Saída de Johnny Depp, corte de cenas que se passariam no Brasil, roteiro sabotado... Essas são só algumas das coisas dos bastidores desse filme que fizeram a franquia, já mal desde o longa anterior, decair ainda mais. Adiciona-se a isso uma história que quase não vai para frente, duelos de magia completamente sem criatividade e repetitivos e uma paleta de cores que já começa a enjoar, e tem-se assim o pior filme do Wizarding World.
É irônico que planejamento, tão presente na série Harry Potter, é justamente a raiz dos problemas nessa nova franquia. Só espero ver um final digno para esses personagens. Accio conclusão já!
Dá umas voltas um tanto desnecessárias pra chegar no objetivo final? Dá sim, mas são elas que geram a comédia romântica gostosinha de se acompanhar, quase como se a história principal fosse o 2° plano.
Dizer que o filme bebe da fonte de Um Lugar Silencioso é tão clichê quanto o filme bebendo da fonte de Um Lugar Silencioso, mas ainda assim acho que The Silence consegue encontrar minimamente sua personalidade e garantir uma hora e meia de diversão descompromissada.
Depois de uma encarnação imersa em um mundo fantástico de deuses e aliens, Batman mais uma vez renasce, mas agora numa pegada muito parecida com a trilogia do Nolan, adicionando, porém, uma camada extra de um bem-vindo noir gótico. E pra além de toda a bela estética do longa, uma trama de investigação criminal instigante cujo clímax típico de blockbusters não trai o tom da narrativa estabelecido até ali, pelo contrário: ele fortalece a narrativa, e de forma verossímil. Enfim, um novo universo que provou merecer uma trilogia.
O filme funciona muito bem como final de trilogia, como final de arco de origem do Homem-Aranha clássico, como mais um capítulo do MCU e principalmente como uma ode à toda a trajetória do personagem no Cinema. De quebra ainda proporciona aquele clima maravilhoso que Ultimato proporcionou, que é estar na sala de cinema tendo a sensação de se estar em um estádio de futebol sem que isso seja um problema. Inesquecível.
Em pequenos e grandes aspectos esse é um filme corajoso, que em muitos momentos se desvia de conveniências típicas do Cinema de super-herói, e o tal acontecimento do final é o ápice disso. O que é curioso, já que olhando apenas a embalagem, o filme é um típico pipocão de super-herói. Pena que a franquia não terá (até onde se sabe) uma conclusão digna.
O filme é bastante competente como reboot, uma vez que altera e principalmente atualiza diversos elementos do universo do Aranha em relação à encarnação anterior do Tobey Maguire, impossibilitando assim uma sensação de perca de tempo por parte do espectador por estar vendo a mesma coisa de antes. Por outro lado, o plot principal do roteiro, que coloca herói e vilão em rota de colisão, é bem qualquer coisa, muito próximo do esquecimento, inclusive.
O bom é que a expectativa pro futuro é boa, já que aqui não há, por exemplo, aquele eterno vai-e-vem do romance do Peter e Mary Jane incrementado com mágoas por conta do segredo do herói, muito pelo contrário, aliás. Além de que essa é, sem dúvida, uma versão muito melhor de Homem-Aranha, embora eu ainda prefira o Peter Parker anterior.
Espetacular? Nem tanto. Mas promissor, sem dúvidas.
Em muitos momentos Homem-Aranha 3 soa como uma paródia da própria franquia, e são momentos simplesmente maravilhosos, como a sequência da dança que já é uma jovem clássica cena. Se o filme inteiro tivesse adotado essa ideia ao invés de não se decidir entre o tom dramático dos longas anteriores e a galhofada proposta, a satisfação do público seria muitas vezes maior. E ainda há o agravante de que o lado sério é escrito de qualquer forma, tratando o romance, por exemplo, como um eterno ping-pong de 3 jogadores.
