Confesso que só assisti a esse filme para ver a Reneé Zelweger em início de carreira. Pensei que fosse até ruim, mas me decepcionei é ainda pior do que eu poderia sonhar em imaginar. A tosqueira é tão grande que o Leatherface mais parece uma velha que um assassino. "Sai de retro satanás"!
Que diretores italianos sabem escolher belas mulheres para os seus filmes ninguém tem dúvida, Tinto Brass já virou um decano na arte de manipular belos corpos em seus filmes perniciosos. Nesse filme de Sergio Martino o desfile de belos corpos, moldados a base da massa italiana, não surge apenas como pretensão de ir fundo (sem trocadilhos) na alma feminina, mas sim na mente, no medo, na angustia. Considerado, pelo menos de acordo com os comentários aqui do Filmow, o filme que inaugurou um dos gêneros mais sangrentos e explorados na década de oitenta, o "Slasher" esse filme não decepciona, claro os efeitos por terem exatos 40 anos são até risíveis para os padrões atuais, mas deixando isso de lado e focando nas ações do psicopata da história o filme é muito legal. Pesquei o link para download no grupo FILMES RAROS DOWNLOADS https://www.facebook.com/groups/289953787786163/.
Esse filme não é nada mais que um filme típico de de Tinto Brass: mulheres gostosas e semi-nuas, bundas e peitos deliciosos e uma história só para justificar a nudez e o sexo.
Neste filme o velhinho tarado italiano faz uma espécie de homenagem a sua própria filmografia trazendo um resumo de história que ele mesmo é o consultor, visto como o mestre do erotismo adorado e cobiçado por mulheres com sua peculiaridades eróticas. Um apanhado de situações descritas em cartas com as mais picantes situações eróticas. Não é o seu melhor filme, mas enfatiza muito da sua condição de voyeur.
Apesar de a direção do filme preferir um roteiro que dispensa a narrativa linear, dando lugar a poesia, o que, à vezes, chega a ser cansativo, e a relação dos atores com a câmera o filme passa bem a visão do que se pode imaginar a respeito do movimento inconfidente. Muito melhor e mais coerente do que aquela versão com Humberto Martins.
Quando um filme é anunciado como fruto de uma adaptação de um livro muitos leitores e fãs do autor já cria uma expectativa tremenda esperando que o resultado final seja parecido ou pelo menos o mais fiel possível a versão escrita. Quando é baseado em um jogo de vídeo game o mínimo que os fãs esperam é a mesma dose de emoção. E uma música? Como deveria ser adaptada? E se essa música já fizer parte da vida de pelo menos duas gerações e for de uma banda que mostrou ao brasileiro que o Brasil tem sua própria identidade musical e que o Rock também pode ser um produto tupiniquim? Quem está habituado a ouvir Faroeste Caboclo e seus 159 versos que formam uma estória com elementos recorrentes até os dias de hoje sempre imaginou, ou até mesmo sonhou, que um dia isso viraria um filme. O dia chegou e os atrasos para estreia quase matou de raiva os cinéfilos e os órfãos de Renato Russo que sonhavam com esse momento desde que a produção foi anunciada em 2011 e que foi adiada por mais de dois anos. Eu sou um desses e confesso que até economizei uma graninha para enfrentar a via crucies que é um pobre cidadão assalariado do interior assistir a um filme no cinema da capital, mas lá estava eu cumprindo minha função de cinéfilo e fã. Pois bem, quando a projeção começou a letra da música já estava prontinha, decorada em minha mente e, claro, cada cena que lembrava as passagens da canção logo se encaixava na minha avaliação. No entanto, já esperaria que por se tratar de uma adaptação a métrica do roteiro não seria igual e quando as coisas pareciam tomar um rumo diferenciado logo um xingamento ao diretor saltava ao meu cérebro. Vi alguns preenchimentos de lacunas com certo contentamento, no entanto outros desnecessários, embora mais detalhes da infância de João fazerem muita falta. Ao invés disso mostraram mais sua relação com o pai, o que é positivo. Flávio Bauraqui como pai de João foi uma excelente investida e justificar a passagem dele pela FEBEM também foi muito válido. A secura dos tiros da Winchester 22 até pareciam realidade. A participação de Antônio Calloni como o Policial Marco Aurélio que não aparece na música foi fundamental, assim como a efetividade do primo Pablo, vivido muito bem por César Troncoso, como seu ‘mentor’ na bandidagem foi de suma importância. Até mesmo o saudoso Marcos Paulo como pai de Maria Lúcia, outro personagem não descrito na canção, foi muito bem vindo, até uma linhagem meio que Romeu e Julieta já explorada a exaustão, deu uma conotação aceitável, uma vez que o pai dela é senador. Não vou dizer muitos detalhes, pois muitas pessoas ainda não viram. No entanto, posso dizer com firmeza que mesmo o filme sendo bom não cumpre a mesma função da música em causar emoção e expectativa a cada verso (ou cena). Quando a projeção termina a sensação que temos é de que temos sim uma boa versão e não um vídeo clipe e só isso já vale o ingresso.
