O filme que mais gostei de Tarkovsky. Os tons acinzentados de fora da zona nos deixam pálidos, aflitos, por contrastarem um momento tenso de tudo o que lá há. Vemos apenas ambientes úmidos e uma característica própria da Rússia, que é a frieza dos locais. Quando chegamos a Zona, vemos as cores, e chega a dar um alívio. E lá está novamente o culto a natureza, só que desta vez somadas a uma sujeira que deixa o filme numa decadência poética! A cena do sonho do Stalker me deixou quase imóvel, tamanha beleza. E pensei um pouco nessa de estereotipos humanos nos três personagens. Só agora, vendo a opinião do Felipe é que pude me acalmar de não estar louco ao ver que cada um representava uma faceta do ser humano. Concordo também com o professor dele, do Feipe, que disse que "Stalker" é um trabalho filosófico. Os diálogos passam longe de serem fúteis, de serem meros, de serem sequer casuais. E a cena final então, quase me assustei com aquilo. Entendi depois, quando fui a ler a resenha dele em 1001 filmes para ver antes de morrer. E concordo mais uma vez, que o filme é um pouco longo (mas decerto é menos longo que "Andrei Rublev"), e é compensadorchegar ao final. Dá uma sensação de surpresa irremediável. Clássico soviético. E ainda dizem que esse e "O Sacrifício" são dois trabalhos menores de Tarkovsky.
não vi ainda "2001", mas se este, que pouco teve orçamento já é belíssimo, e, segundo dizem, melhor, é assim, não sei o que esperar. Um filme reflexivo, que muito diz acerca dos desejos humanos, e até onde eles podem nos levar. A cena final, onde um pedaço da vida do personagem central nasce em Soalris como uma pequena ilha, onde fica um pedaço do local onde ele mora é assustadora; no sentido que vemso que ali há um desejo exposto de viver a fantasia. Como sempre há ali o culto belíssimo de imagens da natureza, mas também da cidade. E uma maneira muito única de lidar com as imagens, alternando em preto-e-branco e coloridos fortes. Genial.
O filme é inteiramente poético. Desde o seu início até o fim; Não fosse tão cansativas três horas e vinte e cinco minutos. Mas para um primeiro filme que pude assistir de Andrei Tarkovsky, acho que está de grande valia, considerando que esta é uma obra consagrada, sobre um artista de difícil acesso a dados biológicos (não se sabe ao certo nem quando nasceu). Destaque para a maneira crua como trata a Rússia do século XV. O que lá vemos são camponeses pobres, miseráveis, que se baseiam na religião, que se baseiam na agricultura e que temem o Czar. Lá vai-se também um pouco das guerras internas, o que serve não só como filme biográfico, mas como documento sobre a história de um povo. Gosto da maneira como lida com as imagens, deixando parar no tempo vegetações sob a água (fato marcante em todos os filmes que até agora assisti, esse culto a natureza), animais, e os homens, e toda a sua quase loucura em relação a religião. Lindíssima cena final, onde Rublev consola o garoto que fez um sino para uma catedral sozinho. Muito belo.
O filme é de uma beleza estonteante. Seja pela sua fotografia, seja pelo empenho de seus protagonistas, pela delicadeza dos cenários. A mão firme de Walter Salles lá está a dizer que fazer, como fazer e por onde fazer. É angustiante, misterioso, delicado. A cena de sexo entre Paco e Allex é apenas subjetiva, em nenhum momento aparenta ser vulgar. É um filme que tem precisos toques europeus. Um dos melhores filmes que já assisti de Walter Salles, com toda certeza.
Muito bom. Até agora, do Wim Wenders, só tinha visto dois fiilmes-documentários, que foram "Buena Vista Social Club" e "Quarto 666". Mas desde essas duas vagas experiências com o diretor, pude perceber que era um adepto raro da subjetividade, da poesia, numa forma de narrar poética, que se aproxima ao máximo de um contexto quase literário, como se lêssemos um livro, onde os personagens são perfeitos e são todos filósofos do cotidiano. O filme é belo, poético, cheio de cenas memoráveis, que não nos deixam esquecer tão facilmente o preto e branco que mistura-se com o colorido dos seres humanos. Além de visualmente belo, é também uma lição de vida maravilhosa, sobre a apreciação dos pequenos detalhes da vida. E também histórico, pois retrata ainda uma Berlim dividida por um muro, e tudo o que aquilo acarreta ao passado dos personagens. É um clássico irremediável.
o filme em si é uma graça. Adorei ele todo, e tudo o mais. John Turturro engraçadíssimo, um nerd completo, e também o John Goodman. A cena da hora em que ele descobre a mulher morta em sua cama é surreal. O grito que ele dá então, nem se fala.
