Depois de 3 excelentes obras (Ep. III, VII e Rogue One), Star Wars infelizmente decepciona. Não que "Os Últimos Jedi" seja ruim, mas entregar um capítulo apenas bom a essa altura gera impacto. Em boa parte das desnecessárias 2h30min, testemunhamos núcleos desinteressantes avançando de forma arrastada, e alguns deles não chegando a lugar algum. Os protagonistas novos, tão carismáticos e funcionais no episódio passado, chegam a ser chatos. Finn, um porre. Poe Dameron, injustiçado pelo roteiro. E menina Rey quase se sabota tentando fazer algo que o Luke fez com sucesso na trilogia clássica, mas não dá, aqui e nisso ela não convence. Por falar nele, Luke e Leia são os grandes responsáveis pela simpatia que os novos protagonistas deveriam transparecer. Nesse capítulo, o velho é muito mais atrativo que o novo; brilha mais. E que humor é aquele? Ao que parece a versão LEGO não terá quase nenhum trabalho criativo. Se os desenvolvedores do jogo pretendiam fazer o Luke derrubar acidentalmente seu antigo sabre depois de observar Rey o oferecendo por dois anos, o filme já arranjou uma solução "melhor". Altas gargalhadas garantidas no cinema e da criançada com o game. Em relação aos miniarcos que não levam a nada, o interessante é que enquanto estão acontecendo, alguns deles funcionam. São divertidos e instigantes. Claro, até revelarem-se um beco sem saída. Não tenho grandes problemas com o destino de alguns personagens; se observar bem, a trilogia clássica é a mesma coisa. O filme também faz um excelente uso das habilidades das figuras mais poderosas do enredo, de forma que é possível ter uma noção clara da dimensão do poder desses seres. É possível entender porque eles são quem são, o que são. O visual é indiscutivelmente lindo e rende boas memórias. O planeta vermelho revestido por uma fina camada de sal branco é a melhor desculpa para não tornar o confronto final genérico, e ainda eleva o nível da obra. E John Williams, por sua vez, prova que a batuta e o mestre ainda se entendem bem demais. Se "O Despertar da Força" não tinha vergonha de emular "Uma Nova Esperança", "Os Últimos Jedi" é uma clara referência ao "O Império Contra-Ataca" e "O Retorno de Jedi" ao mesmo tempo, fazendo com que os caminhos para Star Wars escolher seguir no próximo e derradeiro episódio da trilogia sejam muitos, e melhor, com um provável sabor inédito para a saga.
Daqui um tempo, depois de se aventurar pela literatura de Agatha Christie e terminar a jornada de Sherlock Holmes, voltarei a esse filme. Quero ver quais serão as minha impressões, então. Não que o filme deva depender de obras de outro meio.
Depois do apenas bom "Epa! Cadê o Noé?", é a vez de outra história bíblica ser contada em animação pela visão de animais: a maior de todas, a do "primeiro Natal", ou a saga do nascimento de Jesus Cristo pela perspectiva do burro Bo e sua turma. O texto dos Evangelhos já foi adaptado inúmeras vezes para todos os meios conhecidos, e portanto é louvável que produções como esta, a mencionada no início e a série brasileira "Milagres de Jesus" consigam trazer um frescor às adaptações; no caso da última, a figura de Cristo é a participação de luxo na maioria dos episódios, enquanto os "agraciados pelos milagres da semana" os protagonizam. O roteiro do longa em questão é todo estruturado na famigerada jornada do herói, de forma que o resultado, embora básico e previsível dentro dos limites, seja eficiente. E o trabalho de animação, muito bonito para uma produção chamada por aí de "baixo orçamento", consegue traduzir visualmente o que seria a mescla dos anseios do herói de Campbell com o significado quase mágico dos elementos bíblicos "Salvador", "Esperança", "Estrela da Manhã" e o que dá nome ao filme, "Estrela de Belém". Difícil de esclarecer textualmente, mas entendível quando se vê os planos belíssimos de céu noturno. Mais que um resultado em forma de experiência subjetiva, um trabalho técnico bastante consciente. Em relação à profundidade dos protagonistas (nem pretendo usar a palavra "desenvolvimento"), somos apresentados apenas a um conflito básico e/ou manias de cada um, elementos que de alguma forma serão usados na conclusão da trama; ao menos as interações entre eles funcionam bem. Maria e José ganham contornos um pouco mais amplos, mas para notá-los é preciso um conhecimento maduro da narrativa bíblica, ponto em que o público infantil fica na desvantagem. Outro aspecto que pode-se dizer deficiente é o maniqueísmo entre heróis e vilões, embora isso seja abrandado por um roteiro que nem mesmo tenta dar alguma importância extra aos malvados. O grande vilão, salvo terrível engano, jamais abre a boca. Com isso o filme nos diz que sua única função é ser mal e acabou. Entretanto, é satisfatório encontrar no script também boas sacadas que remetem a uma boa adaptação, como a escolha de amarrar a aparição dos anjos a alguns pastores e seu rebanho com a resolução do problema central. Ponto para o roteiro. Diferente do "Epa! Cadê o Noé?", os personagens humanos de "A Estrela de Belém" são igualmente protagonistas, fazendo com que "baseado na Bíblia" seja um termo mais adequado que "inspirado". E em meio a tantas adaptações genéricas que inevitavelmente surgem nessas épocas do ano, eis uma pequena joia, uma discreta estrela no céu, não no de Belém, mas no do Cinema.
