É um filme realmente de comédia. O drama passa em segundo plano e há piadas excessivas, mas eu entendo.
Um filme da Marvel, não é somente um filme. É uma franquia, feita para vender bonecos, roupas de cama, colecionáveis e uma série de produtos. Se você pega o Apocalipse Asgardiano e coloca uma pegada sombria e muito pesada, será que as crianças iam gostar? Veja Batman vs Superman - um puta filme sombrio - e compare com a quantidade de fãs crianças de Batman vs Superman e de Vingadores. Não dá nem pra começar.
O objetivo da Marvel é esse. Vender e entreter.
Dito isso, o filme consegue amadurecer o Thor em diversos aspectos e contribui para a mitologia nórdica apresentando figuras até então desconhecidas: a valquíria, surtur, hela, fenrir... De certa forma adiciona ao universo do Thor novas figuras e introduz personagens super importantes para a mitologia.
Acho que sim, o filme deveria ter um pouco menos de piadas e ser levado mais a sério, mas de forma geral achei um bom filme.
Achei a série muito divertida. Fiquei receoso achando que seria muito trash mas pelo contrário, é muito realista.
Big Mouth consegue transmitir o que é a vida de um adolescente - focado na figura masculina mas também a vida feminina, como a Jessi - e é extremamente fiel. Punheta o dia inteiro, pornografia, espinhas, a primeira menstruação, ejacular em todas as meias da gaveta *ahuahuahuehuahuehau*
O Monstro do Hormônio é uma figura necessária para dar o tom caricato da série. É divertido demais. Ansioso por mais temporadas.
O seriado continua sendo muito engraçado. Gary Walsh continua sendo o personagem mais engraçado EVER!!
Eu gosto como a série consegue equilibrar o drama com o humor. Achei essa temporada meio arrastada. Toda hora um plotwist sobre as eleições presidenciais, ficou um pouco cansativo.
Vamos partir para a 6ª temporada agora, pois estou muito curioso!
Fui esperando uma obra prima do cinema mas não me empolgou. O filme é lento, alguns planos longos no rosto dos personagens, na mobília. A trama é muito simples.
Talvez por ter lido muitos livros do Isaac Asimov e Wiliam Gibson, fui com a expectativa de histórias extraordinárias envolvendo androides e inteligência artificial. Mas, considerando que é um filme de 1982, certamente foi revolucionário a sua época.
Gostei da paleta do filme e a espetacular trilha sonora.
O melhor filme do aranha feito até hoje! Sem enrolação, sem contar pela -maldita- terceira vez, como Peter Parker foi mordido. Como ele descobriu seus poderes.
A Marvel explora o domínio do seu Cinematic Universe, já apresentando um Homem-Aranha novo, com 14 anos mas que o público já estava familiarizado desde o filme da Guerra Civil.
Tom Holland faz uma atuação brilhante e empolgada, você percebe a dedicação do ator para se aproximar ao máximo do amigão da vizinhança. Gostei também de todos os fan services dentro do filme, todos muito sutis e que não força a barra (aprende aí DC rs)
Michael Keaton interpreta o vilão ideal. Tenho que parabenizar os roteiristas. Sem motivação idiota, dominar o mundo, destruir Nova York ou um ódio mortal pelo Homem-Aranha. É apenas um cara, criminoso, que quer ficar abaixo do radar da polícia e dos Vingadores. Não há aquela forçação de barra vilanesca.
Adorei o filme, adorei o novo visual do Aranha e as possibilidades que a Marvel conseguiu explorar com o personagem, que agora está longe das mãos horrendas da Sony.
Mais uma temporada divertida. O Tony Hale (Gary) é o personagem mais divertido. Meu Deus, ele é engraçado pra cacete.
Acho a série muito decente apesar de ter personagens muito caricatos, que se limitam as mesmas expressões faciais toda hora, não é senhorita Anna Chlumsky (Amy)? Seus olhos vão cair de tanto arregalar.
Olha, a primeira temporada - apesar de absurda, como todo filme/série sobre militar estaduniense - foi decente. Tinha um roteiro legal, a série não ia para camadas onde ela não poderia gerenciar. Eu gostei.
Mas agora... Meu Deus do céu!
O roteiro é péssimo, os personagens não se desenvolvem. Cynthia Addai-Robinson (Agent Memphis) não tem papel relevante nenhum na temporada. É perda de espaço.
A única justificativa que vejo, é o Yuval Adler, direto da série, sentir tesão por rifles e tiros.
Conseguiram pegar um ex-militar americano e ele sozinho, entrou em uma conspiração de tentar assassinar o homem mais importante do mundo. Aparentemente, tudo foi resolvido, os EUA e a mídia não liga mais pra isso e ele foi inocentado e vive uma vida tranquila. Para continuar a temporada, pegaram esse mesmo ex-militar e agora ele luta contra os terroristas do Oriente Médio, contra a própria CIA, invade a base de um cartel mexicano e pra finalizar, compra briga com os Illuminatis.
É tanta idiotice que demorei muito pra assistir os episódios, pois sabia que seria perda de tempo. A temporada termina sem pé nem cabeça, um desrespeito com a Netflix e com os fãs.
