1999 foi o melhor ano do cinema? Hora de assistir esse clássico de estreia de Sam Mendes. Temos Kevin Spacey, no auge dos anos 90, nesta década ele sempre lançou pedradas e atuações marcantes.
É um dos filmes que ao terminar, você pensa: como eu demorei tanto tempo pra assistir? Retrata a decadência do "sonho americano". Que por trás de todo conservadorismo de fachada, tem hipocrisia e facetas escondidas. Nada é mais do que aparenta ser, aqui mexe com vários temas, como preconceito, virgindade, sexualidade, casamento. O "American Way Of Life" não é mais 100% vantajoso, pois nos mostram brechas e declínios em relacionamentos, trabalhos e relações interpessoais.
Sam Mendes constrói personagens estereotipados apenas para desconstruí-los em seguida. O desenvolvimento do filme acontece de uma forma fantástica e, como vinho, as críticas que ele ressalta ainda são válidas para os dias de hoje. Sam Mendes constrói tudo muito bem, com uma fotografia belíssima, um trilha que segue o desenvolvimento dos personagens, e atores que conseguem exalar os dramas que estão sentindo. Oscar mais que merecido para Kevin Spacey e os outras categorias que o filme conseguiu.
Eu vou contar tudo pra Lilly, Marshall, que você anda pulando a cerca e sofrendo por mulheres alheias.
Domingo é dia de comédia romântica com qualidade duvidosa, aonde aparece vários atores bons de comédia. Filme válido para o entretenimento e passar o tempo.
Só vai e assista este filme. Não leia nada sobre, vai dar um nó na sua mente. Nos primeiros minutos você teria que dá mais chances para ele, pois quando acontece os plots principais a sua mente explode, você tenta descobrir o que houve e questionar sua realidade. Depois que o filme acaba, você ficará meia hora pesquisando todos os conceitos filosóficos que o filme aborda.
Rui, Vani, João Grilo, Chicó e Agostinho Carrara juntos. E não é comédia! hehehe
Esse fim de semana estou sendo bastante brasileiro, mais um filme nacional assistido. E vou repetir o meu lema: Quando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue fazer filme bom!
"O Que é Isso, Companheiro?" lançado em 1997, com a direção de Bruno Barreto, é a inspirado de um livro do jornalista Fernando Gabeira, que esteve na luta armada contra o regime militar no fim dos anos 60. Na época, o filme foi um dos grandes investimentos da retomada do Cinema Brasileiro, queria conseguir, e conseguiu, a indicação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no ano seguinte.
Para mim, o filme não puxou sardinha para ninguém dos lados. Só relatou fatos históricos que realmente aconteceram, e claro com licenças poéticas para caber numa obra cinematográfica. Pois, mostrou pessoas e suas crenças ideológicas, traçando planos e se aventurando em prol do que se acreditavam. Mesmo se isso iria dá certo ou não, os planos e a ação estavam sendo feito.
O filme tem uma tensão crescente, pois a medida em que ocorre as investigações e as exigências dos guerrilheiros, o sequestrado está entre a vida e a morte. A cena do banco ficou fantástica, tem uma ambientação belíssima, e não deve nada para filmes americanos com grande orçamento.
O elenco é fantástico, todos em seu começo ou auge da carreira televisiva e provaram que são versáteis e bons na atuação, cada ator teve seu momento de brilhar. Muito bom ver o grande Alan Arkin numa produção nacional, trabalhou respeitosamente e ainda falou português fluentemente. E estamos aqui com mais um caso que o Cinema Nacional sabe sim fazer grandes produções!
História de Nelson Rodrigues, Sônia Braga no auge da beleza, direção de Neville de Almeida, mostrando falso moralismo brasileiro em pleno rígida censura dos Militares, um filme bem à frente do seu tempo. Esse filme explora muito mais as cenas explicitas de sexo, do que em assuntos que servem para o debate, como o machismo da época. Pois, tem cenas repetitivas de sexo e destoa mais para a pornochanchada.
Porém, é um filme que sempre gera debate. Tem um poderoso elenco da nossa dramaturgia, e o auge da Sônia Braga antes de sua ida para os EUA.
Menino Jason Statham voltou a fazer filme a cada 6 meses, acho que os boletos estão atrasados. Se ele atrasa boleto, porque eu não posso?
Filme de ação padrão do Sthatham, um prato cheio para quem gosta do gênero e dos filmes do ator. Um filme despretensioso e um bom passatempo. Boas cenas de luta, tiroteio e violência coreografadas.
Gostei do desenvolvimento do roteiro que é sobre ataque phishing em pessoas mais velhas ou que não estão habituadas em tecnologias, são golpes onlines que só prejudica a pessoa e faz que elas sejam roubadas online, perdendo senhas e controle de seus perfis de bancos e redes sociais.
Tentou inovar no gênero de zumbis, e conseguiu bastante. Misturando o metalinguagem cinematográfica com os ataques zumbis, e tudo isso num plano sequência fantástico. Essa primeira meia hora do filme foi fantástica e vibrante, os atores conseguiram simular cenas de ataques zumbis com um bastidor de gravação das cenas do filme fictício.
E depois disso, nos mostram o contexto de toda aquela gravação. Mostrando o recrutamento dos atores e a produção do filme. Você fica meio que frustrado, pois o filme não repete aquele ápice da primeira meia hora. Porém, chega um momento que você volta a ficar fascinado pela história e todo aquele contexto do plano sequencia volta a ter sentido e com cenas bem engraçadas.
