Hitchcock não e um diretor muito dado a sutilezas, e aqui esta característica me incomodou mais que em outros trabalhos, vide que as frentes narrativas apresentadas davam tanta margem a ambiguidade, porém ele opta por explicar a trama bem didaticamente em duas sequências. A desconstrução da femme fatale em uma mocinha boboca e ingênua é outro ponto negativo. Destacam-se os planos abertos, com ótimos takes de São Francisco. Divertido, mas só.
O roteiro é cheio de conveniências que facilitam o desenvolvimento, mas sua pobreza é compensada por aspectos ténicos, marca do diretor. Bava faz carpintaria como ninguém.
Sabe quando sua mãe dizia que você não deveria ter medo do escuro, pois não havia nada de diferente nele? Pois então, "Ao Cair da Noire" traz a essência dessa máxima elevada a enésima potência. Um grande nada querendo ser alguma coisa.
Costumo gostar muito dos gialli do Martino, e as expectativas que eu tinha para esse, por sua atmofera onírica, eram bem altas. Porém, entre os que eu já visitei, este foi o que menos me agradou. Depois da ótima sequência de abertura, um marasmo toma conta da tela, com uma protagonista chata e um roteiro que não se decide. Outro elemento clássico do gênero que ficou de fora e contribuiu para sua falta de tirmo: as mortes. Quase não há assassinatos, nem uma presença de um assassino que desperte a curiosidade do público. A resolução é besta, furada e poderia ser bem mais corajosa.
Depois de três temporadas com um arco central bem delineado (a biografia de Bojack; as gravações do filme Secretariat e a corrida para o Oscar), o quarto ano do cavalo mais famoso dos anos 90 retorna sem um fio que una a todas as personagens, o que é muito positivo, pois dá a cada uma espaço para brilhar.
O gancho deixado no ano anterior prometia uma redenção à Bojack, mas nem por isso a série caiu no lugar comum. Ele de fato deu uma melhorada, porém continuou fazendo merda, bebendo, fumando, falando palavrão e sendo egoísta. Com um presente um pouco mais equilibrado para os padrões anteriores, o material mais pesado com o qual estamos acostumados foi buscado lá no passado, com a triste história da mãe de Bojack. Destaque também para o episódio centrado na Princesa Carolyne, eu fiquei extremamente mexido com aquilo. O episódio sobre o armamento foi excelente, resgatando a pauta feminista depois do ótimo episódio sobre o aborto da temporada 3. E finalmente Bojack encontrou um final feliz!!!
Irritante desde as personagens burras até o roteiro que não cansa nunca de tentar surpreender, mas cheio de furos astronômicos (o ácido que jorrava das criaturas era bastante seletivo, aparecia e sumia ao sabor do ritmo da ação; a estação toda está em chamas porém os elevadores funcionam perfeitamente...) e uma barulheira chata que anula praticamente tudo o que o primeiro longa consolidou.
Eu acho que tudo o que se passou com a Audrey pós 2ª temporada foi indiretamente contado. Alguém diz que o Bad Cooper foi visitá-la na UTI, ou seja, ela sobreviveu à explosão do banco. Depois, é dito com todas as letras que o Richard é filho dela com o Bad C., somando essas duas informações, fica sugerido um estupro. Eu acho que ela não morreu, e sim ficou louca, e começou a juntar coisas aleatórias na mente dela dentro do sanatório. Qualquer que seja a versão dos fatos, o destino dela foi um dos mais tristes de todos. Eu não mudaria nada na forma como ele foi contado. Para mim, os minutos finais dela foram os mais impactantes dessa temporada. Fiquei com medo, angustiado e triste.
Revendo os dois últimos episódios, cheguei a uma conclusão que para mim é satisfatória. Esqueçamos a teoria do "foi tudo um sonho" por um instante e busquemos uma relação com o mito de Sísifo. Duas falas dentro do texto me levam a crer que o Cooper encontrou um destino ainda mais cruel que na segunda temporada. A primeira delas é do Hawk, quando ele diz: "Se você enfrentar o Black Lodge com a coragem imperfeita, ele aniquilará sua alma" Foi o que o Cooper fez quando adentrou o Black Lodge para salvar a Annie, ignorando os perigos que lá havia e sua própria ignorância diante daquelas forças. Resultado: ele passou 25 anos preso lá. De volta ao nosso mundo, nosso herói, depois de enfim liquidar BOB e seu duplo maligno, resolve empreender uma jornada ainda mais arriscada: mexer no curso da história. Resultado: ele acaba preso em um círculo vicioso (o cavalo branco estaria preso em um carrossel?), onde ele sempre vai tentar salvar a Laura (que pode assumir diferentes identidades) e sempre vai falhar. A segunda frase que citei é esta: It's happening again. Da primeira vez, Laura antecipou que 25 anos se passariam. Mas e agora? Em que ano estamos? Talvez aquele semblante de incredulidade do nosso agente queira dizer que bem mais de 25 anos vão se passar dessa vez. Eles deveriam ter continuado sem falar sobre a Judy...
