Foi uma escolha inteligente de narrar as coisas como elas foram, sem o autor (e alvo da situação) querer performar um papel total de vítima para conseguir a amabilidade do público.
Aqui temos dois personagens igualmente complexos e com seus demônios, embora os da Martha sejam muito mais difíceis de encarar ou exorcizar.
A conversa com os pais, curta embora profunda, foi o único momento da série em que me coração se desfez um pouco do peso cinzento da trama. A atuação do trio foi muito comovente.
No más, foi uma série daquelas que é difícil de se recuperar do golpe.
Admiro Richard tanto pela bravura de contar sua história quanto pela sua entrega na atuação, assim como Jessica Gunning, que conseguiu traduzir monstruosidade e fragilidade com maestria.
Outro caso de drop de terror desse ano em que uma performance de atuação foi a bengala do filme.
Alisha fez um excelente trabalho, mesmo tão jovem. O controle facial e corporal foram o espírito do papel, tornando ainda mais envolvente e impactante o desempenho do personagem na tela.
No geral, foi um filme divertido. Posso dizer que me empolgou mais que Late Night with the Devil e bem mais que Imaculada.
Efeitos práticos, carpete empoeirado, fumaça de cigarro em ambiente fechado e sonoplastia nostálgica.
LNWD fez um excelente papel de caracterização, o que ajudou e muito na imersão no enredo e na atmosfera. Foi uma agradável surpresa, que me fez sentir entretido ao longo de toda 1h30min.
Só não me ganhou completamente pois algumas atuações foram fracas e, se comparado aos clássicos e grandes títulos do gênero que temos até aqui, o plot foi simples e carente de camadas. Foi fácil ligar os pontos
O que fazer quando um filme causa um impacto irreparável em algum lugar imperceptível?
Aftersun é a personificação da saudade. Aquela nostalgia gostosa de sentir, mas que logo te envolve com o amargor do reconhecimento que estes dias não voltam mais.
Doeu assistir. Doeu entender. Está doendo processar.
Parabéns Charlotte, Corio e Mescal por essa experiência.
Para todas as pessoas profundamente empáticas que assistiram a série, parabéns, enfim chegamos até aqui.
Na falta de uma palavra melhor, foi árduo muitas vezes assistir Seinfeld. Encarar defeitos como mesquinhez, indiferença, inescrupulosidade, inveja, egoísmo e tantos outros através da lente do entretenimento foi muito incômodo, e está aí a genialidade dessa série.
Roteiro super afiado, inteligente, dinâmico, com performances extremamente memoráveis (a sagacidade facial de Elaine, a comédia corporal do Kramer, a potência expressiva do George). Um quarteto absurdo com uma química singular, muito bem aprofundado a ponto de gerar incontáveis tramas igualmente absurdas.
Registro minha admiração especial pela incrível e talentosa Julia Louis-Dreyfus, pelo inesquecível Michael Richards, que me arrancou longas e vergonhosas risadas (daquelas que te jogam no chão), pelo Jerome Seinfeld por conceber essa relíquia, pelo Jason Alexander por dar luz ao personagem que mais odiei na ficção e, por fim, pelo Phil Morris que deu vida ao advogado excentricamente hilário Jackie Chiles
Abordagem criativa sobre o tema possessão, com raízes bem profundas no folclore argentino. Efeitos práticos incríveis, cenas gores super bem construídas, tensão no talo.
O que faltou para mim aqui foi orçamento.
O filme perde força na atuação bem sofrida de 60% do cast (destaque para a performance dos personagens Pedro, Sabrina, Ruiz e esposa), que impacta fortemente na imersão, sobretudo na ponte para o ato final.
Mas no geral gostei muito da produção. O trabalho de fotografia tá super legal, com belíssimos takes da campanha argentina. Excelente entretenimento e grata surpresa para o gênero esse ano.
Ainda não assisti, a série é a próxima na minha lista, mas passo aqui apenas para comentar: nunca vi uma obra ter comentários tão polarizados quanto esta. Após ler um comentário cheio de elogios, leio outro detonando.
Ao menos uma coisa é certa: Mike acertou em cheio no fator engajamento.
Levei um tempo para assistir a série (graças a vontade de não querer que acabasse e o peso quase sufocante das camadas do enredo).
Levei um tempo para digerir a season finale, seus desdobramentos e cada golpe que levei.
Levei um tempo para parar e vir aqui avaliar.
Fui levado pela história, pelo amor aos personagens, pela frustração, pela raiva, pelo desapontamento.