Assistir a um filme com Christopher Reeve e não vê-lo arrancar o paletó e se transformar em Super Homem é um tanto quanto inusitado. Esse filme, EM ALGUM LUGAR NO PASSADO, é contemporâneo ao filme do Homem de Aço e, pelo fato de o personagem dos quadrinhos se encravar na pele de Reeve, quase ninguém lembra que esse existiu. A premissa do roteiro é simples: Autor teatral em início ascensão profissional é visitado, no meio da comemoração do sucesso de sua peça, por uma senhora idosa e essa mesma lhe entrega um relógio de ouro antigo sem nenhuma explicação. Intrigado o rapaz segue em busca da tal senhora e descobre que a mesma já é falecida, faleceu na noite em que foi entregue o tal relógio. Para tentar se aproximar ao máximo de qualquer informação que esclareça o motivo de tal presente ele se hospeda no hotel onde há muito tempo a senhora, que é uma atriz aposentada e se apresentava em um extinto teatro do local, ele procura, com ajuda do mais antigo funcionário do estabelecimento, respostas a respeito da vida e da obra da atriz. Num surto de ansiedade e loucura ele descobre que ela está mais próxima do que o mesmo imagina e que o passado não está tão distante ou intocado quanto a ocasião sugere.
O filme não é ruim e ver Reeve visitando outro personagem dá mesma sensação de ver Tobby Maguire em Seabiscuit depois de fazer Homem-Aranha. A história é um tanto quanto bobinha, mas não é decepcionante. É cativante. Claro quando aparece uma cena de perigo logo nos remetemos ao herói de roupa azul e cueca por cima da calça, mas é só isso. Quem não assistiu, se tiver vontade, assista. É bem legal mesmo.
Não conto as vezes que assisti na extinta Sessão das Dez do SBT e mesmo revendo hoje não consigo lembrar de nenhum outro filme que tenha uma cena de metamorfose tão real quanto a desse filme, por mais tecnicamente perfeito que seja.
Essa linha de filmes de Cláudio Cunha, que mostra o nordeste urbano, principalmente Pernambuco, não é diferente dos que mostram o Nordeste rural. Mesmo em meio a seca e as mazelas regionais o sexo está sendo retratado de forma violenta e, muitas vezes, descontextualizado do quesito prazer puro, carnal e humano. Em “BAIXIO DAS BESTAS” Cláudio Cunha retrata o sexo de forma violenta onde uma parcela de moradores de um povoado que veem em uma menina virgem e nas prostitutas de pequeno bordel local o significado para a prática do sexo doentio e voyeurístico. Em AMARELO MANGA o nordeste urbano se resume a um bar em um bairro do subúrbio onde os anseios sexuais estão na curiosidade de saber onde esse “amarelo” está mais iminente e o sexo mais uma vez é a mola-mestra de uma sociedade onde seus conflitos se deparam dia a dia. Já nesse filme o sexo é ao mesmo tempo agressivo e poético. A maravilhosa interpretação de Irandhir Soares e sua poesia ora ácida, que critica a sociedade capitalista e certinha, mas que esbarra nos abusos do cotidiano. Ora libertadora, que tenta libertar essa mesma sociedade da doença desse mesmo cotidiano onde a sobrevivência está amarrada às regras sociais de uma política abusiva. Ora pacificadora, quando a usa para unir casais de amigos em “pé-de-guerra”. E, finalmente, conquistadora, quando a usa para conquistar o amor de Eneida que esbanja sensualidade e é o contrário de sua rotina a amorosa. Um filme forte, sem cor, mas com um brilho tão forte e com belas e fortes interpretações.
