1º: Ideia de interatividade super limitada. A ideia, apesar de não ser original aqui, é bem interessante, porém a história se desenrola pouquíssimo em cada escolha e toda hora precisamos escolher novamente porque "escolhemos errado", tendo que vivenciar um novo looping do que já foi visto, deixando tudo bastante cansativo e repetitivo. 2º: História muito fraca. Talvez por conta das diversas bifurcações que o filme possui, mas a trama geral é super simples e nada aprofundado em nada (e olha que esse filme é bem extenso se considerar todas as ramificações dele). Um curta-metragem consegue um aprofundamento melhor que isso. 3º: Tem trocentos finais e nenhum deles é bom? Poxa, não fode, né. Obs: o fato de o filme ser bem superficial na trama e no que ocorre acredito que ajuda a não nos ligarmos tanto a qualquer fechamento que o filme tome também, ao menos penso poder ser isso.
Concluindo, achei uma ideia até legal, porém mal executada, mas que vale assistir pela experiência diferente que é. Possivelmente seja aperfeiçoada futuramente. Mas acho que ainda prefiro meus filmes normais, que permitem uma imersão e desenvolvimento da história muito maior, com a gente só refletindo e discutindo se gostamos das escolhas e do final feito ou não.
Obs: No aguardo de alguém descobrir alguma combinação especial e liberar umas paradas secretas na parte de digitar o telefone.
Visualmente lindo e interessante em alguns pontos quanto à humanidade e as reflexões quanto a mesma. Porém, na minha opinião, acabou por se tornar bastante pretensioso, enfraquecendo assim o roteiro e o enfoque dos personagens da trama e tornando o filme também bastante arrastado em alguns momentos.
Agora, se você está puto, então imagine eu que fui seco, super disposto e focado pra ver logo a versão extendida de 3 horas e 10 minutos de duração haha
Talvez seja por conta da expectativa que a gente criar pelo filme se tratar de um super clássico do cinema e um marco para a época (ou então o pessoal simplesmente o coloca em um pedestal justamente por ser considerado um clássico), porém o considerei que o filme não é tudo isso, não mesmo! É fraco como um filme de máfia e crime, não tendo aprofundamento nenhum no sistema ou até mesmo no enriquecimento do Tony Montana. É fraco como drama, já que, mesmo focando somente no Tony o filme todo, ele começa como um ser escroto, contínua escroto o filme todo e morre escroto, completamente igual ao Montana do início, sem ter muitos pontos reflexivos ou que realmente façam o telespectador pensar. O principal ponto do filme parece ser o apelo a violência (e olha que geralmente gosto dela), tendo seu auge no final do filme, porém que parece ser violência por violência, apenas pra agradar o público mesmo.
Além de que se o filme fosse sincero mesmo e dentro do óbvio do que o personagem do Tony Montana representa e por como ele age, o Tony jamais se casaria com a Elvira. Aliás, teria tomado um tiro na cabeça naquelas primeiras levantadas de vozes com o Omar ou com o López no início do filme, quando ele era um zé ninguém.
Visualmente lindo e com uma presença da Audrey bem marcante, inclusive no figurino. Porém o filme é fraco pra mediano, foca quase todo o tempo no romance, que é ruim e sem química alguma (os pares bem mais velhos da Audrey, como aqui com o Fred Astaire, também me incomodam bastante). Fora que
tentaram romantizar a relação com o Dick, mas ele é tão merda quanto o professor Flostre. Fica fácil ver quando o Flostre tentando "roubar" um beijo da Jo no quarto é visto mal e toma uma "vasada" na cabeça, porém o Dick "roubando" um beijo na livraria é romantizado. Não consigo ver porque motivos uma personagem tão interessante quanto a Jo teria interesse em um personagem tão ruim como o Dick (e também o Flostre, mas esse ela, de forma correta, recusa).
O filme demonstra muito bem um contexto pós-segunda guerra e as mazelas deixadas por ela, sendo o desespero tão grande que o próprio Ricci aceita um emprego que ele nem sabe o que fará e não tendo o aparato necessário (uma bicicleta, sendo ela não muito barata para as condições dele).