Não fazem mais comédias como antigamente. O filme é divertido e carismático, é só assistindo ele que nos mostra uma metalinguagem engraçada. Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short são os três amigos que fazem cinema como heróis de faroeste, mas uma cidade pequena do México está sofrendo nas mãos de um fora da lei de um ditador, e os moradores confundem nossos atores como heróis de verdade. E está aí armado a confusão.
A boa direção de John Landis, o roteiro bem montado com os melhores clichês do velho oeste, boa comédia e a reunião dos melhores atores humoristas da década de 80.
Temos aqui uma Paris que não é muita retradada nas produções e na mídia. Uma França aonde a desigualdade social é aflorada, ondas de violência gigantes e ânimos exaltados. Bem diferente daquela Paris romantizada, com seus cartões postais clássicos e belíssimos.
O estopim da violência do filme é a marginalização das minorias, pois os três protagonistas são filhos de imigrantes, Vinz (Vincent Cassel) é judeu, outro é negro e o terceiro é de descendência árabe.
Os acontecimentos do filme são todos relatados num mesmo dia, e o senso iminência de uma catástrofe é forte. Mostra como os conjuntos habitacionais de Paris são bastante perigosos e violentos, como uma crítica também à desigualdade social.
A versão de 2021 (que ninguém pediu para ser realizado), foi uma produção bastante nostálgica, com a presença da velha guarda e também a nova geração deu liga e foi legal assistir eles também.
Mas, essa segunda parte da nova geração é bem fraquinha, piadinhas que temos de referências para a franquia até servem. Mas, os novos personagens são tão desinteressante e sem sal, perderam aquela magia do primeiro filme. Só os atores clássicos são dignos e carregam o filme.
Alem de ter o filme todo explicando o vilão da vez, as coisas da franquia e a ação de fato são no terceiro ato. E quando toca a tirlha sonora clássica, meu coração nerd nostálgico amolece e o filme sobe meia estrela.
Michael Mann transcende o significado de filme de ação, pega o cerne do seriado dos anos 80 e consegue fazer uma roupagem nova. Filme intenso e cheio de urgência iminente. James "Sonny" Crockett (Colin Farrell) e Ricardo Tubbs (Jamie Foxx) fantásticos no papel, e pelos vídeos que temos da série antiga, estão emulando muito bem os personagens clássicos.
Michael Mann nos traz uma câmera grandiosa, que é tremida em momentos de tensão e adrenalina. Com uma filmagem com belas paletas de cores, ressignificando o neon, a vida noturna e os perigos da mesma. Além de Miami, temos grandes cenas externas em outros Países, como Cuba, Colômbia. A trilha sonora também que faz parte do filme só incrementa as cenas e os desenvolvimentos dos personagens, como por exemplo o começo do filme, na cena da boate, quando somos apresentados pelos protagonistas, sem nenhum diálogo, e já sacamos como eles são e como agem nas investigações.
Um filme policial adulto, sério, próximo da realidade. Pois, temos personagens palpáveis, que correm sérios perigos, se infiltram nas quadrilhas, e que também se apaixonam. Aqui não tem aquelas piadinhas de buddy cops e sorrisinhos (apesar que gosto de filme assim também). O ar realistísco está bastante presente aqui.
O romance também funciona por aqui, pelos personagens que tem paixões proibidas por causa do trabalho e das investigações, e que também são motim para o avanço do desenvolvimento da trama. E claro, a violência e tiroteiro são de primeira categoria, gravados com altas doses de adrenalina e cenas de tirar o fôlego.
Niilismo, vazio existencial em virtude da sociedade em que nos cerca, com os males do capitalismo. O diretor nos propõe para uma viagem e debate para o tema. Além de outros vazios existenciais do personagem Charles. O filme é pouco lento e o ritmo agrada poucos, mas tem que fazer uma força para continuar acompanhando.
Os efeitos históricos do que Oppenheimer provocou.
A produção japonesa que todos estavam esperando, finalmente chegou. Um dos queridos e esperados da premiação do Oscar já está entre nós. "Godzilla - Minus One" retoma o roteiro original de sua produção, uma Japão cheio de traumas depois da Segunda Guerra Mundial. Abalado estruturalmente e espiritualmente, pois as bombas nucleares devastaram o País e os fizeram se render na Guerra, e esse assunto de bomba nuclear sempre gera debate sobre o seu uso ético e moral perante a humanidade.
Aqui os tópicos traumáticos são muito bem executados. As mazelas sociais, o caos econômico, e a tentativa de se reerguer como País depois de serem devastados. Mas, o que eles não esperavam é a aparição de uma criatura horrenda que vai fazer ainda mais rastro de destruição no País.
Os dramas familiares e pessoais funcionam bastante aqui. Todos os atores mostram muito bem seus medos e traumas, pela guerra e pela destruição causada pelo Godzilla. Até os momentos de redenção e elaboração do plano de contra ataque ao monstro são fantásticos. O dever moral do protagonista em que não se perdoa em derrotar o monstro por uma vez por todas, e perder sua amiga na destruição. A criança orfã, por perder sua mãe na destruição. E as preocupações, pessoas cabisbaixas, depressivas e atemorizadas por um futuro aonde o monstro não seria derrotado. Mas, em casos extremos, a humanidade se une para derrotar um mal em comum.