Por outro lado, apesar de toda a bagunça narrativa, o filme consegue dar uma conclusão à trilogia, fechando os arcos dos personagens de forma satisfatória e, por que não, inesquecível.
O filme acerta em quase tudo que tenta fazer dentro do que se espera de uma clássica aventura de super-herói, ainda que em essência seja clichê. Estão presentes: a vida dupla do protagonista entre o mundano e o fantástico, seu interesse amoroso que acaba se distanciando com a chegada de uma terceira figura que se mostra "superior" ao protagonista humano, embora não ao seu alter ego, o vilão elegante (e IRADO!) e que de fato representa um desafio ao herói, e ainda a "ressaca" do protagonista enquanto super após grande êxito no filme anterior, o que possibilita o desenvolvimento de uma das principais questões do longa que é entender quem você escolhe ser no mundo.
Além disso, direção inspirada, trilha sonora fabulosa e ação eletrizante. Em suma, uma sequência ainda melhor que o primeiro e que eleva bastante a responsabilidade do próximo capítulo da trilogia.
Aventuresco, adolescente, brutal e dramático na medida certa, e com um toque de realismo que ajuda a ressignificar as adaptações de HQs no Cinema. Merecidamente um marco no Cinema de super-herói.
A visão mais naturalista da diretora Chloé Zhao é um acerto não só por ser um frescor em um gênero cinematográfico cada vez mais carregado de CGI (duvidoso em não poucas ocorrências), mas principalmente por estar em perfeita sintonia com a trajetória desse peculiar grupo de super-heróis, trajetória essa que atravessa as amarras do tempo testemunhando eventos marcantes da História, ou então apenas o cotidiano de alguma cultura já inexistente. Os personagens estão lá, no deserto, na floresta, na praia, e a diretora também está. Isso faz toda a diferença para a plasticidade do filme.
Outro pilar dessa obra são - ou deveriam ser - os protagonistas, mas esse é um pilar um tanto oscilante, já que, por exemplo, mal dá para memorizar durante o filme o nome de cada um dos Eternos; um grupo entre eles se destaca a fim de tocar a trama pra frente, e há sim êxito nisso. No final das contas o belo conjunto visual somado à história maravilhosamente aventuresca (apesar dessa se moldar à notória forma do MCU) são suficientes para satisfazer um fã do MCU que anseia por novidades nessa nova fase pós-Ultimato.
O final do 1° filme e o título desse sugerem que essa sequência é ainda mais brutal na ação, que retrata uma violência insana vinda principalmente dos atos do dito grande vilão, mas na realidade essa expectativa é completamente quebrada.
Certamente por medo de não lucrarem como no anterior, a classificação PG-13 aqui é mantida, e tudo o que vemos em termos de ação e CGI é uma versão piorada do anterior, e ainda sem uma gota de sangue, sem sequer uma sonoplastia brincando com a imaginação do público; em resumo, sem graça alguma. E em todos os aspectos o vilão Carnificina se mostra nada mais que uma variante do vilão do filme anterior, mas em layer vermelho; zero personalidade. Até Agents of S.H.I.E.L.D. (pra pegar uma série Marvel PG-13) apresenta níveis de "carnificina" maiores.
Se tem algo que se salva é a camaradagem entre Eddie e o Venom, mas até aqui os méritos são econômicos, já que ambos são vividos pelo mesmo Tom Hardy. A verdade é que é triste um nome tão respeitado no campo da atuação digital como o de Andy Serkis (saudades, César <3) entregar um trabalho de direção tão insignificante.
Embora introduza uma premissa espetacular e promissora do ponto de vista dramático, essa se mostra apenas uma justificativa para o desenrolar de suspense do filme, deixando de lado ou abordando de forma superficial questões que poderiam ser muito bem discutidas, questões essas inerentes à premissa. Fazer isso não substituiria o aspecto "thriller" do longa, mas o turbinaria e o estabeleceria como um suspense completo.