A cena em que Nanda Costa tira cópia da partes do corpo para entregar ao poeta é sensacional.
A cena em que a mesma Nanda Costa urina enquanto o poeta a segura me fez lembrar Monella, de Tinto Brass.
Como avaliar um filme desses? Acabei de ver agora e não tenho como fazer um comentário que demonstre uma opinião totalmente contra ou relativamente a favor. A sensação que dá é que tudo retratado no roteiro já foi visto em muitos outros filmes do gênero e sim, já foi visto. Existe um clima de tensão em muitas cenas, mas isso não é o suficiente. Claro, faltou dinheiro, e muito dinheiro, para realizar cenas com efeitos mais bem elaborados. Tem momentos que dá para imaginar que as naves estão sendo controladas por controles remotos, tipo aeromodelos. Sim, quando a nave mãe aparece Independence Day surge em sua memória de supetão. Quando o pânico se alastra Guerra dos Mundos surge como referência e ainda surgem outras leves lembranças como A Experiência, O Caso Roswell e muitos outros, mas tudo muito pequeno e relapso. A participação de Van Damme é muito pequena e risível. Ele surge como Tony Toddy surge em Premonição. Acredito que a filha dele deva ter pedido para ele aparecer no filme para ver se alguém assistiria. No entanto, dá par a assistir sem se arrepender, é só descartar da memória quando o filme acabar.
Muitos filmes retratam o Nordeste ou o nordestino de maneira piegas, rude e com pouco conhecimento de causa ou até mesmo com preconceito exagerado para “vender” a imagem de local envolto de seca e miséria e com um povo sem perspectivas de vida e que busca no sudeste do país o caminho da verdadeira felicidade longe do calor escaldante e da fome que assola àquela região. Claro isso tudo existiu e ainda existe no Nordeste, mas não apenas isso. Alguns filmes elevam ao máximo a linguagem preconceituosa do povo nordestino e o retratam através de um personagem analfabeto, sujo e incapaz de ser feliz: A HORA DA ESTRELA. Outros destinam a brutalidade de uma nação para um pequeno povoado onde os anseios sexuais de playboys violentos ou velhos tarados se chocam com o plantio de açúcar e as noitadas em bordeis sujos de um povo sem muitos atrativos: BAIXIO DAS BESTAS. Tem ainda um que mexe com a crença nordestina e transforma alguns de seus mitos em coadjuvantes de uma aventura violenta e sexual de um personagem sem medo: O HOMEM QUE DESAFIOU O DIABO. Já este, CINEMA, ASPIRINAS® E URUBUS tenta, e consegue, mostrar o nordestino da maneira mais singela e natural possível. Ao invés da linguagem forte e das cenas grotescas procura em uma amizade contar uma história unindo elementos simples, mas que à época eram novidades e, que por onde passavam, mudavam pelo menos algumas horas daquele povo sofrido. O filme consegue ainda mostrar que existia alemães que não apoiavam a guerra e preferiam viver de sonhos em algum lugar do mundo longe das bombas que caiam do céu.
Apesar de não ser fã de Steven Martin o tema do filme me atraiu. Afinal todo homem passa por momentos de solidão e mesmo querendo ficar indiferente a tal situação sempre est á em busca de uma companheira."Alguém aí falou carnaval?... micareta?... Salvador?... Não, a solidão do cara não é brasileira.
Sinceramente eu não vejo o porque de tantas críticas negativas em relação a esse filme. Será que os fãs ainda estão se sentido orfãos da sada do anel e não consegue reconheer a qualidade dessa produção? Lembrem que esse, e os demais filmes que irão compor a trilogia,fazem parte dos acontecimentos prévios aos retratados na trilogia O Senhor dos Anéis e que deveriam ser gravados antes das agruras enfrentadas por Frodo Bolseiro para destruir o Um Anel. Dessa forma, quando completar a trilogia, O Senhor dos Anéis vai ser alguma coisa parecida com Star Wars, em se tratando de narrativa, claro. Para quem reclamou que é entediante, se dormiu no cinema perdeu muita coisa legal e não só briguinhas com Orcs e Trolls. É um filme muito bom e eu, que não sou fã fanático de O Senhor dos Aneis, apenas os considero bons filmes, não me decepcionei e fiquei até ansioso pelos demais.
