David Ayer é o diretor que trabalha como underground, com o urbano, pegando personagens realmente reprováveis, ou ao menos que tem menos espaço visual em tela e coloca no fronte sem muita vergonha. A questão é que, independente das mudanças da Warner Bros, estúdio que quis tornar a estética mais cool de apresentação dos personagens, o miolo da narrativa é muito Ayer.
Então, os diálogos podem até ser bem roteirizados pelo diretor para demonstrar esses vilões humanizados no bar, ou caminhando por uma cidade vazia sem muito rumo, sem muito propósito. A questão é que a justificativa dramática para incitar os conflitos é fugida. O espaço que tudo se desenrola nunca parece palpável para se sentir as paradas de histórias individuais, ou como parecem o encontro narrativo verdadeiro de um esquadrão em operação sem propósito. A ideia lá do plot twist tem lá seu propósito, mas em suma, toda a trama se pontua nos diálogos, algo que esvazia qualquer apelo estético ou dramas frontais com a vilã.
Não que o filme seja besta, ele é apenas...não satisfatório em sobrepor o heroísmo emulativo em uma ironia, ou seja lá o que Ayer tinha de interesse quando tenta tornar os dramas dos personagens em heroísmo puro. A graça, desde do início do filme, que por vezes se torna redundante, é a reafirmação do "bad guys". Isso mostra claramente que é um filme indeciso em enfrentar os paradigmas de não ter heróis em tela como foco (aparece o Flash e o Batman aqui ou alí) e propor uma ironia de como vilões podem fazer o mesmo que os heróis se motivados. A ironia está lá, mas parece sempre ser colocada como implícita por algum motivo.
Quando mais fica concreto e realista dissipa toda a criação interpretativa das relações interpessoais, porque enquanto delimita, também não revela, esvaziando o que havia sido construído. O que resta de bom e perseverante é a repulsa a depravação como encontro com dimensões religiosas que centralizam o drama bem na mulher "santa" do pescador.
Filho de Boi é um dos melhores filmes do ano, em que transpassa qualquer sujeitação ao que se deve ser uma narrativa nordestina, em que o filme se apresenta extremamente documental, mas apresenta a liberdade de uma ficção. "A Morte do Vaqueiro" de Luiz Gonzaga não sairá de sua mente.
Um filme de premissa muito palpável, mas pouco conclusiva nesse mesmo plano. No entanto o diretor parece sugerir isso mediante a incapacidade de mudar o sistema eleitoral de maneira realista, utilizando das metáforas e simbolismos como ponto de reflexão interna de um robin hood pernambucano.
Uma estimulação pouco estimulante, mas com suspiros bem criativos. A aventura de Nina para compreender a dimensão da responsabilidade vale ver assistida, no entanto pode necessitar de um olhar atento além da história para ser prendido pela narrativa fantasiosa.
Para um filme com uma princesa loura do olhos verdades...tratar do assunto das aparências parece bem refrescante, fora esse espírito jovial genuíno da Rapunzel. E Alan Menken como sempre eleva a Disney com as músicas.
Desde da narração inicial de Flyn Rider, o personagem dublado por Zachary Levi, se introduz a comédia do seu nariz mal desenhado, de um narrador procurado, ou seja, um ladrão, e toda a história sobre como Rapunzel chegou a ser Rapunzel é contado por ele. Ou seja, o aquilo descritivo era digno de desconfiança, embora o filme não trabalhe inicialmente.
Então vão-se os fatos, a animação determina a inocência da Rapunzel em sua torre isolada, mas bonita em uma natureza embelezante. Ela pinta, ela lê, ela limpa tudo e ela pinta. Seus sonhos são guardados no lugar mais alto, mas longe de tudo. A música que ela canta fala sobre a vida que não começou. Isso tem um conflito com o que Flyn descreve, mas nada aflinge a música, é uma música de alegria que toma tons melancólicos. Até a mãe de criação chega quebrando de vez o tom da música. Ela se demonstra má, mas sempre no impasse de ser uma boa mãe que cuida na proibição do mundo mal lá fora, ou maltrata diante da justificativa infudada legitimidade de mãe. Eis o mundo de aparências, o pintado e o imaginado, eis da decisão.
Flyn Rider se mostra como ladrão em ação com um plano aéreo do castelo, o diretor cuida bem de mostrar sua esperteza, sua falta de lealdade, sua falta de índole. Mas ele que estava contando a história. Por que? Porque ele é a oportunidade de Rapunzel saber a verdade por trás de sua imaginação e a verdade de sua arte. Porém o personagem é aquele que incomoda ma sua aparência desenhada, ou seja, o nariz, como o cavalo Maximus em um momento cômico demonstra, determina a identidade de Flyn, porque em um mundo de conto de fadas(por que não?) quem mente tem nariz grande.
Assim o filme constrói sua história, a menina levada que busca saber a verdade em seu mundo de aparências e imaginário, enquanto o ladrão busca se desfazer da mentira, de revelar que ele é por trás de suas aparências.