A reflexão final do filme também é muito interessante e atual em pra qualquer contexto, que é quanto ao Ricci passar o filme todo tendo raiva do furtador de sua bicicleta, porém no final chega a cometer o mesmo crime pelo desespero e necessidade da sua condição. Logo após cometer o delito (que não foi bem sucedido), vive um momento de pura reflexão, que ao meu ver (ou tento pensar assim) mistura arrependimento com uma reflexão que busca entender a cabeça do ladrão e seus motivos para ter roubado sua bicicleta no início do filme, cujo pode não ter sido muito diferente do motivo de ele ter tomado a mesma atitude, considerando que quase todos ali viviam em condições péssimas de vida e com um índice de desemprego absurdo.
Porém, apesar disso, o filme não me cativou. A forma crua como ele foi mostrado me deixou mais com uma visão arrastada da trama que qualquer outra coisa, assim como a falta de carisma dos personagens, cujo não me cativaram em nenhum momento. A própria trama também fica muito a cargo de quem assiste pensar no contexto histórico ali vivido, pois é bastante simples, direta e sem muito aprofundamento de nenhuma situação vivida pelos personagens, inclusive com diversos personagens que simplesmente vem e vão e nem se nota sua falta na trama justamente por conta disso.
Sem dúvida, por diversos motivos (principalmente o contexto em que o filme foi trabalhado) é um clássico do cinema e de uma importância gigante pra história cinematográfica, porém não me agradou e foi bastante decepcionante.
Me lembro quando vi Idiocracy, pensei "cara, que ótima ideia pra filme, mas super mal aproveitada", se tornando uma comédia pastelão sem nexo, apesar de algumas partes engraçadas". God Bless América é o filme que até então melhor representou aquilo que eu imaginei poder ter sido acertado em Idiocracy. O filme possui um fundo divertido nas cenas, uma boa ideia inicial com um roteiro bem desenvolvido e principalmente bons diálogos, cujo a maioria deles ficam na nossa cabeça e faz a gente pensar bastante.
Não é um filme pra gente concordar completamente com o personagem e sair fazendo por aí o que ele faz, óbvio, mas é um bom filme tanto pra divertir quanto pra refletir um pouco sobre alguns caminhos estranhos na qual a nossa civilização caminha.
Inclusive porque nós mesmos podemos ser um dos "alienados" cujo o Frank gostaria de matar.
Que filmaço! O ambiente futurístico criado é muito foda e bem construído (considerando ainda que é um filme de orçamento estimado em 5 milhões de dólares), com ótima fotografia e com cenas também criando algumas reflexões sobre pra onde nossa sociedade tende a encaminhar (como a cena do óculos de realidade virtual) e de certa forma nos questionando se isso seria bom ou não, até pelo fato do Grey ser considerado um "tecnofóbico" na história. O roteiro e o desenrolar da trama é muito bom e instigante, nos prendendo desde o início e nos presenteando com um belo final. Além disso, o irmão gêmeo do Tom Hardy tá demais no filme!
Fiquei só com uma dúvida: por que Stem precisaria assumir o corpo do Grey exatamente? Não ficou claro, até porque ele poderia assumir diversos outros, inclusive que ele já tinha até mesmo parcial controle, como o dono da Vessel. Tentei imaginar que, apesar de não explicado ou indicado isso, para uma máquina ter total controle sobre alguém, precisaria ser em um ser humano altamente abalado psicologicamente, ficando mais suscetível e vulnerável a presença e dominação do Stem, como foi o caso do Grey, já que teve sua esposa assassinada e ter ficado tetraplégico. Ainda sim foi só uma ideia minha, talvez não tenha explicação e seja só um furo de roteiro do filme mesmo (um furo bastante grande, inclusive).
A vilã foi bem fraca. Motivo bobo e plano meio sem noção. Além que tava bastante previsível que um vilão que aparece por meio da televisão (e outros meios telecomunicativos, mas nesse basicamente) e os heróis serem contratados pela maior empresa de telecomunicação no mundo tinha que ter alguma relação óbvia do tipo. Imaginei inicialmente que os irmãos inventaram o Hipnotizador a fim de criar situações que facilitassem a criar uma boa imagem dos heróis sem eles saberem que era forjado. Não foi bem isso que tava imaginando, mas ainda sim.
Poderia ser melhor? Poderia, pois comete alguns deslizes da ideia central do filme no meio pro fim, buscando muito a ação e o romance de forma até desnecessária. Mas ainda sim o assunto e a forma como foi abordado é visionário e se torna um filme muito interessante e que vale a pena o seu valioso tempo gasto nele.