Mas... Alguém me explica isso tudo, por favor? - O fato de que Charlie estar por perto e o calor voltar, por uqê? Ele é o satã? - A mulher na praia, na posição idêntica do quarto dos horrores no quarto do Fink, é uma deixa para sabermos que aquilo foi tudo uma grande ilusão?
É um filme que me deixou pensando, mas que logo fiz questão de desistir: Lynch, na maioria das vezes, não é um cinema a ser entendido, como um todo. Mas sim um cinema reflexivo, de sensações, etc. Todos os filmes do Lynch, sem exceção, me assustam mais que qualquer terror. O suspense causado pela trilha sonora minuciosa dos filmes dele, somados aos personagens bizarros e misteriosos, me deixam temendo de um susto a qualquer momento. Não foi diferente em Eraserhead. Uma viagem no subcosciente humano. Uma viagem nos sonhos, nas metáforas, na angústia, no desespero, no horror e principalmente no absurdo que é a especialidade do David Lynch. Filme sensacional, depois de O Homem Elefante, o melhor.
Uma trama bem intricada, com muito pouco do que lembra o Amdovar em seus filmes, algo muito noir, muito sobrenatural e misterioso. Não é um filme ruim, pelo contrário, foi um dos grandes achados que fiz no tc cult.
O personagem do Antônio Bandeiras é esquisito, mais esquisito que o Matador que começa o filme se masturbando enquanto assiste um filme de terror vagabundo. Fora isso, tem aquela coisa da paixão e, muito mais, da sexualidade. Lá estão as tais mulheres do Almodóvar, e o próprio fazendo uma ponta de estilista, dando a explicar um pouco da contradição espanhola as suas próprias palavras, o que dá um pouco de humor, que é inevitável num filme dele. Mas o humor é um pouco mordaz e mais contido. Mas adorei a cena final e a frase do delegado: - Poucas pessoas são tão felizes assim
TRASH! Terror trash de um surrealismo caseiro. Se levarmos em consideração o ano em que foi produzido, veremos que ele causa um impacto terrível, nas mentes oitentistas. Incrível, horrível, nojento e até cômico.
Filme que mostra de uma maneira crua o que é de verdade o nordeste. Adorei a linguagem chula, a maneira como abordam o tema da prostituição e mais ainda o entrosamento dos três ótimos atores: Wagner Moura, Lázaro Ramos, e a vulgarmente sexy Alice Braga. :)
Ah, fora isso tudo a linguagem essencialmente metafórica! Nada - absolutamente nada - no filme surge na tela sem razão em ser mais a frente. Típico cinema europeu. As imagens como uma poesia em movimento.
Obra máxima do Kieslowsky. A definitiva. Sabendo que logo após esse filme ele iria se aposentar, não poderia ter encerrado sua carreira de maneira melhor. Infelizmente, perdemos o gênio, mas ganhamos a obra que é deuma magnitude incrível. É uma reflexão não somente dos três sentimentos presentes no título, mas de toda uma vida. Neste, vemos que a fraternidade é o que une a igualdade e a liberdade. Todo ser humano é livre e passivo de iguais direitos. E a fraternidade para entender isso, de sermos condizentes com a humanidade de cada um, em reconhecer as duas coisas, é essencial. Demorei bastante para entender que o aspirante a advogado e posteriormente juiz que andava paralelamente com Dominique, era na verdade a vida do Juiz contada no presente. Só soube disso depois que fui discutir o filme com o cara da locadora aqui, haha. Mas enfim, é um filme ímpar, independente das outras duas partes, se vermos do ângulo filosófico da vida. E é a melhor parte da trilogia das cores.
