Não assistam esse documentário. Até mesmo filmes de ficção retratam o assunto com mais sensibilidade. Me incomodou tamanha frieza, conformismo dos familiares e amigos, como se fosse daquela forma que realmente as coisas deveriam ter acontecido...e isso nem chega a ser o pior, na verdade. É que o cenário do Golden Gate parece ser o lugar perfeito para se suicidar, de certa forma é isso que o documentário passa - aquele ponto turístico que possui a imensidão e a liberdade, mas também o oposto, o silêncio e a prisão. Não possui um foco, apenas se joga as informações aleatórias e dão a percepção de que era só mais uma vida que tinha que morrer...que todas aquelas vidas perdidas, era inevitável não perde-las. É um terrível gatilho e um engano para quem vê buscando alguma reflexão ou um ponto que faça você pensar diferente, de coisas que poderiam fazer você não pensar em suicídio.
[/spoiler] Eu cheguei a pensar comigo... qual o sentimento das pessoas em morrer na Golden Gate? Seria mesmo uma tragédia, ter colocado seus últimos passos naquele lugar "maravilhoso"? Por que estou tão longe de lá? [spoiler]
Não digo que é vazio, mas sua frieza me incomoda, pois dá margem para a romantização de um assunto tão recorrente e delicado para nossa sociedade. Repito, novamente, não assistam, você não perde nada por não assisti-lo.
Após ter assistido e desagradado bastante de Saló, indiscutivelmente a obra mais conhecida de Pasolini, me perguntei se teria a audácia de ver outra obra do mesmo autor e me deparei já há um certo tempo com Teorema. Julgando tanto a sinopse, como o histórico do diretor e também os comentários, saberia que não seria uma tarefa fácil, mas precisava tentar novamente. Embora tenha seu ritmo arrastado e também embora seja verdade que num primeiro momento o filme parece ser um monte de cenas aleatórias, a história já se mostra um tanto curiosa já nos primeiros minutos do longa...e que depois de ir pegando o seu filtro particular, podem fazer algum sentido. É verdade que Teorema parece debater e questionar assuntos necessários como a política, o papel da burguesia, o sexo e a religiosidade - não necessariamente a religião. Porém, aqui, o autor utiliza de representar o surrealismo com personagens reais, e por isso pode causar a impressão de imagens aleatórias e desconexas para quem não procurar questionar-se um pouquinho...O visitante, nada mais é que o filtro do conhecimento que era desconhecido até então por todos os moradores daquela casa, desde a empregada até o patriarcado. Desde então, o contato com a nova informação (o visitante) é visceral, por justamente darem-se conta de um descobrimento, um outro lado até então oculto de si mesmos. Quando o visitante parte, a sua falta afetará cada um de maneira particular, por quê? Porque são pessoas particulares em sua própria essência...
Analisemos bem... A mãe e o pai tem papéis distintos porém complementares. A esposa vivia no modo automático, reprimindo seus desejos sexuais e não se dava conta de suas vontades particulares, nunca sequer cogitara antes que pudera existir. Na partida do visitante, ela o agradece por dá-la uma vida, e depois lamenta porque sua ida é a partida da sua nova vida, que ela até então acreditara que teria apenas com a figura daquele homem. Ainda assim, ela tenta buscar o refúgio com outros homens posteriormente, para talvez, preencher o vazio menos doloroso que antes tivera.
O marido, por sua vez, vivia cego e alienado e tem um choque bem maior, de que a realidade não é tão segura quanto ele acreditara ser... toda aquela doutrina que lhe parecera tão certa, é questionável. Ele simplesmente vivia o que acreditava que era o certo, que foi o passado para eles por seus antecedentes. Quando ele se dá conta que poderia ser diferente, ele resolve se despir no final de tudo o que ele se vestira durante os últimos anos de sua vida e deseja voltar ao início de sua criação... a imagem dele nu no deserto pode ser claramente interpretada como o início da vida do homem segundo a teoria Criacionista. O grito do seu desespero no final é a prova da sua insatisfação com o seu choque.
A reação dos filhos, embora sejam distintas, também são necessárias, pois enquanto o garoto revela e compreende para ele mesmo que é diferente dos demais garotos de sua idade e resolve investir na sua expressão por meio dos quadros que ele só ele poderia atribuir um sentido único, a menina fica paralisada, sendo essa sua resposta para um novo apego que ela possuíra com a imagem do visitante... ela se desapega do seu eu antigo mas agarra-se alienadamente em outra doutrina que não a permite ainda ser livre e por isso não pode mover-se.
E a empregada, este que fora o mais difícil de se interpretar, mas também tem uma abordagem interessante e muito própria: Emília simplesmente tenta voltar às suas raízes e todos aqueles da vila notam sua diferença, ela então conclui que não seria a mesma, por ter descoberto um outro lado do seu interior após o contato com aquele visitante.A sua cena final é extremamente simbólica e formosamente metafórica pois registra nada menos que o seu desejo de enterrar seu eu antigo para que talvez um novo eu possa florescer. Ela não sente dor ou arrependimento, apenas assume que suas lágrimas serão a água que auxiliará um novo eu dela nascer.