Sempre ouvi falar bem desse filme, mas, após vê-lo, a palavra decepção define. Filme absurdamente monótono, com um final previsível e com uma história ou sem sal ou mal executada.
Fora que é frustrante o filme ser focado durante boa parte de seu tempo em truques de ilusionismo e poucos serem explicados, ainda mais que a maioria deles parecem ser (e devem ser) realmente impossíveis.
Achei bem divertido e uma ótima ação, além de um roteiro legal e superior ao primeiro filme.
Obs: alívios cômicos são legais e e sei que são costume da Marvel, e gosto dessas piadas na maioria das vezes, mas eles vem abusando disso crescentemente em seus filmes, esse não foi diferente. O filme perde muito a seriedade com piadas o tempo todo, muitas delas sem graça e com corte secos na cena após ela (o que fica estranho), inclusive em momentos que não fazem sentido por conta da seriedade da situação, fica parecendo uma sitcom. Gostaria mais se não forçassem exageradamente isso.
Obs2: A Evangeline Lilly tá um absurdo de linda nesse filme e que casal super fofo que ela faz com o Paul Rudd!
Dá uma agonia tremenda, mas possui um roteiro que flui legal (apesar de lento), inclusive no desfecho do filme, servindo também bastante pra uma reflexão do desenvolvimento social e moral de um ser humano e até onde ele será que pode influenciar.
Achei o final ambíguo muito bom, porém acredito (prefiro acreditar) que ele só voltou pra lá (talvez viva lá até) porque é o lugar onde sempre viveu e único lugar onde se sente seguro a ir (agora pra ele sem o Bob, felizmente), não tendo trancafiado a Angie ou ter seguidos os passos do Bob, apesar de possível e ser justamente essa a dúvida que o filme tenta deixar com tal volta pra casa e sons dos créditos finais.
Sei que ele foi pego aos 9 anos, se sentindo impotente em sua situação por tentativas de fugas frustadas e talvez isso pode ter influenciado durante seus 9 anos de cativeiro em não tomar aparentemente nenhuma atitude mais, mas fiquei a cada cena, a cada baixada de guarda do Bob, pensando: "Vai, Tim, mata ele agora, aproveita, vai, vai!".
Não sou fã nem de The Beatles nem de musicais, mas adorei o filme e me senti o tempo todo dentro dele - ou querendo estar, ao menos. Todo seu clima, fotografia, ambiente, roteiro, o romance, a ligação das músicas e suas letras com a trama, inclusive nos nomes dos personagens (claro que é óbvio que a trama do filme foi adaptada a fazer se encaixar nas músicas também), tudo é bastante bem executado e faz a gente se sentir bastante conectado com o filme o tempo todo.
Obs: tudo bem que a trama desse filme não é tão simples de se definir em uma curta sinopse, mas que sinopse horrível essa aqui no Filmow!
Esse é, pra mim, o filme mais hipócrita que existe. Ele tenta passar uma mensagem positiva de algo, mas que ele mesmo, em sua essência, passa definitivamente o contrário.
Ele tenta passar a mensagem que não devemos avaliar a beleza física, mas sim a interior, certo? Mas olha como ele faz isso. Primeiro que ele basicamente define como esteriótipo que toda mulher bonita por fora é feia por dentro e que toda feia por dentro é bonita por fora, o que já não faz sentido nenhum. Mas e como ele demonstra isso? Utilizando sempre da beleza física. Se uma mulher é considerada feia porém a melhor pessoa do mundo (como é a ideia do caso da nossa protagonista), ele simplesmente vê ela bonita ESTETICAMENTE, apreciando ela na verdade por ter se tornado gostosa, e não por ser uma boa pessoa, o que também não faz sentido algum, apenas aumenta o esteriótipo que o filme tenta "retirar" o tempo todo.
Fora o fato de que fodam-se os caras, né, o protagonista e seu melhor amigo são uns bostas, completamente babacas mesmo, assim não dá pra torcer em nenhum momentos por eles poxa.
