Como adaptação, péssimo, porém, como um filme, acaba sendo até que bacana. Diferentemente de muitos, não sou muito fã da versão original de 1989. Colocando-a em comparação com outros filmes oitentistas (e mais antigos), inclusive com outras adaptações do Stephen King, ele fica na lanterna, na minha opinião. A versão de 2019, porém, não é perfeita.
Gostei da mudança da morte, afinal, cinematograficamente, uma criança de dois anos matando os pais com um bisturi seria mais bizarro que sua irmã mais velha, então isso, pra mim, foi um acerto. Porém, o fim acaba sendo morno e dando margens à interpretação. Gosto do modo como o livro e a adaptação original acabam pois sustentam justamente o poder que o "simitério" dos bichos exerce, levando o Louis à loucura. Aqui, isso não foi trabalhado muito bem - assim como a estrada perdeu sua onipresença.
Não é o melhor filme de terror que já assisti (está muito longe disso) mas também já vi filmes piores. Foi um bom entretenimento.
Premissa interessante. O filme começa bem, nos entrega uma storyline redonda mas que vai sendo má executada e se perde nos mesmos clichês de sempre, especialmente nas motivações e decisões tomadas pela mãe. Resolução agridoce que me decepcionou. Talvez tivesse sido mais interessante se o modo como foi conduzido tivesse sido mais coeso.
Que filme lindo! Triste não estar indicado em Melhor Fotografia, por exemplo. Foi como analisar uma obra de arte. Muito detalhista e singelo em seus detalhes. É a minha atuação masculina favorita, mas como conhecemos a Academia, infelizmente Willem não levará (a não ser que uma surpresa aconteça). Um pouco arrastado, por isso não ganhou cinco estrelas minhas, mas me chamou atenção pelo universo que nos foi desenhado.
. Ademais, tive a oportunidade de assistir "Atômica" em 4DX, o que me proporcionou um lazer ainda maior, bem como me colocou dentro das sequências de ação de um jeito diferente. É um filme que brinca com a própria narrativa, nos situando em um período pré-contemporâneo, oitentista e histórico. A unificação de Berlim e toda a carga histórica europeia trouxe um charme extra ao filme. Contudo, o uso excessivo da (ótima) trilha sonora acabou barrando certos momentos em que poderíamos desfrutar de sequências mais intimistas. Tira nosso fôlego em certas situações... até demais.
Um filme sem propósito, com ideias mescladas, histórias cruzadas e que não se conversam. A história se encerra no mesmo local onde começa, o que demonstra uma falta de engrenagem, bem como não nos apresenta nada de muito inovador no universo cinematográfico da DC. A storyline se demonstra um pouco confusa, com muitas promessas e nada de entrega, praticamente um filler. Serviu para introduzir as ideias para a Liga da Justiça, e, de maneira superficial, denotar o tom dos vilões da franquia. Com o Coringa de Jared Leto querendo roubar a atenção na divulgação de Esquadrão Suicida, acabamos com as mãos abanando haja vista a ausência daquele palhaço que esperávamos. O destaque, como já era previsto, fica com a Harley Quinn de Margot Robbie e Amanda Waller de Viola Davis. Esquadrão Suicida peca e deixará a marca de ser "o filme que prometeu demais".
