Até por ser mais extensa essa segunda temporada foi até melhor do que a primeira que já era ótima. Houve espaço para um melhor desenvolvimento dos personagens e das relações entre eles. Para mim que já conhecia a história das HQs foi surpreendente ver as mudanças que os roteiristas fizeram em relação ao material original, o que tira a série da previsibilidade para quem lê as HQs. No quesito ação e suspense ela também não decepciona. O elenco continua com a mesma competência e deste só faço uma ressalva para o garoto Chandler Riggs que interpreta Carl e cujo trabalho em cena para mim não convence muito. Andrew Lincoln também às vezes parece um pouco exagerado, mas a sua performance melhora à medida que o seu personagem se transforma com o que acontece em torno dele.
Conheci a HQ que originou a série há uns anos atrás. Por causa disso achei que a série não me traria muitas surpresas, mas me enganei. Ela consegue ser fiel à sua origem em boa parte do tempo, mas também mostra novos ângulos e amplia acontecimentos da sua história. É uma temporada curta, mas ainda assim consegue apresentar bem os seus personagens sem deixar de trazer grandes sequências de tensão e suspense e de alta carga dramática. Excelente começo, sem dúvida.
Esse Capitão América do herói da Marvel que nós conhecemos só tem mesmo o nome. O grande protagonista da série nem é na verdade o herói mascarado e sim o promotor que é o seu alter ego. Não chega a ser tão divertido como outros seriados feitos para o cinema com super-heróis como Batman e Capitão Marvel, mas ainda assim consegue ser um bom entretenimento. Infelizmente assisti em DVD em uma cópia bem ruim, mas não deixei isso influenciar na minha avaliação sobre a série.
Foi uma boa temporada até o oitavo episódio. Hannah parece que finalmente amadureceu e deixou de ser um pouco menos egoísta. Embora ela e os demais personagens da série continuem a fazer as burradas de sempre. Das seis temporadas foi a que teve mais drama e menos comédia o que não foi algo ruim. Foi nela que Lena Dunham entregou o seu melhor trabalho como atriz mostrando que tem grande potencial dramático e não é apenas uma comediante. Infelizmente os dois últimos episódios foram frustrantes. Personagens importantes da série saem de cena de forma apressada e a maior parte deles sequer aparece no último episódio que para mim foi com certeza o mais depressivo e o pior de toda a série. Lamentável mesmo foi ver o personagem de Adam Driver sair de cena de forma muito confusa e mal explicada no oitavo episódio, sendo que depois disso ele só seria citado em uma rápida cena no último episódio. "Girls" foi com certeza uma série que teve mais altos e baixos como foi o caso dessa última temporada e adorei tê-la conhecido e pena que termino de assisti-lo com uma sensação de frustração com o modo com que ela foi concluída.
Essa penúltima temporada gostei mais do que a anterior por fugir do lugar comum. Se em um episódio uma das protagonistas não aparecia o próximo era inteiramente dedicado a ela. Acho que o que gostei mais foram as cenas com Shoshanna vivendo no Japão. As personagens como de hábito fazem uma bobagem atrás da outra, mas aos poucos vamos vendo algum amadurecimento surgir nelas. Agora falta a última temporada para eu conferir e já começo antecipadamente a ter saudades da série.
Temporada não tão boa como as duas anteriores, ainda assim foi muito bom acompanhá-la. Alguns episódios foram geniais e outros ficaram na média da série. A protagonista Hannah amadureceu um pouco e ficou menos chata e egoísta do já vimos ela nas temporadas anteriores. Dos coadjuvantes Elijah rouba todas as cenas em que aparece. Com um pouco mais de drama e um pouco menos de comédia a série seguiu bem rumo à penúltima temporada.
