Eu nunca chorei com um série como eu chorei com Veneno (o segundo episódio acabou comigo). A sensibilidade em retratar a vida da Cristina, com todas as suas nuances e complexidades, aliada com o roteiro excepcionalmente bem construído e a produção por vezes cinematográfica, fizeram com que essa série ganhasse um lugar especial no meu coração e que ela se tornasse memorável, tanto quanto a existência desse ícone que foi La Veneno e que eu até então desconhecia.
E pensar que até poucos anos atrás as vivências trans eram praticamente ignoradas pelo mainstream ou retratadas de forma superficial e caricata...
Existir uma obra que retrate a vivência de uma pessoa como Cristina é absolutamente necessário para mostrar à sociedade o quanto temos que aprender com os seres humanos que infelizmente ainda vivem na marginalidade e que tem TANTO a nos ensinar.
Não conheci a versão de teatro nem o filme original, assisti essa versão despretensiosamente na Netflix e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de se passar a maior parte do tempo em um único cenário, as situações e conflitos me prenderam do início ao fim, mas é inegável que da metade pro final é quando o filme "engata" de verdade, mergulhando na profundidade a que ele se dispõe e trazendo à tona uma análise muito pertinente sobre boa parte da comunidade gay dos anos 60, que continua sendo muito atual.
Quem nunca ouviu falar da "síndrome de Regina George"?
Por último, a fotografia e trilha sonora são impecáveis!
A premissa simplesmente não me convenceu, que motivação louca é essa que esse cara teve pra fazer tudo o que fez por uma mulher que nem química teve com ele??? kkkk
Só vi até o final pela ótima fotografia, pela trilha e um pouco pela beleza do Gosling. De resto, não recomendo pra ninguém.
Achei maravilhoso, principalmente por ter me identificado com a questão de tb já ter sido um ser estrangeiro no México e me relacionado com mexicano (curiosamente ele tinha características bem parecidas com o protagonista kkk)
A pegada do filme pra mim não foi nem tanto a questão de eles serem de universos diferentes, mas sim o conflito de uma mulher segura de si, que atrai olhares e é bem-quista e um cara claramente inseguro, que desde o início babava por ela, mas esperou meses para ela tomar atitude e ele ficar com ela.
É basicamente a relação de uma pessoa cobiçada e dentro dos padrões de beleza e um cara inseguro. Acho que o fato de ela ser sempre muito desejada e bem tratada por todo mundo a coloca nessa posição que chamaram de fria nos comentários, já que como ela tem a atenção de todos muito fácil, não precisa se esforçar muito pra conquistar alguém. Talvez todos nós já tenhamos conhecido ou até nos relacionado com alguém assim, achei bem realista.
É a temporada que a Carrie está menos insuportável, na real. Finalmente sem ser uma tonta nos relacionamentos. O desenvolvimento das personagens segue 10/10. Apesar de curta, não deixou a peteca cair, ótimos roteiros como sempre!
Comecei a série amando tudo e achando incrível (pela premissa principalmente), mas senti que da metade do final as coisas se desenvolveram muito rápido, todos os problemas ganharam resoluções fáceis e completamente inverossímeis, até mesmo para uma realidade intencionalmente fantasiosa dentro dessa época.
Pelo excesso de fantasia poderia se chamar Walt Disney.
Obra-prima, apenas. Esse é o tipo de série que eu não consigo só ficar envolvido com o desenrolar da história, eu fico envolvido com a produção técnica, com as atuações, com as escolhas de plano, com os movimentos de câmera, com a fotografia, a trilha, é muita coisa pra prestar atenção!!
O desenvolvimento de cada personagem é feito de uma maneira ilustre, além de tudo traz assuntos extremamente pertinentes principalmente para quem está de fora do universo LGBTQ. Uma das coisas que mais me chamou a atenção é a forma como a transexualidade foi abordada de maneira sensível e muito realista. A questão do preconceito que existe dentro do próprio meio LGBT é de cortar o coração.
Agora eu só tenho vontade de pegar todo mundo que conheço e trancar numa sala pra assistir essa temporada inteira. É isto.
