Eu não sei se teve-se a intenção de ensinar algo por meio da história, mas a verdade, pra mim, é que ela muito pode nos ensinar, e repetidas vezes. Ser testemunha do aprisionamento de algumas pessoas e seu desejo por algum momento de desejo para que a liberdade possa ser sentida deveria provocar-nos algum sentimento. E talvez uma conclusão inicial seja a de que também podemos estar presos em nossa ilusão de liberdade, de forma que cada tentativa de escape seja sentida como um encontro ao muro. Parece que com o filme surge a impressão de que sair do lugar era uma tarefa inviável. Logo, desde o início, não conseguia mais me lembrar de que aqueles meninos e rapazes foram infratores em algum momento. Eles pareciam pessoas concretamente aprisionadas e vitimas de algum modo, como uma alusão a muitas outras pessoas, para as quais as chances de transformação são um pouco maiores.
O filme é infinitamente superior e melhor do que a sinopse supracitada. Uma das abordagens mais distintas e pertinentes sobre família que eu já conheci. Retrata o quanto as pessoas são movidas por forças e desejos que lhe são ocultos, e o quanto a figura paterna, neste contexto, entra como função normativa, com intuito de controlar os que lhe são próximos. E o mais intrigante é pensar que a atração humana é uma coisa com nome mas que escapa de toda iniciativa de se querer colar um significado para ela. E tem algo que ficará não respondido:
a neurose paterna não seria um desejo do pai pelo filho? Pela filha? Ou pelos dois? O insucesso em separá-los, para mim, mostrou muito bem um final sem final, sem algo que se defina,
pois inconscientemente o incesto é um final sem final em nossas mentes.
"Aprendendo a enxergar a vida" em formato de filme. Dentre tantos muitos sentidos e questões discutidas no roteiro, me chamou a atenção o fato de que sempre somos ensinados que devemos ser aquilo que de nós é esperado. A esse respeito, o filho que o pai quis fabricar, como exemplo. Uma postura de renúncia e o desejo de não atender a "esse chamado" que de natural não tem nada somente pode constituir um ganho e ponto para si mesmo. Excelente trabalho para se fazer pensar e agregar uma experiência única.
Excelente! Fico pensando se a linguagem da história também não nos indique que as pessoas estão sempre, e às vezes até de maneira inconsciente, a procura de respostas. Respostas que inclusive elas nem mesmo precisam. E que não estamos aqui para servir-nos enquanto resposta de alguém, do mesmo modo que o cinema não tem essa "função-resposta", mas certamente é útil para fazer pensar e fazer sonhar.
Eu me senti uma testemunha ocular vendo esse filme. Acho que daí o mal-estar e uma sensação de amargo. A mim, não pareceu um filme, mas uma cena da vida real com detalhes tão dignos de apreciação. E claro, por fim, o filme proporciona-lhe a oportunidade de elaborar alguma reflexão significativa. Afinal: há jeito certo e errado na nossa intencionalidade de fazer alguma coisa com a própria vida, seja trabalhar, dormir ou morrer?
Só pela oportunidade de ver Linda Fiorentino falando inglês com sotaque tcheco (ou o que seja haha) já vale várias estrelas. É um filme fabuloso! O sentimento de aventura concedido pelos anos 80 é algo realmente indescritível, dá vontade de ser um fora da lei e encontrar uma saída em meio aos dias comuns. E claro, trilha sonora #muitoamor, claro.
Totalmente inesquecível. Que vontade de aventurar-se junto a esses dois lindos. O retrato, na verdade, contempla algo que, sem pensar muito em consequências, deveríamos fazer por nós mesmos: pegar a estrada e encontrar novos amores e tons para a vida que muitas vezes é tão previsível e pálida. O encontro de Lulu e Charles e seu "dia de aventuras" ficarão na minha cabeça para sempre.
Uma história diante da qual é impossível ficar indiferente. Ela te traz um ganho e algo de valor que somente pode ser apreendido por reflexões a serem feitas frente a temas cuja a vida e morte são insuficientes para nos dar uma resposta completa. Será que os nossos juízos implacáveis e "engessados" de cada dia também não ferem pessoas?
Um filme memorável. Afinal, quais possíveis conceitos de família existem além daqueles que as pessoas querem que você tenha? Um lugar em que é possível uma conciliação entre tragédia, laços e veracidade no falar e agir. E Stéphane... ah fabulosa, a cada gesto.