Estamos tão acostumados aos filmes de suspense e terror americanos que às vezes não damos credibilidade a produções de outros países. No entanto, quando nos deparamos a exemplos como O ORFANATO e este OS OLHOS DE JULIA notamos que os roteiros americanos estão ficando cada vez mais repetitivos e obsoletos.
Para quem tem medo de altura (acrofobia) como eu esse filme chega a causar sensação de vertigem. No entanto, é um ótimo filme, ótimo roteiro e cenas surpreendentes para a época. O que prova que idade não quer dizer qualidade em cinema. Recomendabilíssimo.
Para ser bom o filme não precisa ser o último lançamento. Não precisa ter efeitos especiais grandiosos. Não precisa ser barulhento. não precisa nem ter som ou cor. E Charlie Chaplin sabia muito bem arrancar risadas e fortes emoções da maneira mais sutil de se fazer cinema, usando um recurso que falta muito aos atores de hoje em dia: CARISMA.
Achei esse título desnecessário para esse filme. O jegue não aprece nem cinco minutos e não acontece nada além do que está mostrando cartaz. Próximo ao fim da fita há uma cena nojenta de grupo de homens e mulheres "abusando" de um cavalo. De resto só a vingança do tal do Gavião, unida a cenas de sexos bizarras, é que toma conta do resto do filme.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno
2.1 247Confesso que só assisti a esse filme para ver a Reneé Zelweger em início de carreira. Pensei que fosse até ruim, mas me decepcionei é ainda pior do que eu poderia sonhar em imaginar. A tosqueira é tão grande que o Leatherface mais parece uma velha que um assassino. "Sai de retro satanás"!
Torso
3.4 57 Assista AgoraQue diretores italianos sabem escolher belas mulheres para os seus filmes ninguém tem dúvida, Tinto Brass já virou um decano na arte de manipular belos corpos em seus filmes perniciosos. Nesse filme de Sergio Martino o desfile de belos corpos, moldados a base da massa italiana, não surge apenas como pretensão de ir fundo (sem trocadilhos) na alma feminina, mas sim na mente, no medo, na angustia. Considerado, pelo menos de acordo com os comentários aqui do Filmow, o filme que inaugurou um dos gêneros mais sangrentos e explorados na década de oitenta, o "Slasher" esse filme não decepciona, claro os efeitos por terem exatos 40 anos são até risíveis para os padrões atuais, mas deixando isso de lado e focando nas ações do psicopata da história o filme é muito legal. Pesquei o link para download no grupo FILMES RAROS DOWNLOADS https://www.facebook.com/groups/289953787786163/.
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraNão achei tão bobo quanto aparenta a estória. Gostei bastante, espero agora para ver o que vão inventar na continuação.
O Voyeur
3.1 31Esse filme não é nada mais que um filme típico de de Tinto Brass: mulheres gostosas e semi-nuas, bundas e peitos deliciosos e uma história só para justificar a nudez e o sexo.
Quem Trabalha está Perdido
3.4 4O primeiro filme de Brass. Engana pelo cartaz, mas a história tem pouquíssimos elementos eróticos.
O Bordel de Paprika
3.2 19Uma coisa pode ter certeza o velho tarado sabe escolher mulher bonita (rosto, bunda, peito) para seus filmes.
Fermo Posta Tinto Brass
3.3 14Neste filme o velhinho tarado italiano faz uma espécie de homenagem a sua própria filmografia trazendo um resumo de história que ele mesmo é o consultor, visto como o mestre do erotismo adorado e cobiçado por mulheres com sua peculiaridades eróticas. Um apanhado de situações descritas em cartas com as mais picantes situações eróticas. Não é o seu melhor filme, mas enfatiza muito da sua condição de voyeur.
