Filme superestimado. A trilha sonora é convincente e o enredo é empolgante durante a maior parte do filme, se não fossem alguns furos do enredo no final que, pra mim, estragaram todo o clímax e, infelizmente, o filme.
Então temos pessoas que, de alguma forma, transplantam o cérebro ou parte dele pro corpo de outros indivíduos, fazem isso logo após um leilão sem aparentemente fazer toda a complexa triagem de doadores compatíveis que existe no mundo real, de forma arbitrária e corrida, faria mais sentido se não houvesse o leilão, se desde o sentido os "doadores" de corpo fossem pre-selecionados para aquele comprador em específico, após uma exaustiva testagem de compatibilidade. Mas vamos passar por cima disso. Ainda assim, la vem o pior: aquele centro cirurgico! Nossa, o cc era iluminado com velas, o material de procedimentos não era esterilizado, vinha numa caixa de madeira e VELUDO! A equipe cirurgica inteira consistia de um médico, sem proteção, e um auxiliar, também sem proteção. Outra coisa, se os "empregados" eram o avô e avó da doidinha lá e estavam sempre sob controle de toda situação, por que eles eram tão artificiais, sempre com sorrisos forçados, alarmando que tinha algo estranho ali. Tipo, todo mundo sabia fingir de forma convincente, menos os velhos (que na verdade eram os empregados)
. Enfim, eu tava gostando, mas o clímax do filme foi meio broxante.
Fazia tempo que não produziam um filme de terror tão completo quanto esse. Fotografia, trilha sonora, roteiro, atuação, tudo se completa de forma bem eficiente. O filme não se propõe a dar sustos, mas a te transportar pra um século em que tudo aquilo poderia ser real. Nada fica claro, se é bruxaria mesmo ou apenas os personagens, regiosos fervorosos e radicais que constroem toda essa mitologia contribuindo com o declínio de suas vidas. É aterrorizante você pensar que aquele era um medo real, se torna o seu medo durante o filme. Enfim, gostei. Me senti por instantes dentro do filme, horrorizado pelo desconhecido. Achei em alguns pontos bem semelhante a Anticristo, do Lars, tanto pela temática como pela forma de mexer com o psicológico.
Foi uma tremenda quebra de expectativas, no caso, pra pior. Roteiro extremamente pobre, mal elaborado, que se sustenta nas costas dos atores: esses sim merecem todos aplausos (ótimo elenco/atuação).
Por que fizeram aquilo com o Lex? Um dos vilões mais inteligentes da DC foi transformado num cientista maluco, mistura de Einsten adolescente com coringa. Quiseram dar um alívio cômico e acabaram por destruir a credibilidade de um personagem que poderia ser muito mais consistente, sem os trejeitos coringueiros. E a trama então? Mal construída. O maior detetive do mundo sai à caça do ET sem antes confirmar suas intenções, matar só pra prevenir. Cai nos planos infantis do Luthor a partir de cartinhas adulteradas (sou do tempo em que o Batman era mais inteligente). E o Superman? Por que ele para o Batman no porto mas deixa os bandidos fortemente armados continuarem fugindo? Em todos os momentos o Superman é extremamente patético. Tudo construído numa trama nada convincente, com tons escuros pra dar um ar forçado de seriedade.
. Enfim, pouca coisa convence, mas fiquei feliz do filme dar a possibilidade pro surgimento de mais filmes de outros heróis. So torço pra que dessa vez não repitam os mesmos erros. Em relação ao Batman do Ben Affleck, muito bom, tirando a inocência vinda dos furos do roteiro, dá pra aproveitar um ótimo personagem. A mulher maravilha dispensa comentários. Participação breve mas eficaz. Não gostei da trilha sonoro, sobretudo nas batalhas, achei deslocada. E o tom "dark" acabou sendo forçado demais, pecou pelo excesso, na minha opniao.
Filme realista e convincente. Difícil uma produção conseguir tratar de amor, juventude e maturidade de forma tão completa e breve como essa. Um soco no estômago de uma juventude naturalmente apaixonada e uma maturidade mais seca e fria, um vermelho que vai desbotando até ficar azul. Aliás, adorei a trilha sonora.
