Jales

O filme tem uma história que não apresenta novidades e apela para situações que por vezes parecem inverosímeis. O que faz com que ele se destaque entre tantos outros do seu gênero é o caráter singular do seu protagonista que tem que superar limitações físicas de uma doença rara que tem ou até fazer uso delas para salvar a mulher que ama. O filme diverte apesar dos seus exageros ou exatamente por causa deles. No elenco curiosamente temos a presença de dois filhos de atores célebres. Jack Quaid que é filho de Dennis Quaid e Ray Nicholson que é filho de Jack Nicholson.

O grande atrativo dessa produção é mesmo a presença de Boris Karloff que ficou conhecido como o monstro de Frankenstein agora interpretando o criador deste. O filme tem uma boa ambientação, mas também tem falhas como o fato das vítimas de Frankenstein terem sempre atitudes nada inteligentes e o final que como é de hábito em produções desse gênero conclui a história de maneira apressada. Esperava algo melhor, mas ainda assim valeu conhecer o filme por causa da presença de Karloff.

Achei essa sequência melhor do que o filme original. Divertida e movimentada do início ao fim. No elenco temos James Stewart em início de carreira.

.Sempre fui um entusiasta do cinema iraniano. Essa produção traz algumas das suas características marcantes como o uso da metalinguagem e a escalação de um elenco amador. Uma receita que para mim não funcionou tão bem aqui. Há no filme alguns bons momentos que fazem a experiência de assisti-lo valer a pena. Só que também ele desperdiça o seu tempo com passagens nada interessantes e até sem sentido que o fazem parecer mais longo do que realmente é.

Um bom filme noir que traz um trama bem elaborada. Embora eu tenha achado o final um pouco confuso e apressado.

Um bom filme de Bollywood que transita por diversos gêneros. Ele é uma mistura de drama, romance, musical e filme de ação. A primeira hora inicial parece um pouco alongada e o roteiro força um pouco a barra nas coincidências. De resto tudo funciona bem. No elenco mais uma vez Aamir Khan não decepciona e ele tem a bela Kajol como uma boa parceira de cena. Por fim tenho que elogiar a excelente trilha sonora.

Grande obra do cinema clássico que envelheceu muito bem. Joan Crawford como sempre magnífica.

Uma mistura de drama e romance que no início parece um pouco desanimadora, mas à medida que conhecemos os personagens passamos a torcer por eles e nos divertimos e nos emocionamos com as suas histórias. Um filme para deixar a alma leve.

Eu não esperava muito e acabei me divertindo e me surpreendendo com essa comédia de humor ácido e inteligente.

Primeiro filme que vejo com Jane Mansfield. A loura esbanja sensualidade, mas não tem o carisma e a desenvoltura de uma Marilyn Monroe. Ela é na verdade coadjuvante na história que tem como protagonista Tony Randall que como comediante é apenas mediano. O filme é uma comédia que não chega a fazer rir, mas consegue entreter. Divertido, mas também esquecível.

Ficção científica com uma história cheia de reviravoltas que consegue divertir, apesar de exagerar um pouco na comédia. Robert Pattison entrega faz um bom trabalho em papel múltiplo. Do resto do elenco somente Mark Rufallo parece um pouco acima do tom.

Eficiente mistura de terror e suspense que conta com um competente trabalho de direção que faz um bom uso dos cenários e da iluminação. O ótimo elenco também ajuda muito e incluo nesse a gata que por amor e fidelidade à sua dona procura vingança contra aqueles que a assassinaram. Parece absurdo um animal tão pequeno ser algo ameaçador, mas o filme nos convence bem disso.

Baseado na obra literária clássica de George Orwell o filme fez uma adaptação que mesmo sendo fiel à sua origem na maior parte do tempo também deixa de fora muitas partes importantes dela que dificultam o entendimento da história para quem não leu o livro. Para completar o ritmo é demasiado lento e o trabalho de direção sem brilho. Indicado como curiosidade para quem leu o livro e para conferir a última atuação de Richard Burton no cinema que faleceu no ano de lançamento do filme.

Segunda parceria no cinema do diretor Lindsay Anderson com o ator Malcom McDowell onde este interpreta um personagem com o mesmo nome do filme anterior de ambos (Se...). A longa duração do filme parece excessiva, mas como a história ao longo dele vai mudando de ambientação e trazendo novas situações e personagens o ritmo sempre se renova. O fato de vários membros do elenco interpretarem mais de um personagem em cena acaba sendo uma atração à parte. É uma comédia ácida e divertida que faz fortes críticas à ambição humana sem limites. As canções tocadas por uma banda em sequências que intercalam os diversos blocos do filme também fazem dele uma experiência curiosa.