Ora, o conflito da trama por um objeto valioso esconde dentro da busca o ser ainda mais valioso que deveria vestir o objeto. Os cabelos de Rapunzel em seu poder de rejuvenescimento projeta o anseio de imortalidade, o anseio básico do ser humano. Então ela representa muito a verdade a ser encontrada e o romance com Flyn é a morte de um homem em busca da aventura, que vai saciando a vida, até mudando de nome para deixar uma reputação. O romance dentro dos contos de fadas é o que transforma e o sonho é o que faz a jornada.
As luzes luminosas é uma grande metáfora. Alan Menken na música do barco entre os personagens se expandido diante do momento melancólico, que representa a perda da princesa, é o encontro deles mesmos.
Mesmo com a comédia caricatural, a que faz o homem se relacionar bem com um cavalo, se nivelando a ele, que faz o cavalo ser um cachorro, ou que faz o camaleão(por que será que escolheram esse animal?) ser a consciência madura de Rapunzel, existe uma ressignificação do conto de fadas da Rapunzel envolvida nesse tom da Disney.
Não é no cabelo que está a força e sim no ser mulher como um todo.
Dentro do imaginário americano as instituições tem papeis cinematográficos assim como os atentados e serial killers. A partir dessa narrativa para criar heróis também é um fenômeno, porém o diretor Clint Eastwood busca o íntimo para a legitimação dentro do próprio histórico da dúvida sobre o sensacionalismo. . . Crítica completa no site vamosfalardecinema. com.br/o-caso-richard-jewell-critica/
Com senso de espaço e escala, Irvin Kershner exercita a singularidade criativa de George Lucas em uma jornada de refúgio contra o mal e um desmanche entre a experiência e a expectativa.
Um épico que satiriza de leve todo o idealismo do exército, ou seja, mesmo sendo grandioso chega pero da pequena comédia. David Lean e sua mesura sem igual.
Dá para sentir potencial e até se divertir com salas tão bem projetadas, o negócio são as resoluções, elas estragam mistérios que ajudavam a desenvolver os personagens, então o roteiro não sabe o que fazer com trunfo e vai exterminando suas chances de brilhar a cada vez que chega perto do ato final.
[...]O seu conceito de mulher quase perfeita se revela nesse seu equilíbrio e fica claro que sua função não é apenas arrebatar os pequenos e sim também ensinar sobre paternidade e a maternidade os pais contrapondo os seus defeitos de priorizar os momentos sociais relevantes mas frívolos quando se perde a inocência e encanto pela vida em vez de valorizar o tempo, tão precioso para capitalismo, com os filhos.[...]
Parte do TEXTO contido no Instagram de Críticas - @davispielberg_lima
[...]Quanto a trilha sonora, Alan Silvestri e #robertzemeckis estão para #stevenspielberg e #johnwilliams em parceria para fazer um som que realmente levasse a jornada em emoção e vertigem. Para uma animação mais realista com captura de movimentos e o clima natalino é certeiro o tom épico e as vezes mais lúgubre diante do sobrenatural. O Expresso Polar não parece vivo mas é possível torcer pela maquinaria sobreviver o lago de gelo rachado. E com certeza o que ajuda muito no alto volume de qualidade na aventura é a fotografia com travellings de zoom ou zoom out formalmente computadorizados que são efetivos no plus das comoções que acompanham a trilha, sendo vistoso ver o movimento do trem e por cima enxergar o centro da cidade do Polo Norte, por cima de relógios e chaminés. Um espetáculo visual que acompanha o sentimento encaminhado.[...] Parte do TEXTO contido no INSTAGRAM de críticas - @davispielberg_lima
Existe um conceito chamado Justiça de Deus. O que a religiosidade, o humanismo e o antropocentrismo tem feito de forma natural é destruir nas mentes das pessoas esse conceito que sim, é além da compreensão humana, como várias coisas tem bases paradoxais como muita coisa Divina. O que Carlton, bem interpretado por Eijiofor, traz aqui é uma mensagem linda mas incompleta. O Evangelho pregado por completo é compreendido no reconhecimento do divino máximo, a profundidade do pecado, a cruz salvadora e o reino no céu. O filme compreensivelmente não pode falar de tudo, até mesmo o marco biográfico se segmenta em várias questões deixando margem para o impacto, tendo um posicionamento imparcial(criticado por muito e acho indelicadez julgar de qualidsde ruim isso), mostrando que os que julgam podem ter razão com base no achismo que o protagonista mesmo se coloca, mas ele pode está muito certo, de qualquer forma ele leva a palavra de Deus para maks gente nas igrejas inclusivas. O amor, a graça, são para todos, mas nem todos recebem Cristo, nem todos o conhecem e na Bíblia fala de escolhidos, a Bíblia que é duvida se tem a palavra de Deus ou é a palavda de Deus. De qualquer forma o mais importante e mais precioso do filme forma as atuações que trazem consistência, realismo e importância ao texto difuso, tudo necessário para que vários comentários, ideias e pensamentos sejam debatidos, porque mesmo eu crendo no Inferno não cabe a mim saber o destino das pesspas e muito menos deixar de amar por discordância. Diante de vários segmentos cristãos, o VERDADEIRO cristianismo que preserva o Evangelho traz o conhecimento da Justiça Perfeita, do Amor Incondicional, o Equilíbrio Divino e permite que o conhecimento seja debatido, duvidas surjam e a paz prospere nisso.
