Tem alguns problemas de direção. Faltou sutileza na escalada do delírio, e acho que a imagem do Candyman em si teria mais força se não mostrasse seu rosto. Acabou ficando mais trash do que o ideal. Apesar disso, a imaginação cósmica do Clive Barker associada à música fantasmagórica do Philip Glass é puro deleite.
Só eu mesmo, fã incondicional do Tetsuya, devo ter gostado. Tem problemas sim na estrutura do roteiro, um excesso de elementos na tentativa de ousar, e o final é totalmente trash, mas o núcleo central do pai blogueiro e a família é maravilhoso demais.
O roteiro podia ter sido mais caprichado, acentuar melhor o desenvolvimento da personagem. Em compensação, o figurino, a trilha sonora, a fotografia, todo o resto é perfeito, puro eyecandy.
A antecipação do clímax e a mudança do foco narrativo são geniais por sua coragem e pegam o espectador totalmente desprevenido. Chorei até desidratar. Um filme extremamente sensível.
"Há lugares demais no mundo, e tempo de menos. O tempo tem que ser espalhado bem fininho por todos os lugares, igual manteiga no pão..."
Impecável do início ao fim. Quem não gostou não entendeu que o filme é satírico. Por isso, comporta todos os excessos implausíveis na sua crítica ácida ao culto aos campeões da meritocracia sociopática do capitalismo. Rosamund Pike está perfeita e tem uma hora que não sabia se a odiava ou se a amava dentro daquele contexto de que ela só se aproveitou como forma de resistência no fim das contas.
Eu realmente adorei a atuação da Faye Dunaway. Pegou bem os trejeitos da Joan, e é histriônica, caricata, sim, mas no seu mérito, é brilhante com sua entrega total e real. As cenas são iconicamente tragicômicas, e adorei a trilha sonora também.
Um marco intermediário entre o cinema mudo e o cinema falado. Nota-se que o Dreyer fez da sua insegurança e estranheza com o novo recurso das falas um estilo próprio, que veio a refinar em filmes posteriores.
Assim é que se faz um filme político: sempre crítico, jamais perdendo a dimensão da complexidade humana ou se rendendo ao panfletarismo raso. Estilo de filmagem documental na medida exata em cada frame e atuações realistas impecáveis. Impossível terminar sem o rosto encharcado de lágrimas.
O Lobo Atrás da Porta
4.0 1,3K Assista AgoraUm Atração Fatal no subúrbio carioca.
Arizona Nunca Mais
3.6 256 Assista AgoraUm filme que aquece a alma. Ed tem um lugar especial no meu coração.
"Turn to the right!"
O Mistério de Candyman
3.3 409 Assista AgoraTem alguns problemas de direção. Faltou sutileza na escalada do delírio, e acho que a imagem do Candyman em si teria mais força se não mostrasse seu rosto. Acabou ficando mais trash do que o ideal. Apesar disso, a imaginação cósmica do Clive Barker associada à música fantasmagórica do Philip Glass é puro deleite.
A Menina que Matou os Pais
3.1 680 Assista AgoraEsperava muito mais. Mas este foi mais interessante que o outro. Daria um grande filme nas mãos do Larry Clark.
Feitiço da Lua
3.4 204 Assista AgoraUm filme sessão da tarde....
Gosto da Cher e a atuação dela é boa, mas não entendo por que ganhou o Oscar.
Instinto Selvagem
3.6 557 Assista AgoraFiquei surpreso com as referências a Vertigo e impressionado com a originalidade com que foram trabalhadas. Hitchcock aplaudiu de pé no céu.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraKafkiano, não é pra ter sentido.
A Entidade 2
2.7 569 Assista AgoraO ponto forte dessa franquia pra mim é a estética deep web dos filmetes.
O Pacto
3.2 265O início da filmografia de um gênio. Radicalmente poético.
"Você está conectado consigo?"
It Comes
3.1 4Só eu mesmo, fã incondicional do Tetsuya, devo ter gostado. Tem problemas sim na estrutura do roteiro, um excesso de elementos na tentativa de ousar, e o final é totalmente trash, mas o núcleo central do pai blogueiro e a família é maravilhoso demais.
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraO roteiro podia ter sido mais caprichado, acentuar melhor o desenvolvimento da personagem. Em compensação, o figurino, a trilha sonora, a fotografia, todo o resto é perfeito, puro eyecandy.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraA antecipação do clímax e a mudança do foco narrativo são geniais por sua coragem e pegam o espectador totalmente desprevenido. Chorei até desidratar. Um filme extremamente sensível.
"Há lugares demais no mundo, e tempo de menos. O tempo tem que ser espalhado bem fininho por todos os lugares, igual manteiga no pão..."
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraMe lembrou também O Inquilino, do Polanski.
Oxigênio
3.4 499 Assista AgoraAula de minimalismo (gênero onde a meu ver o gênio de um diretor mais se revela). Absolutamente perfeito.
Nota-se que se inspirou inteiramente na cena do parto de Prometheus, que desenvolveu de forma brilhante.
O Chalé
3.3 725 Assista AgoraBem feito, crianças fdps.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraJordan Peele dá aula do que é fazer arte política não panfletária.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraImpecável do início ao fim. Quem não gostou não entendeu que o filme é satírico. Por isso, comporta todos os excessos implausíveis na sua crítica ácida ao culto aos campeões da meritocracia sociopática do capitalismo. Rosamund Pike está perfeita e tem uma hora que não sabia se a odiava ou se a amava dentro daquele contexto de que ela só se aproveitou como forma de resistência no fim das contas.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraGrande tributo a Misery e Baby Jane. Atuações impecáveis. E o final me deixou de boca aberta. Não entendi por que não gostaram.
Mamãezinha Querida
3.5 185Eu realmente adorei a atuação da Faye Dunaway. Pegou bem os trejeitos da Joan, e é histriônica, caricata, sim, mas no seu mérito, é brilhante com sua entrega total e real. As cenas são iconicamente tragicômicas, e adorei a trilha sonora também.
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraHorribel. Faz-me mal.
Também Fomos Felizes
4.4 19Ozu nunca me cansa. Quando eu acho que já vi tudo que ele tinha pra dar, ele vem e me pega de novo com aquela delicadeza que só os filmes dele têm.
O Vampiro
4.0 77Um marco intermediário entre o cinema mudo e o cinema falado. Nota-se que o Dreyer fez da sua insegurança e estranheza com o novo recurso das falas um estilo próprio, que veio a refinar em filmes posteriores.
Cafarnaum
4.6 674 Assista AgoraAssim é que se faz um filme político: sempre crítico, jamais perdendo a dimensão da complexidade humana ou se rendendo ao panfletarismo raso. Estilo de filmagem documental na medida exata em cada frame e atuações realistas impecáveis. Impossível terminar sem o rosto encharcado de lágrimas.
Obsessão
2.9 482 Assista AgoraJuro que não entendo a nota baixa. Eu adorei.