Me levei até o fundo do poço, assistindo a série em paralelo a um dos momentos mais sensíveis e caóticos da minha vida.
Levemente enebriado fui levado pela emoção, me desmoronando no episódio final ao passo que sentia cada trama, cuidadosamente costurada ao longo dessas cinco temporadas, fazer sentido naquela sequência de fechamento.
Após quase dois meses depois de finalizar SFU, tempo que passei remendando o meu psicológico, sento aqui e novamente me sinto levado pela euforia, mas desta vez não mais pesado pelos conflitos internos, mas leve.
E é levado por essa leveza que falo que Six Feet Under é, e sempre será, a série mais inteligentemente sensível já criada.
E, sem dúvidas, a minha série favorita.
"You hang onto your pain like it means something, like it’s worth something. Well let me tell ya, it’s not worth shit. Let it go. Infinite possibilities and all he can do is whine.”
Vou marcar todo o comentário como spoiler pois acho que de ponto em ponto posso deixar escapar algo (e odeio estragar a experiência fílmica das pessoas):
O filme não conseguiu captar minha atenção em nenhum dos três blocos. No primeiro, é difícil de tu abraçares a proposta de um ET com telecinesia ficar desfilando a passos lentos enquanto caça a humana (lentidão que possibilitou três mortes improváveis onde ela saiu vitoriosa).
No segundo, a caçada continuou tão improvável quanto no início, com a adição dos humanos "possuídos" onde acabou não implicando em nenhuma diferença para a periculosidade.
A transição e a entrada do último (e mais explicativo) bloco foi até interessante, já que em termos de atuação o filme ficou bem alimentado com a performance da Kaitlyn - que me agradou bastante -, mas o desfecho tirou o brilho que custosamente conseguira com um final de cenas desnecessariamente longas, plot twist previsível e conclusão sem punch.
Se as pessoas esperavam uma colher de chá por parte dos alienígenas vendo a jornada de aceitação da Brynn, é esperar demais haha A garota assassinou três da espécie deles e o flashback só comprovou que, mesmo sem a intenção e se tornando algo que martirizou a garota ao longo de toda a vida, ela matou também alguém da própria.
O final, com a região sendo colonizada, foi, de todas as possibilidades, a mais "coerente" para mim (coloco entre aspas pois coerência é uma palavra meio descabida quando tratamos de plot com ETs haha).
No más, o que mais valeu para mim foi a atuação da atriz principal, que carregou o filme com dinamismo e boas expressões faciais, e os belos efeitos práticos e visuais.
Senti um cheio forte de inspiração no The Exorcist, sobretudo pensando no confronto Psiquiatria x Possessão. A abordagem começou bem ousada e criativa, mas já no meio perdeu a força.
Algumas decisões ??? do psiquiatra (como agarrar-se na heresia e no papel profissional quando um claro perigo à segurança pessoal dele se anunciava), a presença policial apenas em momentos oportunos, o timing perfeito para o aparecimento dos itens do condenado e a cereja do bolo: a catadora porta-voz - ou até mesmo uma nova possuída - do coisa ruim. Tudo deu um gosto amargo ao enredo, transformando a experiência nada agradável.
Porém foi uma surpresa boa reencontrar o Sean Patrick (não o via desde Dexter), e foi graças ao comprometimento dele ao personagem que me mantive até o final (parte essa que para mim foi a pior, sem valor narrativo, um simples excesso).
Na minha opinião, ainda serviu como um leve entretenimento, longe de ser algo inventivo no gênero Thriller.
ter a mesma protagonista do filme Tigre e o Dragão performando lutas como no clássico de 2000 foi um sonho se tornando realidade 22 anos depois.
teve referências ao filme aos montões, assim como ao cinema trash chinês de ação (como Kunf-Fusão, sendo esse responsável por várias cenas de comédia de ficar WTFFFF).
para mim, robert não trouxe nenhuma novidade e profundidade em atuação para o Batman (embora tenha sido uma ótima performance), sendo pra mim Zoe a feliz surpresa nesse aspecto. quanto ao charada belo mergulho na caracterização de um psicopata narcisista.
ambientação nota mil (a sequência final em Glasglow foi de tirar o fôlego… que estética), trilha sonora deliciosa e roteiro super bem conduzido, 3h que fluíram super bem.
Entendo o que rolou: os fãs da franquia esperavam um ritmo frenético e receberam uma proposta bem diferente, e quando há quebra de expectativa não há qualidade técnica ou narrativa que cubra.
Mas pra mim, que não depositava nenhuma expectativa, fui surpreendido com uma história sobre o que é dever, honra e caráter em um contexto socialmente fragilizado e pautado no poder.