A esta altura, ficou muito claro que os testes nucleares e o posterior ataque com a bomba atômica abriram as portas para um mal sem precedentes na história da humanidade. Mal este que entidades superiores, as quais cada um pode chamar e entender conforme lhe for conveniente, buscaram combater através da figura de uma garota que simboliza a pureza, a bondade e a esperança, e esta figura nos é apresentada sob o nome de Laura Palmer. Ela é enviada ao menos suspeito dos lugares, uma cidade atrás das montanhas, longe do palco das barbaridades bélicas, onde seus habitantes vivem uma vida simples e sem grandes emoções, onde seria de se esperar que ela fosse amada e guardada de todo mal. Mas não é o que acontece. Por trás da pacata fachada ostentada por Twin Peaks, escondem-se atrocidades inenarráveis. O nosso retrato da esperança é estuprado, violentado fisica e psicologicamente e negligenciado por todos. Bobby, em seu funeral, diz que ela estava gritando por socorro e todos ali ignoraram. Grito este que ecoou até o último instante deste retorno, 25 anos após os eventos trágicos que a fizeram sucumbir. "Laura is the one", disse a Senhora do Tronco. Mas ela está morta. E quem matou Laura Palmer? Esta é a pergunta que norteou grande parte da série, e a revelação é a mais cruel possível. O espírito maligno chamado BOB, através de seu pai (DAD), e também de outros que dela abusaram (LEO). Mas todos ali têm sua parcela de culpa. E a grande questão trazida no derradeiro episódio 18 é respondida com um dos mais negativos finais da história: É possível mudar o passado? Não. A bomba atômica não vai "desexplodir", Laura Palmer não vai "desmorrer". "It's happening again", disse o Gigante e ostentou o letreiro deste retorno. Não para de acontecer, na verdade. Seja com Maddy, a prima idêntica de Laura Palmer; com Audrey, estuprada dentro do hospital, gerando um fruto que é o próprio demônio encarnado; com Becky, a filha de Shelly, fadada a repetir os erros da mãe. É como se, na concepção cristão, Jesus fosse trazido de volta e crucificado over and over again. Laura poderia ter outro nome, outra nacionalidade, outra vida. Ainda assim, seu grito seria ouvido. Mesmo o sonho, a auto-ilusão, os subterfúgios de Cooper para enfrentar esta força malígna desconhecida, mostram-se, no final das contas, tão horríveis quanto a realidade. "A tristeza acabará um dia", disse Margareth, lá pelas tantas. Mas, aparentemente, este dia não será hoje.
Tudo o que Solaris tem de bom, ao que me parece, vem do livro, que são os diálogos. A transposição de sua riqueza filosófica para as telas deixa bastante a desejar, seja pelas interpretações, seja pela falta de ritmo. É curioso porque ele inspira belíssimos cartazes, porém não se vale disso na hora de criar planos e cenários. Nisso, 2001, mesmo que a comparação seja tão óbvia quanto desnecessária, dá de 10 a 0. Se Kubrick nos brindou com um cinema contemplativo de imagens impressionantes, que justificavam tal contemplação, aqui fica tudo por conta de uma expectativa que só é atendida quando surgem as máximas reproduzidas em tantos comentários por aqui.
A série termina repetindo tudo o que de bom e ruim tinha. Ghostface continua caindo de escadas e levando todo tipo de golpe sem nenhum arranhão, escapando como fumaça das cenas do crime, Dewey continua uma ostra de tão burro, e o discurso final há de influenciar uma parcela de adolescentes bobões. No frigir dos ovos, ele vende a mesma coisa que os filmes que parodia, porém basta assumir o caráter satírico que nooooooooossa.
Só eu reparei que o corte de cabelo da Gale é inspirado no da atriz Patricia Arquette no filme "Lost Highway", referência esta por conta do seu casamento com o ator David Arquette, com cujo sobrenome ela passou a assinar neste longa?
A menos de 20 minutos do final, temos apenas peças desconexas, e o protagonista simplesmente adivinha, durante o encontro com o pai da vidente, toda a trama.
