Sem muita forma, mas com muito conteúdo. O filme foge das narrativas convencionais e consegue contar a história de maneira inteligente, densa, dramática e assustadora. Sem dúvidas é um filme acima da média para o gênero.
O problema desse filme é, basicamente, o roteiro. O tema é extremamente interessante, atual e relevante. É o tema que melhor retrata a "nova mídia", sem ética, escrupulos e formação acadêmica. Ela é baixa, rasa e insensível, e explora as deficiências sociais de maneira mais inescrupulosa possível. Essa é a nova mídia mundial, que vem tomando a TV a brasileira, onde cada região tem seu "jornal sanguinário". Quantos Lou Bloom's existem no país?
Fica claro a crítica a esse tipo de mídia pelo diretor ao longo do filme, porém ela é fraca. Rasa. E com poucas cenas que realmente nos mostra a loucura e a insanidade desse "comercio". O Dan Gilroy parece querer criticar de forma inteligente, mas acaba se perdendo na subjetividade quando tenta construir um personagem (Lou) que na verdade deveria ser desconstruído, daí a critica se perde e o filme se consolida como mediano, tela quente.
A única cena genial desse filme, na minha opinião:
Um dos últimos minutos do filme onde ele chega com o ultima gravação "bombastica" e mais doentia para entregar a jornalista e ela ao assistir as imagens, dá pause - e um corpo fica como plano de fundo - e ela quase tendo um "orgasmo" de empolgação e tesão com aquele material diz: "Isso é maravilhoso". wowwww foi punk! rs
[/spoiler] Os efeitos que o olho de Sauron preenche a tela de forma frenética foi show, junto com a explosão de poder da Galadriel e a luta. Foi uma parte realmente inesquecível, na verdade a única. [spoiler]
Talvez a maior decepção de alguns seja a falsa expectativa por mais um filme sobre espíritos, demônios, monstros ou algo sobrenatural. The Babadook tem monstros reais, que está escondido em nossos porões - dentro de nossas mentes. Cheio de metáforas contadas em forma de lenda/conto infantil, ele mostra a visão de uma criança que convive com uma com uma mãe com graves problemas. Onde seu medo, genuinamente infantil, é personificado pela depressão da sua mãe que luta diariamente com o luto do seu marido.
Jennifer Kent, apesar da pouca experiência, com longas, executa esse filme de forma genial e minuciosa. Ela não deixa fios soltos, ela amarra e costura um belíssimo roteiro com enquadramentos, fotografias e cortes perfeitos. Nada acontece em vão, da cor da roupa ao ato de estar sentada quando todos os outros estão em pé; Os diálogos são didáticos e nos mostra, constantemente, dicas sobre a história, mas dificilmente conseguimos captar tudo. Porém, vale um olhar menos "viciado" e tentar encaixar as peças - mesmo quando parece que elas não têm muito sentido.
O filme pode não ter o ritmo hollywoodiano, mas ele é frenético. Cheio de referências e análises psicológicas. Pode não ter as habituais cenas de susto, mas com excelentes cenas e espetaculares atuações. Uma ótima e preciosa surpresa. Um dos grandes filme do ano e, sem duvidas, merece ser visto e revisto.
Há quem diga que esse não é mais um clichêzão gay. Mas não dá pra se enganar, os 10 minutos de filme já deixa claro que será mais do mesmo.
Apesar de ser "real" e contar histórias que maior parte dos gays vivenciam (seja de forma direta ou indireta), isso não o torna um filme bom, e sim, mais um filme com temática gay. Os atores são bons e a direção é responsável, o que dá aquela sensação de continuidade ao filme, porém, se perde um pouco no roteiro por mexer com situações e desfechos tão óbvios.
Li muitos comentários que dizem que o filme foge do clichê, mas tudo que é visto ao assistir 'Free Fall' é conflitos, preconceito, homofobia, falta de aceitação..tudo que faz parte de 90% dos filmes gays, e isso é um problema? Não. Mas isso mostra que o filme é um clichê. O clichê em si não é algo decepcionante,quando mostrado de forma diferenciada e criativa pode ser bastante interessante, mas não foi o caso desse filme. Do primeiro contato dos dois até o seu desfecho final, é sim um clichêZÂO. É filme da sessão da tarde com temática gay.
Obs: Se alguém quer ver algo inovador e interessante assistam 'Noordezee, Texas' e quem quiser conhecer as consequências do preconceito e marginalização do individuo gay assistam 'Um estranho no Lago', mas não nenhum dos dois será mais um besteirol gay.
