A essencia da série tá nessa temporada, mas de alguma forma ainda continua sendo a mais fraca da série, talvez seja por orçamento ou o entrosamento do elenco ainda em inicio. A segunda temporada já começa com um tom mais acertado.
Uma das melhores temporadas da série, afinadíssima e cheia de críticas sociais. Todos os arcos dos personagens tiveram relevância e foram bastante balanceados. Revi essa primeira parte da temporada três vezes é uma pena que seja a última da série, considero uma das melhores originais da netflix. O ponto negativo fica por conta da divisão da temporada, é uma prática que não curto no formato netflix, mas de certo modo permite que tenhamos um pouco mais de Kimmy próximo ano.
Lendo alguns comentários aqui vejo que grande parte não curtiu o episódio do "documentário" mas isso é Tina Fey puro, quem acompanha sabe que ela curte fazer essas piadas internas dentro da série, inclusive aquele robô que vez ou outra aparece em alguns episódios também é uma referência a outra série em que ela participou 30 Rock, e como não tem aquele retrospecto antes do episódio iniciar, deixa algumas coisas despercebidas, esse arco do DJ que já havia participado da série como um dos namorados da Jacqueline White, então faz uma certa referência dentro do universo da série, trazendo ele de volta e satirizando a massificação de documentários aleatórios.
Já que a série vai acabar poderiam dar uma chance pra um spin off do Titus.
Embora a série mantenha personagens interessantes, me parece que caminha em direção a sua reta final, mesmo que a jornada a qual a série se inspirava na vida da real Piper tenha tido seu arco concluído já há algum tempo, ela continuou sendo o arco central das tramas paralelas das demais detentas.
Sua possível saída da série denota dois possíveis caminhos; 1. Dar continuidade na escrita de sua autobiografia e as consequência de envolver nomes de muitas pessoas e acompanharemos o sucesso e as polêmicas que iram causar em paralelo com as tramas das detentas que permanecem presas e agora no novo arco destinado a questão dos imigrantes. 2. Encerrar a trama da personagem e focar em um novo protagonista, podendo ser do elenco original ou alguma nova detenta, ainda tendo a trama da Piper como recorrente devido ao gancho do romance com a Alex, podendo se utilizar de Flashforward avançando alguns anos com algumas destas detentas lidando com a realidade de tentar reconstruir suas vidas.
Faltou mais episódios uns 16-18 séria excelente. Mesmo sendo bastante previsível em seu enredo, faz uma bela ode ao entretenimento brasileiro da década de 80 e várias referências a mitos dessa época que se popularizaram na internet podem ser encontradas como easter eggs.
Emanuelle Araújo é espetacular e brilha como protagonista da série. Sem dúvida, a melhor série original brasileira até então.
O programa continua afiado, aquele tipo de show que você assiste é já te deixa boas energias, os 5 fabulosos continuam com uma incrível química e os casos seguem emocionantes e a inspirar o amor próprio e auto aceitação, embora os 8 episódios sejam poucos e sempre fica aquela sensação de querer mais, acredito que são a quantidade exata para não desgastar o programa, poderia seguir esse formato de ter duas temporadas por ano.
Gratidão. Amor Vincit Omnia é o fan service que os fãs da série lutaram para que acontecesse, tudo ainda está lá, embora que de uma forma mais compacta. É notável que tinha muito ainda a contar e as coisas acontecem em ritmo acelerado, mas todos ganharam seus devidos destaques, infelizmente ainda ficaram algumas pontas até porque o foco foi fechar a trama principal da OPB em pouco tempo e ainda teve espaço pra desenvolver os cluster secundários e a mitologia entorno dos homo sensorium, mesmo que o final seja satisfatório, a qualidade com que a série conquistou seu público permanece intacta, seja pela produção cinemática, seja pela mensagens poderosas através do roteiro e impecável direção da Lana Wachowski.
Ambos tiveram bastante destaque na trama da segunda temporada, então é justificável que este tenham um espaço reduzido no especial. Os destinos dos personagem seguiram em aberto, não saberemos se Lito conseguiu reerguer sua carreira em um filme premiado e tão pouco se Capheus decide ser o simbolo de luta por direitos através da politica, trama que é deixada de lado logo no inicio.