Sempre convivi com um hate absurdo em cima desse filme, um dos motivos de eu nunca ter visto (também porque o estilo não me chamava tanto a atenção). Hoje resolvi dar uma chance por conta da insistência de um amigo. E felizmente gostei do resultado. Não achei genial nem nada, mas também nem perto da "tosqueira" que a maioria considera. O romance é interessante, apesar de bem padrão - e também de uma atuação um pouco estranha da Kristen Stewart às vezes com aquelas reações dela, cujo não compreendi muito bem a necessidade. Porém gostei mais dos personagens secundários, acredito que seria bem mais interessantes se mais explorados, desde os amigos da escola quanto a família Cullen (provavelmente nos próximos filmes deve ser). Mas a questão vampiresca da coisa não gostei - mas não sou muito fã desse tema, com exceção ao From Dusk Till Dawn e ao fantástico What We Do in the Shadows -, apesar de ter gostado bastante da família Cullen e suas excentricidades (principalmente da Alice, coisa mais fofa) Mas em geral é um romance padrão legal de se ver, vejo ele muito longe de algo pra ser fortemente venerado ou odiado, mas ainda sim divertido e interessante.
Que filmaço! Mesmo tendo um roteiro de até certa simplicidade, possuindo também um orçamento baixo e sendo filmado basicamente em um ambiente, ele é bem desenvolvido e bem dirigido demais, nos deixando completamente imersos na trama, sempre com aquele sentimento de tensão e excitação durante o filme. A química do casal também é fantástica, com ambas tendo atuações muito convincentes e criando uma relação até bastante sensual. Acabei gostando até mesmo mais que do próprio Matrix, considerado o ápice das irmãs Wachowskis e que é também um filme que gosto bastante.
Um bom filme. Muito instigante e prende muito a quem o assiste durante todo o tempo. Uma primeira metade mais lenta, a fim de entender melhor os motivos dos personagens e nos apegarmos mais a eles, enquanto temos um segundo ato de pura ação e tensão, num sentimento muito próximo do meme do Galvão "vai perder, vai ganhar". Recomendo bastante.
Porém penso que o filme devia ter fomentado mais a questão da dúvida se ela cometeu o crime mesmo e deixar o final para tirarmos nossas próprias conclusões, ficaria mais interessante. Assim e da forma que foi achei um pouco broxante.
Ele é visualmente estonteante, lembrando bastante o estilo do Tim Burton utilizado em Big Fish, mas achei bastante raso seu roteiro e o desenvolvimento do mesmo, se tornando também um pouco maçante, tanto na realidade quanto na história contada pelo Roy. Apesar disso, a influência da realidade na história que era contada ficou legal (e também um pouco reflexivo para com a pessoa do Roy) e a atriz que interpreta a Alexandria e o Lee Pace (que até me deu saudades do Ned de Pushing Daisies) estão demais em seus papéis.
O filme te prende bastante, possui um roteiro muito legal e bem desenvolvido (trabalhando com uma leve sátira a como a indústria Hollywoodiana busca desenvolver seus filmes) e ir vendo diversos atores famosos (alguns ainda bem novos em comparação ao que estamos acostumados) como se fosse em seu dia-a-dia no trabalho e ir reconhecendo eles ficou bem divertido. Além disso o jogo de câmeras da cena inicial em plano-sequência e a cena final são icônicos!
Achei bem diferente e inusitado. E gostei do resultado. O filme tem uma fotografia bem legal, o que deixa ele muito agradável de se ver, além disso o roteiro é bem inusitado, mas digo que convence, apesar do final um pouco clichê e que podia ser mais bem trabalhado. Obs: essa Zoey Deutch tem muito futuro!
Jason Segel e Emily Blunt, que são bons atores, criaram uma química até legal no filme, mas, sinceramente, o filme não convence como comédia e não convence como drama romântico (como tenta criar).
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4K1º: Ideia de interatividade super limitada. A ideia, apesar de não ser original aqui, é bem interessante, porém a história se desenrola pouquíssimo em cada escolha e toda hora precisamos escolher novamente porque "escolhemos errado", tendo que vivenciar um novo looping do que já foi visto, deixando tudo bastante cansativo e repetitivo.
2º: História muito fraca. Talvez por conta das diversas bifurcações que o filme possui, mas a trama geral é super simples e nada aprofundado em nada (e olha que esse filme é bem extenso se considerar todas as ramificações dele). Um curta-metragem consegue um aprofundamento melhor que isso.
3º: Tem trocentos finais e nenhum deles é bom? Poxa, não fode, né.
Obs: o fato de o filme ser bem superficial na trama e no que ocorre acredito que ajuda a não nos ligarmos tanto a qualquer fechamento que o filme tome também, ao menos penso poder ser isso.