O enredo é folhetinesco, a qualidade técnica é modesta, alguns atores deixam a desejar, mas minha conclusão é que a produção entregou um trabalho de um esforço notório que pode até não retratar a periferia de São Paulo com cem por cento de fidelidade, mas considerando ser uma obra de entretenimento para as massas, penso que se aproxima bastante.
Pessoalmente falando, fiquei bem preso à história do início ao fim e bem reflexivo em relação à realidade da favela e da periferia paulistana. Indico principalmente pra quem vive alheio dessa realidade repensar privilégios e refletir sobre como as condições sociais influenciam o trajeto das pessoas nessa vida.
Como assim não está todo mundo exaltando esse hino??? Essa temporada superou a primeira, trama envolvente devidamente amarrada, diálogos perfeitos, atuação ímpar, trilha impecável e fotografia melhor ainda. Não tem como não dar 5 estrelas, aff.
Um sentimento muito lindo que esse filme me propiciou foi o de aprendizado advindo de pessoas simples que não imaginam o quanto o mundo tem a aprender com a vivência e com os pensamentos delas. Muitas vezes nós, que temos um pouco mais de instrução e visão de mundo, acreditamos que o nosso conhecimento tem mais valor que o de pessoas como as retratadas no filme. E isso é um grande equívoco. Essas pessoas tem muito a nos ensinar.
Muitos liberais pós-modernos falam na construção de um novo capitalismo. Menos desigual, mais autônomo. O capitalismo "do bem" que é capaz de salvar os mais pobres. O mundo vem se transformando (infelizmente, pra pior) e a falsa ideia de liberdade, flexibilidade e autonomia dentro do capitalismo ganha força. Ao meu ver esses trabalhadores foram cooptados por um pensamento parecido com o deste vendido pelos empreendedores pós-modernos e coachs atualmente.
Os próprios moradores de Toritama não enxergam a alienação e a exploração ao qual estão imersos. Eles acreditam piamente estarem fazendo o melhor trabalho de suas vidas por ganharem de acordo com a quantidade que produzem para terem o básico, coisa que, não a toa, a carteira assinada não lhes proporciona em equivalência.
O trabalho formal deixa de ser vantajoso para dar espaço a uma autonomia que aliena e adoece ainda mais que os empregos registrados. A mão de obra barata estreita ainda mais a desigualdade social com a promessa de uma liberdade que jamais poderá ser verdadeiramente alcançada por aqueles que não tem outra opção de vender a força de seu trabalho. Uma liberdade que jamais poderá ser alcançada dentro de um sistema que só existe através da desigualdade.
Triste. Tomara que algum dia os moradores de Toritama tenham noção de seu real valor.
Okja é um filme pra família. É a típica jornada do herói que te faz transitar por várias emoções. Da ternura ao medo. Da angústia à raiva. Do riso às lágrimas. Difícil não criar um vínculo com esse porco de aparência tão esquisita e ao mesmo tempo tão fofo e não torcer por ele e pela linda Mija.
De fato, o enredo é muito gostoso de acompanhar, mas o roteiro contém furos grotescos
– como diabos aquela menina de pouca idade consegue descer do pico daquela montanha onde mora e percorrer um caminho tão longo e chegar em outra cidade intacta, maquiada com tanta simplicidade? isso sem contar nas diversas cenas de ação em que ela se acidenta e quase nada lhe acontece.
No entanto, a parte final do filme expõe de maneira muito realista a imensa crueldade que acontece nos abatedouros onde animais sencientes são completamente escravizados e torturados em nome da ganância humana. É difícil digerir aquelas cenas depois de passar mais de uma hora torcendo pela felicidade e pelo bem estar do Okja. Aí é onde entra o mérito do longa. Gerar reflexão e fazer as pessoas questionarem o quanto também são responsáveis por financiar diretamente lugares como esse através do consumo de carne na vida real.
Espero que para muitos esse seja o despertar dessa consciência tão necessária para o mundo.
Ter assistido ao filme na época de seu lançamento e descobrir que a Netflix o transformaria em série este ano me trouxe uma alegria imensa, principalmente por acreditar que esta seria uma excelente forma de trazer mais notoriedade para uma obra cuja temática é tão relevante e necessária na atualidade. No entanto, infelizmente não vi a série conquistar a atenção que ela merece.