Acredito que o filme conseguiu me cativar por me colocar dentro dele. É engraçado que o roteiro trabalha em um prisma que engloba todas as classes sociais, sem pestanejar. Ora, há quem se identifique com Val, há quem se enquadre na família empregadora, e há aqueles que não se encaixam em qualquer situação mas que com certeza conhecem alguém com uma vida semelhante. Quando eu favorito um filme, não faço isso pensando no jogo de câmeras, na sonoridade de Mozart ou na atuação magistral do elenco como um todo. Eu favorito um filme quando ele me emociona, e "Que Horas Que Ela Volta?" mostrou um lado da vida que sempre presenciei mas nunca olhei por uma ótica diferente. Posso dizer que vivo uma vida confortável - e aqui inicio uma sessão de terapia que poderá incomodar alguém, ou até mesmo lançar o questionamento: "o que eu tenho com isso?"- onde pudemos desfrutar de situações e momentos que nem todas as pessoas menos afortunadas podem. Minha família sempre teve o auxílio de funcionários, mas uma em especial que entrou em casa um pouco antes do meu nascimento e segue até hoje. Ela nos acompanhou, viu meu nascimento, viu o acidente dos meus pais, viu meus aniversários, viu a separação da família e, felizmente, segue com meu pai até hoje. Nós, por outro lado, vivemos juntos dela quando o seu marido ateou fogo em sua casa, quando sua filha casou, quando seu filho teve um bebê e quando este adoeceu vindo a falecer. Apesar dela nunca ter morado conosco, sempre foi muito próxima. As filhas dela brincavam comigo, cresceram comigo e hoje trabalham com o meu pai. A nossa "empregada" sempre foi um membro de nossa família, tanto que auxilia meu pai até hoje. O filme, portanto, conseguiu colocar a minha família e nossa funcionária em sua própria esfera. Pude perceber que, em comparação ao convívio de Val com seus patrões, estamos em vantagem, pois, acredito, que tenhamos sido mais humanos com a nossa Val. Porém, ao mesmo tempo que tal comparação me conforta, me acende uma pergunta: será que fizemos, nesses 21 anos de parceria, alguma coisa errada? Apesar de todo o convívio, a relação entre nós e ela era, primordialmente, laboral. Não há como simplesmente sair pela culatra e dizer que "ela é da família", pois com certeza o sentimento que passa pela cabeça dela não é esse. Por mais que tenhamos dado todo o suporte, não só financeiro, alguma coisa nesse tempo de serviço pode ter acontecido de errado, e nunca saberemos o quê, haja vista estarmos, infelizmente, em uma posição superior dela. Vivemos em um mundo capitalista - e não serei hipócrita em dizer que sou insatisfeito com tal forma de vivência - onde há uma hierarquia. O filme deixou essa curiosidade: a hora em que a nossa Val voltava para sua casa, o que será que passava na cabeça dela? Será que fomos humanos o suficiente e respeitamos todo o compasso existente nessa relação? Ou será que fomos injustos demais com ela? Infelizmente nunca saberei, mas é por isso que tentamos ao máximo aproveitar de sua companhia e demonstrar gratidão, por um único gesto. Não sei se as próximas ações eliminarão qualquer desapreço que ela tenha vivido conosco, mas ela pode ter certeza de que todo o abraço que ela recebeu de mim foi sincero, e sempre será, afinal, ela é a minha tia. Por essa questão - e por toda a crítica desencadeada - é que "Que Horas Ela Volta?" mereceu o meu coraçãozinho aqui no Filmow. A brilhante atuação de Regina Casé regada por uma obra simples mas muito profunda, me fez ver um universo que muitas vezes passa despercebido por mim, e é isso o que um bom filme faz.
Assim como o livro, "Prova de Fogo" é mais envolvente e dinâmico que seu antecessor.
Apesar das grandes mudanças em relação à obra literária, tudo fluiu muito bem e de maneira coerente. O arranjos que foram feitos para que a história se encaixasse nas telonas foi funcional na medida certa (cof - indireta para você "Insurgente" - cof).
Obviamente teremos os xiitas que protegerão a versão em papel da história, porém, eu como adorador da trilogia (+ prequel), me dou por muito satisfeito com o que nos foi entregue. Situações que não funcionariam no cinema foram deixadas de fora, ou foram mudadas, e nem por isso influenciaram de maneira prejudicial no desenvolvimento da trama.
Com certeza, o segundo ato da saga "Maze Runner" se destaca e deixa com gostinho de quero mais. Vem "A Cura Mortal" que eu estou preparado.
Ótimo filme com reflexões perfeitas e atuações exemplares. Porém, o que mais me cativou foi a mensagem sobre o egocentrismo que se encaixa com maestria na sociedade atual. A crítica sobre a busca pela notoriedade não poderia ser melhor utilizada.