Concluindo, achei uma ideia até legal, porém mal executada, mas que vale assistir pela experiência diferente que é. Possivelmente seja aperfeiçoada futuramente. Mas acho que ainda prefiro meus filmes normais, que permitem uma imersão e desenvolvimento da história muito maior, com a gente só refletindo e discutindo se gostamos das escolhas e do final feito ou não.
Obs: No aguardo de alguém descobrir alguma combinação especial e liberar umas paradas secretas na parte de digitar o telefone.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraVisualmente lindo e interessante em alguns pontos quanto à humanidade e as reflexões quanto a mesma. Porém, na minha opinião, acabou por se tornar bastante pretensioso, enfraquecendo assim o roteiro e o enfoque dos personagens da trama e tornando o filme também bastante arrastado em alguns momentos.
Agora, se você está puto, então imagine eu que fui seco, super disposto e focado pra ver logo a versão extendida de 3 horas e 10 minutos de duração haha
Scarface
4.4 1,8K Assista AgoraTalvez seja por conta da expectativa que a gente criar pelo filme se tratar de um super clássico do cinema e um marco para a época (ou então o pessoal simplesmente o coloca em um pedestal justamente por ser considerado um clássico), porém o considerei que o filme não é tudo isso, não mesmo!
É fraco como um filme de máfia e crime, não tendo aprofundamento nenhum no sistema ou até mesmo no enriquecimento do Tony Montana. É fraco como drama, já que, mesmo focando somente no Tony o filme todo, ele começa como um ser escroto, contínua escroto o filme todo e morre escroto, completamente igual ao Montana do início, sem ter muitos pontos reflexivos ou que realmente façam o telespectador pensar.
O principal ponto do filme parece ser o apelo a violência (e olha que geralmente gosto dela), tendo seu auge no final do filme, porém que parece ser violência por violência, apenas pra agradar o público mesmo.
Além de que se o filme fosse sincero mesmo e dentro do óbvio do que o personagem do Tony Montana representa e por como ele age, o Tony jamais se casaria com a Elvira. Aliás, teria tomado um tiro na cabeça naquelas primeiras levantadas de vozes com o Omar ou com o López no início do filme, quando ele era um zé ninguém.
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista AgoraCara, que filme fofo, profundo e que casal bom esse do Oliver com a Anna!
Cinderela em Paris
4.0 419 Assista AgoraVisualmente lindo e com uma presença da Audrey bem marcante, inclusive no figurino. Porém o filme é fraco pra mediano, foca quase todo o tempo no romance, que é ruim e sem química alguma (os pares bem mais velhos da Audrey, como aqui com o Fred Astaire, também me incomodam bastante). Fora que
tentaram romantizar a relação com o Dick, mas ele é tão merda quanto o professor Flostre. Fica fácil ver quando o Flostre tentando "roubar" um beijo da Jo no quarto é visto mal e toma uma "vasada" na cabeça, porém o Dick "roubando" um beijo na livraria é romantizado. Não consigo ver porque motivos uma personagem tão interessante quanto a Jo teria interesse em um personagem tão ruim como o Dick (e também o Flostre, mas esse ela, de forma correta, recusa).
Ladrões de Bicicleta
4.4 532 Assista AgoraNão tem sentimento pior que assistir a um clássico adorado e ver que ele não te tocou nem agradou da forma como você gostaria ou esperava.
O filme demonstra muito bem um contexto pós-segunda guerra e as mazelas deixadas por ela, sendo o desespero tão grande que o próprio Ricci aceita um emprego que ele nem sabe o que fará e não tendo o aparato necessário (uma bicicleta, sendo ela não muito barata para as condições dele).
A reflexão final do filme também é muito interessante e atual em pra qualquer contexto, que é quanto ao Ricci passar o filme todo tendo raiva do furtador de sua bicicleta, porém no final chega a cometer o mesmo crime pelo desespero e necessidade da sua condição. Logo após cometer o delito (que não foi bem sucedido), vive um momento de pura reflexão, que ao meu ver (ou tento pensar assim) mistura arrependimento com uma reflexão que busca entender a cabeça do ladrão e seus motivos para ter roubado sua bicicleta no início do filme, cujo pode não ter sido muito diferente do motivo de ele ter tomado a mesma atitude, considerando que quase todos ali viviam em condições péssimas de vida e com um índice de desemprego absurdo.
