era claramente esquizofrênica, não se tratava/medicava e teve um burnout, que causou uma tragédia. Isso lhe gerou um trauma, que fez com que recorresse ao cristianismo e se isolasse. A religião em vez de ajudar, piorou seu quadro psicótico.
Poucos filmes de terror conseguem sair do lugar comum e realmente surpreender positivamente. Esse até consegue sair um pouco do lugar comum (especialmente na estética adotada), mas o máximo que entrega é um drama batido com uma ótima atuação.
Um filme fofo, que mostra a importância/diferença de ter pais presentes e sensíveis, que levam a sério a curiosidade e a criatividade infanfil, incentivando paixões e talentos.
OBS.: Adorei a participação especial do David Lynch.
Por um lado eu gostei de como abordaram a vivência da depressão (em seu estado mais grave), que tem como uma das consequências o distúrbio alimentar (mostrando dois extremos:
o protagonista, que come o tempo todo e só junk food, e outro personagem, que foi parando de comer).
Esses distúrbios podem estar associados a uma incapacidade de agir de outra forma (ainda que se tenha vontade) ou a um comportamento deliberadamente autodestrutivo (como se fosse um suicídio lento), muitas vezes um sucede o outro e são comuns após um grande trauma ou luto. Só achei que essa transição poderia ser melhor explorada, pois, para leigos, o protagonista pode soar simplesmente como um cara "descontrolado" e "compulsivo".
Dessa forma, eu não acho que o filme retrate especificamente a obesidade, mas, sim, a depressão grave, com comportamento autodestrutivo e ideação suicida.
Por outro lado, eu não achei a trama muito convincente. E achei o tom do filme problemático em vários sentidos.
O protagonista é um homem sensível, empático, idealista. O filme mostra que ele amava a filha, mas não o casamento. Então quando se apaixonou novamente, "largou tudo" para viver um grande romance. Mas quanto tempo durou até ele se arrepender de ter se afastado da filha e querer retomar o contato? Pela personalidade dele, não foi muito tempo. Por mais babaca que tenha sido, ele sequer conseguir direito de visitação na Justiça é muito pouco provável/crível. Não é porque um dos genitores detém a guarda, que o outro perde o poder familiar e o direito e dever de paternar/maternar.
Claro que existe alienação parental, mas nesse caso, o protagonista soaria como vítima e a mãe como megera e vingativa. Isso já me deixaria com raiva do filme, pela carga misógina. E, mesmo assim, o filme mostra que, apesar do ressentimento, os ex-cônjuges ainda nutriam carinho um pelo outro.
A personalidade da filha, exageradamente irritante, rebelde e cruel, também foi algo que me incomodou. Pois o filme dá a entender que ela ficou assim devido à ausência do pai e ao comportamento da mãe desde o abandono. Tudo isso acaba dando uma importância gigantesca à figura paterna/marital, sendo que esse abandono é a coisa mais comum que existe e a grande maioria das mulheres e filhos seguem suas vidas normalmente.
Vemos também que a enfermeira/cunhada, após vivenciar seu próprio luto e trauma, volta sua vida aos cuidados do Charlie, sem sequer ser recompensada ($) propriamente (e como se não tivesse vida própria, pois está sempre à disposição). Também achei meio zoado ela achar que ele não tinha nenhuma reserva ou capacidade financeira para custear condições melhores de cuidado.
Outra coisa que me incomodou MUITO foi o fato de o protagonista ter "trocado" a família por um homem mais novo. Por que não uma mulher? Qual o intuito de meter um relacionamento homossexual numa história de abandono, erros irreparáveis e egoísmo típicos de uma cultura patriarcal, com consequências trágicas para todos os lados, e ainda enfiando religião no meio?
Eu realmente tive a sensação de o filme ser extremamente homofóbico! Além de conservador e moralista (inclusive em relação à obesidade, o que denota gordofobia).