Teorema é realmente um filme muito peculiar e complexo, mas não desnecessário e inválido. É preciso paciência para assisti-lo e deixar-se pegar pelo seu filtro assim como cada personagem daquela casa fora impactado pela presença do visitante. Embora aborde sim de temas sociais, me pareceu que seu desenvolvimento é muito mais íntimo, pois tudo nele remete à consciência e a consciência de cada um é muito particular. Se pudesse resumir Teorema em algum conhecimento científico, nada seria mais apropriado que a caverna de Platão com uma frase no sentido de "Liberte-se do mundo sensível!".
Queria dizer que amei muito esse filme... acredito que o foco dele tenha sido justamente em contrapor uma total entrega de um personagem e o desinteresse de outro que geram um desequilíbrio e compromete uma relação que poderia ser mais saudável. E a trilha sonora impecável trouxe um ar ainda mais belo e melodramático ao filme!
Muito contente por ter visto esse filme. Desenvolvimento crescente e uma atuação formidável da Deborah Kerr como já era de se esperar. Tudo é sutilmente muito bem alinhado e apesar da época, permanece bem atual por mostrar uma realidade da vida, aquele papel que devemos desempenhar na sociedade mesmo sem o nosso consentimento. A interpretação do John Kerr como Tom me soa delicada, suave e original, e a sintonia que ele e a Deborah tiveram foi essencial para tudo fluir perfeitamente. E que fotografia sublime é essa?
Me deu vontade de visitar aquela floresta do final do filme, uma cena linda. Além disso, a carta final que a Laura deixa para o Tom é tão sofrida, real e sincera que não teve como não me emocionar. Quando ela diz que tanto Tom como Bill foram salvos daquilo que eles mais desejavam, me revirou completamente á cabeça.
É engraçado como um filme pode tocar tanto a gente. E eu já quero vê-lo de novo e inclusive recomendar pros meus amigos <3 É lindo demais e valeu a pena assisti-lo!
Perder algo ou alguém já deve ser triste, mas perder suas memórias deve ser devastador. Perder o que você ama, suas realizações, acertos e erros, e principalmente quem você é/era. Julianne Moore em mais um papel brilhante e torna Para Sempre Alice no mínimo, comovoente. Que trilha sonora foi essa? Incrível!
Como Greta Garbo é encantadora, não esperava. Primeiro filme que vejo dela e simplesmente me derreti pela maneira que ela atua e passa a veracidade da sua personagem. Um olhar tão sutil mas que expressa tanta coisa que me apaixonei <3 Já quero conhecer mais filmes e papéis desse grande ícone.
Não chega a ser uma obra prima, mas é legal de assistir. Esperava mais talvez pelo elenco grandioso formado por Hepburn, Cary Grant e James Stewart. Mas dei boas risadas e curti o filme num todo.
Estou querendo chorar de alegria pelo filme ser tão bom. Estou querendo chorar de tristeza pelo filme ser infelizmente, tão real e cruel. Estou sem palavras, sério!
Me surpreendi positivamente por se tratar de um filme do Tim Burton, é um filme mais normal dele mas ainda tem sua essência surrealista e criativa, acho que ele conseguiu extrair muito da Amy Adams que apenas pelo semblante e o grande olhar (como o título do filme sugere) passa tanto sentimento e algo pessoal da Margareth. Grandes Olhos é sutil, mas simplesmente te envolve e ao mesmo tempo que conta uma história de superação, empodera a mulher numa época mais conservadora e denuncia o ridículo machismo que existe na sociedade até os dias de hoje. E que final mais lindooo! Fiquei apreensivo até finalmente chegar ao desfecho da trama, gostei muito.
Chega a ser clichê falar da atuação da Bette Davis só que mais uma vez ela está excepcional aqui, não imagino outra atriz interpretando a Julie por tamanha veracidade que Davis conseguiu transmitir com a sua personagem. Um ponto interessante que gostaria de mencionar é que se na época Julie soa mimada e arrogante, embora ela também o fosse por certo lado, eu vi uma mulher bem esclarecida sobre ela mesma, com bastante autonomia e também que se transformou de forma natural ao se ver apaixonada pelo homem que ela amava, por isso sua mudança a transformou para uma mulher mais generosa, e que no meu ponto de vista só queria ser feliz com quem ela acreditava que também seria feliz com ela. Só não curti muito o final, senti que ficou faltando algo, mas todo o filme vale a pena assistir.