Porém, apesar disso, o filme não me cativou. A forma crua como ele foi mostrado me deixou mais com uma visão arrastada da trama que qualquer outra coisa, assim como a falta de carisma dos personagens, cujo não me cativaram em nenhum momento. A própria trama também fica muito a cargo de quem assiste pensar no contexto histórico ali vivido, pois é bastante simples, direta e sem muito aprofundamento de nenhuma situação vivida pelos personagens, inclusive com diversos personagens que simplesmente vem e vão e nem se nota sua falta na trama justamente por conta disso.
Sem dúvida, por diversos motivos (principalmente o contexto em que o filme foi trabalhado) é um clássico do cinema e de uma importância gigante pra história cinematográfica, porém não me agradou e foi bastante decepcionante.
Deus Abençoe a América
4.0 799Me lembro quando vi Idiocracy, pensei "cara, que ótima ideia pra filme, mas super mal aproveitada", se tornando uma comédia pastelão sem nexo, apesar de algumas partes engraçadas". God Bless América é o filme que até então melhor representou aquilo que eu imaginei poder ter sido acertado em Idiocracy. O filme possui um fundo divertido nas cenas, uma boa ideia inicial com um roteiro bem desenvolvido e principalmente bons diálogos, cujo a maioria deles ficam na nossa cabeça e faz a gente pensar bastante.
Não é um filme pra gente concordar completamente com o personagem e sair fazendo por aí o que ele faz, óbvio, mas é um bom filme tanto pra divertir quanto pra refletir um pouco sobre alguns caminhos estranhos na qual a nossa civilização caminha.
Inclusive porque nós mesmos podemos ser um dos "alienados" cujo o Frank gostaria de matar.
Upgrade: Atualização
3.7 686 Assista AgoraQue filmaço! O ambiente futurístico criado é muito foda e bem construído (considerando ainda que é um filme de orçamento estimado em 5 milhões de dólares), com ótima fotografia e com cenas também criando algumas reflexões sobre pra onde nossa sociedade tende a encaminhar (como a cena do óculos de realidade virtual) e de certa forma nos questionando se isso seria bom ou não, até pelo fato do Grey ser considerado um "tecnofóbico" na história.
O roteiro e o desenrolar da trama é muito bom e instigante, nos prendendo desde o início e nos presenteando com um belo final. Além disso, o irmão gêmeo do Tom Hardy tá demais no filme!
Fiquei só com uma dúvida: por que Stem precisaria assumir o corpo do Grey exatamente? Não ficou claro, até porque ele poderia assumir diversos outros, inclusive que ele já tinha até mesmo parcial controle, como o dono da Vessel. Tentei imaginar que, apesar de não explicado ou indicado isso, para uma máquina ter total controle sobre alguém, precisaria ser em um ser humano altamente abalado psicologicamente, ficando mais suscetível e vulnerável a presença e dominação do Stem, como foi o caso do Grey, já que teve sua esposa assassinada e ter ficado tetraplégico. Ainda sim foi só uma ideia minha, talvez não tenha explicação e seja só um furo de roteiro do filme mesmo (um furo bastante grande, inclusive).
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraBom filme. Suave, divertido e até com uma reflexão referente a união familiar. Só achei que:
A vilã foi bem fraca. Motivo bobo e plano meio sem noção. Além que tava bastante previsível que um vilão que aparece por meio da televisão (e outros meios telecomunicativos, mas nesse basicamente) e os heróis serem contratados pela maior empresa de telecomunicação no mundo tinha que ter alguma relação óbvia do tipo. Imaginei inicialmente que os irmãos inventaram o Hipnotizador a fim de criar situações que facilitassem a criar uma boa imagem dos heróis sem eles saberem que era forjado. Não foi bem isso que tava imaginando, mas ainda sim.
No Escuro da Floresta
3.1 191 Assista AgoraFinal mais brochante da história!
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraÉ aquele famoso "puta crítica social foda".
Poderia ser melhor? Poderia, pois comete alguns deslizes da ideia central do filme no meio pro fim, buscando muito a ação e o romance de forma até desnecessária. Mas ainda sim o assunto e a forma como foi abordado é visionário e se torna um filme muito interessante e que vale a pena o seu valioso tempo gasto nele.
Is it stealing if it's already stolen?
