mike leigh mais uma vez arrebenta o que tange aos personagens e às relações humanas.
pode-se dizer que é a história do casal casal tom e gerri. eles tem uma vida que em si é pacata, linear. são aqueles que os cercam que trazem novidades. pequenas alegrias e tristezas. eles lidam com elas sempre de um jeito tranquilo, como observadores. por isso é fácil pra nós sentirmos empatia por eles logo de cara, adotarmos seu ponto de vista.
ela é uma psicologa integrada e bem realizada em seu trabalho e em sua vida pessoal. ponderada, nada seu é excessivo. dedica atenção especial àqueles q precisam dela. mas seus laços afetivos reais são apenas com o marido (principalmente) e o filho. ela faz a casa e as conexões do núcleo funcionarem. promove jantares para socializarem com os amigos e parentes, se preocupa com o bem estar de todos. mas seu afeto, sua emoção, ela não é dada a demonstrar, senão para o marido.
tom, por sua vez, dedica a maior parte de seu tempo com ocupações individuais: seu hobby como jardineiro, seu prazer por cozinhar, suas leituras, seu jogo de golfe. é simpático, agradável com os amigos, tem prazer em recebe-los. n se acanha em brincar e tocar em pontos sensíveis. a contenção fica por conta de gerri, que está sempre ao seu lado. apesar de ter um trabalho considerado importante, ele mesmo não demonstra o menor deslumbre por realização profissional. se sente velho pra isso, vê que sua maior satisfação é pessoal.
então somos introduzidos à amiga de gerri, mary. uma solteirona, infeliz, desesperada por aceitação. impõe sua presença, se tornando uma visita espaçosa, até mesmo desagradável. não dá espaço pra que o casal de anfitriões fale. lhe basta estar ali, de modo constante. ela os vê como algo perfeito, desejável, invejável. se alegra por ser aceita.
tom e gerri, por sua vez, parecem não se importar com o jeito 'entrão', exageradamente expansivo, dela. ao passo q tom tem amigos de longa data e muito afeto, mary parece ser o único vínculo de jerri alheio ao marido. e fica claro desde o início q ela n nutre forte afeição por mary, mas tolera seus excessos por solidariedade. tom segue seu exemplo, e assim mary se torna uma visitante regular da casa.
mary se diz otimista e fala com grande entusiasmo de suas pequenas realizações e planos. mas lamenta-se por ser sozinha e supervaloriza os aborrecimentos cotidianos, para exteriorizar a dor da solidão.
de alguma forma, mary se ressente por jerri não ser tão sua amiga. infere-se do quadro apresentado que simplesmente não há espaço para mary ali. mas, de certa forma, chega a ser intrigante pq jerri não aconselha a amiga de forma mais contundente, não a orienta de forma clara. parece q ela n quer se intrometer e ser indelicada. mas isso parece ser exatamente oq mary quer e precisa.
ela se sente perdida, desamparada. o casal, a casa, a familiaridade. essas sao as coisas q a confortam, só de estar ali. nutre até um interesse platônico pelo filho do casal, joe, na tentativa de fazer parte daquilo que quer pra si, de forma definitiva. vai além da atração física por alguém mais jovem.
joe, por sua vez, percebe o interesse de mary, mas não chega a alimentar. pode ter feito no passado (é oq parece, ao longo do filme), mas não mais, agora q é um homem adulto e mais maduro. ele dá atenção, sim, até mesmo por pena, assim como fazem seus pais.
o fato de ele ser independente e sozinho, se comportando também como uma vista na casa dos pais, aumenta ainda mais a sensação de liberdade de mary na casa. porem, qd joe decide apresentar uma namorada aos pais, mary se sente repentinamente traída, excluída de sua zona de conforto.
os pais tb se surpreendem com a notícia, mas pensam na alegria do filho. ademais, a futura nora é agradável, extrovertida na medida certa, e se esforça para agrada-los, o que consegue com facilidade.
assim, fica difícil para a ressentida mary esconder seu ressentimento. e é exatamente qd ela se afasta q podemos conhecer um pouco mais do casal. e só assim que a relação de mary e jerri se torna mais transparente.
