O filme tem uma história interessante, porém não se sustenta na sua tentativa de ser um filme de terror surpreendente, pois tudo soa muito repetitivo com cenas já previamente decifradas por um telespectador que como eu gosta muito deste gênero. O enredo não te leva a lugar nenhum, apenas a constatarmos que há uma floresta que pretende causar medo e suspense e que abriga almas de suicidas. O final também é obvio e ruim ao mesmo tempo. As atuações dos atores tentam ajudar o filme, mas sem sucesso.
Desconcertante na medida que te instiga a querer embarcar na saga de Saul em uma aventura dramática por compaixão e piedade. Os horrores da guerra ainda conseguem produzir filmes que te emocionam!
Descortina os bastidores de uma disputa política e as manobras e jogadas estratégicas para candidatos conquistarem o poder, vencendo eleições. Acredito que a grande sacada do filme é mostrar uma profissional capaz de lidar com crises políticas e difíceis de contornar que pode ajudar e muito a mudar os rumos de uma corrida eleitoral. Por isso palmas para a atuação de Sandra Bullock, pois segurou adequadamente o papel de Jane Bodine, atuando para modificar cenários políticos desfavoráveis e imprimindo beleza, competência e segurança.
Tinha um outra impressão antes de ver o filme, pois pensava que era mais uma bobagem em forma de comedia, mas me enganei, pois conseguiu dosar as cenas engraçadas com a seriedade do tema: morte de amigos. Claro, admito que há uma previsibilidade na condução da história, mas isso não apaga as boas cenas e a construção do filme. Destaque para a gata e talentosa Katherine Heigl que está muito bem!.
A série os 13 porquês possui uma temática forte, cheia de conflitos e que deve ser abordada com seriedade e profundidade temática: o suicídio da adolescência. Paralelo a este tema outros assuntos de relevância para a sociedade atual são abordados, como o bullying na escola, estupro, assédio sexual, invasão de privacidade, a negligência escolar, o consumo de drogas, a desestruturação das relações amorosas, familiares e de amizades, a omissão das famílias, o que se reflete na falta de diálogo entre pais e filhos e etc.
Vemos na figura central de Hannah Baker, uma menina simpática, responsável, mas que sofre à medida que vai sendo alvo de ataques (brincadeiras de mal gosto, comentários sexistas e preconceituosos, etc.) de outros adolescentes com quem mantinha relações conflitantes que trouxeram consequências desastrosas e negativas para a sua autoestima e lhe causaram um verdadeiro desmoronamento emocional que vai culminar com o seu suicídio.
Pensa-se que a série contribuiu para colocar em discussão assuntos tão relevantes de forma madura e inteligente sem deixar cair em uma visão romantizada e banal do suicídio, o que foi o ponto alto da narrativa. Além disso, cria-se uma tensão emocional e amorosa entre os personagens principais Hannah Baker e Clay Jensen que representam um casal que se deseja e se gosta, mas que não lidam bem com os seus sentimentos, algo bem típico da juventude. Em algumas cenas acho o tom pesado demais, o que pode incomodar um pouco ao telespectador, mas que tentam captar a realidade em todas suas cores cruéis e vibrantes.
A trilha sonora é apropriada e confere ao filme uma visão por vezes sombria e madura se alinhando com a temática proposta. Vê-se que os 13 porquês nos convida a refletir sobre questões como: até onde vai o limite dos nossos atos? Diálogo é sempre importante nas nossas rotinas familiares, nos nossos círculos de amigos, no nosso trabalho, etc. Nossos erros terão concerto a longo prazo? e o arrependimento é a solução? A maneira que machuco outras pessoas e como podemos nos reconstruir emocionalmente depois de lidarmos com a culpa são outras abordagens importantes discutidas. Concluo ao assistir a série que a nossa responsabilidade é nos acharmos enquanto seres humanos e tentarmos enfrentar nossos monstros é o primeiro passo para a nossa transformação.
