Diferente de outras ficções científicas, esse filme me soa mais conservador e pró-sistema que outros. É como se a moral e instituições conservadoras estadunidenses tivessem falido e sucumbido não ao totalitarismo (que é a distopia clássica) mas sim a uma forma de vida mais anarquista, mais "hippie", que quando seguida por muitos e muitos anos se tornou aquele modelo de sociedade apresentado no filme.
No fim, parece que o objetivo da corrida do Logan é de resgatar os valores tradicionais que foram abalados pelos movimentos sociais das décadas de 1960 e 1970.
Ainda é um filme datado demais e bizarro demais, até para um sci-fi da época.
Poxa, um filme com cenários e figurinos tão bacanas que se propôs a explorar o charme, o romance e também a violência nos tempos de ouro do jazz no Harlem, pelo viés cômico (superinteressante!), poderia ter caprichado um pouco mais no roteiro. Um bocado de cenas desnecessárias e uma aleatoriedade na narrativa sem igual.
É um filme que começa muito bem e se perde já no meio. Vale pena atuação do Whitaker, que já se mostra um bom ator ainda jovem e pela trilha sonora que faz te deixar acordado.
Um cometário abaixo apontou algo certo: "O gabinete do Dr. Caligari" se torna ainda mais interessante quando se conhece o seu contexto. O filme, que é um dos maiores representantes do expressionismo alemão no cinema, trata não só do pessimismo de um povo que está devastado pela guerra - desilusão que casa muito bem com o estilo gótico -, mas dialoga muito mais com as inquietações do homem frente a sociedade, em questões tal como: o cientificismo, a moral burguesa e descrença nas instituições (aqui, tratando de segurança e saúde).
Em todos esses aspectos, e muitos outros que podem ser desvendados numa análise mais profunda da obra, vemos Freud e Nietzsche serem invocados, mostrando mais inquietações e preocupações do que possibilidades de esperança nesse início do século XX marcado por tantas conturbações.
Fora esses pontos que tornam o filme ainda mais bacana na sua compreensão, é indiscutível a beleza dos cenários e toda sua ambientação sombria. Por último, assisti a uma versão remasterizada, em que a trilha original é alterada por uma com uma pegada muito progressiva (sax e guitarra soando como Pink Floyd), o que deixou o filme ainda mais "expressionista". Recomendável!
É uma boa animação, só isso. Infelizmente fica abaixo de muitas outras da DC, por alguns fatores. O primeiro que eu apontaria é a qualidade gráfica da animação, do próprio desenho: uma narrativa tão icônica merecia um design mais elaborado. Sei que alcançar a perfeição da arte do Bolland seria impossível, mas um capricho a mais nos traços (principalmente no Coringa) seria muito bem vindo.
O segundo aspecto diz respeito justamente ao prólogo, que foi uma boa ideia executada de forma equivocada. É lógico que só a HQ de The Killing Joke não sustentaria um longa inteiro, surgindo então a necessidade de acrescentar um arco a mais na história, mas convenhamos que esse arco não precisaria ser tão desconexo. Aqui, a construção da Batgirl é algo estranho de se ver e por mais que tenhamos até boas cenas de ação, isso não salva o mal roteiro construído. Se o objetivo era criar laços e dramaticidade entre o Batman e a Bárbara (algo que talvez nem precisaria), seria muito mais verossímil usar a figura do Jim Gordon para isso, por exemplo, e explorar tal situação no decorrer da história já conhecida pela HQ.
Contudo, passado o prólogo, foi muito prazeroso ver o excelente roteiro de The Killing Joke ser adaptado fielmente, com o toque da trilha sonora e da boa dublagem. No fim, as últimas cenas da animação realmente são muito boas e fazem valer a pena conferir o filme. É uma pena que eles não tenham caprichado um pouco mais...