O resumo do filme (por tudo que eu entendi) é basicamente: Homem abandona esposa e filha criança para viver um grande amor com outro homem, estranhamente pertencente a uma Igreja homofóbica (?). A vida da mãe e da filha são destruídas por causa disso. A família do cara religioso o expulsa da Igreja por causa disso (óbvio). Ele entra em depressão e se mata. O protagonista, por sua vez, também entra em depressão e se mata lentamente. Quando está prestes a morrer, tenta contato com a filha para tentar reparar minimamente seus erros do passado.
Percebem que os os dois homens envolvidos no relacionamento gay têm uma vida de merda e acabam cometendo suicídio, depois de abandonarem suas famílias tradicionais? Como se tivessem sido punidos por isso (por seus atos "hedonistas")? Bom, essa foi minha impressão. Por mais que o diretor tivesse a intenção (será?) de meter religião no meio para mostrar como é nociva, a mensagem que fica no final não é essa. É a de que os dois homens pecaram e foram "devidamente" punidos. O tom moralista incide também sobre a obesidade. É reforçado várias vezes que o Charlie escolheu os "prazeres/pecados da carne/corpo" ("luxúria" e "gula"), em detrimento do espírito. E isso teria sido sua ruína. Não há, no entanto, um contraponto. O filme mostra que de fato isso foi sua ruína.
Crítico e ousado, considerando que foi produzido há mais de 100 anos. Eu esperava uma abordagem diversa da apresentada. Algo mais explicativo e didático, sobre a origem e utilização dos símbolos ligados à bruxaria, e os verdadeiros interesses da IC na "caça às bruxas".
O filme, no entanto, envereda para o imaginário popular e comportamento gerado pelo medo, ignorância e obediência. Em 100 ou 1.000 anos, percebemos que esse padrão não mudou.
Achei interessante o foco nas mulheres (que, de fato, estima-se constituírem cerca de 70% das vítimas da Inquisição), perpassando questões de gênero e classe. Mas faltou falar das principais vítimas dentre as mulheres, as judias. Os símbolos atribuídos à "bruxaria" na Idade Média estão permeados de antissemitismo. Judeus e cristãos novos ("ex judeus" forçados à conversão) tinham suas práticas religiosas equiparadas à bruxaria. Assim como suas características físicas, incluindo vestimentas típicas. Pode-se notar vários elementos atribuídos à bruxaria que não passam de grandes distorções e demonizações de práticas judaicas, como o próprio Shabat (em que judeus se reúnem ao anoitecer, fazem um banquete e ficam reclusos).
Acho que falar de "caça as bruxas" na Idade Média e Idade Moderna sem ao menos citar os interesses maiores da Igreja (de dominação, hegemonia e, especialmente, econômicos) e a incitação ao antissemitismo na Europa, é reduzir e unidimensionar um tema complexo e espinhoso.
De toda forma, o filme me agradou e me surpreendeu positivamente.
O filme é sobre como a sociedade nos priva de manifestar e receber afeto espontaneamente. E de cultivar relacionamentos saudáveis e íntimos, independentemente de ser (também) sexual ou não.
Somos condicionados a nos encaixar em padrões comportamentais nocivos (a nós e aos outros), de competitividade, egoísmo, falsidade/desonestidade, violência, frieza, desrespeito e (especialmente na infância/adolescência) crueldade... E isso não é só consequência do patriarcado/machismo (que inclui o moralismo religioso, conservadorismo etc.), mas também da estrutura capitalista (inerentemente individualista, em vez de coletivista).
Não importa como é a nossa criação e como são nossos pais, eventualmente seremos atingidos pela expectativa e pressão sociais/externas. Alguns conseguem se adaptar a isso, sob duras (ou nem tanto) penas. Outros,
A adolescência, de forma geral, é a época em que mais somos forçados a lidar com a rejeição, decepção, violência, crueldade, discriminação, exclusão, solidão, impotência. E ainda com as mudanças físicas, hormonais e psíquicas. Nada no filme é exagerado, forçado ou inverossímil.
Enfim, o filme aborda muitas questões, de forma sensível, delicada e realista. Ótimo trabalho do diretor e dos atores.
