Foi a melhor atuação do Edward Norton que já vi. Segunda vez que assisto e dessa vez ecoou muito mais em mim, fiquei horas após o término questionando todo o filme. A ignorância e o ódio nos cegam sem que saibamos, basta que uma sementinha tenha sido plantada e a frustração tome conta para que nos perdemos. Quando percebemos o tamanho do buraco, a gente já tá com as mãos e os pés enfiados dentro dele.
O filme trata da história do co-criador do filme "Cidadão Kane", Herman Mankiewicz. A história se passa durante a sua estadia num chalé para a escrita do roteiro, enquanto traz interlúdios e flashbacks - bem ao estilo do filme original.
Apesar do que possa parecer, o filme é extremamente bem encadeado e com bom timing. A estética em preto e branco é um presente para os amantes desse tipo de filme e aos que não são, é um convite para conhecer, sem exigir muita paciência ou gerar estranheza.
O filme, apesar de tudo, pode ser um pouco enfadonho a quem não está acostumado a longos diálogos e histórias (sobre histórias), mas acredito que todos devam tentar assistir, pelo menos.
Eu sou um grande fã do Fincher e esse filme para mim foi mais uma viagem. Apesar de fugir dos padrões do diretor em termos de narrativa, todo o resto está lá. Os cortes precisos, a câmera nunca parada, os diálogos rápidos e bem encadeados; e estar em preto e branco foi como um presente, algo que veio de muito bom grado.
Não quero ser pedante, odeio esse tipo opinião, mas acredito que esse valha a pena assistir.
Assisti ontem, 12/02/21, pela primeira vez com sucesso. Havia tentado duas outras vezes, mas em ambas eu não consegui encontrar satisfação ao assistir. Após a terceira tentativa, recomendo. A obra consegue ser sim engraçada, apesar de acha-la um pouco boba e sem sentido. Não acho que mereça o status cult que recebeu. Ainda sim, Jeff Bridges salva o filme. John Goodman está bom, mas não consegui gerar nenhuma empatia por ele.
Eu estava estudando e decidi relaxar por uns 40 minuto assistindo um filme, lembrei da cena inicial que havia visto há 15 anos e pensei que não me prenderia mais que alguns minutos. Acabei assistindo o filme completo e fiquei embarcado por toda sua duração. Obra incrível, não só em atuação, mas roteiro e mise-en-scéne.
Tal como Democracia em Vertigem, esse filme se mostra mais uma ficção do que realidade. Anacronismo de fatos, teorias da conspiração e enaltecimento de um Estado fechado, ditatorial e cruel, mesmo que por motivos aparentemente bons, como são os apresentados, denotam total irresponsabilidade dos idealizadores.
É uma trama que, tal como o nome da empresa, ocorre num mundo paralelo, onde as coisas poderiam ter sido diferentes mas não foram.
Não recomendo esse filme para pessoas que não possuam uma boa bagagem econômica e política, principalmente caso o assistam com a intenção de se informarem. No entanto, para quem possui um pouco de senso crítica, vale a pena assistir e ponderar sobre algum dos pontos apresentados, tais como a motivação dos vários grupos radicais que surgiram durante a ditadura, quem os financiava e sua forte propaganda política existente até hoje.
Não posso dar uma nota maior do que 1 de 5 para um documentário que demoniza parte da classe política enquanto suaviza e distorce falas e feitos de outra, omite notícias e traz uma visão messiânica de uma figura popular que, na minha opinião, foi responsável por uma série sucessiva de políticas desastrosas que nos ferem até hoje.
Não recomendo a visualização a pessoas que possuem pouca bagagem política e econômica devido à mescla entre fatos históricos e opinião da produtora, que a todo momento surge trazendo notícias analisadas parcial e arbitrariamente.
Ainda sim, serve como um contraponto à outros documentários e discursos políticos, além de compor a visão de mundo - política e econômica - quanto aos setores mais conservadores da política brasileira, apresentando casos não solucionados envolvendo a ala conservadora do Congresso e do Senado; abuso de poder pelas autoridades envolvidas nos processos judiciais e problematização de sintomas nacionais antigos como a própria estabilidade de nossa democracia, mas que diferentemente do que é defendido pela autora, não está em risco maior do que sempre esteve.