Temos aqui um bom entretenimento, com uma ótima trilha sonora e uma sonoplastia muito eficiente! Não vi como um erro mostrarem "pouco" o Godzilla, inclusive, achei a proposta do Gareth Edwards muito interessante: apresentar o monstro e sua (épica) batalha final com a perspectiva do ser humano. Aqui, quando não temos uma câmera subjetiva - de tirar o fôlego a cena do paraquedas -, sempre teremos um observador atento ao que está acontecendo, nos dando a dimensão de toda a destruição, bem como nos mostrando a noção de escala (a inferioridade do homem diante da situação). A câmera do Edwards, portanto, é uma câmera "possível" e isso traz lucidez ao filme, o que é algo que eu gostei muito de ver.
Essa é uma série que aparentemente não chama muita atenção a primeira vista, justamente por termos diversas outras no mesmo estilo (e algumas já consagradas), nos levando a crer que esse seja um gênero um pouco já saturado - tenho receio disso. Porém, essa tem suas particularidades: inclusive, quem já leu e gosta de Sidney Sheldon irá se deliciar com as tramas que aqui são desenvolvidas. Como muitos aqui já apontaram, The Killing não foca apenas no assassinato (só na caça policial), e tão pouco temos "casos semanais": a série é muito mais complexa do que isso.
Ela vai ao encontro do "feeling" do acontecimento inteiro, entra no privado da casa da família da vítima e invade também o emocional dos detetives, que são tratados como verdadeiros seres humanos, com seus diversos problemas particulares. Penso que Seatlle nunca foi tão nublada e chuvosa, talvez um reflexo da claustrofobia e dos mistérios que cercam as personagens - deixando o espectador com essa mesma sensação de melancolia e de peso dramático.
Contudo, o que mais me chamou a atenção foi a capacidade dos roteiristas de mesclarem tal inquietação (âmbito privado) com outros diversos dilemas que nossa sociedade vivencia. Seja falando da ética humana - “somos o resultado de nossas escolhas”, já apontava Aristóteles - ou seja tratando na cerne do preconceito racial e da xenofobia, The Killing é excelente para reflexão e, por isso, ela se destaca.
Fiquei muito satisfeito com o Ahmed não ser o culpado do crime, como todos haviam julgado. Isso não aconteceu e a perspectiva da intolerância não sobressaiu na história. Me lembro muito bem de um ep em que a mãe da Mitch caga xenofobia contra as minorias nos EUA. Tal fato nos alertou sobre a criação conservadora que a Mitch teve (ela sempre pareceu, inclusive, muito rígida quanto a liberdade da sua filha Rosie), que culminou com ela incentivando o marido a matar o Ahmed, dando toda a merda que tinha que dar. Outra cena que tem relação com essa intolerância é a pichação na mesquita. Sabemos claramente que o homem tende a julgar por esteriótipos e se The Killing tenta nos passar uma mensagem, essa é de que a premissa máxima "bandido bom é bandido morto" é uma idiotice tamanha.
No que diz respeito ao andamento da série, essa consegue desenvolver muito bem os seus personagens em seus 13 episódios. Talvez tenha pecado um pouco na construção do Holder e na sua relação com a Linden (eu o considerei como um dos protagonistas e pouco exploraram ele), mas, como The Killing requer continuação, espero que na segunda temporada isso seja sanado. Em suma, para quem gosta de um bom mistério, boa fotografia e atuações, bem como de ótimos plot twist, vale a pena conferir The Killing!
Pra mim este terceiro parece ser o filme mais maduro desta trilogia original, pois, consegue mesclar o bom roteiro do "Os caçadores da arca perdida" como toda a ótima aventura presente em "O templo da perdição".
O Spielberg realmente foi certeiro nas sequências de ação e a presença da personagem do Sean Connery fez com que o roteiro explorasse pontos criativos e divertidos da figura que é o Indiana Jones, cativando ainda mais os fãs que acompanham as histórias do arqueólogo. "A última cruzada" é o meu favorito da série!
A sequência que ocorre no quarto, entre os dois protagonistas, é o ponto alto do filme. É uma cena tão simples, mas tão envolvente... Temos em "Acossado" ótimos diálogos!
Vi esse filme faz quase uma semana e não tem um dia que ele não vem a minha mente. A sensibilidade da narrativa e do personagem Léon são impressionantes, nos trazendo justamente a reflexão do "eu" com o mundo, das relações pessoais, dos nossos sonhos... Quando um filme tem esse poder, consegue encantar mais que tudo.