Um filme de super-herói na minha modesta opinião deve ser fiel a trajetória e a realidade do personagem principal. E em Mulher maravilha é o que vemos,além de um roteiro bem amarrado, sem brechas e enxertos de situações desnecessárias e uma boa atuação de Gal Gadot como Diana, a mulher maravilha. Em tempos de representação feminina e empoderamento, vemos um belo exemplo nas atitudes fortes e nada convencionais, nem submissas e ingênuas de Diana. Acredito que é um exemplo de filme que pode agradar a todos os públicos por seu discurso forte, bem delineado e cheio de momentos de ação bem dirigidos.
Fazer com que repensemos os valores educacionais alimentados pela sociedade é uma provocação que muito me impressiona no filme, pois são colocados de forma natural e apropriada. Além disso o filme tem alma, pois sabemos que o roteiro é vivo cinematograficamente e vai te provocar a querer entender o personagem Ben e sua forma de educar seus filhos. Vale muito a pena assistir!!!
O filme te prende pelo enredo rico, criativo e cheio de mensagens importantes! Ainda se observa personagens bem construídos e que ajudam a por emoção no filme. Zootopia vem consolidar e justificar seu favoritismo para o Oscar 2017.
Achei que o filme não rende o que deveria, pois o roteiro parece ser resumido e sugere falta de profundidade e criatividade, os diálogos pobres de conteúdo. As histórias poderiam ter sido encontradas em outros filmes de forma até mais criativa e as situações vividas pelos personagens parecem um colcha de retalhos, onde todos sugerem ligações com o dia das mães, mas de forma muito superficial. Acho que pelo talento das atrizes envolvidas os personagens poderiam ter sido melhores, pois estes não estão a altura de nomes como Jennifer Aniston e Julia Roberts. Além disso se o título sugere mãe como maior amor do mundo, este sentimento deveria ser melhor conduzido nas ações dos personagens. O final é previsível, porém é algo que ainda salva a história por fazer uma finalização coerente. Enfim, foi um filme que poderia ter sido uma grande história mas não foi!
Considero um ótimo filme, pois manteve o humor do primeiro e devemos este feito a figura central de dona Hermínia, interpretada muito bem por Paulo Gustavo. Acredito que as situações vividas por esta mãe são cômicas, realistas e por isso acabam refletindo ações do cotidiano que muitas vezes já vivenciamos com nossas mães ou em família. Este olhar atento para os trejeitos, gestos, atitudes passivas captados pelo ator é o que que faz o filme legal de assistir e ser uma das comédias mais engraçadas que tenho conhecimento.
É um filme que visualmente chama a atenção pelo desenho fiel a características físicas que se assemelham a realidade e por mostrar uma personagem como Moana, uma jovem corajosa, cheia de personalidade e que foge a padrões femininos de comportamento comuns em filmes de animação. É uma aventura pra família assistir e se encantar com temática de aventura com tom místico e simples!
Achei engraçado em algumas partes, garantindo boas risadas, mas poderiam ter caprichado mais no tema da sátira, pois ficou ficou devendo em remontar cenas que lembrassem os espíritos de forma mais convincente e desta forma retirar situações engraçadas.
Considero o filme como um resumo da vida e Obra de Elis Regina, com fatos que particularmente já eram conhecidos, acredito que pelos seus fãs e com uma cobertura muito sucinta do que ela representou para a música popular brasileira. Andreia Horta sim conseguiu captar os trejeitos, a risada, a forma de gesticular, e dançar que havia momentos que podíamos pensar que era Elis que estava ali no filme, por isso a interpretação foi ótima! Houve uma preocupação de se passar rápido pela vida dela e não de se aprofundar, o que nos deixa um pouco frustrados, pois a importância desta grande mulher não foi retratada de forma completa. A impressão que se tem é que o objetivo era documentar alguns registros dos seus shows, embates políticos que ela assumia, amores, problemas com drogas e não os tratá-los com riqueza de detalhes e aprofundamentos da vida e obra desta grande mãe, mulher e cantora. De resto o filme serviu para mantar a saudade de quem a curtia demais, como eu, sendo um rascunho do que sua vida representou, algo pequeno para Elis , pois ela era um livro completo repleto de emoções, interpretações, belas canções e que nos fazia querer sempre ler o próximo capitulo da sua história.