Se tivesse terminado na primeira temporada seria interessante, mas aqui sabemos que o negócio é prazer em rifles e roteiro sem lógica, beirando o absurdo. Ops, já pulou na piscina do absurdo há muito tempo.
Devo confessar: nos primeiros 20 minutos de filme, eu já tinha minha conclusão "é... acho que não sou inteligente o suficiente para entender essa porra"
Mas, meu Deus! O que foi isso senhor David Lowery? Que filme poético e lindo. A trilha sonora espetacular e ao final do primeiro ato do filme, o diretor nos conduz numa viagem temporal, regada com música boa, através de séculos. Quanta poesia e delicadeza.
Há um determinado monólogo no filme... Jesus amado!!
Como é bom ver coisas tão maravilhosas e que certamente ficará gravadas na história do cinema. Só posso agradecer pela experiência. Obrigado.
O cinema nacional ainda respira. Depois de "O Filme da Minha Vida" dirigido pelo Selton Mello, temos "Bingo: O Rei das Manhãs" para coroar o 2017 com ótimas produções brasileiras.
Vladimir Brichta encontrou o papel que marcará sua vida, assim como Wagner Moura encontrou o Capitão Nascimento. Que atuação! E a Leandra Leal? Maravilhosa!!
O roteiro é bem dirigido, os personagens são todos muito interessantes e a ambientação é fidedigna a década de 80, uma era sem leis e sem o politicamente correto, onde o Bozo apertava bunda de criança ao vivo na SBT.
Minha única ressalva, que tirou 1 estrela do filme é o final. Na vida real, o Arlindo (que inspirou o filme) se converteu ao cristianismo. Foi uma redenção. O cara estava enterrado em drogas, putas e álcool. Faltou uma certa sensibilidade religiosa para fazer o desfecho final. Acredito que o diretor ficou com medo de um final muito religioso e deixa entendido que Bingo procurou a igreja pois queria um palco. Não foi isso.
No mais, é um excelente filme, que conta uma história real e poderosa. Assistam nos cinemas e valorizem nosso Brasil!
Foi uma temporada regular. Para contextualizar, é importante ressaltar que GoT é baseado na obra literária das Crônicas do Gelo e Fogo e essa fonte de esgotou ao final da 5ª temporada. Concomitantemente, George R.R. Martin (criador da série) saiu da produção do seriado, então tudo que aconteceu a partir da 5ª temporada não é cânone. Os produtores tiveram completa liberdade para fazer o que quiserem.
Com isso acredito que o seriado perdeu o toque de ouro do R.R. Martin, que é a imprevisibilidade, a fuga dos clichês e a matança de todo e qualquer personagem, o que nos fazia abandonar os heróis e vilões. Não tinha porque se apegar a ninguém, ele certamente ia morrer. Essa temporada isso foi abandonado.
Inicialmente a única coisa que realmente me incomodou foi a transição do tempo. Não souberam trabalhar isso, eram poucos episódios e as pessoas simplesmente teletransportavam. Tudo bem, porém o episódio 6 enterrou o que restava da temporada. Eu acredito no impossível, mas não no improvável. O roteiristas deviam saber que possivelmente haveria um Dragão de Gelo, portanto bolaram o roteiro preguiçoso para matarem um dragão. Jon, Rei do Norte junta seus melhores soldados e o herdeiro dos Baratheons + Daenerys + 3 dragões e tem a brilhante ideia de buscar um morto vivo. Pra que? Convencer Cersei a desistir da guerra e ajudar os pobres coitados. Bem, se eu telespectador não acreditei nisso, porque Tyrion deixaria? Conhecendo a irmã como conhece, óbvio que mesmo levando o Rei da Noite em pessoa ela iria trair todos pra se salvar e se embebedar de poder. Mas os roteiristas ignoraram isso, pois precisavam de um dragão de gelo. Ok.
Péssima direção de cena, um grupo pequeno e morrendo vários indivíduos e você se perguntava. "OMG, Morreu o Turmund??? Gendry???". Calma, são os figurantes.
A season finale tentou consertar a cagada, simplesmente ignorando completamente o que aconteceu no episódio anterior. Cersei traiu todo mundo, perderam o dragão em vão, Daenerys nem lembra dele mais, apaixonada pelo Jon, transando gostoso... É isso. Fan service. Preguiça.
O último episódio completamente previsível. Alguém tomou um susto quando viu o dragão de gelo e os walkers quebrando a muralha? Acharam que a temporada ia terminar como? Com os Walkers dando meia volta?
Infelizmente sem o R.R. Martin na produção da série, os roteiristas não tem a inteligencia necessária para fazer a série funcionar mas ela já tomou uma proporção tão grande que já é culturalmente aceita.
Toda obra oriental que os EUA encostam, eles conseguem destruir. É um feito e tanto.
Death Note é um dos mangás mais populares e bem escritos da história. Também foi inspiração pra uma excelente animação. Quando soube da adaptação americana, imaginei que poderiam cagar a história e adapta-la, mas até aí tudo bem. Mangás não foram feitos para virarem filmes. Porém, fizeram mudanças significativas na trama que tira todo o brilho da obra.