Filme simples e muito cativante que me fez, pela primeira vez, odiar algum personagem do Steve Carell. Quando me dei conta já estava todo emocionado com a história do Duncan e seu lugar sagrado. É ótimo!
Gostei muito mais pela estética, que realmente é muito boa, e pessoalmente, os filmes noir me enchem os olhos - com certeza destacaria esse por todo o clima bacana que ele tem. Contudo, aqui a trama não me cativou, deixando o filme um pouco arrastado. O Bogart realmente está muito bem, mas só...
Filme ótimo que consegue manter um bom ritmo durante toda narrativa! O roteiro realmente é muito bem amarrado e o dinamismo da direção do Guy Ritchie dá o tom certo para tantas reviravoltas. De tudo, diria que é um filme muito divertido!
Gostei da forma como o Scott Cooper conduziu o bom elenco que tinha dando uma dramaticidade para essa história de vingança. A montagem, que prezou por apresentar o paralelo entre os irmãos e, depois, do personagem do Bale com o Woody Harrelson, também me agradou. Contudo, o que eu achei melhor no filme foram as atuações: só nomes de peso que não decepcionam! É um bom filme.
Excelente série! Bem construída nos aspectos técnicos e com episódios que permitem boas reflexões. Para mim, além do tom distópico e da questão futurística, nessa primeira temporada nos é apresentado os limites da sociedade espetacularizada e como a tecnologia vem para aguçar tal problemática. Com essa premissa, os dois primeiros episódios tratariam da espetacularização dentro da esfera pública (com a diferença que no primeiro a questão é "querer ver" e no segundo "ser visto"), enquanto no último episódio a reflexão se voltaria para o campo privado (e coloque privado nisso).
Outro ponto positivo que vi na série é sua tensão. Essa não ocorre por meio de um suspense dentro da narrativa - e por isso que a série é inteligente - mas sim, justamente, pelos dilemas morais ali postos, que fazem o espectador pensar o que ele faria na mesma situação: a resposta pode não ser satisfatória a luz da sensatez, e é ai que nos assustamos.
Aqui, destacaria principalmente o episódio "The National Anthem", achei a história muito original! Temos um roteiro que te prende e te deixa angustiado. Que ótimo!
Acabei de terminar essa temporada e é incrível como eles mantem o fôlego desde a primeira, com ótimas situações engraçadas! A Lily, personagem que eu não acreditava muito no potencial, está cada vez mais hilária e o Phil continua sendo o meu preferido. Talvez eu tenha achado o Cam mais chato nesse 5º ano, e o Manny um pouco mais apagado, mas, não tem como: não há episódio ruim em Modern Family!
Tem alguns pontos bons no filme: as atuações, a fotografia e uma história contada de um modo que, de certa forma, foge dos clichês mais comuns... Porém, falta algo na direção para deixá-lo mais interessante. Certamente é um filme que eu recomendaria, mas não assistiria novamente.
Um filme repleto de boas cenas! A direção é bastante criativa e o roteiro cativa e não decepciona, pois, entrega um enredo muito bem coeso: inclusive, temos aqui um final realmente ótimo! Destacaria também a trilha sonora que, com boas canções, nos faz emergir um pouco na realidade dessa juventude britânica tratada no filme. Com certeza merece ser assistido.
Um filme muito interessante que por si só é uma vitória frente as questões normativas da década de 1930. Refletindo a independência, o comando e a autoridade de uma figura histórica, Greta Garbo é precisa ao representar uma crítica aos valores da era Vitoriana que foram apropriados pelos EUA no início do século XX: esses de caráter extremamente conservador, que colocavam a mulher como submissa frente a sociedade, por exemplo. É um filme que soa inusitado para sua época de produção, mas, como vimos, possível de acontecer. Um filme necessário.
"Eu tenho uma liberdade que nem mesmo o Estado me tirará." "Eu interfiro na vida dos meus súditos e digo quem devem amar?" "Precisamos viver como queremos."
Não seria tão ruim ser súdito dessa Rainha Cristina ai não...
