o filme tava bem bacaninha até, mas o final é de lascar, uma grande bosta: "ai, como o capitalismo é lindo! se eu não fosse um bêbado poderia ser um dos senhores! candidatos tão honrados e honestos!" blablabla... discursinho LIXO!
seria uma comédia razoavelmente inteligente, mas se resume a um 'sessão da tarde' no final, infelizmente :/
as melhores partes são qd há narração do diário. morri de pena qd a barbara descreve o que é solidão de verdade e oq isso faz com a vida das pessoas. perfeitamente compreensível q ela tenha ficado do jeito q ficou. isso obviamente n ameniza as atitudes manipuladoras e até doentias. mas me solidarizo com a dor e o ressentimento de com a vida ("típico de pessoas privilegiadas q n sabem oq é solidão e sofrimento"). a personagem da cate era mesmo ingênua, mas também egocêntrica (talvez fosse menos auto centrada, não teria se exposto daquela forma)
nossa, não entendo a implicância das pessoas com esse filme. clint não me emocionava tanto desde "menina de ouro". e ainda é do roteirista de "a rainha" e "o último rei da escócia".
concordo em quase tudo que o rodolpho ali embaixo disse. mas a cena do tsunami me emocionou, sim. nossa! imaginar oq aquela gente sentiu é angustiante demais. acho q foi uma excelente abertura para o filme. a cecile de france é charmosíssima e tem um jeito tão simples ao mesmo tempo.
mas a parte que me fez chorar de verdade foi a do menino, senti uma empatia enorme por ele. desde que somos apresentados aos gêmeos, passando pelos falsos videntes (essa parte foi mesmo sensacional) até a conversa final. se o filme fosse só sobre ele, já seria um filmão.
tb gostei do matt damon, o personagem é convincente e a atuação foi boa. eu detesto esses filmes espíritas (tipo chico xavier) pq me soam muito falsos e exigem de vc uma fé prévia. achei que a forma como mostram as coisas aqui foi mais convincente, me fez pensar...
"paixão à primeira vista". acho mais que foi a chance de recomeçar. pq ele estava cansado de estar sozinho. ele tentou, ao que parece, sair com garotas normais e sempre dava errado (como com a menina da aula de culinária). acho q ele percebeu ali q com aquela mulher ele poderia ter um relacionamento normal. ela, por sua vez, só se interessa por ele de verdade quando ele conta a verdade na carta. certamente aquilo fascinou ela, q estava interessada pelo tema e se sentindo desacreditada. e aí fica por conta da atração mútua, da simpatia, da vontade de cada um em tentar.
que história! que personagem! filmão mesmo, desses que te fazem repensar conceitos. é o que o jack disse: se a lei não corresponde ao correto, a lei não deveria ser seguida. e uma das coisas mais irritantes no Direito é o formalismo e a hipocrisia. pq quando um banco quer explorar as pessoas, vale a autonomia da vontade (tem muito juiz q até hj caga pro CDC e tal). mas qd alguém quer dispor da própria vida, aí o Estado acha q a pessoa n pode decidir!
mas o assunto é realmente complicado... pq não seria admissível, por ex, que um criminoso escapasse de sua pena por meio de suicídio. se alguém assim solicitasse esse tipo de fim indolor, não seria justo. já para os casos de doentes terminais, não há nada mais justo que possam dar fim à sua dor.
gostei do filme. trilha, fotografia e iluminação me agradaram. a debora está bem, os outros atores também (fabiula nascimento, drica moraes). deve ter sido uma catarse para secco, alias, sendo chamada de puta por todo mundo só pq namorou meia dúzia de famosos. como se alguém tivesse alguma coisa a ver com a vida dela, né?
não achei vulgar, não... obvio q tem muitas cenas de nudez e insinuação de sexo, mas não tem um apelo sensual muito forte. é tudo mostrado de um jeito meio bizarro, meio frio, pra combinar mesmo com o estado do espírito da personagem. dá até pra assistir com a mãe do lado sem grandes constrangimentos ahahah
as motivações e o desfecho da bruna não são explícitos. tudo bem q ela diz isso logo no começo, que esse não era o propósito do blog/livro, mas pra quem já viu uma entrevista com a raquel pacheco, sabe q podiam ter botado umas falas mais conclusivas no filme. uma das coisas q fez ela fugir de casa, por ex, foi descobrir aos 17 anos q era adotada e por isso era tratada de forma diferente pelos pais.
agora pq ser puta? pq dava dinheiro, pq ela não via problema em dispor do próprio corpo daquela forma (coisa que eu nunca conseguiria! o filme mostra cada homem mais nojento q o outro, eca eca eca), pq a imagem dela já era um lixo na sociedade... o filme sugere vários motivos
eu tb li q ela realmente se ferrou pq se meteu com drogas, mas não sei se ela chegou ao cúmulo de fazer programa barato na rua, como é mostrado. de qq forma, acho q o filme é bastante realista, pq a maioria deve acabar assim, e não super rica, prestigiada, respeitada. não achei q glamourizou a prostituição, não...