O vilão ridículo é apenas a justificativa para o verdadeiro objetivo do longa: a interação entre os membros da Liga enquanto essa se estabelece; e, apesar de uns exageros e outros, tal objetivo é alcançado com sucesso. Embora seja um filme mais leve que seus antecessores e o mais simples estruturalmente, é também o que prenuncia bons tempos de DC clássica vindo por aí. E que assim seja.
Ainda que deficiente em relação a personagens e escolhas de roteiro, trata-se de um competente thriller que não dá margem à respiração um minuto sequer.
Apesar de satisfatório no geral e prazeroso aos olhos com sua belíssima fotografia, não vai muito longe daquela fórmula tão conhecida dos filmes-catástrofe.
E é com a expansão, 35 anos depois, que a franquia alcança seu ápice. Um grande trabalho de roteiristas e diretor que apreciam, entendem e respeitam o original. Somente assim para conseguir superar o mesmo. E dada a situação da bilheteria, não é o filme que o público merece, mas o que ele precisa.
Deixarei minhas considerações para as próximas revisitas que eu fizer ao filme, em suas diferentes versões. Por ora vai essa nota, baseado no que amei, no que entendi e no que não gostei.
Transformar uma básica e simples história de amor inserida em um cenário real de tragédia em uma poderosa obra-prima do Cinema é um desafio titânico! No caso, completado com sucesso.
Como ficção, é didático o suficiente para nos manter interessados em sua trama, mas falha com um ritmo inconsistente e protagonistas - em sua maioria - que, embora tenham química e funcionem bem em equipe, não apresentam muita profundidade. O carisma empregado nas atuações ameniza essa falta, no entanto. Como ideologicamente imparcial que se diz ser, o filme consegue manter essa posição na maior parte do tempo. E trechos como "Quando eu voltar a ser presidente, vou me lembrar de cada um de vocês!" provam que, realmente, não é em todo momento que reina a neutralidade.
Utilizar um software desenvolvido pela Pixar e apostar em nomes como Selton Mello e Paolla Oliveira em seu elenco foram algumas das estratégias para atrair visibilidade para a produção de baixo orçamento (quando comparado aos investimentos nas animações de Hollywood). Dado esse valor limitado de produção, o resultado alcançado em termos visuais é excelente, e pode ser constatado desde a textura até a riqueza de detalhes nos cenários. A mesma força, infelizmente, não tem o roteiro. Uma tesoura em alguns personagens, uma amenizada nas piadas repetidas e uma borracha nas de pum e teríamos menos minutos maçantes e/ou totalmente sem graça. O que não implica que não existam coadjuvantes interessantes e bons momentos cômicos. Menos movimentos bruscos atrelados à barulheira e uma trilha sonora com mais personalidade também cairiam bem ao filme, que tem uma história simples mas suficientemente cinematográfica. Vide a força de vontade da equipe encabeçada por Rafael Ribas, espero ver uma sequência onde a produção terá ainda mais experiência e, quem sabe, um bocado maior de verba.
Se o clássico de 1968 impressionou o público daquela época com suas famigeradas maquiagens símias, as criações computadorizadas deste a partir de magníficas performances dos atores envolvidos - Andy Serkis é "apenas" o mais estupendo - são simplesmente de embasbacar. Sendo macacos os personagens com quase todo o tempo de tela, este é um aspecto técnico que deve ser frisado e que é digno de infindáveis aplausos. Mas não é o único feito da obra. Na contramão do que se é praticado em Hollywood, neste terceiro capítulo o roteiro e a direção diminuem a escala da ação em relação ao filme anterior e prioriza uma narrativa mais contemplativa, e que às vezes quase flerta com a melancolia. Lá pela metade a dinâmica muda um pouco, apostando, entre outros elementos e estilos, até mesmo em um alívio cômico acertadíssimo, coisa em que os filmes anteriores não investem tanto. O resultado de tudo isso é excelente, e se a franquia acabar aqui, se essa for a parte final de uma trilogia fechada, teremos um arco completo e um exemplo de Cinema blockbuster de qualidade.