O grande problema é quando se tem FÉ nas pessoas e não em Deus. Nenhum pastor é perfeito, a Reforma Protestante permitiu que vc analisasse as escrituras, então faça isso. Não se prenda a dogmas nem a igrejas, se prenda a Deus e seu corpo de Cristo que é bem maior.
[...]Inflando o ego do diretor australiano mais um pouco, suas escolhas de montagem são fundamentais para que o problemático script seja apaziguado. A transição de tempo, de terra para a água, flashbacks bem misturados a narrativa em progresso, sem dúvida um exercício que merece ser aplaudido, visto que Wan segura as pontas e impacta a plateia com o melhor dos brilhos no último ato, pequenos bons detalhes para o subgênero no tratamento de apresentações de mitologia e de um personagem tão importante. Um pouco mais sobre a trilha, pingos d’água são sentidos, sintetizadores sonoros para a sensação de outra época e os gritos de rock selecionadamente em momentos tensos vai experimentando o mar. Ela propositalmente lembra várias épicos cinematográficos ditados pelo som inusitado. E o mais importante é que ao citar Julio Verne no início não só inclui romance no início do filme, inclui principalmente esse imaginário da trilha, algo além, sem concepção de completo como os oceanos se demonstram.[...] - @davispielberg_lima (INSTAGRAM de Críticas)
Trecho do TEXTO COMPLETO no site "Vamos Falar de Cinema"
[..]Figuralmente essa obra ousa com seus conceitos técnicos, o tom moderno do figurino e o design de produção diante o contexto de Idade Média ganha voz. De fato não é diferente como carrega-se a inspiração necessária para levar uma mensagem de reflexão social, nas metáforas e nas similaridades com os atuais conflitos internacionais ou com os movimentos populares o público faz a conexão com o presente que pode até justificar as mudanças bruscas com a fidelidade histórica, no entanto é no roteiro fraco que solta-se farpas políticas que definem personagens como uma forma de criticar o real e o que se define socialmente, assim o aliado terreno produzido faz mais sentido, se torna intencional quanto descuidado.[..] - @davispielberg_lima (INSTAGRAM)
Mais um filme para afirmar que todos nós precisamos de uma Mary Poppins. O céu é dos que são como as criancinhas, Jesus tinha dito isso e pra mim é uma verdade. Assim como antecessor há muuuitas metáforas que são mensagens valiosas especificamente para oa dias de hoje. Em vez de repetir os erros ele cria outro, o de cair na necessidade de se grandioso mais do que já é. Nesse filme a Disney prova o porque é tão conhecida. Rob Marshall foi uma boa adição, não só as sequências musicais parecem muito mais faladas que o original as cenas parecem mais vistosas e o senso de teatro é bem equilibrado para o público mais moderno que com certeza sentiu vendo O Rei do Show.
[...]A personagem Clarisse expressa bem toda a situação, é tudo "cafona", a ligação temporal, fora a casa, é por uma fita de música, logo todo o projeto cinematográfico é pieguas de tão amoroso e tudo está ciente disso, há o momento do choro sem causa(Cazuza morreu mas só sente-se depois) e a dança da Lambada. No processo do público ouvir a trilha selecionada por Maria Gadú que traz Gal Costa, Caetano Veloso e Rita Lee os protagonistas vão decifrando o porque o se separar é romântico, as brigas são sensuais e o quadro torto parece bonito.[...] ---- parte do texto postado no INSTAGRAM @davispielberg Texto completo publicado Dia 13 de Dezembro em 2018 no SITE Vamos Falar de Cinema
"Com estilo invejável e assunto impactante nada daria errado na ilustração do justiceiro brasileiro se seu formato não fosse de curta-metragens de ação ligados por um fio descascado de conflito." - INSTAGRAM @davispielberg_lima (críticas de filmes com posts bonitos)
[...] “Então, o boxeur Rudolf que era ateu e era homem fera derrubou Margarete e a violou. Quando acabou, o ateu se converteu, morreu. Margarete pariu duas meninas que são o prodígio do Grande Circo Knieps.” e “Marie e Helene se repartem todas, se distribuem pelos homens cínicos, mas ninguém vê as almas que elas conservam puras. E quando atiram os membros para a visão dos homens, atiram a alma para a visão de Deus.” são partes da poesia histórica que não só reluzem um viés teológico como se encaixam na segmentação do texto. É direito do autor cinematográfico alterar isso para colocar seu estímulo artístico, seja no aspecto seja no conceito, no entanto fazendo isso Diegues abstrata demais exaltando mais a violência a mulher que seu direito a gostar de sexo. Separando essas partes citadas no filme conseguem valorizar mais a mulher no seu jeito antagônico, entretanto não é o suficiente para desgarrar da raiz criada ao longo do que foi contado. [...]