Antigamente eu tinha problema com filmes feito para o grande público - blockbuster -, mas depois de um tempo passei a enxergar e me divertir com eles - quando bons, claro. O que não falta por aí são filme extremamente bem produzidos e com ótimos roteiros, o que eleva e muito os filmes desse estilo. Mas esse não é o caso de 'Drácula Untold', que nos primeiros minutos de filme já mostra o que virá pela frente, um filme que se sustenta nos seus efeitos e não em sua história. Então por que o título? Seria muito mais coerente 'Drácula - os efeitos nunca realizados'.
Com um roteiro fraco, que não busca a exploração dos personagens e cheio de frases de efeito, ele só se torna mais genérico do que poderia ser. Não tem ousadia e nem originalidade, apenas diversos recortes de coisas já realizadas - melhores realizadas, pode-se dizer. As atuações não são ruins, mas um bom ator precisa de um roteiro para sustentar o personagem, o que não foi o caso.
O filme é fofinho, bonitinho e todos os 'inhos' gentis que possam existir. Mas não consegue falar a língua de todos, sempre me parecendo um filme voltado diretamente para um faixa etária de público, e não, isso não aconteceu porque se trata de um filme de 'adolescentes' e descobertas, mas sim por conta da abordagem adotada pelo diretor.
Tem alguns pontos interessantes e outros um tanto forçados para criar uma situação, mas o filme me pareceu as férias que a personagem 'Gi' tanto reclama: nada acontece.
Sinopse escrota, filme escroto, diálogos escrotos, cenas escrotas, atuação escrota e eu mais escroto ainda por favoritar. O filme é escroto, mas não é burro e muito menos vazio.
As pessoas infelizmente esquecem que na época pornochanchadas era o melhor meio para fazer critica ao governo e esse filme é um desses exemplos, tem muita politica nessa escrotice. A revolta é escancarada e sem vergonha.
"Essa classe média é uma bosta mesmo... Fizeram a cabeça dela! Passou trinta anos achando que era primeira classe e agora está aí - mais cagada do que pau de galinheiro."
Apesar de alguns "defeitos" no roteiro ou na técnica convencional que foi usada, eu não consigo não gostar do filme. A história do Yves Saint Laurent consegue ser mais forte do que qualquer bobagem técnica.
Eu não estava interessado em saber detalhes da historia do YSL, eu só queria conhecer um pouco mais da sua trajetória, e o filme me permitiu isso com toda sua leveza e senso estético.
Yves Saint Laurent por Jalil Lespert é simples, mas extremamente elegante e requintado. Talvez seja mais dificil contar uma trajetória sem muitos detalhes e conflitos, mas que mesmo assim prenda sua atenção e criar um interesse para o telespectador ir atrás dos detalhes que faltaram. O filme é é "delicioso" de ver, ele nos transportar para a era de ouro do YSL com suas atuações são maravilhosas.
Espero cada vez mais que o cinema se aproxime do mundo da moda, essa união pode dá em resultados maravilhosos!
Woody Allen retomando a boa forma! Por mais filmes que eu veja sempre fico abismado como o Woody Allen tem o dó de criar bons conflitos. A Jasmice é uma bagunça emocional e transborda essa fúria em todos que estão ao seu redor.
O personagem é extremamente delicado e foi personaficado pela Cate Blanchett de uma forma sorbeba, ela consegue balancear tudo na dosagem certa. Ela consegue dá um tom de continuidade inacreditavel, um filme apenas vai desabrochando e no seu ápice ele murcha completamente e demonstra o quanto um ser humano posso ficar devastado por uma sucessão de perdas e frustrações.
Esse filme NÃO precisa de Oscar ou qualquer prêmio para ser grandioso, ele já "nasceu" grande e premiado, mas nós que somos os previlegiados. O Spike Jonze foi à fundo nas relações humanas e deu tapa na cara de todos com esse roteiro cheio de originalidade e simplicidade, porém, tão solitário e dolorido.
'Her' é personificação da integração homem e tecnologia, onde os serem humanos (os animais mais solitários) necessitam estar se relacionando SEMPRE para se sentirem vivos. O filme vai além da relação 'Homem e maquina', ele fala sobre relacionamentos, o que o torna um filme não 'futurista', mas um filme atemporal.
Inicialmente um questionamente recorrente é: O que leva esses homens a se arriscarem tanto em troca de sexo? O que tanto eles procuram?
