Achava que se tratava de uma comédia. Embora tenha os seus momentos de leveza a história traz uma drama comovente, daqueles com os quais não é difícil nos identificarmos. Os conflitos familiares da história lembram muito alguns que eu e muitos já viveram. Pérola, com o seu espírito materno protetor e por vezes controlador não é diferente da mãe de muita gente. Confesso que saber hoje que Mauro Rasi, o protagonista da história, não está mais entre nós, me provoca alguma tristeza. Ao mesmo tempo me conforta saber que ele está ao lado da mãe em outro plano espiritual. Voltando ao filme só no final dele fui descobrir que foi dirigido por Murilo Benício que soube agora que já interpretou o próprio Mauro Rasi em uma das suas peças teatrais. Para concluir não posso deixar de elogiar as atuações da dupla de protagonistas Drica Morais e Léo Fernandes, ambos defendendo muito bem os seus personagens. De ruim só mesmo o som que faz com que muitas vezes não entendamos algumas coisas que os personagens falam. Um problema recorrente do cinema brasileiro.
Sequência inferior ao filme original. É aquele tipo de filme que serve apenas como mero entretenimento já que parece mais preocupado em entregar efeitos visuais impressionantes do que contar uma boa história. Os efeitos, aliás, são o máximo do exagero. São luzes e cores invadindo a tela de forma quase interrupta. As cenas de ação com algumas exceções são confusas e exageradas. A história é mais centrada em Kong do que em Godzilla que aparece bem menos do que o gorila gigante. Para os brasileiros o filme tem o bônus de trazer uma cena passada no Rio de Janeiro onde na praia ainda tocam bossa nova como se o Brasil tivesse parado na década de 60.
Como o subtítulo do filme informa essa é a história de Buchecha com Claudinho. Acabamos sabendo pouco do segundo já que tudo é narrado sob o ponto de vista do primeiro. O que de certa forma não chega a ser um problema já que sabemos que Claudinho não está mais aqui entre nós para nos mostrar a sua versão da história. Pelo que pesquisei o roteiro consegue ser na maior parte do tempo fiel aos fatos reais omitindo alguns acontecimentos e dando maior dramaticidade a outros. Os destaques do elenco para mim foram Juan Paiva e Nando Cunha cuja história de conflitos como pai e filho acaba tendo mais destaque do que a história de sucesso da dupla musical. Talvez por que Juan tenha talento dramático mais apurado do que Lucas Penteado ele tenha sido escalado para o papel de Bucheca que tem mais destaque no filme, mas achei que pela aparência cada um se parece mais com o seu oposto da dupla da vida real. Senti falta de mais música, embora tenha gostado de todas as sequências musicais incluindo as dos créditos finais que como é regra nesse tipo de filme mostra os protagonistas reais. Acho que o filme merecia um trabalho de direção um pouco mais inspirado, mas ele cumpre bem a sua função de contar a sua história e ainda entrega alguns momentos carregados de nostalgia e de emoção.
O tom é teatral com cenas longas envolvendo em boa parte das vezes poucos intérpretes em cena. Algo que poderia tornar o filme longo e cansativo, mas a o bom trabalho de direção e as grandes atuações do elenco impedem que isso aconteça. Elizabeth Taylor e Katharine Hepburn merecidamente concorreram ao Oscar de melhor atriz. Só esperava uma conclusão mais satisfatória. O dramalhão que toma conta das cenas finais é exagerado e parece destoar do resto do filme. Curiosamente o personagem que é figura central na trama
Em primeiro lugar não pude deixar de notar as similaridades entre a história desse filme com a de "O segredo de Brokeback Mountain" de 2005. Coincidências à parte o fato é que essa produção fez um grande trabalho ao tratar da difícil situação dos homossexuais que vivam na Inglaterra do início do século passado onde o amor entre duas pessoas do mesmo sexo era considerado crime. Mesmo longo o filme tem uma história que se sustenta bem com os seus conflitos e os seus personagens bem construídos e muito bem defendidos pelo elenco. Hugh Grant que acabaria ficando mais conhecido por papéis cômicos atesta aqui que quando dão chance ele se revela um grande ator dramático. Quanto ao filme temia ser uma trama de época convencional, mas acabou me surpreendendo positivamente pela forma honesta com que tratou o seu tema que ainda é considerado um tabu para muitos nos dias atuais.