Light é um garoto tímido e um dos melhores alunos da escola. Durante suas aventuras com o Death Note começa a se tornar um completo psicopata e é capaz de manipular todos ao seu redor. Aqui esqueceram isso. Light é um garoto idiota, manipulado por todos. Perderam a oportunidade de explorar a personagem da Mia, fazendo ela virar uma vilã. As motivações dos personagens são toscas e vergonhosas. O Ryuk mal aparece em cena.
O que falar do L? O maior detetive de todos os tempos? Tiveram que dar uma explicação para sua origem em um orfanato abandonado em Nova York, onde teve um treinamento para se tornar detetive. MEU DEUS NÃO!!! Ridicularizaram o L completamente. Seu jeito maluco, manias de sentar e vício em doces foi levado ao ridículo.
L, um personagem hiper inteligente, no final das contas estava correndo nos becos de Seattle com uma pistola na mão atrás do Light. Parece uma piada de mal gosto que fizeram. Sério.
Deixaram de explorar o Remo e o outro Death Note com a MIA. Não utilizaram o Olho do Shinigami, vital para estabelecer o embate intelectual entre L e Kira. Enfim...
Tiraram todo potencial do seriado e destruíram em uma adaptação ruim, com atores medíocres e uma trilha sonora... Meu Deus. Parecia "Todo Mundo em Pânico", aquelas comédias toscas onde você não sabe se é pra rir ou chorar na morte de alguém.
Espero do fundo do coração que tomem um prejuízo enorme e isso sirva de lição. Os EUA não sabe como adaptar as obras orientais. Desistam.
A fotografia é linda, os diálogos da narração são poéticos e delicados. O cenário, interior do Rio Grande do Sul é lindo e lembra muito o interior da Itália. A ambientação da década de 60 é muito bonita e meus amigos, que trilha sonora!!
Achei o filme impecável, muito delicado e com uma história bonita. Infelizmente não será recorde de bilheteria como essas comédias fajutas ala Zorra Total que saem por ai. Assistam no cinema e valorizem nosso cinema.
Uma das melhores surpresas desse ano. Atypical é sensível, divertido e dramático.
Sam é um autista porém é capaz de se comunicar e até frequentar uma escola comum (a maioria dos que vivem no espectro sequer conseguem formar uma frase). O seriado demonstra um enorme respeito pela condição de autista, mesmo em cenas cômicas, sem nunca agredir ou ridicularizar a situação.
Temos um "glimpse", um vislumbre de como é viver no espectro autista e como a família geralmente reage. Uma mãe super-protetora, um pai que tem medo de encarar a realidade e uma irmã-mãe, que tenta ser super-protetora, mas precisa de tanta atenção quanto Sam, nosso protagonista.
Apenas com o primeiro episódio é possível desvendar o seriado. Está tudo ali. Não é aquela série entediante em que falam, os fãs mais ferrenhos "fica boa lá pro 5 episódio sabe...". Aqui não. O episódio piloto é perfeito e já apresenta, de forma clara e precisa, em 30 minutos, os principais personagens e suas personalidades.
Emocionei-me muito com esse seriado. A forma sensível em tratar do autismo, ponderando no cômico sem ridicularizar, demonstrando visualmente como é a visão de mundo de um autista (se você mora em uma caverna e não conhece, veja depois o vídeo da Carly's Coffee) e suas crises, formas de lidar com problemas, manias e tudo que para muitos é bobagem, pois é uma condição pouco explorada em nossa sociedade.
As atuações são excepcionais, principalmente do Keir (Sam) e Brigette (Casey). A trilha sonora é jovem e condiz com a pegada de um seriado da Netflix.
Enfim, amei tudo. Seriado curto, profundo, com apenas 8 episódios de 30 minutos e sinto-me como se fosse parte da família (tem seriados com 10 temporadas, 24 episódios cada e que não conseguem trabalhar 1/3 do que temos aqui).
Dá até pra se divertir mas não espere muita coisa. Personagens caricatos, atuações razoáveis e roteiro furado. A parte boa é ver o Wagner Moura xingando em português.
Resultado de um hipocondríaco com habilidades de cineasta. O documentário até trás alguns tópicos importantes mas mente a maior parte do tempo e conspira contra tudo. E não é pouco... O diretor acredita que os sanduíches criados pelo McDonald's são financiados pelo governo americano para aumentar o consumo de carne e queijo. O filme tem até relato de uma mulher com câncer, que resolveu não procurar médico e virar vegana. Meu Deus... Usando pessoas curadas 100% apenas parando de comer carne. Pff... Tem até médico dizendo que ovo é veneno (tópico rejeitado em toda comunidade científica há anos).
É apenas um filme tendencioso e que faz apologia ao veganismo usando mentiras e um drama para comover.
A temática do filme é muito boa e é uma história importante de ser contada, porém colocar Débora Fallabela junto com o péssimo Marcos Veras, é de doer.
Débora não ganha espaço suficiente em tela, poucos diálogos e não ganha nenhum papel significante. Já o Veras, o filme, sobretudo, é sobre ele.
Achei a atuação do Veras muito ruim. Ainda não tem calibre para carregar um filme de drama nas costas. O poeta clichê.