Uma comédia de absurdos. Gostei muito, mas só da terceira vez que vi. Até porque a primeira vez que assisti peguei do meio para o fim - odeio pegar filmes assim. Mas enfim, Carmem Maura no auge da carreira - e da forma física, puta que me pariu! -, um Antônio Bandeiras tarado, e uma comédia que só é atraente da menira que é por seus personagens excêntricos, inclusive o Almodóvar como taxista está impagável! As mulheres de Almodóvar, neste filme, estão exposta em sua melhor forma.
O filme em si é um artefato histórico. O ritmo é lento, mas ainda assim não deixa de ser tenso. O ciinema que narra a história da Polênia é assim retratado pelo Wajda, e eu gosteii realmente das boas tiradas de imagens que dão a perceber aonde chegaram os cidadãos poloneses, como por exemplo a cena em que o exército Bolchevique arranca a parte branca da bandeira da Polônia para amarrar nos pés; ou a grande metáfora já no início do filme, que representa já daí todo o desespero dos poloneses, quando na ponte, duas multidões se encontram: uma fugindo do leste, de onde veem os soviéticos e outra do oeste de onde veem os alemães... Achei belíssimo esse filme.
O filme é de uma delicadeza, de uma sinceridade, de uma poesia tão tocante... Poucas vezes um filme me despertou tanto interesse bem correspondido quanto esse. Destaque para a fotografia e para Emile, de um esforço incrível para parecer convincente na sua atuação. Ótimo mesmo.
Que filme claustrofóbico! A última cena é de uma angústia raras vezes sentida! Muito bom, apesar do visível baixo orçamento. O jogo psicológico do filme nos deixa sempre tensos acerca do que vai acontecer.
A notoriedade deste filme não é vã. Poxa, o Leonardo DiCaprio se intricou num papel realmente bom. A história é bem armada e tudo o mais. É um filme noir por excelência, e de boa qualidade. Ninguém melhor que o Jack Nicholson para interpretar um gangster. ótimo mesmo.
Lars Von Trier é os dois extremos da coisa. Ou é ódio ou é amor. Nem li os comentários, mas tenho certeza que alguém já disse isso. Este "Anticristo", apesar de não ser o melhor trabalho dele, mostra Von Trier como o bom visionário que é - e isso, por mais que odeiem, é verdade -, e digo mais: mostra que é um diretor multi-facetas. Já que nunca antes havia se arriscado num gênero tão controverso, quanto o terror, que hoje não passa de um amontoado de cenas de impacto visual e nada além. Esse filme deixa mais que isso: deixa a mente inquieta, deixa a mente á procura das respostas que o filme deixa suspensas. E a fotografia então? Belíssima! O Epílogo, maravilhoso, assim como as cenas em que os personagens são mostrados em slow-motion. E a dedicatória a Andrey Tarkovskym fecha o filme com chave de ouro.
Esse filme envergonha o gênero terror. Está mais para uma comédia. Os efeitos são mentirosos, não convenceram nem meu irmão de 6 anos, que levantou da sala e disse: "que filme idiota". Para a nossa atual safra de filmes de terror, esse filme desaponta em anos luz quem assistiu clássicos (Halloween, A hora do Pesadelo, O Massacre da Serra Elétrica, e os próprios filmes de terror dos anos oitenta do Sam Raimi) e até atuais (vide Anticristo, do Lars Von Trier). Uma bosta.
O Dinamarquês sempre me surpreende. Esperava muito deste filme dele, e como sempre me surpreendi com o excentrismo dele em não utilizar cenários, lembrando uma peça de teatro. E mais uma vez, lá está o sofrimento feminino exposto a sangue frio. O final é redentor. Atuação ótima da Nicole Kidman.
Stalker
4.3 504 Assista AgoraO filme que mais gostei de Tarkovsky.
Os tons acinzentados de fora da zona nos deixam pálidos, aflitos, por contrastarem um momento tenso de tudo o que lá há. Vemos apenas ambientes úmidos e uma característica própria da Rússia, que é a frieza dos locais. Quando chegamos a Zona, vemos as cores, e chega a dar um alívio.
E lá está novamente o culto a natureza, só que desta vez somadas a uma sujeira que deixa o filme numa decadência poética! A cena do sonho do Stalker me deixou quase imóvel, tamanha beleza.
