Jales

Animação que trata com grande realismo a época do holocausto na Polônia a ponto de quase nos faz esquecer que é uma animação. Destaque para a trilha sonora de Alexandre Desplat que aumenta ainda mais a alta carga dramática da história.

Incômodo, ousado e provocativo esse filme não é para todos. Revela o lado mais obscuro do ser humano e mostra acima de tudo que as aparências realmente enganam. Entre os vários temas dos quais ele trata o que mais chama atenção é a pedofilia pela forma crua e direta que é retratada. Justamente aí eu aponto o que mais me incomodou no filme que é a forma leve e descontraída que tratou o assunto que acho que foi exagerada nesse sentido.

O original não era nenhuma obra-prima, mas essa sequência consegue ser inferior a ele em vários quesitos. A história é mal desenvolvida, os personagens não conquistam a nossa empatia e algumas situações são mal explicadas

Um pequeno clássico do terror dos anos 70 que mesmo com as suas falhas consegue entregar algumas boas doses de terror e suspense. A direção de Wes Craven por vezes é quase amadora e o elenco em boa parte entrega atuações limitadas. Mesmo aos tropeços o filme consegue prender a nossa atenção até o final. Uma curiosidade. O ator Robert Houston concorreria no futuro a duas estatuetas do Oscar de melhor documentário em curta-metragem tendo levado uma delas para casa.

Essa mistura de comédia, drama e documentário não chega a estar entre os melhores filmes de Woody Allen, mas também é um bom trabalho dele como diretor. Algumas situações não convencem muito como o fato da personagem de Judy Davis atrair a atenção de três homens ao longo do filme quando ela não possui atributos para isso por mais talentosa que seja a sua intérprete que foi indicada para o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Woody Allen levou outra indicação pelo bom roteiro. O conhecido diretor Sidney Pollack também faz um bom trabalho no elenco. Outro destaque é a inspirada trilha sonora. Curiosamente o filme traz um casal formado por Woody Allen e Mia Farrow

Último filme da série com o casal Nick e Nora. Acabou sendo um dos melhores da série entregando uma história intrigante sem deixar o humor de lado. A sinopse do filme aqui no Filmow está equivocada ao afirmar que Nick Jr. investiga o crime da história com os pais.

O filme tem uma história interessante que é bem conduzida até o final. Ao contrário do que se pensa há pouco terror e suspense apesar do título. Boris Karloff faz o bom trabalho de sempre, embora não tão marcante como outras atuações dele que eu já vi em outros filmes.

Um filme sensível e comovente que não traz grandes acontecimentos e por vezes até ameaça cair na monotonia. Algo compensado pelos bons de trabalhos de direção, roteiro, fotografia, trilha sonora e as pelas atuações do carismático elenco.

Um bom filme da série com o casal Nick e Nora. Divertido e ainda com o bônus de trazer uma ambientação diferente dos filmes anteriores. O título brasileiro para o filme não poderia ser pior.

Um filme noir classe A. Traz uma história imprevisível e com personagens ambíguos e bem construídos. No elenco Richard Widmark mostra a competência de sempre e Thelma Ritter faz um trabalho magistral que merecidamente foi indicado ao Oscar.

Um trabalho menos inspirado de John Ford comparado a outros dele que eu já conheci. A história é agradável de se acompanhar, mas ao mesmo tempo não traz situações marcantes ou memoráveis. O que para mim prejudicou o filme foi atuação apática de Will Rogers como o protagonista. Em compensação Hattie McDaniel rouba todas as cenas em que aparece atuando ou cantando com a sua bela voz.

O filme mais fraco da franquia que eu vi até agora. O enredo é confuso e desinteressante e ainda repete situações das produções anteriores que me levaram a desvendar facilmente a identidade do assassino da história. Para completar os protagonistas parecem mal aproveitados. Quem acaba se destacando é o adorável e carismático cãozinho Asta.

Já conhecia a história pelo filme "Paixão dos fortes". Algo que não me fez perder o interesse por esse filme. Até porque ele mostra os fatos sob novos ângulos e tem mais ação do que o filme de John Ford. O filme é quase episódico já que acompanha Wyatt Earp em três situações diferentes sempre tendo Doc Hollyday participando delas. Não está entre os maiores clássicos do seu gênero, mas é uma obra digna de ser conhecida com bons trabalhos de direção, elenco, fotografia e trilha sonora. Concorreu a dois Oscars por som e montagem.

A boa história por si só já garante o interesse pelo filme, mesmo o trabalho de direção sendo apenas correto e sem grande brilhantismo. Vincent Price antes de se tornar astro dos filmes de terror faz um grande trabalho como o protagonista e anti-herói da história.

O casal Nick e Nora continua com o carisma de sempre. O filme vale ser visto por causa deles já que a sua história confusa e com um excesso de personagens desperta pouco interesse. A melhor cena acaba sendo uma inspirada sequência de dança que acontece em uma boate.

O filme tem uma história que não apresenta novidades e apela para situações que por vezes parecem inverosímeis. O que faz com que ele se destaque entre tantos outros do seu gênero é o caráter singular do seu protagonista que tem que superar limitações físicas de uma doença rara que tem ou até fazer uso delas para salvar a mulher que ama. O filme diverte apesar dos seus exageros ou exatamente por causa deles. No elenco curiosamente temos a presença de dois filhos de atores célebres. Jack Quaid que é filho de Dennis Quaid e Ray Nicholson que é filho de Jack Nicholson.

O grande atrativo dessa produção é mesmo a presença de Boris Karloff que ficou conhecido como o monstro de Frankenstein agora interpretando o criador deste. O filme tem uma boa ambientação, mas também tem falhas como o fato das vítimas de Frankenstein terem sempre atitudes nada inteligentes e o final que como é de hábito em produções desse gênero conclui a história de maneira apressada. Esperava algo melhor, mas ainda assim valeu conhecer o filme por causa da presença de Karloff.

Achei essa sequência melhor do que o filme original. Divertida e movimentada do início ao fim. No elenco temos James Stewart em início de carreira.

.Sempre fui um entusiasta do cinema iraniano. Essa produção traz algumas das suas características marcantes como o uso da metalinguagem e a escalação de um elenco amador. Uma receita que para mim não funcionou tão bem aqui. Há no filme alguns bons momentos que fazem a experiência de assisti-lo valer a pena. Só que também ele desperdiça o seu tempo com passagens nada interessantes e até sem sentido que o fazem parecer mais longo do que realmente é.

Um bom filme noir que traz um trama bem elaborada. Embora eu tenha achado o final um pouco confuso e apressado.

Um bom filme de Bollywood que transita por diversos gêneros. Ele é uma mistura de drama, romance, musical e filme de ação. A primeira hora inicial parece um pouco alongada e o roteiro força um pouco a barra nas coincidências. De resto tudo funciona bem. No elenco mais uma vez Aamir Khan não decepciona e ele tem a bela Kajol como uma boa parceira de cena. Por fim tenho que elogiar a excelente trilha sonora.

Grande obra do cinema clássico que envelheceu muito bem. Joan Crawford como sempre magnífica.

Uma mistura de drama e romance que no início parece um pouco desanimadora, mas à medida que conhecemos os personagens passamos a torcer por eles e nos divertimos e nos emocionamos com as suas histórias. Um filme para deixar a alma leve.

Eu não esperava muito e acabei me divertindo e me surpreendendo com essa comédia de humor ácido e inteligente.