Revi depois de mais de 15 anos e até aumentei a nota. Barbra Streisand é uma das artistas mais completas, talentosas e muito à frente do tempo que já existiram. Conseguiu, há 40 anos, abordar temas atuais de forma delicada, sensível e comovente.
). Então serve a quem/a que propósito? Claro que muita gente (ingênua e que vive numa bolha de privilégios) pode assistir e ficar surpresa de ainda existir gente assim, mas o tiro pode sair pela culatra e o filme acabar agradando justamente a quem deveria ser o alvo da crítica. Com certeza deve existir um termo para esse fenômeno midiático.
Tecnicamente é bem feito, bem atuado e transmite todo o horror e tensão a que se propõe, mas, repito, com que propósito? Ainda precisamos de estórias assim, de violência e sofrimento gratuitos, que só causam gatilho e angústia em quem é/foi vítima ou vive com medo de sofrer essas violências?
Há muitas outras maneiras de se fazer crítica social ou "denunciar" a realidade, causando incômodo nas pessoas certas (quem o filme pretende atacar/criticar), e não em quem é vítima de opressão, perseguição etc.
Meio confusa com as mensagens que o diretor quis passar... de qualquer forma, fiquei totalmente absorta e envolvida no filme, depois dos primeiros 20 min, que são bem chatinhos.
OBS.: Fui pesquisar sobre a verdadeira Tár e descobri que ela não existe kkkk
Um filme sensível. Não traz nada de muito diferente e novo, sendo o método semelhante à hipnoterapia e TCC, com dicas práticas e muita visualização, o que pode funcionar muito bem pra uns, mas não tanto pra outros.
Mas o mais interessante e bonito do filme é a relação construída entre o terapeuta e o paciente, desconstruindo aquela máxima de distanciamento e imparcialidade.
Acho que o intuito do filme não é ser imprevisível. Inclusive, acho que tem que ser previsível pra funcionar. A crítica é escrachada e batida. Inclusive, o filme que vi antes desse (chamado "Triângulo da Tristeza") tem praticamente a mesma "moral" e vários elementos em comum.
No entanto, apesar de não inovar nesse sentido, o filme cumpre seu propósito de forma simples, divertida, envolvente e empolgante.
Mais um filme querendo forçar uma lição de moral clichê, com um plot batido e personagens caricaturais... desisti na primeira meia hora. Não que eu esperasse muita coisa, apenas que segurasse minha atenção. Mas não rolou.
Vale por suscitar a curiosidade, a pesquisa e a busca por mais informações. Mas o documentário em si é bem raso. Não curto também a associação do uso de cogumelos com suposta experiência espiritual.
Acho válida, pertinente e importate a discussão sobre o uso medicinal de fungos/cogumelos, porque de fato há muito conservadorismo, moralismo e, principalmente, falta de interesse da indústria médico-farmacêutica, que impedem o avanço das pesquisas e estudos científicos.
Só acho que o documentário poderia ser (bem) mais informativo, e menos "sensacionalista".
Doentio e traumatizante. Mas gera reflexões interessantes.
Se você viu até o fim, recomendo que não leve o filme ao pé da letra, buscando explicações e verossimilhança. Encare-o como uma parábola mórbida, feita para chocar e passar algumas mensagens.
Ainda que cumpra bem a proposta, não é um filme que eu indicaria.
Saint Maud
3.5 336 Assista AgoraO primeiro terço do filme é bem envolvente, mas depois fica meio sem graça e maçante...
Pra mim a Maud
era claramente esquizofrênica, não se tratava/medicava e teve um burnout, que causou uma tragédia. Isso lhe gerou um trauma, que fez com que recorresse ao cristianismo e se isolasse. A religião em vez de ajudar, piorou seu quadro psicótico.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 323 Assista AgoraO
enemies to lovers to enemies to lovers
Divertido e inspirador.
Pearl
3.9 993Poucos filmes de terror conseguem sair do lugar comum e realmente surpreender positivamente. Esse até consegue sair um pouco do lugar comum (especialmente na estética adotada), mas o máximo que entrega é um drama batido com uma ótima atuação.
Ainda assim, é melhor que "X".