é legal. de início eu me incomodei um pouco com a voz da atriz, mas abstraí. as caras e bocas que ela faz quando está interpretando/ensaiando são caricatas, mas a proposta do filme era essa mesma... ela é uma caricatura das atrizes daquela época. e o filme flui desse jeito engraçadinho, leve, meio absurdo, mas até que é realista ao mostrar a ascensão e a queda dos astros em hollywood. se tivesse acabado na cena do mar, seria um clássico comparável a crepúsculo dos deuses. mas o final deu uma esculhambadinha (rs). gostei :)
muito chatinho! cada trecho parece durar uma eternidade (e o filme nem é tão longo assim). só aguentei mesmo por causa da julia. ela ainda tava na itália (que, aparentemente, seria a melhor parte) e eu pensando: "deus do céu, não vou aguentar a parte da índia". era a que eu mais temia ser ZzZzZz, mas até que não é tão ruim esse segmento...
achei q fosse ser aquela baboseira de "ela encontrou o seu eu interior" mas até q foi bem realista: a personagem (q eu nem lembro do nome) ficou com aquela cara de "eu viajei até aqui pra ISSO?" (oq eu imagino q a maioria das pessoas sinta qd chega num lugar sujo onde as pessoas rezam o dia inteiro. e ainda tem q esfregar chão! oi? fosse assim ficava em casa fazendo faxina).
daí tem um corte abrupto e inexplicado (sério, n entendi pq ela se mandou de lá. até entenderia se ela tivesse dado no pé logo de cara, mas depois de tanto tempo, tinha q ter um motivo) e vamos pro segmento de bali, com seus brasileiros fake MEGA irritantes, cheios de frases de efeito. a própria narradora se empolga e solta várias frases paulo-coelhísticas. quase dormi.
ainda acho q a pior parte foi a da itália, com todas aquelas falas piegas e falsas: "ahh nada como estar entre amigos e ver todos vcs tão felizes - enquanto eu estou na merda - me sinto a pessoa mais sortuda do mundo - e por isso eu vou embora amanhã" (?!!) a pior contradição é ela, toda segura de si, dizendo: "vc pode comer à vontade sem se preocupar", seguido de: "ó, sou tão infeliz por comprar calças de gorda" (que eram tamanho 38, no máximo)
ela é uma pessoa totalmente desocupada pq nunca teve problemas. pelo oq parece, é bem resolvida profissionalmente (mal se fala sobre esse assunto, mas ela tem um padrão financeiro bom, não reclama do emprego em momento algum e fica à toa por um ano, então a gente pode inferir q esse campo é OK).
também parece não haver problemas com a família (que ela só cita uma vez, por ocasional sensação de não pertencimento, mas é um dado tão solto ali no meio do filme que parece q ela só disse isso pra mostrarem q há "muito em comum" com a garota indiana. ó, que inusitado.)
enfim, uma mulher bonita, rica, saudável, cheia de amigos verdadeiros, com um marido gente boa, que a ama, e mesmo assim se sente infeliz. então ela começa a se perguntar se essa vida era realmente oq ela queria. até aí, compreensível. mas pra quê tanto drama? a GRANDE problemática é q o marido queria se fixar e ter filhos e ela ainda queria viajar e conhecer gente nova.
aí vem toda aquela sequência com o insuportável do james franco. simplesmente desnecessário.
finalmente, ela decide fazer a jornada, por admitir q nunca ficou mais do que 2 semanas solteira e q precisava descobrir a alegria em si mesma... e passa o resto do filme infeliz pq está sozinha. não por opção, diga-se de passagem, mas pq não aparece nenhum cara interessante na itália (o tal professor era namorado da amiga), muito menos na índia.
por fim, ela conhece um cara bacana e curte. mas aí ela termina tudo pq diz q o objetivo da viagem era auto-descobrimento. neste ponto, eu confesso q parei de prestar a atenção, mas pelo oq vi ela volta pq percebe q "ser feliz é viver o momento" (sabe essas meninas q tatuam carpe diem no coccix?) e blá.
mas a única diferença q eu vi nessa relação era q esse cara era mais parecido com ela do que o primeiro marido (inclusive, na chatice!) oq significa q ela não estaria se adaptando a ele. bem, esse tema já foi mais bem abordado em outra comédia, salvo engano da própria julia (runaway bride, não é? que ela come um monte de ovos até descobrir a forma q ela mais gosta)
mas falando assim até parece q foi uma tortuuura assistir, e não foi. me lembrou um pouco esse "cartas para julieta" (lugares bonitos, gente bonita, momentos q tentam ser engraçados e não conseguem, momentos chatos de pseudo reflexão). de qualquer modo, é melhor q qualquer uma dessas porcarias sobre mutantes, carros que explodem e carros mutantes que explodem.