Eu nunca tinha assistido nenhum filme da saga. Eis que eu e uns amigos decidimos passar o fim de semana assistindo todos. Segundo a indicação de um colega, seguimos pela sequência Ernst Rister e acho que foi a melhor escolha. Posso dizer que a saga de Star Wars foi uma das melhores que assisti, não digo isso pela sua mitologia, mas sim por sua mensagem. Foi ótima conseguir captar toda a analogia ao governo, ao pão e circo, à sociedade, além dos outros exemplos que os seis filmes trouxeram. Comecei pelos episódios VI e V e digo que o começo foi um pouco difícil. Não pelos efeitos, uma vez que me surpreendi com a tecnologia usada, mas sim pela narrativa.
Os dois primeiros episódios que assisti não me cativaram muito, e o twist com Vader sendo o pai de Luke (mesmo eu já sabendo) não me emocionou tanto como deveria. Desde o começo percebi que essa relação estava jogada na nossa cara, e só não ligou os pontos quem não quis. Então, após o episódio V, seguimos à nova trilogia, e foi ai que a história me conquistou. Os personagens da trilogia original me cativaram mais, mas ver toda a história de Anakin e o modo como ela foi contada, foi fantástico. Consegui absorver tudo e entrar de cabeça na história, que até então, era um pouco superficial para mim. Não me castiguem, mas consegui ver uma narrativa mais elaborada na nova trilogia, talvez por contarem a fundo a história do maior vilão dos cinemas. Não que a história de Luke seja rasa, muito pelo contrário, mas muito aconteceu na história de Anakin, o que deixou Luke no chinelo. Eu juro que assisti aos filmes sem saber que Luke e Léia eram irmãos, e aí que a sequência Ernst Rister me presenteou com esse plot twist. Foi muito, mas muito interessante ver essa reviravolta no desenvolvimento, principalmente por eu ter assistido aos dois filmes mais remotos antes. Então fomos ao episódio VI. Se tivéssemos seguido a ordem de lançamento, a graça do Episódio III com a história dos gêmeos não seria tão apreciada, e foi aí que percebi que acertamos ao escolher essa sequência, pois fomos conhecendo o passado humano de Anakin e preparados para sua batalha final. Se tivéssemos assistido ao Episódio VI antes da nova trilogia, não teria a oportunidade de ver Anakin se tornar Darth Vader em uma das cenas mais memoráveis de todas, e muito menos de desfrutar das surpresas do último filme. Talvez o que mais me chateou foi o fato do próprio Vader me decepcionar. Devido a sua fama, achei que ele seria muito mais cruel, mas analisando a sua trajetória, percebi que ele foi muito mais uma marionete do Palpatine do que um vilão em si, visto que sua maior maldade foi ter matado as crianças ainda como Anakin, ter matado Obi-Wan e ter jogado psicologicamente com Luke, enquanto Sidious foi quem encabeçou toda a revolta dos Sith e trouxe Vader ao lado negro da força. Mas foi muito bom ver uma humanidade no final em Vader e como foi o seu fim.
Devido a tudo isso, considero este terceiro episódio (e o quinto filme assistido por mim) como o melhor, por ter me surpreendido e ter mostrado a origem de Vader. Só sei que estou ansioso para o novo filme e que a força esteja com todos nós!
Estaria mentindo se dissesse que algumas mudanças do livro para o filme não me incomodaram, mas creio que a adaptação tenha sido fiel de acordo com as suas próprias limitações. Certos acontecimentos do livro talvez não ficariam tão bem em tela, então o cuidado do roteiro do filme chamou a minha atenção. Os personagens foram bem construídos, de certa forma, e as atuações me surpreenderam, mesmo já conhecendo o trabalho de quase todos os atores. Gostei muito e já ansioso por The Scorch Trials.
Claro que é uma viagem total, mas é um filme interessante por nos colocar em uma perspectiva que sempre engloba a nossa curiosidade: de onde viemos? Para onde vamos? Do que somos capazes? Um filme muito bonito, intrigante, mas que ao meu ver, tentou mais passar a mensagem de que o conhecimento é perigoso do que nos convencer de sua execução. Gostei muito, e a cena em que o 100% vai sendo alcançado me emocionou, confesso, por esse mesmo motivo. Nos mostrou que nem sempre o mais é o melhor. Recomendo.