Drama de alto nível com clara origem teatral. A história se passa quase toda em um só ambiente, mas o excelente roteiro, a competente direção e as grandes atuações do elenco nunca deixam o ritmo cair. Shirley Booth merecidamente foi premiada como melhor atriz no Oscar e em Cannes. No elenco ainda se destacam Terry Moore que foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante e Burt Lancaster que mesmo 15 anos mais novo que Shirley Booth convence bem com a sua excelente performance no filme.

Dos poucos longas-metragens de animação de Hayao Miyazaki que eu não havia visto ainda. Como em outras obras do diretor a concepção visual é magnífica e a trilha sonora ainda contribui para tornar tudo ainda mais grandioso. A mensagem ecológica é atemporal e a história entrega grande momentos. Ao mesmo tempo esta foi um pouco prejudicada pelo excesso de subtramas e personagens que acabam não sendo tão bem desenvolvidos como poderiam ser. O final também me decepcionou um pouco por parecer um tanto apressado. Mesmo com as suas pequenas falhas essa animação consegue encantar e surpreender mais do que boa parte das produções do gênero que vemos serem lançadas nos tempos atuais.

Mais uma comédia inspirada que eu vejo protagonizada por Totò. Além do célebre comediante italiano o filme também conta com um bom time de coadjuvantes.

Essa sequência não tem a carga emocional do primeiro filme, mas assim como ele é boa de se acompanhar. Pelos comentários que li eu esperava um filme ruim, mas acabei me surpreendendo positivamente com ele.

Clássico da sessão da tarde que só agora eu vi pela primeira vez. De início achei a história banal e só na meia hora final que o filme me conquistou me fazendo até derramar algumas lágrimas. Agora é ficar com a canção "My girl" na cabeça durante um bom tempo.

Por ser um trabalho de direção de John Ford e que ainda concorreu a seis Oscars incluindo melhor filme eu esperava mais dessa produção. Ela entrega seus bons momentos, mas de um modo geral é esquecível com personagens que não despertam a empatia que se espera deles. John Wayne é o primeiro nome do elenco que aparece nos créditos, mas ele é praticamente um coadjuvante na história já que o seu personagem tem quase nada a fazer nela.

Um suspense que se desenvolve bem até a sua conclusão que para mim pareceu um pouco apressada. Os gatos não aparecem tanto quanto eu esperava, mas eles ainda têm um forte presença no filme protagonizando os melhores momentos dele.

Mesmo apelando para situações clichês já vistas muitas vezes antes em outros filmes essa produção consegue ser um bom entretenimento. Fisicamente o Chico Bento interpretado por Isaac Amendoim é um pouco diferente daquele que conhecemos dos quadrinhos (Chico é dentucinho como a Mônica). Em contrapartida o jovem ator esbanja carisma e desenvoltura na pele do famoso caipira. Por fim só mais uma observação. Achei muito estranha a semente de goiaba que aparece no início do filme que para mim mais pareceu um grão de arroz. Deve ser de alguma espécie que eu não conheço ou que só existe na fazenda do Nhô Lau.

Esse é aquele tipo de filme que qualquer pessoa que divulgar spoiler sobre o mesmo deveria ser condenado pelo STF. No início achei o ritmo um tanto irregular. O filme é dividido em seis capítulos apresentados em ordem não cronológica. Achei que o tempo de alguns capítulos é rápido demais e o de outros parecem alongado. Problemas de ritmo à parte o importante é que a forma como os enigmas do filme são desvendados não decepciona e nem a explicação dada para os mesmos. O filme tem boas doses de ação, suspense e terror. O sangue jorra em boa parte das cenas. Entre tantas sequências impactantes para mim a que se destacou mais foi

De início pensei que seria mais uma história de um personagem no espaço cuja mente é afetada pela solidão. Só que a história acaba tomando um caminho inesperado que torna o seu rumo imprevisível e mantem o nosso interesse por ela até o final. Nada funcionaria tão bem sem a presença de Sam Rockwell como protagonista que faz um trabalho extraordinário atuando sozinho em boa parte do tempo.