espionagem... achava q ia ser algo contra a pessoa dele, sabe? não esse papo de agente secreto. geralmente esse tipo de história não me empolga pq são todos iguais, é tudo tão absurdo, coisa e tal. curto muito a Identidade Bourne (só o 1º), que me parece ser o melhor do gênero e o Martin aqui é só um Jason de meia idade
enfim, pra mim valeu a pena assistir até perceber do que se tratava, então os 20 minutos finais (por aí) se tornam meio entediantes. aí vc se põe a pensar: "poxa, mas se ele sabia q
estava indo ao aeroporto (a mocinha do taxi conta isso pra ele, lá atrás) pq não foi direto lá? já que, pelo visto, era ridículo reaver a maleta (eu cheguei a achar, ao longo do filme, que o outro martin tinha roubado a maleta)
mas o filme, no todo, é bom, sim. fica recomendado pra quem curte o gênero
um drama bem legal. achei que fosse mais focado na insatisfação (ou não) com o regime, mas é sobre os laços afetivos e as mudanças de crescimento na vida da protagonista.
achei bem triste, pelo o que ocorre com a menina, mas no fim das contas foi isso q deu um pouco de densidade ao filme.
da forma como estava antes, não tinha ocorrido nada em particular q justificasse uma mudança de atitude em relação à faculdade e à ida para Shangai
(eu já tenho uma dificuldade enorme de lidar com essa temática, pq sempre me parecem q culpam a vítima e nunca tem uma mensagem de 'foi só um episodio de agressão, bola pra frente'. pq né? qd alguém leva um surra, ngm tenta minimizar, mas tb não colocam como se fosse 'a desgraça eterna, sua vida acabou'. daí achei mto dolorido a menina querer se matar)
mas até que eu acho q aqui eles conseguiram transmitir isso, de um jeito sutil. gostei tb pq retratam coisas bem reais, mas quebrando alguns clichês
(tipo a amiga q sai com o conquistador, foge por amor e não se dá mal. fosse um filme mais tradicional, já tava a menina grávida e abandonada. como se fosse uma punição por dispor do próprio corpo como bem entende)
as atrizes q fazem as adolescentes passaram bastante verdade. o elenco em geral, actually. o filme tem um ritmo bom, prendeu minha atenção. gostei da fotografia, é agradável de se olhar, etc
sobre os personagens... bem, é engraçado como o machismo e o autoritarismo não tem nada a ver com ideologia política... o comportamento do pai dela me lembrou o pai (militar, super de direita) de umas amigas do colégio. lamentável. em compensação adorei os pais da Zhen, em especial a mãe. dá até vontade de saber mais sobre aquele núcleo rs
a historinha é legal e os atores tb. figurino e cenário bacanas. o lugar é bonito. n entendo porra nenhuma de parte técnica, mas pra mim ele foi todo bem feitinho, bem editado, bem iluminado. nada de mais, mas gostosinho de ver :) reveria, recomendo, etc.
até que é legal, a ideia é interessante, tem passagens divertidinhas, mas faltou alguma coisa... um desfecho melhor, talvez. ou um pouco mais de profundidade (pq a moral não é novidade, aquela coisa ingênua que "a felicidade não se compra" já dizia). gostei do paul giamatti, graças a deus não era o malkovich (ai, tetesto) achei, honestamente, que eles fossem explorar mais a parte
o filme n sabe se é sobre preconceito racial ou sobre a doença mental da mãe. poderia ser até sobre as duas coisas, mas não do jeito desconexo que é contado.
julianne está de fato muuuuuito irritante, mais do que em 'os esquecidos'. talvez seja proposital, não sei. pq o samuel tb me irritou...
já vi há bastante tempo, mas lembro q tive vontade de desistir várias vezes (e até mesmo jogar o controle contra a tv), só mesmo a curiosidade sobre o final me fez aguentar
mike leigh mais uma vez arrebenta o que tange aos personagens e às relações humanas.
pode-se dizer que é a história do casal casal tom e gerri. eles tem uma vida que em si é pacata, linear. são aqueles que os cercam que trazem novidades. pequenas alegrias e tristezas. eles lidam com elas sempre de um jeito tranquilo, como observadores. por isso é fácil pra nós sentirmos empatia por eles logo de cara, adotarmos seu ponto de vista.
ela é uma psicologa integrada e bem realizada em seu trabalho e em sua vida pessoal. ponderada, nada seu é excessivo. dedica atenção especial àqueles q precisam dela. mas seus laços afetivos reais são apenas com o marido (principalmente) e o filho. ela faz a casa e as conexões do núcleo funcionarem. promove jantares para socializarem com os amigos e parentes, se preocupa com o bem estar de todos. mas seu afeto, sua emoção, ela não é dada a demonstrar, senão para o marido.
tom, por sua vez, dedica a maior parte de seu tempo com ocupações individuais: seu hobby como jardineiro, seu prazer por cozinhar, suas leituras, seu jogo de golfe. é simpático, agradável com os amigos, tem prazer em recebe-los. n se acanha em brincar e tocar em pontos sensíveis. a contenção fica por conta de gerri, que está sempre ao seu lado. apesar de ter um trabalho considerado importante, ele mesmo não demonstra o menor deslumbre por realização profissional. se sente velho pra isso, vê que sua maior satisfação é pessoal.