Mas é um filme decente, principalmente pelo tema a ser explorado.
Filme muito interessante com uma grande atuação do Michael Keaton, que leva o filme nas costas.
Por toda história de sucesso há duas figuras. O gênio e o capitalista ganancioso e super esperto. Gênios a suas maneiras. Os irmãos McDonald's não conseguiriam levar o negócio pra frente. Seriam só mais uma excelente lanchonete no interior dos EUA. Ray Kroc é o homem por trás de tudo. Assim como Mark Zuckerberg pegou a ideia de outras pessoas e traiu elas, e hoje é bilionário. É o preço do sucesso.
A ganância é uma desgraça e sim, dá uma desanimada saber que o McDonald's na verdade é uma ideia roubada. Mas o Facebook também é. O Instagram. E por aí vai...
Sobre o filme, é uma história boa com atuações boas. Repleto de referências histórias, fotografias que se misturam as cenas de ficção. Interessante. Vale a pena assistir.
Primeiro devo falar sobre o título traduzido. No original "To the bone", seria o nosso "até o osso", literalmente ficaria ridículo, mas "O Mínimo para Viver" não transmite a mensagem do filme. Não colou.
O filme trata de um tema super delicado, como a anorexia (que por sinal eu não conhecia muito bem) e consegue até esbarrar perto mas desperdiça o assunto completamente. Lily Collins visualmente não é tão magra assim, então há uma certa estranheza quando seus familiares dizem "você parece um fantasma".
Keanu Reeves, não sei o que ele faz no filme. Poucas falas, uma atuação que poderia ser substituída por qualquer ator do mundo. Não faz a menor diferença.
Como disse, esbarram no assunto superficialmente, conseguem com algumas boas cenas aprofundar mas fica nisso. Não há abordagem científica, social ou filosófica sobre o tema da anorexia. No fim das contas é um "você é forte, você pode lutar contra isso". Bullshit.
Depois do fiasco da Netflix em abordar a depressão em 13 Reasons Why, temos outro fiasco com outro tema tão importante.
Um amigo me indicou e enrolei pra ver. Acabei maratonando em 1 dia.
Curti demais. Muita ação e um roteiro bem escrito, quase sem nenhum furos e nenhuma "forçação" de barra. Shooter segue uma pegada muito parecida do seriado Homeland. Ambos tratam de conspiração, segurança nacional, FBI e terrorismo. Ambos também refletem a luta de uma pessoa inocente contra uma armação.
A série tem um ritmo agradável e vicia você logo no primeiro episódio. Porém, como nem tudo é perfeito, houve dois pontos que me incomodaram. O primeiro é atuação do Omar Epps, que começa muito boa, você sente que o cara é um canalha. Depois tiram o foco de "vilão" dele e isso fica um pouco perdido. Não há nenhum vilão definido. Isaac Johnson, personagem de Omar, vira um completo fracasso e covarde e isso tirou um pouco de brilho que havia no roteiro.
E o principal ponto é as motivações do personagem principal, Bob Lee. Caramba, você foi acusado de tentar assassinar o presidente dos EUA. Em nenhum momento ele está preocupado em provar sua inocência. Ele só quer vingança e proteger a família. Não há um esforço do personagem em tentar provar sua inocência, é apenas matança pura. Isso me tirou um pouco do seriado.
No mais, é uma boa série de ação para se assistir e vale a pena.
Só achei que correram demais com a história. A temporada poderia ter uns 6 ou 8 episódios tranquilamente, sem enrolação. Mas acredito que devem explorar mais o início do relacionamento do Drácula e sua família. Porém fica aquela sensação de que está faltando algo.
Simplesmente fantástico. Caramba, ouso dizer que Aziz Ansari é o Woody Allen de seu tempo, porém uma versão indiana e otimista.
Master of None é a realidade pura e simples do cotidiano e das nossas relações familiares, profissionais e amorosas. Um espelho do dia-a-dia que por vezes ignoramos, buscando algo mais profundo, e que muita das vezes está bem na nossa frente.
Adorei a 2ª temporada, adorei os episódios finais mais longos. O desenvolvimento da relação com Francesca e a genialidade da temporada começar na Itália e terminar em NY. Simples e lindo.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraÉ um filme realmente de comédia. O drama passa em segundo plano e há piadas excessivas, mas eu entendo.
Um filme da Marvel, não é somente um filme. É uma franquia, feita para vender bonecos, roupas de cama, colecionáveis e uma série de produtos. Se você pega o Apocalipse Asgardiano e coloca uma pegada sombria e muito pesada, será que as crianças iam gostar? Veja Batman vs Superman - um puta filme sombrio - e compare com a quantidade de fãs crianças de Batman vs Superman e de Vingadores. Não dá nem pra começar.
O objetivo da Marvel é esse. Vender e entreter.
Dito isso, o filme consegue amadurecer o Thor em diversos aspectos e contribui para a mitologia nórdica apresentando figuras até então desconhecidas: a valquíria, surtur, hela, fenrir... De certa forma adiciona ao universo do Thor novas figuras e introduz personagens super importantes para a mitologia.