Aquele clima nebuloso e sombrio e a sensação de medo que um filme de terror nos passa são aspectos superficiais neste filme. O que se vê são tentativas de segurar o suspense para o final, o que te deixa um pouco ansioso. Porém o filme ainda preserva um enredo que dá para sustentar o clima de suspense que te faz querer assistir o final, embora as outras versões de atividade paranormal sejam melhores.
A série chegou ao fim e a assistir foi algo bem emocionante, pois me fez mergulhar nos dramas e temas relevantes do mundo adolescente e adulto discutidos de forma simples e às vezes cômica. Somando-se a isso presenciamos as belas apresentações musicais que resgatavam grandes artistas da atualidade e sucessos de décadas passadas. Glee teve uma perda de brilho e sintonia sentidas com a morte do personagem Finn, mas representou alegria, diversão e jovialidade, sem parecer piegas em um mundo onde precisamos de mais discursos empolgantes que nos entretenham e emocionem.
Considero este filme um tipo de conto de fadas soft-pornô repleto de clichês, situações nada envolventes traduzidas em um roteiro muito chato, pobre e cansativo demais! Há uma sensação de enjoo ao assistir, não pela temática abordada, pois nada contra a temas polêmicos que exalam sexualidade, como o sadomasoquismo, mas o que incomoda é a superficialidade dos personagens, as situações mal explicadas e conduzidas com o único intuito de mostrar que há um homem que está no centro do controle e do poder e uma mulher que se submete aos seus desejos de forma ingênua e ridícula. Outros pontos negativos observados: as falas carregadas de um discurso bobo e desnecessário faladas como se fossem decoradas e ditas como se estivéssemos repetindo um texto apenas, faltando emoção. Somam-se a isso as fracas interpretações dos personagens principais, em especial de Jamie Dorman (Grey), que é apática e sem expressividade. Nem tudo é ruim, diga-se de passagem, pois a trilha sonora é bem bacana e embala os poucos momentos interessantes do filme, assimilando a temática amorosa do casal principal e a fotografia é boa também. Não li o livro, mas nem por isso posso deixar de entender que aquilo que foi apresentado como filme deixa muito a desejar!
O menino e o mundo é um filme para se impressionar com a criatividade e a capacidade artística do diretor Alê Abreu, pois ele consegue em uma animação simples, bonita e com um design despretensioso, porém singelo e pessoal captar o espírito aventureiro e ao mesmo tempo ingênuo de um menino em profunda descoberta do mundo em que vive quando este sai à procura do pai. Mostra ainda que as cortinas de um mundo que talvez estivessem fechadas são abertas para este menino no caminho que ele percorre através de sons, cores, ambiente e situações envolventes diversas. A indicação deste filme para o Oscar de melhor animação e claro a sua vitória como melhor filme independente no Annie Awards nos mostra que aos poucos vemos que a diversidade artística de diretores brasileiros estão sendo reconhecidas nos EUA e porque não dizer mundialmente.
Achei um filme muito cansativo do ponto de vista de que a história não foi conduzida de forma interessante. Musicais como esses impressionam mais pela participação de belas e talentosas atrizes do que pelo roteiro. Como não notar as curvas e a presença de Penélope Cruz, Fergie ou Kate Hudson por exemplo? Valeu mais ver as músicas do que a execução da história também!!!
Um filme que reflete a singeleza, as aflições, a maturidade de uma relação que dura 45 anos já é um ingrediente que chama a atenção em uma história. Define-se como uma visita ao cotidiano de um casal que mesmo com uma relação sólida, pode ter seu cotidiano abalado por uma relação amorosa ocorrida no passado. Cenários bonitos, enredo coerente e interessante e a atuação de Charlotte Rampling são os destaques do filme. Cada vez mais quando dramas familiares e pessoais são analisados e postos em cena pela ótica de um diretor vemos um cenário muito instigante e necessário para o cinema hoje.
Um filme extremamente emocionante que prima por despertar emoções e nos comover ao mostrar a forma particular de ver mundo através do olhar de uma criança. Consegue lidar com um assunto sério e dramático, que é o sequestro e a vida e cativeiro de forma tão simples e emocional, deixando um pouco de lado a aspereza que este tema poderia trazer. Indico para todos os que curtem uma história bem contada.