E pensei um pouco nessa de estereotipos humanos nos três personagens. Só agora, vendo a opinião do Felipe é que pude me acalmar de não estar louco ao ver que cada um representava uma faceta do ser humano. Concordo também com o professor dele, do Feipe, que disse que "Stalker" é um trabalho filosófico. Os diálogos passam longe de serem fúteis, de serem meros, de serem sequer casuais.
E a cena final então, quase me assustei com aquilo. Entendi depois, quando fui a ler a resenha dele em 1001 filmes para ver antes de morrer. E concordo mais uma vez, que o filme é um pouco longo (mas decerto é menos longo que "Andrei Rublev"), e é compensadorchegar ao final. Dá uma sensação de surpresa irremediável.
Clássico soviético. E ainda dizem que esse e "O Sacrifício" são dois trabalhos menores de Tarkovsky.
Solaris
4.2 369 Assista Agoranão vi ainda "2001", mas se este, que pouco teve orçamento já é belíssimo, e, segundo dizem, melhor, é assim, não sei o que esperar.
Um filme reflexivo, que muito diz acerca dos desejos humanos, e até onde eles podem nos levar. A cena final, onde um pedaço da vida do personagem central nasce em Soalris como uma pequena ilha, onde fica um pedaço do local onde ele mora é assustadora; no sentido que vemso que ali há um desejo exposto de viver a fantasia.
Como sempre há ali o culto belíssimo de imagens da natureza, mas também da cidade. E uma maneira muito única de lidar com as imagens, alternando em preto-e-branco e coloridos fortes.
Genial.
Andrei Rublev
4.3 131O filme é inteiramente poético. Desde o seu início até o fim; Não fosse tão cansativas três horas e vinte e cinco minutos. Mas para um primeiro filme que pude assistir de Andrei Tarkovsky, acho que está de grande valia, considerando que esta é uma obra consagrada, sobre um artista de difícil acesso a dados biológicos (não se sabe ao certo nem quando nasceu).
Destaque para a maneira crua como trata a Rússia do século XV. O que lá vemos são camponeses pobres, miseráveis, que se baseiam na religião, que se baseiam na agricultura e que temem o Czar. Lá vai-se também um pouco das guerras internas, o que serve não só como filme biográfico, mas como documento sobre a história de um povo.
Gosto da maneira como lida com as imagens, deixando parar no tempo vegetações sob a água (fato marcante em todos os filmes que até agora assisti, esse culto a natureza), animais, e os homens, e toda a sua quase loucura em relação a religião.
Lindíssima cena final, onde Rublev consola o garoto que fez um sino para uma catedral sozinho.
Muito belo.
Terra Estrangeira
4.1 182 Assista AgoraO filme é de uma beleza estonteante. Seja pela sua fotografia, seja pelo empenho de seus protagonistas, pela delicadeza dos cenários. A mão firme de Walter Salles lá está a dizer que fazer, como fazer e por onde fazer.
É angustiante, misterioso, delicado.
A cena de sexo entre Paco e Allex é apenas subjetiva, em nenhum momento aparenta ser vulgar. É um filme que tem precisos toques europeus. Um dos melhores filmes que já assisti de Walter Salles, com toda certeza.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraMuito bom. Até agora, do Wim Wenders, só tinha visto dois fiilmes-documentários, que foram "Buena Vista Social Club" e "Quarto 666". Mas desde essas duas vagas experiências com o diretor, pude perceber que era um adepto raro da subjetividade, da poesia, numa forma de narrar poética, que se aproxima ao máximo de um contexto quase literário, como se lêssemos um livro, onde os personagens são perfeitos e são todos filósofos do cotidiano.
O filme é belo, poético, cheio de cenas memoráveis, que não nos deixam esquecer tão facilmente o preto e branco que mistura-se com o colorido dos seres humanos.
Além de visualmente belo, é também uma lição de vida maravilhosa, sobre a apreciação dos pequenos detalhes da vida. E também histórico, pois retrata ainda uma Berlim dividida por um muro, e tudo o que aquilo acarreta ao passado dos personagens.
É um clássico irremediável.
Barton Fink, Delírios de Hollywood
4.0 174 Assista Agorao filme em si é uma graça. Adorei ele todo, e tudo o mais. John Turturro engraçadíssimo, um nerd completo, e também o John Goodman.
A cena da hora em que ele descobre a mulher morta em sua cama é surreal. O grito que ele dá então, nem se fala.