Os Inconfidentes
3.7 27Apesar de a direção do filme preferir um roteiro que dispensa a narrativa linear, dando lugar a poesia, o que, à vezes, chega a ser cansativo, e a relação dos atores com a câmera o filme passa bem a visão do que se pode imaginar a respeito do movimento inconfidente. Muito melhor e mais coerente do que aquela versão com Humberto Martins.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KQuando um filme é anunciado como fruto de uma adaptação de um livro muitos leitores e fãs do autor já cria uma expectativa tremenda esperando que o resultado final seja parecido ou pelo menos o mais fiel possível a versão escrita. Quando é baseado em um jogo de vídeo game o mínimo que os fãs esperam é a mesma dose de emoção. E uma música? Como deveria ser adaptada? E se essa música já fizer parte da vida de pelo menos duas gerações e for de uma banda que mostrou ao brasileiro que o Brasil tem sua própria identidade musical e que o Rock também pode ser um produto tupiniquim? Quem está habituado a ouvir Faroeste Caboclo e seus 159 versos que formam uma estória com elementos recorrentes até os dias de hoje sempre imaginou, ou até mesmo sonhou, que um dia isso viraria um filme. O dia chegou e os atrasos para estreia quase matou de raiva os cinéfilos e os órfãos de Renato Russo que sonhavam com esse momento desde que a produção foi anunciada em 2011 e que foi adiada por mais de dois anos.
Eu sou um desses e confesso que até economizei uma graninha para enfrentar a via crucies que é um pobre cidadão assalariado do interior assistir a um filme no cinema da capital, mas lá estava eu cumprindo minha função de cinéfilo e fã.
Pois bem, quando a projeção começou a letra da música já estava prontinha, decorada em minha mente e, claro, cada cena que lembrava as passagens da canção logo se encaixava na minha avaliação. No entanto, já esperaria que por se tratar de uma adaptação a métrica do roteiro não seria igual e quando as coisas pareciam tomar um rumo diferenciado logo um xingamento ao diretor saltava ao meu cérebro. Vi alguns preenchimentos de lacunas com certo contentamento, no entanto outros desnecessários, embora mais detalhes da infância de João fazerem muita falta. Ao invés disso mostraram mais sua relação com o pai, o que é positivo. Flávio Bauraqui como pai de João foi uma excelente investida e justificar a passagem dele pela FEBEM também foi muito válido. A secura dos tiros da Winchester 22 até pareciam realidade. A participação de Antônio Calloni como o Policial Marco Aurélio que não aparece na música foi fundamental, assim como a efetividade do primo Pablo, vivido muito bem por César Troncoso, como seu ‘mentor’ na bandidagem foi de suma importância. Até mesmo o saudoso Marcos Paulo como pai de Maria Lúcia, outro personagem não descrito na canção, foi muito bem vindo, até uma linhagem meio que Romeu e Julieta já explorada a exaustão, deu uma conotação aceitável, uma vez que o pai dela é senador.
Não vou dizer muitos detalhes, pois muitas pessoas ainda não viram. No entanto, posso dizer com firmeza que mesmo o filme sendo bom não cumpre a mesma função da música em causar emoção e expectativa a cada verso (ou cena). Quando a projeção termina a sensação que temos é de que temos sim uma boa versão e não um vídeo clipe e só isso já vale o ingresso.
Em Algum Lugar do Passado
3.9 600 Assista AgoraAssistir a um filme com Christopher Reeve e não vê-lo arrancar o paletó e se transformar em Super Homem é um tanto quanto inusitado. Esse filme, EM ALGUM LUGAR NO PASSADO, é contemporâneo ao filme do Homem de Aço e, pelo fato de o personagem dos quadrinhos se encravar na pele de Reeve, quase ninguém lembra que esse existiu.
A premissa do roteiro é simples: Autor teatral em início ascensão profissional é visitado, no meio da comemoração do sucesso de sua peça, por uma senhora idosa e essa mesma lhe entrega um relógio de ouro antigo sem nenhuma explicação. Intrigado o rapaz segue em busca da tal senhora e descobre que a mesma já é falecida, faleceu na noite em que foi entregue o tal relógio. Para tentar se aproximar ao máximo de qualquer informação que esclareça o motivo de tal presente ele se hospeda no hotel onde há muito tempo a senhora, que é uma atriz aposentada e se apresentava em um extinto teatro do local, ele procura, com ajuda do mais antigo funcionário do estabelecimento, respostas a respeito da vida e da obra da atriz. Num surto de ansiedade e loucura ele descobre que ela está mais próxima do que o mesmo imagina e que o passado não está tão distante ou intocado quanto a ocasião sugere.
O filme não é ruim e ver Reeve visitando outro personagem dá mesma sensação de ver Tobby Maguire em Seabiscuit depois de fazer Homem-Aranha. A história é um tanto quanto bobinha, mas não é decepcionante. É cativante. Claro quando aparece uma cena de perigo logo nos remetemos ao herói de roupa azul e cueca por cima da calça, mas é só isso. Quem não assistiu, se tiver vontade, assista. É bem legal mesmo.