É engraçado ver como a Marylin torna um filme que poderia ser regular em algo bom. Claro que o mérito não é só dela, porém mais uma vez aqui ela é o principal destaque, e embora o papel se assimile um pouco com outras loiras ingênuas e sexys interpretados pela mesma, Amanda Bell ainda tem sua personalidade própria. Confesso que a meritocracia escancarada no longa me incomodou bastante, mas não irei me aprofundar sobre. Em suma, o roteiro é redondo com diálogos que conversam com a gente e as atuações em geral são bem convincentes, tirando os três minutos finais que poderiam ser facilmente cortados e me lembrou muito o final de Nunca Fui Santa (Bus Stop) também interpretado por Monroe, caindo mais uma vez no previsível.
Esperava bem mais, tenho de admitir que as atuações de Matthew e do Jared estão realmente impecáveis, mas senti um furo no desenvolvimento dos personagens que não me convenceu por completo. Tive repulsa do Ron por boa parte do filme e entendo que a arte tenha justamente essa missão, nos impactar seja de uma forma positiva ou negativa, mas acho que faltou aprofundar mais a sensibilidade do personagem que o filme pareceu-me querer defender, não senti a transição do Ron homofóbico para o Ron "amigos dos soros positivos do HIV" de uma forma espontânea, foi muito repentino. Outro ponto que me incomodou também foi pelo filme mirar ao mesmo tempo no conto pessoal dos personagens, Ron e Rayon mas também procurou denunciar a hipocrisia que rola nesse processo de manipulação de remédios que busca nada mais que a pura obtenção de lucros, e o filme poderia ter abordado esse outro lado que também é muito válido de uma forma muito mais elaborada, e acabou falhando e deixando um desenvolvimento raso em ambas pretensões, pelo menos pra mim. Destaco a qualidade técnica do filme, como a paleta de cores pastéis dando um aspecto mais intimista á obra, e claro, à entrega dos principais atores em seus papéis cujos foram bem reconhecidos e se mostraram dignos de tal. Entendi que o filme foi baseado em fatos reais e que talvez o Ron da vida real tenha sido mesmo um herói para muitas pessoas, mas eu não consegui vê-lo dessa forma se era essa uma das intenções do filme, pois sempre que eu o via, via um homem que tinha desprezo pelo próximo, muito egoísta e que só pensava no bem próprio, não consegui me sensibilizar pelo personagem por mais bem interpretado que ele fosse no decorrer do filme. 2 estrelas.
O que mais gostei no filme foi de longe os diálogos surpreendentes e que transmitem com veracidade o medo e desespero de que há algo transcendental ocorrendo sobre aquela família, que há algo mal muito próximo a eles e como se eles fossem inescapáveis dessa maldição. A trilha sonora, sombria e peculiar é outro ponto altíssimo do filme e que faz ele ter um clima misterioso e único. O que captei do filme é que aqui os extremos de excesso e/ou falta da religião e da fé são os causadores dessa perdição da mente humana. Por um lado, os próprios membros da família se punem a todo instante por pecados mínimos e por viverem em uma época muito conservadora e religiosa, acham todo o sofrimento e dor justificáveis. Seguir as doutrinas religiosas para enfim tornar-se livre do pecado e puro é algo imprescindível para a época (até os dias atuais se for ver, claro que em menor proporção). Por outro, o questionamento/a falta de qualquer coisa religiosa o torna um herege e os faziam cair ainda mais em um ambiente de insegurança e medo, que tudo o que eles não viam mas acreditavam sentir poderia ser uma extrema e maléfica ameaça, e aqui a fé de que algo ruim aconteceria realmente acontecia. A mente nossa possui um poder imenso de concretizar nossas ideias. Acredito que o que causará medo e desconforto no filme justamente é esse turbilhão de pensamentos relacionados á religião, os fatos sobrenaturais e sutis só deixam ainda mais perplexos aqueles que encontram na religião uma resposta para tudo e quando não o conseguem se chocam irremediavelmente. Eu esperava um pouco mais de "ação" dele devido a forma que vem sendo divulgado como uma grande obra, é um bom filme mas acaba nos decepcionando um pouco por realmente esperar muita coisa. Um ponto alto é que tudo é muito subjetivo, por isso deve estar tendo uma grande divisão de opiniões, uma metade idolatra e a outra o discrimina como algo superestimado. Se você não consegue se entrar no clima e entregar-se a um filme de terror psicológico que propõe mais uma reflexão e informação que sustos, fantasmas e sangue, irá mesmo se decepcionar com The Witch. Mas eu o veria de novo, e inclusive pretendo fazer isso em breve.
O filme é muito bom, passou essa madrugada na Sessão de Gala na Globo e então o conferi. O papel da Lisbeth é encantador, me apaixonei por essa rebeldia haha adorei todo o enredo e como a trama se desenvolve, além da trilha sonora (até Enya tocando <3). Curti bastante.
Gostei bastante das atuações das crianças e da Deborah Kerr, principalmente dos diálogos que foram muito bem estruturados. Talvez por já ter visto mais filmes antigos de suspense/terror esse não tenha me surpreendido tanto, mas não tira o mérito da obra. Figurinos, trilha sonora e fotografia são realmente excelentes, infelizmente o final decepciona por não dar uma resposta concreta e inovadora, que seja algo que a gente não pense. Mas recomendo pra qualquer cinéfilo que gosta principalmente de filmes antigos.