Texto Completo no site VAMOS FALAR DE CINEMA Acha-se também no INSTAGRAM @davispielberg_lima
MUNICH(2005) Esse é um dos filmes mais engajados politicamente, não so pela abordagem de um assunto politicamente importante no Oriente Médio como no equilibrio cinza que tudo é transformado. Por mais que o protagonista seja da Mossad(agentes secretos de Israel) os palestinos tem seus momentos de ""brilho"" e contrargumentação. O filme todo é assim, ele busca não tomar partidos que não seja a paz e a família, a importância da nação e todo o aspecto religioso. Spielberg é Judeu, isso é de suma importância. Então o que vemos aqui é alguém que já tinha tomado partido dos judeus e iconizado um nazista em Lista de Schindler e agora mostra um.mundo sem herois, um reflexo da melancolia e desesperança pós 11 de Setembro. Quem viu Lady Bird sabe que tem um subgênero praticamente só por esse atentado. O take final, sim, é a conclusao que a guerra nunca vai acabar, não há vencedores numa luta por nações irmãs e que tem um.passado tão gigantesco com a história que tem. Filme difícil de ver pelas quase 3 horas, filme dificil de ver pq não há o que tomar partido, dificil de ver pq a fotografia é didatica para a necessidade de dialogos inspiradores quanto secretos. O cinza é a cor aqui, o azul, toda a melancolia, toda a paranoia, o que resta é o.que vem a seguir...guerra e mais guerra. Ter uma casa sempre é mt caro, parafreaseando o francês Louis. Uma obra fantástica de um diretor muitas vezes subtraido de seus fortes dons cinematograficos por gostar de entregar doces para o publico antes ou depois de entregar remédios reflexivos como esse. Será um Clássico no futuro(como creio no NY Times) e continuará controverso e pouco visto.
[...] "Assim é que Lee volta com tudo, impactado com que Trump infelizmente movimentou novamente, usa o passado para o paralelo com o presente até deveras bem explicito, e como bom diretor usa a sétima arte, cinema de entretenimento e reflexão para atrair o público com precisa leveza para a complexidade simplista da sociedade na sua intolerância e finalmente entrega a realidade crua para criar a indignação benéfica contra o racismo “manso”."
Para ler o texto na ÍNTEGRA vai no site "Vamos Falar de Cinema" ou seguir o INSTAGRAM @davispielberg_lima
A cultura do lar é para poucos. Escolher a casa, sonhar com ela, ter uma história com ela, se estabelecer. Serve também a metáfora para estar com o outro, entender a soma e não o complemento surge das decepções amorosas que fundam amizades eternas mais valorosas. Para o expectador desacostumado com o cinema chinês, Pequim terá mais semelhanças do que é Los Angeles para La La Land.
Misturar gêneros de cinema não é algo fácil quando a proposta é valorizar o forte de cada um. Nessa produção com pegada nerd de teorias conspiratórias como base para o roteiro, o produtor J.J Abrams permite que outro diretor brilhe com bravura. [..] Parece soar decepcionante, entretanto a grande realidade é que tudo se conclui em uma diversão pura e bem executada nos variados aspectos técnicos. Não há muito o que aprofundar das poucas referências aos clássicos de zumbi, talvez o falecido Romero gostasse, porque mesmo que não haja verossimilhança declarada, todo o processo criativo, desde da maquiagem até a atuação percorre entre o sério e o maluco para entregar entretenimento com coragem de ser o que é, uma gratificação para quem gosta do cinema “vivo”.
Texto COMPLETO no site "Vamos Falar de Cinema" MAIS Críticas no INSTAGRAM @davispielberg_lima
Entre ataques cardíacos e um mestre de picadeiro realmente místico, só resta alguma elaboração extremamente abstrata que ainda não engrandece o filme. No retrato brasileiro entre virgens e violações sexuais, o circo não cria antítese necessária para tanto justificar o título como engatar alguma crítica representativa. Não é sobre o circo, possa ser sobre as mulheres e tenta ser sobre uma família. A grande verdade que essa obra que em muitos momentos pode envergonhar o expectador representa o Brasil no Oscar mais pelo diretor que faz parte da Academia de Letras esse ano do que propriamente dita qualidade da obra. o final e todas as metáforas parecem inspiradas bem no poema de Jorge Lima, mas apenas parecem na mistura mal justaposta e quase vazia de sentimento desse longa-metragem
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraDavid Ayer é o diretor que trabalha como underground, com o urbano, pegando personagens realmente reprováveis, ou ao menos que tem menos espaço visual em tela e coloca no fronte sem muita vergonha. A questão é que, independente das mudanças da Warner Bros, estúdio que quis tornar a estética mais cool de apresentação dos personagens, o miolo da narrativa é muito Ayer.
