Quando o talento se uni ao esforço e criatividade nasce um artista, nasceu Grace Jones. Emocionante a interpretação de 'La Vie En Rose'. Edição do DVD incrível para 1985, mostrando que criatividade e originalidade não é algo datado.
O melhor filme do Xavier é o "Eu matei minha mãe", o resto, é forçação de barra para hipsters. O Xavier é talentosíssimo, isso sem dúvidas mas ele sabe usar uma trilha sonora e belos slowmotions e afetação juvenil pra colocar os adolescentes e jovens em fúria de bajulação que os deixam cego para as repetições, lacunas, falta de carisma em alguns personagens (nesse caso especifico, o próprio Laurence é pé no saco). Acho muito estardalhaço em torno do Xavier, apenas porque ele é novinho, bonito, estiloso, sim, ele tem FUTURO mas por enquanto o presente dele é relevante.
Quando li pela primeira vez que o Alexander Sokurov faria uma adaptação do conto "Faust" do Goethe, fiquei realmente animado e ansioso para ver no que resultaria. Mesmo sem conhecer a fundo o histórico do Alexander, coloquei bastante crédito no que estava por vim.
Faust do Sokurov tem suas qualidades: uma estética incrível, ótimos figurinos, belíssima locação e a meu ver consegue captar o clima do conto quando se refere a questões visuais. Porém, o filme fica deixa muito a desejar quando se trata da estória onde somos apresentados a uma serie de diálogos fracos e muitas vezes perdidos; questionamentos superficiais quando se trata do grande assunto do conto que a tal existência de Deus e do diabo; faltou sentimento, seja ele carnal ou amoroso entre a Gretchen e o Faust; Faltou desespero, ódio, arrependimento, faltou dor.
Acho que não foi dessa fez que o Sokurov acertou, mesmo adotando uma visão completamente diferente da outra adaptação feita sobre o mesmo conto, ao final do filme fica claro que a estória já foi melhor representada pelo F.W. Murnau que apesar dos poucos recursos pra época consegue unir tudo que faltou no filme do Alexander dando todo um "clímax" totalmente impressionante a esse conto nos fazendo sentir todas as dores, duvidas, medos e questionamentos que levaram o faust no auge do seu desespero vender sua alma em troca do amor.
Sei que comparação é a coisa mais chata que existe, mas fica impossível não comparar os dois filmes (mesmo sendo completamente diferentes), pois por se tratar da mesma estória isso nos dar margem a escolher qual foi o filme que melhor representou o Goethe.
Datado, porém, ainda sim interessante. Um bom filme e imagino que para época bastante assustador. Gostei, pontos. Obvio que tem muitas coisas que poderiam ser diferentes no desenrolar da estória mas a melhor parte para mim sem dúvidas
Esse filme vai além do que nossos olhos podem ver. Cada vez que você assiste, você descobre o significado de alguma coisa. O Antichrist é lindo de ser ver (esteticamente) e dirigido de uma forma magistral. O Lars consegue transmitir toda essa beleza através da dor e da agonia que sentimos assistindo.
A atmosfera francesa é o que mais encanta no filme, realmente, eu esperava muito mais desse filme, até mesmo por ser dirigido pelo Truffaut. Faltou profundidade, faltou rebeldia desmedida; o filme é muito linear, sem grandes emoções e fatos, tudo muito programado e previsível. Bons diálogos, bons ângulos, boa estória mas nada excelente.
Apesar da historia abordada ser incrivel, se tornou muito caricata a maneira que fou contada. Pensei que o fato de não ter o Dolan atuando traria menos afetação ao filme, porém, a afetação do mesmo esta em praticamente todos os personagens.
Mas não pode deixar passar a grandiosidade da personagem Fred, ela é incrivelmente interessante e bem construida. Já o lawrence achei um chato com algumas partes que se salvam.
Xavier esta em otimo caminho, pela sua idade e o vejo mais "maduro" apesar de sua camera viciada.
O título é apenas uma maneira de enganar você. Ao ler o título e cartaz você acha que o filme se trata de mais um filme de mortos vivos (zombies) mas não, o filme vai além do que você espera e nos surpreende com um roteiro pra lá de bem construído e nos envolver em vários assassinatos e mortos vivos são quem menos nos esperamos.