Temporada tão boa quanto a anterior. Hannah e suas amigas ora nos divertem, ora nos irritam com suas atitudes egoístas e imaturas. A gente quase torce para que elas se deem mal já que nunca aprendem com os próprios erros. Por outro lado muitas vezes nos identificamos com as suas falhas e até rimos delas. Além disso tudo a série tem um bom roteiro que traz diálogos afiados e um ritmo dinâmico que nunca a deixa cair na monotonia.
Essa segunda temporada foi melhor do que a primeira em todos os sentidos. Os personagens e as suas histórias foram melhor desenvolvidos e a série alternou bem os momentos cômicos com os dramáticos. Pela primeira temporada não tinha entendido todo o "hype" em torno de Lena Dunham, o que foi esclarecido nessa temporada. Lena está perfeita como Hanna, uma personagem complexa e carregada de conflitos que nos diverte nas cenas mais leves e nos comove nas mais densas. O interessante na série é que não há personagens bons ou maus. Todos cometem atitudes questionáveis e até revoltantes o tempo inteiro, o que tira a série do rumo da previsibilidade. Destaque para o episódio final que fechou com chave de ouro essa ótima temporada.
Não tive como deixar de comparar essa série com "Sex and city" porque afinal ela também trata da vida de quatro mulheres solteiras em Nova York. Só que ao contrário do que aconteceu com "Sex" essa série, pelo menos nessa primeira temporada, não me conquistou tanto como eu esperava. A protagonista é daquelas que nos desafiam, pois é difícil gostar dela na maior parte do tempo tamanho o egoismo da mesma e as suas colegas não ficam muito atrás. Quem acaba se destacando é Adam Driver, que de certa forma foi revelado por essa série, com o seu personagem estranho e imprevisível. Essa primeira temporada começou fraca e foi melhorando aos poucos e me divertiu em diversos momentos dela. Tem potencial para ser melhor ainda na sua próxima temporada já que deixou bons ganchos para isso.
Essa obra de Guel Arraes em sua época seguiu o caminho contrário das produções da Globo Filmes realizadas hoje em dia. Foi lançada como minissérie televisiva e depois teve o seu formato reduzido para ser lançada nos cinemas. O filme conseguiu captar o melhor da obra, mas ainda acho que ela parece melhor em sua totalidade como vimos pela primeira vez na TV. Tem um grande trabalho de direção, elenco impecável e produção esmerada. Com certeza está entre as melhores coisas já feitas pela televisão brasileira.
Sinceramente, ao contrário do que aconteceu com as temporadas anteriores acho difícil avaliar essa temporada final. Dizer que ela não tomou os rumos que eu esperava ou imaginava seria injusto, já que as surpresas e reviravoltas na história foi um dos maiores trunfos da série. Mesmo sabendo disso eu esperava sequências mais memoráveis. A batalha contra o Rei da Noite prometia ser uma chacina, mas quase ninguém relevante do elenco sucumbiu a ela. Cersei, que foi a grande vilã da série, teve um final decepcionante. Não esperava um final feliz que com certeza não combinaria com a série. Só acho que essa última temporada não teve a grandiosidade das anteriores. O último episódio acabou para mim compensando diversos erros dessa temporada e não achei tão ruim como a maioria. Até me emocionei com a última cena, ainda mais tendo essa sido acompanhada pelo tema musical de abertura da série que já considero clássico por antecedência. O ponto alto na verdade para mim foi a última cena com a presença do dragão em que nos despedimos também do símbolo maior de toda a série. Com todas as suas falhas e erros de percursos ainda considero "Game of Thrones" uma das melhores coisas que eu já vi produzidas pela televisão mundial. Falem o que quiserem a série vai ficar na história e valeu a pena acompanhar a sua trajetória mesmo que o final dela não tenha sido o que eu e muitos outros esperavam.