O Ilusionista
3.8 1,4K Assista AgoraSempre ouvi falar bem desse filme, mas, após vê-lo, a palavra decepção define. Filme absurdamente monótono, com um final previsível e com uma história ou sem sal ou mal executada.
Fora que é frustrante o filme ser focado durante boa parte de seu tempo em truques de ilusionismo e poucos serem explicados, ainda mais que a maioria deles parecem ser (e devem ser) realmente impossíveis.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 988 Assista AgoraAchei bem divertido e uma ótima ação, além de um roteiro legal e superior ao primeiro filme.
Obs: alívios cômicos são legais e e sei que são costume da Marvel, e gosto dessas piadas na maioria das vezes, mas eles vem abusando disso crescentemente em seus filmes, esse não foi diferente. O filme perde muito a seriedade com piadas o tempo todo, muitas delas sem graça e com corte secos na cena após ela (o que fica estranho), inclusive em momentos que não fazem sentido por conta da seriedade da situação, fica parecendo uma sitcom. Gostaria mais se não forçassem exageradamente isso.
Obs2: A Evangeline Lilly tá um absurdo de linda nesse filme e que casal super fofo que ela faz com o Paul Rudd!
Acorrentados
3.4 293 Assista AgoraDá uma agonia tremenda, mas possui um roteiro que flui legal (apesar de lento), inclusive no desfecho do filme, servindo também bastante pra uma reflexão do desenvolvimento social e moral de um ser humano e até onde ele será que pode influenciar.
Achei o final ambíguo muito bom, porém acredito (prefiro acreditar) que ele só voltou pra lá (talvez viva lá até) porque é o lugar onde sempre viveu e único lugar onde se sente seguro a ir (agora pra ele sem o Bob, felizmente), não tendo trancafiado a Angie ou ter seguidos os passos do Bob, apesar de possível e ser justamente essa a dúvida que o filme tenta deixar com tal volta pra casa e sons dos créditos finais.
Sei que ele foi pego aos 9 anos, se sentindo impotente em sua situação por tentativas de fugas frustadas e talvez isso pode ter influenciado durante seus 9 anos de cativeiro em não tomar aparentemente nenhuma atitude mais, mas fiquei a cada cena, a cada baixada de guarda do Bob, pensando: "Vai, Tim, mata ele agora, aproveita, vai, vai!".
Across the Universe
4.1 2,2K Assista AgoraNão sou fã nem de The Beatles nem de musicais, mas adorei o filme e me senti o tempo todo dentro dele - ou querendo estar, ao menos.
Todo seu clima, fotografia, ambiente, roteiro, o romance, a ligação das músicas e suas letras com a trama, inclusive nos nomes dos personagens (claro que é óbvio que a trama do filme foi adaptada a fazer se encaixar nas músicas também), tudo é bastante bem executado e faz a gente se sentir bastante conectado com o filme o tempo todo.
Obs: tudo bem que a trama desse filme não é tão simples de se definir em uma curta sinopse, mas que sinopse horrível essa aqui no Filmow!
O Amor É Cego
3.2 1,4K Assista AgoraEsse é, pra mim, o filme mais hipócrita que existe. Ele tenta passar uma mensagem positiva de algo, mas que ele mesmo, em sua essência, passa definitivamente o contrário.
Ele tenta passar a mensagem que não devemos avaliar a beleza física, mas sim a interior, certo? Mas olha como ele faz isso. Primeiro que ele basicamente define como esteriótipo que toda mulher bonita por fora é feia por dentro e que toda feia por dentro é bonita por fora, o que já não faz sentido nenhum. Mas e como ele demonstra isso? Utilizando sempre da beleza física. Se uma mulher é considerada feia porém a melhor pessoa do mundo (como é a ideia do caso da nossa protagonista), ele simplesmente vê ela bonita ESTETICAMENTE, apreciando ela na verdade por ter se tornado gostosa, e não por ser uma boa pessoa, o que também não faz sentido algum, apenas aumenta o esteriótipo que o filme tenta "retirar" o tempo todo.
Fora o fato de que fodam-se os caras, né, o protagonista e seu melhor amigo são uns bostas, completamente babacas mesmo, assim não dá pra torcer em nenhum momentos por eles poxa.