(como fato da grande ameaça que os heróis enfrentam ter sido provocada por um deles)
e poderia ter dado mais espaço para outros personagens além da jovem protagonista. Só que também entrega boas doses de diversão e aventura. Sem falar na nostalgia que traz ao revisitar lugares e personagens das produções originais dos anos 80. Achei longe de ser o filme ruim de muitas críticas que eu li. Como passatempo achei mais do que razoável.
Esse foi o primeiro filme infantil brasileiro e também o pioneiro em adaptar a obra de Monteiro Lobato. A adaptação é fiel à sua origem literária, embora algumas coisas não convençam muito hoje em dia como a caracterização dos sacis e da Cuca. A boneca Emília não tem quase nenhuma participação na história e não vemos o Visconde de Sabugosa nela. Algo que também aconteceu na obra original. Não chega a ser um trabalho tão memorável como as adaptações do Sítio feitas para a televisão, mas é uma obra bem dirigida que traz uma carga de inocência que não se vê mais nas produções infantis atuais.
No início não sabia que seria uma reunião de três histórias interligadas. A primeira achei um pouco morna apesar das cenas de sexo quase explícitas que para mim foram desnecessárias. A partir da segunda história o ritmo melhora e o filme acaba entregando os seus melhores momentos. Quase todos os personagens possuem falhas e não chegam a conquistar a nossa empatia, mas nem por isso deixam de despertar o nosso interesse por seus atos e pelas prováveis consequências dos mesmos.
Confesso que em boa parte do filme me irritei com o protagonista e as suas atitudes nada inteligentes. A duração poderia ser mais curta já que o que interessa mesmo é a jornada dos protagonistas rumo ao Paquistão. Algo que demora um pouco a começar de fato. Todas as eventuais falhas acabam sendo pouco relevantes diante das cenas finais que de tão emocionantes me fizeram verter algumas lágrimas. Não está entre os melhores de Bollywood que eu já vi, mas a sua bela história que celebra a paz entre indianos e paquistaneses é daquelas que merecem ser conhecidas.
Esse filme traz uma história que permite diversas interpretações. Ou melhor dizendo, traz três histórias que se alternam durante a sua duração. Segundo a sinopse uma delas se passa no século 26 e o protagonista interpreta um astronauta,. Algo que para mim não faz sentido pelo que eu vi. Apesar da complexidade o filme consegue passar a sua mensagem sobre a busca do homem pela vida eterna diante da inevitabilidade da morte. No elenco Hugh Jackman entrega uma das melhores interpretações da sua carreira tendo como parceiras de cena as sempre competentes Rachel Weisz e Ellen Burstyn. Tecnicamente o filme impressiona com belos trabalhos de fotografia, direção de arte, efeitos visuais e trilha sonora.
Melhor filme com Godzilla que vi até hoje. Ao contrário do que ocorreu nas produções vistas com o monstro nas últimas décadas ele não demora a aparecer em cena e na maior parte das vezes surge durante o dia em que podemos vê-lo claramente. Nunca tinha visto Godzilla tão ameaçador como nessa produção. O filme não funcionaria tão bem se os personagens que combatem Godzilla não tivessem histórias que despertassem o nome interesse. O roteiro faz uma boa reconstituição do Japão após a Segunda Guerra Mundial revelando um país devastado pelo conflito. O protagonista, um piloto kamizake que se recusou a morrer pelo seu país, tem falhas e conflitos pessoais que só engrandecem o seu papel nas emocionantes cenas finais. Além do grande trabalho de direção temos um trilha sonora espetacular e efeitos visuais que merecidamente ganharam uma estatueta do Oscar nesse ano de 2024. Se a premiação não fosse tão avessa aos chamados filmes comerciais o filme deveria ter levado também uma indicação para melhor filme internacional.