P.S. o documentário é bem enviesado e em certos momentos, pela falta de completude na análise das políticas e da sociedade brasileira, lembra-me do filme feito pelo Brasil Paralelo chamado: 1964 - o Brasil entre armas e livros (que considero em mesmo nível histórico e documental que este, ou seja, muito pouco confiável).
O filme mais sóbrio e maduro do Tarantino. Sua construção é lenta para nos inserir no mundo. Aqui não há nenhuma tentativa de aplicar um realismo excessivo, estamos em uma história de contos de fada nostálgica que residia na mente do diretor. Temos uma Sharon Tate caricata e calada, personificando a pureza e perfeição, enquanto teremos longos monólogos dos heróis, com seus problemas cotidianos; e entremeado a tudo isso, ainda teremos algumas falas do diretor acerca de sua carreira e de Hollywood em si. Ao final, uma conclusão feliz para uma história trágica na vida real, mostrando com propriedade o que se propôs a apresentar: um "Era uma vez... em Hollywood".
Ademais, é Tarantino sendo Tarantino. Aqui ele alcançou seu apogeu ao aplicar a vingança como uma ferramenta não egoísta, mas bela, nos mostrando que apesar de ruim, a violência bem empregada pode ser arte.
Tenham fé no diretor, pois o filme vai chegar em momentos arrastados. Mas seu final compensa. Kleber Mendonça passa sua mensagem de forma magistral e faz o que o cinema sempre se propôs, problematizar pontos da nossa sociedade.
Não havendo visto Paris, je t'aime, não posso fazer uma comparação, mas digo que esse filme me levou. Suas histórias, um pouco entremeadas, todas com uma boa dose experimental, e fuga às convenções estabelecidas do cinema nacional me fizeram amá-lo instantaneamente. É um grande clássico para mim. Apesar de alguns curtas serem insulares, achei o conjunto total muito bom e a experiência foi interessante. Um momento para a ótima dança de Emily Mortimer ao som de Luiz Gonzaga.
Esse filme sofre do mesmo mal de Magnolia: não tem timing correto. É extenso demais para o que se propõe. O trabalho de direção, fotografia e trilha sonora do Anderson consegue preencher alguns momentos ruins, mas não todos. De qualquer forma, se torna um de meus favoritos pela direção estilística do Wes e como seu experimentalismo funciona no cinema.
No inicio achei a personagem muito superficial e artificial, mas no decorrer do filme ela ganhou uma presença incrível. Um bom filme sobre como as relações não precisam ser duradouras para serem incríveis.
Na minha opinião, o melhor filme do PTA até agora - pelo menos o que melhor me agradou. Não senti sono ou cansaço, possui um ótimo timing e atuações muito boas. A genialidade dos enquadrametos, movimentos de camera e trilha sonora do diretor continuam imbatíveis.
O filme é simplesmente emocionante. Só não chega à perfeição devido ao tempo excessivamente longo que dá à contextualização da trama e o pouquíssimo tempo de resolução com o anjo, ficando tudo um pouco apressado no final, mas que não o desmerece. Com certeza um clássico do cinema.
Gostei, tem muitas camadas a serem exploradas e possui boas atuações, fotografia e Mise en scène, mas achei muito arrastado. Não tenho vontade de ver novamente, apesar de reconhecer seu papel na representação das mulheres e de toda america latina em um filme tão natural.
Um ótimo filme de bandidos ao estilo tarantino em sua primeira metade, um filme ao estilo do Rodriguez na segunda. Na primeira vez que assistir voce ficará frustrado com essa mudança brusca na direção do filme, mas com o tempo percebe que foi uma decisão muito criativa e interessante, dando uma dinamica ao filme que falta nos filmes de Hollywood - fugir dos arquetipos e cliches da forma mais fabulosa possível.