bom, eu adorei o filme. achei sutil, mas não enigmático. ele n se aprofunda nos dramas a ponto de causar comoção barata. mas a história é contada de forma bem satisfatória, com detalhes e nuances que conseguimos acompanhar, sem precisar adivinhar ou abstrair. a beleza do filme está justamente em refletir sobre comportamentos e emoções. não que ele levante grandes questionamentos. mas pq nos identificamos de algum modo, com uma história comum, que acontece com a gente ou com alguém que conhecemos. ótimos atores, ótimas situações. tudo muito real.
outro dia revi esse filme e nem lembrava mais. acho q eu quis esquecer, pq achei tão triste... de um jeito realista, até mesmo pessimista, como se a gente n tivesse mto poder de decisão nessa vida (e acho q n temos mesmo). mas é triste ver a protagonista se afundando por causa de uma escolha errada. ao mesmo tempo, no final, eu me vi um pouco na posição do filho...
essa coisa de se sentir responsável por ter 'atrapalhado' os planos da mãe (a verdade é q n foi culpa dele, grande parte das merdas n teria ocorrido se o pai n fosse um bosta completo), mas sei bem como é esse sentimento de culpa.
enfim, o filme n é ruim, mas me deixou meio incomodada, pra baixo, as duas vezes q vi.
eu queria ver pq é do diretor do ótimo "o barato de grace", mas agora q sei q é feminista, to ainda mais animada. já tem um mês q foi lançado em DVD e eu ainda n achei pra alugar :(
a redenção de michael e toda a família é um desfecho emocionante para a trama. o início do filme é até meio fraco, não tem grandes dilemas: o nome da família está limpo, ele não quer mais brigar por poder, tá quase todo mundo morto... aí inventam uma traminha com a igreja (q é até legal, mas a gente já n se surpreende com traições fora da famiglia desde o primeiro filme. são essas, sim, as q machucam)
mas as melhores partes são, sem dúvida, as q ele tenta se redimir. primeiro a confissão com o cardeal, depois o perdão da connie em relação ao freddo e, por fim, a reconciliação com a kay.
a parte da sofia e do andy é charmosa, mas um pouco sem graça. não q a atuação deles seja ruim, mas podiam ter desenvolvido mais o romance (até mesmo pra q a decisão de se afastar dela tivesse mais peso) a morte da mary vem pra punir o michael pelos erros do passado (qd nós já o perdoamos) e tb punir o vinnie por ter escolhido o poder
resolvi rever a trilogia nesse fim de semana. no final das contas, acho q o primeiro é mesmo o melhor dos 3. ele é completinho, n tem nada fora do lugar. o 2 e o 3 podem até emocionar mais, até mesmo por fazerem o link com esse aqui, mas a essência da historia é o 1º.
a única coisa q me incomodou um pouco (embora ache bem realista) é a irrelevância da figura feminina pra trama. é realista pq o mundo é isso aí mesmo, machista, mas não deixa de ser incômodo. de qualquer forma, vendo o segundo e o terceiro, dá pra entender melhor a posição da kay e da connie :)
o filme é um clássico. don vito coçando a bochecha, com o gato no colo. ele concede favores em forma de ameaça ("um dia vc vai precisar me retribuir", naquele tom calmo)... é assustador ahahaha a relação da famiglia, as brigas, as mortes... tem essa coisa dramática e até meio hipócrita entre eles, mas é ótimo de acompanhar
a melhor parte desse filme é a do passado do Vito. De Niro mandou muito bem e a historinha é interessante. oq eu concluí sobre a sua ascensão foi q não basta poder, dinheiro, intimidação, mas a lealdade/adoração/respeito q vc conquista.
ele derrota o antigo chefão do lugar pq teve coragem de enfreta-lo e conseguiu se safar. mas oq mais pesou é que o cara agia sozinho e contava apenas com o medo como arma (oq fazia com q ngm o apoiasse, todos o odiavam). a esperteza do Vito foi formar alianças, estabelecendo esse sistema de troca de favores (inclusive com quem tem menos a oferecer, só pela eterna gratidão)
impossível n nutrir uma enorme simpatia pelo garotinho orfão, mesmo vendo como ele, posteriormente, galgou poder através de furtos e até mesmo achacando as pessoas. daí vc entende pq no primeiro filme ele queria tanto q o michael tivesse um futuro melhor q aquilo.