Mesmo dessa vez com um fiapo de trama (a introdução é bastante sólida) e cenas de ação muito mais compreensíveis que as do anterior, "Dark of the Moon" também mantém a "assinatura" de Michael Bay; e isso não é bom.
Não é o objetivo de "Okja" converter o público ao veganismo ou qualquer estilo de vida semelhante. Tanto que até mesmo personagens e elementos do grupo ativista funcionam como sátira ou crítica. Não. A intenção do longa está mais pra relembrar o mundo de uma verdade que a maioria esforçadamente insiste em ignorar, talvez como um modo de autodefesa para poder seguir a vida sem culpa. Mas, mudando ou não o que estará na mesa das pessoas, a produção coreana /americana certamente é funcional em sua proposta e, ao menos uma reflexão antes das próximas bocadas nos bifes e hambúrgueres, ela garante na maioria.
Um Natal Brilhante
2.6 126 Assista AgoraVale pela direção de arte e pelo melhor momento de humor negro que eu vi nos últimos anos.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraDepois de 3 excelentes obras (Ep. III, VII e Rogue One), Star Wars infelizmente decepciona. Não que "Os Últimos Jedi" seja ruim, mas entregar um capítulo apenas bom a essa altura gera impacto.
Em boa parte das desnecessárias 2h30min, testemunhamos núcleos desinteressantes avançando de forma arrastada, e alguns deles não chegando a lugar algum. Os protagonistas novos, tão carismáticos e funcionais no episódio passado, chegam a ser chatos. Finn, um porre. Poe Dameron, injustiçado pelo roteiro. E menina Rey quase se sabota tentando fazer algo que o Luke fez com sucesso na trilogia clássica, mas não dá, aqui e nisso ela não convence. Por falar nele, Luke e Leia são os grandes responsáveis pela simpatia que os novos protagonistas deveriam transparecer. Nesse capítulo, o velho é muito mais atrativo que o novo; brilha mais.
E que humor é aquele? Ao que parece a versão LEGO não terá quase nenhum trabalho criativo. Se os desenvolvedores do jogo pretendiam fazer o Luke derrubar acidentalmente seu antigo sabre depois de observar Rey o oferecendo por dois anos, o filme já arranjou uma solução "melhor". Altas gargalhadas garantidas no cinema e da criançada com o game.
Em relação aos miniarcos que não levam a nada, o interessante é que enquanto estão acontecendo, alguns deles funcionam. São divertidos e instigantes. Claro, até revelarem-se um beco sem saída.
Não tenho grandes problemas com o destino de alguns personagens; se observar bem, a trilogia clássica é a mesma coisa. O filme também faz um excelente uso das habilidades das figuras mais poderosas do enredo, de forma que é possível ter uma noção clara da dimensão do poder desses seres. É possível entender porque eles são quem são, o que são.
O visual é indiscutivelmente lindo e rende boas memórias. O planeta vermelho revestido por uma fina camada de sal branco é a melhor desculpa para não tornar o confronto final genérico, e ainda eleva o nível da obra. E John Williams, por sua vez, prova que a batuta e o mestre ainda se entendem bem demais.
Se "O Despertar da Força" não tinha vergonha de emular "Uma Nova Esperança", "Os Últimos Jedi" é uma clara referência ao "O Império Contra-Ataca" e "O Retorno de Jedi" ao mesmo tempo, fazendo com que os caminhos para Star Wars escolher seguir no próximo e derradeiro episódio da trilogia sejam muitos, e melhor, com um provável sabor inédito para a saga.
Assassinato no Expresso do Oriente
3.4 938 Assista AgoraDaqui um tempo, depois de se aventurar pela literatura de Agatha Christie e terminar a jornada de Sherlock Holmes, voltarei a esse filme. Quero ver quais serão as minha impressões, então.
Não que o filme deva depender de obras de outro meio.
A Estrela de Belém
3.8 76Depois do apenas bom "Epa! Cadê o Noé?", é a vez de outra história bíblica ser contada em animação pela visão de animais: a maior de todas, a do "primeiro Natal", ou a saga do nascimento de Jesus Cristo pela perspectiva do burro Bo e sua turma.