REC 2, deixa explicíto a vontade de fazer um mix de ciência com religião. A ideia é ousada, visto que geralmente nos filmes zumbi, sempre levam mais pro lado da ciência; contra a corrente tem a possessão que sempre é levado pro lado da religião. Esse mix feito, nesse segundo filme ficou mais notório e consequentemente me convenceu menos, porém, ainda sim é um bom filme.
Apesar do filme abordar uma estória que não é nada inovadora, o filme consegue fugir do clichê do estilo com drama e humor na medida certa. O filme se torna cada vez mais envolvente e emocionante em que cada história paralela é bem construída e tem significado importante no contexto e desenrolar do filme.
O François Cluzet é simplesmente incrível e o cinema francês tem sempre o dom de emocionar!
Tim Burton conseguiu criar várias estórias pela metade que resultou em um fime superficial e sem nenhuma estória interessante e bem construida. Não foi dessa vez, apesar do elenco super bacana. Bjs Eva Green, te amo.
Um filme que desmistifica a visão da bíblia em relação à homossexualidade e aos poucos desconstrói o preconceito, mostrando que a base de tudo é o conhecimento e amor.
Pena que muitas pessoas só procuram o conhecimento após machucar e destruir muitos sonhos, pensamentos, ideais e a vida de muitas outras pessoas. O mundo está repleto de Marys que precisam apenas de conhecer a realidade, e saber que todos nossos somos iguais perante aos olhos do mundo.
Sinceridade, realidade, sensibilidade e graça; talvez sejam essas as palavras que possam definir 'Weekend', o filme é todo construído em cima da realidade, sem exageros; sem grandes dramas; sem caricaturas e sem pretensões. Ele é apenas real, possível e previsível.
Andrew Haigh é um nome que deve ser observado, um diretor que consegue construir personagens tão "fechadinhos" (completos e bem construídos) e com um roteiro tão leve que nos coloca nas situações dos personagens além de ser um filme muito bem dirigido, que vai muito além da temática 'gay', ele é sensivelmente lindo e pés no chão.
Jean Rollin consegue captar um atmosfera sensual e misteriosa em relação ao vampirismo. Fugindo totalmente da visão convencional em relação ao tema, o filme fala sobre vampiros sem cair no que sempre foi mostrado, nada de muito sangue e situações convencionais como alho, estaca e cruz.
Fascinantion é extremamente sensual e sexy mas nunca vulgar; engraçado mas nunca caricato, não cai em clichês e tem um timing incrível. Diferente de muitos filmes por aí, consegue nos mostrar um filme diferente mas sempre com diálogos e situações conexas que só acrescentam no contexto geral da estória. Cenas muito bem digiridas, figurinos maravilhos e um filme muito mais que válido.
Sem dúvida, comecei a filmografia do Jean Rollin por um filme pra lá de bom, e vale muito mais pela sua inovação ao tratar de um tema que já tão falado há tanto tempo.
O filme é muito mas estranho que propriamente ruim. Ele foge das suas expectativas quaisquer que sejam elas, ele consegue tomar proporções nos últimos 30 minutos de filme que vai valer todo o resto.
A estória tem um enredo e ideia bastante interessante, o desenvolvimento não é dos melhores mas consegue ser indigesto, perturbador e selvagem. Apesar de algumas serem sem explicação ao contexto da estória ou algumas cenas que fiquei sem entender totalmente, o filme não fala só sobre civilização de uma mulher selvagem e sim, de uma família que é considerada tradicional e 'civilizada' que na realidade são selvagens.
Desconstruindo Harry
4.0 335 Assista AgoraRoteiro cheio de vertentes, rápido, bem humorado e ao mesmo tempo ácido. Woody Allen em ótima forma. incrível.
Grace Jones – The State Of Grace
4.2 3Quando o talento se uni ao esforço e criatividade nasce um artista, nasceu Grace Jones. Emocionante a interpretação de 'La Vie En Rose'. Edição do DVD incrível para 1985, mostrando que criatividade e originalidade não é algo datado.
Laurence Anyways
4.1 552 Assista AgoraO melhor filme do Xavier é o "Eu matei minha mãe", o resto, é forçação de barra para hipsters. O Xavier é talentosíssimo, isso sem dúvidas mas ele sabe usar uma trilha sonora e belos slowmotions e afetação juvenil pra colocar os adolescentes e jovens em fúria de bajulação que os deixam cego para as repetições, lacunas, falta de carisma em alguns personagens (nesse caso especifico, o próprio Laurence é pé no saco). Acho muito estardalhaço em torno do Xavier, apenas porque ele é novinho, bonito, estiloso, sim, ele tem FUTURO mas por enquanto o presente dele é relevante.