adoro a cena q marca a transição entre essa parte do don vito e o primeiro filme. os irmãos reunidos na mesa, a união q o sonny promovia entre eles, a forma como a connie conheceu o carlo (e o pq dele achar normal trata-la como lixo, depois de casados) e todo o desprezo q o michael sentia pela posição do pai.
não é a toa q as pessoas gostam tanto de Godfather II, pq se passa a apreciar mais o primeiro filme.
quanto à parte do início do império de Michael, eu confesso q n gosto tanto. oq eu mais gosto na trilogia é a relação da família. a questão dos negócios em si fica meio repetitiva.
mas é legal ver como o michael saca desde o início a relação entre o pentangelli e o roth e decide fazer jogo duplo pra se vingar dos 2. só q a parte de cuba em si ficou beeem enrolada. não entendi se a revolução já era prevista por algum dos lados, se atrapalhou os planos dos corleone ou dos outros (ou de ambos), quem mandou aqueles guardas matarem o sujeito q ia matar o roth, etc.
acaba q o afastamento do tom hagel e da connie não são abordados. acho engraçado qd ela volta pedidndo perdão pq o filme simplesmente n mostra oq ela fez de tão ruim pro michael. e depois toda a hostilidade do michael com o irmão de criação tb é meio jogada, n explicada.
a parte final é maravilhosa: primeiro a forma como ele se livra da acusação e o teatral fim do pentangelli. depois tem a briga com a kay (oq me fez ficar morrendo de ódio do michael). por fim, qd ele mata o fredo daquela forma, eu passei a ter medo dele.
acho q o filme cumpre bem o papel de tirar aquela imagem de bom moço, heroi de guerra, da cabeça do espectador. se ao começo de godfather I vc tem medo do don vito, ao final de GF II vc tem mto mais do michael.
não achei nada. o lugar é belíssimo, os personagens até q são interessantes, mas NADA acontece o filme todo. nenhum fato marcante, nenhuma mudança, nenhum drama.
foi totalmente aleatória, jogada no final pra "emocionar" (mas não consegue, pq n há nenhuma conseqüência na vida dos demais, em especial na do narrador-protagonista)
não vou dizer q o filme é ruim, pq dá pra assistir numa boa (não é entediante nem nada assim)... mas chega ao final e vc fica com a sensação de q perdeu duas horas pq n teve história.
to vendo q redford dirigindo esses draminhas não é mto bom. a mesma frustração q senti vendo "lendas da vida". mas adorei "leões e cordeiros". preciso rever o renomado "o encantador de cavalos" pq n lembro dele
acabei de voltar da mostra hitchcock no CCBB :) curti muito, achei q ia ser mais puxado pro drama doq pro suspense, mas no final eu tava bem angustiada (alias, fiquei mto frustrada com aquele final, mas acredito q
achei bem fofo e, embora eu goste do trabalho do hughes ao retratar bem o adolescente tosco, é inegável q é melhor ver uma história sobre alguém um pouco (só um pouco) mais maduro e com algum senso de reflexão.
tem umas passagens bem engraçadinhas tb, principalmente as q se passam na imaginação do protagonista (oq é a cena musical dos cortadores de grama? rs) pena q certas situações já foram tão copiadas em outros filmes q viraram um clichê cinematográfico
me lembrou em certas partes o delicioso "maybe baby" e também o melancólico "naked in NY" (sim, eu sei q os 2 são posteriores). Bacon está ótimo, bem mais charmoso q em footloose
adorava esse filme, sei lá pq. e tinha o lindo do devon sawa, o gasparzinho! :)
fui googlar o nome da menina q caiu no ostracismo e parecia até q ela tinha virado atriz pornô pq só tinha foto dos peitos! mas, não: ela continua fazendo uns filmecos por aí...
filme de bullying tem q ter vingança. se n for bem cruel com o agressor, n vale a pena =p esse aqui chega ao cúmulo de colocar o agressor se vingando do agredido simplesmente pq ele denunciou uma infração q de fato aconteceu. porra, o cara tinha todos os motivos do mundo pra ser X9! q moral deturpada...
