Tudo tão azul, tão angustiante, calmo e lindo. É como se a cabeça estivesse em outro lugar, o cinema sensorial de Karim Ainouz me encanta! Um verdadeiro artista de cinema! Quero ver de novo! Mas pra quem viu e gostou desse, recomendo ver O Céu de Suely, tão belo quanto.
Então, o que é melhor do que assistir um filme no cinema? Assistir junto com seus amigos, claro (Eu amo vcs <3 <3 <3). A parte ruim é que para que os horários combinem, temos que ver a sessão que sempre está passando o filme mais rentável do momento. Nesse caso, o título era "A Culpa é Das Estrelas", e põe rentável nisso hein! O filme em seu último fim de semana de exibição estava simplesmente com a sala lotada, havia pessoas sentadas até nas escadas (mas nesse caso a culpa foi de Karol que comprou o ingresso pra Malévola e foi assistir esse conosco).
A sessão começou, e toda aquela gente ficou em silêncio para se concentrar nas duas horas seguintes, eu que já sabia da história por completo através do boca a boca de pessoas generosas que me diziam para não ver o filme, já não tinha nenhuma esperança de que a experiência cinematográfica salvasse minha impressão ruim daquele plot. Mas já que eu tinha pago para estar ali, resolvi dar uma chance pro filme.
Depois dos trailers, finalmente começou aquela bagaça, e a chance que eu tinha dado para o filme estava até dando certo, pensei, não é tão ruim quanto me disseram. Hazel, uma menina em estado terminal de câncer, está mais revoltada com os pais dela que a obrigam a frequentar um grupo de ajuda cristão do que com sua própria doença. A vida da personagem principal está indo super mal até que de repente, surge a pior cena do filme. Mas logo no início cara, que vacilo! Temos o ultra hiper mega master clichê with lasers in hell: ela esbarra no príncipe encantado dos seus sonhos e a garota se apaixona IMEDIATAMENTE por ele assim que vê seu rostinho bonitinho de garoto virgem doido pra tirar o cabaço com mocinhas indefesas. Cena com direito a closes demorados no rosto dos dois fazendo leves sorrisinhos. Nesse momento a minha vontade era de sair da sala e ir pra casa, mas eu não queria abandonar as pessoas.
A partir daí até o pessoal da previsão do tempo acerta: uma sequência de cenas fofinhas transpirando melosidade para iludir os telespectadores com sonhos que eles jamais vão ter (a famosa máquina de emoções). Parece uma fórmula do sucesso que está voltando nesses dias, não faz muito tempo que vimos salas de cinema lotadas com a versão gay de Malhação "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" que levou milhares de jovenzinhos aos cinemas mesmo sabendo que relacionamentos amorosos não são contos de fadas como aqueles, principalmente entre duas pessoas do mesmo sexo.
Mas enfim, as cenas de fofura escritas em Comic Sans rolam soltas, com destaque para o momento em que o então amante da menina cancerígena desenha com um graveto um círculo no chão, e eu esperava realmente que ele fosse dizer "é do tamanho do meu cu", mas foi só um esqueminha pra explicar que ele era virjão mesmo, talvez tenha sido uma tentativa pra ela se compadecer da situação e resolver o problema do garoto ali mesmo.
O tempo passa um pouco, os dois trocam ideias sobre a vida e também trocam seus livrinhos favoritos, ela dá pra seu namorado um escrito sobre uma menina que tem câncer e nela acha uma inspiração para viver (NOVAMENTE CANCER EVERYWHERE). O menino, como o melhor namorado do mundo que você nunca vai ter, faz contato com o escritor do livro para que a menina conheça o cara antes de morrer. E eles vão parar em Amsterdã pra isso.
Sendo que ao chegar lá para conhecer o cara, descobrem que o escritor é o maior bêbado sem noção e não tá nem aí pra visita dos dois. Até porque quem marcou com o casalzinho de vir pra Holanda foi a mulher do escritor e não o próprio. Mas que mulher filha da puta hein! Se sabia que o marido dela era tão antissocial por que marcou com os dois o djabo daquela visita? Me poupem, eu tinha saído xingando era ela! Mas a mulher ficou com pena dos dois e decidiu levar eles pra turistar na cidade. Humpf! Era o mínimo que ela devia fazer.