Há pouco tempo atrás, 13 Reasons Why causou o maior burburinho na internet por jogar luz à questão do suicídio, trazendo à tona discussões muito construtivas acerca do tema e reflexão por parte de muita gente. Acredito que Dear White People carrega uma proposta muito semelhante neste sentido: a de gerar reflexão sobre uma temática real – desta vez, a de raça. Só que, neste segundo caso, não vemos o mesmo empenho e interesse de muitos formadores de opinião, em discutir à respeito. Ironicamente, está aí mais um motivo que reforça a crítica que a série faz às relações "pós-raciais" da nossa geração. As pessoas (brancas e privilegiadas) não querem falar sobre racismo.
Um dos momentos que mais me marcaram na série, é quando a personagem Sam fala em sua rádio sobre o famoso "racismo reverso", a reação negativa dos brancos da universidade sobre a utilização do termo "Cara Gente Branca", em resposta a festa do blackface intitulada "Cara Gente Negra": "Entendo que ser reduzido a uma generalização com base em raça é uma experiência nova e devastadora para alguns de vocês, mas esta é a diferença: minhas piadas não prendem seus jovens em níveis alarmantes. Nem tornam perigoso você andar no próprio bairro, mas as de vocês sim. Quando zombam ou nos menosprezam, vocês reforçam um sistema existente. Quando policiais olham para um negro segurando uma arma, não veem um ser humano, eles veem uma caricatura, um bandido, um preto. Então, não! Vocês não podem se fantasiar de nós no Dia das Bruxas e alegar ironia nem ignorância."
Essa colocação simplesmente esvazia o argumento que muitas pessoas contrárias à abordagem da série utilizam para tentar desqualificá-la – na maioria das vezes sem nem tê-la assistido.
Dear White People é dona ainda do mérito de conseguir abordar a temática racial não só da perspectiva de quem comete racismo e de quem protesta contra ele, mas também daqueles que são vítimas silenciosas, e por vezes até inconscientes dele. Há personagens negros de personalidades e opiniões muito diferentes, o que auxilia na construção da mensagem final que a série se propõe a passar e garante representatividade para quem a assiste.
Por fim, eu não poderia deixar de destacar todo o belo trabalho de fotografia, atuação e roteiro que resultou numa unidade ímpar no produto final e que merece muitos aplausos. Espero de verdade que futuramente exista uma segunda temporada e que ela possa adquirir maior notoriedade.
Isso é que eu chamo de um filme mediano. Se formos pesar o que ele tem de bom e ruim na mesma balança, eu diria que os pesos ficariam bem equilibrados. Me incomodou bastante o desfoque constante em grande parte das cenas, assim como a instabilidade excessiva da câmera, acredito que essas questões deveriam ter sido muito melhores trabalhadas. De uma maneira geral, gosto da atmosfera fria que ele traz, a expressividade dos protagonistas (ou a falta dela) aproxima o espectador de todo o contexto, isso é um ponto positivo, ainda mais se tratando de uma obra nacional. O desfecho, consegue suprir parte das expectativas criadas no desenvolvimento, mas quando fica interessante pra valer ele termina. Ou seja.
Veneno
4.8 168 Assista AgoraEu nunca chorei com um série como eu chorei com Veneno (o segundo episódio acabou comigo). A sensibilidade em retratar a vida da Cristina, com todas as suas nuances e complexidades, aliada com o roteiro excepcionalmente bem construído e a produção por vezes cinematográfica, fizeram com que essa série ganhasse um lugar especial no meu coração e que ela se tornasse memorável, tanto quanto a existência desse ícone que foi La Veneno e que eu até então desconhecia.
E pensar que até poucos anos atrás as vivências trans eram praticamente ignoradas pelo mainstream ou retratadas de forma superficial e caricata...
Existir uma obra que retrate a vivência de uma pessoa como Cristina é absolutamente necessário para mostrar à sociedade o quanto temos que aprender com os seres humanos que infelizmente ainda vivem na marginalidade e que tem TANTO a nos ensinar.
Perfeita, cinco estrelas, sem defeitos.