Péssima trilha sonora, me senti assistindo Flashdance. Personagens clichês, salvo a personagem principal, que é o ponto forte do filme e quem leva ele nas costas. Filme que cai constantemente nos clichês do gênero, de personagens em grupo que se dividem. Não achei nada eficiente, pelo contrário, no quesito "susto", é em boa parte previsível. Não negarei que o final me surpreendeu, mas não redime todo o início e "miolo" do filme. Atuação pouquíssimo convincente, aliás,
Personagens pouquíssimo convincentes! Faz muito sentido pais vendo sua família começar a ser massacrada por pessoas aleatórias que estão do lado de fora da sua casa e, mesmo assim, deixar seus filhos se voluntariarem para ir para a morte certa. Sem nem ao menos oferecer resistência. Enfim, a clássica síndrome da burrice congênita de boa parte dos filmes do gênero. Aliás, todas as reações me pareceram forçadas e pouco coerentes.
. Sinceramente, não recomendo, a menos que vocês queiram ser os próximos
Genial é pouco para esse filme. Fiquei com o pé atrás quando comecei a assistir por ser um filme surrealista, mas fico feliz em dizer que esse filme exterminou qualquer preconceito que eu possa ter em relação a filmes desse gênero. A metalinguagem latente é incrível, nada exagerada e por demais sensorial. Oscar como personagem principal, símbolo maior do cinema e seu drama pessoal uma constante alfinetada ao próprio fazer cinematográfico.
Aquele diálogo dentro da limosine então, "por que insiste em ir por essa linha, Oscar? Genial, uma sincera e genuína crítica ao prémio internacional e ao próprio cinema mundial, em que perdemos cada vez mais a naturalidade do fazer cênico para fazer algo mecânico, pouco natural. E, contraditoriamente, Oscar é símbolo da resistência sensorial cinematográfica, aquele que mesmo caleijado e cansado, continua atuando independentemente da quantidade de pessoas que apoiem ou assistam. Simplesmente pela satisfação de viver a Beleza do Ato num mundo em que existe apenas uma certeza: Nos tornaremos obsoletos e morreremos. Simplesmente lindo!
Com Leos Carax adentramos cada vez mais na floresta densa e escura do cinema, com infinitas possibilidades, aliás "INFINITO" é a palavra que pode definir esse filme, em todos os sentidos, seja na abordagem temática, seja na punjança de sensações, seja na infinita vastidão de possibilidades que o filme desperta dentro de você. Como Oscar, podemos ter o mundo dentro de nós. Enfim, atuação formidável. A Fotografia então, intrigante, bela e única. E o roteiro que de tão surrealista desperta um sentimento tão único e verdadeiro em você que mesmo que nada faça sentido, parece que tudo, de alguma forma, seja decifrado dentro da sua pessoalidade. Ótimo filme.
A gradação de uma personagem contida, apagada, com problemas de se expressar e tendências depressivas pra alguém confiante, radiante, sexy e marcante é notável e super bem construída por Maggie. O que me marcou foi o fato da submissão, do sado masoquismo em si serem vistos como uma forma de vazão da personalidade contida dos personagens. Não é algo meramente sexual, mas uma questão de libertação em si, longe de tendências adolescentes por demais ingênuas ou até mesmo de apelações sexuais exageradas. Um filme equilibrado por demais para aquilo que quer demonstrar.
Mas uma das coisas que me incomodou foi a classificação do filme como comédia. Existem partes um tanto exageradas do filme
, que são cenas, que, na minha opnião, ficaram um tanto forçadas. Não achei a comédia algo marcante no filme. Na verdade, sequer classificaria o filme como comédia.
Sublime. A fotografia do filme é um dos pontos mais fortes e marcantes. A iluminação aliada ao uso de paisagens maravilhosas contribuiu em muito para a criação desse novo mundo fantástico. A entrega dos atores é tão íntima e pessoal que, por mais inverossímel (ou verossímel) que a história seja, você absorve tudo aquilo como possível. Além da estrutura geral da história, coisas pequenas também agradam, como as leves alfinetadas a Charles Darwin. Não é um filme que trata da sociedade ou de temas profundos, mas um filme que trata de algo menos espalhafatoso a inocência tipicamente infantil e o poder de redenção vindo de uma amizade. O tom metalinguístico do filme é extraordinário, o que faz dessa obra uma verdadeira Ode ao Cinema. O Final então...
Aquela contraposição entre o cinema da época, preto e branco, e a colorida mente imaginativa de Alexandria é um ponto rápido mas que diz tanto sobre a infância, sobre o quão mais colorido é o mundo quando você o olha sob uma ótica mais infantil. Assim as coisas deixam de ser tudo no preto e no branco. Outra coisa, o papel do dublê se revela como base de sustentação essencial para o cinema. É como se fosse dado a César o que é de César, o dublê personagem principal.
Um filme que vale a pena ser visto, simples e explêndido.