Sempre me recordo que Robert Siodmak sempre me impressiona! Uma história original para se falar sobre sorte e azar presente nas relações de jogos bem como nas afetivas. Gregory Peck, meu pecador favorito!
Uma das coisas mais lindas e brilhantes que já vi na minha vida. Pareceu-me uma fusão sem igual de fantasia, sonho, alegrias, angústia e desespero. Me pergunto por que não podemos também viver uma vida mais criativa se tudo o que inicia tem um tempo de duração (o qual às vezes nos é desconhecido). Ainda me sinto imerso no universo fantasístico deste idílico filme.
Por fim, como é fabuloso o passeio de Chloë e Colin naquele jatinho em formato de nuvem!!! E a dancinha surrealista?! E o casamento mais lindo de todos?
Fabuloso! Que encanto encontrar Dirk Bogarde em um papel mais bem humorado, sem perder o ar londrino de sempre, claro. História envolvente e com detalhes valiosos a serem apreendidos e apreciados em porções. Para se ver várias vezes.
Inferno na Ilha
3.9 77 Assista AgoraEu não sei se teve-se a intenção de ensinar algo por meio da história, mas a verdade, pra mim, é que ela muito pode nos ensinar, e repetidas vezes. Ser testemunha do aprisionamento de algumas pessoas e seu desejo por algum momento de desejo para que a liberdade possa ser sentida deveria provocar-nos algum sentimento. E talvez uma conclusão inicial seja a de que também podemos estar presos em nossa ilusão de liberdade, de forma que cada tentativa de escape seja sentida como um encontro ao muro.
Parece que com o filme surge a impressão de que sair do lugar era uma tarefa inviável. Logo, desde o início, não conseguia mais me lembrar de que aqueles meninos e rapazes foram infratores em algum momento. Eles pareciam pessoas concretamente aprisionadas e vitimas de algum modo, como uma alusão a muitas outras pessoas, para as quais as chances de transformação são um pouco maiores.
Bad Family
3.4 16O filme é infinitamente superior e melhor do que a sinopse supracitada. Uma das abordagens mais distintas e pertinentes sobre família que eu já conheci. Retrata o quanto as pessoas são movidas por forças e desejos que lhe são ocultos, e o quanto a figura paterna, neste contexto, entra como função normativa, com intuito de controlar os que lhe são próximos. E o mais intrigante é pensar que a atração humana é uma coisa com nome mas que escapa de toda iniciativa de se querer colar um significado para ela. E tem algo que ficará não respondido:
a neurose paterna não seria um desejo do pai pelo filho? Pela filha? Ou pelos dois? O insucesso em separá-los, para mim, mostrou muito bem um final sem final, sem algo que se defina,
Chá e Simpatia
4.3 15"Aprendendo a enxergar a vida" em formato de filme. Dentre tantos muitos sentidos e questões discutidas no roteiro, me chamou a atenção o fato de que sempre somos ensinados que devemos ser aquilo que de nós é esperado. A esse respeito, o filho que o pai quis fabricar, como exemplo. Uma postura de renúncia e o desejo de não atender a "esse chamado" que de natural não tem nada somente pode constituir um ganho e ponto para si mesmo. Excelente trabalho para se fazer pensar e agregar uma experiência única.
O Homem Resposta
3.3 47Excelente! Fico pensando se a linguagem da história também não nos indique que as pessoas estão sempre, e às vezes até de maneira inconsciente, a procura de respostas. Respostas que inclusive elas nem mesmo precisam. E que não estamos aqui para servir-nos enquanto resposta de alguém, do mesmo modo que o cinema não tem essa "função-resposta", mas certamente é útil para fazer pensar e fazer sonhar.
Subway
3.4 52 Assista AgoraQue filme maravilhoso! Acredito que o que mais me cativou não foi em si a história que foi contada, mas como ela foi contada.
Noite de Desamor
4.3 31Eu me senti uma testemunha ocular vendo esse filme. Acho que daí o mal-estar e uma sensação de amargo. A mim, não pareceu um filme, mas uma cena da vida real com detalhes tão dignos de apreciação. E claro, por fim, o filme proporciona-lhe a oportunidade de elaborar alguma reflexão significativa. Afinal: há jeito certo e errado na nossa intencionalidade de fazer alguma coisa com a própria vida, seja trabalhar, dormir ou morrer?