Acho que sim, o filme deveria ter um pouco menos de piadas e ser levado mais a sério, mas de forma geral achei um bom filme.
Big Mouth (1ª Temporada)
4.0 234 Assista AgoraAchei a série muito divertida. Fiquei receoso achando que seria muito trash mas pelo contrário, é muito realista.
Big Mouth consegue transmitir o que é a vida de um adolescente - focado na figura masculina mas também a vida feminina, como a Jessi - e é extremamente fiel. Punheta o dia inteiro, pornografia, espinhas, a primeira menstruação, ejacular em todas as meias da gaveta *ahuahuahuehuahuehau*
O Monstro do Hormônio é uma figura necessária para dar o tom caricato da série. É divertido demais. Ansioso por mais temporadas.
I'm goooooing through chaaaanges...
Veep (5ª Temporada)
4.5 46O seriado continua sendo muito engraçado. Gary Walsh continua sendo o personagem mais engraçado EVER!!
Eu gosto como a série consegue equilibrar o drama com o humor. Achei essa temporada meio arrastada. Toda hora um plotwist sobre as eleições presidenciais, ficou um pouco cansativo.
Vamos partir para a 6ª temporada agora, pois estou muito curioso!
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraFui esperando uma obra prima do cinema mas não me empolgou. O filme é lento, alguns planos longos no rosto dos personagens, na mobília. A trama é muito simples.
Talvez por ter lido muitos livros do Isaac Asimov e Wiliam Gibson, fui com a expectativa de histórias extraordinárias envolvendo androides e inteligência artificial. Mas, considerando que é um filme de 1982, certamente foi revolucionário a sua época.
Gostei da paleta do filme e a espetacular trilha sonora.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraO melhor filme do aranha feito até hoje!
Sem enrolação, sem contar pela -maldita- terceira vez, como Peter Parker foi mordido. Como ele descobriu seus poderes.
A Marvel explora o domínio do seu Cinematic Universe, já apresentando um Homem-Aranha novo, com 14 anos mas que o público já estava familiarizado desde o filme da Guerra Civil.
Tom Holland faz uma atuação brilhante e empolgada, você percebe a dedicação do ator para se aproximar ao máximo do amigão da vizinhança.
Gostei também de todos os fan services dentro do filme, todos muito sutis e que não força a barra (aprende aí DC rs)
Michael Keaton interpreta o vilão ideal. Tenho que parabenizar os roteiristas. Sem motivação idiota, dominar o mundo, destruir Nova York ou um ódio mortal pelo Homem-Aranha. É apenas um cara, criminoso, que quer ficar abaixo do radar da polícia e dos Vingadores. Não há aquela forçação de barra vilanesca.
Adorei o filme, adorei o novo visual do Aranha e as possibilidades que a Marvel conseguiu explorar com o personagem, que agora está longe das mãos horrendas da Sony.
Veep (4ª Temporada)
4.4 38Mais uma temporada divertida. O Tony Hale (Gary) é o personagem mais divertido. Meu Deus, ele é engraçado pra cacete.
Acho a série muito decente apesar de ter personagens muito caricatos, que se limitam as mesmas expressões faciais toda hora, não é senhorita Anna Chlumsky (Amy)? Seus olhos vão cair de tanto arregalar.
O Atirador (2ª Temporada)
3.8 36 Assista AgoraOlha, a primeira temporada - apesar de absurda, como todo filme/série sobre militar estaduniense - foi decente. Tinha um roteiro legal, a série não ia para camadas onde ela não poderia gerenciar. Eu gostei.
Mas agora... Meu Deus do céu!
O roteiro é péssimo, os personagens não se desenvolvem. Cynthia Addai-Robinson (Agent Memphis) não tem papel relevante nenhum na temporada. É perda de espaço.
A única justificativa que vejo, é o Yuval Adler, direto da série, sentir tesão por rifles e tiros.
Conseguiram pegar um ex-militar americano e ele sozinho, entrou em uma conspiração de tentar assassinar o homem mais importante do mundo. Aparentemente, tudo foi resolvido, os EUA e a mídia não liga mais pra isso e ele foi inocentado e vive uma vida tranquila. Para continuar a temporada, pegaram esse mesmo ex-militar e agora ele luta contra os terroristas do Oriente Médio, contra a própria CIA, invade a base de um cartel mexicano e pra finalizar, compra briga com os Illuminatis.
É tanta idiotice que demorei muito pra assistir os episódios, pois sabia que seria perda de tempo. A temporada termina sem pé nem cabeça, um desrespeito com a Netflix e com os fãs.
Se tivesse terminado na primeira temporada seria interessante, mas aqui sabemos que o negócio é prazer em rifles e roteiro sem lógica, beirando o absurdo. Ops, já pulou na piscina do absurdo há muito tempo.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraDevo confessar: nos primeiros 20 minutos de filme, eu já tinha minha conclusão "é... acho que não sou inteligente o suficiente para entender essa porra"
Mas, meu Deus! O que foi isso senhor David Lowery? Que filme poético e lindo.
A trilha sonora espetacular e ao final do primeiro ato do filme, o diretor nos conduz numa viagem temporal, regada com música boa, através de séculos. Quanta poesia e delicadeza.