ontem revi esse filme... nossa, eu adorava qd pequena (e tinha PAVOR da formiga). tava reparando em como tem erros de proporção uhauhaha mas ainda acho ele legal :~
tá longe de ser a melhor comédia inglesa q eu já vi, mas os personagens são ótimos. qd vejo esse grupo de amigos doidinhos, lembro logo de notting hill (este, sim, um dos meus filmes favoritos)
o problema desse aqui é q o romance principal realmente n funciona, fica até meio chatinho. mil vezes melhor se ele ficasse com a fiona (a amiga). fora isso, as musicas são legais e tem um clima fofinho (graças ao queridíssimo hugh grant)
tinha muita vontade de rever esse filme pq eu simplesmente alugava quase toda semana (tempos de VHS...)
pelo oq eu me lembro, a produção era super pobrinha e tosca, mas a história era mó legal (e o Walken tem carisma o suficiente pra levar o filme nas costas)
essa coisa suja, com cara de peste bubônica, sempre me dá nojo (tipo moça com brinco de pérola, q eu tb detesto), mas há filmes com esse pano de fundo q são bons (tipo os miseraveis) então só posso concluir q é algo mais q eu n gostei...
talvez o malkovich, q eu n curto. talvez o jeito submisso da mulher frente ao opressor. nem parece o mesmo diretor do excelente 'coisas belas e sujas'
pra qm falou q a julia nunca tinha feito um papel assim: dormindo com o inimigo
achei bem legal, com um clima oitentista. tem um humor um pouco crítico, contra fofoca, machismo, religião, mas de um jeito bem sutil. não acho q seja um filme pra rir, assim como os filmes do john hughes não eram. há, sim, alívios cômicos.
emma stone é fantástica! carismática, divertida... amanda bynes (q é fofa, mas uma atriz fraca) está bem engraçada! estranho é ver a eterna pheebs fazendo a 'vilã' sonsa rs adorei os pais dela, quero pra mim! só me incomodou essa coisa dela ir aceitando tudo quieta... me lembrou dogville
poxa, eu tinha marcado q n queria ver esse filme, mas até q é legal... tem várias partes ridículas, vergonha alheia total, algumas cenas desnecessárias
o legal é q a loser era a filha da cheerleader e a cheerleader era sobrinha da loser, uma ironia do destino x) maaasss eu adorei a cena de vingança! a parte do video é deliciosa... me lembrou o final de 27 dresses (esse, sim, um filme mto chato). e eu ainda teria jogado na cara da joanna q era mesmo bom os pais dela terem morrido muaaahhhh
de todos os filmes do hughes, ainda prefiro o contraponto entre ferris e cameron (o filme é dos 2, pra mim... fosse só ferris, n teria graça)
clube dos cinco é legal pq fala de amizade tb (os outros filmes dele são mto focados em um casal, na busca por amor e sexo). e é atual tb, adolescente parece ser sempre a mesma coisa há mtas décadas...
só acho meio babaca eles se conformarem com os próprios estereótipos depois de toda essa catarse, sabe? uma coisa é vc fazer isso pq n tem ciência, outra é permanecer fazendo por escolha
SUPER CUTE *_* pq filme com adolescentes tb pode ser bonito, sem ser piegas, sem ser cafona... adorei a forma como ele é contado, alternando os pontos de vista de um e outro. e, poxa, é do diretor de harry e sally e a princesa prometida!
Mais um Ano
3.8 85mike leigh mais uma vez arrebenta o que tange aos personagens e às relações humanas.
pode-se dizer que é a história do casal casal tom e gerri. eles tem uma vida que em si é pacata, linear. são aqueles que os cercam que trazem novidades. pequenas alegrias e tristezas. eles lidam com elas sempre de um jeito tranquilo, como observadores. por isso é fácil pra nós sentirmos empatia por eles logo de cara, adotarmos seu ponto de vista.
ela é uma psicologa integrada e bem realizada em seu trabalho e em sua vida pessoal. ponderada, nada seu é excessivo. dedica atenção especial àqueles q precisam dela. mas seus laços afetivos reais são apenas com o marido (principalmente) e o filho. ela faz a casa e as conexões do núcleo funcionarem. promove jantares para socializarem com os amigos e parentes, se preocupa com o bem estar de todos. mas seu afeto, sua emoção, ela não é dada a demonstrar, senão para o marido.