Um drama elegante e bem conduzido pela direção que valoriza a boa história que tem em mãos. Faz um curioso retrato histórico da época da escalada do nazismo na Europa e das consequências do apoio a esse regime. O filme teve oito indicações ao Oscar não tendo vencido em nenhuma delas. Entre as indicações inclui a de melhor filme, melhor direção, melhor ator para Anthony Hopkins e melhor atriz para Emma Thompson que concorreu como atriz principal embora ache a personagem dela coadjuvante já que a história claramente é centrada no personagem de Hopkins.
Apesar da presença dos Três Patetas o filme não chega a ser uma comédia já que o famoso trio parece ter pouco a fazer nele. A história traz momentos de aventura, romance e fantasia e é valorizada pelo belo trabalho de direção de arte. O destaque são as sequências de patinação no gelo. Carol Heiss, que interpreta a princesa Branca de Neve, fez esse único filme na sua carreira e foi de verdade uma atleta da patinação artística, tendo conquistado duas medalhas olímpicas nesse esporte.
Esse vencedor da Palma de Ouro em Cannes demora muito a entregar os seus conflitos e a longa duração acaba sendo algo que o torna cansativo, embora menos do que eu esperasse já que os seus diálogos longos e afiados trazem alguma energia para o filme. Poderia ter um protagonista mais interessante já que este em boa parte do tempo parece não ter função alguma na história. Os belos cenários naturais da Turquia e o curioso hotel localizado dentro de cavernas acabaram sendo uma atração à parte.
Produção japonesa com altos e baixos. Há algumas sequências dispensáveis como a ridícula cena do teatro e outra memoráveis como a passagem em que o protagonista toca tambor em um festival. Achei que a história seria mais emocionante. Toshiro Mifune como de hábito entrega uma grande atuação.
Duas coisas me incomodaram um pouco nesse filme. A atuação um pouco acima do tom de Glenn Ford e o caráter extremamente passivo de alguns professores da história. Deixando isso de lado o que resta é uma grande lição de perseverança e idealismo que enaltece o trabalho dos mestres do ensino. Curiosamente Sidney Poitier, que aqui faz papel de um aluno, faria uma produção com tema similar mais de uma década depois só que interpretando um professor em "Ao mestre com carinho".
Bom exemplar do cinema hollywoodiano da chamada era pre-code. A maioria dos personagens tem caráter duvidoso e toma decisões questionáveis. O que faz o filme funcionar bem além da sua boa história é a presença do talentoso trio de protagonistas formado por Clark Gable, Jean Harlow e Mary Astor.
Um filme do qual eu pouco sabia e acabou sendo um dos melhores que eu vi em muito tempo. A direção e o roteiro não deixam o ritmo cair em nenhum momento. A história principal se alterna com outras paralelas que mesmo que breves não deixam de despertar interesse. Alternando drama e suspense com maestria o filme nos prende até o final que traz cenas que de tão comoventes me fizeram derramar algumas lágrimas. Do bom elenco para mim se destacaram Paul Douglas e Agnes Moorehead, ambos em atuações dignas de indicações ao Oscar. Primeiro filme de Grace Kelly que aparece em poucas e rápidas cenas.
Nesse quarto filme a franquia já dá sinais de cansaço. O ritmo acelerado demais muitas vezes atrapalha até o entendimento da história que é um tanto previsível. Assim como aconteceu com os filmes anteriores vou logo me esquecer deste depois de um tempo que eu o vi, apesar de ter me divertido com ele enquanto durou.
Mesmo sendo um pouco esquecível esse quinto e último filme da franquia até agora consegue divertir e até emocionar em alguns momentos. Tem as suas falhas como o fato do jovem protagonista não ter muito o que fazer na história e o final que para mim apelou para uma solução pouco convincente.
