Insuportável. Bobo, clichê, irreal. Mal escrito, mal atuado. Péssima escolha de elenco.
Difícil imaginar uma menina branquela, com aquele bracinho fino, sem 01 músculo, sobrevivendo sozinha no pântano com seu baby liss intacto e sobrancelha sempre feita.
Pra piorar, achei que fosse um suspense, mas é basicamente um romance bem água com açúcar, daqueles que dão vergonha alheia.
O filme é um clichezão, bem típico da época, e que não envelheceu tão bem. O personagem do Tom Hanks é repugnante e o arco de redenção dele é previsível e piegas. As personagens são meio irritantes no geral, tirando a Mae e a Doris.
Os pontos positivos são: tem muita cena das mulheres jogando e a seleção do elenco que faz as personagens mais velhas é uma das melhores que já vi, pegaram atrizes muito parecidas, com as mesmas expressões que as jovens.
Ainda bem que a série é BEM diferente! Conseguiram pegar as referências mais nostálgicas do filme e criar algo completamente novo, mais crítico, mais envolvente e representativo.
Brincadeiras à parte, a proposta é boa. Há de se valorizar a originalidade e critiatividade, sempre presente nas obras do Cronenberg. No entanto, o filme é CHATO. Não envolve, não prende a atenção. Os personagens são totalmente sem carisma. A trama em si é desinteressante.
Mas todo o estilo do diretor está lá... então não é exatamente uma grande decepção. Só que pra quem é novo nesse "universo", não acho que começar por esse filme seja a melhor ideia.
Claro que podemos fazer inúmeras analogias à criatura, mas não tem como descartar o simbolismo da maternidade compulsória, da projeção dos próprios anseios e expectativas nos filhos, da reprodução de comportamentos e traumas, do misto de sentimentos de amor, proteção, cuidado e realização pessoal com desespero, exaustão, preocupação, necessidade (porém total ausência) de controle e arrependimento.
A relação da Tinja com a criatura reflete muito a relação da mãe com ela, ainda que sejam personagens totalmente diferentes (pois isso não exime uma de imitar o comportanto da outra, ainda que inconscientemente). Essa projeção e reprodução de comportamento é mostrada de inúmeras formas: a própria aparência dos personagens (o filho se veste igual ao pai, e a filha igual à mãe, sempre de vestido e com o cabelo impecável); o fato de a filha praticar o mesmo esporte que a mãe, incluindo participação em competições; e mesmo a afirmação em alguns momentos de que a filha e a mãe seriam "iguais" (ainda que, naturalmente, sejam muito diferentes).
As metáforas também têm forte apelo freudiano, de culpa materna, de repressão, das figuras do ego, id e super ego... curioso que os personagens masculinos são praticamente irrelevantes na trama. Tudo gira em torno da relação mãe-filha-criatura - o uso da palavra "criatura" é proposital, pois ainda que não tenha sido propriamente originada e criada pela menina, esta assume explicitamente essa "culpa" e responsabilidade (como ocorre na "vida real") -, e dos aspectos psicológicos que envolvem ser mulher: a adequação ao papel social, o amadurecimento precoce, a puberdade (
), a pressão social para ser perfeita e dar conta de tudo, a maternidade (compulsória, pois está embutida no papel social), a anulação dos próprios desejos em prol das expectativas alheias, a culpa projetada na mãe pelos erros/problemas dos filhos (isso fica nítido na cena do
amante expulsando as duas da casa dele e na cena final, em que a Tinja se desculpa por ter "criado" um ser destrutivo
) etc.
Não posso deixar de mencionar, também, o uso da máscara como alusão à vida de aparências (fenômeno digital contemporâneo) e, consequente, disfarce da realidade, ocultação dos problemas e mesmo a padronização de comportamentos sociais. Dessa forma, a família retratada representa qualquer outra (dentro das mesmas condições sociais e circunstâncias culturais, claro).
Enfim, ainda tenho muito a refletir sobre o filme e suas metáforas. Mas já adianto que é um prato cheio pra quem curte terror psicológico, dramático e social. Pra quem busca sustos e quer sentir medo, talvez devesse procurar outro filme.