tom, por sua vez, dedica a maior parte de seu tempo com ocupações individuais: seu hobby como jardineiro, seu prazer por cozinhar, suas leituras, seu jogo de golfe. é simpático, agradável com os amigos, tem prazer em recebe-los. n se acanha em brincar e tocar em pontos sensíveis. a contenção fica por conta de gerri, que está sempre ao seu lado. apesar de ter um trabalho considerado importante, ele mesmo não demonstra o menor deslumbre por realização profissional. se sente velho pra isso, vê que sua maior satisfação é pessoal.
então somos introduzidos à amiga de gerri, mary. uma solteirona, infeliz, desesperada por aceitação. impõe sua presença, se tornando uma visita espaçosa, até mesmo desagradável. não dá espaço pra que o casal de anfitriões fale. lhe basta estar ali, de modo constante. ela os vê como algo perfeito, desejável, invejável. se alegra por ser aceita.
tom e gerri, por sua vez, parecem não se importar com o jeito 'entrão', exageradamente expansivo, dela. ao passo q tom tem amigos de longa data e muito afeto, mary parece ser o único vínculo de jerri alheio ao marido. e fica claro desde o início q ela n nutre forte afeição por mary, mas tolera seus excessos por solidariedade. tom segue seu exemplo, e assim mary se torna uma visitante regular da casa.
mary se diz otimista e fala com grande entusiasmo de suas pequenas realizações e planos. mas lamenta-se por ser sozinha e supervaloriza os aborrecimentos cotidianos, para exteriorizar a dor da solidão.
de alguma forma, mary se ressente por jerri não ser tão sua amiga. infere-se do quadro apresentado que simplesmente não há espaço para mary ali. mas, de certa forma, chega a ser intrigante pq jerri não aconselha a amiga de forma mais contundente, não a orienta de forma clara. parece q ela n quer se intrometer e ser indelicada. mas isso parece ser exatamente oq mary quer e precisa.
ela se sente perdida, desamparada. o casal, a casa, a familiaridade. essas sao as coisas q a confortam, só de estar ali. nutre até um interesse platônico pelo filho do casal, joe, na tentativa de fazer parte daquilo que quer pra si, de forma definitiva. vai além da atração física por alguém mais jovem.
joe, por sua vez, percebe o interesse de mary, mas não chega a alimentar. pode ter feito no passado (é oq parece, ao longo do filme), mas não mais, agora q é um homem adulto e mais maduro. ele dá atenção, sim, até mesmo por pena, assim como fazem seus pais.
o fato de ele ser independente e sozinho, se comportando também como uma vista na casa dos pais, aumenta ainda mais a sensação de liberdade de mary na casa. porem, qd joe decide apresentar uma namorada aos pais, mary se sente repentinamente traída, excluída de sua zona de conforto.
os pais tb se surpreendem com a notícia, mas pensam na alegria do filho. ademais, a futura nora é agradável, extrovertida na medida certa, e se esforça para agrada-los, o que consegue com facilidade.
assim, fica difícil para a ressentida mary esconder seu ressentimento. e é exatamente qd ela se afasta q podemos conhecer um pouco mais do casal. e só assim que a relação de mary e jerri se torna mais transparente.
bom, eu adorei o filme. achei sutil, mas não enigmático. ele n se aprofunda nos dramas a ponto de causar comoção barata. mas a história é contada de forma bem satisfatória, com detalhes e nuances que conseguimos acompanhar, sem precisar adivinhar ou abstrair. a beleza do filme está justamente em refletir sobre comportamentos e emoções. não que ele levante grandes questionamentos. mas pq nos identificamos de algum modo, com uma história comum, que acontece com a gente ou com alguém que conhecemos. ótimos atores, ótimas situações. tudo muito real.