A gravação em off das falas em total falta de sincronia com o movimento dos atores incomoda, bem como as interpretações péssimas (os vivos parecem mais mortos que os mortos) e escolhas ridículas das personagens. Apostar em surrealismo é válido, mas não é só o roteiro que ele abandona em detrimento da imagem, é tudo. No final das contas, é uma galeria de imagens repetitivas e boa maquiagem. Bava > Fulci.
Há de se levar em consideração vários fatores externos que justificam o grande cocô que foi esta temporada. Quatro atrizes entraram em licença maternidade (Jessica Capshaw, Caterina Scorsone, Ellen Pompeo e Camila Luddington), e todas com papeis importantes na série,o que fez com que muitos dramas tivessem que ser esticados até o limite para render, e a ação fosse centrada em apenas parte do elenco em vários episódios. Duas personagens precisam de mais espaço urgentemente: Alex e April. Ele parece só existir em função da Jo e ela do Jackson. Ademais, valeu a pena ver mais um arco de superação da Meredith se fechando, ela é uma personagem maravilhosa e teve muitos bons momentos. Com boas sementes plantadas para a próxima temporada, resta esperar que a cegonha não chegue na casa de mais ninguém!
Um Corpo que Cai
4.2 1,3K Assista AgoraHitchcock não e um diretor muito dado a sutilezas, e aqui esta característica me incomodou mais que em outros trabalhos, vide que as frentes narrativas apresentadas davam tanta margem a ambiguidade, porém ele opta por explicar a trama bem didaticamente em duas sequências. A desconstrução da femme fatale em uma mocinha boboca e ingênua é outro ponto negativo. Destacam-se os planos abertos, com ótimos takes de São Francisco. Divertido, mas só.
A Garota Que Sabia Demais
3.8 36O roteiro é cheio de conveniências que facilitam o desenvolvimento, mas sua pobreza é compensada por aspectos ténicos, marca do diretor. Bava faz carpintaria como ninguém.
O Discreto Charme da Burguesia
4.1 284 Assista AgoraMe deu fome.
O Teste Decisivo
3.6 381Desinstalei o Tinder.
Ao Cair da Noite
3.1 977 Assista AgoraSabe quando sua mãe dizia que você não deveria ter medo do escuro, pois não havia nada de diferente nele? Pois então, "Ao Cair da Noire" traz a essência dessa máxima elevada a enésima potência. Um grande nada querendo ser alguma coisa.
Todas as Cores da Escuridão
3.6 32Costumo gostar muito dos gialli do Martino, e as expectativas que eu tinha para esse, por sua atmofera onírica, eram bem altas. Porém, entre os que eu já visitei, este foi o que menos me agradou. Depois da ótima sequência de abertura, um marasmo toma conta da tela, com uma protagonista chata e um roteiro que não se decide. Outro elemento clássico do gênero que ficou de fora e contribuiu para sua falta de tirmo: as mortes. Quase não há assassinatos, nem uma presença de um assassino que desperte a curiosidade do público. A resolução é besta, furada e poderia ser bem mais corajosa.
Cinco Bonecas Para a Lua de Agosto
3.0 23Primeiro Bava que não desceu.
Uma Lagartixa num Corpo de Mulher
3.6 44Fulci suberve a fórmula dos sonhos de forma genial, desconstruindo 1h30 de filme em 10 minutos. Grande giallo!
A Mansão Macabra
3.5 86Que filme subestimado!
Obrigatório para quem gosta de "O Iluminado"!
BoJack Horseman (4ª Temporada)
4.5 240 Assista AgoraDepois de três temporadas com um arco central bem delineado (a biografia de Bojack; as gravações do filme Secretariat e a corrida para o Oscar), o quarto ano do cavalo mais famoso dos anos 90 retorna sem um fio que una a todas as personagens, o que é muito positivo, pois dá a cada uma espaço para brilhar.
O gancho deixado no ano anterior prometia uma redenção à Bojack, mas nem por isso a série caiu no lugar comum. Ele de fato deu uma melhorada, porém continuou fazendo merda, bebendo, fumando, falando palavrão e sendo egoísta. Com um presente um pouco mais equilibrado para os padrões anteriores, o material mais pesado com o qual estamos acostumados foi buscado lá no passado, com a triste história da mãe de Bojack. Destaque também para o episódio centrado na Princesa Carolyne, eu fiquei extremamente mexido com aquilo. O episódio sobre o armamento foi excelente, resgatando a pauta feminista depois do ótimo episódio sobre o aborto da temporada 3. E finalmente Bojack encontrou um final feliz!!!