A entonação da voz do narrador do documentário quase me fez desistir dele no início, um problema que eu acabei logo superando. A série de quinze capítulos é rica em informações, imagens e depoimentos que o tornam uma preciosidade para qualquer cinéfilo. Além do tom monocórdio da narração também me incomodou muito o desprezo que o diretor demonstra em diversas passagens ao chamado cinema de entretenimento como se as únicas funções do cinema fossem a de provocar reflexão ou revolucionar a linguagem do próprio, sendo a fantasia, a diversão e a emoção aspectos secundários. Para quem não assistiu algumas das obras cujas passagens são apresentadas na série ela traz a frustração de trazer "spoilers" sobre elas. Enfim, o documentário tem ressalvas, mas para mim na maior parte do tempo ele foi uma boa experiência que me fez conhecer melhor a história do cinema e me despertou a vontade de procurar ver (ou rever) muitas obras cinematográficas apresentadas nele.
Apesar do excesso de informações despejados de forma um tanto rápida essa produção me trouxe alguns importantes esclarecimentos a respeito de fatos passados da série "Game of Thrones". A "animação" é visualmente bem realizada e conta com um bom trabalho de narração feito por membros do elenco da série original.
Não sei dizer se foi a melhor temporada da série já que as anteriores assim como esta também tiveram momentos marcantes que trouxeram ela ao lugar de destaque que está hoje. Com cenas grandiosas e espetaculares essa temporada pavimentou com louvor o caminho para a sua esperada conclusão. Entre vários elementos eu destaco a excelente trilha sonora que exerce importante papel na série principalmente quando Daenerys e seus dragão entram em cena.
Na minha humilde opinião a série perdeu um pouquinho o rumo na temporada anterior devido à inclusão de duas novas tramas que não me empolgaram muito que foram a do deus de muitas faces e a do Alto Pardal. Ambas ganharam novo fôlego nessa nova temporada e saíram do marasmo que pareciam estar. De resto a série traz grandes momentos em todos os seus episódios que fica difícil destacar um, mas sem revelar nenhum spoiler as vinganças pessoais de vários deles acabaram rendendo as sequências mais marcantes dessa temporada. Os efeitos visuais parecem cada vez melhores, o que pode ser constatado principalmente quando os dragões entram em cena. Poderia falar muito mais, mas para não se estender muito só me resta dizer que a série continua sendo espetacular e altamente viciante.
Essa transposição da obra literária de Machado de Assis para a televisão segue o estilo do diretor Luiz Fernando Carvalho com um acentuado tom teatral e um apurado trabalho de direção de arte. Se por um lado o texto é totalmente fiel à sua origem literária os cenários e ambientes transitam entre a época em que se passa a história e o nosso tempo presente. Os figurinos são fabulosos e a trilha sonora espetacular, com destaque para "Elephant gun", canção da banda Beirut que para mim sempre vai ser a maior referência dessa minissérie. Quanto a ela posso dizer que me reservou diversos momentos fascinantes e conseguiu ser fiel ao espírito da obra de Machado de Assis mesmo com as suas liberdades artísticas. Ao mesmo tempo o seu estilo teatral e a sua montagem vertiginosa a tornaram um pouco cansativa em vários momentos. Apesar dos excessos merece ser conhecida, sendo obrigatória para os admiradores da obra de Machado de Assis.
Considerando a época em que foi feita essa série cinematográfica ainda tem o mérito de prender a nossa atenção com sua história carregada de ação e suspense. Gostei também do fato de Billy Batson ser tão destemido quanto o super-herói em que ele se transforma. Só que quem acaba chamando mais atenção mesmo é o vilão Escorpião, cuja identidade o roteiro consegue esconder de forma intrigante até o final onde finalmente é revelada.
Até os últimos episódios estava achando essa temporada uma das menos memoráveis da série. Para mim algumas histórias como a de Arya e Cersei perderam um pouco o rumo (Arya está se tornando a personagem mais chata e irritante da série). Em compensação todos os outros personagens tiveram alguns de seus melhores momentos na série e algumas sequências entraram para a lista das mais espetaculares dela. No meu ranking das temporadas que vi até agora essa fica na última posição por causa da sua irregularidade, mas também traz alguns dos seus melhores momentos e deixou ótimos ganchos para a próxima temporada.