Depois de alguns momentos bem WTF em Amsterdã, os dois decidiram transar na real, até que enfim! Pelo menos a viagem serviu pra dar uma esquentada na relação. Mas alguém tinha que estragar tudo de novo! E dessa vez é ele quem conta à menina sobre seu estado de saúde. Sim, ele vai morrer em breve, muito provavelmente antes dela, e morreu.
Nesse momento começa-se a ouvir outro barulho não proveniente do filme que não são risadinhas das piadas sem graça do filme, começam agora os narizes fungando e os soluços de choro das pessoas. Eu mereço!
Como eu já sabia, o final do filme é o pior possível, mas não acaba aí, o maldito escritor vem de Amsterdã só para o enterro de Augustus entregar uma carta escrita pelo morto à garota. Mas por que ele? Não tinha ninguém melhor pra entregar essa carta? Ok, ela fica puta quando vê ele e nem quer ler o que tem naquele papel. Só depois, em um momento de tédio é que ela resolve abrir aquilo. Ela lê, faz uma carinha de apaixonada de novo, se deita no chão abraçada com o papel, a câmera sobe e mostra o céu. FIM. Sim, poderia ser um clipe da Taylor Swift, mas não, é só o final do filme mesmo.
Em resumo, A Culpa é das Estrelas é isso, um filme meloso, forçado e triste cujo único propósito é fazer você morrer de chorar, ou morrer de tédio, o que importa é a morte, sempre. Não há nenhuma outra abordagem crítica sobre uma doença tão devastadora e tão comum em nossos dias, bem pelo contrário, deixa a sugestão no título que a culpa de tudo isso é das estrelas, o porquê ninguém sabe.
Com licença pessoal, passando aqui só pra dar uma explicação rápida sobre o filme, não se iluda com a sinopse, a capa e o título bonitinhos, esse filme é angustiante, pensativo, triste e real. Se você tem algum problema com esse tipo de filme não veja. Eu sei que essa foi a intenção de quem fez o filme, vendê-lo para quem não viu como uma obra fofa e pacífica, mas estou apenas fazendo minha parte em avisar. Fui assistir esse filme com a minha mãe (uma pessoa sensível) justamente por ele ter se apresentado a mim do jeito que os distribuidores queriam, e foi uma decepção. Eu também não conhecia as obras anteriores do diretor. Ok? vlw flw
Decepcionadíssimo por ver Laura Dern e Willem Dafoe num filme meloso, forçado, que junta todos os clichês do gênero e conduzido por diálogos toscos de adolescentes que nem parecem estar realmente morrendo. As melhore cenas são as que esses dois atores aparecem, porque eles são fodas não importa o que estejam fazendo.
Ok, ninguém morre de um tapa. Tirando isso é tudo perfeito, roteiro incrivelmente bem construído, é muito difícil falar de tantos personagens num filme só sem se perder.
Pra quem não conhece as obras anteriores do diretor desse filme (Karim Aïnouz) sugiro vê-las antes de assistir a esse. Seus filmes não tem nada em comum com o que se faz tradicionalmente no cinema brasileiro e ultrapassam barreiras comercias cinematográficas, aqui não é diferente. Quem ver esse filme pode até achá-lo vazio ou incompleto, mas é assim mesmo que Karim gosta de seus filmes, ele prioriza a sensação e não a história. Toda a sua filmografia tem essas características, os filmes são lentos, com fotografia bem trabalhada e exploram a música, o silêncio, o cotidiano e as expressões dos personagens ao máximo. Então não vá ao cinema (assim como a nossa colega Raquel aqui embaixo rsrsrs) esperando um filme dinâmico, veloz, cheio de diálogos e cenas marcantes, você deve relaxar e se entregar ao máximo ao filme para sentir o que ele proporciona ao espectador.