então somos introduzidos à amiga de gerri, mary. uma solteirona, infeliz, desesperada por aceitação. impõe sua presença, se tornando uma visita espaçosa, até mesmo desagradável. não dá espaço pra que o casal de anfitriões fale. lhe basta estar ali, de modo constante. ela os vê como algo perfeito, desejável, invejável. se alegra por ser aceita.
tom e gerri, por sua vez, parecem não se importar com o jeito 'entrão', exageradamente expansivo, dela. ao passo q tom tem amigos de longa data e muito afeto, mary parece ser o único vínculo de jerri alheio ao marido. e fica claro desde o início q ela n nutre forte afeição por mary, mas tolera seus excessos por solidariedade. tom segue seu exemplo, e assim mary se torna uma visitante regular da casa.
mary se diz otimista e fala com grande entusiasmo de suas pequenas realizações e planos. mas lamenta-se por ser sozinha e supervaloriza os aborrecimentos cotidianos, para exteriorizar a dor da solidão.
de alguma forma, mary se ressente por jerri não ser tão sua amiga. infere-se do quadro apresentado que simplesmente não há espaço para mary ali. mas, de certa forma, chega a ser intrigante pq jerri não aconselha a amiga de forma mais contundente, não a orienta de forma clara. parece q ela n quer se intrometer e ser indelicada. mas isso parece ser exatamente oq mary quer e precisa.
ela se sente perdida, desamparada. o casal, a casa, a familiaridade. essas sao as coisas q a confortam, só de estar ali. nutre até um interesse platônico pelo filho do casal, joe, na tentativa de fazer parte daquilo que quer pra si, de forma definitiva. vai além da atração física por alguém mais jovem.
joe, por sua vez, percebe o interesse de mary, mas não chega a alimentar. pode ter feito no passado (é oq parece, ao longo do filme), mas não mais, agora q é um homem adulto e mais maduro. ele dá atenção, sim, até mesmo por pena, assim como fazem seus pais.
o fato de ele ser independente e sozinho, se comportando também como uma vista na casa dos pais, aumenta ainda mais a sensação de liberdade de mary na casa. porem, qd joe decide apresentar uma namorada aos pais, mary se sente repentinamente traída, excluída de sua zona de conforto.
os pais tb se surpreendem com a notícia, mas pensam na alegria do filho. ademais, a futura nora é agradável, extrovertida na medida certa, e se esforça para agrada-los, o que consegue com facilidade.
assim, fica difícil para a ressentida mary esconder seu ressentimento. e é exatamente qd ela se afasta q podemos conhecer um pouco mais do casal. e só assim que a relação de mary e jerri se torna mais transparente.
bom, eu adorei o filme. achei sutil, mas não enigmático. ele n se aprofunda nos dramas a ponto de causar comoção barata. mas a história é contada de forma bem satisfatória, com detalhes e nuances que conseguimos acompanhar, sem precisar adivinhar ou abstrair. a beleza do filme está justamente em refletir sobre comportamentos e emoções. não que ele levante grandes questionamentos. mas pq nos identificamos de algum modo, com uma história comum, que acontece com a gente ou com alguém que conhecemos. ótimos atores, ótimas situações. tudo muito real.
outro dia revi esse filme e nem lembrava mais. acho q eu quis esquecer, pq achei tão triste... de um jeito realista, até mesmo pessimista, como se a gente n tivesse mto poder de decisão nessa vida (e acho q n temos mesmo). mas é triste ver a protagonista se afundando por causa de uma escolha errada. ao mesmo tempo, no final, eu me vi um pouco na posição do filho...
essa coisa de se sentir responsável por ter 'atrapalhado' os planos da mãe (a verdade é q n foi culpa dele, grande parte das merdas n teria ocorrido se o pai n fosse um bosta completo), mas sei bem como é esse sentimento de culpa.
enfim, o filme n é ruim, mas me deixou meio incomodada, pra baixo, as duas vezes q vi.
eu queria ver pq é do diretor do ótimo "o barato de grace", mas agora q sei q é feminista, to ainda mais animada. já tem um mês q foi lançado em DVD e eu ainda n achei pra alugar :(
Promessas de Um Cara de Pau
3.0 82o filme tava bem bacaninha até, mas o final é de lascar, uma grande bosta: "ai, como o capitalismo é lindo! se eu não fosse um bêbado poderia ser um dos senhores! candidatos tão honrados e honestos!" blablabla... discursinho LIXO!
seria uma comédia razoavelmente inteligente, mas se resume a um 'sessão da tarde' no final, infelizmente :/
Notas Sobre um Escândalo
4.0 539 Assista Agoraas melhores partes são qd há narração do diário. morri de pena qd a barbara descreve o que é solidão de verdade e oq isso faz com a vida das pessoas. perfeitamente compreensível q ela tenha ficado do jeito q ficou. isso obviamente n ameniza as atitudes manipuladoras e até doentias. mas me solidarizo com a dor e o ressentimento de com a vida ("típico de pessoas privilegiadas q n sabem oq é solidão e sofrimento"). a personagem da cate era mesmo ingênua, mas também egocêntrica (talvez fosse menos auto centrada, não teria se exposto daquela forma)
Anna dos 6 aos 18
4.0 25onde vcs acharam legendado, bonitos?