O que dizer mais de Game of Thrones que já não falei das temporadas anteriores? A série como sempre parece melhor a cada episódio, com grandes reviravoltas em que os seus personagens saem da história inesperadamente (sejam bons ou maus) e no caso dessa temporada alguns deles interagem entre si pela primeira vez. Das novas caras do elenco só não me agradei de Pedro Pascal, cuja atuação não me convenceu. Outra coisa que não me convenceu e que demorei para perceber foi a troca Ed Skrein por Michiel Huisman no elenco, já que ambos não são nada parecidos. E do resto elogio a trilha sonora perfeita, o grande trabalho de direção de arte e o bom uso dos efeitos visuais.
Essa foi a primeira temporada da série que vi sem ter lido a obra literária original antes. Isso fez com que acompanhá-la fosse melhor do que as anteriores já que ela me reservava muitas surpresas. Já sabia do que ocorreria no episódio 9 depois que alguém me contou contra a minha vontade do que aconteceria nele (sinto mágoa eterna dessa pessoa), o que não me impediu de me impressionar e me emocionar com os seus acontecimentos. De resto a série continua viciante, oferecendo espaço para todos os seus atores e personagens brilharem.
Da série literária eu li até o segundo livro que deu origem a essa segunda temporada. Assim como aconteceu na temporada anterior souberam tirar do livro apenas o melhor da história tornando essa temporada dinâmica e bem conduzida. A série segue mantendo a sua excelente qualidade em todos os seus elementos como direção, elenco, trilha sonora, fotografia e efeitos visuais.
Demorei um bom tempo para conferir essa série televisiva por ter lido os dois primeiros livros da série literária que a originaram e assim a história ainda estava muito fresca na minha memória. Decidi para de ler os livros que nunca tiveram uma conclusão até hoje pelo seu autor e embarcar finalmente na série de TV. Por ter lido o primeiro livro a trama dessa primeira temporada foi obviamente previsível para mim, mas nem por isso deixei de me surpreender com sua a produção impecável, o que inclui cenários, figurinos e maquiagem, os competentes trabalhos de direção e de adaptação da obra original e, por fim, a escolha mais do que acertada do seu elenco. A cada novo episódio a série só melhora e é impossível não ficar viciado nela.
Acho que esse deve ter sido o filme mais longo que eu já vi. Mesmo sendo dividido em episódios a história é contínua trazendo inúmeras reviravoltas ao longo dela e com boas doses de tensão e suspense. Por isso mesmo achei seu ritmo bem menos cansativo do que eu esperava. O repórter Guèrand e seu atrapalhado amigo Mazamette são os heróis da história e cumprem bem a sua função, mas quem acaba se destacando é a magnetizante vilã Irma Vep. O filme já entrou para a minha lista de grandes clássicos do cinema mudo e valeu a pena ter enfrentado a sua longa duração.
Não achei esse segundo seriado do Batman para o cinema tão bom quanto o primeiro lançado em 1943. A história tem alguns furos, o vilão parece mais esperto do que Batman e Robin e a polícia e alguns efeitos visuais são mal realizados até para a sua época, como o dublê que substitui Robin em algumas cenas que pouco se parece com ele. De resto essa série diverte, as cenas de ação são razoáveis e tem até uma história intrigante a respeito da identidade do grande vilão da história, só revelada nos minutos finais dela.
The Walking Dead (2ª Temporada)
4.2 2,3K Assista AgoraAté por ser mais extensa essa segunda temporada foi até melhor do que a primeira que já era ótima. Houve espaço para um melhor desenvolvimento dos personagens e das relações entre eles. Para mim que já conhecia a história das HQs foi surpreendente ver as mudanças que os roteiristas fizeram em relação ao material original, o que tira a série da previsibilidade para quem lê as HQs. No quesito ação e suspense ela também não decepciona. O elenco continua com a mesma competência e deste só faço uma ressalva para o garoto Chandler Riggs que interpreta Carl e cujo trabalho em cena para mim não convence muito. Andrew Lincoln também às vezes parece um pouco exagerado, mas a sua performance melhora à medida que o seu personagem se transforma com o que acontece em torno dele.