Nos remete, várias vezes, a "O Anticristo", "Jogo Perigoso", "Mother", "Hellraiser" e outros filmes que retratam (direta ou indiretamente) como é ser mulher numa sociedade patriarcal (praticamente todos os filmes de terror?). Também tem muita referência bíblica e mitológica. É um filme interessante, reflexivo, apesar da premissa e enredo simples. A ideia de
também se destaca, embora eu não consiga decidir se positivamente ou negativamente... Enfim, é um filme que eu recomendaria a qualquer um que curte o gênero, mas não é exatamente original ou marcante. O problema é que, como a maioria dos filmes sobre machismo estrutural feitos por homens, não se sabe se a pretensa mensagem é de que "homens são naturalmente assim e não há nada que se possa fazer sobre isso" (determinismo) ou "homens agem assim, mas não deveriam, isso tem que mudar".
OBS: Cuidado ao lerem os comentários, estão cheios de spoiler.
Muito fofo e divertido, apesar do plot ser bem previsível! Gera um mixed feelings ver o retrato de uma adolescência LGBTQIA+ sem discriminação, preconceito, violência, invisibilidade, quando sua realidade foi bem diferente... pensar como seria bom se todos os jovens queers tivessem família e colégio de boas.
A única coisa desnecessária do filme é o casal hétero transudo. Mesmo o foco sendo as personagens e romances lésbicos, tem muito mais cena sexual hétero, infelizmente.
Não é um filme ruim, só é chato, desinteressante e esquecível. Até me identifiquei com a dificuldade dela de escolher a carreira, de não conseguir levar nada adiante, desistir, querer mudar e nunca se encontrar, mas o jeito como isso é abordado no filme não me envolveu, pq o foco é totalmente nos relacionamentos amorosos dela (com os quais não me identifiquei em nada).
OBS: a atriz lembra muito a Dakota Johnson. De franjinha e cabelo longo então é igual!
Até que gostei desse remake de "Mãe Só Tem Duas". Mas o queerbait permaneceu, né?! A história da escavação eu achei desinteressante, não tem nada a ver com o plot principal e no final parece que é O grande tema do filme.
total ausência de desenvolvimento na relação das protagonistas, depois da treta. E não curti o plot da segunda gravidez da Janis, parece que colocaram isso como solução pelo fato de ela "não ser mais a mãe da Cecília". Acabou passando a ideia de que o Arturo estava certo e que conseguiram fazer um filho depois que ele se divorciou. Aliás, como a Janis perdoou ele tão facilmente? Sei lá, esse desfecho familiar não me desceu... romantizado e novelesco demais.
OBS: por que a Penélope Cruz anda de forma tão estranha (com as penas afastadas)? Ela sempre andou assim?
Tentei inúmeras vezes assistir até o fim, mas sempre desistia pq é MUITO lento, chato, desinteressante e voltado pro interesse masculino (todos os personagens relevantes são homens e mulher é tratada como objeto até pelo "mocinho")... Infelizmente quase todas as obras distópicas dessa época repetem esse padrão (homens sempre produziram pra outros homens).
De qualquer forma esse ano (2022, ano em que o filme se passa, apesar do título em português), eu decidi que faria um esforço a mais e consegui terminar, finalmente.
O que tenho a dizer é que é uma distopia simplista, apesar de fazer algumas críticas contundentes e acertar algumas "previsões" (de forma exagerada, claro), como aumento populacional nas metrópoles, aquecimento global, destruição ambiental, aumento da desigualdade social e da miséria, aumento da produção de alimentos industrializados e maior dificuldade de acesso a alimentos naturais e saudáveis... Não acho que nada disso tenha sido uma "grande visão do futuro", apenas a consequência exacerbada de políticas já existentes nos anos 70. Então eu nem chamaria de previsões, mas sim "tendências". Sobre a objetificação feminina, fico na dúvida se era mesmo uma previsão ou apenas um fetiche do diretor/roteirista.
Ainda que tenha algumas boas críticas, a execução do filme é pavorosa, em todos os sentidos: roteiro, direção, atuações, figurino, cenários...
Aliás, o protagonista claramente tem mais de 45 anos, ou seja, nasceu na época que o filme foi feito. Como ele não teria tido acesso à natureza, animais, comida de verdade etc.? A distopia já estaria acontecendo desde os anos 70? Por um lado isso explicaria a total paralisação das tecnologias e estética setentista, por outro não é muito crível que o mundo tenha se tornado o que o filme mostra nos anos 70 e que se manteve igual por 50 anos. OBS: que tara futurista é essa por portas, janelas e box arredondados?? Breguíssimo.