Nove Meses
3.0 110Ai gente, só pela querida Julianne Moore já vale muito a pena assistir!
Fé Demais Não Cheira Bem
3.4 87 Assista AgoraIgreja Apostólica Renascer em Cristo curtiu esse filme (em 1992, claro)
Gotcha! Uma Arma do Barulho
3.1 72Só pela oportunidade de ver Linda Fiorentino falando inglês com sotaque tcheco (ou o que seja haha) já vale várias estrelas. É um filme fabuloso! O sentimento de aventura concedido pelos anos 80 é algo realmente indescritível, dá vontade de ser um fora da lei e encontrar uma saída em meio aos dias comuns. E claro, trilha sonora #muitoamor, claro.
Loucos de Paixão
3.5 59Um tesão de filme! Baita diálogos bons!
Totalmente Selvagem
3.5 33 Assista AgoraTotalmente inesquecível. Que vontade de aventurar-se junto a esses dois lindos. O retrato, na verdade, contempla algo que, sem pensar muito em consequências, deveríamos fazer por nós mesmos: pegar a estrada e encontrar novos amores e tons para a vida que muitas vezes é tão previsível e pálida. O encontro de Lulu e Charles e seu "dia de aventuras" ficarão na minha cabeça para sempre.
Um Toque de Infidelidade
3.7 28Este filme retrata uma das verdades mais ricas que existem: podemos ser felizes em qualquer etapa da vida!
As Aventuras de um Anjo
3.5 7Nos anos 80 todas as coisas podem ser possíveis, inclusive aquelas que trazem sentido aos sentidos. Que história divertida, terna e adorável.
Um Assunto de Mulheres
4.2 77Uma história diante da qual é impossível ficar indiferente. Ela te traz um ganho e algo de valor que somente pode ser apreendido por reflexões a serem feitas frente a temas cuja a vida e morte são insuficientes para nos dar uma resposta completa. Será que os nossos juízos implacáveis e "engessados" de cada dia também não ferem pessoas?
Ela cantava enquanto tinha tempo...
Trágica Separação
3.7 10Um filme memorável. Afinal, quais possíveis conceitos de família existem além daqueles que as pessoas querem que você tenha? Um lugar em que é possível uma conciliação entre tragédia, laços e veracidade no falar e agir. E Stéphane... ah fabulosa, a cada gesto.
O Grande Pecador
3.8 8Sempre me recordo que Robert Siodmak sempre me impressiona! Uma história original para se falar sobre sorte e azar presente nas relações de jogos bem como nas afetivas. Gregory Peck, meu pecador favorito!
Perfeição
2.6 29Sexy
A Espuma dos Dias
3.7 479 Assista AgoraUma das coisas mais lindas e brilhantes que já vi na minha vida. Pareceu-me uma fusão sem igual de fantasia, sonho, alegrias, angústia e desespero. Me pergunto por que não podemos também viver uma vida mais criativa se tudo o que inicia tem um tempo de duração (o qual às vezes nos é desconhecido). Ainda me sinto imerso no universo fantasístico deste idílico filme.
Por fim, como é fabuloso o passeio de Chloë e Colin naquele jatinho em formato de nuvem!!! E a dancinha surrealista?! E o casamento mais lindo de todos?
O Céu se Enganou
3.4 63Coisas que o destino faz para unir pessoas. E nossa visão tão limitada a ponto de pensarmos que temos o controle do que pode ou não acontecer.
Nunca Te Amei
3.5 12Os diálogos deste filme são realmente apreciáveis palavra por palavra.
De Caso Com a Máfia
3.2 25 Assista AgoraCoisas que só os anos 80 faz por você, e que adorável assisti-lo!
Segredos na Noite
2.8 53¬¬'
Agente Secreto Contra Moscou
2.8 1Fabuloso! Que encanto encontrar Dirk Bogarde em um papel mais bem humorado, sem perder o ar londrino de sempre, claro. História envolvente e com detalhes valiosos a serem apreendidos e apreciados em porções. Para se ver várias vezes.
Por Favor, Matem Minha Mulher
3.3 84 Assista AgoraFazendo aeróbica funcional com Bette Midler!!! Sucesso!!!