Aliens: O Resgate
4.0 810 Assista AgoraIrritante desde as personagens burras até o roteiro que não cansa nunca de tentar surpreender, mas cheio de furos astronômicos (o ácido que jorrava das criaturas era bastante seletivo, aparecia e sumia ao sabor do ritmo da ação; a estação toda está em chamas porém os elevadores funcionam perfeitamente...) e uma barulheira chata que anula praticamente tudo o que o primeiro longa consolidou.
Twin Peaks (3ª Temporada)
4.4 621 Assista AgoraSobre a Audrey:
Eu acho que tudo o que se passou com a Audrey pós 2ª temporada foi indiretamente contado. Alguém diz que o Bad Cooper foi visitá-la na UTI, ou seja, ela sobreviveu à explosão do banco. Depois, é dito com todas as letras que o Richard é filho dela com o Bad C., somando essas duas informações, fica sugerido um estupro. Eu acho que ela não morreu, e sim ficou louca, e começou a juntar coisas aleatórias na mente dela dentro do sanatório. Qualquer que seja a versão dos fatos, o destino dela foi um dos mais tristes de todos. Eu não mudaria nada na forma como ele foi contado. Para mim, os minutos finais dela foram os mais impactantes dessa temporada. Fiquei com medo, angustiado e triste.
Sobre o final:
Revendo os dois últimos episódios, cheguei a uma conclusão que para mim é satisfatória. Esqueçamos a teoria do "foi tudo um sonho" por um instante e busquemos uma relação com o mito de Sísifo. Duas falas dentro do texto me levam a crer que o Cooper encontrou um destino ainda mais cruel que na segunda temporada. A primeira delas é do Hawk, quando ele diz:
"Se você enfrentar o Black Lodge com a coragem imperfeita, ele aniquilará sua alma"
Foi o que o Cooper fez quando adentrou o Black Lodge para salvar a Annie, ignorando os perigos que lá havia e sua própria ignorância diante daquelas forças. Resultado: ele passou 25 anos preso lá.
De volta ao nosso mundo, nosso herói, depois de enfim liquidar BOB e seu duplo maligno, resolve empreender uma jornada ainda mais arriscada: mexer no curso da história. Resultado: ele acaba preso em um círculo vicioso (o cavalo branco estaria preso em um carrossel?), onde ele
sempre vai tentar salvar a Laura (que pode assumir diferentes identidades) e sempre vai falhar. A segunda frase que citei é esta: It's happening again. Da primeira vez, Laura antecipou que 25 anos se passariam. Mas e agora? Em que ano estamos? Talvez aquele semblante de incredulidade do nosso agente queira dizer que bem mais de 25 anos vão se passar dessa vez. Eles deveriam ter continuado sem falar sobre a Judy...
Sobre a série:
A esta altura, ficou muito claro que os testes nucleares e o posterior ataque com a bomba atômica abriram as portas para um mal sem precedentes na história da humanidade. Mal este que entidades superiores, as quais cada um pode chamar e entender conforme lhe for conveniente, buscaram combater através da figura de uma garota que simboliza a pureza, a bondade e a esperança, e esta figura nos é apresentada sob o nome de Laura Palmer. Ela é enviada ao menos suspeito dos lugares, uma cidade atrás das montanhas, longe do palco das barbaridades bélicas, onde seus habitantes vivem uma vida simples e sem grandes emoções, onde seria de se esperar que ela fosse amada e guardada de todo mal. Mas não é o que acontece. Por trás da pacata fachada ostentada por Twin Peaks, escondem-se atrocidades inenarráveis. O nosso retrato da esperança é estuprado, violentado fisica e psicologicamente e negligenciado por todos. Bobby, em seu funeral, diz que ela estava gritando por socorro e todos ali ignoraram. Grito este que ecoou até o último instante deste retorno, 25 anos após os eventos trágicos que a fizeram sucumbir. "Laura is the one", disse a Senhora do Tronco. Mas ela está morta. E quem matou Laura Palmer? Esta é a pergunta que norteou grande parte da série, e a revelação é a mais cruel possível. O espírito maligno chamado BOB, através de seu pai (DAD), e também de outros que dela abusaram (LEO). Mas todos ali têm sua parcela de culpa. E a grande questão trazida no derradeiro episódio 18 é respondida com um dos mais negativos finais da história: É possível mudar o passado? Não. A bomba atômica não vai "desexplodir", Laura Palmer não vai "desmorrer". "It's happening again", disse o Gigante e ostentou o letreiro deste retorno. Não para de acontecer, na verdade. Seja com Maddy, a prima idêntica de Laura Palmer; com Audrey, estuprada dentro do hospital, gerando um fruto que é o próprio demônio encarnado; com Becky, a filha de Shelly, fadada a repetir os erros da mãe. É como se, na concepção cristão, Jesus fosse trazido de volta e crucificado over and over again. Laura poderia ter outro nome, outra nacionalidade, outra vida. Ainda assim, seu grito seria ouvido. Mesmo o sonho, a auto-ilusão, os subterfúgios de Cooper para enfrentar esta força malígna desconhecida, mostram-se, no final das contas, tão horríveis quanto a realidade. "A tristeza acabará um dia", disse Margareth, lá pelas tantas. Mas, aparentemente, este dia não será hoje.