Os Garotos da Minha Vida
3.8 408 Assista Agoraoutro dia revi esse filme e nem lembrava mais. acho q eu quis esquecer, pq achei tão triste... de um jeito realista, até mesmo pessimista, como se a gente n tivesse mto poder de decisão nessa vida (e acho q n temos mesmo). mas é triste ver a protagonista se afundando por causa de uma escolha errada. ao mesmo tempo, no final, eu me vi um pouco na posição do filho...
essa coisa de se sentir responsável por ter 'atrapalhado' os planos da mãe (a verdade é q n foi culpa dele, grande parte das merdas n teria ocorrido se o pai n fosse um bosta completo), mas sei bem como é esse sentimento de culpa.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista Agoranem queria ver pq eu sabia q ia ficar triste :( não cheguei a chorar cachoeiras (como em marley e eu), mas ta um climao geral aqui em casa
Revolução em Dagenham
3.9 88 Assista Agoraeu queria ver pq é do diretor do ótimo "o barato de grace", mas agora q sei q é feminista, to ainda mais animada. já tem um mês q foi lançado em DVD e eu ainda n achei pra alugar :(
Motel Diabólico
3.1 78 Assista Agoraahhhhhh eu já vi essa bomba, credoooooo
nunca vou esquecer a plantação de
pessoas, aquelas cabeças
Juno e o Pavão
2.6 15algum moderador, por favor, inclua o hitchcock no cadastro desse filme
O Poderoso Chefão: Parte III
4.2 1,1K Assista Agoraa redenção de michael e toda a família é um desfecho emocionante para a trama. o início do filme é até meio fraco, não tem grandes dilemas: o nome da família está limpo, ele não quer mais brigar por poder, tá quase todo mundo morto...
aí inventam uma traminha com a igreja (q é até legal, mas a gente já n se surpreende com traições fora da famiglia desde o primeiro filme. são essas, sim, as q machucam)
mas as melhores partes são, sem dúvida, as q ele tenta se redimir. primeiro a confissão com o cardeal, depois o perdão da connie em relação ao freddo e, por fim, a reconciliação com a kay.
a parte da sofia e do andy é charmosa, mas um pouco sem graça. não q a atuação deles seja ruim, mas podiam ter desenvolvido mais o romance (até mesmo pra q a decisão de se afastar dela tivesse mais peso)
a morte da mary vem pra punir o michael pelos erros do passado (qd nós já o perdoamos) e tb punir o vinnie por ter escolhido o poder
O Poderoso Chefão
4.7 2,9K Assista Agoraresolvi rever a trilogia nesse fim de semana. no final das contas, acho q o primeiro é mesmo o melhor dos 3. ele é completinho, n tem nada fora do lugar. o 2 e o 3 podem até emocionar mais, até mesmo por fazerem o link com esse aqui, mas a essência da historia é o 1º.
a única coisa q me incomodou um pouco (embora ache bem realista) é a irrelevância da figura feminina pra trama. é realista pq o mundo é isso aí mesmo, machista, mas não deixa de ser incômodo. de qualquer forma, vendo o segundo e o terceiro, dá pra entender melhor a posição da kay e da connie :)
o filme é um clássico. don vito coçando a bochecha, com o gato no colo. ele concede favores em forma de ameaça ("um dia vc vai precisar me retribuir", naquele tom calmo)... é assustador ahahaha
a relação da famiglia, as brigas, as mortes... tem essa coisa dramática e até meio hipócrita entre eles, mas é ótimo de acompanhar
O Poderoso Chefão: Parte II
4.6 1,2K Assista Agoraa melhor parte desse filme é a do passado do Vito. De Niro mandou muito bem e a historinha é interessante. oq eu concluí sobre a sua ascensão foi q não basta poder, dinheiro, intimidação, mas a lealdade/adoração/respeito q vc conquista.
ele derrota o antigo chefão do lugar pq teve coragem de enfreta-lo e conseguiu se safar. mas oq mais pesou é que o cara agia sozinho e contava apenas com o medo como arma (oq fazia com q ngm o apoiasse, todos o odiavam). a esperteza do Vito foi formar alianças, estabelecendo esse sistema de troca de favores (inclusive com quem tem menos a oferecer, só pela eterna gratidão)
impossível n nutrir uma enorme simpatia pelo garotinho orfão, mesmo vendo como ele, posteriormente, galgou poder através de furtos e até mesmo achacando as pessoas. daí vc entende pq no primeiro filme ele queria tanto q o michael tivesse um futuro melhor q aquilo.