O mistério sobre Rajan ficou um tanto subentendido, apenas mencionando que havia se envolvido num esquema de corrupção. Wolfgang teve seu segredo revelado e é claro a escolha de Kala foi condizente, mas soou como uma indecisão para agradar o público.
Muito tem se discutido sobre a necessidade ou não de um segundo ano da série em vista que o arco principal em que a mesma é baseada segue uma história fechada. Mas, diante o sucesso, carisma dos personagens e elenco, fizeram com que a possibilidade de abordar narrativas inéditas para os demais personagens justificasse pelo menos mais uma temporada.
Erros subsequentes, quando a série levanta a bandeira de ser uma ponte de diálogo sob temas tabus em meio ao entretenimento, também ergue pra si uma camada de responsabilidade ao aborda-lós, de modo que não se adverte apenas em uma mensagem de aviso sob o forte conteúdo de cenas que estão por vir, mas sim como sera retratada estas mesmas cenas. Novamente com uma sequência bastante gráfica na temporada, claramente para chocar e gerar discussão, mas em seguida retrata temas como o fácil acesso a armas por adolescentes e atentados em escolas de modo raso e seguindo totalmente o oposto do recomendado pelos próprios profissionais que guiam a série, fica ainda mais claro o erro quando no documentário sobre a série, um destes profissionais diz que o modo de agir do protagonista é totalmente controverso ao que se deve fazer numa situação dessas. Então a série que levanta essa bandeira de discussão erra mais uma vez ao simplesmente tratar um tema sério, privilegiando a narrativa de uma personagem ao invés de trazer o debate como se diz propor.
No fim das contas é só mais um produto de entretenimento que até certo modo chega a ser um desserviço do que foi levantado de debates durante a primeira temporada. Se houver um já saturado terceiro ano que seja pra série dar o seu definitivo adeus.
Mesmo não sendo a melhor temporada, o último ano da série ainda consegue reacender a chama das temporadas iniciais, vemos uma Rory muito mais condizente com a personagem que nos encantou no inicio de tudo. Ainda que o Christopher esteja como cota do relacionamento escada, porque sabemos que não vai chegar até o final, foi bom pra Lorelai encerrar a série com a conclusão de como teria sido sua vida com ele. Existe bastante controvérsia com relação ao destino da Lane, acredito que os roteiristas queriam passar a ideia dela ser uma antítese do que Rory representava, não é porque a "escolha" da personagem foi construir uma família que ela tenha sido sentenciada a ser apenas a figura da mãe/dona de casa, foi uma escolha dela com a pessoa que ela escolheu, dentro do contexto de cidadezinha do interior fez muito sentido. Os dois últimos episódios são realmente nostálgicos e bem comoventes, o final não é tão bom como deveria, mas deixa aberto para que o "Um ano para Recordar" aconteça.
Não é possível que na época em que a série era exibida o público aprovava Logan e Rory, dos namorados dela esse é o pior disparado. É bem isso que segue na maioria dos comentários, basicamente a ideia perpetuada nas últimas temporadas é justamente de desconstruir a imagem de boa moça da Rory, entendo que por parte dos roteiristas eles precisavam desmistificar essa áurea de "perfeição" envolto a personagem para reconectar o público que crescia com a mesma. O problema é, que transformaram isso numa falha de caráter na personagem, que antes era bem resolvida e meiga, tornou-se egoísta e dona da razão, que não aceita críticas e desiste facilmente de seus objetivos.
As últimas temporadas deram um pouco de trabalho para serem assistidas, mas seguimos para o último ano da série.
Love é aquele tipo de série que fala sobre amor, mas não é pra todo mundo. Quem já acompanha algumas produções do Judd Apatow sabe como ele adora desconstruir tudo em envolta dos relacionamentos. Casais improváveis, problematizações e dramédia com uma pitada de sarcasmo sempre fazem parte das suas histórias.
É uma temporada que termina em aberto como deve ser, mas se permite seguir a cartilha do encerramento com final feliz. Não é a melhor temporada, mas consegue ser bem mais interessante que a anterior. Mesmo que deixe pra trabalhar algumas desconstruções dos personagens próximo aos capítulos finais, valeu muito a pena acompanhar esses 3 anos de desenvolvimento de Gus e Mickey.