Primeiro filme grego que vejo e devo dizer que foi uma baita de uma surpresa. O filme já possui um grande mérito pois meio que já nos dá a resposta do suicídio de Angeliki nas primeiras cenas mas mesmo assim nos prende e deixa-nos querer entender o porque justamente de tudo aquilo acontecer.
Um silêncio perturbador e que diz muito sobre a passividade das personagens, ora senti um ódio árduo do patriarca (como todo mundo) mas também da avó e da filha mais velha, pois elas sofreram do mesmo mal e mesmo assim se silenciaram e permitiram que isso acontecesse com as mais novas mulheres da família.
Nunca imaginei que a cena de um suicídio de uma garota de 11 anos seria a cena mais feliz que eu veria em um filme. Sério, afirmar isso é algo MUITO preocupante.
O final trouxe duas hipóteses para mim. Além da mais óbvia que a avó seria a grande dominadora e que ditaria as regras naquela casa, o semblante indiferente dela parecia ao mesmo tempo se livrar daquele tormento mas de outro lado ela poderia estar acostumada com aquilo. A câmera foca na porta (acredito que seja a porta de entrada da casa) como se esperasse a chegada de alguém, como se que a morte de um membro de um chefe da família resultasse na entrada de outro homem. Lembram-se quando os investigadores foram na casa conversar e conversaram com os membros mais velhos da família, o avô e a filha mais velha Eleni citaram justamente esse homem, Dimitrius, como se ele fosse em breve tornar-se membro da família. Além disso, o avô pediu para o Dimitrius assinar um papel no dia que o marmanjo abusou de sua neta Alkmini. É uma hipótese assustadora mas que foi impossível não passar por minha mente.
Mas num todo, é um filme que recomendo. Baita soco no estômago e passo a ver o cinema grego com um respeito grande. 4 estrelas.
Ah, o cinema francês <3 Audrey com mais um papel marcante em sua carreira e dando vida muito bem a essa personagem singular que é a Angélique. Jamais imaginaria o desfecho que teve e acredito que surpreendeu muita gente. A trilha sonora é fantástica e esse estilo mais leve de sua fotografia torna o filme mais leve e suave mas sem perder o charme que ele carrega. Gostei muito.
Eu tive dores de cabeça, levei socos no estômago e permaneço chocado após esses cem minutos em Réquiem. O filme tem uma ligação sensorial muito bem desenvolvida que te transporta para dentro dele, e revela uma realidade dura e cruel do ser humano - o seu desejo de alcançar o seu sonho e até onde isso seria saudável, já que o mundo está nos vendendo as drogas sejam elas ilícitas (a heroína e outras substâncias usadas por Harry, Marion e Tyrone) ou lícitas (como os remédios que Sara tomava) que nos fazem acreditar que estamos mais perto de sermos felizes e nos trazem uma satisfação, só que temporária e ilusória. Todos os personagens aqui retratados tem características que os diferem e os ligam que é justamente na tentativa de preencher esse vazio que eles se tornam vítimas e o filme desenvolve isso de uma forma ao mesmo tempo crua, realista, porém violenta e até perturbadora aos nossos olhos e ouvidos. No entanto, tudo que eu tenho a dizer ainda não seria suficiente pra decifrar o impacto que Réquiem me causou.
Marylin sempre amável, conquistadora e que nos encanta com mais um belo papel. Carrega praticamente o filme todo sozinha, já que ela se torna a vítima da repugnância do irritante Bo, que consegue nos criar apatia por seu personagem e torcer pela fuga de Cherrie. Metade do filme é um fiasco mas a outra metade é razoável. Eu não sei se gostei do desfecho, não foi um final ruim porém pelo rumo que os diálogos vinham tomando eu realmente esperava algo mais arriscado e menos previsível. Vale a pena ver pela Marylin.
Não dava quase nada pelo filme mas eu simplesmente adorei. Não levei muitos sustos mas o filme te prende e ainda permanece interessante até os dias de hoje, mesmo 30 anos depois de lançado. Muitas cenas e mortes memoráveis nesse longa, acho que nem é preciso ver os demais filmes pois já tenho a certeza que o primeiro tem o status que possui hoje merecidamente. Icônico!
A Ponte
4.0 303 Assista AgoraNão assistam esse documentário.
Até mesmo filmes de ficção retratam o assunto com mais sensibilidade. Me incomodou tamanha frieza, conformismo dos familiares e amigos, como se fosse daquela forma que realmente as coisas deveriam ter acontecido...e isso nem chega a ser o pior, na verdade.
É que o cenário do Golden Gate parece ser o lugar perfeito para se suicidar, de certa forma é isso que o documentário passa - aquele ponto turístico que possui a imensidão e a liberdade, mas também o oposto, o silêncio e a prisão.