Silent Shout: An Audio Visual Experience
4.6 3A B S U R D O
Isso sim, é uma experiência áudio visual.
Premonição
3.8 47Elegante e intrigante, Lucio Fulci sendo genial.
Fausto
3.4 220Quando li pela primeira vez que o Alexander Sokurov faria uma adaptação do conto "Faust" do Goethe, fiquei realmente animado e ansioso para ver no que resultaria. Mesmo sem conhecer a fundo o histórico do Alexander, coloquei bastante crédito no que estava por vim.
Faust do Sokurov tem suas qualidades: uma estética incrível, ótimos figurinos, belíssima locação e a meu ver consegue captar o clima do conto quando se refere a questões visuais. Porém, o filme fica deixa muito a desejar quando se trata da estória onde somos apresentados a uma serie de diálogos fracos e muitas vezes perdidos; questionamentos superficiais quando se trata do grande assunto do conto que a tal existência de Deus e do diabo; faltou sentimento, seja ele carnal ou amoroso entre a Gretchen e o Faust; Faltou desespero, ódio, arrependimento, faltou dor.
Acho que não foi dessa fez que o Sokurov acertou, mesmo adotando uma visão completamente diferente da outra adaptação feita sobre o mesmo conto, ao final do filme fica claro que a estória já foi melhor representada pelo F.W. Murnau que apesar dos poucos recursos pra época consegue unir tudo que faltou no filme do Alexander dando todo um "clímax" totalmente impressionante a esse conto nos fazendo sentir todas as dores, duvidas, medos e questionamentos que levaram o faust no auge do seu desespero vender sua alma em troca do amor.
Sei que comparação é a coisa mais chata que existe, mas fica impossível não comparar os dois filmes (mesmo sendo completamente diferentes), pois por se tratar da mesma estória isso nos dar margem a escolher qual foi o filme que melhor representou o Goethe.
(dando um reply, vi esse filme há 1 ano atrás)
Pavor na Cidade dos Zumbis
3.5 105Datado, porém, ainda sim interessante. Um bom filme e imagino que para época bastante assustador. Gostei, pontos. Obvio que tem muitas coisas que poderiam ser diferentes no desenrolar da estória mas a melhor parte para mim sem dúvidas
É a cena do John John correndo por Dunwich, incrível! Uma jogo de câmera completamente atual
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraEsse filme vai além do que nossos olhos podem ver. Cada vez que você assiste, você descobre o significado de alguma coisa. O Antichrist é lindo de ser ver (esteticamente) e dirigido de uma forma magistral. O Lars consegue transmitir toda essa beleza através da dor e da agonia que sentimos assistindo.
Os Incompreendidos
4.4 645A atmosfera francesa é o que mais encanta no filme, realmente, eu esperava muito mais desse filme, até mesmo por ser dirigido pelo Truffaut. Faltou profundidade, faltou rebeldia desmedida; o filme é muito linear, sem grandes emoções e fatos, tudo muito programado e previsível. Bons diálogos, bons ângulos, boa estória mas nada excelente.
overrated
Laurence Anyways
4.1 552 Assista AgoraApesar da historia abordada ser incrivel, se tornou muito caricata a maneira que fou contada. Pensei que o fato de não ter o Dolan atuando traria menos afetação ao filme, porém, a afetação do mesmo esta em praticamente todos os personagens.
Mas não pode deixar passar a grandiosidade da personagem Fred, ela é incrivelmente interessante e bem construida. Já o lawrence achei um chato com algumas partes que se salvam.
Xavier esta em otimo caminho, pela sua idade e o vejo mais "maduro" apesar de sua camera viciada.
Dzi Croquettes
4.4 244nó na garganta e orgulho de saber que esse grupo genial era brasileiro.
Elke Maravilha consegue ser ainda mais apaixonante.
Os Mortos Vivos
3.5 79tenso, intrigante e surpreendente.
O título é apenas uma maneira de enganar você. Ao ler o título e cartaz você acha que o filme se trata de mais um filme de mortos vivos (zombies) mas não, o filme vai além do que você espera e nos surpreende com um roteiro pra lá de bem construído e nos envolver em vários assassinatos e mortos vivos são quem menos nos esperamos.