Além disso tudo, o que funciona de verdade são os efeitos especiais e os efeitos de som. Foi tudo tão bem feito, com bastante esmero, que deu um ar de naturalidade das coisas, da destruição dos prédios e do caminhar do nosso largatão pelo território japonês. Dando uma tensão imensa e um medo iminente. Um filme poderoso que já é um clássico atual, atualizando o clássico de 1954 e dando uma nova roupagem ao personagem, que já está na cultura pop.
Ryan Gosling é o último romântico da Terra. O diretor David Leitch faz uma homenagem à categoria dele neste filme, pois ele também já trabalhou como dublê em Hollywood. Uma produção para os amantes de cinema, e uma olhar mais centrado para uma categoria bem esquecida em Hollywood.
É um filme divertido, de ação e pipoca. Precisamos disso sempre em Hollywood. A metalinguagem aqui também é relacionada, com referências à outras produções, e os bastidores de como fazer um filme. Mostra como são os efeitos práticos, por exemplo.
Em português, o filme devia se chamar "Duro na Queda". Pois, é baseado na famosa série dos anos 80, que também fez sucesso aqui no Brasil aos domingos. Ryan Gosling faz o dublê, que é convocado para investigar o sumiço do ator principal do filme "Tom Ryder" +, que é interpretado pelo Aaron Taylor-Johnson. Durante essa investigação, ele vai perceber que está num complô bastante perigoso. Por aí que acontece as altas confusões da Sessão da Tarde, com boas cenas de ação e humor, tiroteio e pancadaria são interessantes do filme.
Outra parte que funciona bem é a comédia romântica, com o nosso dublê e a nova diretoria do pedaço "Jody Moreno" , interpretada pela Emily Blunt. Mas, ela não sabe que o filme dela corre perigo com essa investigação paralela.
Um filme de ação bastante divertido, há tempos que não tínhamos, explica como fazer um filme, metalinguagem, e como é dura a vida de um dublê de cinema. Assistir ao filme com um sorriso no rosto e se divertindo bastante.
Não posso falar mais coisa, por causa do spoiler. Mas a música "I Was Made for Lovin' You" da banda Kiss ficou na minha mente e vou ouvir sempre ela. E termino aqui a review com um joinha, igual ao um dublê depois da cena 👍
É considerado o melhor filme ruim da história. Tempos atrás eu vi o filme "Ed Wood" do Tim Burton, e lá também falava dos bastidores deste filme aqui, posterguei bastante e agora estou vendo esse clássico.
Com o passar dos anos, Ed Wood foi massacrado pela crítica pelos seus filmes de baixo orçamento, roteiro ruins e outras qualidades duvidosas. Porém, não podemos negar que ele foi um apaixonado pela Sétima Arte e contribuiu de sua forma para o Cinema! Hoje em dia, seus filmes são marcados como cult, e são válidos para assistir pela diversão.
Esse filme é um grande injustiçado. Com um roteiro bem bobo, misturado e ingênuo, pois foi uma tentativa de fazer um filme de terror. Cenários simples, discos voadores que dão para ver suas linhas em cima dele. Tem partes que são até divertidas e agradáveis de se assistir. Já vimos vários filmes com orçamento bastante alto que são bem piores do que esse.
Um grande acerto da produção, foi escalar o grande Bela Lugosi para fazer uma participação, nesta época ele já estava de idade e no ostracismo em Hollywood.
Infelizmente este quarto é horrível. Não tem base de continuar a franquia, se o motivo principal da existência dela não existe mais: A franquia era viva por que existia os astros dos anos 80 na ação. E agora, a franquia ficando nas mãos de Jason Sthatam e Megan Fox é sacanagem. Acho que Stallone cansou de suas franquias, pois sempre seus personagens estão falecendo ou aposentando.
Mais um filme da infância reassistido e continua muito divertido e simpático. Na infância, não pegava muito no contexto político em que o filme relata. E também nem sabia quem era Woody Allen como protagonista, e é por isso que a Formiga Z fala pelos cotovelos haha
O design da animação fica meio estranho, para hoje em dia, pois a tecnologia avançou bastante. Porém, o roteiro e os personagens são bastante construídos e ficamos empolgantes com a história.
Um roteiro que fala sobre rotina de trabalho, consciência de classe, militarismo e totalitarismo. E tudo isso passava para nós criança de tarde hehehe
Fun Fact: No meu aniversário de 10 anos, em 2005, eu pedi que o tema fosse da Formiguinha Z. Mas, minha tia que é doceira, não sabia nada de filmes, e fez o aniversário da Formiga azul de "Vida de Inseto" hahaha. Porém, foi meu melhor aniversário de todos os tempos, vários presentes maneiros, e teve uma "pichorra" adatpada, um balão gigante que furei e caiu vários doces e farinha ao mesmo tempo.
"Pai Piedoso. Desperdicei meus dias com planos de muitas coisas. Isto não estava incluído, mas neste momento, só peço para viver bem os próximos minutos."
1999 não trouxe apenas pedradas, mas sim Saraivas de Fogo. Cada filme poderoso e essencial, um melhor que o outro. Direção de John McTiernan, que nos anos 80 nos trouxe "Predador" e "Duro de Matar", o roteiro é de Michael Crichton, o mesmo que escreveu "Jurassic Park".
Temos o protagonismo de Antonio Banderas e a presença ilustre de Omar Sharif. Um árabe é expulso de suas terras, e acaba vagando nas terras nórdicas. Ele é capturado pelos nativos, porém uma vidente revela que este forasteiro é o 13º guerreiro, que seria estrangeiro, e ajudaria os vikings à lutar contra monstros demoníacos que se aparecem com animais ferozes.