Fuga do Século 23
3.5 72Diferente de outras ficções científicas, esse filme me soa mais conservador e pró-sistema que outros. É como se a moral e instituições conservadoras estadunidenses tivessem falido e sucumbido não ao totalitarismo (que é a distopia clássica) mas sim a uma forma de vida mais anarquista, mais "hippie", que quando seguida por muitos e muitos anos se tornou aquele modelo de sociedade apresentado no filme.
No fim, parece que o objetivo da corrida do Logan é de resgatar os valores tradicionais que foram abalados pelos movimentos sociais das décadas de 1960 e 1970.
Ainda é um filme datado demais e bizarro demais, até para um sci-fi da época.
Perigosamente Harlem
3.0 9Poxa, um filme com cenários e figurinos tão bacanas que se propôs a explorar o charme, o romance e também a violência nos tempos de ouro do jazz no Harlem, pelo viés cômico (superinteressante!), poderia ter caprichado um pouco mais no roteiro. Um bocado de cenas desnecessárias e uma aleatoriedade na narrativa sem igual.
É um filme que começa muito bem e se perde já no meio. Vale pena atuação do Whitaker, que já se mostra um bom ator ainda jovem e pela trilha sonora que faz te deixar acordado.
Missão: Impossível - Nação Secreta
3.7 805 Assista AgoraMissão Impossível é o clichê dos filmes de ação que está dando certo!
Não deixem a franquia morrer...
O Gabinete do Dr. Caligari
4.3 522 Assista AgoraUm cometário abaixo apontou algo certo: "O gabinete do Dr. Caligari" se torna ainda mais interessante quando se conhece o seu contexto. O filme, que é um dos maiores representantes do expressionismo alemão no cinema, trata não só do pessimismo de um povo que está devastado pela guerra - desilusão que casa muito bem com o estilo gótico -, mas dialoga muito mais com as inquietações do homem frente a sociedade, em questões tal como: o cientificismo, a moral burguesa e descrença nas instituições (aqui, tratando de segurança e saúde).
Em todos esses aspectos, e muitos outros que podem ser desvendados numa análise mais profunda da obra, vemos Freud e Nietzsche serem invocados, mostrando mais inquietações e preocupações do que possibilidades de esperança nesse início do século XX marcado por tantas conturbações.
Fora esses pontos que tornam o filme ainda mais bacana na sua compreensão, é indiscutível a beleza dos cenários e toda sua ambientação sombria. Por último, assisti a uma versão remasterizada, em que a trilha original é alterada por uma com uma pegada muito progressiva (sax e guitarra soando como Pink Floyd), o que deixou o filme ainda mais "expressionista". Recomendável!
Homem-Aranha 2
3.6 1,1K Assista AgoraNo set de filmagem...
(ator): Sam Raimi, como é que vai ser agora?
(diretor): Ah, a camera vai dar um close no seu rosto, daí você grita.
(ator): ok!
E isso se repetiu umas 16 vezes.
O Homem que Virou Suco
4.1 184 Assista AgoraEsse filme é um soco no estômago.
Batman: A Piada Mortal
3.3 495 Assista AgoraÉ uma boa animação, só isso. Infelizmente fica abaixo de muitas outras da DC, por alguns fatores. O primeiro que eu apontaria é a qualidade gráfica da animação, do próprio desenho: uma narrativa tão icônica merecia um design mais elaborado. Sei que alcançar a perfeição da arte do Bolland seria impossível, mas um capricho a mais nos traços (principalmente no Coringa) seria muito bem vindo.
O segundo aspecto diz respeito justamente ao prólogo, que foi uma boa ideia executada de forma equivocada. É lógico que só a HQ de The Killing Joke não sustentaria um longa inteiro, surgindo então a necessidade de acrescentar um arco a mais na história, mas convenhamos que esse arco não precisaria ser tão desconexo. Aqui, a construção da Batgirl é algo estranho de se ver e por mais que tenhamos até boas cenas de ação, isso não salva o mal roteiro construído. Se o objetivo era criar laços e dramaticidade entre o Batman e a Bárbara (algo que talvez nem precisaria), seria muito mais verossímil usar a figura do Jim Gordon para isso, por exemplo, e explorar tal situação no decorrer da história já conhecida pela HQ.