Continuação inferior do terceiro filme da franquia. A maior falha é novamente vermos o dragão ficar em segundo plano na história que apesar disso ainda traz alguns momentos empolgantes. O que prejudica mais o filme é o jovem protagonista cujo intérprete entrega uma atuação pavorosa. Fazia tempo que não via um trabalho tão ruim de atuação. O filme apesar dos pesares é uma espécie de "Game of Thrones" de segunda categoria que vale uma conferida sem grandes expectativas.
Esse terceiro filme não segue as histórias dos anteriores e traz uma boa trama de aventura e fantasia, embora algumas coisas não sejam bem explicadas como a origem do dragão. Os efeitos visuais melhoraram muito em relação aos anteriores. O dragão, que tem um visual menos infantilizado do que os dos dois primeiros filmes da franquia, lembra um pouco os da série "Game of Thrones". O filme apesar das falhas evidentes rende uma sessão da tarde até razoável.
A história em si não é tão ruim, apesar dos furos e do final confuso. Quase nada no filme convence. Os efeitos visuais são terríveis, as atuações do elenco são sofríveis e algumas situações chegam a ser inacreditáveis como o fato de uma garota se passar por um rapaz mesmo que a sua aparência diga o contrário. Apesar dos defeitos é assistível. Eu esperava algo pior pelas críticas que eu li. Em outros tempos onde os efeitos visuais não eram tão avançados talvez eu não fosse tão exigente em relação a esse filme.
Pérola
3.5 28Achava que se tratava de uma comédia. Embora tenha os seus momentos de leveza a história traz uma drama comovente, daqueles com os quais não é difícil nos identificarmos. Os conflitos familiares da história lembram muito alguns que eu e muitos já viveram. Pérola, com o seu espírito materno protetor e por vezes controlador não é diferente da mãe de muita gente. Confesso que saber hoje que Mauro Rasi, o protagonista da história, não está mais entre nós, me provoca alguma tristeza. Ao mesmo tempo me conforta saber que ele está ao lado da mãe em outro plano espiritual. Voltando ao filme só no final dele fui descobrir que foi dirigido por Murilo Benício que soube agora que já interpretou o próprio Mauro Rasi em uma das suas peças teatrais. Para concluir não posso deixar de elogiar as atuações da dupla de protagonistas Drica Morais e Léo Fernandes, ambos defendendo muito bem os seus personagens. De ruim só mesmo o som que faz com que muitas vezes não entendamos algumas coisas que os personagens falam. Um problema recorrente do cinema brasileiro.
Godzilla e Kong: O Novo Império
3.1 214 Assista AgoraSequência inferior ao filme original. É aquele tipo de filme que serve apenas como mero entretenimento já que parece mais preocupado em entregar efeitos visuais impressionantes do que contar uma boa história. Os efeitos, aliás, são o máximo do exagero. São luzes e cores invadindo a tela de forma quase interrupta. As cenas de ação com algumas exceções são confusas e exageradas. A história é mais centrada em Kong do que em Godzilla que aparece bem menos do que o gorila gigante. Para os brasileiros o filme tem o bônus de trazer uma cena passada no Rio de Janeiro onde na praia ainda tocam bossa nova como se o Brasil tivesse parado na década de 60.
Nosso Sonho
3.8 182Como o subtítulo do filme informa essa é a história de Buchecha com Claudinho. Acabamos sabendo pouco do segundo já que tudo é narrado sob o ponto de vista do primeiro. O que de certa forma não chega a ser um problema já que sabemos que Claudinho não está mais aqui entre nós para nos mostrar a sua versão da história. Pelo que pesquisei o roteiro consegue ser na maior parte do tempo fiel aos fatos reais omitindo alguns acontecimentos e dando maior dramaticidade a outros. Os destaques do elenco para mim foram Juan Paiva e Nando Cunha cuja história de conflitos como pai e filho acaba tendo mais destaque do que a história de sucesso da dupla musical. Talvez por que Juan tenha talento dramático mais apurado do que Lucas Penteado ele tenha sido escalado para o papel de Bucheca que tem mais destaque no filme, mas achei que pela aparência cada um se parece mais com o seu oposto da dupla da vida real. Senti falta de mais música, embora tenha gostado de todas as sequências musicais incluindo as dos créditos finais que como é regra nesse tipo de filme mostra os protagonistas reais. Acho que o filme merecia um trabalho de direção um pouco mais inspirado, mas ele cumpre bem a sua função de contar a sua história e ainda entrega alguns momentos carregados de nostalgia e de emoção.