Mas... Alguém me explica isso tudo, por favor?
- O fato de que Charlie estar por perto e o calor voltar, por uqê? Ele é o satã?
- A mulher na praia, na posição idêntica do quarto dos horrores no quarto do Fink, é uma deixa para sabermos que aquilo foi tudo uma grande ilusão?
Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraÉ um filme que me deixou pensando, mas que logo fiz questão de desistir: Lynch, na maioria das vezes, não é um cinema a ser entendido, como um todo. Mas sim um cinema reflexivo, de sensações, etc.
Todos os filmes do Lynch, sem exceção, me assustam mais que qualquer terror. O suspense causado pela trilha sonora minuciosa dos filmes dele, somados aos personagens bizarros e misteriosos, me deixam temendo de um susto a qualquer momento. Não foi diferente em Eraserhead.
Uma viagem no subcosciente humano. Uma viagem nos sonhos, nas metáforas, na angústia, no desespero, no horror e principalmente no absurdo que é a especialidade do David Lynch.
Filme sensacional, depois de O Homem Elefante, o melhor.
Matador
3.6 135Uma trama bem intricada, com muito pouco do que lembra o Amdovar em seus filmes, algo muito noir, muito sobrenatural e misterioso. Não é um filme ruim, pelo contrário, foi um dos grandes achados que fiz no tc cult.
O personagem do Antônio Bandeiras é esquisito, mais esquisito que o Matador que começa o filme se masturbando enquanto assiste um filme de terror vagabundo. Fora isso, tem aquela coisa da paixão e, muito mais, da sexualidade. Lá estão as tais mulheres do Almodóvar, e o próprio fazendo uma ponta de estilista, dando a explicar um pouco da contradição espanhola as suas próprias palavras, o que dá um pouco de humor, que é inevitável num filme dele. Mas o humor é um pouco mordaz e mais contido. Mas adorei a cena final e a frase do delegado:
- Poucas pessoas são tão felizes assim
Uma Noite Alucinante 2
3.8 711 Assista AgoraTRASH! Terror trash de um surrealismo caseiro.
Se levarmos em consideração o ano em que foi produzido, veremos que ele causa um impacto terrível, nas mentes oitentistas.
Incrível, horrível, nojento e até cômico.
Nasce Uma Estrela
4.0 113 Assista AgoraMostra ascenção e queda de forma paralela, num casal. E de uma menira belíssima. Melodramática, mas ainda assim bela.
Fiquei com medo de Hollywood depois de assistir esse filme, haha
Cidade Baixa
3.4 356 Assista AgoraUm filme tipicamente underground. E com pitadas daquele sentimento vago de "é assim que acaba o filme?"
Cidade Baixa
3.4 356 Assista AgoraUm filme tipicamente underground. E com pitadas daquele sentimento vago de "é assim que acaba o filme?"
Cidade Baixa
3.4 356 Assista AgoraFilme que mostra de uma maneira crua o que é de verdade o nordeste. Adorei a linguagem chula, a maneira como abordam o tema da prostituição e mais ainda o entrosamento dos três ótimos atores: Wagner Moura, Lázaro Ramos, e a vulgarmente sexy Alice Braga.
:)
A Fraternidade é Vermelha
4.2 440 Assista AgoraAh, fora isso tudo a linguagem essencialmente metafórica!
Nada - absolutamente nada - no filme surge na tela sem razão em ser mais a frente.
Típico cinema europeu. As imagens como uma poesia em movimento.
A Fraternidade é Vermelha
4.2 440 Assista AgoraObra máxima do Kieslowsky. A definitiva. Sabendo que logo após esse filme ele iria se aposentar, não poderia ter encerrado sua carreira de maneira melhor. Infelizmente, perdemos o gênio, mas ganhamos a obra que é deuma magnitude incrível. É uma reflexão não somente dos três sentimentos presentes no título, mas de toda uma vida. Neste, vemos que a fraternidade é o que une a igualdade e a liberdade. Todo ser humano é livre e passivo de iguais direitos. E a fraternidade para entender isso, de sermos condizentes com a humanidade de cada um, em reconhecer as duas coisas, é essencial.
Demorei bastante para entender que o aspirante a advogado e posteriormente juiz que andava paralelamente com Dominique, era na verdade a vida do Juiz contada no presente. Só soube disso depois que fui discutir o filme com o cara da locadora aqui, haha.