Apesar de ser um pouco complicado de se assistir nos dias de hoje, essa obra ainda é muito boa. Usando poucos recursos, somos levados a uma terra árida e a uma história agridoce no meio de tantos assassinos e ladrões. Com boas canções, fotografia interessante (apesar de ter cenas muito escuras), enquadramentos inovadores, figurino fidedigno e até mesmo um tracking shot seguido de um travelling shot no final muito semelhante ao que é visto em Glória feita de Sangue do Stanley Kubrick - apesar de o filme do Kubrick ter sido lançado 4 anos após. Um verdadeiro tesouro Brasileiro, com uma história cativante e 100% tupiniquim, tratando de nossos problemas e peculiaridades.
Complementando o comentário do Leroy, que criticou a direção, fotografia e edição:
Seus pontos foram extremamente acertados. A direção tenta ser única e metafórica, mas só consegue ser genérica, cansativa e prolixa. Não adianta tentarmos cultuar filmes nacionais sendo que eles não saem da mediocridade - perdoem-me bons cineastas e filmes tupiniquins que fogem ao meu comentário.
Quanto ao comentário do André, que curtiu o filme, mas teve uma opinião semelhante a minha a outros filmes da diretora:
Concordo com sua crítica inicial, mas a extrapolo também aos longas. A diretora tentou fazer muita coisa nesse filme e acabou com um balde cheio de nada. Tentar mesclar os gêneros com uma pitada de surrealismo e metáforas acerca dos problemas sociais e de toda a estrutura trabalhista resultou em nada mais que uma farofada.
Temendo replicar o trabalho que tanto detesto - dos críticos que não arriscam nada, mas adoram rotular e se projetar devido ao trabalho alheio - costumo não destrinchar os filmes e ideias apresentados pois sei que todos têm um repertório e visão diferenciados, mas essas 1h50 perdidas me tiraram do sério.
Uma ótima aula de como não fazer um filme!
Comentário do Leroy: https://filmow.com/comentarios/6478647/ Comentário do André: https://filmow.com/comentarios/6282335/
Após calorosas críticas positivas de vários usuarios aqui do filmow, decidi dar uma chance e me arrependi.
O filme é lento desde o princípio. Não é como "De olhos bem fechados" ou "Barry Lyndon" que constroem seu mundo de forma gradual. Este possui uma lerdeza intrínseca, como se os diretores quisessem fazer com que os telespectadores perdessem a atenção à película após 5 minutos corridos, e tudo isso sem motivo - o filme é lento por ser.
A montagem é péssima. Temos o vislumbre de diversas cenas e ambientes diferentes num espaço curto de tempo, com uma porca - ou nenhuma - transição eficiente, só o que temos é o corte seco.
Atores péssimos em papéis principais, atores pouco melhores nos secundários.
A história não tem uma direção definida até a - tortuosa e cansativa - metade do longa; e não consegue passar sua mensagem nem sequer após o final. Temos umas poucas linhas de diálogo que nos passam a ideia geral que os roteiristas/diretores tentaram pôr ao filme: "o trabalho bestializa o ser humano, mas todos só se sentem humanos caso o consigam"; mas eles não conseguem fazer isso surgir de forma natural.
Não há desenvolvimento de personagem. Não há elucidação dos conflitos. Não dá continuidade das histórias. Não dá vontade de assistir.
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraFoi a melhor atuação do Edward Norton que já vi. Segunda vez que assisto e dessa vez ecoou muito mais em mim, fiquei horas após o término questionando todo o filme. A ignorância e o ódio nos cegam sem que saibamos, basta que uma sementinha tenha sido plantada e a frustração tome conta para que nos perdemos. Quando percebemos o tamanho do buraco, a gente já tá com as mãos e os pés enfiados dentro dele.
Invasores: Nenhum Sistema Está a Salvo
4.0 303 Assista AgoraOk
Mank
3.2 462 Assista AgoraO filme trata da história do co-criador do filme "Cidadão Kane", Herman Mankiewicz. A história se passa durante a sua estadia num chalé para a escrita do roteiro, enquanto traz interlúdios e flashbacks - bem ao estilo do filme original.