O filme consegue retratar fielmente a realidade homossexual. Lugares como esse tem aos montes em todo mundo, e isso é apenas o resultado da marginalização do indivíduo gay. Que necessita se esconder e se arriscar quando busca algo, não necessariamente só sexo até mesmo quando não buscam nada.
Como toda a escória da sociedade, são pesssoas sofridas e perdidas que se jogam à fundo em qualquer oportunidade, desejando apenas ser salvo.
L’Inconnu Du Lac é cruel, silencioso, vazio e sádico, porém é real. Não a realidade de todos, mas a realidade do submundo gay onde o desejo é reprimido e os oprimidos são vitimas do seu próprio desejo.
Apesar da "não novidade" do tema, Steve MCqueen cria uma nova expectativa no publico ao adaptar 12 Years a Slave, e não é para menos, depois de Shame e The Hunger ambos conduzidos com grande maestria, qualquer lançamento seria algo aguardado.
E como de esperado, o filme entra pro hall dos grandes filmes e de uma forma tão particular que só o cinema do MCqueen consegueria ser. De uma beleza cruel e realista somos pegos chocados e incredulos pela crueldade, injustiça e frieza do ser humano.
Essa historia não poderia ser contada de outra forma e nem por outra pessoa, pois a sensibilidade e crueldade do filme esta lado a lado e ao menos tempo cada uma no seu devido lugar. Impossivel não se impressionar ou se sensibilizar com personagens tão reais que parecem carregar em seus olhos anos de sofrimento e ódio.
Steve MCqueen, esse nome tem que ser falado durante muitos anos...
Depois dessa ultima adaptação acho que perdi minhas esperanças de um dia ver um filme excelente dessa história. Apesar das diversas adaptações nada consegue captar a essencia de Carrie, porém, nessa ultima tentativa somos agraciados pela interpretação da Julianne Moore que é incrível. Sem dúvida o personagem que mais me despertou curiosidade e medo foi da Margaret White. Ele é curioso, cheio de sentimento e renderia um bom filme mas como o foco principal é a Carrie limito a gostar apenas da cena do "revenge"
O filme faz jus as críticas sendo sufocante, tenso, agoniante, belo e inteligente ao mesmo tempo.
Não faço a mínima ideia se tudo que aconteceu no filme é possível, se todos os "termos técnicos" realmente procedem mas não importa, nada desmerece o filme. Sandra Bullock está simplesmente surreal, consegue atuar de forma fantástica apesar da limitação proposta pelo filme que em grande parte se limita aos seus 'closes' agoniantes.
Alfonso Cuarón definitavamente entra em um patamar maior depois de 'Gravity' e que venha uma chuva de prêmios.
Não tenho dúvidas que o gênero mais complicado de se trabalhar é o terror. As chances do filme cair na caricatura são enormes e quando o filme consegue fugir disso se torna um clássico.
'The Conjuring' tem todas as caracteristicas de um clássico de terror: uma boa direção, um excelente roteiro, suspense em nível elevadissimo e bons atores. O que mais me surpreendeu sem duvidas foi como o filme foi executado e como é notável a preocupação do diretor em não deixar que se torne mais um filme de terror descartável. Sinto isso em diversas cenas em que o mesmo prefere trabalhar com o suspense e com uma história sólida e coerente, ao em vez de apenas sustos e "imagens demôniacas" .
Meu primeiro Dario Argento visto em Bluray é uma dádiva! É impossível não notar que a maior caracteristica do Dario Argento é a plástica dos seus filmes, Suspiria é 'esteticamente impecável' com uma direção que tem um foco extremo na direção de arte e na fotografia e que vem acompanhada de uma trilha sonora grandiosa que somada com os demais elementos consegue criar um clímax no longa inteiro.
O resultado é mediano se focarmos apenas no desenrolar do filme mas quando analisado de uma forma mais ampla e darmos crédito que o mesmo foi produzido em 77', passa ter maior admiração pela sua engenhosidade e 'pulso firme'.
Projeto Flórida
4.1 1,0Katuações espetaculares.
Grave
3.4 1,1KVisceral.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraSem muita forma, mas com muito conteúdo.
O filme foge das narrativas convencionais e consegue contar a história de maneira inteligente, densa, dramática e assustadora. Sem dúvidas é um filme acima da média para o gênero.