Primeiramente não da pra levar muito a sério uma série que se diz baseada em eventos reais, mas se prende a uma narrativa com mais liberdade ficcional. Quando trata-se de temas políticos não há uma imparcialidade, teria, se atenta-se apenas aos eventos reais.
A composição do personagem do Selton Mello, por vezes é bem caricata e a marca registrada do Padilha das narrações em off antecipa eventos que acabam prejudicando a narrativa, é aquela máxima do melhor ver do quê contar.
O primeiro episódio lembra muito uma produção do Studio Ghibli em um enredo parecido com Avatar: a lenda de Aang, onde os personagens tem essa especie de poder mágico parecido com as dobras dos elementos de Avatar, a qual chamam de tímia. Tem uma premissa interessante e uma trilha sonora muito boa, nessa primeira temporada temos um arco mais simples sem um grande desfecho ou exploração dos demais mundos.
Manteve o nível e conseguiu dar um ritmo pra trama, mas careceu de um vilão ao nível de Killgrave e isso fez falta. A temporada explorou e desenvolveu todos os personagens, que tiveram cada qual seu momento em tela. Continua sendo uma das melhores séries da parceria Marvel/Netflix e é bem provável que tenhamos uma terceira temporada muito em breve.
A série perdeu um pouco do brilho que tinha, mas talvez tenha a ver com o contexto de crescimento da personagem, sabe?! Aquela fase de rebeldia e tals, mas a Rory tava mais egoísta que de costume, Lorelai salvando a série. Espero que a penúltima temporada coloque a Rory nos eixos.
Engraçado geral comparar com Freaks and Geeks, mas uma série não tem nada a ver com a outra, são propostas totalmente diferentes. A série só começa a empolgar a partir do episódio 8 quando começa a desenvolver melhor os dramas dos personagens, tem uma pegada indie é lembra mais pelo estilo de ambientação "Todo Mundo Odeia o Chris" só que com menos comédia e mais drama.
Seguimos acompanhando a trajetória de ascensão musical do cantor El Vato e suas desventuras pelo caminho, a série continua com os aspectos que a tornaram um hit, comédia e drama e o estilo telenovela. A temporada acaba novamente com um gancho, o que nem sempre é bom para o público, pois fica a expectativa de ser renovada ou não, ao que indica terá uma terceira temporada.
Os trailers não me empolgavam pra assistir, mas fui conferir e foi uma ótima estreia da Netflix, é tentador que talvez não tenha uma segunda temporada, quer dizer, ao menos se deduz que é uma temporada fechada, pelo modo que se encerra.
Facilmente poderia ser um longa, mas o formato de série serviu melhor pra contar a história, de modo que pudesse explorar mais os personagens e seus backgrounds, sem ficar supérfluo.
É uma daquelas séries perfeitas pra maratonar, com uma vibe de filme indie que mescla os gêneros teen com uma história de suspense e humor negro.
É impossível não comparar com a obra original, até porque essa repaginação é feita pelo próprio Spike Lee, e em alguns momentos é quase um remake, claro com um tempo de duração superior ao longa original, é possível dar camadas de profundidade tanto a protagonista, quanto aos demais personagens e claro ao cenário do Brooklyn.
Se o piloto não conquistar você, a estrutura a qual o roteiro utiliza irá.
Um dos melhores dramas no ar da atualidade, isso se não for o melhor. Como a série propaga, This Is Us é sobre o que a vida é, o que está sendo e o que virá acontecer, ela te cativa por ter personagens reais e com dramas honestos.
Sua estrutura narrativa brinca com a linha cronológica, o que pode ser tratado como uma alegoria a vida, que é formada por momentos e ciclos, nada é linear a não ser o entendimento de que vivemos e morremos.
Cada episódio é uma lição e dificilmente você não irá se emocionar.
Destaque para esse elenco que trouxe Milo Ventimiglia (Peter Petrelli do Heroes) em talvez o papel de sua carreira e Justin Hartley (o primeiro Arqueiro Verde de Smallville) também nessa mesma posição em atuações fantásticas.
Após o piloto, o grande twist que me cativou foi descobrir que a série se passava entre o passado e presente, a estrutura em si não é nova, mas o modo com que foi apresentada trouxe outra perspectiva.