[REC]² Possuídos
3.1 1,4K Assista AgoraREC 2, deixa explicíto a vontade de fazer um mix de ciência com religião. A
ideia é ousada, visto que geralmente nos filmes zumbi, sempre levam mais pro lado da ciência; contra a corrente tem a possessão que sempre é levado pro lado da religião. Esse mix feito, nesse segundo filme ficou mais notório e consequentemente me convenceu menos, porém, ainda sim é um bom filme.
Ondas do Destino
4.2 335 Assista AgoraÉ como se em 'ondas do destino'Lars estivesse treinando de forma brilhante para fazer coisas mais grandiosas e ousadas posteriormente.
[REC]
3.6 1,7K Assista AgoraTa aí, é MUITO bom!
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraApesar do filme abordar uma estória que não é nada inovadora, o filme consegue fugir do clichê do estilo com drama e humor na medida certa. O filme se torna cada vez mais envolvente e emocionante em que cada história paralela é bem construída e tem significado importante no contexto e desenrolar do filme.
O François Cluzet é simplesmente incrível e o cinema francês tem sempre o dom de emocionar!
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraTim Burton conseguiu criar várias estórias pela metade que resultou em um fime superficial e sem nenhuma estória interessante e bem construida. Não foi dessa vez, apesar do elenco super bacana. Bjs Eva Green, te amo.
Resident Evil 5: Retribuição
2.9 3,0K Assista AgoraVale a pena, pelo 3D!
Kids
3.5 665Quando a juventude banaliza o sentido do "SER jovem".
Orações para Bobby
4.4 1,4KUm filme que desmistifica a visão da bíblia em relação à homossexualidade e aos poucos desconstrói o preconceito, mostrando que a base de tudo é o conhecimento e amor.
Pena que muitas pessoas só procuram o conhecimento após machucar e destruir muitos sonhos, pensamentos, ideais e a vida de muitas outras pessoas. O mundo está repleto de Marys que precisam apenas de conhecer a realidade, e saber que todos nossos somos iguais perante aos olhos do mundo.
Final de Semana
3.9 518 Assista AgoraSinceridade, realidade, sensibilidade e graça; talvez sejam essas as palavras que possam definir 'Weekend', o filme é todo construído em cima da realidade, sem exageros; sem grandes dramas; sem caricaturas e sem pretensões. Ele é apenas real, possível e previsível.
Andrew Haigh é um nome que deve ser observado, um diretor que consegue construir personagens tão "fechadinhos" (completos e bem construídos) e com um roteiro tão leve que nos coloca nas situações dos personagens além de ser um filme muito bem dirigido, que vai muito além da temática 'gay', ele é sensivelmente lindo e pés no chão.
Onde Vivem os Monstros
3.8 2,4K Assista AgoraTem um certo encanto e ingenuidade, achei bacana.
Fascinação
3.5 21Jean Rollin consegue captar um atmosfera sensual e misteriosa em relação ao vampirismo. Fugindo totalmente da visão convencional em relação ao tema, o filme fala sobre vampiros sem cair no que sempre foi mostrado, nada de muito sangue e situações convencionais como alho, estaca e cruz.
Fascinantion é extremamente sensual e sexy mas nunca vulgar; engraçado mas nunca caricato, não cai em clichês e tem um timing incrível. Diferente de muitos filmes por aí, consegue nos mostrar um filme diferente mas sempre com diálogos e situações conexas que só acrescentam no contexto geral da estória. Cenas muito bem digiridas, figurinos maravilhos e um filme muito mais que válido.
Sem dúvida, comecei a filmografia do Jean Rollin por um filme pra lá de bom, e vale muito mais pela sua inovação ao tratar de um tema que já tão falado há tanto tempo.
A Mulher do Pântano
2.9 304 Assista AgoraO filme é muito mas estranho que propriamente ruim. Ele foge das suas expectativas quaisquer que sejam elas, ele consegue tomar proporções nos últimos 30 minutos de filme que vai valer todo o resto.
A estória tem um enredo e ideia bastante interessante, o desenvolvimento não é dos melhores mas consegue ser indigesto, perturbador e selvagem. Apesar de algumas serem sem explicação ao contexto da estória ou algumas cenas que fiquei sem entender totalmente, o filme não fala só sobre civilização de uma mulher selvagem e sim, de uma família que é considerada tradicional e 'civilizada' que na realidade são selvagens.
não entendi a morte da mãe no final, acho que o final seria muito mais bacana se as mulheres(já que todas as mulheres sofreram) vivas.