Uma produção belíssimas, com ótimas imagens capturadas, ambientação fantásticas. Pois, temos atores nórdicos no filme e textos com mais variadas línguas. Além de boas cenas de lutas, entre espadas, escudos e facas. Antonio Banderas se sai muito bem, temos diálogos muito marcantes. É um filme válido para assistir pela seu valor histórico e cultural.
O auge dos filmes besteróis e das sátiras, no passado sempre brincavam com os filmes de sucesso de anos anteriores, agora essa comédia fica zuando e imitando os terror adolescentes. Aqui imitando os grandes filmes do fim dos anos 90, como "Pânico", "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado", "Bruxa de Blair", etc. Confesso que tem piadas que o politicamente correto irá odiar, e por isso, filmes assim não serão mais feitos hoje em dia. Porém, tem outras piadas sensacionais e impossíveis de segurar o riso. Mesmo apelando para piadas sexuais, o jeito que elas são feitas, são sensacionais e hilárias. Os irmãos Wayans sempre com o time certo do humor, boas sacadas e carisma que atrai gerações em seus filmes.
O que Marlon Brando faz aqui é sacanagem, ele emula e transcende a arte da atuação. Um filme com um roteiro bem corajoso, por mostrar à corrupção da máfia por estivadores no Porto de Nova York. O roteiro também é quase um self insert do diretor, pois o mesmo ficou marcado por delatar comunistas durante o macarthismo, prejudicando colegas de trabalho do show business, fazendo-os entrar na lista negra de Hollywood.
Dilemas morais, caráter e arrependimentos para lutar contra um sistema corrupto são os que fazem esse roteiro fantástico. Pois, temos um ex-pugilista famoso, que agora tem emprego por estivador no Porto, porém tem rabo preso com poderosos locais, mas se vê numa enrascada, quando testemunha um assassinato, se apaixona pela irmã do falecido, e decide lutar contra aquele sistema podre do sindicato.
O que destaco aqui são os grandes diálogos e o jeito de Marlon Brando atuar e se portar em cena, há um momento em que a luva da atriz cai da mão dela, sem querer, e ele simplesmente se abaixa e pega para ela, e segue o diálogo na maior naturalidade do mundo. Ele limpa a luva, que caiu no chão, e calça as mesmas. Um reflexo de um boxeador, que sempre se acostumou com as luvas nas mãos, e um ato de conexão e intimidade com a personagem de Eva Marie Saint.
Também outro personagem fantástico é o Padre Barry interpretado pelo Karl Malden, um homem que enfrenta de peito aberto o sistema corrupto, mesmo não esquecendo da sua fé em Deus, e tendo convicção que estava sendo protegido por Ele e fazendo a coisa certa.
Um Thriller de sobrevivência com bastante gore e violência, quase um "Esqueceram de Mim" para adultos. O diferencial foi, para mim, escalar o humorista Kevin James para o papel dramático e ainda por cima de vilão, ele sobressaiu com esse papel. E a pequena Lulu Wilson foi uma bela protagonista e final girl, conseguiu lutar muito bem para sobreviver.
Quando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue facilmente ...
Uma produção que ficou desconhecida por alguns meses, mas agora entrou no catalogo da Netflix, e todos podemos apreciar esta obra. Que relata sobre luta de classes, consciência sobre o trabalho, e posse de terra. A velha luta entre o burguês rico empregador, e o trabalho humilde. O estilo da produção bebe um pouco de "Bacurau" também, com aquele suspense catártico que te faz preso à história.
Malu Galli entrega tudo aqui, com suas ansiedades, medos e instinto de sobrevivência, pois os trabalhadores estão reativos com aquelas notícias que receberam no começo do filme. E o segundo ato entrega uma adrenalina fantástica, que só mantêm a qualidade da obra.
O problema social e econômico do País não é recente, e o Brasil é uma bomba-relógio, só esperando o estopim certo para explodir. Será que não dá para reverter isso?
🎵 Psycho Killer / Qu'est-ce que c'est? Fa-fa-fa-fa, fa-fa-fa-fa-fa-fa, better Run, run, run, run, run, run, run away, oh-oh-oh 🎶
David Byrne tem um parafuso a menos ou estava bastante elétrico nestes dias de gravações, gostei demais. O diretor Jonathan Demme imortaliza as músicas, e fez história em gravar um concerto musical, com câmeras espalhadas especialmente para os cantores se sentirem a vontade, luzes especiais no palco, e claro as músicas e carisma dos artistas fazem o resto.
Não ouvia muito a banda, e só sabia da música mais famosa, que é para mim, Psycho Killer. E a produção é mais uma oportunidade em aumentar o repertório da playlist. A banda tem grandes músicas, com a vibe lá em cima e ótimas composições.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista Agora1999 foi o melhor ano do cinema? Hora de assistir esse clássico de estreia de Sam Mendes. Temos Kevin Spacey, no auge dos anos 90, nesta década ele sempre lançou pedradas e atuações marcantes.
É um dos filmes que ao terminar, você pensa: como eu demorei tanto tempo pra assistir? Retrata a decadência do "sonho americano". Que por trás de todo conservadorismo de fachada, tem hipocrisia e facetas escondidas. Nada é mais do que aparenta ser, aqui mexe com vários temas, como preconceito, virgindade, sexualidade, casamento. O "American Way Of Life" não é mais 100% vantajoso, pois nos mostram brechas e declínios em relacionamentos, trabalhos e relações interpessoais.