Uma continuação excelente e que não decepciona, ao mesmo tempo em que expande a mitologia do mundo invertido.
O irmãos Duffer e os demais envolvidos fizeram bem em entregar uma temporada fechada que não deixa pontas solta, aprenderam com as irmãs Wachowski. Stranger Things se tornou um fenômeno muito rápido, mais também é uma série cara, sempre existe uma possibilidade de não voltar para um próximo ano, fora que concluir uma fase do enredo permite que não fiquem presos nas amarras narrativas e possibilita espaço pra novos seguimentos na trama.
Foi uma temporada de conclusão de um arco e de evolução dos personagens, destaque para a Eleven que teve toda uma trama a parte da história principal e que ainda sim, está ligada ao desfecho e abre espaço pra expansão de um futuro novo enredo. Os novos personagens estão ali por um motivo, não são apenas jogados pra criar uma nova dinâmica, eles tem personalidade e carisma.
É um complemento interessante pra quem gosta de explorar curiosidades e referências encontradas nos episódios. É aquele tipo de "bônus" que facilmente estaria no box da temporada completa. Uma maneira de estender um pouco mais a série para aqueles adeptos do binge watching.
The Office (2ª Temporada)
4.5 392Terminei de rever esses dias é sem sombra de dúvidas uma das melhores temporadas.
The Office (1ª Temporada)
4.1 554A essencia da série tá nessa temporada, mas de alguma forma ainda continua sendo a mais fraca da série, talvez seja por orçamento ou o entrosamento do elenco ainda em inicio. A segunda temporada já começa com um tom mais acertado.
Unbreakable Kimmy Schmidt (4ª Temporada)
4.0 145 Assista AgoraUma das melhores temporadas da série, afinadíssima e cheia de críticas sociais. Todos os arcos dos personagens tiveram relevância e foram bastante balanceados. Revi essa primeira parte da temporada três vezes é uma pena que seja a última da série, considero uma das melhores originais da netflix. O ponto negativo fica por conta da divisão da temporada, é uma prática que não curto no formato netflix, mas de certo modo permite que tenhamos um pouco mais de Kimmy próximo ano.
Lendo alguns comentários aqui vejo que grande parte não curtiu o episódio do "documentário" mas isso é Tina Fey puro, quem acompanha sabe que ela curte fazer essas piadas internas dentro da série, inclusive aquele robô que vez ou outra aparece em alguns episódios também é uma referência a outra série em que ela participou 30 Rock, e como não tem aquele retrospecto antes do episódio iniciar, deixa algumas coisas despercebidas, esse arco do DJ que já havia participado da série como um dos namorados da Jacqueline White, então faz uma certa referência dentro do universo da série, trazendo ele de volta e satirizando a massificação de documentários aleatórios.
Já que a série vai acabar poderiam dar uma chance pra um spin off do Titus.
Orange Is the New Black (6ª Temporada)
4.0 291Embora a série mantenha personagens interessantes, me parece que caminha em direção a sua reta final, mesmo que a jornada a qual a série se inspirava na vida da real Piper tenha tido seu arco concluído já há algum tempo, ela continuou sendo o arco central das tramas paralelas das demais detentas.
Por isso...
Sua possível saída da série denota dois possíveis caminhos; 1. Dar continuidade na escrita de sua autobiografia e as consequência de envolver nomes de muitas pessoas e acompanharemos o sucesso e as polêmicas que iram causar em paralelo com as tramas das detentas que permanecem presas e agora no novo arco destinado a questão dos imigrantes. 2. Encerrar a trama da personagem e focar em um novo protagonista, podendo ser do elenco original ou alguma nova detenta, ainda tendo a trama da Piper como recorrente devido ao gancho do romance com a Alex, podendo se utilizar de Flashforward avançando alguns anos com algumas destas detentas lidando com a realidade de tentar reconstruir suas vidas.
Samantha! (1ª Temporada)
3.6 141 Assista AgoraFaltou mais episódios uns 16-18 séria excelente. Mesmo sendo bastante previsível em seu enredo, faz uma bela ode ao entretenimento brasileiro da década de 80 e várias referências a mitos dessa época que se popularizaram na internet podem ser encontradas como easter eggs.
Emanuelle Araújo é espetacular e brilha como protagonista da série. Sem dúvida, a melhor série original brasileira até então.