Então, os diálogos podem até ser bem roteirizados pelo diretor para demonstrar esses vilões humanizados no bar, ou caminhando por uma cidade vazia sem muito rumo, sem muito propósito. A questão é que a justificativa dramática para incitar os conflitos é fugida. O espaço que tudo se desenrola nunca parece palpável para se sentir as paradas de histórias individuais, ou como parecem o encontro narrativo verdadeiro de um esquadrão em operação sem propósito. A ideia lá do plot twist tem lá seu propósito, mas em suma, toda a trama se pontua nos diálogos, algo que esvazia qualquer apelo estético ou dramas frontais com a vilã.
Não que o filme seja besta, ele é apenas...não satisfatório em sobrepor o heroísmo emulativo em uma ironia, ou seja lá o que Ayer tinha de interesse quando tenta tornar os dramas dos personagens em heroísmo puro. A graça, desde do início do filme, que por vezes se torna redundante, é a reafirmação do "bad guys". Isso mostra claramente que é um filme indeciso em enfrentar os paradigmas de não ter heróis em tela como foco (aparece o Flash e o Batman aqui ou alí) e propor uma ironia de como vilões podem fazer o mesmo que os heróis se motivados. A ironia está lá, mas parece sempre ser colocada como implícita por algum motivo.
As Órbitas da Água
2.9 2Quando mais fica concreto e realista dissipa toda a criação interpretativa das relações interpessoais, porque enquanto delimita, também não revela, esvaziando o que havia sido construído. O que resta de bom e perseverante é a repulsa a depravação como encontro com dimensões religiosas que centralizam o drama bem na mulher "santa" do pescador.
Filho de Boi
3.8 9Filho de Boi é um dos melhores filmes do ano, em que transpassa qualquer sujeitação ao que se deve ser uma narrativa nordestina, em que o filme se apresenta extremamente documental, mas apresenta a liberdade de uma ficção. "A Morte do Vaqueiro" de Luiz Gonzaga não sairá de sua mente.
Curral
3.5 32 Assista AgoraUm filme de premissa muito palpável, mas pouco conclusiva nesse mesmo plano. No entanto o diretor parece sugerir isso mediante a incapacidade de mudar o sistema eleitoral de maneira realista, utilizando das metáforas e simbolismos como ponto de reflexão interna de um robin hood pernambucano.
O Pergaminho Vermelho
3.0 4Uma estimulação pouco estimulante, mas com suspiros bem criativos. A aventura de Nina para compreender a dimensão da responsabilidade vale ver assistida, no entanto pode necessitar de um olhar atento além da história para ser prendido pela narrativa fantasiosa.
Enrolados
3.8 2,8K Assista AgoraPara um filme com uma princesa loura do olhos verdades...tratar do assunto das aparências parece bem refrescante, fora esse espírito jovial genuíno da Rapunzel. E Alan Menken como sempre eleva a Disney com as músicas.
Desde da narração inicial de Flyn Rider, o personagem dublado por Zachary Levi, se introduz a comédia do seu nariz mal desenhado, de um narrador procurado, ou seja, um ladrão, e toda a história sobre como Rapunzel chegou a ser Rapunzel é contado por ele. Ou seja, o aquilo descritivo era digno de desconfiança, embora o filme não trabalhe inicialmente.
Então vão-se os fatos, a animação determina a inocência da Rapunzel em sua torre isolada, mas bonita em uma natureza embelezante. Ela pinta, ela lê, ela limpa tudo e ela pinta. Seus sonhos são guardados no lugar mais alto, mas longe de tudo. A música que ela canta fala sobre a vida que não começou. Isso tem um conflito com o que Flyn descreve, mas nada aflinge a música, é uma música de alegria que toma tons melancólicos. Até a mãe de criação chega quebrando de vez o tom da música. Ela se demonstra má, mas sempre no impasse de ser uma boa mãe que cuida na proibição do mundo mal lá fora, ou maltrata diante da justificativa infudada legitimidade de mãe. Eis o mundo de aparências, o pintado e o imaginado, eis da decisão.
Flyn Rider se mostra como ladrão em ação com um plano aéreo do castelo, o diretor cuida bem de mostrar sua esperteza, sua falta de lealdade, sua falta de índole. Mas ele que estava contando a história. Por que? Porque ele é a oportunidade de Rapunzel saber a verdade por trás de sua imaginação e a verdade de sua arte. Porém o personagem é aquele que incomoda ma sua aparência desenhada, ou seja, o nariz, como o cavalo Maximus em um momento cômico demonstra, determina a identidade de Flyn, porque em um mundo de conto de fadas(por que não?) quem mente tem nariz grande.
Assim o filme constrói sua história, a menina levada que busca saber a verdade em seu mundo de aparências e imaginário, enquanto o ladrão busca se desfazer da mentira, de revelar que ele é por trás de suas aparências.