Não possui um foco, apenas se joga as informações aleatórias e dão a percepção de que era só mais uma vida que tinha que morrer...que todas aquelas vidas perdidas, era inevitável não perde-las. É um terrível gatilho e um engano para quem vê buscando alguma reflexão ou um ponto que faça você pensar diferente, de coisas que poderiam fazer você não pensar em suicídio.
[/spoiler]
Eu cheguei a pensar comigo... qual o sentimento das pessoas em morrer na Golden Gate? Seria mesmo uma tragédia, ter colocado seus últimos passos naquele lugar "maravilhoso"? Por que estou tão longe de lá?
[spoiler]
Não digo que é vazio, mas sua frieza me incomoda, pois dá margem para a romantização de um assunto tão recorrente e delicado para nossa sociedade. Repito, novamente, não assistam, você não perde nada por não assisti-lo.
Um Amor Para Recordar
3.6 3,3K Assista AgoraVi pela primeira vez na vida hoje e não acredito que tô segurando o choro kkkk. Lindo demais!
Teorema
4.0 198Após ter assistido e desagradado bastante de Saló, indiscutivelmente a obra mais conhecida de Pasolini, me perguntei se teria a audácia de ver outra obra do mesmo autor e me deparei já há um certo tempo com Teorema. Julgando tanto a sinopse, como o histórico do diretor e também os comentários, saberia que não seria uma tarefa fácil, mas precisava tentar novamente.
Embora tenha seu ritmo arrastado e também embora seja verdade que num primeiro momento o filme parece ser um monte de cenas aleatórias, a história já se mostra um tanto curiosa já nos primeiros minutos do longa...e que depois de ir pegando o seu filtro particular, podem fazer algum sentido.
É verdade que Teorema parece debater e questionar assuntos necessários como a política, o papel da burguesia, o sexo e a religiosidade - não necessariamente a religião. Porém, aqui, o autor utiliza de representar o surrealismo com personagens reais, e por isso pode causar a impressão de imagens aleatórias e desconexas para quem não procurar questionar-se um pouquinho...O visitante, nada mais é que o filtro do conhecimento que era desconhecido até então por todos os moradores daquela casa, desde a empregada até o patriarcado. Desde então, o contato com a nova informação (o visitante) é visceral, por justamente darem-se conta de um descobrimento, um outro lado até então oculto de si mesmos. Quando o visitante parte, a sua falta afetará cada um de maneira particular, por quê? Porque são pessoas particulares em sua própria essência...
Analisemos bem...
A mãe e o pai tem papéis distintos porém complementares. A esposa vivia no modo automático, reprimindo seus desejos sexuais e não se dava conta de suas vontades particulares, nunca sequer cogitara antes que pudera existir. Na partida do visitante, ela o agradece por dá-la uma vida, e depois lamenta porque sua ida é a partida da sua nova vida, que ela até então acreditara que teria apenas com a figura daquele homem. Ainda assim, ela tenta buscar o refúgio com outros homens posteriormente, para talvez, preencher o vazio menos doloroso que antes tivera.
O marido, por sua vez, vivia cego e alienado e tem um choque bem maior, de que a realidade não é tão segura quanto ele acreditara ser... toda aquela doutrina que lhe parecera tão certa, é questionável. Ele simplesmente vivia o que acreditava que era o certo, que foi o passado para eles por seus antecedentes. Quando ele se dá conta que poderia ser diferente, ele resolve se despir no final de tudo o que ele se vestira durante os últimos anos de sua vida e deseja voltar ao início de sua criação... a imagem dele nu no deserto pode ser claramente interpretada como o início da vida do homem segundo a teoria Criacionista. O grito do seu desespero no final é a prova da sua insatisfação com o seu choque.
A reação dos filhos, embora sejam distintas, também são necessárias, pois enquanto o garoto revela e compreende para ele mesmo que é diferente dos demais garotos de sua idade e resolve investir na sua expressão por meio dos quadros que ele só ele poderia atribuir um sentido único, a menina fica paralisada, sendo essa sua resposta para um novo apego que ela possuíra com a imagem do visitante... ela se desapega do seu eu antigo mas agarra-se alienadamente em outra doutrina que não a permite ainda ser livre e por isso não pode mover-se.
E a empregada, este que fora o mais difícil de se interpretar, mas também tem uma abordagem interessante e muito própria: Emília simplesmente tenta voltar às suas raízes e todos aqueles da vila notam sua diferença, ela então conclui que não seria a mesma, por ter descoberto um outro lado do seu interior após o contato com aquele visitante.A sua cena final é extremamente simbólica e formosamente metafórica pois registra nada menos que o seu desejo de enterrar seu eu antigo para que talvez um novo eu possa florescer. Ela não sente dor ou arrependimento, apenas assume que suas lágrimas serão a água que auxiliará um novo eu dela nascer.