Solaris
4.2 369 Assista AgoraTudo o que Solaris tem de bom, ao que me parece, vem do livro, que são os diálogos. A transposição de sua riqueza filosófica para as telas deixa bastante a desejar, seja pelas interpretações, seja pela falta de ritmo. É curioso porque ele inspira belíssimos cartazes, porém não se vale disso na hora de criar planos e cenários. Nisso, 2001, mesmo que a comparação seja tão óbvia quanto desnecessária, dá de 10 a 0. Se Kubrick nos brindou com um cinema contemplativo de imagens impressionantes, que justificavam tal contemplação, aqui fica tudo por conta de uma expectativa que só é atendida quando surgem as máximas reproduzidas em tantos comentários por aqui.
Hurricane Bianca
2.9 206Como um filme com algumas das melhores drags do programa conseguiu ser tão ruim?
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraA série termina repetindo tudo o que de bom e ruim tinha. Ghostface continua caindo de escadas e levando todo tipo de golpe sem nenhum arranhão, escapando como fumaça das cenas do crime, Dewey continua uma ostra de tão burro, e o discurso final há de influenciar uma parcela de adolescentes bobões. No frigir dos ovos, ele vende a mesma coisa que os filmes que parodia, porém basta assumir o caráter satírico que nooooooooossa.
Pânico 3
3.0 775 Assista AgoraSó eu reparei que o corte de cabelo da Gale é inspirado no da atriz Patricia Arquette no filme "Lost Highway", referência esta por conta do seu casamento com o ator David Arquette, com cujo sobrenome ela passou a assinar neste longa?
Felicidade
4.1 378Versão deep web de "Beleza Americana"
Coração Satânico
3.9 494É um bom filme, mas a resolução do mistério deixa a desejar
A menos de 20 minutos do final, temos apenas peças desconexas, e o protagonista simplesmente adivinha, durante o encontro com o pai da vidente, toda a trama.
O Quê Vocês Fizeram com Solange?
3.8 32Giallo de grande qualidade narrativa, onde todas as personagens têm importância e o roteiro não se prende aos clichês do gênero.
Terror nas Trevas
3.6 132A gravação em off das falas em total falta de sincronia com o movimento dos atores incomoda, bem como as interpretações péssimas (os vivos parecem mais mortos que os mortos) e escolhas ridículas das personagens. Apostar em surrealismo é válido, mas não é só o roteiro que ele abandona em detrimento da imagem, é tudo. No final das contas, é uma galeria de imagens repetitivas e boa maquiagem. Bava > Fulci.
A Noite dos Demônios
3.5 19Adaptação não tão estilosa quanto a de Bava, mas ainda boa.
A Anatomia de Grey (13ª Temporada)
4.1 275 Assista AgoraHá de se levar em consideração vários fatores externos que justificam o grande cocô que foi esta temporada.
Quatro atrizes entraram em licença maternidade (Jessica Capshaw, Caterina Scorsone, Ellen Pompeo e Camila Luddington), e todas com papeis importantes na série,o que fez com que muitos dramas tivessem que ser esticados até o limite para render, e a ação fosse centrada em apenas parte do elenco em vários episódios. Duas personagens precisam de mais espaço urgentemente: Alex e April. Ele parece só existir em função da Jo e ela do Jackson. Ademais, valeu a pena ver mais um arco de superação da Meredith se fechando, ela é uma personagem maravilhosa e teve muitos bons momentos. Com boas sementes plantadas para a próxima temporada, resta esperar que a cegonha não chegue na casa de mais ninguém!
King Kong
3.8 194 Assista AgoraEterno.
Repulsa ao Sexo
4.0 462 Assista AgoraTem lá seu interesse, mas demorar 50 minutos para começar?