Acabei de voltar da pré-estréia com a presença do Karim Aïnouz para um debate após o filme, e justamente uma das perguntas feitas por uma espectadora foi qual seria o tema central, a motivação para que o levasse ao desejo de realizar o filme. A resposta do Aïnouz foi justamente que ele não queria fazer um filme sobre uma coisa só, ele queria quebrar o paradigma de que um filme tem que ter um gênero ou apenas um tema, ele quis pluralizar o filme e deixar para o espectador dizer o que mais o interessou ou o que chamou atenção. Realmente depende de cada um dizer qual o tema central do filme e a subjetividade e a ausência de respostas para que cada um imagine por si mesmo é a grande marca dessa obra.
O filme mais sóbrio do Miyazaki, não vá esperando as criaturas estranhas e fantásticas de 'Viagem de Chihiro' mas sim uma história bem mais presa à realidade sem deixar de ter a visão do imaginário do mestre da animação. Também é um filme um pouco mais longo que o normal para uma animação, por se tratar de um cinema mais de sensações do que de trama, eu sugiro que assista e se entregue completamente ao filme, se possível tire todos os relógios de perto de você.
filme emociona do início ao fim, eu quase chorei quando Caproni convida Jiro para seu último voo. Porra Myazaki! Você tinha que me lembrar que essa era sua despedida no meio do filme! :'(
Muito bom, mas foi muito perturbador pra mim, não recomendo, gostei mais da parte I. É mais musical, a fotografia é melhor trabalhada e tem mais humor. Bem mais agradável de assistir. Esse não :( Mas fazer o quê? Eu fui ver Lars Von Trier, ver humor num filme dele é que foi chocante.
Depois da decepção que foram os dois filmes anteriores de Trier (Anticristo e Melancolia) eu estava realmente duvidoso da qualidade desse aqui. Mas Lars conseguiu me surpreender. Finalmente ele abandonou aqueles movimentos de câmera quase amadores e substituiu por uma fotografia bem mais confortável aos olhos. E ainda conseguiu somar isso a uma história sensata, realista e não deixou as metáforas quase incompreensíveis como tema principal do filme. Parabéns Lars, você conseguiu me deixar ansioso pela segunda parte.
Queria perguntar ao Trier se ele não cansa dos próprios filmes, em todos os filmes dele até aqui, com exceção de O Anticristo, retratam uma personagem feminina da mesma forma, uma mulher coitadinha, injustiçada, mal amada, tristinha e delicada. Isso já deu! Tá na hora de colocar uns personagens diferentes aí. O roteiro, apesar de conter uma história muito boa, ficou mal feito ao ponto de ser chato. Que pena, pois filmes longos e interessantes com histórias simples Lars sabe fazer muito bem, como o excelente Dogville. E por que ele insistiu em deixar o filme com todos aqueles movimentos de câmera toscos? A câmera aqui se mexe tanto ao ponto de deixar qualquer um enjoado ao sair do cinema. Se esse estilo de direção à la dogma 95 se encaixa muito bem em outros filmes dele mais "humanos", aqui, numa ficção científica cheia de referências à Solaris, a fotografia perde muito sua qualidade e ao meu ver chegou a estragar o filme inteiro. Câmeras estáticas e movimentos mais suaves serviriam muito melhor nesse filme.
Praia do Futuro
3.4 935 Assista AgoraTudo tão azul, tão angustiante, calmo e lindo. É como se a cabeça estivesse em outro lugar, o cinema sensorial de Karim Ainouz me encanta! Um verdadeiro artista de cinema! Quero ver de novo!
Mas pra quem viu e gostou desse, recomendo ver O Céu de Suely, tão belo quanto.
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraEntão, o que é melhor do que assistir um filme no cinema? Assistir junto com seus amigos, claro (Eu amo vcs <3 <3 <3). A parte ruim é que para que os horários combinem, temos que ver a sessão que sempre está passando o filme mais rentável do momento. Nesse caso, o título era "A Culpa é Das Estrelas", e põe rentável nisso hein! O filme em seu último fim de semana de exibição estava simplesmente com a sala lotada, havia pessoas sentadas até nas escadas (mas nesse caso a culpa foi de Karol que comprou o ingresso pra Malévola e foi assistir esse conosco).