O filme todo é uma grande explosão de sensações. Lars e Bjork brincam com nossa mente, nos impressionando a cada cena. O filme em si é bastante previsível, mas isso não é um ponto negativo, pelo contrário. Mesmo sendo previsível, cada cena é tão densa, tão profunda que, mesmo comprovando nossas suspeitas, superam, em muito, as expectativas. A fotografia é impressionante e o audio, então... Apesar de ser um musical esse não é o ponto principal do filme, pelo contrário, o uso de música é controlado a fim de não gerar tédio. Tudo milimetricamente pensado. Lars é um gênio. Mas de tudo, duas coisas me impressionaram muito. Primeiro Bjork: Eu achava que era o único filme dela, mas pesquisando, soube de outros dois filmes estrelados por ela. Mesmo assim, é impressionante que alguém que não exerce a profissão de atriz consiga captar tão bem a essência de uma personagem. Selma é uma personagem doce, e Bjork consegue expressá-la com uma naturalidade de invejar atores que se dizem profissionais. E, o segundo item que mexeu comigo, o Final.
O filme todo prepara quem assiste dando pistas de que, no fim das contas, Selma está ferrada e destinada a receber pena de morte. Por mais que a gente queira se enganar, tudo no filme converge para essa certeza. Só que a forma que Lars usou para confirmar isso consegue ser ao mesmo tempo maravilhosa e cruel. A quebra da música em seu clímax dá a impressão de que algo ficou inacabado, assim como era o desejo de Selma ao assistir musicais. Não é necessariamente um fim, fica a encargo do espectador decidir a continuidade da história como mandar a sua imaginação ou, então, ficar imerso eternamente na dúvida do que realmente ouve.
Foi um dos filmes que mais mexeu comigo. Essa explosão de sensações visuais, auditivas e taquicárdicas é incrível. Aliás, essa é a palavra que define o filme: Incrível.
Quando comecei a assistir, me incomodou a mudança da Nicole Kidman para Bryce Dallas. Não que a Bryce não atue bem, pelo contrário, ela conseguiu captar o ar apático da Grace, mas pra mim, Dogville eternizou a Grace com a Nicole. A fotografia do filme continuou sublime. Lars continuou com essa construção simplista, focando apenas nas nuances essenciais do filme. O jogo de iluminação direcionada então, foi esplêndido. Quanto ao roteiro do filme,
no início, essa constância do Lars em visualizar a sociedade como algo imutável me incomodou. Achei por demais generalizante. No entanto, foi tudo proposital. A maioria da sociedade é conservadora e avessa a mudanças. Uma minoria é pro ativa e revolucionária. Mas o que acontece com o único personagem verdadeiramente insatisfeito com a realidade vigente? (No caso, o escravo que no início do filme foge). Ele simplesmente desaparece, é esquecido por todos, tanto por quem assiste o filme como pelos personagens. E, então, é encontrado morto, provavelmente assassinado pela própria sociedade reacionária. Foi tudo friamente calculado pelo Lars, de forma tão genial que é impressionante. Os demais personagens "escravos" são apagados, como se fizessem parte de uma grande massa homogênea em que é difícil discernir quem é quem. Só uns dois ou três personagens do grupo "oprimido" realmente aparecem de forma significativa. O vigarista trapaceiro conseguiu uma afeição especial por mim. Ele é aquele cara que aparentemente não vale nada, um câncer da sociedade mas que, na verdade, apenas utiliza a podridão da sociedade como forma de mantê-la estável sem que se auto-destrua. Gostei do fechamento do filme, em que, dessa vez, Grace tem que amadurecer por si só, sem ajuda do pai, e descobrindo a podridão da America sozinha. E por fim, os gângsters, que foram os personagens mais apagados, necessários e humanos de toda a trama. Os únicos que realmente se libertam em toda a história. Gostei da visão do Lars, ele conseguiu transmitir novamente o quão mesquinha e avessa a mudanças a sociedade é. Grace novamente é agente de transformação e desgraça. Aquela que traz salvação, mas de forma tão momentânea, tão passageira, que logo tudo volta a mesmice por conta da hipocrisia do ser humano. Assim como todas as utopias, com vontade de mudança mas sem poder prático real ou poder de mudança da realidade.
. Me estendi muito, mas é que a trama envolvente do Lars realmente me impressionou. O filme é genial e atual, além de bem construído e visceral. Vale a pena assistir.
Não li o livro inteiro do Hobbit, logo, não sei muito o que destoa entre o livro e o filme. Mesmo assim, não curti muito o filme. Achei o Romance extremamente mal planejado e ilógico.