Amor Moderno (1ª Temporada)
4.2 587Muito bom, mas muito heteronormativo. 8 episódios e apenas 1 casal não hétero, tem que melhorar isso aí.
The Boys in the Band
3.5 210Não conheci a versão de teatro nem o filme original, assisti essa versão despretensiosamente na Netflix e me surpreendi muito positivamente.
Apesar de se passar a maior parte do tempo em um único cenário, as situações e conflitos me prenderam do início ao fim, mas é inegável que da metade pro final é quando o filme "engata" de verdade, mergulhando na profundidade a que ele se dispõe e trazendo à tona uma análise muito pertinente sobre boa parte da comunidade gay dos anos 60, que continua sendo muito atual.
Quem nunca ouviu falar da "síndrome de Regina George"?
Por último, a fotografia e trilha sonora são impecáveis!
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraA premissa simplesmente não me convenceu, que motivação louca é essa que esse cara teve pra fazer tudo o que fez por uma mulher que nem química teve com ele??? kkkk
Só vi até o final pela ótima fotografia, pela trilha e um pouco pela beleza do Gosling. De resto, não recomendo pra ninguém.
Rezeta
2.5 21Achei maravilhoso, principalmente por ter me identificado com a questão de tb já ter sido um ser estrangeiro no México e me relacionado com mexicano (curiosamente ele tinha características bem parecidas com o protagonista kkk)
A pegada do filme pra mim não foi nem tanto a questão de eles serem de universos diferentes, mas sim o conflito de uma mulher segura de si, que atrai olhares e é bem-quista e um cara claramente inseguro, que desde o início babava por ela, mas esperou meses para ela tomar atitude e ele ficar com ela.
É basicamente a relação de uma pessoa cobiçada e dentro dos padrões de beleza e um cara inseguro. Acho que o fato de ela ser sempre muito desejada e bem tratada por todo mundo a coloca nessa posição que chamaram de fria nos comentários, já que como ela tem a atenção de todos muito fácil, não precisa se esforçar muito pra conquistar alguém. Talvez todos nós já tenhamos conhecido ou até nos relacionado com alguém assim, achei bem realista.
E a filmagem não tem nem o que dizer, pura arte!
Excelente surpresa encontrada no MUBI.
Sex and the City (5ª Temporada)
4.3 70É a temporada que a Carrie está menos insuportável, na real. Finalmente sem ser uma tonta nos relacionamentos. O desenvolvimento das personagens segue 10/10. Apesar de curta, não deixou a peteca cair, ótimos roteiros como sempre!
Hollywood
4.1 330 Assista AgoraComecei a série amando tudo e achando incrível (pela premissa principalmente), mas senti que da metade do final as coisas se desenvolveram muito rápido, todos os problemas ganharam resoluções fáceis e completamente inverossímeis, até mesmo para uma realidade intencionalmente fantasiosa dentro dessa época.
Pelo excesso de fantasia poderia se chamar Walt Disney.
Bom Dia
4.3 66Que filme gostoso de assistir! Achei curioso não ter nenhum movimento de câmera.
Pose (1ª Temporada)
4.7 434Obra-prima, apenas. Esse é o tipo de série que eu não consigo só ficar envolvido com o desenrolar da história, eu fico envolvido com a produção técnica, com as atuações, com as escolhas de plano, com os movimentos de câmera, com a fotografia, a trilha, é muita coisa pra prestar atenção!!
O desenvolvimento de cada personagem é feito de uma maneira ilustre, além de tudo traz assuntos extremamente pertinentes principalmente para quem está de fora do universo LGBTQ. Uma das coisas que mais me chamou a atenção é a forma como a transexualidade foi abordada de maneira sensível e muito realista. A questão do preconceito que existe dentro do próprio meio LGBT é de cortar o coração.
Agora eu só tenho vontade de pegar todo mundo que conheço e trancar numa sala pra assistir essa temporada inteira. É isto.
Sintonia (1ª Temporada)
3.6 174 Assista AgoraO enredo é folhetinesco, a qualidade técnica é modesta, alguns atores deixam a desejar, mas minha conclusão é que a produção entregou um trabalho de um esforço notório que pode até não retratar a periferia de São Paulo com cem por cento de fidelidade, mas considerando ser uma obra de entretenimento para as massas, penso que se aproxima bastante.