A sessão começou, e toda aquela gente ficou em silêncio para se concentrar nas duas horas seguintes, eu que já sabia da história por completo através do boca a boca de pessoas generosas que me diziam para não ver o filme, já não tinha nenhuma esperança de que a experiência cinematográfica salvasse minha impressão ruim daquele plot. Mas já que eu tinha pago para estar ali, resolvi dar uma chance pro filme.
Depois dos trailers, finalmente começou aquela bagaça, e a chance que eu tinha dado para o filme estava até dando certo, pensei, não é tão ruim quanto me disseram. Hazel, uma menina em estado terminal de câncer, está mais revoltada com os pais dela que a obrigam a frequentar um grupo de ajuda cristão do que com sua própria doença. A vida da personagem principal está indo super mal até que de repente, surge a pior cena do filme. Mas logo no início cara, que vacilo! Temos o ultra hiper mega master clichê with lasers in hell: ela esbarra no príncipe encantado dos seus sonhos e a garota se apaixona IMEDIATAMENTE por ele assim que vê seu rostinho bonitinho de garoto virgem doido pra tirar o cabaço com mocinhas indefesas. Cena com direito a closes demorados no rosto dos dois fazendo leves sorrisinhos.
Nesse momento a minha vontade era de sair da sala e ir pra casa, mas eu não queria abandonar as pessoas.
A partir daí até o pessoal da previsão do tempo acerta: uma sequência de cenas fofinhas transpirando melosidade para iludir os telespectadores com sonhos que eles jamais vão ter (a famosa máquina de emoções). Parece uma fórmula do sucesso que está voltando nesses dias, não faz muito tempo que vimos salas de cinema lotadas com a versão gay de Malhação "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" que levou milhares de jovenzinhos aos cinemas mesmo sabendo que relacionamentos amorosos não são contos de fadas como aqueles, principalmente entre duas pessoas do mesmo sexo.
Mas enfim, as cenas de fofura escritas em Comic Sans rolam soltas, com destaque para o momento em que o então amante da menina cancerígena desenha com um graveto um círculo no chão, e eu esperava realmente que ele fosse dizer "é do tamanho do meu cu", mas foi só um esqueminha pra explicar que ele era virjão mesmo, talvez tenha sido uma tentativa pra ela se compadecer da situação e resolver o problema do garoto ali mesmo.
O tempo passa um pouco, os dois trocam ideias sobre a vida e também trocam seus livrinhos favoritos, ela dá pra seu namorado um escrito sobre uma menina que tem câncer e nela acha uma inspiração para viver (NOVAMENTE CANCER EVERYWHERE). O menino, como o melhor namorado do mundo que você nunca vai ter, faz contato com o escritor do livro para que a menina conheça o cara antes de morrer. E eles vão parar em Amsterdã pra isso.
Sendo que ao chegar lá para conhecer o cara, descobrem que o escritor é o maior bêbado sem noção e não tá nem aí pra visita dos dois. Até porque quem marcou com o casalzinho de vir pra Holanda foi a mulher do escritor e não o próprio. Mas que mulher filha da puta hein! Se sabia que o marido dela era tão antissocial por que marcou com os dois o djabo daquela visita? Me poupem, eu tinha saído xingando era ela! Mas a mulher ficou com pena dos dois e decidiu levar eles pra turistar na cidade. Humpf! Era o mínimo que ela devia fazer.
Depois de alguns momentos bem WTF em Amsterdã, os dois decidiram transar na real, até que enfim! Pelo menos a viagem serviu pra dar uma esquentada na relação. Mas alguém tinha que estragar tudo de novo! E dessa vez é ele quem conta à menina sobre seu estado de saúde. Sim, ele vai morrer em breve, muito provavelmente antes dela, e morreu.
Nesse momento começa-se a ouvir outro barulho não proveniente do filme que não são risadinhas das piadas sem graça do filme, começam agora os narizes fungando e os soluços de choro das pessoas. Eu mereço!