Para qualquer pessoa que saiba um pouco de histórias épicas/fantasiosas/RPG, sabe que elfos e anões não são raças que se entendam muito bem. Tudo bem querer agir como Shakespeare e fazer um romance impossível, mas foi um romance tão mal direcionado que fiquei impressionado com tamanha inocência da direção do filme (custo a acreditar que Tolkien tenha escrito esse romance). Quer dizer, suponhamos que você é uma espécie de soldado extremamente qualificado de um país. Então tem uma conversa de cinco minutos com um desconhecido que está preso em uma cela de prisão do seu quartel, é um inimigo. Essa conversa de incríveis cinco minutos é suficiente para instalar uma paixão arrebatadora em você e, dessa forma, fazer com que você traia seu país, sua família, sua hierarquia e saia em busca desse amor. Coloquei nesses termos só pra ressaltar o quão torpe esse romance Anão/Elfa me parece. Não reclamo de terem criado esse romance, mas se resolveram criá-lo, que fosse bem feito e convincente, e não como um romance infanto-juvenil a la Crepusculo.
achei o Legolas extremamente exagerado. Ele parece uma maquina mortífera, um Chuck Norris. Suas ações estão, além de mal explicadas e mal pensadas, extremamente exageradas quando comparamos com o Legolas da trilogia do Anel. Minha impressão é que quiseram pegar o galã do filme e anabolizar seu ar letal para levar o público adolescente ao delírio. Terminei o filme achando que vão chamar o Orlando Bloom pra participar de alguma gravação do filme "Mecenários"
. No mais gostei do filme. A fotografia ficou boa e as atuações formidáveis, sobretudo de Martin, Armitage e Ian, que continuaram impecáveis. Gostei da ação com Smaug, achei interessante, bem feita e envolvente. No geral, achei que foi um bom filme. Nada esplêndido, apenas bom, ou até mesmo razoável.
Me surpreendeu. Durante todo o filme fui encontrando brechas que, naqueles momentos, eram gritantes pra mim. No entanto, ao final do filme, o diretor conseguiu desmentir uma a uma das brechas aparentes que eu tinha encontrado. A obsessão de Do é intrigante e interessante e casa muito bem com a vida desligada da Micky, o que manifesta o tempo todo a impressão de que a qualquer hora Do irá explodir. Gostei da construção do filme e da última música (parece que foi feita como uma luva para o filme - não sei se realmente o foi). No entanto,
acho que o comportamento da Do poderia ter sido melhor trabalhado, Se preocuparam muito em conter a obsessão visível dela. Até um determinado ponto realmente era necessária essa contenção, mas acho que a ficaria mais expressivo e verossímil se a DO se expressasse. Tudo bem que ela era tímida e fechada, mas são anos de conhecimento e meses de convívio e, mesmo assim, ela persiste se contendo de forma tão pouco humana, que isso me incomodou.
Filmes baseados em fatos reais costumam ser tendenciosos e exagerados, no entanto, não senti isso com Intocáveis. Não conheço a história original, mas a direção e atuação conseguiram passar naturalidade e fluidez pra mim. O roteiro por si só é comovente e engraçado, conseguindo resgatar a atenção do telespectador. Se não bastasse tudo isso, a trilha sonora, excelente e adequada a todas as cenas. Gostei muito, irei procurar o livro.
Simplesmente genial. A teia que Lars constrói é impecável. Estranhei desde o início o nome da rua, Elm Street, clara referência aos filmes da "Hora do Pesadelo". Fiquei meio sem entender no início, mas no fim das contas caiu a ficha.
Elm Street, lugar de pessoas que vivem de aparências, de pessoas baixas e vingativas. Que muda de atitudes com a folhagem de uma árvore muda com as estações. Simplesmente linda essa sacada.
O linha cronológica do roteiro é ótima, a conquista e depois o abuso. A direção perfeita, pensando em tudo e sempre se antecipando aos seus pensamentos. E pra finalizar, a cereja do bolo: Ótima atuação. Um elenco formidável que fez por merecer, sobretudo com Nicole Kidman. Ótimo.
Muito bom. O filme não deixa a desejar para a versão de John Carpenter. Explica de forma satisfatória todo o início do filme "The Thing" de 1982. Ótimos efeitos, boa trilha sonora, boa direção e boa atuação. O clima de desconfiança e de tensão é o ponto mais alto do filme. Recomendo.
O que mais me chamou atenção foram os efeitos sonoros.É um filme bom para levar sustos, no entanto, nada comparado ao exagero das gravações de sustos durante o filme (que estão no youtube). Achei que criaram muito murmurinho pelo filme, talvez por isso eu não tenha gostado tanto, por ter criado muita expectativa.