O Ursinho Pooh
3.5 195 Assista Agora"O Porque Quero Assistir Ursinho Pooh": pq é lindo e eu cresci assistindo *__*
Rafinha Bastos - A Arte do Insulto
3.6 177aquela famosa frase: não vi, não quero ver e tenho raiva de quem viu :)
O Sabor de uma Paixão
3.0 184 Assista Agorabem diferentinho esse filme, hein... ele não diz muito a que veio, podia ser mais bem desenvolvido, mas ruim não é, não
ô, gente, o nome do miojo não é "LAMEN", com "L"?
Além da Vida
3.2 1,0K Assista Agoranossa, não entendo a implicância das pessoas com esse filme. clint não me emocionava tanto desde "menina de ouro". e ainda é do roteirista de "a rainha" e "o último rei da escócia".
concordo em quase tudo que o rodolpho ali embaixo disse. mas a cena do tsunami me emocionou, sim. nossa! imaginar oq aquela gente sentiu é angustiante demais. acho q foi uma excelente abertura para o filme. a cecile de france é charmosíssima e tem um jeito tão simples ao mesmo tempo.
mas a parte que me fez chorar de verdade foi a do menino, senti uma empatia enorme por ele. desde que somos apresentados aos gêmeos, passando pelos falsos videntes (essa parte foi mesmo sensacional) até a conversa final. se o filme fosse só sobre ele, já seria um filmão.
tb gostei do matt damon, o personagem é convincente e a atuação foi boa. eu detesto esses filmes espíritas (tipo chico xavier) pq me soam muito falsos e exigem de vc uma fé prévia. achei que a forma como mostram as coisas aqui foi mais convincente, me fez pensar...
só discordo sobre o final ser sobre
"paixão à primeira vista". acho mais que foi a chance de recomeçar. pq ele estava cansado de estar sozinho. ele tentou, ao que parece, sair com garotas normais e sempre dava errado (como com a menina da aula de culinária). acho q ele percebeu ali q com aquela mulher ele poderia ter um relacionamento normal. ela, por sua vez, só se interessa por ele de verdade quando ele conta a verdade na carta. certamente aquilo fascinou ela, q estava interessada pelo tema e se sentindo desacreditada. e aí fica por conta da atração mútua, da simpatia, da vontade de cada um em tentar.
Você Não Conhece o Jack
4.1 414 Assista Agoraque história! que personagem! filmão mesmo, desses que te fazem repensar conceitos. é o que o jack disse: se a lei não corresponde ao correto, a lei não deveria ser seguida. e uma das coisas mais irritantes no Direito é o formalismo e a hipocrisia. pq quando um banco quer explorar as pessoas, vale a autonomia da vontade (tem muito juiz q até hj caga pro CDC e tal). mas qd alguém quer dispor da própria vida, aí o Estado acha q a pessoa n pode decidir!
mas o assunto é realmente complicado... pq não seria admissível, por ex, que um criminoso escapasse de sua pena por meio de suicídio. se alguém assim solicitasse esse tipo de fim indolor, não seria justo. já para os casos de doentes terminais, não há nada mais justo que possam dar fim à sua dor.
Bruna Surfistinha
2.9 3,0K Assista Agoragostei do filme. trilha, fotografia e iluminação me agradaram. a debora está bem, os outros atores também (fabiula nascimento, drica moraes). deve ter sido uma catarse para secco, alias, sendo chamada de puta por todo mundo só pq namorou meia dúzia de famosos. como se alguém tivesse alguma coisa a ver com a vida dela, né?
não achei vulgar, não... obvio q tem muitas cenas de nudez e insinuação de sexo, mas não tem um apelo sensual muito forte. é tudo mostrado de um jeito meio bizarro, meio frio, pra combinar mesmo com o estado do espírito da personagem. dá até pra assistir com a mãe do lado sem grandes constrangimentos ahahah
as motivações e o desfecho da bruna não são explícitos. tudo bem q ela diz isso logo no começo, que esse não era o propósito do blog/livro, mas pra quem já viu uma entrevista com a raquel pacheco, sabe q podiam ter botado umas falas mais conclusivas no filme. uma das coisas q fez ela fugir de casa, por ex, foi descobrir aos 17 anos q era adotada e por isso era tratada de forma diferente pelos pais.
agora pq ser puta? pq dava dinheiro, pq ela não via problema em dispor do próprio corpo daquela forma (coisa que eu nunca conseguiria! o filme mostra cada homem mais nojento q o outro, eca eca eca), pq a imagem dela já era um lixo na sociedade... o filme sugere vários motivos
eu tb li q ela realmente se ferrou pq se meteu com drogas, mas não sei se ela chegou ao cúmulo de fazer programa barato na rua, como é mostrado. de qq forma, acho q o filme é bastante realista, pq a maioria deve acabar assim, e não super rica, prestigiada, respeitada. não achei q glamourizou a prostituição, não...