Como eu já sabia, o final do filme é o pior possível, mas não acaba aí, o maldito escritor vem de Amsterdã só para o enterro de Augustus entregar uma carta escrita pelo morto à garota. Mas por que ele? Não tinha ninguém melhor pra entregar essa carta? Ok, ela fica puta quando vê ele e nem quer ler o que tem naquele papel. Só depois, em um momento de tédio é que ela resolve abrir aquilo. Ela lê, faz uma carinha de apaixonada de novo, se deita no chão abraçada com o papel, a câmera sobe e mostra o céu. FIM. Sim, poderia ser um clipe da Taylor Swift, mas não, é só o final do filme mesmo.
Em resumo, A Culpa é das Estrelas é isso, um filme meloso, forçado e triste cujo único propósito é fazer você morrer de chorar, ou morrer de tédio, o que importa é a morte, sempre. Não há nenhuma outra abordagem crítica sobre uma doença tão devastadora e tão comum em nossos dias, bem pelo contrário, deixa a sugestão no título que a culpa de tudo isso é das estrelas, o porquê ninguém sabe.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraCom licença pessoal, passando aqui só pra dar uma explicação rápida sobre o filme, não se iluda com a sinopse, a capa e o título bonitinhos, esse filme é angustiante, pensativo, triste e real. Se você tem algum problema com esse tipo de filme não veja.
Eu sei que essa foi a intenção de quem fez o filme, vendê-lo para quem não viu como uma obra fofa e pacífica, mas estou apenas fazendo minha parte em avisar.
Fui assistir esse filme com a minha mãe (uma pessoa sensível) justamente por ele ter se apresentado a mim do jeito que os distribuidores queriam, e foi uma decepção. Eu também não conhecia as obras anteriores do diretor.
Ok? vlw flw
A Culpa é das Estrelas
3.7 4,0K Assista AgoraDecepcionadíssimo por ver Laura Dern e Willem Dafoe num filme meloso, forçado, que junta todos os clichês do gênero e conduzido por diálogos toscos de adolescentes que nem parecem estar realmente morrendo. As melhore cenas são as que esses dois atores aparecem, porque eles são fodas não importa o que estejam fazendo.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraQue filme estranhuuuuu !!!
Do Outro Lado
4.1 79Ok, ninguém morre de um tapa. Tirando isso é tudo perfeito, roteiro incrivelmente bem construído, é muito difícil falar de tantos personagens num filme só sem se perder.
Onde Andará Dulce Veiga?
2.7 79Nossa que merda! Direção péssima, atuações horríveis, roteiro ridículo. Não acredito que acabei de ver isso, vergonha para o cinema nacional.
O Quarto Poder
3.8 131Primeira vez que vejo o título de um filme "traduzido" ser melhor do que o original.
Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198Tudo nesse filme é envolvente e encantador, mas a voz de Hermila e a música de Karina Buhr é pra acabar comigo! <3
Praia do Futuro
3.4 935 Assista AgoraPra quem não conhece as obras anteriores do diretor desse filme (Karim Aïnouz) sugiro vê-las antes de assistir a esse. Seus filmes não tem nada em comum com o que se faz tradicionalmente no cinema brasileiro e ultrapassam barreiras comercias cinematográficas, aqui não é diferente. Quem ver esse filme pode até achá-lo vazio ou incompleto, mas é assim mesmo que Karim gosta de seus filmes, ele prioriza a sensação e não a história. Toda a sua filmografia tem essas características, os filmes são lentos, com fotografia bem trabalhada e exploram a música, o silêncio, o cotidiano e as expressões dos personagens ao máximo. Então não vá ao cinema (assim como a nossa colega Raquel aqui embaixo rsrsrs) esperando um filme dinâmico, veloz, cheio de diálogos e cenas marcantes, você deve relaxar e se entregar ao máximo ao filme para sentir o que ele proporciona ao espectador.
Acabei de voltar da pré-estréia com a presença do Karim Aïnouz para um debate após o filme, e justamente uma das perguntas feitas por uma espectadora foi qual seria o tema central, a motivação para que o levasse ao desejo de realizar o filme. A resposta do Aïnouz foi justamente que ele não queria fazer um filme sobre uma coisa só, ele queria quebrar o paradigma de que um filme tem que ter um gênero ou apenas um tema, ele quis pluralizar o filme e deixar para o espectador dizer o que mais o interessou ou o que chamou atenção. Realmente depende de cada um dizer qual o tema central do filme e a subjetividade e a ausência de respostas para que cada um imagine por si mesmo é a grande marca dessa obra.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista Agoraestou apaixonado
pior, por não sei quem
:(
oh filme, porque você fez isso comigo?!