Crepúsculo
2.5 4,1K Assista AgoraSempre convivi com um hate absurdo em cima desse filme, um dos motivos de eu nunca ter visto (também porque o estilo não me chamava tanto a atenção). Hoje resolvi dar uma chance por conta da insistência de um amigo. E felizmente gostei do resultado. Não achei genial nem nada, mas também nem perto da "tosqueira" que a maioria considera.
O romance é interessante, apesar de bem padrão - e também de uma atuação um pouco estranha da Kristen Stewart às vezes com aquelas reações dela, cujo não compreendi muito bem a necessidade. Porém gostei mais dos personagens secundários, acredito que seria bem mais interessantes se mais explorados, desde os amigos da escola quanto a família Cullen (provavelmente nos próximos filmes deve ser).
Mas a questão vampiresca da coisa não gostei - mas não sou muito fã desse tema, com exceção ao From Dusk Till Dawn e ao fantástico What We Do in the Shadows -, apesar de ter gostado bastante da família Cullen e suas excentricidades (principalmente da Alice, coisa mais fofa)
Mas em geral é um romance padrão legal de se ver, vejo ele muito longe de algo pra ser fortemente venerado ou odiado, mas ainda sim divertido e interessante.
Ligadas pelo Desejo
3.5 175 Assista AgoraQue filmaço! Mesmo tendo um roteiro de até certa simplicidade, possuindo também um orçamento baixo e sendo filmado basicamente em um ambiente, ele é bem desenvolvido e bem dirigido demais, nos deixando completamente imersos na trama, sempre com aquele sentimento de tensão e excitação durante o filme. A química do casal também é fantástica, com ambas tendo atuações muito convincentes e criando uma relação até bastante sensual.
Acabei gostando até mesmo mais que do próprio Matrix, considerado o ápice das irmãs Wachowskis e que é também um filme que gosto bastante.
72 Horas
3.6 838 Assista AgoraUm bom filme. Muito instigante e prende muito a quem o assiste durante todo o tempo. Uma primeira metade mais lenta, a fim de entender melhor os motivos dos personagens e nos apegarmos mais a eles, enquanto temos um segundo ato de pura ação e tensão, num sentimento muito próximo do meme do Galvão "vai perder, vai ganhar". Recomendo bastante.
Porém penso que o filme devia ter fomentado mais a questão da dúvida se ela cometeu o crime mesmo e deixar o final para tirarmos nossas próprias conclusões, ficaria mais interessante. Assim e da forma que foi achei um pouco broxante.
Dublê de Anjo
4.2 336Ele é visualmente estonteante, lembrando bastante o estilo do Tim Burton utilizado em Big Fish, mas achei bastante raso seu roteiro e o desenvolvimento do mesmo, se tornando também um pouco maçante, tanto na realidade quanto na história contada pelo Roy. Apesar disso, a influência da realidade na história que era contada ficou legal (e também um pouco reflexivo para com a pessoa do Roy) e a atriz que interpreta a Alexandria e o Lee Pace (que até me deu saudades do Ned de Pushing Daisies) estão demais em seus papéis.
Garota Mimada
3.1 464 Assista AgoraAquele filme padrão teen, mas, poxa, é bem divertido!
Mas aquela dança no final é muito vergonha alheia!
E me iludi muito desde o começo achando muito que a diretora e o pai da Poppy virariam um casal no fim haha.
O Jogador
4.0 85 Assista AgoraO filme te prende bastante, possui um roteiro muito legal e bem desenvolvido (trabalhando com uma leve sátira a como a indústria Hollywoodiana busca desenvolver seus filmes) e ir vendo diversos atores famosos (alguns ainda bem novos em comparação ao que estamos acostumados) como se fosse em seu dia-a-dia no trabalho e ir reconhecendo eles ficou bem divertido. Além disso o jogo de câmeras da cena inicial em plano-sequência e a cena final são icônicos!
Flor da Juventude
3.2 64Achei bem diferente e inusitado. E gostei do resultado. O filme tem uma fotografia bem legal, o que deixa ele muito agradável de se ver, além disso o roteiro é bem inusitado, mas digo que convence, apesar do final um pouco clichê e que podia ser mais bem trabalhado. Obs: essa Zoey Deutch tem muito futuro!
Cinco Anos de Noivado
3.0 529 Assista AgoraJason Segel e Emily Blunt, que são bons atores, criaram uma química até legal no filme, mas, sinceramente, o filme não convence como comédia e não convence como drama romântico (como tenta criar).