Perfeito. O melhor da Marvel até agora. Pra quem assiste a série "Agents of S.H.I.E.L.D.", o filme foi mais genial ainda, pois mostrou uma ligação entre ambos.
Sou fã da obra e posso dizer que a adaptação me agradou bastante. Apesar de algumas diferenças com o livro, foi tudo bem satisfatório. Gostei que o filme amarrou bem a história e explicou bem pra quem não leu. Mas o meu problema maior foi em relação ao Peter que por fim não se tornou alguém tão odioso como no livro e não cometeu certas barbaridades, visto que isso é fundamental para o desenvolvimento do personagem nos próximos filmes. Algumas cenas foram tiradas e isso também me incomodou, bem como algumas coisas adicionadas que eu fiquei pensando "que?", mas é difícil uma adaptação cinematográfica seguir à risca tudo certinho, principalmente pelo fato do livro ser narrado pela Tris. Quanto à inserção de Kate Winslet em certas cenas, isso não me incomodou tanto, pois penso que, uma atriz com o currículo dela não poderia ser desperdiçada. Contudo, no geral, o filme me surpreendeu.
Cemitério Maldito
2.7 891Como adaptação, péssimo, porém, como um filme, acaba sendo até que bacana.
Diferentemente de muitos, não sou muito fã da versão original de 1989. Colocando-a em comparação com outros filmes oitentistas (e mais antigos), inclusive com outras adaptações do Stephen King, ele fica na lanterna, na minha opinião. A versão de 2019, porém, não é perfeita.
Gostei da mudança da morte, afinal, cinematograficamente, uma criança de dois anos matando os pais com um bisturi seria mais bizarro que sua irmã mais velha, então isso, pra mim, foi um acerto. Porém, o fim acaba sendo morno e dando margens à interpretação. Gosto do modo como o livro e a adaptação original acabam pois sustentam justamente o poder que o "simitério" dos bichos exerce, levando o Louis à loucura. Aqui, isso não foi trabalhado muito bem - assim como a estrada perdeu sua onipresença.
Não é o melhor filme de terror que já assisti (está muito longe disso) mas também já vi filmes piores. Foi um bom entretenimento.
Maligno
2.8 352 Assista AgoraPremissa interessante. O filme começa bem, nos entrega uma storyline redonda mas que vai sendo má executada e se perde nos mesmos clichês de sempre, especialmente nas motivações e decisões tomadas pela mãe. Resolução agridoce que me decepcionou. Talvez tivesse sido mais interessante se o modo como foi conduzido tivesse sido mais coeso.
No Portal da Eternidade
3.8 348 Assista AgoraQue filme lindo! Triste não estar indicado em Melhor Fotografia, por exemplo. Foi como analisar uma obra de arte. Muito detalhista e singelo em seus detalhes. É a minha atuação masculina favorita, mas como conhecemos a Academia, infelizmente Willem não levará (a não ser que uma surpresa aconteça). Um pouco arrastado, por isso não ganhou cinco estrelas minhas, mas me chamou atenção pelo universo que nos foi desenhado.
Mentes Sombrias
2.8 207 Assista AgoraGente?
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraP*ta crítica social foda.
A Escolha Perfeita 3
3.1 305 Assista AgoraO que fizeram com a minha franquia?