Não gostei do final, da cena do exorcismo. A entidade diabólica era tão forte, tão poderosa e já tinha se apoderado de forma tão intensa a Lili Taylor, resistiu à todo início do exorcismo e conseguiu até fugir. De repente, com apenas um toque na testa o exorcismo dá certo? É como se o Ed tivesse passado 4 rounds dando socos e ganchos de direita no "demônio" e de repente vence por nocaute com um peteleco na testa. Achei sem sentido,talvez por estar assistindo filmes de exorcismo demais...
No fim das contas, um filme bom pra criar sustos e impressionar, mas pouco inovador e com sustos clichês. Bom pra passar o tempo, mas não pra virar um clássico.
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Verônica: Jogo Sobrenatural
3.1 546 Assista AgoraMoral do filme: não tenha amigas como a Rosa.
Ela sabia que o dia da morte da amiga ia ser sábado e o que faz? Faz uma festa e deixa a coitada de fora. Gente boaaaa.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraFilme superestimado. A trilha sonora é convincente e o enredo é empolgante durante a maior parte do filme, se não fossem alguns furos do enredo no final que, pra mim, estragaram todo o clímax e, infelizmente, o filme.
Então temos pessoas que, de alguma forma, transplantam o cérebro ou parte dele pro corpo de outros indivíduos, fazem isso logo após um leilão sem aparentemente fazer toda a complexa triagem de doadores compatíveis que existe no mundo real, de forma arbitrária e corrida, faria mais sentido se não houvesse o leilão, se desde o sentido os "doadores" de corpo fossem pre-selecionados para aquele comprador em específico, após uma exaustiva testagem de compatibilidade. Mas vamos passar por cima disso. Ainda assim, la vem o pior: aquele centro cirurgico! Nossa, o cc era iluminado com velas, o material de procedimentos não era esterilizado, vinha numa caixa de madeira e VELUDO! A equipe cirurgica inteira consistia de um médico, sem proteção, e um auxiliar, também sem proteção. Outra coisa, se os "empregados" eram o avô e avó da doidinha lá e estavam sempre sob controle de toda situação, por que eles eram tão artificiais, sempre com sorrisos forçados, alarmando que tinha algo estranho ali. Tipo, todo mundo sabia fingir de forma convincente, menos os velhos (que na verdade eram os empregados)
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraMelhor filme da marvel até agora!!
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraFazia tempo que não produziam um filme de terror tão completo quanto esse. Fotografia, trilha sonora, roteiro, atuação, tudo se completa de forma bem eficiente. O filme não se propõe a dar sustos, mas a te transportar pra um século em que tudo aquilo poderia ser real. Nada fica claro, se é bruxaria mesmo ou apenas os personagens, regiosos fervorosos e radicais que constroem toda essa mitologia contribuindo com o declínio de suas vidas. É aterrorizante você pensar que aquele era um medo real, se torna o seu medo durante o filme. Enfim, gostei. Me senti por instantes dentro do filme, horrorizado pelo desconhecido. Achei em alguns pontos bem semelhante a Anticristo, do Lars, tanto pela temática como pela forma de mexer com o psicológico.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraFoi uma tremenda quebra de expectativas, no caso, pra pior. Roteiro extremamente pobre, mal elaborado, que se sustenta nas costas dos atores: esses sim merecem todos aplausos (ótimo elenco/atuação).
Por que fizeram aquilo com o Lex? Um dos vilões mais inteligentes da DC foi transformado num cientista maluco, mistura de Einsten adolescente com coringa. Quiseram dar um alívio cômico e acabaram por destruir a credibilidade de um personagem que poderia ser muito mais consistente, sem os trejeitos coringueiros.
E a trama então? Mal construída. O maior detetive do mundo sai à caça do ET sem antes confirmar suas intenções, matar só pra prevenir. Cai nos planos infantis do Luthor a partir de cartinhas adulteradas (sou do tempo em que o Batman era mais inteligente). E o Superman? Por que ele para o Batman no porto mas deixa os bandidos fortemente armados continuarem fugindo? Em todos os momentos o Superman é extremamente patético. Tudo construído numa trama nada convincente, com tons escuros pra dar um ar forçado de seriedade.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraFilme realista e convincente. Difícil uma produção conseguir tratar de amor, juventude e maturidade de forma tão completa e breve como essa. Um soco no estômago de uma juventude naturalmente apaixonada e uma maturidade mais seca e fria, um vermelho que vai desbotando até ficar azul. Aliás, adorei a trilha sonora.