Mesmo sendo em muitos aspectos um típico "filme de origem Marvel" tal qual eram aqueles dos primeiros anos do MCU, esse se diferencia um bocado ao fazer bom uso de elementos que o mesmo MCU já estabeleceu em sua trajetória. Depois de tantos anos, qualquer frescor em um longa de introdução de herói é muito bem-vindo.
A ideia de um supergrupo de vilões (ou anti-heróis) tendo que trabalhar de forma coesa para salvar o mundo (ou uma partícula do mesmo) imediatamente traz à mente desentendimentos, palavrões, muita violência e principalmente uma classificação etária +18, ou seja, muito do que o primeiro filme não foi ou não teve. Então o que a versão do James Gunn faz é corrigir a abordagem do conhecido grupo das HQs e, como se isso não fosse o bastante, considerando no processo o que veio antes e também o universo DC em que está inserido.
Consigo enxergar uma intenção praticamente metalinguística ao fazer do filme um típico blockbuster sessão da tarde descompromissado dos anos 80. Mas nem sempre a execução é bem resolvida, e a partir de certo momento o absurdo da trama escalona de forma exponencial e cansativa ao mesmo tempo, e ainda sem levar consigo, através desse mar de nonsense, a protagonista do longa, que vem de um histórico de obras completamente opostas a um blockbuster oitentista no que diz respeito ao tom e à suspensão de descrença. Talvez a experiência valha um pouco mais se o filme for apreciado sem levar em consideração o universo maior em que inevitavelmente está inserido e do qual destoa um bocado.
O filme está longe de ser uma peça memorável do Cinema/Streaming, em parte pelos efeitos especiais nem sempre convincentes e pela dinâmica de trama já não tão original. Porém, é eficiente no que se propõe a fazer, entretém, imerge o público e faz valer a 1 hora e tanto de tela.
Depois de supergrupos como Vingadores, Liga da Justiça e Defensores, ter uma equipe em que apenas um membro se mostra realmente memorável e interessante é uma falta grave demais para um filme de equipe. Obviamente estamos falando da Arlequina; pena.
Se na versão "original" de cinema o vilão não passa de um personagem ridículo com função apenas de fazer os membros da Liga interagirem entre si e o grupo ser estabelecido, aqui na versão do diretor o tal Lobo da Estepe se mostra uma ameaça real e um perigo muito mais palpável ao espectador, ironicamente com um visual melhor resolvido que aqueles gráficos de PS2 do Josstice League.
E em termos de trama e narrativa o Snydercut funciona como uma vitamina turbinada que cura o que na versão anterior ou é um erro ou é algo simples demais. Os grandes problemas do filme advêm do fato de se tratar de uma obra extremamente autoral, como por exemplo o roteiro, cuja estrutura anticlimática se explica pelos planos que Snyder tinha para o futuro daquele universo.
No fim das contas o filme pode até ser uma ramificação do DCEU sem saída, mas ao menos é o ponto final de um capítulo difícil na história da DC nos cinemas e, principalmente, de um capítulo difícil na vida de Zack Snyder; que bom que ele pôde completar seu trabalho.
"Eu só quero que você saiba que o seu filho chegou lá, pai"
Preferindo focar - por conta da liberdade que a animação dava - em lutas e batalhas supostamente empolgantes em detrimento do roteiro, a cada minuto passado o filme se mostra mais entediante e um desperdício de recursos.
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
3.3 571Saída de Johnny Depp, corte de cenas que se passariam no Brasil, roteiro sabotado... Essas são só algumas das coisas dos bastidores desse filme que fizeram a franquia, já mal desde o longa anterior, decair ainda mais. Adiciona-se a isso uma história que quase não vai para frente, duelos de magia completamente sem criatividade e repetitivos e uma paleta de cores que já começa a enjoar, e tem-se assim o pior filme do Wizarding World.