Teorema é realmente um filme muito peculiar e complexo, mas não desnecessário e inválido. É preciso paciência para assisti-lo e deixar-se pegar pelo seu filtro assim como cada personagem daquela casa fora impactado pela presença do visitante. Embora aborde sim de temas sociais, me pareceu que seu desenvolvimento é muito mais íntimo, pois tudo nele remete à consciência e a consciência de cada um é muito particular. Se pudesse resumir Teorema em algum conhecimento científico, nada seria mais apropriado que a caverna de Platão com uma frase no sentido de "Liberte-se do mundo sensível!".
Deixe a Luz Acesa
3.2 275Queria dizer que amei muito esse filme... acredito que o foco dele tenha sido justamente em contrapor uma total entrega de um personagem e o desinteresse de outro que geram um desequilíbrio e compromete uma relação que poderia ser mais saudável.
E a trilha sonora impecável trouxe um ar ainda mais belo e melodramático ao filme!
Chá e Simpatia
4.3 15Muito contente por ter visto esse filme. Desenvolvimento crescente e uma atuação formidável da Deborah Kerr como já era de se esperar. Tudo é sutilmente muito bem alinhado e apesar da época, permanece bem atual por mostrar uma realidade da vida, aquele papel que devemos desempenhar na sociedade mesmo sem o nosso consentimento.
A interpretação do John Kerr como Tom me soa delicada, suave e original, e a sintonia que ele e a Deborah tiveram foi essencial para tudo fluir perfeitamente.
E que fotografia sublime é essa?
Me deu vontade de visitar aquela floresta do final do filme, uma cena linda. Além disso, a carta final que a Laura deixa para o Tom é tão sofrida, real e sincera que não teve como não me emocionar. Quando ela diz que tanto Tom como Bill foram salvos daquilo que eles mais desejavam, me revirou completamente á cabeça.
É engraçado como um filme pode tocar tanto a gente. E eu já quero vê-lo de novo e inclusive recomendar pros meus amigos <3 É lindo demais e valeu a pena assisti-lo!
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraPerder algo ou alguém já deve ser triste, mas perder suas memórias deve ser devastador. Perder o que você ama, suas realizações, acertos e erros, e principalmente quem você é/era. Julianne Moore em mais um papel brilhante e torna Para Sempre Alice no mínimo, comovoente.
Que trilha sonora foi essa? Incrível!
Ninotchka
4.1 113 Assista AgoraComo Greta Garbo é encantadora, não esperava. Primeiro filme que vejo dela e simplesmente me derreti pela maneira que ela atua e passa a veracidade da sua personagem. Um olhar tão sutil mas que expressa tanta coisa que me apaixonei <3 Já quero conhecer mais filmes e papéis desse grande ícone.
Núpcias de Escândalo
3.9 109 Assista AgoraNão chega a ser uma obra prima, mas é legal de assistir.
Esperava mais talvez pelo elenco grandioso formado por Hepburn, Cary Grant e James Stewart. Mas dei boas risadas e curti o filme num todo.
Confissões
4.2 855Estou querendo chorar de alegria pelo filme ser tão bom.
Estou querendo chorar de tristeza pelo filme ser infelizmente, tão real e cruel.
Estou sem palavras, sério!
Grandes Olhos
3.8 1,1K Assista grátisMe surpreendi positivamente por se tratar de um filme do Tim Burton, é um filme mais normal dele mas ainda tem sua essência surrealista e criativa, acho que ele conseguiu extrair muito da Amy Adams que apenas pelo semblante e o grande olhar (como o título do filme sugere) passa tanto sentimento e algo pessoal da Margareth.
Grandes Olhos é sutil, mas simplesmente te envolve e ao mesmo tempo que conta uma história de superação, empodera a mulher numa época mais conservadora e denuncia o ridículo machismo que existe na sociedade até os dias de hoje.
E que final mais lindooo! Fiquei apreensivo até finalmente chegar ao desfecho da trama, gostei muito.
Jezebel
3.9 112Chega a ser clichê falar da atuação da Bette Davis só que mais uma vez ela está excepcional aqui, não imagino outra atriz interpretando a Julie por tamanha veracidade que Davis conseguiu transmitir com a sua personagem.
Um ponto interessante que gostaria de mencionar é que se na época Julie soa mimada e arrogante, embora ela também o fosse por certo lado, eu vi uma mulher bem esclarecida sobre ela mesma, com bastante autonomia e também que se transformou de forma natural ao se ver apaixonada pelo homem que ela amava, por isso sua mudança a transformou para uma mulher mais generosa, e que no meu ponto de vista só queria ser feliz com quem ela acreditava que também seria feliz com ela.
Só não curti muito o final, senti que ficou faltando algo, mas todo o filme vale a pena assistir.
Adorável Pecadora
3.7 65 Assista AgoraÉ engraçado ver como a Marylin torna um filme que poderia ser regular em algo bom. Claro que o mérito não é só dela, porém mais uma vez aqui ela é o principal destaque, e embora o papel se assimile um pouco com outras loiras ingênuas e sexys interpretados pela mesma, Amanda Bell ainda tem sua personalidade própria. Confesso que a meritocracia escancarada no longa me incomodou bastante, mas não irei me aprofundar sobre.