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraO filme me ganhou pela storyline e
pelo twist final
Ademais, tive a oportunidade de assistir "Atômica" em 4DX, o que me proporcionou um lazer ainda maior, bem como me colocou dentro das sequências de ação de um jeito diferente. É um filme que brinca com a própria narrativa, nos situando em um período pré-contemporâneo, oitentista e histórico. A unificação de Berlim e toda a carga histórica europeia trouxe um charme extra ao filme. Contudo, o uso excessivo da (ótima) trilha sonora acabou barrando certos momentos em que poderíamos desfrutar de sequências mais intimistas. Tira nosso fôlego em certas situações... até demais.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraUm filme sem propósito, com ideias mescladas, histórias cruzadas e que não se conversam. A história se encerra no mesmo local onde começa, o que demonstra uma falta de engrenagem, bem como não nos apresenta nada de muito inovador no universo cinematográfico da DC. A storyline se demonstra um pouco confusa, com muitas promessas e nada de entrega, praticamente um filler. Serviu para introduzir as ideias para a Liga da Justiça, e, de maneira superficial, denotar o tom dos vilões da franquia. Com o Coringa de Jared Leto querendo roubar a atenção na divulgação de Esquadrão Suicida, acabamos com as mãos abanando haja vista a ausência daquele palhaço que esperávamos. O destaque, como já era previsto, fica com a Harley Quinn de Margot Robbie e Amanda Waller de Viola Davis. Esquadrão Suicida peca e deixará a marca de ser "o filme que prometeu demais".
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9K"Rua Cloverfield, 10", o que você tá fazendo, um jogo comigo garota?
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraUm desbunde de filme. Não tem nem o que falar.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraAcredito que o filme conseguiu me cativar por me colocar dentro dele. É engraçado que o roteiro trabalha em um prisma que engloba todas as classes sociais, sem pestanejar. Ora, há quem se identifique com Val, há quem se enquadre na família empregadora, e há aqueles que não se encaixam em qualquer situação mas que com certeza conhecem alguém com uma vida semelhante.
Quando eu favorito um filme, não faço isso pensando no jogo de câmeras, na sonoridade de Mozart ou na atuação magistral do elenco como um todo. Eu favorito um filme quando ele me emociona, e "Que Horas Que Ela Volta?" mostrou um lado da vida que sempre presenciei mas nunca olhei por uma ótica diferente.
Posso dizer que vivo uma vida confortável - e aqui inicio uma sessão de terapia que poderá incomodar alguém, ou até mesmo lançar o questionamento: "o que eu tenho com isso?"- onde pudemos desfrutar de situações e momentos que nem todas as pessoas menos afortunadas podem. Minha família sempre teve o auxílio de funcionários, mas uma em especial que entrou em casa um pouco antes do meu nascimento e segue até hoje. Ela nos acompanhou, viu meu nascimento, viu o acidente dos meus pais, viu meus aniversários, viu a separação da família e, felizmente, segue com meu pai até hoje. Nós, por outro lado, vivemos juntos dela quando o seu marido ateou fogo em sua casa, quando sua filha casou, quando seu filho teve um bebê e quando este adoeceu vindo a falecer.
Apesar dela nunca ter morado conosco, sempre foi muito próxima. As filhas dela brincavam comigo, cresceram comigo e hoje trabalham com o meu pai. A nossa "empregada" sempre foi um membro de nossa família, tanto que auxilia meu pai até hoje. O filme, portanto, conseguiu colocar a minha família e nossa funcionária em sua própria esfera. Pude perceber que, em comparação ao convívio de Val com seus patrões, estamos em vantagem, pois, acredito, que tenhamos sido mais humanos com a nossa Val. Porém, ao mesmo tempo que tal comparação me conforta, me acende uma pergunta: será que fizemos, nesses 21 anos de parceria, alguma coisa errada? Apesar de todo o convívio, a relação entre nós e ela era, primordialmente, laboral. Não há como simplesmente sair pela culatra e dizer que "ela é da família", pois com certeza o sentimento que passa pela cabeça dela não é esse.
Por mais que tenhamos dado todo o suporte, não só financeiro, alguma coisa nesse tempo de serviço pode ter acontecido de errado, e nunca saberemos o quê, haja vista estarmos, infelizmente, em uma posição superior dela. Vivemos em um mundo capitalista - e não serei hipócrita em dizer que sou insatisfeito com tal forma de vivência - onde há uma hierarquia. O filme deixou essa curiosidade: a hora em que a nossa Val voltava para sua casa, o que será que passava na cabeça dela? Será que fomos humanos o suficiente e respeitamos todo o compasso existente nessa relação? Ou será que fomos injustos demais com ela? Infelizmente nunca saberei, mas é por isso que tentamos ao máximo aproveitar de sua companhia e demonstrar gratidão, por um único gesto.