Os Fabelmans
4.0 389Um filme fofo, que mostra a importância/diferença de ter pais presentes e sensíveis, que levam a sério a curiosidade e a criatividade infanfil, incentivando paixões e talentos.
OBS.: Adorei a participação especial do David Lynch.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraEsse filme me gerou sentimentos confusos.
Por um lado eu gostei de como abordaram a vivência da depressão (em seu estado mais grave), que tem como uma das consequências o distúrbio alimentar (mostrando dois extremos:
o protagonista, que come o tempo todo e só junk food, e outro personagem, que foi parando de comer).
Esses distúrbios podem estar associados a uma incapacidade de agir de outra forma (ainda que se tenha vontade) ou a um comportamento deliberadamente autodestrutivo (como se fosse um suicídio lento), muitas vezes um sucede o outro e são comuns após um grande trauma ou luto. Só achei que essa transição poderia ser melhor explorada, pois, para leigos, o protagonista pode soar simplesmente como um cara "descontrolado" e "compulsivo".
Dessa forma, eu não acho que o filme retrate especificamente a obesidade, mas, sim, a depressão grave, com comportamento autodestrutivo e ideação suicida.
Por outro lado, eu não achei a trama muito convincente. E achei o tom do filme problemático em vários sentidos.
O protagonista é um homem sensível, empático, idealista. O filme mostra que ele amava a filha, mas não o casamento. Então quando se apaixonou novamente, "largou tudo" para viver um grande romance. Mas quanto tempo durou até ele se arrepender de ter se afastado da filha e querer retomar o contato? Pela personalidade dele, não foi muito tempo. Por mais babaca que tenha sido, ele sequer conseguir direito de visitação na Justiça é muito pouco provável/crível. Não é porque um dos genitores detém a guarda, que o outro perde o poder familiar e o direito e dever de paternar/maternar.
Claro que existe alienação parental, mas nesse caso, o protagonista soaria como vítima e a mãe como megera e vingativa. Isso já me deixaria com raiva do filme, pela carga misógina. E, mesmo assim, o filme mostra que, apesar do ressentimento, os ex-cônjuges ainda nutriam carinho um pelo outro.
A personalidade da filha, exageradamente irritante, rebelde e cruel, também foi algo que me incomodou. Pois o filme dá a entender que ela ficou assim devido à ausência do pai e ao comportamento da mãe desde o abandono. Tudo isso acaba dando uma importância gigantesca à figura paterna/marital, sendo que esse abandono é a coisa mais comum que existe e a grande maioria das mulheres e filhos seguem suas vidas normalmente.
Vemos também que a enfermeira/cunhada, após vivenciar seu próprio luto e trauma, volta sua vida aos cuidados do Charlie, sem sequer ser recompensada ($) propriamente (e como se não tivesse vida própria, pois está sempre à disposição). Também achei meio zoado ela achar que ele não tinha nenhuma reserva ou capacidade financeira para custear condições melhores de cuidado.
Outra coisa que me incomodou MUITO foi o fato de o protagonista ter "trocado" a família por um homem mais novo. Por que não uma mulher? Qual o intuito de meter um relacionamento homossexual numa história de abandono, erros irreparáveis e egoísmo típicos de uma cultura patriarcal, com consequências trágicas para todos os lados, e ainda enfiando religião no meio?
O resumo do filme (por tudo que eu entendi) é basicamente: Homem abandona esposa e filha criança para viver um grande amor com outro homem, estranhamente pertencente a uma Igreja homofóbica (?). A vida da mãe e da filha são destruídas por causa disso. A família do cara religioso o expulsa da Igreja por causa disso (óbvio). Ele entra em depressão e se mata. O protagonista, por sua vez, também entra em depressão e se mata lentamente. Quando está prestes a morrer, tenta contato com a filha para tentar reparar minimamente seus erros do passado.