Pessoalmente falando, fiquei bem preso à história do início ao fim e bem reflexivo em relação à realidade da favela e da periferia paulistana. Indico principalmente pra quem vive alheio dessa realidade repensar privilégios e refletir sobre como as condições sociais influenciam o trajeto das pessoas nessa vida.
As Panteras
3.1 705 Assista AgoraToda vez que eu olho pra esse filme no meu Filmow eu tiro mais meia estrela lembrando do quanto ele é ruim.
Matthias & Maxime
3.4 132 Assista Agoraquem viu no festival mix me add
The End of the F***ing World (2ª Temporada)
3.9 315Como assim não está todo mundo exaltando esse hino??? Essa temporada superou a primeira, trama envolvente devidamente amarrada, diálogos perfeitos, atuação ímpar, trilha impecável e fotografia melhor ainda. Não tem como não dar 5 estrelas, aff.
Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar
4.3 209Um sentimento muito lindo que esse filme me propiciou foi o de aprendizado advindo de pessoas simples que não imaginam o quanto o mundo tem a aprender com a vivência e com os pensamentos delas. Muitas vezes nós, que temos um pouco mais de instrução e visão de mundo, acreditamos que o nosso conhecimento tem mais valor que o de pessoas como as retratadas no filme. E isso é um grande equívoco. Essas pessoas tem muito a nos ensinar.
Muitos liberais pós-modernos falam na construção de um novo capitalismo. Menos desigual, mais autônomo. O capitalismo "do bem" que é capaz de salvar os mais pobres. O mundo vem se transformando (infelizmente, pra pior) e a falsa ideia de liberdade, flexibilidade e autonomia dentro do capitalismo ganha força. Ao meu ver esses trabalhadores foram cooptados por um pensamento parecido com o deste vendido pelos empreendedores pós-modernos e coachs atualmente.
Os próprios moradores de Toritama não enxergam a alienação e a exploração ao qual estão imersos. Eles acreditam piamente estarem fazendo o melhor trabalho de suas vidas por ganharem de acordo com a quantidade que produzem para terem o básico, coisa que, não a toa, a carteira assinada não lhes proporciona em equivalência.
O trabalho formal deixa de ser vantajoso para dar espaço a uma autonomia que aliena e adoece ainda mais que os empregos registrados. A mão de obra barata estreita ainda mais a desigualdade social com a promessa de uma liberdade que jamais poderá ser verdadeiramente alcançada por aqueles que não tem outra opção de vender a força de seu trabalho. Uma liberdade que jamais poderá ser alcançada dentro de um sistema que só existe através da desigualdade.
Triste. Tomara que algum dia os moradores de Toritama tenham noção de seu real valor.
Como Defender um Assassino (4ª Temporada)
4.3 283 Assista Agoravai ter mais episódios depois do 8º?
Fica Comigo
2.1 443 Assista AgoraUm lixo, lixo total.
Meia estrela pela crise de risos proporcionada.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraGRITO
BERRO
TIRO
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraOkja é um filme pra família. É a típica jornada do herói que te faz transitar por várias emoções. Da ternura ao medo. Da angústia à raiva. Do riso às lágrimas. Difícil não criar um vínculo com esse porco de aparência tão esquisita e ao mesmo tempo tão fofo e não torcer por ele e pela linda Mija.
De fato, o enredo é muito gostoso de acompanhar, mas o roteiro contém furos grotescos
– como diabos aquela menina de pouca idade consegue descer do pico daquela montanha onde mora e percorrer um caminho tão longo e chegar em outra cidade intacta, maquiada com tanta simplicidade? isso sem contar nas diversas cenas de ação em que ela se acidenta e quase nada lhe acontece.
No entanto, a parte final do filme expõe de maneira muito realista a imensa crueldade que acontece nos abatedouros onde animais sencientes são completamente escravizados e torturados em nome da ganância humana. É difícil digerir aquelas cenas depois de passar mais de uma hora torcendo pela felicidade e pelo bem estar do Okja. Aí é onde entra o mérito do longa. Gerar reflexão e fazer as pessoas questionarem o quanto também são responsáveis por financiar diretamente lugares como esse através do consumo de carne na vida real.