Você é o Próximo
3.2 1,5K Assista AgoraPéssima trilha sonora, me senti assistindo Flashdance. Personagens clichês, salvo a personagem principal, que é o ponto forte do filme e quem leva ele nas costas. Filme que cai constantemente nos clichês do gênero, de personagens em grupo que se dividem. Não achei nada eficiente, pelo contrário, no quesito "susto", é em boa parte previsível. Não negarei que o final me surpreendeu, mas não redime todo o início e "miolo" do filme. Atuação pouquíssimo convincente, aliás,
Personagens pouquíssimo convincentes! Faz muito sentido pais vendo sua família começar a ser massacrada por pessoas aleatórias que estão do lado de fora da sua casa e, mesmo assim, deixar seus filhos se voluntariarem para ir para a morte certa. Sem nem ao menos oferecer resistência. Enfim, a clássica síndrome da burrice congênita de boa parte dos filmes do gênero. Aliás, todas as reações me pareceram forçadas e pouco coerentes.
Sinceramente, não recomendo, a menos que vocês queiram ser os próximos
Holy Motors
3.9 652 Assista AgoraGenial é pouco para esse filme. Fiquei com o pé atrás quando comecei a assistir por ser um filme surrealista, mas fico feliz em dizer que esse filme exterminou qualquer preconceito que eu possa ter em relação a filmes desse gênero. A metalinguagem latente é incrível, nada exagerada e por demais sensorial. Oscar como personagem principal, símbolo maior do cinema e seu drama pessoal uma constante alfinetada ao próprio fazer cinematográfico.
Aquele diálogo dentro da limosine então, "por que insiste em ir por essa linha, Oscar? Genial, uma sincera e genuína crítica ao prémio internacional e ao próprio cinema mundial, em que perdemos cada vez mais a naturalidade do fazer cênico para fazer algo mecânico, pouco natural. E, contraditoriamente, Oscar é símbolo da resistência sensorial cinematográfica, aquele que mesmo caleijado e cansado, continua atuando independentemente da quantidade de pessoas que apoiem ou assistam. Simplesmente pela satisfação de viver a Beleza do Ato num mundo em que existe apenas uma certeza: Nos tornaremos obsoletos e morreremos. Simplesmente lindo!
Secretária
3.5 296Gostei da forma que a submissão é tratada no filme, uma forma de auto-afirmação e, contraditoriamente, de libertação. A evolução de Lee é incrível.
A gradação de uma personagem contida, apagada, com problemas de se expressar e tendências depressivas pra alguém confiante, radiante, sexy e marcante é notável e super bem construída por Maggie. O que me marcou foi o fato da submissão, do sado masoquismo em si serem vistos como uma forma de vazão da personalidade contida dos personagens. Não é algo meramente sexual, mas uma questão de libertação em si, longe de tendências adolescentes por demais ingênuas ou até mesmo de apelações sexuais exageradas. Um filme equilibrado por demais para aquilo que quer demonstrar.
Mas uma das coisas que me incomodou foi a classificação do filme como comédia. Existem partes um tanto exageradas do filme
como o quando Lee vai conhecer os pais de Peter
Dublê de Anjo
4.2 336Sublime. A fotografia do filme é um dos pontos mais fortes e marcantes. A iluminação aliada ao uso de paisagens maravilhosas contribuiu em muito para a criação desse novo mundo fantástico. A entrega dos atores é tão íntima e pessoal que, por mais inverossímel (ou verossímel) que a história seja, você absorve tudo aquilo como possível. Além da estrutura geral da história, coisas pequenas também agradam, como as leves alfinetadas a Charles Darwin. Não é um filme que trata da sociedade ou de temas profundos, mas um filme que trata de algo menos espalhafatoso a inocência tipicamente infantil e o poder de redenção vindo de uma amizade. O tom metalinguístico do filme é extraordinário, o que faz dessa obra uma verdadeira Ode ao Cinema. O Final então...
Aquela contraposição entre o cinema da época, preto e branco, e a colorida mente imaginativa de Alexandria é um ponto rápido mas que diz tanto sobre a infância, sobre o quão mais colorido é o mundo quando você o olha sob uma ótica mais infantil. Assim as coisas deixam de ser tudo no preto e no branco. Outra coisa, o papel do dublê se revela como base de sustentação essencial para o cinema. É como se fosse dado a César o que é de César, o dublê personagem principal.