Apesar do que possa parecer, o filme é extremamente bem encadeado e com bom timing. A estética em preto e branco é um presente para os amantes desse tipo de filme e aos que não são, é um convite para conhecer, sem exigir muita paciência ou gerar estranheza.
O filme, apesar de tudo, pode ser um pouco enfadonho a quem não está acostumado a longos diálogos e histórias (sobre histórias), mas acredito que todos devam tentar assistir, pelo menos.
Mank
3.2 462 Assista AgoraEu sou um grande fã do Fincher e esse filme para mim foi mais uma viagem. Apesar de fugir dos padrões do diretor em termos de narrativa, todo o resto está lá. Os cortes precisos, a câmera nunca parada, os diálogos rápidos e bem encadeados; e estar em preto e branco foi como um presente, algo que veio de muito bom grado.
Não quero ser pedante, odeio esse tipo opinião, mas acredito que esse valha a pena assistir.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraAssisti ontem, 12/02/21, pela primeira vez com sucesso. Havia tentado duas outras vezes, mas em ambas eu não consegui encontrar satisfação ao assistir. Após a terceira tentativa, recomendo. A obra consegue ser sim engraçada, apesar de acha-la um pouco boba e sem sentido. Não acho que mereça o status cult que recebeu. Ainda sim, Jeff Bridges salva o filme. John Goodman está bom, mas não consegui gerar nenhuma empatia por ele.
Sono de Inverno
4.0 133 Assista AgoraNa minha primeira tentativa, odiei. Veremos numa segunda tentativa.
Amistad
3.9 317 Assista AgoraEu estava estudando e decidi relaxar por uns 40 minuto assistindo um filme, lembrei da cena inicial que havia visto há 15 anos e pensei que não me prenderia mais que alguns minutos. Acabei assistindo o filme completo e fiquei embarcado por toda sua duração. Obra incrível, não só em atuação, mas roteiro e mise-en-scéne.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331Tal como Democracia em Vertigem, esse filme se mostra mais uma ficção do que realidade. Anacronismo de fatos, teorias da conspiração e enaltecimento de um Estado fechado, ditatorial e cruel, mesmo que por motivos aparentemente bons, como são os apresentados, denotam total irresponsabilidade dos idealizadores.
É uma trama que, tal como o nome da empresa, ocorre num mundo paralelo, onde as coisas poderiam ter sido diferentes mas não foram.
Não recomendo esse filme para pessoas que não possuam uma boa bagagem econômica e política, principalmente caso o assistam com a intenção de se informarem. No entanto, para quem possui um pouco de senso crítica, vale a pena assistir e ponderar sobre algum dos pontos apresentados, tais como a motivação dos vários grupos radicais que surgiram durante a ditadura, quem os financiava e sua forte propaganda política existente até hoje.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KNão posso dar uma nota maior do que 1 de 5 para um documentário que demoniza parte da classe política enquanto suaviza e distorce falas e feitos de outra, omite notícias e traz uma visão messiânica de uma figura popular que, na minha opinião, foi responsável por uma série sucessiva de políticas desastrosas que nos ferem até hoje.
Não recomendo a visualização a pessoas que possuem pouca bagagem política e econômica devido à mescla entre fatos históricos e opinião da produtora, que a todo momento surge trazendo notícias analisadas parcial e arbitrariamente.
Ainda sim, serve como um contraponto à outros documentários e discursos políticos, além de compor a visão de mundo - política e econômica - quanto aos setores mais conservadores da política brasileira, apresentando casos não solucionados envolvendo a ala conservadora do Congresso e do Senado; abuso de poder pelas autoridades envolvidas nos processos judiciais e problematização de sintomas nacionais antigos como a própria estabilidade de nossa democracia, mas que diferentemente do que é defendido pela autora, não está em risco maior do que sempre esteve.
P.S. o documentário é bem enviesado e em certos momentos, pela falta de completude na análise das políticas e da sociedade brasileira, lembra-me do filme feito pelo Brasil Paralelo chamado: 1964 - o Brasil entre armas e livros (que considero em mesmo nível histórico e documental que este, ou seja, muito pouco confiável).