O Abutre
4.0 2,5K Assista AgoraO problema desse filme é, basicamente, o roteiro. O tema é extremamente interessante, atual e relevante. É o tema que melhor retrata a "nova mídia", sem ética, escrupulos e formação acadêmica. Ela é baixa, rasa e insensível, e explora as deficiências sociais de maneira mais inescrupulosa possível. Essa é a nova mídia mundial, que vem tomando a TV a brasileira, onde cada região tem seu "jornal sanguinário". Quantos Lou Bloom's existem no país?
Fica claro a crítica a esse tipo de mídia pelo diretor ao longo do filme, porém ela é fraca. Rasa. E com poucas cenas que realmente nos mostra a loucura e a insanidade desse "comercio".
O Dan Gilroy parece querer criticar de forma inteligente, mas acaba se perdendo na subjetividade quando tenta construir um personagem (Lou) que na verdade deveria ser desconstruído, daí a critica se perde e o filme se consolida como mediano, tela quente.
A única cena genial desse filme, na minha opinião:
Um dos últimos minutos do filme onde ele chega com o ultima gravação "bombastica" e mais doentia para entregar a jornalista e ela ao assistir as imagens, dá pause - e um corpo fica como plano de fundo - e ela quase tendo um "orgasmo" de empolgação e tesão com aquele material diz: "Isso é maravilhoso". wowwww foi punk! rs
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista Agora20 anos depois e o filme ainda é bom pra cacete!
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
3.9 2,0K Assista AgoraResponsável pela cena decente: Galadriel (Cate Blanchett). Realmente foi a única cena que o Peter Jackson ousou e usou os efeitos em seu favor.
[/spoiler] Os efeitos que o olho de Sauron preenche a tela de forma frenética foi show, junto com a explosão de poder da Galadriel e a luta. Foi uma parte realmente inesquecível, na verdade a única. [spoiler]
O Babadook
3.5 2,0KTalvez a maior decepção de alguns seja a falsa expectativa por mais um filme sobre espíritos, demônios, monstros ou algo sobrenatural. The Babadook tem monstros reais, que está escondido em nossos porões - dentro de nossas mentes.
Cheio de metáforas contadas em forma de lenda/conto infantil, ele mostra a visão de uma criança que convive com uma com uma mãe com graves problemas. Onde seu medo, genuinamente infantil, é personificado pela depressão da sua mãe que luta diariamente com o luto do seu marido.
Jennifer Kent, apesar da pouca experiência, com longas, executa esse filme de forma genial e minuciosa. Ela não deixa fios soltos, ela amarra e costura um belíssimo roteiro com enquadramentos, fotografias e cortes perfeitos.
Nada acontece em vão, da cor da roupa ao ato de estar sentada quando todos os outros estão em pé; Os diálogos são didáticos e nos mostra, constantemente, dicas sobre a história, mas dificilmente conseguimos captar tudo. Porém, vale um olhar menos "viciado" e tentar encaixar as peças - mesmo quando parece que elas não têm muito sentido.
O filme pode não ter o ritmo hollywoodiano, mas ele é frenético. Cheio de referências e análises psicológicas. Pode não ter as habituais cenas de susto, mas com excelentes cenas e espetaculares atuações.
Uma ótima e preciosa surpresa. Um dos grandes filme do ano e, sem duvidas, merece ser visto e revisto.
Queda Livre
3.6 591Há quem diga que esse não é mais um clichêzão gay. Mas não dá pra se enganar, os 10 minutos de filme já deixa claro que será mais do mesmo.
Apesar de ser "real" e contar histórias que maior parte dos gays vivenciam (seja de forma direta ou indireta), isso não o torna um filme bom, e sim, mais um filme com temática gay. Os atores são bons e a direção é responsável, o que dá aquela sensação de continuidade ao filme, porém, se perde um pouco no roteiro por mexer com situações e desfechos tão óbvios.
Li muitos comentários que dizem que o filme foge do clichê, mas tudo que é visto ao assistir 'Free Fall' é conflitos, preconceito, homofobia, falta de aceitação..tudo que faz parte de 90% dos filmes gays, e isso é um problema? Não. Mas isso mostra que o filme é um clichê.
O clichê em si não é algo decepcionante,quando mostrado de forma diferenciada e criativa pode ser bastante interessante, mas não foi o caso desse filme. Do primeiro contato dos dois até o seu desfecho final, é sim um clichêZÂO. É filme da sessão da tarde com temática gay.
Obs: Se alguém quer ver algo inovador e interessante assistam 'Noordezee, Texas' e quem quiser conhecer as consequências do preconceito e marginalização do individuo gay assistam 'Um estranho no Lago', mas não nenhum dos dois será mais um besteirol gay.