adoro a cena q marca a transição entre essa parte do don vito e o primeiro filme. os irmãos reunidos na mesa, a união q o sonny promovia entre eles, a forma como a connie conheceu o carlo (e o pq dele achar normal trata-la como lixo, depois de casados) e todo o desprezo q o michael sentia pela posição do pai.
não é a toa q as pessoas gostam tanto de Godfather II, pq se passa a apreciar mais o primeiro filme.
quanto à parte do início do império de Michael, eu confesso q n gosto tanto. oq eu mais gosto na trilogia é a relação da família. a questão dos negócios em si fica meio repetitiva.
mas é legal ver como o michael saca desde o início a relação entre o pentangelli e o roth e decide fazer jogo duplo pra se vingar dos 2. só q a parte de cuba em si ficou beeem enrolada. não entendi se a revolução já era prevista por algum dos lados, se atrapalhou os planos dos corleone ou dos outros (ou de ambos), quem mandou aqueles guardas matarem o sujeito q ia matar o roth, etc.
acaba q o afastamento do tom hagel e da connie não são abordados. acho engraçado qd ela volta pedidndo perdão pq o filme simplesmente n mostra oq ela fez de tão ruim pro michael. e depois toda a hostilidade do michael com o irmão de criação tb é meio jogada, n explicada.
a parte final é maravilhosa: primeiro a forma como ele se livra da acusação e o teatral fim do pentangelli. depois tem a briga com a kay (oq me fez ficar morrendo de ódio do michael). por fim, qd ele mata o fredo daquela forma, eu passei a ter medo dele.
Dias de Violência
3.2 38o filme é mto bom, mas eu acho pesado... morro de pena da juliette, do início ao fim =/
Meu Amor
4.4 49o filme é lindo esteticamente, mas a história? q garotinho superficial, hein... concordo com a louise aí embaixo: BEM FEITO
Nada É Para Sempre
3.6 191 Assista Agoranão achei nada. o lugar é belíssimo, os personagens até q são interessantes, mas NADA acontece o filme todo. nenhum fato marcante, nenhuma mudança, nenhum drama.
a morte do Paul
não vou dizer q o filme é ruim, pq dá pra assistir numa boa (não é entediante nem nada assim)... mas chega ao final e vc fica com a sensação de q perdeu duas horas pq n teve história.
to vendo q redford dirigindo esses draminhas não é mto bom. a mesma frustração q senti vendo "lendas da vida". mas adorei "leões e cordeiros". preciso rever o renomado "o encantador de cavalos" pq n lembro dele
Um Barco e Nove Destinos
4.0 121acabei de voltar da mostra hitchcock no CCBB :) curti muito, achei q ia ser mais puxado pro drama doq pro suspense, mas no final eu tava bem angustiada (alias, fiquei mto frustrada com aquele final, mas acredito q
eles tenham sido resgatados,
talulão tem o melhor o papel, sem dúvidas: connie é engraçada e tem um timing perfeito. o povo da sessão riu mto com ela da primeira cena até o final.
Ela Vai Ter um Bebê
3.2 76achei bem fofo e, embora eu goste do trabalho do hughes ao retratar bem o adolescente tosco, é inegável q é melhor ver uma história sobre alguém um pouco (só um pouco) mais maduro e com algum senso de reflexão.
tem umas passagens bem engraçadinhas tb, principalmente as q se passam na imaginação do protagonista (oq é a cena musical dos cortadores de grama? rs) pena q certas situações já foram tão copiadas em outros filmes q viraram um clichê cinematográfico
me lembrou em certas partes o delicioso "maybe baby" e também o melancólico "naked in NY" (sim, eu sei q os 2 são posteriores). Bacon está ótimo, bem mais charmoso q em footloose
O Pequeno Grande Time
3.2 63 Assista Agoraadorava esse filme, sei lá pq. e tinha o lindo do devon sawa, o gasparzinho! :)
fui googlar o nome da menina q caiu no ostracismo e parecia até q ela tinha virado atriz pornô pq só tinha foto dos peitos! mas, não: ela continua fazendo uns filmecos por aí...