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraConheci a HQ que originou a série há uns anos atrás. Por causa disso achei que a série não me traria muitas surpresas, mas me enganei. Ela consegue ser fiel à sua origem em boa parte do tempo, mas também mostra novos ângulos e amplia acontecimentos da sua história. É uma temporada curta, mas ainda assim consegue apresentar bem os seus personagens sem deixar de trazer grandes sequências de tensão e suspense e de alta carga dramática. Excelente começo, sem dúvida.
Capitão América
3.1 4Esse Capitão América do herói da Marvel que nós conhecemos só tem mesmo o nome. O grande protagonista da série nem é na verdade o herói mascarado e sim o promotor que é o seu alter ego. Não chega a ser tão divertido como outros seriados feitos para o cinema com super-heróis como Batman e Capitão Marvel, mas ainda assim consegue ser um bom entretenimento. Infelizmente assisti em DVD em uma cópia bem ruim, mas não deixei isso influenciar na minha avaliação sobre a série.
Girls (6ª Temporada)
4.1 151Foi uma boa temporada até o oitavo episódio. Hannah parece que finalmente amadureceu e deixou de ser um pouco menos egoísta. Embora ela e os demais personagens da série continuem a fazer as burradas de sempre. Das seis temporadas foi a que teve mais drama e menos comédia o que não foi algo ruim. Foi nela que Lena Dunham entregou o seu melhor trabalho como atriz mostrando que tem grande potencial dramático e não é apenas uma comediante. Infelizmente os dois últimos episódios foram frustrantes. Personagens importantes da série saem de cena de forma apressada e a maior parte deles sequer aparece no último episódio que para mim foi com certeza o mais depressivo e o pior de toda a série. Lamentável mesmo foi ver o personagem de Adam Driver sair de cena de forma muito confusa e mal explicada no oitavo episódio, sendo que depois disso ele só seria citado em uma rápida cena no último episódio. "Girls" foi com certeza uma série que teve mais altos e baixos como foi o caso dessa última temporada e adorei tê-la conhecido e pena que termino de assisti-lo com uma sensação de frustração com o modo com que ela foi concluída.
Girls (5ª Temporada)
4.3 144 Assista AgoraEssa penúltima temporada gostei mais do que a anterior por fugir do lugar comum. Se em um episódio uma das protagonistas não aparecia o próximo era inteiramente dedicado a ela. Acho que o que gostei mais foram as cenas com Shoshanna vivendo no Japão. As personagens como de hábito fazem uma bobagem atrás da outra, mas aos poucos vamos vendo algum amadurecimento surgir nelas. Agora falta a última temporada para eu conferir e já começo antecipadamente a ter saudades da série.
Girls (4ª Temporada)
4.1 180Temporada não tão boa como as duas anteriores, ainda assim foi muito bom acompanhá-la. Alguns episódios foram geniais e outros ficaram na média da série. A protagonista Hannah amadureceu um pouco e ficou menos chata e egoísta do já vimos ela nas temporadas anteriores. Dos coadjuvantes Elijah rouba todas as cenas em que aparece. Com um pouco mais de drama e um pouco menos de comédia a série seguiu bem rumo à penúltima temporada.
Girls (3ª Temporada)
4.1 184Temporada tão boa quanto a anterior. Hannah e suas amigas ora nos divertem, ora nos irritam com suas atitudes egoístas e imaturas. A gente quase torce para que elas se deem mal já que nunca aprendem com os próprios erros. Por outro lado muitas vezes nos identificamos com as suas falhas e até rimos delas. Além disso tudo a série tem um bom roteiro que traz diálogos afiados e um ritmo dinâmico que nunca a deixa cair na monotonia.