Espero que para muitos esse seja o despertar dessa consciência tão necessária para o mundo.
Em Busca de Um Lar
3.4 153 Assista AgoraDemorei quase o filme inteiro pra perceber que a protagonista era a Vanessa Hudgens HAHAHA
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraTer assistido ao filme na época de seu lançamento e descobrir que a Netflix o transformaria em série este ano me trouxe uma alegria imensa, principalmente por acreditar que esta seria uma excelente forma de trazer mais notoriedade para uma obra cuja temática é tão relevante e necessária na atualidade. No entanto, infelizmente não vi a série conquistar a atenção que ela merece.
Há pouco tempo atrás, 13 Reasons Why causou o maior burburinho na internet por jogar luz à questão do suicídio, trazendo à tona discussões muito construtivas acerca do tema e reflexão por parte de muita gente. Acredito que Dear White People carrega uma proposta muito semelhante neste sentido: a de gerar reflexão sobre uma temática real – desta vez, a de raça. Só que, neste segundo caso, não vemos o mesmo empenho e interesse de muitos formadores de opinião, em discutir à respeito. Ironicamente, está aí mais um motivo que reforça a crítica que a série faz às relações "pós-raciais" da nossa geração. As pessoas (brancas e privilegiadas) não querem falar sobre racismo.
Um dos momentos que mais me marcaram na série, é quando a personagem Sam fala em sua rádio sobre o famoso "racismo reverso", a reação negativa dos brancos da universidade sobre a utilização do termo "Cara Gente Branca", em resposta a festa do blackface intitulada "Cara Gente Negra": "Entendo que ser reduzido a uma generalização com base em raça é uma experiência nova e devastadora para alguns de vocês, mas esta é a diferença: minhas piadas não prendem seus jovens em níveis alarmantes. Nem tornam perigoso você andar no próprio bairro, mas as de vocês sim. Quando zombam ou nos menosprezam, vocês reforçam um sistema existente. Quando policiais olham para um negro segurando uma arma, não veem um ser humano, eles veem uma caricatura, um bandido, um preto. Então, não! Vocês não podem se fantasiar de nós no Dia das Bruxas e alegar ironia nem ignorância."
Essa colocação simplesmente esvazia o argumento que muitas pessoas contrárias à abordagem da série utilizam para tentar desqualificá-la – na maioria das vezes sem nem tê-la assistido.
Dear White People é dona ainda do mérito de conseguir abordar a temática racial não só da perspectiva de quem comete racismo e de quem protesta contra ele, mas também daqueles que são vítimas silenciosas, e por vezes até inconscientes dele. Há personagens negros de personalidades e opiniões muito diferentes, o que auxilia na construção da mensagem final que a série se propõe a passar e garante representatividade para quem a assiste.
Por fim, eu não poderia deixar de destacar todo o belo trabalho de fotografia, atuação e roteiro que resultou numa unidade ímpar no produto final e que merece muitos aplausos. Espero de verdade que futuramente exista uma segunda temporada e que ela possa adquirir maior notoriedade.
Cara Gente Branca (Volume 1)
4.3 304 Assista AgoraNossa, mas nem começou e já tem branco chorando? Ansioso para a estreia! :)
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAmor eterno pelo cinema pernambucano e por essa obra prima <3
Nós Somos as Melhores!
4.1 112Despretensioso e extremamente encantador <3
Beira-Mar
2.7 454Isso é que eu chamo de um filme mediano. Se formos pesar o que ele tem de bom e ruim na mesma balança, eu diria que os pesos ficariam bem equilibrados. Me incomodou bastante o desfoque constante em grande parte das cenas, assim como a instabilidade excessiva da câmera, acredito que essas questões deveriam ter sido muito melhores trabalhadas. De uma maneira geral, gosto da atmosfera fria que ele traz, a expressividade dos protagonistas (ou a falta dela) aproxima o espectador de todo o contexto, isso é um ponto positivo, ainda mais se tratando de uma obra nacional. O desfecho, consegue suprir parte das expectativas criadas no desenvolvimento, mas quando fica interessante pra valer ele termina. Ou seja.