Inimigos para Sempre
2.8 20filme de bullying tem q ter vingança. se n for bem cruel com o agressor, n vale a pena =p
esse aqui chega ao cúmulo de colocar o agressor se vingando do agredido simplesmente pq ele denunciou uma infração q de fato aconteceu. porra, o cara tinha todos os motivos do mundo pra ser X9! q moral deturpada...
Querida, Encolhi as Crianças
3.1 740ontem revi esse filme... nossa, eu adorava qd pequena (e tinha PAVOR da formiga). tava reparando em como tem erros de proporção uhauhaha mas ainda acho ele legal :~
Quatro Casamentos e Um Funeral
3.3 256 Assista Agoratá longe de ser a melhor comédia inglesa q eu já vi, mas os personagens são ótimos. qd vejo esse grupo de amigos doidinhos, lembro logo de notting hill (este, sim, um dos meus filmes favoritos)
o problema desse aqui é q o romance principal realmente n funciona, fica até meio chatinho. mil vezes melhor se ele ficasse com a fiona (a amiga). fora isso, as musicas são legais e tem um clima fofinho (graças ao queridíssimo hugh grant)
O Gato de Botas
3.2 6tinha muita vontade de rever esse filme pq eu simplesmente alugava quase toda semana (tempos de VHS...)
pelo oq eu me lembro, a produção era super pobrinha e tosca, mas a história era mó legal (e o Walken tem carisma o suficiente pra levar o filme nas costas)
O Segredo de Mary Reilly
3.3 112 Assista Agoraessa coisa suja, com cara de peste bubônica, sempre me dá nojo (tipo moça com brinco de pérola, q eu tb detesto), mas há filmes com esse pano de fundo q são bons (tipo os miseraveis) então só posso concluir q é algo mais q eu n gostei...
talvez o malkovich, q eu n curto. talvez o jeito submisso da mulher frente ao opressor. nem parece o mesmo diretor do excelente 'coisas belas e sujas'
pra qm falou q a julia nunca tinha feito um papel assim: dormindo com o inimigo
A Mentira
3.6 2,2K Assista Agoraachei bem legal, com um clima oitentista. tem um humor um pouco crítico, contra fofoca, machismo, religião, mas de um jeito bem sutil. não acho q seja um filme pra rir, assim como os filmes do john hughes não eram. há, sim, alívios cômicos.
emma stone é fantástica! carismática, divertida... amanda bynes (q é fofa, mas uma atriz fraca) está bem engraçada! estranho é ver a eterna pheebs fazendo a 'vilã' sonsa rs
adorei os pais dela, quero pra mim! só me incomodou essa coisa dela ir aceitando tudo quieta... me lembrou dogville
Você de Novo
3.2 724 Assista Agorapoxa, eu tinha marcado q n queria ver esse filme, mas até q é legal... tem várias partes ridículas, vergonha alheia total, algumas cenas desnecessárias
(como toda a parte final: podiam ter pulado da cena do parque direto para o casamento deles)
o legal é q a loser era a filha da cheerleader e a cheerleader era sobrinha da loser, uma ironia do destino x)
maaasss eu adorei a cena de vingança! a parte do video é deliciosa... me lembrou o final de 27 dresses (esse, sim, um filme mto chato). e eu ainda teria jogado na cara da joanna q era mesmo bom os pais dela terem morrido muaaahhhh
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista Agorade todos os filmes do hughes, ainda prefiro o contraponto entre ferris e cameron (o filme é dos 2, pra mim... fosse só ferris, n teria graça)
clube dos cinco é legal pq fala de amizade tb (os outros filmes dele são mto focados em um casal, na busca por amor e sexo). e é atual tb, adolescente parece ser sempre a mesma coisa há mtas décadas...
só acho meio babaca eles se conformarem com os próprios estereótipos depois de toda essa catarse, sabe? uma coisa é vc fazer isso pq n tem ciência, outra é permanecer fazendo por escolha
O Primeiro Amor
4.1 1,3K Assista AgoraSUPER CUTE *_* pq filme com adolescentes tb pode ser bonito, sem ser piegas, sem ser cafona... adorei a forma como ele é contado, alternando os pontos de vista de um e outro. e, poxa, é do diretor de harry e sally e a princesa prometida!