É irônico que planejamento, tão presente na série Harry Potter, é justamente a raiz dos problemas nessa nova franquia. Só espero ver um final digno para esses personagens. Accio conclusão já!
Licorice Pizza
3.5 597Dá umas voltas um tanto desnecessárias pra chegar no objetivo final? Dá sim, mas são elas que geram a comédia romântica gostosinha de se acompanhar, quase como se a história principal fosse o 2° plano.
O Silêncio
2.5 612 Assista AgoraDizer que o filme bebe da fonte de Um Lugar Silencioso é tão clichê quanto o filme bebendo da fonte de Um Lugar Silencioso, mas ainda assim acho que The Silence consegue encontrar minimamente sua personalidade e garantir uma hora e meia de diversão descompromissada.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraDepois de uma encarnação imersa em um mundo fantástico de deuses e aliens, Batman mais uma vez renasce, mas agora numa pegada muito parecida com a trilogia do Nolan, adicionando, porém, uma camada extra de um bem-vindo noir gótico. E pra além de toda a bela estética do longa, uma trama de investigação criminal instigante cujo clímax típico de blockbusters não trai o tom da narrativa estabelecido até ali, pelo contrário: ele fortalece a narrativa, e de forma verossímil. Enfim, um novo universo que provou merecer uma trilogia.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraUm suspense dos mais competentes, apesar das conveniências típicas do gênero.
Pai em Dobro
3.0 130 Assista AgoraUma aventura divertida, leve e pra cima.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraO filme funciona muito bem como final de trilogia, como final de arco de origem do Homem-Aranha clássico, como mais um capítulo do MCU e principalmente como uma ode à toda a trajetória do personagem no Cinema. De quebra ainda proporciona aquele clima maravilhoso que Ultimato proporcionou, que é estar na sala de cinema tendo a sensação de se estar em um estádio de futebol sem que isso seja um problema. Inesquecível.
O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro
3.5 2,6K Assista AgoraEm pequenos e grandes aspectos esse é um filme corajoso, que em muitos momentos se desvia de conveniências típicas do Cinema de super-herói, e o tal acontecimento do final é o ápice disso. O que é curioso, já que olhando apenas a embalagem, o filme é um típico pipocão de super-herói. Pena que a franquia não terá (até onde se sabe) uma conclusão digna.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraO filme é bastante competente como reboot, uma vez que altera e principalmente atualiza diversos elementos do universo do Aranha em relação à encarnação anterior do Tobey Maguire, impossibilitando assim uma sensação de perca de tempo por parte do espectador por estar vendo a mesma coisa de antes. Por outro lado, o plot principal do roteiro, que coloca herói e vilão em rota de colisão, é bem qualquer coisa, muito próximo do esquecimento, inclusive.
O bom é que a expectativa pro futuro é boa, já que aqui não há, por exemplo, aquele eterno vai-e-vem do romance do Peter e Mary Jane incrementado com mágoas por conta do segredo do herói, muito pelo contrário, aliás. Além de que essa é, sem dúvida, uma versão muito melhor de Homem-Aranha, embora eu ainda prefira o Peter Parker anterior.
Espetacular? Nem tanto. Mas promissor, sem dúvidas.
Homem-Aranha 3
3.1 1,5K Assista AgoraEm muitos momentos Homem-Aranha 3 soa como uma paródia da própria franquia, e são momentos simplesmente maravilhosos, como a sequência da dança que já é uma jovem clássica cena. Se o filme inteiro tivesse adotado essa ideia ao invés de não se decidir entre o tom dramático dos longas anteriores e a galhofada proposta, a satisfação do público seria muitas vezes maior. E ainda há o agravante de que o lado sério é escrito de qualquer forma, tratando o romance, por exemplo, como um eterno ping-pong de 3 jogadores.
Por outro lado, apesar de toda a bagunça narrativa, o filme consegue dar uma conclusão à trilogia, fechando os arcos dos personagens de forma satisfatória e, por que não, inesquecível.