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista AgoraO filme mais sóbrio do Miyazaki, não vá esperando as criaturas estranhas e fantásticas de 'Viagem de Chihiro' mas sim uma história bem mais presa à realidade sem deixar de ter a visão do imaginário do mestre da animação. Também é um filme um pouco mais longo que o normal para uma animação, por se tratar de um cinema mais de sensações do que de trama, eu sugiro que assista e se entregue completamente ao filme, se possível tire todos os relógios de perto de você.
filme emociona do início ao fim, eu quase chorei quando Caproni convida Jiro para seu último voo. Porra Myazaki! Você tinha que me lembrar que essa era sua despedida no meio do filme! :'(
[spoiler][/spoiler]
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraMuito bom, mas foi muito perturbador pra mim, não recomendo, gostei mais da parte I. É mais musical, a fotografia é melhor trabalhada e tem mais humor. Bem mais agradável de assistir. Esse não :( Mas fazer o quê? Eu fui ver Lars Von Trier, ver humor num filme dele é que foi chocante.
O Gabinete do Dr. Caligari
4.3 524 Assista AgoraTim Burton sugou até a última gota desse filme
Baixio das Bestas
3.5 397e tem quem ainda ache esse filme exagerado: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,menina-e-trocada-por-vaca-em-aracaju,1138426,0.htm
[spoiler][/spoiler]
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraDepois da decepção que foram os dois filmes anteriores de Trier (Anticristo e Melancolia) eu estava realmente duvidoso da qualidade desse aqui. Mas Lars conseguiu me surpreender. Finalmente ele abandonou aqueles movimentos de câmera quase amadores e substituiu por uma fotografia bem mais confortável aos olhos. E ainda conseguiu somar isso a uma história sensata, realista e não deixou as metáforas quase incompreensíveis como tema principal do filme. Parabéns Lars, você conseguiu me deixar ansioso pela segunda parte.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraQueria perguntar ao Trier se ele não cansa dos próprios filmes, em todos os filmes dele até aqui, com exceção de O Anticristo, retratam uma personagem feminina da mesma forma, uma mulher coitadinha, injustiçada, mal amada, tristinha e delicada. Isso já deu! Tá na hora de colocar uns personagens diferentes aí.
O roteiro, apesar de conter uma história muito boa, ficou mal feito ao ponto de ser chato. Que pena, pois filmes longos e interessantes com histórias simples Lars sabe fazer muito bem, como o excelente Dogville.
E por que ele insistiu em deixar o filme com todos aqueles movimentos de câmera toscos? A câmera aqui se mexe tanto ao ponto de deixar qualquer um enjoado ao sair do cinema. Se esse estilo de direção à la dogma 95 se encaixa muito bem em outros filmes dele mais "humanos", aqui, numa ficção científica cheia de referências à Solaris, a fotografia perde muito sua qualidade e ao meu ver chegou a estragar o filme inteiro. Câmeras estáticas e movimentos mais suaves serviriam muito melhor nesse filme.
Festim Diabólico
4.3 885 Assista Agora"É só uma corda, um utensílio doméstico, pra quê escondê-la?"
Juliana
3.9 5Para essa história se passar no Brasil só precisa mudar o idioma.
O Beijo da Mulher-Aranha
3.9 256 Assista AgoraEsse filme não foi produzido durante o regime militar? Como?
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista Agoravai passar comercialmente no Brasil? Quero ver no cinema.
Baixio das Bestas
3.5 397Totalmente angustiante esse filme, nada mais triste do que a realidade.
A Revolução Dos Bichos
3.8 111Meus filhos assistirão a esse filme!
Solaris
4.2 369 Assista AgoraExcelente filme, filosófico, surreal e imagético. Mas não consegui assistí-lo sem sentir sono, acho que é o excesso de silêncio do filme.