Enfim, talvez pra época o filme não fosse tão ruim, mas envelheceu malzão. Se eu fosse indicar pra alguém eu falaria pra ver só os 15 min iniciais e os 15 finais. Ou ver um resumão no yt mesmo.
Interessante, mas prefiro documentários mais informativos e científicos do que esses cheios de relatos e histórias de vida. Acabei pulando várias cenas por falta de interesse, apesar do tema em si me interessar bastante.
Achei que a nota estaria horrível, estou surpresa.
O filme se assemelha aos nunsploitations dos anos 70/80, no entanto não entendi se almeja ser um filme "sério" ou não.
De toda forma, cumpre seu papel de entreter. Tem cenas toscas? Tem. Tem vergonha alheia? Também. Tem o combo de sucesso nudez-sexo-violência? Claro! Apesar de longo, é difícil ficar entendiado assistindo.
Mas ainda não consigo definir se o filme é bom ou ruim. Certamente não é inovador ou imperdível, mas em tempos de mil remakes e sequências infinitas de filmes de super-heróis, é sempre agradável quando lançam algo um pouco fora da caixinha (me recuso a usar o termo "polêmico" pq estamos em 2021, polêmico seria fazer um filme exaltando a Igreja Católica).
OBS: é interessante saber que foi baseado em fatos reais pq o filme em si é bem exagerado e satírico, não parece nada um filme biográfico.
de fato ser um serial killer que curte umas coisas meio macabras, até que a consciência começa a pesar ou ele fica com medo de ser descoberto e se mata (na carta ele diz que a mulher está salva. Acredito que seja dele mesmo). E a mulher, ao ler a carta e os livros e tentar decifrar os fatos, cria toda essa teoria de uma "entidade do mal" (ou mesmo a "morte" como entidade que a persegue desde o acidente) pra culpar e, dessa forma, eximir o marido das traições, homicídios e mesmo suicídio. Mas no final ela se dá conta de que não existe nada disso. Não há nada oculto, nada que possa misticamente justificar os atos do marido. E aceita. E se liberta (ela repete várias vezes "I'm here", pra reforçar que despertou pra realidade).
Chaaaato, desinteressante, plot batido (a bizarrice inserida não torna o filme original, apenas tosco). Achei que seria terror com suspense, mas é apenas um drama arrastado com algumas cenas agoniantes... nem parece da mesma diretora de "Raw" (infinitamente melhor).
Mesmo sem saber nada sobre a história real é muito fácil detectar as mentiras em cada um dos depoimentos, o que mostra que o trabalho dos advogados envolvidos no caso foi BEM ruim.
Mas, sob o ponto de vista jurídico, o que me mais me chocou foi a defesa da Suzane ter sido tão burra e inverossível, enquanto que a do Daniel foi a melhor defesa possível pra Suzane! Pq ainda que fosse mentira, o relato sobre o comportamento e confissões dela foi plausível e seria realmente capaz de diminuir bastante a pena dela. A defesa, no caso, foi o suposto relato de violência e abuso sexual cometido pelo pai contra ela com ciência e acobertamento da mãe, que é algo extremamente comum e, apesar de culturalmente normalizado, comove o público e os jurados. Isso sim seria um motivo "forte" e que talvez fizesse as pessoas humanizarem a Suzane e enxergá-la também como vítima.
Um Lugar Bem Longe Daqui
3.7 339 Assista AgoraInsuportável. Bobo, clichê, irreal. Mal escrito, mal atuado. Péssima escolha de elenco.
Difícil imaginar uma menina branquela, com aquele bracinho fino, sem 01 músculo, sobrevivendo sozinha no pântano com seu baby liss intacto e sobrancelha sempre feita.
Pra piorar, achei que fosse um suspense, mas é basicamente um romance bem água com açúcar, daqueles que dão vergonha alheia.
Uma Equipe Muito Especial
3.7 101 Assista AgoraVi por causa da série.
O filme é um clichezão, bem típico da época, e que não envelheceu tão bem. O personagem do Tom Hanks é repugnante e o arco de redenção dele é previsível e piegas. As personagens são meio irritantes no geral, tirando a Mae e a Doris.