Foi uma experiência super positiva, no aguardo da sequência. Ainda mais depois dessa cena pós crédito.
soluções rápidas pouco explicadas, cenas de comédia um tanto forçadas e pouco aproveitamento do Dafoe na fase final do filme
pois eu não o odiei. na verdade amei como um bom fã de homem aranha. o hype levantou a minha expectativa onde a produção do filme não conseguiu atingir, porém de longe não foi uma experiência ruim. do mesmo jeito saí felizão do cinema, contente de ter visto novamente atores e personagens que marcaram profundamente a minha infância.
por uma vez na vida de vocês: divirtam-se com algo. claramente o filme tem erros de ritmo ou até mesmo no cast forçado, mas fez um ótimo papel em entreter com temas tão, infelizmente, relacionáveis.
no final ficamos apenas sabendo de uma coisa, que o xibom bombom já predizia: “o de cima sobe e o baixo desce”.
Todos Nós Desconhecidos
3.8 203 Assista AgoraNunca vi o tema sexualidade ser tratado com tanta sensibilidade e bom gosto fílmico.
Belíssimo e tristíssimo longa.
Infestação
2.8 72A esmola de avaliação vai pelas cenas tensas e por algumas entregas de atuação.
No más, desenvolvimento de personagem e iluminação passaram longe desse filme.
La Mesita del Comedor
3.6 56Um dos filmes mais angustiantes que já assisti na vida.
Atuações impecáveis.
Bebê Rena
4.0 538 Assista AgoraFoi uma escolha inteligente de narrar as coisas como elas foram, sem o autor (e alvo da situação) querer performar um papel total de vítima para conseguir a amabilidade do público.
Aqui temos dois personagens igualmente complexos e com seus demônios, embora os da Martha sejam muito mais difíceis de encarar ou exorcizar.
A conversa com os pais, curta embora profunda, foi o único momento da série em que me coração se desfez um pouco do peso cinzento da trama. A atuação do trio foi muito comovente.
No más, foi uma série daquelas que é difícil de se recuperar do golpe.
Admiro Richard tanto pela bravura de contar sua história quanto pela sua entrega na atuação, assim como Jessica Gunning, que conseguiu traduzir monstruosidade e fragilidade com maestria.
Abigail
3.1 231Outro caso de drop de terror desse ano em que uma performance de atuação foi a bengala do filme.
Alisha fez um excelente trabalho, mesmo tão jovem. O controle facial e corporal foram o espírito do papel, tornando ainda mais envolvente e impactante o desempenho do personagem na tela.
No geral, foi um filme divertido. Posso dizer que me empolgou mais que Late Night with the Devil e bem mais que Imaculada.
Imaculada
3.1 230Achei a condução fraquíssima, pecando e muito na construção dos momentos de tensão.
Ponto positivo foi a atuação dedicada da Sydney (a sequência final foi o que justificou boa parte da nota).
Entrevista com o Demônio
3.5 343Efeitos práticos, carpete empoeirado, fumaça de cigarro em ambiente fechado e sonoplastia nostálgica.
LNWD fez um excelente papel de caracterização, o que ajudou e muito na imersão no enredo e na atmosfera. Foi uma agradável surpresa, que me fez sentir entretido ao longo de toda 1h30min.
Só não me ganhou completamente pois algumas atuações foram fracas e, se comparado aos clássicos e grandes títulos do gênero que temos até aqui, o plot foi simples e carente de camadas. Foi fácil ligar os pontos
entre a referência a Bohemian Grove, a busca pelo estrelato no "shôbiss" e o sistema de troca e sacrifício que essa ascensão exige.
Ótimo lançamento e excelente performance David Dastmalchian.
Aftersun
4.1 714O que fazer quando um filme causa um impacto irreparável em algum lugar imperceptível?
Aftersun é a personificação da saudade. Aquela nostalgia gostosa de sentir, mas que logo te envolve com o amargor do reconhecimento que estes dias não voltam mais.
Doeu assistir. Doeu entender. Está doendo processar.
Parabéns Charlotte, Corio e Mescal por essa experiência.
Experiência da qual não saio o mesmo.
Seinfeld (9ª Temporada)
4.5 129 Assista AgoraPara todas as pessoas profundamente empáticas que assistiram a série, parabéns, enfim chegamos até aqui.
Na falta de uma palavra melhor, foi árduo muitas vezes assistir Seinfeld. Encarar defeitos como mesquinhez, indiferença, inescrupulosidade, inveja, egoísmo e tantos outros através da lente do entretenimento foi muito incômodo, e está aí a genialidade dessa série.