Em suma, o roteiro é redondo com diálogos que conversam com a gente e as atuações em geral são bem convincentes, tirando os três minutos finais que poderiam ser facilmente cortados e me lembrou muito o final de Nunca Fui Santa (Bus Stop) também interpretado por Monroe, caindo mais uma vez no previsível.
A Delicadeza do Amor
3.9 920 Assista AgoraCada vez fico mais e mais apaixonado pelo cinema francês. Audrey Tautou, eu escolhi te amar <3
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraEsperava bem mais, tenho de admitir que as atuações de Matthew e do Jared estão realmente impecáveis, mas senti um furo no desenvolvimento dos personagens que não me convenceu por completo. Tive repulsa do Ron por boa parte do filme e entendo que a arte tenha justamente essa missão, nos impactar seja de uma forma positiva ou negativa, mas acho que faltou aprofundar mais a sensibilidade do personagem que o filme pareceu-me querer defender, não senti a transição do Ron homofóbico para o Ron "amigos dos soros positivos do HIV" de uma forma espontânea, foi muito repentino. Outro ponto que me incomodou também foi pelo filme mirar ao mesmo tempo no conto pessoal dos personagens, Ron e Rayon mas também procurou denunciar a hipocrisia que rola nesse processo de manipulação de remédios que busca nada mais que a pura obtenção de lucros, e o filme poderia ter abordado esse outro lado que também é muito válido de uma forma muito mais elaborada, e acabou falhando e deixando um desenvolvimento raso em ambas pretensões, pelo menos pra mim.
Destaco a qualidade técnica do filme, como a paleta de cores pastéis dando um aspecto mais intimista á obra, e claro, à entrega dos principais atores em seus papéis cujos foram bem reconhecidos e se mostraram dignos de tal.
Entendi que o filme foi baseado em fatos reais e que talvez o Ron da vida real tenha sido mesmo um herói para muitas pessoas, mas eu não consegui vê-lo dessa forma se era essa uma das intenções do filme, pois sempre que eu o via, via um homem que tinha desprezo pelo próximo, muito egoísta e que só pensava no bem próprio, não consegui me sensibilizar pelo personagem por mais bem interpretado que ele fosse no decorrer do filme.
2 estrelas.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraQue filme lindo meu Deus ♥ Não tenho mais palavras para descrever o quão belo ele é!
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraO que mais gostei no filme foi de longe os diálogos surpreendentes e que transmitem com veracidade o medo e desespero de que há algo transcendental ocorrendo sobre aquela família, que há algo mal muito próximo a eles e como se eles fossem inescapáveis dessa maldição. A trilha sonora, sombria e peculiar é outro ponto altíssimo do filme e que faz ele ter um clima misterioso e único.
O que captei do filme é que aqui os extremos de excesso e/ou falta da religião e da fé são os causadores dessa perdição da mente humana. Por um lado, os próprios membros da família se punem a todo instante por pecados mínimos e por viverem em uma época muito conservadora e religiosa, acham todo o sofrimento e dor justificáveis. Seguir as doutrinas religiosas para enfim tornar-se livre do pecado e puro é algo imprescindível para a época (até os dias atuais se for ver, claro que em menor proporção). Por outro, o questionamento/a falta de qualquer coisa religiosa o torna um herege e os faziam cair ainda mais em um ambiente de insegurança e medo, que tudo o que eles não viam mas acreditavam sentir poderia ser uma extrema e maléfica ameaça, e aqui a fé de que algo ruim aconteceria realmente acontecia. A mente nossa possui um poder imenso de concretizar nossas ideias.
Acredito que o que causará medo e desconforto no filme justamente é esse turbilhão de pensamentos relacionados á religião, os fatos sobrenaturais e sutis só deixam ainda mais perplexos aqueles que encontram na religião uma resposta para tudo e quando não o conseguem se chocam irremediavelmente.
Eu esperava um pouco mais de "ação" dele devido a forma que vem sendo divulgado como uma grande obra, é um bom filme mas acaba nos decepcionando um pouco por realmente esperar muita coisa. Um ponto alto é que tudo é muito subjetivo, por isso deve estar tendo uma grande divisão de opiniões, uma metade idolatra e a outra o discrimina como algo superestimado. Se você não consegue se entrar no clima e entregar-se a um filme de terror psicológico que propõe mais uma reflexão e informação que sustos, fantasmas e sangue, irá mesmo se decepcionar com The Witch.
Mas eu o veria de novo, e inclusive pretendo fazer isso em breve.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraO filme é muito bom, passou essa madrugada na Sessão de Gala na Globo e então o conferi. O papel da Lisbeth é encantador, me apaixonei por essa rebeldia haha adorei todo o enredo e como a trama se desenvolve, além da trilha sonora (até Enya tocando <3). Curti bastante.