Sam Mendes constrói personagens estereotipados apenas para desconstruí-los em seguida. O desenvolvimento do filme acontece de uma forma fantástica e, como vinho, as críticas que ele ressalta ainda são válidas para os dias de hoje. Sam Mendes constrói tudo muito bem, com uma fotografia belíssima, um trilha que segue o desenvolvimento dos personagens, e atores que conseguem exalar os dramas que estão sentindo. Oscar mais que merecido para Kevin Spacey e os outras categorias que o filme conseguiu.
Ressaca de Amor
3.0 442 Assista AgoraEu vou contar tudo pra Lilly, Marshall, que você anda pulando a cerca e sofrendo por mulheres alheias.
Domingo é dia de comédia romântica com qualidade duvidosa, aonde aparece vários atores bons de comédia. Filme válido para o entretenimento e passar o tempo.
Coerência
4.0 1,3K Assista Agora🤯🤯🤯🤯
Só vai e assista este filme. Não leia nada sobre, vai dar um nó na sua mente. Nos primeiros minutos você teria que dá mais chances para ele, pois quando acontece os plots principais a sua mente explode, você tenta descobrir o que houve e questionar sua realidade. Depois que o filme acaba, você ficará meia hora pesquisando todos os conceitos filosóficos que o filme aborda.
O Que é Isso, Companheiro?
3.8 341 Assista AgoraRui, Vani, João Grilo, Chicó e Agostinho Carrara juntos. E não é comédia! hehehe
Esse fim de semana estou sendo bastante brasileiro, mais um filme nacional assistido. E vou repetir o meu lema: Quando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue fazer filme bom!
"O Que é Isso, Companheiro?" lançado em 1997, com a direção de Bruno Barreto, é a inspirado de um livro do jornalista Fernando Gabeira, que esteve na luta armada contra o regime militar no fim dos anos 60. Na época, o filme foi um dos grandes investimentos da retomada do Cinema Brasileiro, queria conseguir, e conseguiu, a indicação para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro no ano seguinte.
Para mim, o filme não puxou sardinha para ninguém dos lados. Só relatou fatos históricos que realmente aconteceram, e claro com licenças poéticas para caber numa obra cinematográfica. Pois, mostrou pessoas e suas crenças ideológicas, traçando planos e se aventurando em prol do que se acreditavam. Mesmo se isso iria dá certo ou não, os planos e a ação estavam sendo feito.
O filme tem uma tensão crescente, pois a medida em que ocorre as investigações e as exigências dos guerrilheiros, o sequestrado está entre a vida e a morte. A cena do banco ficou fantástica, tem uma ambientação belíssima, e não deve nada para filmes americanos com grande orçamento.
O elenco é fantástico, todos em seu começo ou auge da carreira televisiva e provaram que são versáteis e bons na atuação, cada ator teve seu momento de brilhar. Muito bom ver o grande Alan Arkin numa produção nacional, trabalhou respeitosamente e ainda falou português fluentemente. E estamos aqui com mais um caso que o Cinema Nacional sabe sim fazer grandes produções!
A Dama do Lotação
3.1 129História de Nelson Rodrigues, Sônia Braga no auge da beleza, direção de Neville de Almeida, mostrando falso moralismo brasileiro em pleno rígida censura dos Militares, um filme bem à frente do seu tempo. Esse filme explora muito mais as cenas explicitas de sexo, do que em assuntos que servem para o debate, como o machismo da época. Pois, tem cenas repetitivas de sexo e destoa mais para a pornochanchada.
Porém, é um filme que sempre gera debate. Tem um poderoso elenco da nossa dramaturgia, e o auge da Sônia Braga antes de sua ida para os EUA.
Beekeeper: Rede de Vingança
3.3 148 Assista AgoraMenino Jason Statham voltou a fazer filme a cada 6 meses, acho que os boletos estão atrasados. Se ele atrasa boleto, porque eu não posso?
Filme de ação padrão do Sthatham, um prato cheio para quem gosta do gênero e dos filmes do ator. Um filme despretensioso e um bom passatempo. Boas cenas de luta, tiroteio e violência coreografadas.
Gostei do desenvolvimento do roteiro que é sobre ataque phishing em pessoas mais velhas ou que não estão habituadas em tecnologias, são golpes onlines que só prejudica a pessoa e faz que elas sejam roubadas online, perdendo senhas e controle de seus perfis de bancos e redes sociais.
Plano-Sequência dos Mortos
4.1 107Tentou inovar no gênero de zumbis, e conseguiu bastante. Misturando o metalinguagem cinematográfica com os ataques zumbis, e tudo isso num plano sequência fantástico. Essa primeira meia hora do filme foi fantástica e vibrante, os atores conseguiram simular cenas de ataques zumbis com um bastidor de gravação das cenas do filme fictício.
E depois disso, nos mostram o contexto de toda aquela gravação. Mostrando o recrutamento dos atores e a produção do filme. Você fica meio que frustrado, pois o filme não repete aquele ápice da primeira meia hora. Porém, chega um momento que você volta a ficar fascinado pela história e todo aquele contexto do plano sequencia volta a ter sentido e com cenas bem engraçadas.
Vizinhos Nada Secretos
3.1 198 Assista AgoraO genérico que funciona. Um filme desprentioso para assistir um domingo a noite.
Três Amigos!