Os pontos positivos são: tem muita cena das mulheres jogando e a seleção do elenco que faz as personagens mais velhas é uma das melhores que já vi, pegaram atrizes muito parecidas, com as mesmas expressões que as jovens.
Ainda bem que a série é BEM diferente! Conseguiram pegar as referências mais nostálgicas do filme e criar algo completamente novo, mais crítico, mais envolvente e representativo.
Crimes do Futuro
3.2 263 Assista AgoraUm filme sobre harmonização facial?
Brincadeiras à parte, a proposta é boa. Há de se valorizar a originalidade e critiatividade, sempre presente nas obras do Cronenberg. No entanto, o filme é CHATO. Não envolve, não prende a atenção. Os personagens são totalmente sem carisma. A trama em si é desinteressante.
Mas todo o estilo do diretor está lá... então não é exatamente uma grande decepção. Só que pra quem é novo nesse "universo", não acho que começar por esse filme seja a melhor ideia.
Ninho do Mal
3.4 139 Assista AgoraClaro que podemos fazer inúmeras analogias à criatura, mas não tem como descartar o simbolismo da maternidade compulsória, da projeção dos próprios anseios e expectativas nos filhos, da reprodução de comportamentos e traumas, do misto de sentimentos de amor, proteção, cuidado e realização pessoal com desespero, exaustão, preocupação, necessidade (porém total ausência) de controle e arrependimento.
A relação da Tinja com a criatura reflete muito a relação da mãe com ela, ainda que sejam personagens totalmente diferentes (pois isso não exime uma de imitar o comportanto da outra, ainda que inconscientemente). Essa projeção e reprodução de comportamento é mostrada de inúmeras formas: a própria aparência dos personagens (o filho se veste igual ao pai, e a filha igual à mãe, sempre de vestido e com o cabelo impecável); o fato de a filha praticar o mesmo esporte que a mãe, incluindo participação em competições; e mesmo a afirmação em alguns momentos de que a filha e a mãe seriam "iguais" (ainda que, naturalmente, sejam muito diferentes).
As metáforas também têm forte apelo freudiano, de culpa materna, de repressão, das figuras do ego, id e super ego... curioso que os personagens masculinos são praticamente irrelevantes na trama. Tudo gira em torno da relação mãe-filha-criatura - o uso da palavra "criatura" é proposital, pois ainda que não tenha sido propriamente originada e criada pela menina, esta assume explicitamente essa "culpa" e responsabilidade (como ocorre na "vida real") -, e dos aspectos psicológicos que envolvem ser mulher: a adequação ao papel social, o amadurecimento precoce, a puberdade (
tem a cena de alusão à menstruação
amante expulsando as duas da casa dele e na cena final, em que a Tinja se desculpa por ter "criado" um ser destrutivo
Não posso deixar de mencionar, também, o uso da máscara como alusão à vida de aparências (fenômeno digital contemporâneo) e, consequente, disfarce da realidade, ocultação dos problemas e mesmo a padronização de comportamentos sociais. Dessa forma, a família retratada representa qualquer outra (dentro das mesmas condições sociais e circunstâncias culturais, claro).
Enfim, ainda tenho muito a refletir sobre o filme e suas metáforas. Mas já adianto que é um prato cheio pra quem curte terror psicológico, dramático e social. Pra quem busca sustos e quer sentir medo, talvez devesse procurar outro filme.
Men: Faces do Medo
3.2 407 Assista AgoraNos remete, várias vezes, a "O Anticristo", "Jogo Perigoso", "Mother", "Hellraiser" e outros filmes que retratam (direta ou indiretamente) como é ser mulher numa sociedade patriarcal (praticamente todos os filmes de terror?). Também tem muita referência bíblica e mitológica. É um filme interessante, reflexivo, apesar da premissa e enredo simples. A ideia de
todos os homens da cidade serem interpretados pelo mesmo ator
dos "partos"
OBS: Cuidado ao lerem os comentários, estão cheios de spoiler.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraMuito "Guia do Mochileiro das Galáxias", só que com drama familiar e com uma mensagem positiva, em vez de niilista (ou seja, mais comercial).
Algumas partes me incomodaram, mas no todo é um bom filme: envolvente, divertido, criativo (embora nao seja muito original) e com ótimas atuações.