Um Lobisomem Americano em Londres
3.7 612Não conto as vezes que assisti na extinta Sessão das Dez do SBT e mesmo revendo hoje não consigo lembrar de nenhum outro filme que tenha uma cena de metamorfose tão real quanto a desse filme, por mais tecnicamente perfeito que seja.
Febre do Rato
4.0 657Essa linha de filmes de Cláudio Cunha, que mostra o nordeste urbano, principalmente Pernambuco, não é diferente dos que mostram o Nordeste rural. Mesmo em meio a seca e as mazelas regionais o sexo está sendo retratado de forma violenta e, muitas vezes, descontextualizado do quesito prazer puro, carnal e humano. Em “BAIXIO DAS BESTAS” Cláudio Cunha retrata o sexo de forma violenta onde uma parcela de moradores de um povoado que veem em uma menina virgem e nas prostitutas de pequeno bordel local o significado para a prática do sexo doentio e voyeurístico. Em AMARELO MANGA o nordeste urbano se resume a um bar em um bairro do subúrbio onde os anseios sexuais estão na curiosidade de saber onde esse “amarelo” está mais iminente e o sexo mais uma vez é a mola-mestra de uma sociedade onde seus conflitos se deparam dia a dia. Já nesse filme o sexo é ao mesmo tempo agressivo e poético. A maravilhosa interpretação de Irandhir Soares e sua poesia ora ácida, que critica a sociedade capitalista e certinha, mas que esbarra nos abusos do cotidiano. Ora libertadora, que tenta libertar essa mesma sociedade da doença desse mesmo cotidiano onde a sobrevivência está amarrada às regras sociais de uma política abusiva. Ora pacificadora, quando a usa para unir casais de amigos em “pé-de-guerra”. E, finalmente, conquistadora, quando a usa para conquistar o amor de Eneida que esbanja sensualidade e é o contrário de sua rotina a amorosa. Um filme forte, sem cor, mas com um brilho tão forte e com belas e fortes interpretações.
A cena em que Nanda Costa tira cópia da partes do corpo para entregar ao poeta é sensacional.
A cena em que a mesma Nanda Costa urina enquanto o poeta a segura me fez lembrar Monella, de Tinto Brass.
U.F.O.: Invasão Alien
1.2 84 Assista AgoraComo avaliar um filme desses? Acabei de ver agora e não tenho como fazer um comentário que demonstre uma opinião totalmente contra ou relativamente a favor. A sensação que dá é que tudo retratado no roteiro já foi visto em muitos outros filmes do gênero e sim, já foi visto. Existe um clima de tensão em muitas cenas, mas isso não é o suficiente. Claro, faltou dinheiro, e muito dinheiro, para realizar cenas com efeitos mais bem elaborados. Tem momentos que dá para imaginar que as naves estão sendo controladas por controles remotos, tipo aeromodelos. Sim, quando a nave mãe aparece Independence Day surge em sua memória de supetão. Quando o pânico se alastra Guerra dos Mundos surge como referência e ainda surgem outras leves lembranças como A Experiência, O Caso Roswell e muitos outros, mas tudo muito pequeno e relapso. A participação de Van Damme é muito pequena e risível. Ele surge como Tony Toddy surge em Premonição. Acredito que a filha dele deva ter pedido para ele aparecer no filme para ver se alguém assistiria. No entanto, dá par a assistir sem se arrepender, é só descartar da memória quando o filme acabar.