Roteiro super afiado, inteligente, dinâmico, com performances extremamente memoráveis (a sagacidade facial de Elaine, a comédia corporal do Kramer, a potência expressiva do George). Um quarteto absurdo com uma química singular, muito bem aprofundado a ponto de gerar incontáveis tramas igualmente absurdas.
Registro minha admiração especial pela incrível e talentosa Julia Louis-Dreyfus, pelo inesquecível Michael Richards, que me arrancou longas e vergonhosas risadas (daquelas que te jogam no chão), pelo Jerome Seinfeld por conceber essa relíquia, pelo Jason Alexander por dar luz ao personagem que mais odiei na ficção e, por fim, pelo Phil Morris que deu vida ao advogado excentricamente hilário Jackie Chiles
(surtei quando vi que ele participaria da finale).
Tysm, Seinfeld, por essa jornada f*dasticamente engraçada e por esse final cheio de nostalgia, simbolismo, reflexão e genialidade.
Você merece o título de mãe das sitcons.
Coerência
4.0 1,3K Assista AgoraRevisitei em Coerência a mesma sensação nostálgica de tensão que senti em Identidade, de James Mangold.
Para mim o ponto alto está no ritmo e na construção narrativa, que garantem uma experiência super interessante.
Fiquei surpreso ao descobrir que o diretor já esteve à frente de um dos Piratas do Caribe.
O Mal Que Nos Habita
3.6 549 Assista AgoraAbordagem criativa sobre o tema possessão, com raízes bem profundas no folclore argentino. Efeitos práticos incríveis, cenas gores super bem construídas, tensão no talo.
O que faltou para mim aqui foi orçamento.
O filme perde força na atuação bem sofrida de 60% do cast (destaque para a performance dos personagens Pedro, Sabrina, Ruiz e esposa), que impacta fortemente na imersão, sobretudo na ponte para o ato final.
Mas no geral gostei muito da produção. O trabalho de fotografia tá super legal, com belíssimos takes da campanha argentina. Excelente entretenimento e grata surpresa para o gênero esse ano.
A Queda da Casa de Usher
4.0 288 Assista AgoraAinda não assisti, a série é a próxima na minha lista, mas passo aqui apenas para comentar: nunca vi uma obra ter comentários tão polarizados quanto esta. Após ler um comentário cheio de elogios, leio outro detonando.
Ao menos uma coisa é certa: Mike acertou em cheio no fator engajamento.
A Sete Palmos (5ª Temporada)
4.8 479 Assista AgoraLevei um tempo para assistir a série (graças a vontade de não querer que acabasse e o peso quase sufocante das camadas do enredo).
Levei um tempo para digerir a season finale, seus desdobramentos e cada golpe que levei.
Levei um tempo para parar e vir aqui avaliar.
Fui levado pela história, pelo amor aos personagens, pela frustração, pela raiva, pelo desapontamento.
Me levei até o fundo do poço, assistindo a série em paralelo a um dos momentos mais sensíveis e caóticos da minha vida.
Levemente enebriado fui levado pela emoção, me desmoronando no episódio final ao passo que sentia cada trama, cuidadosamente costurada ao longo dessas cinco temporadas, fazer sentido naquela sequência de fechamento.
Após quase dois meses depois de finalizar SFU, tempo que passei remendando o meu psicológico, sento aqui e novamente me sinto levado pela euforia, mas desta vez não mais pesado pelos conflitos internos, mas leve.
E é levado por essa leveza que falo que Six Feet Under é, e sempre será, a série mais inteligentemente sensível já criada.
E, sem dúvidas, a minha série favorita.
"You hang onto your pain like it means something, like it’s worth something. Well let me tell ya, it’s not worth shit. Let it go. Infinite possibilities and all he can do is whine.”
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 567 Assista AgoraVou marcar todo o comentário como spoiler pois acho que de ponto em ponto posso deixar escapar algo (e odeio estragar a experiência fílmica das pessoas):
O filme não conseguiu captar minha atenção em nenhum dos três blocos. No primeiro, é difícil de tu abraçares a proposta de um ET com telecinesia ficar desfilando a passos lentos enquanto caça a humana (lentidão que possibilitou três mortes improváveis onde ela saiu vitoriosa).
No segundo, a caçada continuou tão improvável quanto no início, com a adição dos humanos "possuídos" onde acabou não implicando em nenhuma diferença para a periculosidade.