Drácula: A História Nunca Contada
3.2 1,4K Assista AgoraAntigamente eu tinha problema com filmes feito para o grande público - blockbuster -, mas depois de um tempo passei a enxergar e me divertir com eles - quando bons, claro. O que não falta por aí são filme extremamente bem produzidos e com ótimos roteiros, o que eleva e muito os filmes desse estilo.
Mas esse não é o caso de 'Drácula Untold', que nos primeiros minutos de filme já mostra o que virá pela frente, um filme que se sustenta nos seus efeitos e não em sua história. Então por que o título? Seria muito mais coerente 'Drácula - os efeitos nunca realizados'.
Com um roteiro fraco, que não busca a exploração dos personagens e cheio de frases de efeito, ele só se torna mais genérico do que poderia ser. Não tem ousadia e nem originalidade, apenas diversos recortes de coisas já realizadas - melhores realizadas, pode-se dizer. As atuações não são ruins, mas um bom ator precisa de um roteiro para sustentar o personagem, o que não foi o caso.
O filme é esquecível e não vale a ida ao cinema.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraO filme é fofinho, bonitinho e todos os 'inhos' gentis que possam existir. Mas não consegue falar a língua de todos, sempre me parecendo um filme voltado diretamente para um faixa etária de público, e não, isso não aconteceu porque se trata de um filme de 'adolescentes' e descobertas, mas sim por conta da abordagem adotada pelo diretor.
Tem alguns pontos interessantes e outros um tanto forçados para criar uma situação, mas o filme me pareceu as férias que a personagem 'Gi' tanto reclama: nada acontece.
Senta no Meu, Que eu Entro na Tua
3.3 155Sinopse escrota, filme escroto, diálogos escrotos, cenas escrotas, atuação escrota e eu mais escroto ainda por favoritar. O filme é escroto, mas não é burro e muito menos vazio.
As pessoas infelizmente esquecem que na época pornochanchadas era o melhor meio para fazer critica ao governo e esse filme é um desses exemplos, tem muita politica nessa escrotice. A revolta é escancarada e sem vergonha.
"Essa classe média é uma bosta mesmo... Fizeram a cabeça dela! Passou trinta anos achando que era primeira classe e agora está aí - mais cagada do que pau de galinheiro."
Yves Saint Laurent
3.5 175Apesar de alguns "defeitos" no roteiro ou na técnica convencional que foi usada, eu não consigo não gostar do filme. A história do Yves Saint Laurent consegue ser mais forte do que qualquer bobagem técnica.
Eu não estava interessado em saber detalhes da historia do YSL, eu só queria conhecer um pouco mais da sua trajetória, e o filme me permitiu isso com toda sua leveza e senso estético.
Yves Saint Laurent por Jalil Lespert é simples, mas extremamente elegante e requintado. Talvez seja mais dificil contar uma trajetória sem muitos detalhes e conflitos, mas que mesmo assim prenda sua atenção e criar um interesse para o telespectador ir atrás dos detalhes que faltaram.
O filme é é "delicioso" de ver, ele nos transportar para a era de ouro do YSL com suas atuações são maravilhosas.
Espero cada vez mais que o cinema se aproxime do mundo da moda, essa união pode dá em resultados maravilhosos!
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraTem potencial, mas chega na hora H ele perde a lubrificação. Meia bomba..
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista Agora2014 e ainda tem gente burra que não entendeu esse filme!
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraWoody Allen retomando a boa forma!
Por mais filmes que eu veja sempre fico abismado como o Woody Allen tem o dó de criar bons conflitos. A Jasmice é uma bagunça emocional e transborda essa fúria em todos que estão ao seu redor.
O personagem é extremamente delicado e foi personaficado pela Cate Blanchett de uma forma sorbeba, ela consegue balancear tudo na dosagem certa. Ela consegue dá um tom de continuidade inacreditavel, um filme apenas vai desabrochando e no seu ápice ele murcha completamente e demonstra o quanto um ser humano posso ficar devastado por uma sucessão de perdas e frustrações.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraEsse filme NÃO precisa de Oscar ou qualquer prêmio para ser grandioso, ele já "nasceu" grande e premiado, mas nós que somos os previlegiados.
O Spike Jonze foi à fundo nas relações humanas e deu tapa na cara de todos com esse roteiro cheio de originalidade e simplicidade, porém, tão solitário e dolorido.