Um filme que vale a pena ser visto, simples e explêndido.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraO filme todo é uma grande explosão de sensações. Lars e Bjork brincam com nossa mente, nos impressionando a cada cena. O filme em si é bastante previsível, mas isso não é um ponto negativo, pelo contrário. Mesmo sendo previsível, cada cena é tão densa, tão profunda que, mesmo comprovando nossas suspeitas, superam, em muito, as expectativas. A fotografia é impressionante e o audio, então... Apesar de ser um musical esse não é o ponto principal do filme, pelo contrário, o uso de música é controlado a fim de não gerar tédio. Tudo milimetricamente pensado. Lars é um gênio. Mas de tudo, duas coisas me impressionaram muito. Primeiro Bjork: Eu achava que era o único filme dela, mas pesquisando, soube de outros dois filmes estrelados por ela. Mesmo assim, é impressionante que alguém que não exerce a profissão de atriz consiga captar tão bem a essência de uma personagem. Selma é uma personagem doce, e Bjork consegue expressá-la com uma naturalidade de invejar atores que se dizem profissionais. E, o segundo item que mexeu comigo, o Final.
O filme todo prepara quem assiste dando pistas de que, no fim das contas, Selma está ferrada e destinada a receber pena de morte. Por mais que a gente queira se enganar, tudo no filme converge para essa certeza. Só que a forma que Lars usou para confirmar isso consegue ser ao mesmo tempo maravilhosa e cruel. A quebra da música em seu clímax dá a impressão de que algo ficou inacabado, assim como era o desejo de Selma ao assistir musicais. Não é necessariamente um fim, fica a encargo do espectador decidir a continuidade da história como mandar a sua imaginação ou, então, ficar imerso eternamente na dúvida do que realmente ouve.
Foi um dos filmes que mais mexeu comigo. Essa explosão de sensações visuais, auditivas e taquicárdicas é incrível. Aliás, essa é a palavra que define o filme: Incrível.
Manderlay
4.0 297 Assista AgoraQuando comecei a assistir, me incomodou a mudança da Nicole Kidman para Bryce Dallas. Não que a Bryce não atue bem, pelo contrário, ela conseguiu captar o ar apático da Grace, mas pra mim, Dogville eternizou a Grace com a Nicole. A fotografia do filme continuou sublime. Lars continuou com essa construção simplista, focando apenas nas nuances essenciais do filme. O jogo de iluminação direcionada então, foi esplêndido. Quanto ao roteiro do filme,
no início, essa constância do Lars em visualizar a sociedade como algo imutável me incomodou. Achei por demais generalizante. No entanto, foi tudo proposital. A maioria da sociedade é conservadora e avessa a mudanças. Uma minoria é pro ativa e revolucionária. Mas o que acontece com o único personagem verdadeiramente insatisfeito com a realidade vigente? (No caso, o escravo que no início do filme foge). Ele simplesmente desaparece, é esquecido por todos, tanto por quem assiste o filme como pelos personagens. E, então, é encontrado morto, provavelmente assassinado pela própria sociedade reacionária. Foi tudo friamente calculado pelo Lars, de forma tão genial que é impressionante. Os demais personagens "escravos" são apagados, como se fizessem parte de uma grande massa homogênea em que é difícil discernir quem é quem. Só uns dois ou três personagens do grupo "oprimido" realmente aparecem de forma significativa. O vigarista trapaceiro conseguiu uma afeição especial por mim. Ele é aquele cara que aparentemente não vale nada, um câncer da sociedade mas que, na verdade, apenas utiliza a podridão da sociedade como forma de mantê-la estável sem que se auto-destrua. Gostei do fechamento do filme, em que, dessa vez, Grace tem que amadurecer por si só, sem ajuda do pai, e descobrindo a podridão da America sozinha. E por fim, os gângsters, que foram os personagens mais apagados, necessários e humanos de toda a trama. Os únicos que realmente se libertam em toda a história. Gostei da visão do Lars, ele conseguiu transmitir novamente o quão mesquinha e avessa a mudanças a sociedade é. Grace novamente é agente de transformação e desgraça. Aquela que traz salvação, mas de forma tão momentânea, tão passageira, que logo tudo volta a mesmice por conta da hipocrisia do ser humano. Assim como todas as utopias, com vontade de mudança mas sem poder prático real ou poder de mudança da realidade.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraNão li o livro inteiro do Hobbit, logo, não sei muito o que destoa entre o livro e o filme. Mesmo assim, não curti muito o filme. Achei o Romance extremamente mal planejado e ilógico.