Queer Eye: Mais Que um Makeover (2ª Temporada)
4.5 64O programa continua afiado, aquele tipo de show que você assiste é já te deixa boas energias, os 5 fabulosos continuam com uma incrível química e os casos seguem emocionantes e a inspirar o amor próprio e auto aceitação, embora os 8 episódios sejam poucos e sempre fica aquela sensação de querer mais, acredito que são a quantidade exata para não desgastar o programa, poderia seguir esse formato de ter duas temporadas por ano.
Sense8 - Episódio Final
4.2 343Gratidão. Amor Vincit Omnia é o fan service que os fãs da série lutaram para que acontecesse, tudo ainda está lá, embora que de uma forma mais compacta. É notável que tinha muito ainda a contar e as coisas acontecem em ritmo acelerado, mas todos ganharam seus devidos destaques, infelizmente ainda ficaram algumas pontas até porque o foco foi fechar a trama principal da OPB em pouco tempo e ainda teve espaço pra desenvolver os cluster secundários e a mitologia entorno dos homo sensorium, mesmo que o final seja satisfatório, a qualidade com que a série conquistou seu público permanece intacta, seja pela produção cinemática, seja pela mensagens poderosas através do roteiro e impecável direção da Lana Wachowski.
Lito/Capheus
Ambos tiveram bastante destaque na trama da segunda temporada, então é justificável que este tenham um espaço reduzido no especial. Os destinos dos personagem seguiram em aberto, não saberemos se Lito conseguiu reerguer sua carreira em um filme premiado e tão pouco se Capheus decide ser o simbolo de luta por direitos através da politica, trama que é deixada de lado logo no inicio.
Kala/Wolfgang/Rajan
O mistério sobre Rajan ficou um tanto subentendido, apenas mencionando que havia se envolvido num esquema de corrupção. Wolfgang teve seu segredo revelado e é claro a escolha de Kala foi condizente, mas soou como uma indecisão para agradar o público.
Sun
Durante o episódio sugere que a mesma utilizou da "morte digital" pra fugir definitivamente.
Will/Riley
O futuro do Will continua incerto. Riley segue escolhendo as playlist e nos apresenta a seita secreta dos DJ.
13 Reasons Why (2ª Temporada)
3.2 587 Assista AgoraMuito tem se discutido sobre a necessidade ou não de um segundo ano da série em vista que o arco principal em que a mesma é baseada segue uma história fechada. Mas, diante o sucesso, carisma dos personagens e elenco, fizeram com que a possibilidade de abordar narrativas inéditas para os demais personagens justificasse pelo menos mais uma temporada.
Erros subsequentes, quando a série levanta a bandeira de ser uma ponte de diálogo sob temas tabus em meio ao entretenimento, também ergue pra si uma camada de responsabilidade ao aborda-lós, de modo que não se adverte apenas em uma mensagem de aviso sob o forte conteúdo de cenas que estão por vir, mas sim como sera retratada estas mesmas cenas. Novamente com uma sequência bastante gráfica na temporada, claramente para chocar e gerar discussão, mas em seguida retrata temas como o fácil acesso a armas por adolescentes e atentados em escolas de modo raso e seguindo totalmente o oposto do recomendado pelos próprios profissionais que guiam a série, fica ainda mais claro o erro quando no documentário sobre a série, um destes profissionais diz que o modo de agir do protagonista é totalmente controverso ao que se deve fazer numa situação dessas. Então a série que levanta essa bandeira de discussão erra mais uma vez ao simplesmente tratar um tema sério, privilegiando a narrativa de uma personagem ao invés de trazer o debate como se diz propor.
No fim das contas é só mais um produto de entretenimento que até certo modo chega a ser um desserviço do que foi levantado de debates durante a primeira temporada. Se houver um já saturado terceiro ano que seja pra série dar o seu definitivo adeus.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (7ª Temporada)
4.3 266 Assista AgoraMesmo não sendo a melhor temporada, o último ano da série ainda consegue reacender a chama das temporadas iniciais, vemos uma Rory muito mais condizente com a personagem que nos encantou no inicio de tudo. Ainda que o Christopher esteja como cota do relacionamento escada, porque sabemos que não vai chegar até o final, foi bom pra Lorelai encerrar a série com a conclusão de como teria sido sua vida com ele.