Não sei se as próximas ações eliminarão qualquer desapreço que ela tenha vivido conosco, mas ela pode ter certeza de que todo o abraço que ela recebeu de mim foi sincero, e sempre será, afinal, ela é a minha tia.
Por essa questão - e por toda a crítica desencadeada - é que "Que Horas Ela Volta?" mereceu o meu coraçãozinho aqui no Filmow. A brilhante atuação de Regina Casé regada por uma obra simples mas muito profunda, me fez ver um universo que muitas vezes passa despercebido por mim, e é isso o que um bom filme faz.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraNem chorei, só tremi.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraSem palavras...
Adeus Jogos Vorazes, foi um prazer.
Maze Runner: Prova de Fogo
3.4 1,2K Assista AgoraAssim como o livro, "Prova de Fogo" é mais envolvente e dinâmico que seu antecessor.
Apesar das grandes mudanças em relação à obra literária, tudo fluiu muito bem e de maneira coerente. O arranjos que foram feitos para que a história se encaixasse nas telonas foi funcional na medida certa (cof - indireta para você "Insurgente" - cof).
Obviamente teremos os xiitas que protegerão a versão em papel da história, porém, eu como adorador da trilogia (+ prequel), me dou por muito satisfeito com o que nos foi entregue. Situações que não funcionariam no cinema foram deixadas de fora, ou foram mudadas, e nem por isso influenciaram de maneira prejudicial no desenvolvimento da trama.
Com certeza, o segundo ato da saga "Maze Runner" se destaca e deixa com gostinho de quero mais. Vem "A Cura Mortal" que eu estou preparado.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraAcabei o filme com a sensação de "tá, e daí?".
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraAssisti sentado na escada do cinema (pois não tinha lugar exceto na primeira fileira) e não me arrependo. Destruidor.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraÓtimo filme com reflexões perfeitas e atuações exemplares. Porém, o que mais me cativou foi a mensagem sobre o egocentrismo que se encaixa com maestria na sociedade atual. A crítica sobre a busca pela notoriedade não poderia ser melhor utilizada.
Interestelar
4.3 5,7K Assista Agora"O amor é a única coisa que transcende o tempo e o espaço."
Star Wars, Episódio III: A Vingança dos Sith
4.1 1,1K Assista AgoraEu nunca tinha assistido nenhum filme da saga. Eis que eu e uns amigos decidimos passar o fim de semana assistindo todos. Segundo a indicação de um colega, seguimos pela sequência Ernst Rister e acho que foi a melhor escolha. Posso dizer que a saga de Star Wars foi uma das melhores que assisti, não digo isso pela sua mitologia, mas sim por sua mensagem. Foi ótima conseguir captar toda a analogia ao governo, ao pão e circo, à sociedade, além dos outros exemplos que os seis filmes trouxeram. Comecei pelos episódios VI e V e digo que o começo foi um pouco difícil. Não pelos efeitos, uma vez que me surpreendi com a tecnologia usada, mas sim pela narrativa.