Para qualquer pessoa que saiba um pouco de histórias épicas/fantasiosas/RPG, sabe que elfos e anões não são raças que se entendam muito bem. Tudo bem querer agir como Shakespeare e fazer um romance impossível, mas foi um romance tão mal direcionado que fiquei impressionado com tamanha inocência da direção do filme (custo a acreditar que Tolkien tenha escrito esse romance). Quer dizer, suponhamos que você é uma espécie de soldado extremamente qualificado de um país. Então tem uma conversa de cinco minutos com um desconhecido que está preso em uma cela de prisão do seu quartel, é um inimigo. Essa conversa de incríveis cinco minutos é suficiente para instalar uma paixão arrebatadora em você e, dessa forma, fazer com que você traia seu país, sua família, sua hierarquia e saia em busca desse amor. Coloquei nesses termos só pra ressaltar o quão torpe esse romance Anão/Elfa me parece. Não reclamo de terem criado esse romance, mas se resolveram criá-lo, que fosse bem feito e convincente, e não como um romance infanto-juvenil a la Crepusculo.
achei o Legolas extremamente exagerado. Ele parece uma maquina mortífera, um Chuck Norris. Suas ações estão, além de mal explicadas e mal pensadas, extremamente exageradas quando comparamos com o Legolas da trilogia do Anel. Minha impressão é que quiseram pegar o galã do filme e anabolizar seu ar letal para levar o público adolescente ao delírio. Terminei o filme achando que vão chamar o Orlando Bloom pra participar de alguma gravação do filme "Mecenários"
Uma Armadilha Para Cinderella
3.4 12Me surpreendeu. Durante todo o filme fui encontrando brechas que, naqueles momentos, eram gritantes pra mim. No entanto, ao final do filme, o diretor conseguiu desmentir uma a uma das brechas aparentes que eu tinha encontrado. A obsessão de Do é intrigante e interessante e casa muito bem com a vida desligada da Micky, o que manifesta o tempo todo a impressão de que a qualquer hora Do irá explodir. Gostei da construção do filme e da última música (parece que foi feita como uma luva para o filme - não sei se realmente o foi). No entanto,
acho que o comportamento da Do poderia ter sido melhor trabalhado, Se preocuparam muito em conter a obsessão visível dela. Até um determinado ponto realmente era necessária essa contenção, mas acho que a ficaria mais expressivo e verossímil se a DO se expressasse. Tudo bem que ela era tímida e fechada, mas são anos de conhecimento e meses de convívio e, mesmo assim, ela persiste se contendo de forma tão pouco humana, que isso me incomodou.
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraFilmes baseados em fatos reais costumam ser tendenciosos e exagerados, no entanto, não senti isso com Intocáveis. Não conheço a história original, mas a direção e atuação conseguiram passar naturalidade e fluidez pra mim. O roteiro por si só é comovente e engraçado, conseguindo resgatar a atenção do telespectador. Se não bastasse tudo isso, a trilha sonora, excelente e adequada a todas as cenas. Gostei muito, irei procurar o livro.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraSimplesmente genial. A teia que Lars constrói é impecável. Estranhei desde o início o nome da rua, Elm Street, clara referência aos filmes da "Hora do Pesadelo". Fiquei meio sem entender no início, mas no fim das contas caiu a ficha.
Elm Street, lugar de pessoas que vivem de aparências, de pessoas baixas e vingativas. Que muda de atitudes com a folhagem de uma árvore muda com as estações. Simplesmente linda essa sacada.
O linha cronológica do roteiro é ótima, a conquista e depois o abuso. A direção perfeita, pensando em tudo e sempre se antecipando aos seus pensamentos. E pra finalizar, a cereja do bolo: Ótima atuação. Um elenco formidável que fez por merecer, sobretudo com Nicole Kidman. Ótimo.
A Coisa
3.2 811 Assista AgoraMuito bom. O filme não deixa a desejar para a versão de John Carpenter. Explica de forma satisfatória todo o início do filme "The Thing" de 1982. Ótimos efeitos, boa trilha sonora, boa direção e boa atuação. O clima de desconfiança e de tensão é o ponto mais alto do filme. Recomendo.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraO que mais me chamou atenção foram os efeitos sonoros.É um filme bom para levar sustos, no entanto, nada comparado ao exagero das gravações de sustos durante o filme (que estão no youtube). Achei que criaram muito murmurinho pelo filme, talvez por isso eu não tenha gostado tanto, por ter criado muita expectativa.
Não gostei do final, da cena do exorcismo. A entidade diabólica era tão forte, tão poderosa e já tinha se apoderado de forma tão intensa a Lili Taylor, resistiu à todo início do exorcismo e conseguiu até fugir. De repente, com apenas um toque na testa o exorcismo dá certo? É como se o Ed tivesse passado 4 rounds dando socos e ganchos de direita no "demônio" e de repente vence por nocaute com um peteleco na testa. Achei sem sentido,talvez por estar assistindo filmes de exorcismo demais...
No fim das contas, um filme bom pra criar sustos e impressionar, mas pouco inovador e com sustos clichês. Bom pra passar o tempo, mas não pra virar um clássico.