Documentários biográficos são muitas vezes uma janela para a realidade no sentido que mostram a vida e obra de pessoas que realmente contribuíram artisticamente para mundo em que vivemos. Neste caso com o documentário Amy não poderia ser diferente, pois vemos a vida turbulenta, desregrada e artisticamente produtiva de uma das maiores cantoras da atualidade que mostrou ao mundo belas e significantes canções. A radiografia familiar da cantora, suas relações com seu pai, mãe, amigos e namorados, seus abusos de drogas e bebidas são tratados de forma crua e verdadeira, nos revelando fatos noticiados pela mídia e acrescentados informações que de fato não conhecíamos, o que com certeza são pontos positivos do filme. Registros cinematográficos como esses nos fazem refletir sobre os limites entre privacidade e fama e como a vida e a arte se envolvem de uma forma tão intensa na vida de Amy Winehouse, o que a faz não conseguir lidar com toda a avalanche de emoções advindas da sua exposição na mídia e do seu sucesso. É certo que podemos concluir que ao assistir este documentário vemos um pouco da mulher que se escondia debaixo da grande cantora e que o Oscar será um prêmio bem vindo para o diretor Asif Kapadia.
Floresta Maldita
2.4 489 Assista AgoraO filme tem uma história interessante, porém não se sustenta na sua tentativa de ser um filme de terror surpreendente, pois tudo soa muito repetitivo com cenas já previamente decifradas por um telespectador que como eu gosta muito deste gênero. O enredo não te leva a lugar nenhum, apenas a constatarmos que há uma floresta que pretende causar medo e suspense e que abriga almas de suicidas. O final também é obvio e ruim ao mesmo tempo. As atuações dos atores tentam ajudar o filme, mas sem sucesso.
O Filho de Saul
3.7 255 Assista AgoraDesconcertante na medida que te instiga a querer embarcar na saga de Saul em uma aventura dramática por compaixão e piedade. Os horrores da guerra ainda conseguem produzir filmes que te emocionam!
Especialista em Crise
3.2 105 Assista AgoraDescortina os bastidores de uma disputa política e as manobras e jogadas estratégicas para candidatos conquistarem o poder, vencendo eleições. Acredito que a grande sacada do filme é mostrar uma profissional capaz de lidar com crises
políticas e difíceis de contornar que pode ajudar e muito a mudar os rumos de uma corrida eleitoral. Por isso palmas para a atuação de Sandra Bullock, pois segurou adequadamente o papel de Jane Bodine, atuando para modificar cenários políticos desfavoráveis e imprimindo beleza, competência e segurança.
Juntos Pelo Acaso
3.6 1,7K Assista AgoraTinha um outra impressão antes de ver o filme, pois pensava que era mais uma bobagem em forma de comedia, mas me enganei, pois conseguiu dosar as cenas engraçadas com a seriedade do tema: morte de amigos. Claro, admito que há uma previsibilidade na condução da história, mas isso não apaga as boas cenas e a construção do filme. Destaque para a gata e talentosa Katherine Heigl que está muito bem!.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraA série os 13 porquês possui uma temática forte, cheia de conflitos e que deve ser abordada com seriedade e profundidade temática: o suicídio da adolescência. Paralelo a este tema outros assuntos de relevância para a sociedade atual são abordados, como o bullying na escola, estupro, assédio sexual, invasão de privacidade, a negligência escolar, o consumo de drogas, a desestruturação das relações amorosas, familiares e de amizades, a omissão das famílias, o que se reflete na falta de diálogo entre pais e filhos e etc.
Vemos na figura central de Hannah Baker, uma menina simpática, responsável, mas que sofre à medida que vai sendo alvo de ataques (brincadeiras de mal gosto, comentários sexistas e preconceituosos, etc.) de outros adolescentes com quem mantinha relações conflitantes que trouxeram consequências desastrosas e negativas para a sua autoestima e lhe causaram um verdadeiro desmoronamento emocional que vai culminar com o seu suicídio.