O Carro Desgovernado
2.7 297meu filme catástrofe favorito ever
Nasce Uma Estrela
3.8 84 Assista Agoraé legal. de início eu me incomodei um pouco com a voz da atriz, mas abstraí. as caras e bocas que ela faz quando está interpretando/ensaiando são caricatas, mas a proposta do filme era essa mesma... ela é uma caricatura das atrizes daquela época. e o filme flui desse jeito engraçadinho, leve, meio absurdo, mas até que é realista ao mostrar a ascensão e a queda dos astros em hollywood. se tivesse acabado na cena do mar, seria um clássico comparável a crepúsculo dos deuses. mas o final deu uma esculhambadinha (rs). gostei :)
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista Agoramuito chatinho! cada trecho parece durar uma eternidade (e o filme nem é tão longo assim). só aguentei mesmo por causa da julia. ela ainda tava na itália (que, aparentemente, seria a melhor parte) e eu pensando: "deus do céu, não vou aguentar a parte da índia". era a que eu mais temia ser ZzZzZz, mas até que não é tão ruim esse segmento...
achei q fosse ser aquela baboseira de "ela encontrou o seu eu interior" mas até q foi bem realista: a personagem (q eu nem lembro do nome) ficou com aquela cara de "eu viajei até aqui pra ISSO?" (oq eu imagino q a maioria das pessoas sinta qd chega num lugar sujo onde as pessoas rezam o dia inteiro. e ainda tem q esfregar chão! oi? fosse assim ficava em casa fazendo faxina).
daí tem um corte abrupto e inexplicado (sério, n entendi pq ela se mandou de lá. até entenderia se ela tivesse dado no pé logo de cara, mas depois de tanto tempo, tinha q ter um motivo) e vamos pro segmento de bali, com seus brasileiros fake MEGA irritantes, cheios de frases de efeito. a própria narradora se empolga e solta várias frases paulo-coelhísticas. quase dormi.
ainda acho q a pior parte foi a da itália, com todas aquelas falas piegas e falsas: "ahh nada como estar entre amigos e ver todos vcs tão felizes - enquanto eu estou na merda - me sinto a pessoa mais sortuda do mundo - e por isso eu vou embora amanhã" (?!!) a pior contradição é ela, toda segura de si, dizendo: "vc pode comer à vontade sem se preocupar", seguido de: "ó, sou tão infeliz por comprar calças de gorda" (que eram tamanho 38, no máximo)
ela é uma pessoa totalmente desocupada pq nunca teve problemas. pelo oq parece, é bem resolvida profissionalmente (mal se fala sobre esse assunto, mas ela tem um padrão financeiro bom, não reclama do emprego em momento algum e fica à toa por um ano, então a gente pode inferir q esse campo é OK).
também parece não haver problemas com a família (que ela só cita uma vez, por ocasional sensação de não pertencimento, mas é um dado tão solto ali no meio do filme que parece q ela só disse isso pra mostrarem q há "muito em comum" com a garota indiana. ó, que inusitado.)
enfim, uma mulher bonita, rica, saudável, cheia de amigos verdadeiros, com um marido gente boa, que a ama, e mesmo assim se sente infeliz. então ela começa a se perguntar se essa vida era realmente oq ela queria. até aí, compreensível. mas pra quê tanto drama? a GRANDE problemática é q o marido queria se fixar e ter filhos e ela ainda queria viajar e conhecer gente nova.
aí vem toda aquela sequência com o insuportável do james franco. simplesmente desnecessário.
finalmente, ela decide fazer a jornada, por admitir q nunca ficou mais do que 2 semanas solteira e q precisava descobrir a alegria em si mesma... e passa o resto do filme infeliz pq está sozinha. não por opção, diga-se de passagem, mas pq não aparece nenhum cara interessante na itália (o tal professor era namorado da amiga), muito menos na índia.
por fim, ela conhece um cara bacana e curte. mas aí ela termina tudo pq diz q o objetivo da viagem era auto-descobrimento. neste ponto, eu confesso q parei de prestar a atenção, mas pelo oq vi ela volta pq percebe q "ser feliz é viver o momento" (sabe essas meninas q tatuam carpe diem no coccix?) e blá.
mas a única diferença q eu vi nessa relação era q esse cara era mais parecido com ela do que o primeiro marido (inclusive, na chatice!) oq significa q ela não estaria se adaptando a ele. bem, esse tema já foi mais bem abordado em outra comédia, salvo engano da própria julia (runaway bride, não é? que ela come um monte de ovos até descobrir a forma q ela mais gosta)
mas falando assim até parece q foi uma tortuuura assistir, e não foi. me lembrou um pouco esse "cartas para julieta" (lugares bonitos, gente bonita, momentos q tentam ser engraçados e não conseguem, momentos chatos de pseudo reflexão). de qualquer modo, é melhor q qualquer uma dessas porcarias sobre mutantes, carros que explodem e carros mutantes que explodem.