Percebem que os os dois homens envolvidos no relacionamento gay têm uma vida de merda e acabam cometendo suicídio, depois de abandonarem suas famílias tradicionais? Como se tivessem sido punidos por isso (por seus atos "hedonistas")? Bom, essa foi minha impressão. Por mais que o diretor tivesse a intenção (será?) de meter religião no meio para mostrar como é nociva, a mensagem que fica no final não é essa. É a de que os dois homens pecaram e foram "devidamente" punidos. O tom moralista incide também sobre a obesidade. É reforçado várias vezes que o Charlie escolheu os "prazeres/pecados da carne/corpo" ("luxúria" e "gula"), em detrimento do espírito. E isso teria sido sua ruína. Não há, no entanto, um contraponto. O filme mostra que de fato isso foi sua ruína.
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 183 Assista AgoraCrítico e ousado, considerando que foi produzido há mais de 100 anos. Eu esperava uma abordagem diversa da apresentada. Algo mais explicativo e didático, sobre a origem e utilização dos símbolos ligados à bruxaria, e os verdadeiros interesses da IC na "caça às bruxas".
O filme, no entanto, envereda para o imaginário popular e comportamento gerado pelo medo, ignorância e obediência. Em 100 ou 1.000 anos, percebemos que esse padrão não mudou.
Achei interessante o foco nas mulheres (que, de fato, estima-se constituírem cerca de 70% das vítimas da Inquisição), perpassando questões de gênero e classe. Mas faltou falar das principais vítimas dentre as mulheres, as judias. Os símbolos atribuídos à "bruxaria" na Idade Média estão permeados de antissemitismo. Judeus e cristãos novos ("ex judeus" forçados à conversão) tinham suas práticas religiosas equiparadas à bruxaria. Assim como suas características físicas, incluindo vestimentas típicas. Pode-se notar vários elementos atribuídos à bruxaria que não passam de grandes distorções e demonizações de práticas judaicas, como o próprio Shabat (em que judeus se reúnem ao anoitecer, fazem um banquete e ficam reclusos).
Acho que falar de "caça as bruxas" na Idade Média e Idade Moderna sem ao menos citar os interesses maiores da Igreja (de dominação, hegemonia e, especialmente, econômicos) e a incitação ao antissemitismo na Europa, é reduzir e unidimensionar um tema complexo e espinhoso.
De toda forma, o filme me agradou e me surpreendeu positivamente.
Close
4.2 520 Assista AgoraO filme é sobre como a sociedade nos priva de manifestar e receber afeto espontaneamente. E de cultivar relacionamentos saudáveis e íntimos, independentemente de ser (também) sexual ou não.
Somos condicionados a nos encaixar em padrões comportamentais nocivos (a nós e aos outros), de competitividade, egoísmo, falsidade/desonestidade, violência, frieza, desrespeito e (especialmente na infância/adolescência) crueldade... E isso não é só consequência do patriarcado/machismo (que inclui o moralismo religioso, conservadorismo etc.), mas também da estrutura capitalista (inerentemente individualista, em vez de coletivista).
Não importa como é a nossa criação e como são nossos pais, eventualmente seremos atingidos pela expectativa e pressão sociais/externas. Alguns conseguem se adaptar a isso, sob duras (ou nem tanto) penas. Outros,
como Remi,
A adolescência, de forma geral, é a época em que mais somos forçados a lidar com a rejeição, decepção, violência, crueldade, discriminação, exclusão, solidão, impotência. E ainda com as mudanças físicas, hormonais e psíquicas. Nada no filme é exagerado, forçado ou inverossímil.
Enfim, o filme aborda muitas questões, de forma sensível, delicada e realista. Ótimo trabalho do diretor e dos atores.
Yentl
3.8 88 Assista AgoraRevi depois de mais de 15 anos e até aumentei a nota. Barbra Streisand é uma das artistas mais completas, talentosas e muito à frente do tempo que já existiram. Conseguiu, há 40 anos, abordar temas atuais de forma delicada, sensível e comovente.