Há um determinado monólogo no filme... Jesus amado!!
Como é bom ver coisas tão maravilhosas e que certamente ficará gravadas na história do cinema. Só posso agradecer pela experiência. Obrigado.
Veep (1ª Temporada)
4.1 94 Assista AgoraEstou fazendo maratona depois de assistir o Emmy. A série é hilaria!
O único ponto "negativo" é a semelhança com The Office.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraO cinema nacional ainda respira. Depois de "O Filme da Minha Vida" dirigido pelo Selton Mello, temos "Bingo: O Rei das Manhãs" para coroar o 2017 com ótimas produções brasileiras.
Vladimir Brichta encontrou o papel que marcará sua vida, assim como Wagner Moura encontrou o Capitão Nascimento. Que atuação! E a Leandra Leal? Maravilhosa!!
O roteiro é bem dirigido, os personagens são todos muito interessantes e a ambientação é fidedigna a década de 80, uma era sem leis e sem o politicamente correto, onde o Bozo apertava bunda de criança ao vivo na SBT.
Minha única ressalva, que tirou 1 estrela do filme é o final. Na vida real, o Arlindo (que inspirou o filme) se converteu ao cristianismo. Foi uma redenção. O cara estava enterrado em drogas, putas e álcool.
Faltou uma certa sensibilidade religiosa para fazer o desfecho final. Acredito que o diretor ficou com medo de um final muito religioso e deixa entendido que Bingo procurou a igreja pois queria um palco. Não foi isso.
No mais, é um excelente filme, que conta uma história real e poderosa. Assistam nos cinemas e valorizem nosso Brasil!
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraFoi uma temporada regular. Para contextualizar, é importante ressaltar que GoT é baseado na obra literária das Crônicas do Gelo e Fogo e essa fonte de esgotou ao final da 5ª temporada. Concomitantemente, George R.R. Martin (criador da série) saiu da produção do seriado, então tudo que aconteceu a partir da 5ª temporada não é cânone. Os produtores tiveram completa liberdade para fazer o que quiserem.
Com isso acredito que o seriado perdeu o toque de ouro do R.R. Martin, que é a imprevisibilidade, a fuga dos clichês e a matança de todo e qualquer personagem, o que nos fazia abandonar os heróis e vilões. Não tinha porque se apegar a ninguém, ele certamente ia morrer.
Essa temporada isso foi abandonado.
Inicialmente a única coisa que realmente me incomodou foi a transição do tempo. Não souberam trabalhar isso, eram poucos episódios e as pessoas simplesmente teletransportavam. Tudo bem, porém o episódio 6 enterrou o que restava da temporada.
Eu acredito no impossível, mas não no improvável. O roteiristas deviam saber que possivelmente haveria um Dragão de Gelo, portanto bolaram o roteiro preguiçoso para matarem um dragão.
Jon, Rei do Norte junta seus melhores soldados e o herdeiro dos Baratheons + Daenerys + 3 dragões e tem a brilhante ideia de buscar um morto vivo. Pra que? Convencer Cersei a desistir da guerra e ajudar os pobres coitados. Bem, se eu telespectador não acreditei nisso, porque Tyrion deixaria? Conhecendo a irmã como conhece, óbvio que mesmo levando o Rei da Noite em pessoa ela iria trair todos pra se salvar e se embebedar de poder. Mas os roteiristas ignoraram isso, pois precisavam de um dragão de gelo. Ok.
Péssima direção de cena, um grupo pequeno e morrendo vários indivíduos e você se perguntava. "OMG, Morreu o Turmund??? Gendry???". Calma, são os figurantes.
A season finale tentou consertar a cagada, simplesmente ignorando completamente o que aconteceu no episódio anterior. Cersei traiu todo mundo, perderam o dragão em vão, Daenerys nem lembra dele mais, apaixonada pelo Jon, transando gostoso... É isso. Fan service. Preguiça.
O último episódio completamente previsível. Alguém tomou um susto quando viu o dragão de gelo e os walkers quebrando a muralha? Acharam que a temporada ia terminar como? Com os Walkers dando meia volta?
Infelizmente sem o R.R. Martin na produção da série, os roteiristas não tem a inteligencia necessária para fazer a série funcionar mas ela já tomou uma proporção tão grande que já é culturalmente aceita.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraToda obra oriental que os EUA encostam, eles conseguem destruir. É um feito e tanto.
Death Note é um dos mangás mais populares e bem escritos da história. Também foi inspiração pra uma excelente animação.
Quando soube da adaptação americana, imaginei que poderiam cagar a história e adapta-la, mas até aí tudo bem. Mangás não foram feitos para virarem filmes. Porém, fizeram mudanças significativas na trama que tira todo o brilho da obra.
Light é um garoto tímido e um dos melhores alunos da escola. Durante suas aventuras com o Death Note começa a se tornar um completo psicopata e é capaz de manipular todos ao seu redor. Aqui esqueceram isso.
Light é um garoto idiota, manipulado por todos. Perderam a oportunidade de explorar a personagem da Mia, fazendo ela virar uma vilã. As motivações dos personagens são toscas e vergonhosas. O Ryuk mal aparece em cena.