De Repente, No Último Verão
4.2 97 Assista AgoraO tom é teatral com cenas longas envolvendo em boa parte das vezes poucos intérpretes em cena. Algo que poderia tornar o filme longo e cansativo, mas a o bom trabalho de direção e as grandes atuações do elenco impedem que isso aconteça. Elizabeth Taylor e Katharine Hepburn merecidamente concorreram ao Oscar de melhor atriz. Só esperava uma conclusão mais satisfatória. O dramalhão que toma conta das cenas finais é exagerado e parece destoar do resto do filme. Curiosamente o personagem que é figura central na trama
só é visto em rápidas cenas de flashbacks e ainda de forma incompleta.
Maurice
4.0 190Em primeiro lugar não pude deixar de notar as similaridades entre a história desse filme com a de "O segredo de Brokeback Mountain" de 2005. Coincidências à parte o fato é que essa produção fez um grande trabalho ao tratar da difícil situação dos homossexuais que vivam na Inglaterra do início do século passado onde o amor entre duas pessoas do mesmo sexo era considerado crime. Mesmo longo o filme tem uma história que se sustenta bem com os seus conflitos e os seus personagens bem construídos e muito bem defendidos pelo elenco. Hugh Grant que acabaria ficando mais conhecido por papéis cômicos atesta aqui que quando dão chance ele se revela um grande ator dramático. Quanto ao filme temia ser uma trama de época convencional, mas acabou me surpreendendo positivamente pela forma honesta com que tratou o seu tema que ainda é considerado um tabu para muitos nos dias atuais.
Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
2.7 99 Assista AgoraAssim como o filme anterior essa nova sequência da franquia demora um pouco a engrenar. A história tem as suas falhas
(como fato da grande ameaça que os heróis enfrentam ter sido provocada por um deles)
O Saci
3.7 23Esse foi o primeiro filme infantil brasileiro e também o pioneiro em adaptar a obra de Monteiro Lobato. A adaptação é fiel à sua origem literária, embora algumas coisas não convençam muito hoje em dia como a caracterização dos sacis e da Cuca. A boneca Emília não tem quase nenhuma participação na história e não vemos o Visconde de Sabugosa nela. Algo que também aconteceu na obra original. Não chega a ser um trabalho tão memorável como as adaptações do Sítio feitas para a televisão, mas é uma obra bem dirigida que traz uma carga de inocência que não se vê mais nas produções infantis atuais.
Antares
3.5 16No início não sabia que seria uma reunião de três histórias interligadas. A primeira achei um pouco morna apesar das cenas de sexo quase explícitas que para mim foram desnecessárias. A partir da segunda história o ritmo melhora e o filme acaba entregando os seus melhores momentos. Quase todos os personagens possuem falhas e não chegam a conquistar a nossa empatia, mas nem por isso deixam de despertar o nosso interesse por seus atos e pelas prováveis consequências dos mesmos.
Bajrangi Bhaijaan
4.5 17Confesso que em boa parte do filme me irritei com o protagonista e as suas atitudes nada inteligentes. A duração poderia ser mais curta já que o que interessa mesmo é a jornada dos protagonistas rumo ao Paquistão. Algo que demora um pouco a começar de fato. Todas as eventuais falhas acabam sendo pouco relevantes diante das cenas finais que de tão emocionantes me fizeram verter algumas lágrimas. Não está entre os melhores de Bollywood que eu já vi, mas a sua bela história que celebra a paz entre indianos e paquistaneses é daquelas que merecem ser conhecidas.