Ora, o conflito da trama por um objeto valioso esconde dentro da busca o ser ainda mais valioso que deveria vestir o objeto. Os cabelos de Rapunzel em seu poder de rejuvenescimento projeta o anseio de imortalidade, o anseio básico do ser humano. Então ela representa muito a verdade a ser encontrada e o romance com Flyn é a morte de um homem em busca da aventura, que vai saciando a vida, até mudando de nome para deixar uma reputação. O romance dentro dos contos de fadas é o que transforma e o sonho é o que faz a jornada.
As luzes luminosas é uma grande metáfora. Alan Menken na música do barco entre os personagens se expandido diante do momento melancólico, que representa a perda da princesa, é o encontro deles mesmos.
Mesmo com a comédia caricatural, a que faz o homem se relacionar bem com um cavalo, se nivelando a ele, que faz o cavalo ser um cachorro, ou que faz o camaleão(por que será que escolheram esse animal?) ser a consciência madura de Rapunzel, existe uma ressignificação do conto de fadas da Rapunzel envolvida nesse tom da Disney.
Não é no cabelo que está a força e sim no ser mulher como um todo.
O Caso Richard Jewell
3.7 244 Assista AgoraDentro do imaginário americano as instituições tem papeis cinematográficos assim como os atentados e serial killers. A partir dessa narrativa para criar heróis também é um fenômeno, porém o diretor Clint Eastwood busca o íntimo para a legitimação dentro do próprio histórico da dúvida sobre o sensacionalismo.
.
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Crítica completa no site vamosfalardecinema. com.br/o-caso-richard-jewell-critica/
Star Wars, Episódio V: O Império Contra-Ataca
4.4 1,0K Assista AgoraCom senso de espaço e escala, Irvin Kershner exercita a singularidade criativa de George Lucas em uma jornada de refúgio contra o mal e um desmanche entre a experiência e a expectativa.
A Ponte do Rio Kwai
4.1 198 Assista AgoraUm épico que satiriza de leve todo o idealismo do exército, ou seja, mesmo sendo grandioso chega pero da pequena comédia. David Lean e sua mesura sem igual.
Escape Room: O Jogo
3.1 754 Assista AgoraDá para sentir potencial e até se divertir com salas tão bem projetadas, o negócio são as resoluções, elas estragam mistérios que ajudavam a desenvolver os personagens, então o roteiro não sabe o que fazer com trunfo e vai exterminando suas chances de brilhar a cada vez que chega perto do ato final.
Mary Poppins
4.0 612 Assista Agora[...]O seu conceito de mulher quase perfeita se revela nesse seu equilíbrio e fica claro que sua função não é apenas arrebatar os pequenos e sim também ensinar sobre paternidade e a maternidade os pais contrapondo os seus defeitos de priorizar os momentos sociais relevantes mas frívolos quando se perde a inocência e encanto pela vida em vez de valorizar o tempo, tão precioso para capitalismo, com os filhos.[...]
Parte do TEXTO contido no Instagram de Críticas - @davispielberg_lima
O Expresso Polar
3.6 633 Assista Agora[...]Quanto a trilha sonora, Alan Silvestri e #robertzemeckis estão para #stevenspielberg e #johnwilliams em parceria para fazer um som que realmente levasse a jornada em emoção e vertigem. Para uma animação mais realista com captura de movimentos e o clima natalino é certeiro o tom épico e as vezes mais lúgubre diante do sobrenatural. O Expresso Polar não parece vivo mas é possível torcer pela maquinaria sobreviver o lago de gelo rachado. E com certeza o que ajuda muito no alto volume de qualidade na aventura é a fotografia com travellings de zoom ou zoom out formalmente computadorizados que são efetivos no plus das comoções que acompanham a trilha, sendo vistoso ver o movimento do trem e por cima enxergar o centro da cidade do Polo Norte, por cima de relógios e chaminés. Um espetáculo visual que acompanha o sentimento encaminhado.[...]
Parte do TEXTO contido no INSTAGRAM de críticas - @davispielberg_lima
A Caminho da Fé
3.0 38 Assista AgoraExiste um conceito chamado Justiça de Deus. O que a religiosidade, o humanismo e o antropocentrismo tem feito de forma natural é destruir nas mentes das pessoas esse conceito que sim, é além da compreensão humana, como várias coisas tem bases paradoxais como muita coisa Divina. O que Carlton, bem interpretado por Eijiofor, traz aqui é uma mensagem linda mas incompleta. O Evangelho pregado por completo é compreendido no reconhecimento do divino máximo, a profundidade do pecado, a cruz salvadora e o reino no céu. O filme compreensivelmente não pode falar de tudo, até mesmo o marco biográfico se segmenta em várias questões deixando margem para o impacto, tendo um posicionamento imparcial(criticado por muito e acho indelicadez julgar de qualidsde ruim isso), mostrando que os que julgam podem ter razão com base no achismo que o protagonista mesmo se coloca, mas ele pode está muito certo, de qualquer forma ele leva a palavra de Deus para maks gente nas igrejas inclusivas. O amor, a graça, são para todos, mas nem todos recebem Cristo, nem todos o conhecem e na Bíblia fala de escolhidos, a Bíblia que é duvida se tem a palavra de Deus ou é a palavda de Deus. De qualquer forma o mais importante e mais precioso do filme forma as atuações que trazem consistência, realismo e importância ao texto difuso, tudo necessário para que vários comentários, ideias e pensamentos sejam debatidos, porque mesmo eu crendo no Inferno não cabe a mim saber o destino das pesspas e muito menos deixar de amar por discordância. Diante de vários segmentos cristãos, o VERDADEIRO cristianismo que preserva o Evangelho traz o conhecimento da Justiça Perfeita, do Amor Incondicional, o Equilíbrio Divino e permite que o conhecimento seja debatido, duvidas surjam e a paz prospere nisso.