Girls (2ª Temporada)
4.0 294Essa segunda temporada foi melhor do que a primeira em todos os sentidos. Os personagens e as suas histórias foram melhor desenvolvidos e a série alternou bem os momentos cômicos com os dramáticos. Pela primeira temporada não tinha entendido todo o "hype" em torno de Lena Dunham, o que foi esclarecido nessa temporada. Lena está perfeita como Hanna, uma personagem complexa e carregada de conflitos que nos diverte nas cenas mais leves e nos comove nas mais densas. O interessante na série é que não há personagens bons ou maus. Todos cometem atitudes questionáveis e até revoltantes o tempo inteiro, o que tira a série do rumo da previsibilidade. Destaque para o episódio final que fechou com chave de ouro essa ótima temporada.
Girls (1ª Temporada)
4.1 315Não tive como deixar de comparar essa série com "Sex and city" porque afinal ela também trata da vida de quatro mulheres solteiras em Nova York. Só que ao contrário do que aconteceu com "Sex" essa série, pelo menos nessa primeira temporada, não me conquistou tanto como eu esperava. A protagonista é daquelas que nos desafiam, pois é difícil gostar dela na maior parte do tempo tamanho o egoismo da mesma e as suas colegas não ficam muito atrás. Quem acaba se destacando é Adam Driver, que de certa forma foi revelado por essa série, com o seu personagem estranho e imprevisível. Essa primeira temporada começou fraca e foi melhorando aos poucos e me divertiu em diversos momentos dela. Tem potencial para ser melhor ainda na sua próxima temporada já que deixou bons ganchos para isso.
O Auto da Compadecida
4.7 222Essa obra de Guel Arraes em sua época seguiu o caminho contrário das produções da Globo Filmes realizadas hoje em dia. Foi lançada como minissérie televisiva e depois teve o seu formato reduzido para ser lançada nos cinemas. O filme conseguiu captar o melhor da obra, mas ainda acho que ela parece melhor em sua totalidade como vimos pela primeira vez na TV. Tem um grande trabalho de direção, elenco impecável e produção esmerada. Com certeza está entre as melhores coisas já feitas pela televisão brasileira.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraSinceramente, ao contrário do que aconteceu com as temporadas anteriores acho difícil avaliar essa temporada final. Dizer que ela não tomou os rumos que eu esperava ou imaginava seria injusto, já que as surpresas e reviravoltas na história foi um dos maiores trunfos da série. Mesmo sabendo disso eu esperava sequências mais memoráveis. A batalha contra o Rei da Noite prometia ser uma chacina, mas quase ninguém relevante do elenco sucumbiu a ela. Cersei, que foi a grande vilã da série, teve um final decepcionante. Não esperava um final feliz que com certeza não combinaria com a série. Só acho que essa última temporada não teve a grandiosidade das anteriores. O último episódio acabou para mim compensando diversos erros dessa temporada e não achei tão ruim como a maioria. Até me emocionei com a última cena, ainda mais tendo essa sido acompanhada pelo tema musical de abertura da série que já considero clássico por antecedência. O ponto alto na verdade para mim foi a última cena com a presença do dragão em que nos despedimos também do símbolo maior de toda a série. Com todas as suas falhas e erros de percursos ainda considero "Game of Thrones" uma das melhores coisas que eu já vi produzidas pela televisão mundial. Falem o que quiserem a série vai ficar na história e valeu a pena acompanhar a sua trajetória mesmo que o final dela não tenha sido o que eu e muitos outros esperavam.