O que falar do L? O maior detetive de todos os tempos? Tiveram que dar uma explicação para sua origem em um orfanato abandonado em Nova York, onde teve um treinamento para se tornar detetive. MEU DEUS NÃO!!!
Ridicularizaram o L completamente. Seu jeito maluco, manias de sentar e vício em doces foi levado ao ridículo.
L, um personagem hiper inteligente, no final das contas estava correndo nos becos de Seattle com uma pistola na mão atrás do Light. Parece uma piada de mal gosto que fizeram. Sério.
Deixaram de explorar o Remo e o outro Death Note com a MIA. Não utilizaram o Olho do Shinigami, vital para estabelecer o embate intelectual entre L e Kira. Enfim...
Tiraram todo potencial do seriado e destruíram em uma adaptação ruim, com atores medíocres e uma trilha sonora... Meu Deus. Parecia "Todo Mundo em Pânico", aquelas comédias toscas onde você não sabe se é pra rir ou chorar na morte de alguém.
Espero do fundo do coração que tomem um prejuízo enorme e isso sirva de lição. Os EUA não sabe como adaptar as obras orientais. Desistam.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraGostei mais do que o volume um. A história é bem desenvolvida, como sempre se tratando de um filme do Lars von Trier, inúmeras referências bíblicas.
A cena final realmente foi surpreendente. Um dos meus filmes favoritos, certamente.
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraLindo e poético. O cinema nacional respira.
A fotografia é linda, os diálogos da narração são poéticos e delicados. O cenário, interior do Rio Grande do Sul é lindo e lembra muito o interior da Itália.
A ambientação da década de 60 é muito bonita e meus amigos, que trilha sonora!!
Achei o filme impecável, muito delicado e com uma história bonita. Infelizmente não será recorde de bilheteria como essas comédias fajutas ala Zorra Total que saem por ai. Assistam no cinema e valorizem nosso cinema.
Recomendadíssimo.
Atypical (1ª Temporada)
4.3 490 Assista AgoraUma das melhores surpresas desse ano. Atypical é sensível, divertido e dramático.
Sam é um autista porém é capaz de se comunicar e até frequentar uma escola comum (a maioria dos que vivem no espectro sequer conseguem formar uma frase). O seriado demonstra um enorme respeito pela condição de autista, mesmo em cenas cômicas, sem nunca agredir ou ridicularizar a situação.
Temos um "glimpse", um vislumbre de como é viver no espectro autista e como a família geralmente reage. Uma mãe super-protetora, um pai que tem medo de encarar a realidade e uma irmã-mãe, que tenta ser super-protetora, mas precisa de tanta atenção quanto Sam, nosso protagonista.
Apenas com o primeiro episódio é possível desvendar o seriado. Está tudo ali. Não é aquela série entediante em que falam, os fãs mais ferrenhos "fica boa lá pro 5 episódio sabe...". Aqui não. O episódio piloto é perfeito e já apresenta, de forma clara e precisa, em 30 minutos, os principais personagens e suas personalidades.
Emocionei-me muito com esse seriado. A forma sensível em tratar do autismo, ponderando no cômico sem ridicularizar, demonstrando visualmente como é a visão de mundo de um autista (se você mora em uma caverna e não conhece, veja depois o vídeo da Carly's Coffee) e suas crises, formas de lidar com problemas, manias e tudo que para muitos é bobagem, pois é uma condição pouco explorada em nossa sociedade.
As atuações são excepcionais, principalmente do Keir (Sam) e Brigette (Casey). A trilha sonora é jovem e condiz com a pegada de um seriado da Netflix.
Enfim, amei tudo. Seriado curto, profundo, com apenas 8 episódios de 30 minutos e sinto-me como se fosse parte da família (tem seriados com 10 temporadas, 24 episódios cada e que não conseguem trabalhar 1/3 do que temos aqui).
Lindo trabalho e ansioso por mais uma temporada.
"Eu ganhei uma punheta no iglu"
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraDá até pra se divertir mas não espere muita coisa. Personagens caricatos, atuações razoáveis e roteiro furado. A parte boa é ver o Wagner Moura xingando em português.
Que Raio de Saúde
3.9 143Resultado de um hipocondríaco com habilidades de cineasta. O documentário até trás alguns tópicos importantes mas mente a maior parte do tempo e conspira contra tudo. E não é pouco... O diretor acredita que os sanduíches criados pelo McDonald's são financiados pelo governo americano para aumentar o consumo de carne e queijo.
O filme tem até relato de uma mulher com câncer, que resolveu não procurar médico e virar vegana. Meu Deus...
Usando pessoas curadas 100% apenas parando de comer carne. Pff...
Tem até médico dizendo que ovo é veneno (tópico rejeitado em toda comunidade científica há anos).
É apenas um filme tendencioso e que faz apologia ao veganismo usando mentiras e um drama para comover.
O Filho Eterno
3.3 87 Assista AgoraA temática do filme é muito boa e é uma história importante de ser contada, porém colocar Débora Fallabela junto com o péssimo Marcos Veras, é de doer.