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraO filme mais sóbrio e maduro do Tarantino. Sua construção é lenta para nos inserir no mundo. Aqui não há nenhuma tentativa de aplicar um realismo excessivo, estamos em uma história de contos de fada nostálgica que residia na mente do diretor. Temos uma Sharon Tate caricata e calada, personificando a pureza e perfeição, enquanto teremos longos monólogos dos heróis, com seus problemas cotidianos; e entremeado a tudo isso, ainda teremos algumas falas do diretor acerca de sua carreira e de Hollywood em si. Ao final, uma conclusão feliz para uma história trágica na vida real, mostrando com propriedade o que se propôs a apresentar: um "Era uma vez... em Hollywood".
Ademais, é Tarantino sendo Tarantino. Aqui ele alcançou seu apogeu ao aplicar a vingança como uma ferramenta não egoísta, mas bela, nos mostrando que apesar de ruim, a violência bem empregada pode ser arte.
Bacurau
4.3 2,8K Assista AgoraTenham fé no diretor, pois o filme vai chegar em momentos arrastados. Mas seu final compensa. Kleber Mendonça passa sua mensagem de forma magistral e faz o que o cinema sempre se propôs, problematizar pontos da nossa sociedade.
Rio, Eu Te Amo
2.5 481 Assista AgoraNão havendo visto Paris, je t'aime, não posso fazer uma comparação, mas digo que esse filme me levou. Suas histórias, um pouco entremeadas, todas com uma boa dose experimental, e fuga às convenções estabelecidas do cinema nacional me fizeram amá-lo instantaneamente. É um grande clássico para mim. Apesar de alguns curtas serem insulares, achei o conjunto total muito bom e a experiência foi interessante. Um momento para a ótima dança de Emily Mortimer ao som de Luiz Gonzaga.
A Vida Marinha com Steve Zissou
3.8 454 Assista AgoraEsse filme sofre do mesmo mal de Magnolia: não tem timing correto. É extenso demais para o que se propõe. O trabalho de direção, fotografia e trilha sonora do Anderson consegue preencher alguns momentos ruins, mas não todos. De qualquer forma, se torna um de meus favoritos pela direção estilística do Wes e como seu experimentalismo funciona no cinema.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
4.1 1,1K Assista AgoraNo inicio achei a personagem muito superficial e artificial, mas no decorrer do filme ela ganhou uma presença incrível. Um bom filme sobre como as relações não precisam ser duradouras para serem incríveis.
Boogie Nights: Prazer Sem Limites
4.0 551 Assista AgoraNa minha opinião, o melhor filme do PTA até agora - pelo menos o que melhor me agradou. Não senti sono ou cansaço, possui um ótimo timing e atuações muito boas. A genialidade dos enquadrametos, movimentos de camera e trilha sonora do diretor continuam imbatíveis.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraPTA tem seus méritos, mas esse filme é extenso e desinteressante demais. Poderia facilmente cortar uma hora e meia do longa.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraO filme é simplesmente emocionante. Só não chega à perfeição devido ao tempo excessivamente longo que dá à contextualização da trama e o pouquíssimo tempo de resolução com o anjo, ficando tudo um pouco apressado no final, mas que não o desmerece. Com certeza um clássico do cinema.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraGostei, tem muitas camadas a serem exploradas e possui boas atuações, fotografia e Mise en scène, mas achei muito arrastado. Não tenho vontade de ver novamente, apesar de reconhecer seu papel na representação das mulheres e de toda america latina em um filme tão natural.
Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraUm ótimo filme de bandidos ao estilo tarantino em sua primeira metade, um filme ao estilo do Rodriguez na segunda. Na primeira vez que assistir voce ficará frustrado com essa mudança brusca na direção do filme, mas com o tempo percebe que foi uma decisão muito criativa e interessante, dando uma dinamica ao filme que falta nos filmes de Hollywood - fugir dos arquetipos e cliches da forma mais fabulosa possível.