A História do Cinema: Uma Odisseia
4.7 54A entonação da voz do narrador do documentário quase me fez desistir dele no início, um problema que eu acabei logo superando. A série de quinze capítulos é rica em informações, imagens e depoimentos que o tornam uma preciosidade para qualquer cinéfilo. Além do tom monocórdio da narração também me incomodou muito o desprezo que o diretor demonstra em diversas passagens ao chamado cinema de entretenimento como se as únicas funções do cinema fossem a de provocar reflexão ou revolucionar a linguagem do próprio, sendo a fantasia, a diversão e a emoção aspectos secundários. Para quem não assistiu algumas das obras cujas passagens são apresentadas na série ela traz a frustração de trazer "spoilers" sobre elas. Enfim, o documentário tem ressalvas, mas para mim na maior parte do tempo ele foi uma boa experiência que me fez conhecer melhor a história do cinema e me despertou a vontade de procurar ver (ou rever) muitas obras cinematográficas apresentadas nele.
Game of Thrones: Conquest and Rebellion
4.0 4Apesar do excesso de informações despejados de forma um tanto rápida essa produção me trouxe alguns importantes esclarecimentos a respeito de fatos passados da série "Game of Thrones". A "animação" é visualmente bem realizada e conta com um bom trabalho de narração feito por membros do elenco da série original.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraNão sei dizer se foi a melhor temporada da série já que as anteriores assim como esta também tiveram momentos marcantes que trouxeram ela ao lugar de destaque que está hoje. Com cenas grandiosas e espetaculares essa temporada pavimentou com louvor o caminho para a sua esperada conclusão. Entre vários elementos eu destaco a excelente trilha sonora que exerce importante papel na série principalmente quando Daenerys e seus dragão entram em cena.
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KNa minha humilde opinião a série perdeu um pouquinho o rumo na temporada anterior devido à inclusão de duas novas tramas que não me empolgaram muito que foram a do deus de muitas faces e a do Alto Pardal. Ambas ganharam novo fôlego nessa nova temporada e saíram do marasmo que pareciam estar. De resto a série traz grandes momentos em todos os seus episódios que fica difícil destacar um, mas sem revelar nenhum spoiler as vinganças pessoais de vários deles acabaram rendendo as sequências mais marcantes dessa temporada. Os efeitos visuais parecem cada vez melhores, o que pode ser constatado principalmente quando os dragões entram em cena. Poderia falar muito mais, mas para não se estender muito só me resta dizer que a série continua sendo espetacular e altamente viciante.
Capitu
4.5 629Essa transposição da obra literária de Machado de Assis para a televisão segue o estilo do diretor Luiz Fernando Carvalho com um acentuado tom teatral e um apurado trabalho de direção de arte. Se por um lado o texto é totalmente fiel à sua origem literária os cenários e ambientes transitam entre a época em que se passa a história e o nosso tempo presente. Os figurinos são fabulosos e a trilha sonora espetacular, com destaque para "Elephant gun", canção da banda Beirut que para mim sempre vai ser a maior referência dessa minissérie. Quanto a ela posso dizer que me reservou diversos momentos fascinantes e conseguiu ser fiel ao espírito da obra de Machado de Assis mesmo com as suas liberdades artísticas. Ao mesmo tempo o seu estilo teatral e a sua montagem vertiginosa a tornaram um pouco cansativa em vários momentos. Apesar dos excessos merece ser conhecida, sendo obrigatória para os admiradores da obra de Machado de Assis.
As Aventuras do Capitão Marvel
3.5 11 Assista AgoraConsiderando a época em que foi feita essa série cinematográfica ainda tem o mérito de prender a nossa atenção com sua história carregada de ação e suspense. Gostei também do fato de Billy Batson ser tão destemido quanto o super-herói em que ele se transforma. Só que quem acaba chamando mais atenção mesmo é o vilão Escorpião, cuja identidade o roteiro consegue esconder de forma intrigante até o final onde finalmente é revelada.