A transição e a entrada do último (e mais explicativo) bloco foi até interessante, já que em termos de atuação o filme ficou bem alimentado com a performance da Kaitlyn - que me agradou bastante -, mas o desfecho tirou o brilho que custosamente conseguira com um final de cenas desnecessariamente longas, plot twist previsível e conclusão sem punch.
Se as pessoas esperavam uma colher de chá por parte dos alienígenas vendo a jornada de aceitação da Brynn, é esperar demais haha A garota assassinou três da espécie deles e o flashback só comprovou que, mesmo sem a intenção e se tornando algo que martirizou a garota ao longo de toda a vida, ela matou também alguém da própria.
O final, com a região sendo colonizada, foi, de todas as possibilidades, a mais "coerente" para mim (coloco entre aspas pois coerência é uma palavra meio descabida quando tratamos de plot com ETs haha).
No más, o que mais valeu para mim foi a atuação da atriz principal, que carregou o filme com dinamismo e boas expressões faciais, e os belos efeitos práticos e visuais.
Nefasto
3.4 211 Assista AgoraSenti um cheio forte de inspiração no The Exorcist, sobretudo pensando no confronto Psiquiatria x Possessão. A abordagem começou bem ousada e criativa, mas já no meio perdeu a força.
Algumas decisões ??? do psiquiatra (como agarrar-se na heresia e no papel profissional quando um claro perigo à segurança pessoal dele se anunciava), a presença policial apenas em momentos oportunos, o timing perfeito para o aparecimento dos itens do condenado e a cereja do bolo: a catadora porta-voz - ou até mesmo uma nova possuída - do coisa ruim. Tudo deu um gosto amargo ao enredo, transformando a experiência nada agradável.
Porém foi uma surpresa boa reencontrar o Sean Patrick (não o via desde Dexter), e foi graças ao comprometimento dele ao personagem que me mantive até o final (parte essa que para mim foi a pior, sem valor narrativo, um simples excesso).
Na minha opinião, ainda serviu como um leve entretenimento, longe de ser algo inventivo no gênero Thriller.
Agente Oculto
3.2 383 Assista AgoraÓtimas cenas de ação.
E é isso.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista Agorater a mesma protagonista do filme Tigre e o Dragão performando lutas como no clássico de 2000 foi um sonho se tornando realidade 22 anos depois.
teve referências ao filme aos montões, assim como ao cinema trash chinês de ação (como Kunf-Fusão, sendo esse responsável por várias cenas de comédia de ficar WTFFFF).
teve tudo nesse filme e eu amei cada segundo.
que obra. que mensagem.
tysm, everything everywhere all at once.
Batman
4.0 1,9K Assista Agoragrande filme.
para mim, robert não trouxe nenhuma novidade e profundidade em atuação para o Batman (embora tenha sido uma ótima performance), sendo pra mim Zoe a feliz surpresa nesse aspecto. quanto ao charada belo mergulho na caracterização de um psicopata narcisista.
ambientação nota mil (a sequência final em Glasglow foi de tirar o fôlego… que estética), trilha sonora deliciosa e roteiro super bem conduzido, 3h que fluíram super bem.
King's Man: A Origem
3.1 298 Assista AgoraEntendo o que rolou: os fãs da franquia esperavam um ritmo frenético e receberam uma proposta bem diferente, e quando há quebra de expectativa não há qualidade técnica ou narrativa que cubra.
Mas pra mim, que não depositava nenhuma expectativa, fui surpreendido com uma história sobre o que é dever, honra e caráter em um contexto socialmente fragilizado e pautado no poder.
Foi uma experiência super positiva, no aguardo da sequência. Ainda mais depois dessa cena pós crédito.
American Horror Stories (1ª Temporada)
3.0 140 Assista AgoraNão consigo descrever a podridão.
Maligno
3.3 1,2KUma estrela para algumas atuações e outra pela fotografia (não para os efeitos práticos, plmds). De resto, super cringe.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista Agoranão me entendam mal quando falo que o filme teve problemas como
soluções rápidas pouco explicadas, cenas de comédia um tanto forçadas e pouco aproveitamento do Dafoe na fase final do filme
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista Agorapor uma vez na vida de vocês: divirtam-se com algo. claramente o filme tem erros de ritmo ou até mesmo no cast forçado, mas fez um ótimo papel em entreter com temas tão, infelizmente, relacionáveis.
no final ficamos apenas sabendo de uma coisa, que o xibom bombom já predizia: “o de cima sobe e o baixo desce”.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraMesma sensação que Midsommar provocou em mim enquanto ainda tinha o gostinho de Hereditário na boca.