Existe bastante controvérsia com relação ao destino da Lane, acredito que os roteiristas queriam passar a ideia dela ser uma antítese do que Rory representava, não é porque a "escolha" da personagem foi construir uma família que ela tenha sido sentenciada a ser apenas a figura da mãe/dona de casa, foi uma escolha dela com a pessoa que ela escolheu, dentro do contexto de cidadezinha do interior fez muito sentido. Os dois últimos episódios são realmente nostálgicos e bem comoventes, o final não é tão bom como deveria, mas deixa aberto para que o "Um ano para Recordar" aconteça.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (6ª Temporada)
4.3 159 Assista AgoraNão é possível que na época em que a série era exibida o público aprovava Logan e Rory, dos namorados dela esse é o pior disparado. É bem isso que segue na maioria dos comentários, basicamente a ideia perpetuada nas últimas temporadas é justamente de desconstruir a imagem de boa moça da Rory, entendo que por parte dos roteiristas eles precisavam desmistificar essa áurea de "perfeição" envolto a personagem para reconectar o público que crescia com a mesma. O problema é, que transformaram isso numa falha de caráter na personagem, que antes era bem resolvida e meiga, tornou-se egoísta e dona da razão, que não aceita críticas e desiste facilmente de seus objetivos.
As últimas temporadas deram um pouco de trabalho para serem assistidas, mas seguimos para o último ano da série.
Love (3ª Temporada)
4.0 138 Assista AgoraLove é aquele tipo de série que fala sobre amor, mas não é pra todo mundo. Quem já acompanha algumas produções do Judd Apatow sabe como ele adora desconstruir tudo em envolta dos relacionamentos. Casais improváveis, problematizações e dramédia com uma pitada de sarcasmo sempre fazem parte das suas histórias.
É uma temporada que termina em aberto como deve ser, mas se permite seguir a cartilha do encerramento com final feliz. Não é a melhor temporada, mas consegue ser bem mais interessante que a anterior. Mesmo que deixe pra trabalhar algumas desconstruções dos personagens próximo aos capítulos finais, valeu muito a pena acompanhar esses 3 anos de desenvolvimento de Gus e Mickey.
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Primeiramente não da pra levar muito a sério uma série que se diz baseada em eventos reais, mas se prende a uma narrativa com mais liberdade ficcional. Quando trata-se de temas políticos não há uma imparcialidade, teria, se atenta-se apenas aos eventos reais.
A composição do personagem do Selton Mello, por vezes é bem caricata e a marca registrada do Padilha das narrações em off antecipa eventos que acabam prejudicando a narrativa, é aquela máxima do melhor ver do quê contar.
Filhos das Baleias
3.7 18O primeiro episódio lembra muito uma produção do Studio Ghibli em um enredo parecido com Avatar: a lenda de Aang, onde os personagens tem essa especie de poder mágico parecido com as dobras dos elementos de Avatar, a qual chamam de tímia. Tem uma premissa interessante e uma trilha sonora muito boa, nessa primeira temporada temos um arco mais simples sem um grande desfecho ou exploração dos demais mundos.
Jessica Jones (2ª Temporada)
3.6 286 Assista AgoraManteve o nível e conseguiu dar um ritmo pra trama, mas careceu de um vilão ao nível de Killgrave e isso fez falta. A temporada explorou e desenvolveu todos os personagens, que tiveram cada qual seu momento em tela. Continua sendo uma das melhores séries da parceria Marvel/Netflix e é bem provável que tenhamos uma terceira temporada muito em breve.
Gilmore Girls: Tal Mãe, Tal Filha (5ª Temporada)
4.4 178 Assista AgoraA série perdeu um pouco do brilho que tinha, mas talvez tenha a ver com o contexto de crescimento da personagem, sabe?! Aquela fase de rebeldia e tals, mas a Rory tava mais egoísta que de costume, Lorelai salvando a série. Espero que a penúltima temporada coloque a Rory nos eixos.
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 353 Assista AgoraEngraçado geral comparar com Freaks and Geeks, mas uma série não tem nada a ver com a outra, são propostas totalmente diferentes. A série só começa a empolgar a partir do episódio 8 quando começa a desenvolver melhor os dramas dos personagens, tem uma pegada indie é lembra mais pelo estilo de ambientação "Todo Mundo Odeia o Chris" só que com menos comédia e mais drama.