Soft & Quiet
3.5 243Não entendi se a autora é fã ou hater do
nazismo
O filme começa parecendo uma crítica, mas depois vira uma verdadeira tortura
(nazi torture porn ou uma espécie de nazixploitation moderno)
neonazistas
Eu não acho que o filme acrescenta nada, só te faz passar raiva (se vc não for
neonazista
Tecnicamente é bem feito, bem atuado e transmite todo o horror e tensão a que se propõe, mas, repito, com que propósito? Ainda precisamos de estórias assim, de violência e sofrimento gratuitos, que só causam gatilho e angústia em quem é/foi vítima ou vive com medo de sofrer essas violências?
Há muitas outras maneiras de se fazer crítica social ou "denunciar" a realidade, causando incômodo nas pessoas certas (quem o filme pretende atacar/criticar), e não em quem é vítima de opressão, perseguição etc.
Você Pode Viver Para Sempre
3.6 30Gostei da fotografia e da ambientação. Mas achei o filme chatinho, o casal não me convenceu muito...
Tár
3.7 395 Assista AgoraMeio confusa com as mensagens que o diretor quis passar... de qualquer forma, fiquei totalmente absorta e envolvida no filme, depois dos primeiros 20 min, que são bem chatinhos.
OBS.: Fui pesquisar sobre a verdadeira Tár e descobri que ela não existe kkkk
O Método de Stutz
3.8 29 Assista AgoraUm filme sensível. Não traz nada de muito diferente e novo, sendo o método semelhante à hipnoterapia e TCC, com dicas práticas e muita visualização, o que pode funcionar muito bem pra uns, mas não tanto pra outros.
Mas o mais interessante e bonito do filme é a relação construída entre o terapeuta e o paciente, desconstruindo aquela máxima de distanciamento e imparcialidade.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraUm slasher clichê e genérico...
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraAcho que o intuito do filme não é ser imprevisível. Inclusive, acho que tem que ser previsível pra funcionar. A crítica é escrachada e batida. Inclusive, o filme que vi antes desse (chamado "Triângulo da Tristeza") tem praticamente a mesma "moral" e vários elementos em comum.
No entanto, apesar de não inovar nesse sentido, o filme cumpre seu propósito de forma simples, divertida, envolvente e empolgante.
OBS.: O
taco com imagem impressa foi genial
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraWhite Lotus + Senhor das Moscas + Yellowjackets
Spirited: Um Conto Natalino
3.3 43 Assista AgoraMais um filme querendo forçar uma lição de moral clichê, com um plot batido e personagens caricaturais... desisti na primeira meia hora. Não que eu esperasse muita coisa, apenas que segurasse minha atenção. Mas não rolou.
Morte Morte Morte
3.1 638 Assista AgoraA ideia é boa, mas só com muita forçação de barra pra funcionar.
Fungos Fantásticos
3.9 60 Assista AgoraVale por suscitar a curiosidade, a pesquisa e a busca por mais informações. Mas o documentário em si é bem raso. Não curto também a associação do uso de cogumelos com suposta experiência espiritual.
Acho válida, pertinente e importate a discussão sobre o uso medicinal de fungos/cogumelos, porque de fato há muito conservadorismo, moralismo e, principalmente, falta de interesse da indústria médico-farmacêutica, que impedem o avanço das pesquisas e estudos científicos.
Só acho que o documentário poderia ser (bem) mais informativo, e menos "sensacionalista".
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraComeçou bem, tinha potencial, mas acabou ficando escrachado demais, muito zoado.
Não Fale o Mal
3.6 679Doentio e traumatizante. Mas gera reflexões interessantes.
Se você viu até o fim, recomendo que não leve o filme ao pé da letra, buscando explicações e verossimilhança. Encare-o como uma parábola mórbida, feita para chocar e passar algumas mensagens.
Ainda que cumpra bem a proposta, não é um filme que eu indicaria.
Enola Holmes 2
3.6 208Vale pelo protagonismo feminino e mensagens legais, mas poderia ser menos longo.
O Milagre
3.5 219Um bom drama religioso, com abordagem sensível e desfecho satisfatório. Florence Pugh, como sempre, está muito bem no papel.
Órfã 2: A Origem
2.7 773 Assista AgoraNem se compara com o primeiro, mas dá pra entreter.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraNão, não veja! Chato PACAS!