Pensa-se que a série contribuiu para colocar em discussão assuntos tão relevantes de forma madura e inteligente sem deixar cair em uma visão romantizada e banal do suicídio, o que foi o ponto alto da narrativa. Além disso, cria-se uma tensão emocional e amorosa entre os personagens principais Hannah Baker e Clay Jensen que representam um casal que se deseja e se gosta, mas que não lidam bem com os seus sentimentos, algo bem típico da juventude. Em algumas cenas acho o tom pesado demais, o que pode incomodar um pouco ao telespectador, mas que tentam captar a realidade em todas suas cores cruéis e vibrantes.
A trilha sonora é apropriada e confere ao filme uma visão por vezes sombria e madura se alinhando com a temática proposta. Vê-se que os 13 porquês nos convida a refletir sobre questões como: até onde vai o limite dos nossos atos? Diálogo é sempre importante nas nossas rotinas familiares, nos nossos círculos de amigos, no nosso trabalho, etc. Nossos erros terão concerto a longo prazo? e o arrependimento é a solução? A maneira que machuco outras pessoas e como podemos nos reconstruir emocionalmente depois de lidarmos com a culpa são outras abordagens importantes discutidas. Concluo ao assistir a série que a nossa responsabilidade é nos acharmos enquanto seres humanos e tentarmos enfrentar nossos monstros é o primeiro passo para a nossa transformação.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraUm filme de super-herói na minha modesta opinião deve ser fiel a trajetória e a realidade do personagem principal. E em Mulher maravilha é o que vemos,além de um roteiro bem amarrado, sem brechas e enxertos de situações desnecessárias e uma boa atuação de Gal Gadot como Diana, a mulher maravilha. Em tempos de representação feminina e empoderamento, vemos um belo exemplo nas atitudes fortes e nada convencionais, nem submissas e ingênuas de Diana. Acredito que é um exemplo de filme que pode agradar a todos os públicos por seu discurso forte, bem delineado e cheio de momentos de ação bem dirigidos.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraFazer com que repensemos os valores educacionais alimentados pela sociedade é uma provocação que muito me impressiona no filme, pois são colocados de forma natural e apropriada. Além disso o filme tem alma, pois sabemos que o roteiro é vivo cinematograficamente e vai te provocar a querer entender o personagem Ben e sua forma de educar seus filhos. Vale muito a pena assistir!!!
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraO filme te prende pelo enredo rico, criativo e cheio de mensagens importantes! Ainda se observa personagens bem construídos e que ajudam a por emoção no filme. Zootopia vem consolidar e justificar seu favoritismo para o Oscar 2017.
O Maior Amor do Mundo
3.1 249 Assista AgoraAchei que o filme não rende o que deveria, pois o roteiro parece ser resumido e sugere falta de profundidade e criatividade, os diálogos pobres de conteúdo.
As histórias poderiam ter sido encontradas em outros filmes de forma até mais criativa e as situações vividas pelos personagens parecem um colcha de retalhos, onde todos sugerem ligações com o dia das mães, mas de forma muito superficial.
Acho que pelo talento das atrizes envolvidas os personagens poderiam ter sido melhores, pois estes não estão a altura de nomes como Jennifer Aniston e Julia Roberts. Além disso se o título sugere mãe como maior amor do mundo, este sentimento deveria ser melhor conduzido nas ações dos personagens.
O final é previsível, porém é algo que ainda salva a história por fazer uma finalização coerente.
Enfim, foi um filme que poderia ter sido uma grande história mas não foi!
Minha Mãe é Uma Peça 2
3.5 807Considero um ótimo filme, pois manteve o humor do primeiro e devemos este feito a figura central de dona Hermínia, interpretada muito bem por Paulo Gustavo. Acredito que as situações vividas por esta mãe são cômicas, realistas e por isso acabam refletindo ações do cotidiano que muitas vezes já vivenciamos com nossas mães ou em família. Este olhar atento para os trejeitos, gestos, atitudes passivas captados pelo ator é o que que faz o filme legal de assistir e ser uma das comédias mais engraçadas que tenho conhecimento.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KÉ um filme que visualmente chama a atenção pelo desenho fiel a características físicas que se assemelham a realidade e por mostrar uma personagem como Moana, uma jovem corajosa, cheia de personalidade e que foge a padrões femininos de comportamento comuns em filmes de animação. É uma aventura pra família assistir e se encantar com temática de aventura com tom místico e simples!