Os Inocentes
4.1 396Gostei bastante das atuações das crianças e da Deborah Kerr, principalmente dos diálogos que foram muito bem estruturados. Talvez por já ter visto mais filmes antigos de suspense/terror esse não tenha me surpreendido tanto, mas não tira o mérito da obra. Figurinos, trilha sonora e fotografia são realmente excelentes, infelizmente o final decepciona por não dar uma resposta concreta e inovadora, que seja algo que a gente não pense. Mas recomendo pra qualquer cinéfilo que gosta principalmente de filmes antigos.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraPrimeiro filme grego que vejo e devo dizer que foi uma baita de uma surpresa.
O filme já possui um grande mérito pois meio que já nos dá a resposta do suicídio de Angeliki nas primeiras cenas mas mesmo assim nos prende e deixa-nos querer entender o porque justamente de tudo aquilo acontecer.
Um silêncio perturbador e que diz muito sobre a passividade das personagens, ora senti um ódio árduo do patriarca (como todo mundo) mas também da avó e da filha mais velha, pois elas sofreram do mesmo mal e mesmo assim se silenciaram e permitiram que isso acontecesse com as mais novas mulheres da família.
Nunca imaginei que a cena de um suicídio de uma garota de 11 anos seria a cena mais feliz que eu veria em um filme. Sério, afirmar isso é algo MUITO preocupante.
O final trouxe duas hipóteses para mim. Além da mais óbvia que a avó seria a grande dominadora e que ditaria as regras naquela casa, o semblante indiferente dela parecia ao mesmo tempo se livrar daquele tormento mas de outro lado ela poderia estar acostumada com aquilo. A câmera foca na porta (acredito que seja a porta de entrada da casa) como se esperasse a chegada de alguém, como se que a morte de um membro de um chefe da família resultasse na entrada de outro homem. Lembram-se quando os investigadores foram na casa conversar e conversaram com os membros mais velhos da família, o avô e a filha mais velha Eleni citaram justamente esse homem, Dimitrius, como se ele fosse em breve tornar-se membro da família. Além disso, o avô pediu para o Dimitrius assinar um papel no dia que o marmanjo abusou de sua neta Alkmini. É uma hipótese assustadora mas que foi impossível não passar por minha mente.
Mas num todo, é um filme que recomendo. Baita soco no estômago e passo a ver o cinema grego com um respeito grande. 4 estrelas.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraBuguei.
Bem Me Quer, Mal Me Quer
4.0 520Ah, o cinema francês <3
Audrey com mais um papel marcante em sua carreira e dando vida muito bem a essa personagem singular que é a Angélique.
Jamais imaginaria o desfecho que teve e acredito que surpreendeu muita gente.
A trilha sonora é fantástica e esse estilo mais leve de sua fotografia torna o filme mais leve e suave mas sem perder o charme que ele carrega. Gostei muito.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraEu tive dores de cabeça, levei socos no estômago e permaneço chocado após esses cem minutos em Réquiem.
O filme tem uma ligação sensorial muito bem desenvolvida que te transporta para dentro dele, e revela uma realidade dura e cruel do ser humano - o seu desejo de alcançar o seu sonho e até onde isso seria saudável, já que o mundo está nos vendendo as drogas sejam elas ilícitas (a heroína e outras substâncias usadas por Harry, Marion e Tyrone) ou lícitas (como os remédios que Sara tomava) que nos fazem acreditar que estamos mais perto de sermos felizes e nos trazem uma satisfação, só que temporária e ilusória.
Todos os personagens aqui retratados tem características que os diferem e os ligam que é justamente na tentativa de preencher esse vazio que eles se tornam vítimas e o filme desenvolve isso de uma forma ao mesmo tempo crua, realista, porém violenta e até perturbadora aos nossos olhos e ouvidos.
No entanto, tudo que eu tenho a dizer ainda não seria suficiente pra decifrar o impacto que Réquiem me causou.
Nunca Fui Santa
3.4 110Marylin sempre amável, conquistadora e que nos encanta com mais um belo papel. Carrega praticamente o filme todo sozinha, já que ela se torna a vítima da repugnância do irritante Bo, que consegue nos criar apatia por seu personagem e torcer pela fuga de Cherrie. Metade do filme é um fiasco mas a outra metade é razoável.
Eu não sei se gostei do desfecho, não foi um final ruim porém pelo rumo que os diálogos vinham tomando eu realmente esperava algo mais arriscado e menos previsível.
Vale a pena ver pela Marylin.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraNão dava quase nada pelo filme mas eu simplesmente adorei. Não levei muitos sustos mas o filme te prende e ainda permanece interessante até os dias de hoje, mesmo 30 anos depois de lançado. Muitas cenas e mortes memoráveis nesse longa, acho que nem é preciso ver os demais filmes pois já tenho a certeza que o primeiro tem o status que possui hoje merecidamente. Icônico!