Tobey Maguire, o eterno Homem-Aranha.
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista AgoraO filme acerta em quase tudo que tenta fazer dentro do que se espera de uma clássica aventura de super-herói, ainda que em essência seja clichê. Estão presentes: a vida dupla do protagonista entre o mundano e o fantástico, seu interesse amoroso que acaba se distanciando com a chegada de uma terceira figura que se mostra "superior" ao protagonista humano, embora não ao seu alter ego, o vilão elegante (e IRADO!) e que de fato representa um desafio ao herói, e ainda a "ressaca" do protagonista enquanto super após grande êxito no filme anterior, o que possibilita o desenvolvimento de uma das principais questões do longa que é entender quem você escolhe ser no mundo.
Além disso, direção inspirada, trilha sonora fabulosa e ação eletrizante. Em suma, uma sequência ainda melhor que o primeiro e que eleva bastante a responsabilidade do próximo capítulo da trilogia.
Homem-Aranha
3.7 1,3K Assista AgoraAventuresco, adolescente, brutal e dramático na medida certa, e com um toque de realismo que ajuda a ressignificar as adaptações de HQs no Cinema. Merecidamente um marco no Cinema de super-herói.
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraA visão mais naturalista da diretora Chloé Zhao é um acerto não só por ser um frescor em um gênero cinematográfico cada vez mais carregado de CGI (duvidoso em não poucas ocorrências), mas principalmente por estar em perfeita sintonia com a trajetória desse peculiar grupo de super-heróis, trajetória essa que atravessa as amarras do tempo testemunhando eventos marcantes da História, ou então apenas o cotidiano de alguma cultura já inexistente. Os personagens estão lá, no deserto, na floresta, na praia, e a diretora também está. Isso faz toda a diferença para a plasticidade do filme.
Outro pilar dessa obra são - ou deveriam ser - os protagonistas, mas esse é um pilar um tanto oscilante, já que, por exemplo, mal dá para memorizar durante o filme o nome de cada um dos Eternos; um grupo entre eles se destaca a fim de tocar a trama pra frente, e há sim êxito nisso. No final das contas o belo conjunto visual somado à história maravilhosamente aventuresca (apesar dessa se moldar à notória forma do MCU) são suficientes para satisfazer um fã do MCU que anseia por novidades nessa nova fase pós-Ultimato.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraO final do 1° filme e o título desse sugerem que essa sequência é ainda mais brutal na ação, que retrata uma violência insana vinda principalmente dos atos do dito grande vilão, mas na realidade essa expectativa é completamente quebrada.
Certamente por medo de não lucrarem como no anterior, a classificação PG-13 aqui é mantida, e tudo o que vemos em termos de ação e CGI é uma versão piorada do anterior, e ainda sem uma gota de sangue, sem sequer uma sonoplastia brincando com a imaginação do público; em resumo, sem graça alguma. E em todos os aspectos o vilão Carnificina se mostra nada mais que uma variante do vilão do filme anterior, mas em layer vermelho; zero personalidade. Até Agents of S.H.I.E.L.D. (pra pegar uma série Marvel PG-13) apresenta níveis de "carnificina" maiores.
Se tem algo que se salva é a camaradagem entre Eddie e o Venom, mas até aqui os méritos são econômicos, já que ambos são vividos pelo mesmo Tom Hardy. A verdade é que é triste um nome tão respeitado no campo da atuação digital como o de Andy Serkis (saudades, César <3) entregar um trabalho de direção tão insignificante.