Inatividade Paranormal
2.3 836 Assista AgoraAchei engraçado em algumas partes, garantindo boas risadas, mas poderiam ter caprichado mais no tema da sátira, pois ficou ficou devendo em remontar cenas que lembrassem os espíritos de forma mais convincente e desta forma retirar situações engraçadas.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraÓtimo filme! Acho que é leve, divertido e a mostra Dory com seu senso de humor e inocência que cativa a quem assiste! Recomento!
Elis
3.5 520 Assista AgoraConsidero o filme como um resumo da vida e Obra de Elis Regina, com fatos que particularmente já eram conhecidos, acredito que pelos seus fãs e com uma cobertura muito sucinta do que ela representou para a música popular brasileira. Andreia Horta sim conseguiu captar os trejeitos, a risada, a forma de gesticular, e dançar que havia momentos que podíamos pensar que era Elis que estava ali no filme, por isso a interpretação foi ótima!
Houve uma preocupação de se passar rápido pela vida dela e não de se aprofundar, o que nos deixa um pouco frustrados, pois a importância desta grande mulher não foi retratada de forma completa. A impressão que se tem é que o objetivo era documentar alguns registros dos seus shows, embates políticos que ela assumia, amores, problemas com drogas e não os tratá-los com riqueza de detalhes e aprofundamentos da vida e obra desta grande mãe, mulher e cantora.
De resto o filme serviu para mantar a saudade de quem a curtia demais, como eu, sendo um rascunho do que sua vida representou, algo pequeno para Elis , pois ela era um livro completo repleto de emoções, interpretações, belas canções e que nos fazia querer sempre ler o próximo capitulo da sua história.
Atividade Paranormal 4
2.5 1,7K Assista AgoraAquele clima nebuloso e sombrio e a sensação de medo que um filme de terror nos passa são aspectos superficiais neste filme. O que se vê são tentativas de segurar o suspense para o final, o que te deixa um pouco ansioso. Porém o filme ainda preserva um enredo que dá para sustentar o clima de suspense que te faz querer assistir o final, embora as outras versões de atividade paranormal sejam melhores.
Cinquenta Tons de Preto
1.6 394Não é nenhuma obra-prima, mas valeu pelas cenas engraçadas, risadas garantidas!. Foi melhor do que assistir a obra original!!
A Luz Entre Oceanos
3.8 358 Assista AgoraEste filme está cheirando a Oscar em 2017, pelo menos na indicação!
Glee (6ª Temporada)
4.0 306 Assista AgoraA série chegou ao fim e a assistir foi algo bem emocionante, pois me fez mergulhar nos dramas e temas relevantes do mundo adolescente e adulto discutidos de forma simples e às vezes cômica. Somando-se a isso presenciamos as belas apresentações musicais que resgatavam grandes artistas da atualidade e sucessos de décadas passadas.
Glee teve uma perda de brilho e sintonia sentidas com a morte do personagem Finn, mas representou alegria, diversão e jovialidade, sem parecer piegas em um mundo onde precisamos de mais discursos empolgantes que nos entretenham e emocionem.
Cinquenta Tons de Cinza
2.2 3,3K Assista AgoraConsidero este filme um tipo de conto de fadas soft-pornô repleto de clichês, situações nada envolventes traduzidas em um roteiro muito chato, pobre e cansativo demais!
Há uma sensação de enjoo ao assistir, não pela temática abordada, pois nada contra a temas polêmicos que exalam sexualidade, como o sadomasoquismo, mas o que incomoda é a superficialidade dos personagens, as situações mal explicadas e conduzidas com o único intuito de mostrar que há um homem que está no centro do controle e do poder e uma mulher que se submete aos seus desejos de forma ingênua e ridícula.