Crush
3.6 71 Assista AgoraMuito fofo e divertido, apesar do plot ser bem previsível! Gera um mixed feelings ver o retrato de uma adolescência LGBTQIA+ sem discriminação, preconceito, violência, invisibilidade, quando sua realidade foi bem diferente... pensar como seria bom se todos os jovens queers tivessem família e colégio de boas.
A única coisa desnecessária do filme é o casal hétero transudo. Mesmo o foco sendo as personagens e romances lésbicos, tem muito mais cena sexual hétero, infelizmente.
Shopkins: Aventura Internacional
2.2 2Eu sou muito a Hortelina com social panic e incapacidade de me aproximar das pessoas pra fazer amizade.
Cow
3.8 17 Assista AgoraQue sinopse é essa, gente? Desde quando animais prestam serviço? Animais são explorados, violentados, abusados, torturados e assassinados.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 603 Assista AgoraNão é um filme ruim, só é chato, desinteressante e esquecível. Até me identifiquei com a dificuldade dela de escolher a carreira, de não conseguir levar nada adiante, desistir, querer mudar e nunca se encontrar, mas o jeito como isso é abordado no filme não me envolveu, pq o foco é totalmente nos relacionamentos amorosos dela (com os quais não me identifiquei em nada).
OBS: a atriz lembra muito a Dakota Johnson. De franjinha e cabelo longo então é igual!
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraDivertidinho, mas não convence.
Vale pela nostalgia só.
OBS: A Sam lembra muito a Anitta de alguns ângulos
Mães Paralelas
3.7 411Até que gostei desse remake de "Mãe Só Tem Duas". Mas o queerbait permaneceu, né?! A história da escavação eu achei desinteressante, não tem nada a ver com o plot principal e no final parece que é O grande tema do filme.
Além disso, fiquei frustrada e decepcionada com a
total ausência de desenvolvimento na relação das protagonistas, depois da treta. E não curti o plot da segunda gravidez da Janis, parece que colocaram isso como solução pelo fato de ela "não ser mais a mãe da Cecília". Acabou passando a ideia de que o Arturo estava certo e que conseguiram fazer um filho depois que ele se divorciou. Aliás, como a Janis perdoou ele tão facilmente? Sei lá, esse desfecho familiar não me desceu... romantizado e novelesco demais.
OBS: por que a Penélope Cruz anda de forma tão estranha (com as penas afastadas)? Ela sempre andou assim?
No Mundo de 2020
3.6 154 Assista AgoraTentei inúmeras vezes assistir até o fim, mas sempre desistia pq é MUITO lento, chato, desinteressante e voltado pro interesse masculino (todos os personagens relevantes são homens e mulher é tratada como objeto até pelo "mocinho")... Infelizmente quase todas as obras distópicas dessa época repetem esse padrão (homens sempre produziram pra outros homens).
De qualquer forma esse ano (2022, ano em que o filme se passa, apesar do título em português), eu decidi que faria um esforço a mais e consegui terminar, finalmente.
O que tenho a dizer é que é uma distopia simplista, apesar de fazer algumas críticas contundentes e acertar algumas "previsões" (de forma exagerada, claro), como aumento populacional nas metrópoles, aquecimento global, destruição ambiental, aumento da desigualdade social e da miséria, aumento da produção de alimentos industrializados e maior dificuldade de acesso a alimentos naturais e saudáveis... Não acho que nada disso tenha sido uma "grande visão do futuro", apenas a consequência exacerbada de políticas já existentes nos anos 70. Então eu nem chamaria de previsões, mas sim "tendências". Sobre a objetificação feminina, fico na dúvida se era mesmo uma previsão ou apenas um fetiche do diretor/roteirista.
Ainda que tenha algumas boas críticas, a execução do filme é pavorosa, em todos os sentidos: roteiro, direção, atuações, figurino, cenários...
Aliás, o protagonista claramente tem mais de 45 anos, ou seja, nasceu na época que o filme foi feito. Como ele não teria tido acesso à natureza, animais, comida de verdade etc.? A distopia já estaria acontecendo desde os anos 70? Por um lado isso explicaria a total paralisação das tecnologias e estética setentista, por outro não é muito crível que o mundo tenha se tornado o que o filme mostra nos anos 70 e que se manteve igual por 50 anos. OBS: que tara futurista é essa por portas, janelas e box arredondados?? Breguíssimo.