El Vato (2ª Temporada)
4.0 1Seguimos acompanhando a trajetória de ascensão musical do cantor El Vato e suas desventuras pelo caminho, a série continua com os aspectos que a tornaram um hit, comédia e drama e o estilo telenovela. A temporada acaba novamente com um gancho, o que nem sempre é bom para o público, pois fica a expectativa de ser renovada ou não, ao que indica terá uma terceira temporada.
The End of the F***ing World (1ª Temporada)
3.8 818 Assista AgoraOs trailers não me empolgavam pra assistir, mas fui conferir e foi uma ótima estreia da Netflix, é tentador que talvez não tenha uma segunda temporada, quer dizer, ao menos se deduz que é uma temporada fechada, pelo modo que se encerra.
Facilmente poderia ser um longa, mas o formato de série serviu melhor pra contar a história, de modo que pudesse explorar mais os personagens e seus backgrounds, sem ficar supérfluo.
É uma daquelas séries perfeitas pra maratonar, com uma vibe de filme indie que mescla os gêneros teen com uma história de suspense e humor negro.
Brinquedos que Marcam Época (1ª Temporada)
4.2 38 Assista AgoraÉ interessante ver os bastidores da indústria dos brinquedos, principalmente dos mais icônicos e que marcaram época. Na espera pela parte 2.
Minha Vida de Cão
4.5 161Uma preciosidade que gostaria de ver na netflix.
Ela Quer Tudo (1ª Temporada)
4.2 73 Assista AgoraÉ impossível não comparar com a obra original, até porque essa repaginação é feita pelo próprio Spike Lee, e em alguns momentos é quase um remake, claro com um tempo de duração superior ao longa original, é possível dar camadas de profundidade tanto a protagonista, quanto aos demais personagens e claro ao cenário do Brooklyn.
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista AgoraSe o piloto não conquistar você, a estrutura a qual o roteiro utiliza irá.
Um dos melhores dramas no ar da atualidade, isso se não for o melhor. Como a série propaga, This Is Us é sobre o que a vida é, o que está sendo e o que virá acontecer, ela te cativa por ter personagens reais e com dramas honestos.
Sua estrutura narrativa brinca com a linha cronológica, o que pode ser tratado como uma alegoria a vida, que é formada por momentos e ciclos, nada é linear a não ser o entendimento de que vivemos e morremos.
Cada episódio é uma lição e dificilmente você não irá se emocionar.
Destaque para esse elenco que trouxe Milo Ventimiglia (Peter Petrelli do Heroes) em talvez o papel de sua carreira e Justin Hartley (o primeiro Arqueiro Verde de Smallville) também nessa mesma posição em atuações fantásticas.
Após o piloto, o grande twist que me cativou foi descobrir que a série se passava entre o passado e presente, a estrutura em si não é nova, mas o modo com que foi apresentada trouxe outra perspectiva.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KUma continuação excelente e que não decepciona, ao mesmo tempo em que expande a mitologia do mundo invertido.
O irmãos Duffer e os demais envolvidos fizeram bem em entregar uma temporada fechada que não deixa pontas solta, aprenderam com as irmãs Wachowski. Stranger Things se tornou um fenômeno muito rápido, mais também é uma série cara, sempre existe uma possibilidade de não voltar para um próximo ano, fora que concluir uma fase do enredo permite que não fiquem presos nas amarras narrativas e possibilita espaço pra novos seguimentos na trama.
Foi uma temporada de conclusão de um arco e de evolução dos personagens, destaque para a Eleven que teve toda uma trama a parte da história principal e que ainda sim, está ligada ao desfecho e abre espaço pra expansão de um futuro novo enredo. Os novos personagens estão ali por um motivo, não são apenas jogados pra criar uma nova dinâmica, eles tem personalidade e carisma.
O Universo de Stranger Things
3.9 31É um complemento interessante pra quem gosta de explorar curiosidades e referências encontradas nos episódios. É aquele tipo de "bônus" que facilmente estaria no box da temporada completa. Uma maneira de estender um pouco mais a série para aqueles adeptos do binge watching.