Outros pontos negativos observados: as falas carregadas de um discurso bobo e desnecessário faladas como se fossem decoradas e ditas como se estivéssemos repetindo um texto apenas, faltando emoção. Somam-se a isso as fracas interpretações dos personagens principais, em especial de Jamie Dorman (Grey), que é apática e sem expressividade.
Nem tudo é ruim, diga-se de passagem, pois a trilha sonora é bem bacana e embala os poucos momentos interessantes do filme, assimilando a temática amorosa do casal principal e a fotografia é boa também.
Não li o livro, mas nem por isso posso deixar de entender que aquilo que foi apresentado como filme deixa muito a desejar!
O Menino e o Mundo
4.3 735 Assista AgoraO menino e o mundo é um filme para se impressionar com a criatividade e a capacidade artística do diretor Alê Abreu, pois ele consegue em uma animação simples, bonita e com um design despretensioso, porém singelo e pessoal captar o espírito aventureiro e ao mesmo tempo ingênuo de um menino em profunda descoberta do mundo em que vive quando este sai à procura do pai.
Mostra ainda que as cortinas de um mundo que talvez estivessem fechadas são abertas para este menino no caminho que ele percorre através de sons, cores, ambiente e situações envolventes diversas.
A indicação deste filme para o Oscar de melhor animação e claro a sua vitória como melhor filme independente no Annie Awards nos mostra que aos poucos vemos que a diversidade artística de diretores brasileiros estão sendo reconhecidas nos EUA e porque não dizer mundialmente.
Nine
3.0 859 Assista AgoraAchei um filme muito cansativo do ponto de vista de que a história não foi conduzida de forma interessante. Musicais como esses impressionam mais pela participação de belas e talentosas atrizes do que pelo roteiro. Como não notar as curvas e a presença de Penélope Cruz, Fergie ou Kate Hudson por exemplo? Valeu mais ver as músicas do que a execução da história também!!!
45 Anos
3.7 254 Assista AgoraUm filme que reflete a singeleza, as aflições, a maturidade de uma relação que dura 45 anos já é um ingrediente que chama a atenção em uma história. Define-se como uma visita ao cotidiano de um casal que mesmo com uma relação sólida, pode ter seu cotidiano abalado por uma relação amorosa ocorrida no passado. Cenários bonitos, enredo coerente e interessante e a atuação de Charlotte Rampling são os destaques do filme. Cada vez mais quando dramas familiares e pessoais são analisados e postos em cena pela ótica de um diretor vemos um cenário muito instigante e necessário para o cinema hoje.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraUm filme extremamente emocionante que prima por despertar emoções e nos comover ao mostrar a forma particular de ver mundo através do olhar de uma criança. Consegue lidar com um assunto sério e dramático, que é o sequestro e a vida e cativeiro de forma tão simples e emocional, deixando um pouco de lado a aspereza que este tema poderia trazer. Indico para todos os que curtem uma história bem contada.
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraDocumentários biográficos são muitas vezes uma janela para a realidade no sentido que mostram a vida e obra de pessoas que realmente contribuíram artisticamente para mundo em que vivemos. Neste caso com o documentário Amy não poderia ser diferente, pois vemos a vida turbulenta, desregrada e artisticamente produtiva de uma das maiores cantoras da atualidade que mostrou ao mundo belas e significantes canções.
A radiografia familiar da cantora, suas relações com seu pai, mãe, amigos e namorados, seus abusos de drogas e bebidas são tratados de forma crua e verdadeira, nos revelando fatos noticiados pela mídia e acrescentados informações que de fato não conhecíamos, o que com certeza são pontos positivos do filme.
Registros cinematográficos como esses nos fazem refletir sobre os limites entre privacidade e fama e como a vida e a arte se envolvem de uma forma tão intensa na vida de Amy Winehouse, o que a faz não conseguir lidar com toda a avalanche de emoções advindas da sua exposição na mídia e do seu sucesso.
É certo que podemos concluir que ao assistir este documentário vemos um pouco da mulher que se escondia debaixo da grande cantora e que o Oscar será um prêmio bem vindo para o diretor Asif Kapadia.