O texto dos Evangelhos já foi adaptado inúmeras vezes para todos os meios conhecidos, e portanto é louvável que produções como esta, a mencionada no início e a série brasileira "Milagres de Jesus" consigam trazer um frescor às adaptações; no caso da última, a figura de Cristo é a participação de luxo na maioria dos episódios, enquanto os "agraciados pelos milagres da semana" os protagonizam.
O roteiro do longa em questão é todo estruturado na famigerada jornada do herói, de forma que o resultado, embora básico e previsível dentro dos limites, seja eficiente. E o trabalho de animação, muito bonito para uma produção chamada por aí de "baixo orçamento", consegue traduzir visualmente o que seria a mescla dos anseios do herói de Campbell com o significado quase mágico dos elementos bíblicos "Salvador", "Esperança", "Estrela da Manhã" e o que dá nome ao filme, "Estrela de Belém". Difícil de esclarecer textualmente, mas entendível quando se vê os planos belíssimos de céu noturno. Mais que um resultado em forma de experiência subjetiva, um trabalho técnico bastante consciente.
Em relação à profundidade dos protagonistas (nem pretendo usar a palavra "desenvolvimento"), somos apresentados apenas a um conflito básico e/ou manias de cada um, elementos que de alguma forma serão usados na conclusão da trama; ao menos as interações entre eles funcionam bem. Maria e José ganham contornos um pouco mais amplos, mas para notá-los é preciso um conhecimento maduro da narrativa bíblica, ponto em que o público infantil fica na desvantagem. Outro aspecto que pode-se dizer deficiente é o maniqueísmo entre heróis e vilões, embora isso seja abrandado por um roteiro que nem mesmo tenta dar alguma importância extra aos malvados. O grande vilão, salvo terrível engano, jamais abre a boca. Com isso o filme nos diz que sua única função é ser mal e acabou. Entretanto, é satisfatório encontrar no script também boas sacadas que remetem a uma boa adaptação, como a escolha de amarrar a aparição dos anjos a alguns pastores e seu rebanho com a resolução do problema central. Ponto para o roteiro.
Diferente do "Epa! Cadê o Noé?", os personagens humanos de "A Estrela de Belém" são igualmente protagonistas, fazendo com que "baseado na Bíblia" seja um termo mais adequado que "inspirado". E em meio a tantas adaptações genéricas que inevitavelmente surgem nessas épocas do ano, eis uma pequena joia, uma discreta estrela no céu, não no de Belém, mas no do Cinema.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraO vilão ridículo é apenas a justificativa para o verdadeiro objetivo do longa: a interação entre os membros da Liga enquanto essa se estabelece; e, apesar de uns exageros e outros, tal objetivo é alcançado com sucesso.
Embora seja um filme mais leve que seus antecessores e o mais simples estruturalmente, é também o que prenuncia bons tempos de DC clássica vindo por aí.
E que assim seja.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraUma obra inteligente e elegante, de um espírito vivaz que emana das telas e conquista nossos corações.
Sob Pressão
3.8 93 Assista AgoraAinda que deficiente em relação a personagens e escolhas de roteiro, trata-se de um competente thriller que não dá margem à respiração um minuto sequer.
A Onda
3.2 306 Assista AgoraApesar de satisfatório no geral e prazeroso aos olhos com sua belíssima fotografia, não vai muito longe daquela fórmula tão conhecida dos filmes-catástrofe.
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista AgoraE é com a expansão, 35 anos depois, que a franquia alcança seu ápice. Um grande trabalho de roteiristas e diretor que apreciam, entendem e respeitam o original. Somente assim para conseguir superar o mesmo.
E dada a situação da bilheteria, não é o filme que o público merece, mas o que ele precisa.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraDeixarei minhas considerações para as próximas revisitas que eu fizer ao filme, em suas diferentes versões. Por ora vai essa nota, baseado no que amei, no que entendi e no que não gostei.
Terremoto
1.6 35 Assista AgoraSe um filme-catástrofe não alcança nem o mínimo, que são os efeitos especiais, tem algo bem errado aí.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraTransformar uma básica e simples história de amor inserida em um cenário real de tragédia em uma poderosa obra-prima do Cinema é um desafio titânico!
No caso, completado com sucesso.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321Como ficção, é didático o suficiente para nos manter interessados em sua trama, mas falha com um ritmo inconsistente e protagonistas - em sua maioria - que, embora tenham química e funcionem bem em equipe, não apresentam muita profundidade. O carisma empregado nas atuações ameniza essa falta, no entanto.