Uma Noite de Crime
3.2 2,2K Assista AgoraEmbora introduza uma premissa espetacular e promissora do ponto de vista dramático, essa se mostra apenas uma justificativa para o desenrolar de suspense do filme, deixando de lado ou abordando de forma superficial questões que poderiam ser muito bem discutidas, questões essas inerentes à premissa. Fazer isso não substituiria o aspecto "thriller" do longa, mas o turbinaria e o estabeleceria como um suspense completo.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 895 Assista AgoraMesmo sendo em muitos aspectos um típico "filme de origem Marvel" tal qual eram aqueles dos primeiros anos do MCU, esse se diferencia um bocado ao fazer bom uso de elementos que o mesmo MCU já estabeleceu em sua trajetória. Depois de tantos anos, qualquer frescor em um longa de introdução de herói é muito bem-vindo.
Hala
3.3 15Tinha potencial, mas não vai tão a fundo quanto poderia.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraA ideia de um supergrupo de vilões (ou anti-heróis) tendo que trabalhar de forma coesa para salvar o mundo (ou uma partícula do mesmo) imediatamente traz à mente desentendimentos, palavrões, muita violência e principalmente uma classificação etária +18, ou seja, muito do que o primeiro filme não foi ou não teve.
Então o que a versão do James Gunn faz é corrigir a abordagem do conhecido grupo das HQs e, como se isso não fosse o bastante, considerando no processo o que veio antes e também o universo DC em que está inserido.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraConsigo enxergar uma intenção praticamente metalinguística ao fazer do filme um típico blockbuster sessão da tarde descompromissado dos anos 80. Mas nem sempre a execução é bem resolvida, e a partir de certo momento o absurdo da trama escalona de forma exponencial e cansativa ao mesmo tempo, e ainda sem levar consigo, através desse mar de nonsense, a protagonista do longa, que vem de um histórico de obras completamente opostas a um blockbuster oitentista no que diz respeito ao tom e à suspensão de descrença.
Talvez a experiência valha um pouco mais se o filme for apreciado sem levar em consideração o universo maior em que inevitavelmente está inserido e do qual destoa um bocado.
Oxigênio
3.4 498 Assista AgoraO filme está longe de ser uma peça memorável do Cinema/Streaming, em parte pelos efeitos especiais nem sempre convincentes e pela dinâmica de trama já não tão original. Porém, é eficiente no que se propõe a fazer, entretém, imerge o público e faz valer a 1 hora e tanto de tela.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KDepois de supergrupos como Vingadores, Liga da Justiça e Defensores, ter uma equipe em que apenas um membro se mostra realmente memorável e interessante é uma falta grave demais para um filme de equipe. Obviamente estamos falando da Arlequina; pena.
Viúva Negra
3.5 1,0K Assista AgoraFilme tardio, sim. Mas, para essa personagem que tanto amamos ao longo das fases do MCU, antes tarde do que nunca.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KSe na versão "original" de cinema o vilão não passa de um personagem ridículo com função apenas de fazer os membros da Liga interagirem entre si e o grupo ser estabelecido, aqui na versão do diretor o tal Lobo da Estepe se mostra uma ameaça real e um perigo muito mais palpável ao espectador, ironicamente com um visual melhor resolvido que aqueles gráficos de PS2 do Josstice League.
E em termos de trama e narrativa o Snydercut funciona como uma vitamina turbinada que cura o que na versão anterior ou é um erro ou é algo simples demais. Os grandes problemas do filme advêm do fato de se tratar de uma obra extremamente autoral, como por exemplo o roteiro, cuja estrutura anticlimática se explica pelos planos que Snyder tinha para o futuro daquele universo.
No fim das contas o filme pode até ser uma ramificação do DCEU sem saída, mas ao menos é o ponto final de um capítulo difícil na história da DC nos cinemas e, principalmente, de um capítulo difícil na vida de Zack Snyder; que bom que ele pôde completar seu trabalho.
"Eu só quero que você saiba que o seu filho chegou lá, pai"
Star Wars: A Guerra dos Clones
3.4 172Preferindo focar - por conta da liberdade que a animação dava - em lutas e batalhas supostamente empolgantes em detrimento do roteiro, a cada minuto passado o filme se mostra mais entediante e um desperdício de recursos.