O grande problema é quando se tem FÉ nas pessoas e não em Deus. Nenhum pastor é perfeito, a Reforma Protestante permitiu que vc analisasse as escrituras, então faça isso. Não se prenda a dogmas nem a igrejas, se prenda a Deus e seu corpo de Cristo que é bem maior.
Aquaman
3.7 1,7K Assista Agora[...]Inflando o ego do diretor australiano mais um pouco, suas escolhas de montagem são fundamentais para que o problemático script seja apaziguado. A transição de tempo, de terra para a água, flashbacks bem misturados a narrativa em progresso, sem dúvida um exercício que merece ser aplaudido, visto que Wan segura as pontas e impacta a plateia com o melhor dos brilhos no último ato, pequenos bons detalhes para o subgênero no tratamento de apresentações de mitologia e de um personagem tão importante. Um pouco mais sobre a trilha, pingos d’água são sentidos, sintetizadores sonoros para a sensação de outra época e os gritos de rock selecionadamente em momentos tensos vai experimentando o mar. Ela propositalmente lembra várias épicos cinematográficos ditados pelo som inusitado. E o mais importante é que ao citar Julio Verne no início não só inclui romance no início do filme, inclui principalmente esse imaginário da trilha, algo além, sem concepção de completo como os oceanos se demonstram.[...] - @davispielberg_lima (INSTAGRAM de Críticas)
Trecho do TEXTO COMPLETO no site "Vamos Falar de Cinema"
Robin Hood: A Origem
2.8 295 Assista Agora[..]Figuralmente essa obra ousa com seus conceitos técnicos, o tom moderno do figurino e o design de produção diante o contexto de Idade Média ganha voz. De fato não é diferente como carrega-se a inspiração necessária para levar uma mensagem de reflexão social, nas metáforas e nas similaridades com os atuais conflitos internacionais ou com os movimentos populares o público faz a conexão com o presente que pode até justificar as mudanças bruscas com a fidelidade histórica, no entanto é no roteiro fraco que solta-se farpas políticas que definem personagens como uma forma de criticar o real e o que se define socialmente, assim o aliado terreno produzido faz mais sentido, se torna intencional quanto descuidado.[..] - @davispielberg_lima (INSTAGRAM)
Texto COMPLETO no site "Vamos Falar de Cinema"
O Retorno de Mary Poppins
3.5 343 Assista AgoraMais um filme para afirmar que todos nós precisamos de uma Mary Poppins. O céu é dos que são como as criancinhas, Jesus tinha dito isso e pra mim é uma verdade. Assim como antecessor há muuuitas metáforas que são mensagens valiosas especificamente para oa dias de hoje. Em vez de repetir os erros ele cria outro, o de cair na necessidade de se grandioso mais do que já é. Nesse filme a Disney prova o porque é tão conhecida. Rob Marshall foi uma boa adição, não só as sequências musicais parecem muito mais faladas que o original as cenas parecem mais vistosas e o senso de teatro é bem equilibrado para o público mais moderno que com certeza sentiu vendo O Rei do Show.
Todas as Canções de Amor
3.6 97[...]A personagem Clarisse expressa bem toda a situação, é tudo "cafona", a ligação temporal, fora a casa, é por uma fita de música, logo todo o projeto cinematográfico é pieguas de tão amoroso e tudo está ciente disso, há o momento do choro sem causa(Cazuza morreu mas só sente-se depois) e a dança da Lambada. No processo do público ouvir a trilha selecionada por Maria Gadú que traz Gal Costa, Caetano Veloso e Rita Lee os protagonistas vão decifrando o porque o se separar é romântico, as brigas são sensuais e o quadro torto parece bonito.[...] ---- parte do texto postado no INSTAGRAM @davispielberg
Texto completo publicado Dia 13 de Dezembro em 2018 no SITE Vamos Falar de Cinema
O Doutrinador
3.2 289 Assista Agora"Com estilo invejável e assunto impactante nada daria errado na ilustração do justiceiro brasileiro se seu formato não fosse de curta-metragens de ação ligados por um fio descascado de conflito." - INSTAGRAM @davispielberg_lima (críticas de filmes com posts bonitos)
O Grande Circo Místico
2.2 138[...]