Desconhecido
3.6 1,0K Assista Agora"Desconhecido" prende a atenção, as cenas de ação não são cansativas nem nada, mas eu não esperava uma trama de
espionagem... achava q ia ser algo contra a pessoa dele, sabe? não esse papo de agente secreto. geralmente esse tipo de história não me empolga pq são todos iguais, é tudo tão absurdo, coisa e tal. curto muito a Identidade Bourne (só o 1º), que me parece ser o melhor do gênero e o Martin aqui é só um Jason de meia idade
enfim, pra mim valeu a pena assistir até perceber do que se tratava, então os 20 minutos finais (por aí) se tornam meio entediantes. aí vc se põe a pensar: "poxa, mas se ele sabia q
estava indo ao aeroporto (a mocinha do taxi conta isso pra ele, lá atrás) pq não foi direto lá? já que, pelo visto, era ridículo reaver a maleta (eu cheguei a achar, ao longo do filme, que o outro martin tinha roubado a maleta)
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista Agorauma coisa que ainda não entendi vendo esses teasers é: como alguém se vinga de um HOMEM maltratando uma MULHER?
Sonhos com Xangai
3.7 7um drama bem legal. achei que fosse mais focado na insatisfação (ou não) com o regime, mas é sobre os laços afetivos e as mudanças de crescimento na vida da protagonista.
achei bem triste, pelo o que ocorre com a menina, mas no fim das contas foi isso q deu um pouco de densidade ao filme.
da forma como estava antes, não tinha ocorrido nada em particular q justificasse uma mudança de atitude em relação à faculdade e à ida para Shangai
(eu já tenho uma dificuldade enorme de lidar com essa temática, pq sempre me parecem q culpam a vítima e nunca tem uma mensagem de 'foi só um episodio de agressão, bola pra frente'. pq né? qd alguém leva um surra, ngm tenta minimizar, mas tb não colocam como se fosse 'a desgraça eterna, sua vida acabou'. daí achei mto dolorido a menina querer se matar)
mas até que eu acho q aqui eles conseguiram transmitir isso, de um jeito sutil. gostei tb pq retratam coisas bem reais, mas quebrando alguns clichês
(tipo a amiga q sai com o conquistador, foge por amor e não se dá mal. fosse um filme mais tradicional, já tava a menina grávida e abandonada. como se fosse uma punição por dispor do próprio corpo como bem entende)
as atrizes q fazem as adolescentes passaram bastante verdade. o elenco em geral, actually. o filme tem um ritmo bom, prendeu minha atenção. gostei da fotografia, é agradável de se olhar, etc
sobre os personagens... bem, é engraçado como o machismo e o autoritarismo não tem nada a ver com ideologia política... o comportamento do pai dela me lembrou o pai (militar, super de direita) de umas amigas do colégio. lamentável. em compensação adorei os pais da Zhen, em especial a mãe. dá até vontade de saber mais sobre aquele núcleo rs
Bravura Indômita
3.9 1,4K Assista Agoraa historinha é legal e os atores tb. figurino e cenário bacanas. o lugar é bonito. n entendo porra nenhuma de parte técnica, mas pra mim ele foi todo bem feitinho, bem editado, bem iluminado. nada de mais, mas gostosinho de ver :) reveria, recomendo, etc.
Almas à Venda
3.4 240até que é legal, a ideia é interessante, tem passagens divertidinhas, mas faltou alguma coisa... um desfecho melhor, talvez. ou um pouco mais de profundidade (pq a moral não é novidade, aquela coisa ingênua que "a felicidade não se compra" já dizia). gostei do paul giamatti, graças a deus não era o malkovich (ai, tetesto)
achei, honestamente, que eles fossem explorar mais a parte
dele sem alma,
A Cor de um Crime
3.0 131 Assista Agorao filme n sabe se é sobre preconceito racial ou sobre a doença mental da mãe. poderia ser até sobre as duas coisas, mas não do jeito desconexo que é contado.
julianne está de fato muuuuuito irritante, mais do que em 'os esquecidos'. talvez seja proposital, não sei. pq o samuel tb me irritou...
já vi há bastante tempo, mas lembro q tive vontade de desistir várias vezes (e até mesmo jogar o controle contra a tv), só mesmo a curiosidade sobre o final me fez aguentar
A Farsa dos Pingüins
2.4 24deve ser uma merda uhauhauh se fosse um curta, eu até veria... mas uma hora e meia ouvindo nêgo falar bobagem, não dá
Mais um Ano
3.8 85mike leigh mais uma vez arrebenta o que tange aos personagens e às relações humanas.
pode-se dizer que é a história do casal casal tom e gerri. eles tem uma vida que em si é pacata, linear. são aqueles que os cercam que trazem novidades. pequenas alegrias e tristezas. eles lidam com elas sempre de um jeito tranquilo, como observadores. por isso é fácil pra nós sentirmos empatia por eles logo de cara, adotarmos seu ponto de vista.
ela é uma psicologa integrada e bem realizada em seu trabalho e em sua vida pessoal. ponderada, nada seu é excessivo. dedica atenção especial àqueles q precisam dela. mas seus laços afetivos reais são apenas com o marido (principalmente) e o filho. ela faz a casa e as conexões do núcleo funcionarem. promove jantares para socializarem com os amigos e parentes, se preocupa com o bem estar de todos. mas seu afeto, sua emoção, ela não é dada a demonstrar, senão para o marido.