Os dois primeiros episódios que assisti não me cativaram muito, e o twist com Vader sendo o pai de Luke (mesmo eu já sabendo) não me emocionou tanto como deveria. Desde o começo percebi que essa relação estava jogada na nossa cara, e só não ligou os pontos quem não quis. Então, após o episódio V, seguimos à nova trilogia, e foi ai que a história me conquistou. Os personagens da trilogia original me cativaram mais, mas ver toda a história de Anakin e o modo como ela foi contada, foi fantástico. Consegui absorver tudo e entrar de cabeça na história, que até então, era um pouco superficial para mim. Não me castiguem, mas consegui ver uma narrativa mais elaborada na nova trilogia, talvez por contarem a fundo a história do maior vilão dos cinemas. Não que a história de Luke seja rasa, muito pelo contrário, mas muito aconteceu na história de Anakin, o que deixou Luke no chinelo. Eu juro que assisti aos filmes sem saber que Luke e Léia eram irmãos, e aí que a sequência Ernst Rister me presenteou com esse plot twist. Foi muito, mas muito interessante ver essa reviravolta no desenvolvimento, principalmente por eu ter assistido aos dois filmes mais remotos antes. Então fomos ao episódio VI. Se tivéssemos seguido a ordem de lançamento, a graça do Episódio III com a história dos gêmeos não seria tão apreciada, e foi aí que percebi que acertamos ao escolher essa sequência, pois fomos conhecendo o passado humano de Anakin e preparados para sua batalha final. Se tivéssemos assistido ao Episódio VI antes da nova trilogia, não teria a oportunidade de ver Anakin se tornar Darth Vader em uma das cenas mais memoráveis de todas, e muito menos de desfrutar das surpresas do último filme. Talvez o que mais me chateou foi o fato do próprio Vader me decepcionar. Devido a sua fama, achei que ele seria muito mais cruel, mas analisando a sua trajetória, percebi que ele foi muito mais uma marionete do Palpatine do que um vilão em si, visto que sua maior maldade foi ter matado as crianças ainda como Anakin, ter matado Obi-Wan e ter jogado psicologicamente com Luke, enquanto Sidious foi quem encabeçou toda a revolta dos Sith e trouxe Vader ao lado negro da força. Mas foi muito bom ver uma humanidade no final em Vader e como foi o seu fim.
Devido a tudo isso, considero este terceiro episódio (e o quinto filme assistido por mim) como o melhor, por ter me surpreendido e ter mostrado a origem de Vader. Só sei que estou ansioso para o novo filme e que a força esteja com todos nós!
Maze Runner: Correr ou Morrer
3.6 2,1K Assista AgoraEstaria mentindo se dissesse que algumas mudanças do livro para o filme não me incomodaram, mas creio que a adaptação tenha sido fiel de acordo com as suas próprias limitações. Certos acontecimentos do livro talvez não ficariam tão bem em tela, então o cuidado do roteiro do filme chamou a minha atenção. Os personagens foram bem construídos, de certa forma, e as atuações me surpreenderam, mesmo já conhecendo o trabalho de quase todos os atores. Gostei muito e já ansioso por The Scorch Trials.
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraClaro que é uma viagem total, mas é um filme interessante por nos colocar em uma perspectiva que sempre engloba a nossa curiosidade: de onde viemos? Para onde vamos? Do que somos capazes? Um filme muito bonito, intrigante, mas que ao meu ver, tentou mais passar a mensagem de que o conhecimento é perigoso do que nos convencer de sua execução. Gostei muito, e a cena em que o 100% vai sendo alcançado me emocionou, confesso, por esse mesmo motivo. Nos mostrou que nem sempre o mais é o melhor. Recomendo.
As Tartarugas Ninja
3.1 1,3K Assista Agora"Existem quatro grandes companheiros em busca da justiça o tempo inteiro..." hahaha
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraPerfeito. O melhor da Marvel até agora. Pra quem assiste a série "Agents of S.H.I.E.L.D.", o filme foi mais genial ainda, pois mostrou uma ligação entre ambos.
Divergente
3.5 2,1K Assista AgoraSou fã da obra e posso dizer que a adaptação me agradou bastante. Apesar de algumas diferenças com o livro, foi tudo bem satisfatório. Gostei que o filme amarrou bem a história e explicou bem pra quem não leu. Mas o meu problema maior foi em relação ao Peter que por fim não se tornou alguém tão odioso como no livro e não cometeu certas barbaridades, visto que isso é fundamental para o desenvolvimento do personagem nos próximos filmes. Algumas cenas foram tiradas e isso também me incomodou, bem como algumas coisas adicionadas que eu fiquei pensando "que?", mas é difícil uma adaptação cinematográfica seguir à risca tudo certinho, principalmente pelo fato do livro ser narrado pela Tris. Quanto à inserção de Kate Winslet em certas cenas, isso não me incomodou tanto, pois penso que, uma atriz com o currículo dela não poderia ser desperdiçada. Contudo, no geral, o filme me surpreendeu.