Contudo, passado o prólogo, foi muito prazeroso ver o excelente roteiro de The Killing Joke ser adaptado fielmente, com o toque da trilha sonora e da boa dublagem. No fim, as últimas cenas da animação realmente são muito boas e fazem valer a pena conferir o filme. É uma pena que eles não tenham caprichado um pouco mais...
Volver
4.1 1,1K Assista AgoraAlmodóvar e Penélope Cruz. Precisa dizer mais?
Godzilla
3.1 2,1K Assista AgoraUma homenagem digna aos 60 anos de Gojirão <3
Temos aqui um bom entretenimento, com uma ótima trilha sonora e uma sonoplastia muito eficiente! Não vi como um erro mostrarem "pouco" o Godzilla, inclusive, achei a proposta do Gareth Edwards muito interessante: apresentar o monstro e sua (épica) batalha final com a perspectiva do ser humano. Aqui, quando não temos uma câmera subjetiva - de tirar o fôlego a cena do paraquedas -, sempre teremos um observador atento ao que está acontecendo, nos dando a dimensão de toda a destruição, bem como nos mostrando a noção de escala (a inferioridade do homem diante da situação). A câmera do Edwards, portanto, é uma câmera "possível" e isso traz lucidez ao filme, o que é algo que eu gostei muito de ver.
The Killing (1ª Temporada)
4.3 330 Assista AgoraEssa é uma série que aparentemente não chama muita atenção a primeira vista, justamente por termos diversas outras no mesmo estilo (e algumas já consagradas), nos levando a crer que esse seja um gênero um pouco já saturado - tenho receio disso. Porém, essa tem suas particularidades: inclusive, quem já leu e gosta de Sidney Sheldon irá se deliciar com as tramas que aqui são desenvolvidas. Como muitos aqui já apontaram, The Killing não foca apenas no assassinato (só na caça policial), e tão pouco temos "casos semanais": a série é muito mais complexa do que isso.
Ela vai ao encontro do "feeling" do acontecimento inteiro, entra no privado da casa da família da vítima e invade também o emocional dos detetives, que são tratados como verdadeiros seres humanos, com seus diversos problemas particulares. Penso que Seatlle nunca foi tão nublada e chuvosa, talvez um reflexo da claustrofobia e dos mistérios que cercam as personagens - deixando o espectador com essa mesma sensação de melancolia e de peso dramático.
Contudo, o que mais me chamou a atenção foi a capacidade dos roteiristas de mesclarem tal inquietação (âmbito privado) com outros diversos dilemas que nossa sociedade vivencia. Seja falando da ética humana - “somos o resultado de nossas escolhas”, já apontava Aristóteles - ou seja tratando na cerne do preconceito racial e da xenofobia, The Killing é excelente para reflexão e, por isso, ela se destaca.
Fiquei muito satisfeito com o Ahmed não ser o culpado do crime, como todos haviam julgado. Isso não aconteceu e a perspectiva da intolerância não sobressaiu na história. Me lembro muito bem de um ep em que a mãe da Mitch caga xenofobia contra as minorias nos EUA. Tal fato nos alertou sobre a criação conservadora que a Mitch teve (ela sempre pareceu, inclusive, muito rígida quanto a liberdade da sua filha Rosie), que culminou com ela incentivando o marido a matar o Ahmed, dando toda a merda que tinha que dar. Outra cena que tem relação com essa intolerância é a pichação na mesquita. Sabemos claramente que o homem tende a julgar por esteriótipos e se The Killing tenta nos passar uma mensagem, essa é de que a premissa máxima "bandido bom é bandido morto" é uma idiotice tamanha.
No que diz respeito ao andamento da série, essa consegue desenvolver muito bem os seus personagens em seus 13 episódios. Talvez tenha pecado um pouco na construção do Holder e na sua relação com a Linden (eu o considerei como um dos protagonistas e pouco exploraram ele), mas, como The Killing requer continuação, espero que na segunda temporada isso seja sanado. Em suma, para quem gosta de um bom mistério, boa fotografia e atuações, bem como de ótimos plot twist, vale a pena conferir The Killing!