Como ideologicamente imparcial que se diz ser, o filme consegue manter essa posição na maior parte do tempo. E trechos como "Quando eu voltar a ser presidente, vou me lembrar de cada um de vocês!" provam que, realmente, não é em todo momento que reina a neutralidade.
Lino: Uma Aventura de Sete Vidas
3.0 56Utilizar um software desenvolvido pela Pixar e apostar em nomes como Selton Mello e Paolla Oliveira em seu elenco foram algumas das estratégias para atrair visibilidade para a produção de baixo orçamento (quando comparado aos investimentos nas animações de Hollywood). Dado esse valor limitado de produção, o resultado alcançado em termos visuais é excelente, e pode ser constatado desde a textura até a riqueza de detalhes nos cenários.
A mesma força, infelizmente, não tem o roteiro. Uma tesoura em alguns personagens, uma amenizada nas piadas repetidas e uma borracha nas de pum e teríamos menos minutos maçantes e/ou totalmente sem graça. O que não implica que não existam coadjuvantes interessantes e bons momentos cômicos.
Menos movimentos bruscos atrelados à barulheira e uma trilha sonora com mais personalidade também cairiam bem ao filme, que tem uma história simples mas suficientemente cinematográfica. Vide a força de vontade da equipe encabeçada por Rafael Ribas, espero ver uma sequência onde a produção terá ainda mais experiência e, quem sabe, um bocado maior de verba.
Planeta dos Macacos: A Guerra
4.0 966 Assista AgoraSe o clássico de 1968 impressionou o público daquela época com suas famigeradas maquiagens símias, as criações computadorizadas deste a partir de magníficas performances dos atores envolvidos - Andy Serkis é "apenas" o mais estupendo - são simplesmente de embasbacar. Sendo macacos os personagens com quase todo o tempo de tela, este é um aspecto técnico que deve ser frisado e que é digno de infindáveis aplausos. Mas não é o único feito da obra.
Na contramão do que se é praticado em Hollywood, neste terceiro capítulo o roteiro e a direção diminuem a escala da ação em relação ao filme anterior e prioriza uma narrativa mais contemplativa, e que às vezes quase flerta com a melancolia. Lá pela metade a dinâmica muda um pouco, apostando, entre outros elementos e estilos, até mesmo em um alívio cômico acertadíssimo, coisa em que os filmes anteriores não investem tanto.
O resultado de tudo isso é excelente, e se a franquia acabar aqui, se essa for a parte final de uma trilogia fechada, teremos um arco completo e um exemplo de Cinema blockbuster de qualidade.
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraVisualmente soberbo e escrito e dirigido com muito capricho.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista AgoraUm reinício de franquia divertido, emocionante e bastante sóbrio.
Planeta dos Macacos
3.0 626 Assista AgoraUma grande homenagem ao clássico de 68, mas que não hesita em tomar liberdades.
Transformers: O Último Cavaleiro
2.6 508 Assista AgoraDe novo: tem momentos aqui e ali bacanas, mas no geral é cansativo... Esses filmes cansam muito!
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraNão senti nada, praticamente anestesiado.
Transformers: O Lado Oculto da Lua
3.2 1,9K Assista AgoraMesmo dessa vez com um fiapo de trama (a introdução é bastante sólida) e cenas de ação muito mais compreensíveis que as do anterior, "Dark of the Moon" também mantém a "assinatura" de Michael Bay; e isso não é bom.
Transformers: A Vingança dos Derrotados
3.1 1,4K Assista AgoraOs efeitos especiais que tornam os transformers reais são de deixar embasbacado... Mas é praticamente só isso, mesmo... :/
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraNão é o objetivo de "Okja" converter o público ao veganismo ou qualquer estilo de vida semelhante. Tanto que até mesmo personagens e elementos do grupo ativista funcionam como sátira ou crítica. Não. A intenção do longa está mais pra relembrar o mundo de uma verdade que a maioria esforçadamente insiste em ignorar, talvez como um modo de autodefesa para poder seguir a vida sem culpa.
Mas, mudando ou não o que estará na mesa das pessoas, a produção coreana /americana certamente é funcional em sua proposta e, ao menos uma reflexão antes das próximas bocadas nos bifes e hambúrgueres, ela garante na maioria.
Os Goonies
4.1 1,3K Assista AgoraLeve, aventuresco, dotado de uma inocência cínica e bastante divertido.