Fonte da Vida
3.7 779 Assista AgoraEsse filme traz uma história que permite diversas interpretações. Ou melhor dizendo, traz três histórias que se alternam durante a sua duração. Segundo a sinopse uma delas se passa no século 26 e o protagonista interpreta um astronauta,. Algo que para mim não faz sentido pelo que eu vi. Apesar da complexidade o filme consegue passar a sua mensagem sobre a busca do homem pela vida eterna diante da inevitabilidade da morte. No elenco Hugh Jackman entrega uma das melhores interpretações da sua carreira tendo como parceiras de cena as sempre competentes Rachel Weisz e Ellen Burstyn. Tecnicamente o filme impressiona com belos trabalhos de fotografia, direção de arte, efeitos visuais e trilha sonora.
Godzilla: Minus One
4.0 454Melhor filme com Godzilla que vi até hoje. Ao contrário do que ocorreu nas produções vistas com o monstro nas últimas décadas ele não demora a aparecer em cena e na maior parte das vezes surge durante o dia em que podemos vê-lo claramente. Nunca tinha visto Godzilla tão ameaçador como nessa produção. O filme não funcionaria tão bem se os personagens que combatem Godzilla não tivessem histórias que despertassem o nome interesse. O roteiro faz uma boa reconstituição do Japão após a Segunda Guerra Mundial revelando um país devastado pelo conflito. O protagonista, um piloto kamizake que se recusou a morrer pelo seu país, tem falhas e conflitos pessoais que só engrandecem o seu papel nas emocionantes cenas finais. Além do grande trabalho de direção temos um trilha sonora espetacular e efeitos visuais que merecidamente ganharam uma estatueta do Oscar nesse ano de 2024. Se a premiação não fosse tão avessa aos chamados filmes comerciais o filme deveria ter levado também uma indicação para melhor filme internacional.
Vestígios do Dia
3.8 220 Assista AgoraUm drama elegante e bem conduzido pela direção que valoriza a boa história que tem em mãos. Faz um curioso retrato histórico da época da escalada do nazismo na Europa e das consequências do apoio a esse regime. O filme teve oito indicações ao Oscar não tendo vencido em nenhuma delas. Entre as indicações inclui a de melhor filme, melhor direção, melhor ator para Anthony Hopkins e melhor atriz para Emma Thompson que concorreu como atriz principal embora ache a personagem dela coadjuvante já que a história claramente é centrada no personagem de Hopkins.
Branca de Neve e os Três Patetas
3.4 12Apesar da presença dos Três Patetas o filme não chega a ser uma comédia já que o famoso trio parece ter pouco a fazer nele. A história traz momentos de aventura, romance e fantasia e é valorizada pelo belo trabalho de direção de arte. O destaque são as sequências de patinação no gelo. Carol Heiss, que interpreta a princesa Branca de Neve, fez esse único filme na sua carreira e foi de verdade uma atleta da patinação artística, tendo conquistado duas medalhas olímpicas nesse esporte.
Sono de Inverno
4.0 133 Assista AgoraEsse vencedor da Palma de Ouro em Cannes demora muito a entregar os seus conflitos e a longa duração acaba sendo algo que o torna cansativo, embora menos do que eu esperasse já que os seus diálogos longos e afiados trazem alguma energia para o filme. Poderia ter um protagonista mais interessante já que este em boa parte do tempo parece não ter função alguma na história. Os belos cenários naturais da Turquia e o curioso hotel localizado dentro de cavernas acabaram sendo uma atração à parte.
O Homem do Riquixá
4.0 9Produção japonesa com altos e baixos. Há algumas sequências dispensáveis como a ridícula cena do teatro e outra memoráveis como a passagem em que o protagonista toca tambor em um festival. Achei que a história seria mais emocionante. Toshiro Mifune como de hábito entrega uma grande atuação.