O Cangaceiro
3.8 77Apesar de ser um pouco complicado de se assistir nos dias de hoje, essa obra ainda é muito boa. Usando poucos recursos, somos levados a uma terra árida e a uma história agridoce no meio de tantos assassinos e ladrões. Com boas canções, fotografia interessante (apesar de ter cenas muito escuras), enquadramentos inovadores, figurino fidedigno e até mesmo um tracking shot seguido de um travelling shot no final muito semelhante ao que é visto em Glória feita de Sangue do Stanley Kubrick - apesar de o filme do Kubrick ter sido lançado 4 anos após.
Um verdadeiro tesouro Brasileiro, com uma história cativante e 100% tupiniquim, tratando de nossos problemas e peculiaridades.
Dona Flor e Seus Dois Maridos
3.5 171 Assista AgoraJose Wilker que me perdoe, mas que filmezinho ruim com atores igualmente fracos.
A história poderia ser muito melhor contada com uma edição digna e um som decente.
Acredito que somente na terra da pornochanchada este filme conseguiria manter recorde de bilheteria até o lançamento de Trope de Elite 2.
Pura Adrenalina
3.4 90Adoro o Wes e seu trabalho, mas todo grande diretor tem uns filmes ruins e esse é um dos seus.
Trabalhar Cansa
3.6 209Complementando o comentário do Leroy, que criticou a direção, fotografia e edição:
Seus pontos foram extremamente acertados. A direção tenta ser única e metafórica, mas só consegue ser genérica, cansativa e prolixa. Não adianta tentarmos cultuar filmes nacionais sendo que eles não saem da mediocridade - perdoem-me bons cineastas e filmes tupiniquins que fogem ao meu comentário.
Quanto ao comentário do André, que curtiu o filme, mas teve uma opinião semelhante a minha a outros filmes da diretora:
Concordo com sua crítica inicial, mas a extrapolo também aos longas. A diretora tentou fazer muita coisa nesse filme e acabou com um balde cheio de nada. Tentar mesclar os gêneros com uma pitada de surrealismo e metáforas acerca dos problemas sociais e de toda a estrutura trabalhista resultou em nada mais que uma farofada.
Temendo replicar o trabalho que tanto detesto - dos críticos que não arriscam nada, mas adoram rotular e se projetar devido ao trabalho alheio - costumo não destrinchar os filmes e ideias apresentados pois sei que todos têm um repertório e visão diferenciados, mas essas 1h50 perdidas me tiraram do sério.
Uma ótima aula de como não fazer um filme!
Comentário do Leroy: https://filmow.com/comentarios/6478647/
Comentário do André: https://filmow.com/comentarios/6282335/
Trabalhar Cansa
3.6 209Já adianto: mas que filme ruim. Não assista.
Após calorosas críticas positivas de vários usuarios aqui do filmow, decidi dar uma chance e me arrependi.
O filme é lento desde o princípio. Não é como "De olhos bem fechados" ou "Barry Lyndon" que constroem seu mundo de forma gradual. Este possui uma lerdeza intrínseca, como se os diretores quisessem fazer com que os telespectadores perdessem a atenção à película após 5 minutos corridos, e tudo isso sem motivo - o filme é lento por ser.
A montagem é péssima. Temos o vislumbre de diversas cenas e ambientes diferentes num espaço curto de tempo, com uma porca - ou nenhuma - transição eficiente, só o que temos é o corte seco.
Atores péssimos em papéis principais, atores pouco melhores nos secundários.
A história não tem uma direção definida até a - tortuosa e cansativa - metade do longa; e não consegue passar sua mensagem nem sequer após o final. Temos umas poucas linhas de diálogo que nos passam a ideia geral que os roteiristas/diretores tentaram pôr ao filme: "o trabalho bestializa o ser humano, mas todos só se sentem humanos caso o consigam"; mas eles não conseguem fazer isso surgir de forma natural.
Não há desenvolvimento de personagem. Não há elucidação dos conflitos. Não dá continuidade das histórias. Não dá vontade de assistir.