'Her' é personificação da integração homem e tecnologia, onde os serem humanos (os animais mais solitários) necessitam estar se relacionando SEMPRE para se sentirem vivos. O filme vai além da relação 'Homem e maquina', ele fala sobre relacionamentos, o que o torna um filme não 'futurista', mas um filme atemporal.
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista AgoraInicialmente um questionamente recorrente é: O que leva esses homens a se arriscarem tanto em troca de sexo? O que tanto eles procuram?
O filme consegue retratar fielmente a realidade homossexual. Lugares como esse tem aos montes em todo mundo, e isso é apenas o resultado da marginalização do indivíduo gay. Que necessita se esconder e se arriscar quando busca algo, não necessariamente só sexo até mesmo quando não buscam nada.
Como toda a escória da sociedade, são pesssoas sofridas e perdidas que se jogam à fundo em qualquer oportunidade, desejando apenas ser salvo.
L’Inconnu Du Lac é cruel, silencioso, vazio e sádico, porém é real. Não a realidade de todos, mas a realidade do submundo gay onde o desejo é reprimido e os oprimidos são vitimas do seu próprio desejo.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KApesar da "não novidade" do tema, Steve MCqueen cria uma nova expectativa no publico ao adaptar 12 Years a Slave, e não é para menos, depois de Shame e The Hunger ambos conduzidos com grande maestria, qualquer lançamento seria algo aguardado.
E como de esperado, o filme entra pro hall dos grandes filmes e de uma forma tão particular que só o cinema do MCqueen consegueria ser. De uma beleza cruel e realista somos pegos chocados e incredulos pela crueldade, injustiça e frieza do ser humano.
Essa historia não poderia ser contada de outra forma e nem por outra pessoa, pois a sensibilidade e crueldade do filme esta lado a lado e ao menos tempo cada uma no seu devido lugar.
Impossivel não se impressionar ou se sensibilizar com personagens tão reais que parecem carregar em seus olhos anos de sofrimento e ódio.
Steve MCqueen, esse nome tem que ser falado durante muitos anos...
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraUm caricato com personalidade e ritmo.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraCarrie é um filme mediano.
Depois dessa ultima adaptação acho que perdi minhas esperanças de um dia ver um filme excelente dessa história. Apesar das diversas adaptações nada consegue captar a essencia de Carrie, porém, nessa ultima tentativa somos agraciados pela interpretação da Julianne Moore que é incrível.
Sem dúvida o personagem que mais me despertou curiosidade e medo foi da Margaret White. Ele é curioso, cheio de sentimento e renderia um bom filme mas como o foco principal é a Carrie limito a gostar apenas da cena do "revenge"
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO filme faz jus as críticas sendo sufocante, tenso, agoniante, belo e inteligente ao mesmo tempo.
Não faço a mínima ideia se tudo que aconteceu no filme é possível, se todos os "termos técnicos" realmente procedem mas não importa, nada desmerece o filme.
Sandra Bullock está simplesmente surreal, consegue atuar de forma fantástica apesar da limitação proposta pelo filme que em grande parte se limita aos seus 'closes' agoniantes.
Alfonso Cuarón definitavamente entra em um patamar maior depois de 'Gravity' e que venha uma chuva de prêmios.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraNão tenho dúvidas que o gênero mais complicado de se trabalhar é o terror. As chances do filme cair na caricatura são enormes e quando o filme consegue fugir disso se torna um clássico.
'The Conjuring' tem todas as caracteristicas de um clássico de terror: uma boa direção, um excelente roteiro, suspense em nível elevadissimo e bons atores.
O que mais me surpreendeu sem duvidas foi como o filme foi executado e como é notável a preocupação do diretor em não deixar que se torne mais um filme de terror descartável. Sinto isso em diversas cenas em que o mesmo prefere trabalhar com o suspense e com uma história sólida e coerente, ao em vez de apenas sustos e "imagens demôniacas" .
Suspiria
3.8 980 Assista AgoraMeu primeiro Dario Argento visto em Bluray é uma dádiva!
É impossível não notar que a maior caracteristica do Dario Argento é a plástica dos seus filmes, Suspiria é 'esteticamente impecável' com uma direção que tem um foco extremo na direção de arte e na fotografia e que vem acompanhada de uma trilha sonora grandiosa que somada com os demais elementos consegue criar um clímax no longa inteiro.
O resultado é mediano se focarmos apenas no desenrolar do filme mas quando analisado de uma forma mais ampla e darmos crédito que o mesmo foi produzido em 77', passa ter maior admiração pela sua engenhosidade e 'pulso firme'.
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraGravado em Recife.