele está em um país estrangeiro cujo idioma praticamente não fala e não tem nenhuma qualificação profissional. Ainda assim, consegue, sem nem ao menos ter precisado procurar, um emprego muito bem remunerado e para o qual ele convenientemente não precisa falar a língua local
(um homem que ele conhece no metrô oferece a vaga depois de presenciar um incidente no qual ele demonstra habilidades físicas — e irresponsabilidade com o bebê).
A casa em que Samuel vive com a filha é quase uma casa de festas infantis, que tem um escorrega que termina em uma piscina de bolinhas no lugar de uma escada. Tudo na rotina dos dois parece uma brincadeira, até mesmo escovar os dentes. Isso reforça outro clichê: o de que mães são responsáveis por educar e impor limites e pais são encarregados da bagunça e da diversão.
Só que nesse caso, como a mãe abandonou a menina, ela mais falta a escola do que assiste às aulas. Ao invés disso, Glória acompanha filmagens do pai, que trabalha como dublê, e atua como intérprete porque mesmo mais de dez anos depois ele ainda não fala inglês suficiente para se comunicar com o chefe.
Para completar o show de clichês preconceituosos, o personagem que serve como alívio cômico é um homem gay hiperssexualizado.
Sinfonia de Paris
3.7 133 Assista AgoraAchei que deram pouco valor ao enredo e ao plano de fundo que sustentam as cenas de canto e dança. Por melhor que tenha sido a parte musical, o filme deixou a desejar na construção narrativa, que no inicio estava boa, mas que no final vai caindo de qualidade. Achei que os personagens secundários poderiam ter recebido um pouco mais de atenção. A sequência de dança do final foi muito longa e se afastou demais da história.
Romeu e Julieta
3.7 13 Assista AgoraAlém dos atores serem realmente muito velhos pros papéis, a atuação do Leslie Howard é bem ruim...
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraMuito bom!
Quase Famosos
4.1 1,4K Assista Agora"He was never a person. He was a journalist!"
O Renascimento do Parto
4.4 92Altamente recomendado!
O Homem que Ri
3.4 161O filme tá de parabéns pelos cenários, figurinos e maquiagens, adorei a estética à la Tim Burton. Mas a história, apesar de interessante, não empolga. Faltou alguma coisa, achei que principalmente o Gwynplaine adulto (ou seja, o da maior parte do filme) não tinha carisma, mas faltou profundidade aos personagens e ao enredo como um todo.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraO filme realmente emociona, como muita gente já comentou, e a atuação da Bjork é excelente. No entanto, a personagem dela de "mulher tão boazinha e inocente que chega a ser burra" é muito clichê e é até irritante porque você perde um pouco o ânimo de torcer por ela. Além disso, o desenrolar dos acontecimentos é bem previsível.
O marinheiro mascarado
2.4 1Esse filme é chato demais!
O Preço de uma Escolha
3.5 69 Assista AgoraMuuito bom, principalmente a primeira história. A atuação da Demi Moore foi excelente.
A cena em que ela tenta provocar o aborto com uma agulha de tricô é perturbadora.
Aqui Afogamos os Argelinos
2.5 1A história é interessante, mas o filme acaba ficando chato por ser longo demais