Mas enfim, é um filme ímpar, independente das outras duas partes, se vermos do ângulo filosófico da vida. E é a melhor parte da trilogia das cores.
Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos
4.0 550 Assista AgoraUma comédia de absurdos. Gostei muito, mas só da terceira vez que vi. Até porque a primeira vez que assisti peguei do meio para o fim - odeio pegar filmes assim.
Mas enfim, Carmem Maura no auge da carreira - e da forma física, puta que me pariu! -, um Antônio Bandeiras tarado, e uma comédia que só é atraente da menira que é por seus personagens excêntricos, inclusive o Almodóvar como taxista está impagável!
As mulheres de Almodóvar, neste filme, estão exposta em sua melhor forma.
Katyn
3.8 103O filme em si é um artefato histórico. O ritmo é lento, mas ainda assim não deixa de ser tenso. O ciinema que narra a história da Polênia é assim retratado pelo Wajda, e eu gosteii realmente das boas tiradas de imagens que dão a perceber aonde chegaram os cidadãos poloneses, como por exemplo a cena em que o exército Bolchevique arranca a parte branca da bandeira da Polônia para amarrar nos pés; ou a grande metáfora já no início do filme, que representa já daí todo o desespero dos poloneses, quando na ponte, duas multidões se encontram: uma fugindo do leste, de onde veem os soviéticos e outra do oeste de onde veem os alemães... Achei belíssimo esse filme.
Na Natureza Selvagem
4.3 4,5K Assista AgoraO filme é de uma delicadeza, de uma sinceridade, de uma poesia tão tocante... Poucas vezes um filme me despertou tanto interesse bem correspondido quanto esse. Destaque para a fotografia e para Emile, de um esforço incrível para parecer convincente na sua atuação. Ótimo mesmo.
Estorvo
2.9 31Que filme claustrofóbico! A última cena é de uma angústia raras vezes sentida! Muito bom, apesar do visível baixo orçamento. O jogo psicológico do filme nos deixa sempre tensos acerca do que vai acontecer.
Os Infiltrados
4.2 1,7K Assista AgoraA notoriedade deste filme não é vã.
Poxa, o Leonardo DiCaprio se intricou num papel realmente bom. A história é bem armada e tudo o mais. É um filme noir por excelência, e de boa qualidade. Ninguém melhor que o Jack Nicholson para interpretar um gangster. ótimo mesmo.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraLars Von Trier é os dois extremos da coisa. Ou é ódio ou é amor. Nem li os comentários, mas tenho certeza que alguém já disse isso. Este "Anticristo", apesar de não ser o melhor trabalho dele, mostra Von Trier como o bom visionário que é - e isso, por mais que odeiem, é verdade -, e digo mais: mostra que é um diretor multi-facetas. Já que nunca antes havia se arriscado num gênero tão controverso, quanto o terror, que hoje não passa de um amontoado de cenas de impacto visual e nada além. Esse filme deixa mais que isso: deixa a mente inquieta, deixa a mente á procura das respostas que o filme deixa suspensas.
E a fotografia então? Belíssima! O Epílogo, maravilhoso, assim como as cenas em que os personagens são mostrados em slow-motion.
E a dedicatória a Andrey Tarkovskym fecha o filme com chave de ouro.
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraAgonia. Agonia.
Arraste-me para o Inferno
2.8 2,8KEsse filme envergonha o gênero terror. Está mais para uma comédia. Os efeitos são mentirosos, não convenceram nem meu irmão de 6 anos, que levantou da sala e disse: "que filme idiota". Para a nossa atual safra de filmes de terror, esse filme desaponta em anos luz quem assistiu clássicos (Halloween, A hora do Pesadelo, O Massacre da Serra Elétrica, e os próprios filmes de terror dos anos oitenta do Sam Raimi) e até atuais (vide Anticristo, do Lars Von Trier).
Uma bosta.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraO Dinamarquês sempre me surpreende. Esperava muito deste filme dele, e como sempre me surpreendi com o excentrismo dele em não utilizar cenários, lembrando uma peça de teatro.
E mais uma vez, lá está o sofrimento feminino exposto a sangue frio.
O final é redentor.
Atuação ótima da Nicole Kidman.