3.3 83 Assista AgoraNão fazem mais comédias como antigamente. O filme é divertido e carismático, é só assistindo ele que nos mostra uma metalinguagem engraçada. Steve Martin, Chevy Chase e Martin Short são os três amigos que fazem cinema como heróis de faroeste, mas uma cidade pequena do México está sofrendo nas mãos de um fora da lei de um ditador, e os moradores confundem nossos atores como heróis de verdade. E está aí armado a confusão.
A boa direção de John Landis, o roteiro bem montado com os melhores clichês do velho oeste, boa comédia e a reunião dos melhores atores humoristas da década de 80.
O Ódio
4.2 316Temos aqui uma Paris que não é muita retradada nas produções e na mídia. Uma França aonde a desigualdade social é aflorada, ondas de violência gigantes e ânimos exaltados. Bem diferente daquela Paris romantizada, com seus cartões postais clássicos e belíssimos.
O estopim da violência do filme é a marginalização das minorias, pois os três protagonistas são filhos de imigrantes, Vinz (Vincent Cassel) é judeu, outro é negro e o terceiro é de descendência árabe.
Os acontecimentos do filme são todos relatados num mesmo dia, e o senso iminência de uma catástrofe é forte. Mostra como os conjuntos habitacionais de Paris são bastante perigosos e violentos, como uma crítica também à desigualdade social.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
2.7 80A versão de 2021 (que ninguém pediu para ser realizado), foi uma produção bastante nostálgica, com a presença da velha guarda e também a nova geração deu liga e foi legal assistir eles também.
Mas, essa segunda parte da nova geração é bem fraquinha, piadinhas que temos de referências para a franquia até servem. Mas, os novos personagens são tão desinteressante e sem sal, perderam aquela magia do primeiro filme. Só os atores clássicos são dignos e carregam o filme.
Alem de ter o filme todo explicando o vilão da vez, as coisas da franquia e a ação de fato são no terceiro ato. E quando toca a tirlha sonora clássica, meu coração nerd nostálgico amolece e o filme sobe meia estrela.
Miami Vice
3.1 207 Assista AgoraMichael Mann transcende o significado de filme de ação, pega o cerne do seriado dos anos 80 e consegue fazer uma roupagem nova.
Filme intenso e cheio de urgência iminente. James "Sonny" Crockett (Colin Farrell) e Ricardo Tubbs (Jamie Foxx) fantásticos no papel, e pelos vídeos que temos da série antiga, estão emulando muito bem os personagens clássicos.
Michael Mann nos traz uma câmera grandiosa, que é tremida em momentos de tensão e adrenalina. Com uma filmagem com belas paletas de cores, ressignificando o neon, a vida noturna e os perigos da mesma. Além de Miami, temos grandes cenas externas em outros Países, como Cuba, Colômbia. A trilha sonora também que faz parte do filme só incrementa as cenas e os desenvolvimentos dos personagens, como por exemplo o começo do filme, na cena da boate, quando somos apresentados pelos protagonistas, sem nenhum diálogo, e já sacamos como eles são e como agem nas investigações.
Um filme policial adulto, sério, próximo da realidade. Pois, temos personagens palpáveis, que correm sérios perigos, se infiltram nas quadrilhas, e que também se apaixonam. Aqui não tem aquelas piadinhas de buddy cops e sorrisinhos (apesar que gosto de filme assim também). O ar realistísco está bastante presente aqui.
O romance também funciona por aqui, pelos personagens que tem paixões proibidas por causa do trabalho e das investigações, e que também são motim para o avanço do desenvolvimento da trama. E claro, a violência e tiroteiro são de primeira categoria, gravados com altas doses de adrenalina e cenas de tirar o fôlego.
O Diabo, Provavelmente
3.7 45Niilismo, vazio existencial em virtude da sociedade em que nos cerca, com os males do capitalismo. O diretor nos propõe para uma viagem e debate para o tema. Além de outros vazios existenciais do personagem Charles. O filme é pouco lento e o ritmo agrada poucos, mas tem que fazer uma força para continuar acompanhando.
Godzilla: Minus One
4.1 303Os efeitos históricos do que Oppenheimer provocou.
A produção japonesa que todos estavam esperando, finalmente chegou. Um dos queridos e esperados da premiação do Oscar já está entre nós. "Godzilla - Minus One" retoma o roteiro original de sua produção, uma Japão cheio de traumas depois da Segunda Guerra Mundial. Abalado estruturalmente e espiritualmente, pois as bombas nucleares devastaram o País e os fizeram se render na Guerra, e esse assunto de bomba nuclear sempre gera debate sobre o seu uso ético e moral perante a humanidade.
Aqui os tópicos traumáticos são muito bem executados. As mazelas sociais, o caos econômico, e a tentativa de se reerguer como País depois de serem devastados. Mas, o que eles não esperavam é a aparição de uma criatura horrenda que vai fazer ainda mais rastro de destruição no País.
Os dramas familiares e pessoais funcionam bastante aqui. Todos os atores mostram muito bem seus medos e traumas, pela guerra e pela destruição causada pelo Godzilla. Até os momentos de redenção e elaboração do plano de contra ataque ao monstro são fantásticos. O dever moral do protagonista em que não se perdoa em derrotar o monstro por uma vez por todas, e perder sua amiga na destruição. A criança orfã, por perder sua mãe na destruição. E as preocupações, pessoas cabisbaixas, depressivas e atemorizadas por um futuro aonde o monstro não seria derrotado. Mas, em casos extremos, a humanidade se une para derrotar um mal em comum.