Enfim, talvez pra época o filme não fosse tão ruim, mas envelheceu malzão. Se eu fosse indicar pra alguém eu falaria pra ver só os 15 min iniciais e os 15 finais. Ou ver um resumão no yt mesmo.
Dieta de Gladiadores
4.2 47Interessante, mas prefiro documentários mais informativos e científicos do que esses cheios de relatos e histórias de vida. Acabei pulando várias cenas por falta de interesse, apesar do tema em si me interessar bastante.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraComo sonífero é ótimo.
Noite Passada em Soho
3.5 744 Assista AgoraUm bom entretenimento. Muitas referências de "Mulholland Dr." (Lynch) e "Repulsion" (Polanski).
Benedetta
3.5 198 Assista AgoraAchei que a nota estaria horrível, estou surpresa.
O filme se assemelha aos nunsploitations dos anos 70/80, no entanto não entendi se almeja ser um filme "sério" ou não.
De toda forma, cumpre seu papel de entreter. Tem cenas toscas? Tem. Tem vergonha alheia? Também. Tem o combo de sucesso nudez-sexo-violência? Claro! Apesar de longo, é difícil ficar entendiado assistindo.
Mas ainda não consigo definir se o filme é bom ou ruim. Certamente não é inovador ou imperdível, mas em tempos de mil remakes e sequências infinitas de filmes de super-heróis, é sempre agradável quando lançam algo um pouco fora da caixinha (me recuso a usar o termo "polêmico" pq estamos em 2021, polêmico seria fazer um filme exaltando a Igreja Católica).
OBS: é interessante saber que foi baseado em fatos reais pq o filme em si é bem exagerado e satírico, não parece nada um filme biográfico.
Dia de Trabalho Mortal
3.1 309Clichê e previsível.
Só serve pra mostrar que nenhuma empresa é confiável e que músicas gringas ficam ainda melhores nas versões latinas.
Cordeiro
3.3 555 Assista AgoraNão é terror. É drama com fantasia. Um "sweet tooth" cult. Fraco e esquecível.
A Casa Sombria
3.3 394 Assista AgoraUma interpretação realista seria o marido
de fato ser um serial killer que curte umas coisas meio macabras, até que a consciência começa a pesar ou ele fica com medo de ser descoberto e se mata (na carta ele diz que a mulher está salva. Acredito que seja dele mesmo). E a mulher, ao ler a carta e os livros e tentar decifrar os fatos, cria toda essa teoria de uma "entidade do mal" (ou mesmo a "morte" como entidade que a persegue desde o acidente) pra culpar e, dessa forma, eximir o marido das traições, homicídios e mesmo suicídio. Mas no final ela se dá conta de que não existe nada disso. Não há nada oculto, nada que possa misticamente justificar os atos do marido. E aceita. E se liberta (ela repete várias vezes "I'm here", pra reforçar que despertou pra realidade).
Titane
3.5 390 Assista AgoraChaaaato, desinteressante, plot batido (a bizarrice inserida não torna o filme original, apenas tosco). Achei que seria terror com suspense, mas é apenas um drama arrastado com algumas cenas agoniantes... nem parece da mesma diretora de "Raw" (infinitamente melhor).
A Menina que Matou os Pais
3.1 679 Assista AgoraMesmo sem saber nada sobre a história real é muito fácil detectar as mentiras em cada um dos depoimentos, o que mostra que o trabalho dos advogados envolvidos no caso foi BEM ruim.
Mas, sob o ponto de vista jurídico, o que me mais me chocou foi a defesa da Suzane ter sido tão burra e inverossível, enquanto que a do Daniel foi a melhor defesa possível pra Suzane! Pq ainda que fosse mentira, o relato sobre o comportamento e confissões dela foi plausível e seria realmente capaz de diminuir bastante a pena dela. A defesa, no caso, foi o suposto relato de violência e abuso sexual cometido pelo pai contra ela com ciência e acobertamento da mãe, que é algo extremamente comum e, apesar de culturalmente normalizado, comove o público e os jurados. Isso sim seria um motivo "forte" e que talvez fizesse as pessoas humanizarem a Suzane e enxergá-la também como vítima.
Maligno
3.3 1,2KCriativo, divertido, bem desenvolvido e cheio de referências.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraIdeia boa, mas mal executada, cheia de furos e atuações ruins...