Débora não ganha espaço suficiente em tela, poucos diálogos e não ganha nenhum papel significante. Já o Veras, o filme, sobretudo, é sobre ele.
Achei a atuação do Veras muito ruim. Ainda não tem calibre para carregar um filme de drama nas costas. O poeta clichê.
Mas é um filme decente, principalmente pelo tema a ser explorado.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraHistória linda, cheia de metáforas e com uma atuação digna de um Oscar Mirim (quem sabe?) de Lewis MacDougall.
Morri de chorar, óbvio.
Disponível no Netflix. Vale demais.
Fome de Poder
3.6 830 Assista AgoraFilme muito interessante com uma grande atuação do Michael Keaton, que leva o filme nas costas.
Por toda história de sucesso há duas figuras. O gênio e o capitalista ganancioso e super esperto. Gênios a suas maneiras.
Os irmãos McDonald's não conseguiriam levar o negócio pra frente. Seriam só mais uma excelente lanchonete no interior dos EUA.
Ray Kroc é o homem por trás de tudo. Assim como Mark Zuckerberg pegou a ideia de outras pessoas e traiu elas, e hoje é bilionário. É o preço do sucesso.
A ganância é uma desgraça e sim, dá uma desanimada saber que o McDonald's na verdade é uma ideia roubada. Mas o Facebook também é. O Instagram. E por aí vai...
Sobre o filme, é uma história boa com atuações boas. Repleto de referências histórias, fotografias que se misturam as cenas de ficção. Interessante.
Vale a pena assistir.
O Mínimo Para Viver
3.5 621 Assista AgoraBem abaixo das minhas expectativas.
Primeiro devo falar sobre o título traduzido. No original "To the bone", seria o nosso "até o osso", literalmente ficaria ridículo, mas "O Mínimo para Viver" não transmite a mensagem do filme. Não colou.
O filme trata de um tema super delicado, como a anorexia (que por sinal eu não conhecia muito bem) e consegue até esbarrar perto mas desperdiça o assunto completamente.
Lily Collins visualmente não é tão magra assim, então há uma certa estranheza quando seus familiares dizem "você parece um fantasma".
Keanu Reeves, não sei o que ele faz no filme. Poucas falas, uma atuação que poderia ser substituída por qualquer ator do mundo. Não faz a menor diferença.
Como disse, esbarram no assunto superficialmente, conseguem com algumas boas cenas aprofundar mas fica nisso.
Não há abordagem científica, social ou filosófica sobre o tema da anorexia. No fim das contas é um "você é forte, você pode lutar contra isso". Bullshit.
Depois do fiasco da Netflix em abordar a depressão em 13 Reasons Why, temos outro fiasco com outro tema tão importante.
O Atirador (1ª Temporada)
4.0 77 Assista AgoraUm amigo me indicou e enrolei pra ver. Acabei maratonando em 1 dia.
Curti demais. Muita ação e um roteiro bem escrito, quase sem nenhum furos e nenhuma "forçação" de barra.
Shooter segue uma pegada muito parecida do seriado Homeland. Ambos tratam de conspiração, segurança nacional, FBI e terrorismo. Ambos também refletem a luta de uma pessoa inocente contra uma armação.
A série tem um ritmo agradável e vicia você logo no primeiro episódio. Porém, como nem tudo é perfeito, houve dois pontos que me incomodaram.
O primeiro é atuação do Omar Epps, que começa muito boa, você sente que o cara é um canalha. Depois tiram o foco de "vilão" dele e isso fica um pouco perdido. Não há nenhum vilão definido. Isaac Johnson, personagem de Omar, vira um completo fracasso e covarde e isso tirou um pouco de brilho que havia no roteiro.
E o principal ponto é as motivações do personagem principal, Bob Lee. Caramba, você foi acusado de tentar assassinar o presidente dos EUA. Em nenhum momento ele está preocupado em provar sua inocência. Ele só quer vingança e proteger a família. Não há um esforço do personagem em tentar provar sua inocência, é apenas matança pura. Isso me tirou um pouco do seriado.
No mais, é uma boa série de ação para se assistir e vale a pena.
Castlevania (1ª Temporada)
4.1 574 Assista AgoraGostei demais. Violência, vampiros e sangue.
Só achei que correram demais com a história. A temporada poderia ter uns 6 ou 8 episódios tranquilamente, sem enrolação. Mas acredito que devem explorar mais o início do relacionamento do Drácula e sua família.
Porém fica aquela sensação de que está faltando algo.
Ansioso por mais temporadas.
Master of None (2ª Temporada)
4.4 214 Assista AgoraSimplesmente fantástico.
Caramba, ouso dizer que Aziz Ansari é o Woody Allen de seu tempo, porém uma versão indiana e otimista.
Master of None é a realidade pura e simples do cotidiano e das nossas relações familiares, profissionais e amorosas. Um espelho do dia-a-dia que por vezes ignoramos, buscando algo mais profundo, e que muita das vezes está bem na nossa frente.
Adorei a 2ª temporada, adorei os episódios finais mais longos. O desenvolvimento da relação com Francesca e a genialidade da temporada começar na Itália e terminar em NY.
Simples e lindo.
Preciso de uma 3ª temporada!!!