“Então, o boxeur Rudolf que era ateu e era homem fera derrubou Margarete e a violou. Quando acabou, o ateu se converteu, morreu. Margarete pariu duas meninas que são o prodígio do Grande Circo Knieps.” e “Marie e Helene se repartem todas, se distribuem pelos homens cínicos, mas ninguém vê as almas que elas conservam puras. E quando atiram os membros para a visão dos homens, atiram a alma para a visão de Deus.” são partes da poesia histórica que não só reluzem um viés teológico como se encaixam na segmentação do texto. É direito do autor cinematográfico alterar isso para colocar seu estímulo artístico, seja no aspecto seja no conceito, no entanto fazendo isso Diegues abstrata demais exaltando mais a violência a mulher que seu direito a gostar de sexo. Separando essas partes citadas no filme conseguem valorizar mais a mulher no seu jeito antagônico, entretanto não é o suficiente para desgarrar da raiz criada ao longo do que foi contado.
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Munique
3.8 252 Assista AgoraMUNICH(2005)
Esse é um dos filmes mais engajados politicamente, não so pela abordagem de um assunto politicamente importante no Oriente Médio como no equilibrio cinza que tudo é transformado. Por mais que o protagonista seja da Mossad(agentes secretos de Israel) os palestinos tem seus momentos de ""brilho"" e contrargumentação. O filme todo é assim, ele busca não tomar partidos que não seja a paz e a família, a importância da nação e todo o aspecto religioso. Spielberg é Judeu, isso é de suma importância. Então o que vemos aqui é alguém que já tinha tomado partido dos judeus e iconizado um nazista em Lista de Schindler e agora mostra um.mundo sem herois, um reflexo da melancolia e desesperança pós 11 de Setembro. Quem viu Lady Bird sabe que tem um subgênero praticamente só por esse atentado. O take final, sim, é a conclusao que a guerra nunca vai acabar, não há vencedores numa luta por nações irmãs e que tem um.passado tão gigantesco com a história que tem. Filme difícil de ver pelas quase 3 horas, filme dificil de ver pq não há o que tomar partido, dificil de ver pq a fotografia é didatica para a necessidade de dialogos inspiradores quanto secretos. O cinza é a cor aqui, o azul, toda a melancolia, toda a paranoia, o que resta é o.que vem a seguir...guerra e mais guerra. Ter uma casa sempre é mt caro, parafreaseando o francês Louis. Uma obra fantástica de um diretor muitas vezes subtraido de seus fortes dons cinematograficos por gostar de entregar doces para o publico antes ou depois de entregar remédios reflexivos como esse. Será um Clássico no futuro(como creio no NY Times) e continuará controverso e pouco visto.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista Agora[...]
"Assim é que Lee volta com tudo, impactado com que Trump infelizmente movimentou novamente, usa o passado para o paralelo com o presente até deveras bem explicito, e como bom diretor usa a sétima arte, cinema de entretenimento e reflexão para atrair o público com precisa leveza para a complexidade simplista da sociedade na sua intolerância e finalmente entrega a realidade crua para criar a indignação benéfica contra o racismo “manso”."
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Pérolas no Mar
4.2 142A cultura do lar é para poucos. Escolher a casa, sonhar com ela, ter uma história com ela, se estabelecer. Serve também a metáfora para estar com o outro, entender a soma e não o complemento surge das decepções amorosas que fundam amizades eternas mais valorosas. Para o expectador desacostumado com o cinema chinês, Pequim terá mais semelhanças do que é Los Angeles para La La Land.
Operação Overlord
3.3 502 Assista AgoraMisturar gêneros de cinema não é algo fácil quando a proposta é valorizar o forte de cada um. Nessa produção com pegada nerd de teorias conspiratórias como base para o roteiro, o produtor J.J Abrams permite que outro diretor brilhe com bravura.
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Parece soar decepcionante, entretanto a grande realidade é que tudo se conclui em uma diversão pura e bem executada nos variados aspectos técnicos. Não há muito o que aprofundar das poucas referências aos clássicos de zumbi, talvez o falecido Romero gostasse, porque mesmo que não haja verossimilhança declarada, todo o processo criativo, desde da maquiagem até a atuação percorre entre o sério e o maluco para entregar entretenimento com coragem de ser o que é, uma gratificação para quem gosta do cinema “vivo”.
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O Grande Circo Místico
2.2 138Entre ataques cardíacos e um mestre de picadeiro realmente místico, só resta alguma elaboração extremamente abstrata que ainda não engrandece o filme. No retrato brasileiro entre virgens e violações sexuais, o circo não cria antítese necessária para tanto justificar o título como engatar alguma crítica representativa. Não é sobre o circo, possa ser sobre as mulheres e tenta ser sobre uma família. A grande verdade que essa obra que em muitos momentos pode envergonhar o expectador representa o Brasil no Oscar mais pelo diretor que faz parte da Academia de Letras esse ano do que propriamente dita qualidade da obra. o final e todas as metáforas parecem inspiradas bem no poema de Jorge Lima, mas apenas parecem na mistura mal justaposta e quase vazia de sentimento desse longa-metragem