Além disso tudo, o que funciona de verdade são os efeitos especiais e os efeitos de som. Foi tudo tão bem feito, com bastante esmero, que deu um ar de naturalidade das coisas, da destruição dos prédios e do caminhar do nosso largatão pelo território japonês. Dando uma tensão imensa e um medo iminente. Um filme poderoso que já é um clássico atual, atualizando o clássico de 1954 e dando uma nova roupagem ao personagem, que já está na cultura pop.
O Dublê
3.7 75"Você é duro na queda, Colt"
Ryan Gosling é o último romântico da Terra. O diretor David Leitch faz uma homenagem à categoria dele neste filme, pois ele também já trabalhou como dublê em Hollywood. Uma produção para os amantes de cinema, e uma olhar mais centrado para uma categoria bem esquecida em Hollywood.
É um filme divertido, de ação e pipoca. Precisamos disso sempre em Hollywood. A metalinguagem aqui também é relacionada, com referências à outras produções, e os bastidores de como fazer um filme. Mostra como são os efeitos práticos, por exemplo.
Em português, o filme devia se chamar "Duro na Queda". Pois, é baseado na famosa série dos anos 80, que também fez sucesso aqui no Brasil aos domingos. Ryan Gosling faz o dublê, que é convocado para investigar o sumiço do ator principal do filme "Tom Ryder" +, que é interpretado pelo Aaron Taylor-Johnson. Durante essa investigação, ele vai perceber que está num complô bastante perigoso. Por aí que acontece as altas confusões da Sessão da Tarde, com boas cenas de ação e humor, tiroteio e pancadaria são interessantes do filme.
Outra parte que funciona bem é a comédia romântica, com o nosso dublê e a nova diretoria do pedaço "Jody Moreno" , interpretada pela Emily Blunt. Mas, ela não sabe que o filme dela corre perigo com essa investigação paralela.
Um filme de ação bastante divertido, há tempos que não tínhamos, explica como fazer um filme, metalinguagem, e como é dura a vida de um dublê de cinema. Assistir ao filme com um sorriso no rosto e se divertindo bastante.
Não posso falar mais coisa, por causa do spoiler. Mas a música "I Was Made for Lovin' You" da banda Kiss ficou na minha mente e vou ouvir sempre ela. E termino aqui a review com um joinha, igual ao um dublê depois da cena 👍
Plano 9 do Espaço Sideral
3.1 227 Assista AgoraÉ considerado o melhor filme ruim da história. Tempos atrás eu vi o filme "Ed Wood" do Tim Burton, e lá também falava dos bastidores deste filme aqui, posterguei bastante e agora estou vendo esse clássico.
Com o passar dos anos, Ed Wood foi massacrado pela crítica pelos seus filmes de baixo orçamento, roteiro ruins e outras qualidades duvidosas. Porém, não podemos negar que ele foi um apaixonado pela Sétima Arte e contribuiu de sua forma para o Cinema! Hoje em dia, seus filmes são marcados como cult, e são válidos para assistir pela diversão.
Esse filme é um grande injustiçado. Com um roteiro bem bobo, misturado e ingênuo, pois foi uma tentativa de fazer um filme de terror. Cenários simples, discos voadores que dão para ver suas linhas em cima dele. Tem partes que são até divertidas e agradáveis de se assistir. Já vimos vários filmes com orçamento bastante alto que são bem piores do que esse.
Um grande acerto da produção, foi escalar o grande Bela Lugosi para fazer uma participação, nesta época ele já estava de idade e no ostracismo em Hollywood.
Os Mercenários 4
2.4 150 Assista AgoraInfelizmente este quarto é horrível. Não tem base de continuar a franquia, se o motivo principal da existência dela não existe mais: A franquia era viva por que existia os astros dos anos 80 na ação. E agora, a franquia ficando nas mãos de Jason Sthatam e Megan Fox é sacanagem. Acho que Stallone cansou de suas franquias, pois sempre seus personagens estão falecendo ou aposentando.
Formiguinhaz
3.2 331 Assista AgoraMais um filme da infância reassistido e continua muito divertido e simpático. Na infância, não pegava muito no contexto político em que o filme relata. E também nem sabia quem era Woody Allen como protagonista, e é por isso que a Formiga Z fala pelos cotovelos haha
O design da animação fica meio estranho, para hoje em dia, pois a tecnologia avançou bastante. Porém, o roteiro e os personagens são bastante construídos e ficamos empolgantes com a história.
Um roteiro que fala sobre rotina de trabalho, consciência de classe, militarismo e totalitarismo. E tudo isso passava para nós criança de tarde hehehe
Fun Fact: No meu aniversário de 10 anos, em 2005, eu pedi que o tema fosse da Formiguinha Z. Mas, minha tia que é doceira, não sabia nada de filmes, e fez o aniversário da Formiga azul de "Vida de Inseto" hahaha. Porém, foi meu melhor aniversário de todos os tempos, vários presentes maneiros, e teve uma "pichorra" adatpada, um balão gigante que furei e caiu vários doces e farinha ao mesmo tempo.
O 13º Guerreiro
3.4 129 Assista Agora"Pai Piedoso. Desperdicei meus dias com planos de muitas coisas. Isto não estava incluído, mas neste momento, só peço para viver bem os próximos minutos."
1999 não trouxe apenas pedradas, mas sim Saraivas de Fogo. Cada filme poderoso e essencial, um melhor que o outro. Direção de John McTiernan, que nos anos 80 nos trouxe "Predador" e "Duro de Matar", o roteiro é de Michael Crichton, o mesmo que escreveu "Jurassic Park".