tom, por sua vez, dedica a maior parte de seu tempo com ocupações individuais: seu hobby como jardineiro, seu prazer por cozinhar, suas leituras, seu jogo de golfe. é simpático, agradável com os amigos, tem prazer em recebe-los. n se acanha em brincar e tocar em pontos sensíveis. a contenção fica por conta de gerri, que está sempre ao seu lado. apesar de ter um trabalho considerado importante, ele mesmo não demonstra o menor deslumbre por realização profissional. se sente velho pra isso, vê que sua maior satisfação é pessoal.
então somos introduzidos à amiga de gerri, mary. uma solteirona, infeliz, desesperada por aceitação. impõe sua presença, se tornando uma visita espaçosa, até mesmo desagradável. não dá espaço pra que o casal de anfitriões fale. lhe basta estar ali, de modo constante. ela os vê como algo perfeito, desejável, invejável. se alegra por ser aceita.
tom e gerri, por sua vez, parecem não se importar com o jeito 'entrão', exageradamente expansivo, dela. ao passo q tom tem amigos de longa data e muito afeto, mary parece ser o único vínculo de jerri alheio ao marido. e fica claro desde o início q ela n nutre forte afeição por mary, mas tolera seus excessos por solidariedade. tom segue seu exemplo, e assim mary se torna uma visitante regular da casa.
mary se diz otimista e fala com grande entusiasmo de suas pequenas realizações e planos. mas lamenta-se por ser sozinha e supervaloriza os aborrecimentos cotidianos, para exteriorizar a dor da solidão.
de alguma forma, mary se ressente por jerri não ser tão sua amiga. infere-se do quadro apresentado que simplesmente não há espaço para mary ali. mas, de certa forma, chega a ser intrigante pq jerri não aconselha a amiga de forma mais contundente, não a orienta de forma clara. parece q ela n quer se intrometer e ser indelicada. mas isso parece ser exatamente oq mary quer e precisa.
ela se sente perdida, desamparada. o casal, a casa, a familiaridade. essas sao as coisas q a confortam, só de estar ali. nutre até um interesse platônico pelo filho do casal, joe, na tentativa de fazer parte daquilo que quer pra si, de forma definitiva. vai além da atração física por alguém mais jovem.
joe, por sua vez, percebe o interesse de mary, mas não chega a alimentar. pode ter feito no passado (é oq parece, ao longo do filme), mas não mais, agora q é um homem adulto e mais maduro. ele dá atenção, sim, até mesmo por pena, assim como fazem seus pais.
o fato de ele ser independente e sozinho, se comportando também como uma vista na casa dos pais, aumenta ainda mais a sensação de liberdade de mary na casa. porem, qd joe decide apresentar uma namorada aos pais, mary se sente repentinamente traída, excluída de sua zona de conforto.
os pais tb se surpreendem com a notícia, mas pensam na alegria do filho. ademais, a futura nora é agradável, extrovertida na medida certa, e se esforça para agrada-los, o que consegue com facilidade.
assim, fica difícil para a ressentida mary esconder seu ressentimento. e é exatamente qd ela se afasta q podemos conhecer um pouco mais do casal. e só assim que a relação de mary e jerri se torna mais transparente.
bom, eu adorei o filme. achei sutil, mas não enigmático. ele n se aprofunda nos dramas a ponto de causar comoção barata. mas a história é contada de forma bem satisfatória, com detalhes e nuances que conseguimos acompanhar, sem precisar adivinhar ou abstrair. a beleza do filme está justamente em refletir sobre comportamentos e emoções. não que ele levante grandes questionamentos. mas pq nos identificamos de algum modo, com uma história comum, que acontece com a gente ou com alguém que conhecemos. ótimos atores, ótimas situações. tudo muito real.
Os Garotos da Minha Vida
3.8 408 Assista Agoraoutro dia revi esse filme e nem lembrava mais. acho q eu quis esquecer, pq achei tão triste... de um jeito realista, até mesmo pessimista, como se a gente n tivesse mto poder de decisão nessa vida (e acho q n temos mesmo). mas é triste ver a protagonista se afundando por causa de uma escolha errada. ao mesmo tempo, no final, eu me vi um pouco na posição do filho...
essa coisa de se sentir responsável por ter 'atrapalhado' os planos da mãe (a verdade é q n foi culpa dele, grande parte das merdas n teria ocorrido se o pai n fosse um bosta completo), mas sei bem como é esse sentimento de culpa.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista Agoranem queria ver pq eu sabia q ia ficar triste :( não cheguei a chorar cachoeiras (como em marley e eu), mas ta um climao geral aqui em casa
Revolução em Dagenham
3.9 88 Assista Agoraeu queria ver pq é do diretor do ótimo "o barato de grace", mas agora q sei q é feminista, to ainda mais animada. já tem um mês q foi lançado em DVD e eu ainda n achei pra alugar :(
Motel Diabólico
3.1 78 Assista Agoraahhhhhh eu já vi essa bomba, credoooooo
nunca vou esquecer a plantação de
pessoas, aquelas cabeças