Cinema, Aspirinas e Urubus
3.9 364 Assista AgoraMuitos filmes retratam o Nordeste ou o nordestino de maneira piegas, rude e com pouco conhecimento de causa ou até mesmo com preconceito exagerado para “vender” a imagem de local envolto de seca e miséria e com um povo sem perspectivas de vida e que busca no sudeste do país o caminho da verdadeira felicidade longe do calor escaldante e da fome que assola àquela região. Claro isso tudo existiu e ainda existe no Nordeste, mas não apenas isso. Alguns filmes elevam ao máximo a linguagem preconceituosa do povo nordestino e o retratam através de um personagem analfabeto, sujo e incapaz de ser feliz: A HORA DA ESTRELA. Outros destinam a brutalidade de uma nação para um pequeno povoado onde os anseios sexuais de playboys violentos ou velhos tarados se chocam com o plantio de açúcar e as noitadas em bordeis sujos de um povo sem muitos atrativos: BAIXIO DAS BESTAS. Tem ainda um que mexe com a crença nordestina e transforma alguns de seus mitos em coadjuvantes de uma aventura violenta e sexual de um personagem sem medo: O HOMEM QUE DESAFIOU O DIABO. Já este, CINEMA, ASPIRINAS® E URUBUS tenta, e consegue, mostrar o nordestino da maneira mais singela e natural possível. Ao invés da linguagem forte e das cenas grotescas procura em uma amizade contar uma história unindo elementos simples, mas que à época eram novidades e, que por onde passavam, mudavam pelo menos algumas horas daquele povo sofrido. O filme consegue ainda mostrar que existia alemães que não apoiavam a guerra e preferiam viver de sonhos em algum lugar do mundo longe das bombas que caiam do céu.
Rapaz Solitário
3.4 49Apesar de não ser fã de Steven Martin o tema do filme me atraiu. Afinal todo homem passa por momentos de solidão e mesmo querendo ficar indiferente a tal situação sempre est á em busca de uma companheira."Alguém aí falou carnaval?... micareta?... Salvador?... Não, a solidão do cara não é brasileira.
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
4.1 4,7K Assista AgoraSinceramente eu não vejo o porque de tantas críticas negativas em relação a esse filme. Será que os fãs ainda estão se sentido orfãos da sada do anel e não consegue reconheer a qualidade dessa produção? Lembrem que esse, e os demais filmes que irão compor a trilogia,fazem parte dos acontecimentos prévios aos retratados na trilogia O Senhor dos Anéis e que deveriam ser gravados antes das agruras enfrentadas por Frodo Bolseiro para destruir o Um Anel. Dessa forma, quando completar a trilogia, O Senhor dos Anéis vai ser alguma coisa parecida com Star Wars, em se tratando de narrativa, claro. Para quem reclamou que é entediante, se dormiu no cinema perdeu muita coisa legal e não só briguinhas com Orcs e Trolls. É um filme muito bom e eu, que não sou fã fanático de O Senhor dos Aneis, apenas os considero bons filmes, não me decepcionei e fiquei até ansioso pelos demais.
Um Trânsito Muito Louco
3.5 61Houve um tempo em que a Sessão da Tarde passava esse tipo de filmes... E a gente rezava para repetir logo.
U.F.O.: Invasão Alien
1.2 84 Assista AgoraSó preciso das legendas que souber de algum link, por favor indique.
Os Olhos de Júlia
3.7 825 Assista AgoraEstamos tão acostumados aos filmes de suspense e terror americanos que às vezes não damos credibilidade a produções de outros países. No entanto, quando nos deparamos a exemplos como O ORFANATO e este OS OLHOS DE JULIA notamos que os roteiros americanos estão ficando cada vez mais repetitivos e obsoletos.
Trapézio
3.6 18Para quem tem medo de altura (acrofobia) como eu esse filme chega a causar sensação de vertigem. No entanto, é um ótimo filme, ótimo roteiro e cenas surpreendentes para a época. O que prova que idade não quer dizer qualidade em cinema. Recomendabilíssimo.
O Circo
4.4 227 Assista AgoraPara ser bom o filme não precisa ser o último lançamento. Não precisa ter efeitos especiais grandiosos. Não precisa ser barulhento. não precisa nem ter som ou cor. E Charlie Chaplin sabia muito bem arrancar risadas e fortes emoções da maneira mais sutil de se fazer cinema, usando um recurso que falta muito aos atores de hoje em dia: CARISMA.
Super Mario Bros.
1.8 434Só a sinópse já dá medo... e olha que não é filme de terror.
Emoções Sexuais de um Jegue
3.3 197Achei esse título desnecessário para esse filme. O jegue não aprece nem cinco minutos e não acontece nada além do que está mostrando cartaz. Próximo ao fim da fita há uma cena nojenta de grupo de homens e mulheres "abusando" de um cavalo. De resto só a vingança do tal do Gavião, unida a cenas de sexos bizarras, é que toma conta do resto do filme.
Emoções Sexuais de um Jegue
3.3 197"você tá aqui pra chupar ou pra conversar... porra?" bem sutil!