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KAté os últimos episódios estava achando essa temporada uma das menos memoráveis da série. Para mim algumas histórias como a de Arya e Cersei perderam um pouco o rumo (Arya está se tornando a personagem mais chata e irritante da série). Em compensação todos os outros personagens tiveram alguns de seus melhores momentos na série e algumas sequências entraram para a lista das mais espetaculares dela. No meu ranking das temporadas que vi até agora essa fica na última posição por causa da sua irregularidade, mas também traz alguns dos seus melhores momentos e deixou ótimos ganchos para a próxima temporada.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraO que dizer mais de Game of Thrones que já não falei das temporadas anteriores? A série como sempre parece melhor a cada episódio, com grandes reviravoltas em que os seus personagens saem da história inesperadamente (sejam bons ou maus) e no caso dessa temporada alguns deles interagem entre si pela primeira vez. Das novas caras do elenco só não me agradei de Pedro Pascal, cuja atuação não me convenceu. Outra coisa que não me convenceu e que demorei para perceber foi a troca Ed Skrein por Michiel Huisman no elenco, já que ambos não são nada parecidos. E do resto elogio a trilha sonora perfeita, o grande trabalho de direção de arte e o bom uso dos efeitos visuais.
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista AgoraEssa foi a primeira temporada da série que vi sem ter lido a obra literária original antes. Isso fez com que acompanhá-la fosse melhor do que as anteriores já que ela me reservava muitas surpresas. Já sabia do que ocorreria no episódio 9 depois que alguém me contou contra a minha vontade do que aconteceria nele (sinto mágoa eterna dessa pessoa), o que não me impediu de me impressionar e me emocionar com os seus acontecimentos. De resto a série continua viciante, oferecendo espaço para todos os seus atores e personagens brilharem.
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista AgoraDa série literária eu li até o segundo livro que deu origem a essa segunda temporada. Assim como aconteceu na temporada anterior souberam tirar do livro apenas o melhor da história tornando essa temporada dinâmica e bem conduzida. A série segue mantendo a sua excelente qualidade em todos os seus elementos como direção, elenco, trilha sonora, fotografia e efeitos visuais.
Game of Thrones (1ª Temporada)
4.6 2,3K Assista AgoraDemorei um bom tempo para conferir essa série televisiva por ter lido os dois primeiros livros da série literária que a originaram e assim a história ainda estava muito fresca na minha memória. Decidi para de ler os livros que nunca tiveram uma conclusão até hoje pelo seu autor e embarcar finalmente na série de TV. Por ter lido o primeiro livro a trama dessa primeira temporada foi obviamente previsível para mim, mas nem por isso deixei de me surpreender com sua a produção impecável, o que inclui cenários, figurinos e maquiagem, os competentes trabalhos de direção e de adaptação da obra original e, por fim, a escolha mais do que acertada do seu elenco. A cada novo episódio a série só melhora e é impossível não ficar viciado nela.
Os Vampiros
4.0 75Acho que esse deve ter sido o filme mais longo que eu já vi. Mesmo sendo dividido em episódios a história é contínua trazendo inúmeras reviravoltas ao longo dela e com boas doses de tensão e suspense. Por isso mesmo achei seu ritmo bem menos cansativo do que eu esperava. O repórter Guèrand e seu atrapalhado amigo Mazamette são os heróis da história e cumprem bem a sua função, mas quem acaba se destacando é a magnetizante vilã Irma Vep. O filme já entrou para a minha lista de grandes clássicos do cinema mudo e valeu a pena ter enfrentado a sua longa duração.
Batman e Robin
3.4 10 Assista AgoraNão achei esse segundo seriado do Batman para o cinema tão bom quanto o primeiro lançado em 1943. A história tem alguns furos, o vilão parece mais esperto do que Batman e Robin e a polícia e alguns efeitos visuais são mal realizados até para a sua época, como o dublê que substitui Robin em algumas cenas que pouco se parece com ele. De resto essa série diverte, as cenas de ação são razoáveis e tem até uma história intrigante a respeito da identidade do grande vilão da história, só revelada nos minutos finais dela.