Henrique Martins

Legalzim. Vale só como nostalgia para quem é velho como eu e assistiu o primeiro filme e conseguiu pescar as muitas referências à obra de Spielberg. Ah, também é sempre divertido ver dinossauros comendo pessoas, je je je! Nota 2,5/5

Filme muito tosco. Me pergunto qual o propósito desse filme além de sujar a carreira da Catherine Deveuve com essas tosquices thrash de vampiros e zumbis. Confesso que até o meio do filme a trama estava interessante, com aquilo do envelhecimento do David Bowie e a possível cura por parte da doutora. Mas aí a trama despenca vertiginosamente e vira uma coisa bem thrash, pornô e até cômica, no pior/melhor estilo dos anos oitenta. Enfim, tinha potencial, mas foi desperdiçado. Uma pena. Vale só pela diversão e por contemplar o rosto maravilhoso da Catherine. Nota 2,5/5.

Uma das pérolas e obras primas da septima arte. Além dos closes no rosto de Joana D'Arc, é impressionante ver como o Dreyer constrói e intensifica a tensão que percorre todo o filme, chegando ao clímax final que é o destino trágico da moça. O olhar angustiado e sem esperanças da protagonista fica marcado na retina do espectador como umas das, se não a, atuação mais brilhante do cinema. A forte apologia à fé cristã é marcada com uma feroz crítica ao dogmatismo e burocracia eclesiástica, que não aceita ter seus preceitos de longa data questionados pela fé cega e simples de Joana. Nota 5/5