Sementes da Violência
3.8 33 Assista AgoraDuas coisas me incomodaram um pouco nesse filme. A atuação um pouco acima do tom de Glenn Ford e o caráter extremamente passivo de alguns professores da história. Deixando isso de lado o que resta é uma grande lição de perseverança e idealismo que enaltece o trabalho dos mestres do ensino. Curiosamente Sidney Poitier, que aqui faz papel de um aluno, faria uma produção com tema similar mais de uma década depois só que interpretando um professor em "Ao mestre com carinho".
Terra de Paixões
3.9 10Bom exemplar do cinema hollywoodiano da chamada era pre-code. A maioria dos personagens tem caráter duvidoso e toma decisões questionáveis. O que faz o filme funcionar bem além da sua boa história é a presença do talentoso trio de protagonistas formado por Clark Gable, Jean Harlow e Mary Astor.
Horas Intermináveis
3.8 11Um filme do qual eu pouco sabia e acabou sendo um dos melhores que eu vi em muito tempo. A direção e o roteiro não deixam o ritmo cair em nenhum momento. A história principal se alterna com outras paralelas que mesmo que breves não deixam de despertar interesse. Alternando drama e suspense com maestria o filme nos prende até o final que traz cenas que de tão comoventes me fizeram derramar algumas lágrimas. Do bom elenco para mim se destacaram Paul Douglas e Agnes Moorehead, ambos em atuações dignas de indicações ao Oscar. Primeiro filme de Grace Kelly que aparece em poucas e rápidas cenas.
Kung Fu Panda 4
3.1 65 Assista AgoraNesse quarto filme a franquia já dá sinais de cansaço. O ritmo acelerado demais muitas vezes atrapalha até o entendimento da história que é um tanto previsível. Assim como aconteceu com os filmes anteriores vou logo me esquecer deste depois de um tempo que eu o vi, apesar de ter me divertido com ele enquanto durou.
Sociedade da Justiça: 2ª Guerra Mundial
3.5 63 Assista AgoraEficiente mistura de filme de ação e ficção científica que traz o conhecido padrão de qualidade das animações da DC Comics.
Coração de Dragão: Vingança
2.5 19 Assista AgoraMesmo sendo um pouco esquecível esse quinto e último filme da franquia até agora consegue divertir e até emocionar em alguns momentos. Tem as suas falhas como o fato do jovem protagonista não ter muito o que fazer na história e o final que para mim apelou para uma solução pouco convincente.
Coração de Dragão 4: A Batalha Pelo Coração de Fogo
2.7 10Continuação inferior do terceiro filme da franquia. A maior falha é novamente vermos o dragão ficar em segundo plano na história que apesar disso ainda traz alguns momentos empolgantes. O que prejudica mais o filme é o jovem protagonista cujo intérprete entrega uma atuação pavorosa. Fazia tempo que não via um trabalho tão ruim de atuação. O filme apesar dos pesares é uma espécie de "Game of Thrones" de segunda categoria que vale uma conferida sem grandes expectativas.
Coração de Dragão 3 - A Maldição do Feiticeiro
2.6 20 Assista AgoraEsse terceiro filme não segue as histórias dos anteriores e traz uma boa trama de aventura e fantasia, embora algumas coisas não sejam bem explicadas como a origem do dragão. Os efeitos visuais melhoraram muito em relação aos anteriores. O dragão, que tem um visual menos infantilizado do que os dos dois primeiros filmes da franquia, lembra um pouco os da série "Game of Thrones". O filme apesar das falhas evidentes rende uma sessão da tarde até razoável.
Coração de Dragão 2: Um Novo Começo
2.6 76A história em si não é tão ruim, apesar dos furos e do final confuso. Quase nada no filme convence. Os efeitos visuais são terríveis, as atuações do elenco são sofríveis e algumas situações chegam a ser inacreditáveis como o fato de uma garota se passar por um rapaz mesmo que a sua aparência diga o contrário. Apesar dos defeitos é assistível. Eu esperava algo pior pelas críticas que eu li. Em outros tempos onde os efeitos visuais não eram tão avançados talvez eu não fosse tão exigente em relação a esse filme.