Temos o protagonismo de Antonio Banderas e a presença ilustre de Omar Sharif. Um árabe é expulso de suas terras, e acaba vagando nas terras nórdicas. Ele é capturado pelos nativos, porém uma vidente revela que este forasteiro é o 13º guerreiro, que seria estrangeiro, e ajudaria os vikings à lutar contra monstros demoníacos que se aparecem com animais ferozes.
Uma produção belíssimas, com ótimas imagens capturadas, ambientação fantásticas. Pois, temos atores nórdicos no filme e textos com mais variadas línguas. Além de boas cenas de lutas, entre espadas, escudos e facas. Antonio Banderas se sai muito bem, temos diálogos muito marcantes. É um filme válido para assistir pela seu valor histórico e cultural.
Todo Mundo em Pânico
3.3 1,2K Assista AgoraQualéééé!!!
O auge dos filmes besteróis e das sátiras, no passado sempre brincavam com os filmes de sucesso de anos anteriores, agora essa comédia fica zuando e imitando os terror adolescentes. Aqui imitando os grandes filmes do fim dos anos 90, como "Pânico", "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado", "Bruxa de Blair", etc. Confesso que tem piadas que o politicamente correto irá odiar, e por isso, filmes assim não serão mais feitos hoje em dia. Porém, tem outras piadas sensacionais e impossíveis de segurar o riso. Mesmo apelando para piadas sexuais, o jeito que elas são feitas, são sensacionais e hilárias. Os irmãos Wayans sempre com o time certo do humor, boas sacadas e carisma que atrai gerações em seus filmes.
Sindicato de Ladrões
4.2 295 Assista AgoraO que Marlon Brando faz aqui é sacanagem, ele emula e transcende a arte da atuação. Um filme com um roteiro bem corajoso, por mostrar à corrupção da máfia por estivadores no Porto de Nova York. O roteiro também é quase um self insert do diretor, pois o mesmo ficou marcado por delatar comunistas durante o macarthismo, prejudicando colegas de trabalho do show business, fazendo-os entrar na lista negra de Hollywood.
Dilemas morais, caráter e arrependimentos para lutar contra um sistema corrupto são os que fazem esse roteiro fantástico. Pois, temos um ex-pugilista famoso, que agora tem emprego por estivador no Porto, porém tem rabo preso com poderosos locais, mas se vê numa enrascada, quando testemunha um assassinato, se apaixona pela irmã do falecido, e decide lutar contra aquele sistema podre do sindicato.
O que destaco aqui são os grandes diálogos e o jeito de Marlon Brando atuar e se portar em cena, há um momento em que a luva da atriz cai da mão dela, sem querer, e ele simplesmente se abaixa e pega para ela, e segue o diálogo na maior naturalidade do mundo. Ele limpa a luva, que caiu no chão, e calça as mesmas. Um reflexo de um boxeador, que sempre se acostumou com as luvas nas mãos, e um ato de conexão e intimidade com a personagem de Eva Marie Saint.
Também outro personagem fantástico é o Padre Barry interpretado pelo Karl Malden, um homem que enfrenta de peito aberto o sistema corrupto, mesmo não esquecendo da sua fé em Deus, e tendo convicção que estava sendo protegido por Ele e fazendo a coisa certa.
Becky
3.0 175Um Thriller de sobrevivência com bastante gore e violência, quase um "Esqueceram de Mim" para adultos. O diferencial foi, para mim, escalar o humorista Kevin James para o papel dramático e ainda por cima de vilão, ele sobressaiu com esse papel. E a pequena Lulu Wilson foi uma bela protagonista e final girl, conseguiu lutar muito bem para sobreviver.
Propriedade
3.7 84 Assista AgoraQuando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue facilmente ...
Uma produção que ficou desconhecida por alguns meses, mas agora entrou no catalogo da Netflix, e todos podemos apreciar esta obra. Que relata sobre luta de classes, consciência sobre o trabalho, e posse de terra. A velha luta entre o burguês rico empregador, e o trabalho humilde. O estilo da produção bebe um pouco de "Bacurau" também, com aquele suspense catártico que te faz preso à história.
Malu Galli entrega tudo aqui, com suas ansiedades, medos e instinto de sobrevivência, pois os trabalhadores estão reativos com aquelas notícias que receberam no começo do filme. E o segundo ato entrega uma adrenalina fantástica, que só mantêm a qualidade da obra.
O problema social e econômico do País não é recente, e o Brasil é uma bomba-relógio, só esperando o estopim certo para explodir. Será que não dá para reverter isso?
Stop Making Sense
4.7 35🎵 Psycho Killer / Qu'est-ce que c'est?
Fa-fa-fa-fa, fa-fa-fa-fa-fa-fa, better
Run, run, run, run, run, run, run away, oh-oh-oh 🎶
David Byrne tem um parafuso a menos ou estava bastante elétrico nestes dias de gravações, gostei demais. O diretor Jonathan Demme imortaliza as músicas, e fez história em gravar um concerto musical, com câmeras espalhadas especialmente para os cantores se sentirem a vontade, luzes especiais no palco, e claro as músicas e carisma dos artistas fazem o resto.
Não ouvia muito a banda, e só sabia da música mais famosa, que é para mim, Psycho Killer. E a produção é mais uma oportunidade em aumentar o repertório da playlist. A banda tem grandes músicas, com a vibe lá em cima e ótimas composições.