Indiana Jones e a Última Cruzada
4.0 486 Assista AgoraPra mim este terceiro parece ser o filme mais maduro desta trilogia original, pois, consegue mesclar o bom roteiro do "Os caçadores da arca perdida" como toda a ótima aventura presente em "O templo da perdição".
O Spielberg realmente foi certeiro nas sequências de ação e a presença da personagem do Sean Connery fez com que o roteiro explorasse pontos criativos e divertidos da figura que é o Indiana Jones, cativando ainda mais os fãs que acompanham as histórias do arqueólogo. "A última cruzada" é o meu favorito da série!
Acossado
4.1 510 Assista AgoraA sequência que ocorre no quarto, entre os dois protagonistas, é o ponto alto do filme. É uma cena tão simples, mas tão envolvente... Temos em "Acossado" ótimos diálogos!
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraSimples e ótimo! É cativante a relação que vai se estabelecendo entre o Roberto ("Eroto") e Jun. Darín e Huang estão excelentes em seus papéis!
Não Sou Eu, Eu Juro!
4.4 579Vi esse filme faz quase uma semana e não tem um dia que ele não vem a minha mente. A sensibilidade da narrativa e do personagem Léon são impressionantes, nos trazendo justamente a reflexão do "eu" com o mundo, das relações pessoais, dos nossos sonhos... Quando um filme tem esse poder, consegue encantar mais que tudo.
O Verão da Minha Vida
3.7 591 Assista AgoraFilme simples e muito cativante que me fez, pela primeira vez, odiar algum personagem do Steve Carell. Quando me dei conta já estava todo emocionado com a história do Duncan e seu lugar sagrado. É ótimo!
Relíquia Macabra
4.0 182 Assista AgoraGostei muito mais pela estética, que realmente é muito boa, e pessoalmente, os filmes noir me enchem os olhos - com certeza destacaria esse por todo o clima bacana que ele tem. Contudo, aqui a trama não me cativou, deixando o filme um pouco arrastado. O Bogart realmente está muito bem, mas só...
Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
4.2 580 Assista AgoraFilme ótimo que consegue manter um bom ritmo durante toda narrativa! O roteiro realmente é muito bem amarrado e o dinamismo da direção do Guy Ritchie dá o tom certo para tantas reviravoltas. De tudo, diria que é um filme muito divertido!
Tudo por Justiça
3.4 376 Assista AgoraGostei da forma como o Scott Cooper conduziu o bom elenco que tinha dando uma dramaticidade para essa história de vingança. A montagem, que prezou por apresentar o paralelo entre os irmãos e, depois, do personagem do Bale com o Woody Harrelson, também me agradou. Contudo, o que eu achei melhor no filme foram as atuações: só nomes de peso que não decepcionam! É um bom filme.
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraExcelente série! Bem construída nos aspectos técnicos e com episódios que permitem boas reflexões. Para mim, além do tom distópico e da questão futurística, nessa primeira temporada nos é apresentado os limites da sociedade espetacularizada e como a tecnologia vem para aguçar tal problemática. Com essa premissa, os dois primeiros episódios tratariam da espetacularização dentro da esfera pública (com a diferença que no primeiro a questão é "querer ver" e no segundo "ser visto"), enquanto no último episódio a reflexão se voltaria para o campo privado (e coloque privado nisso).
Outro ponto positivo que vi na série é sua tensão. Essa não ocorre por meio de um suspense dentro da narrativa - e por isso que a série é inteligente - mas sim, justamente, pelos dilemas morais ali postos, que fazem o espectador pensar o que ele faria na mesma situação: a resposta pode não ser satisfatória a luz da sensatez, e é ai que nos assustamos.
Aqui, destacaria principalmente o episódio "The National Anthem", achei a história muito original! Temos um roteiro que te prende e te deixa angustiado. Que ótimo!
Família Moderna (5ª Temporada)
4.5 200 Assista AgoraAcabei de terminar essa temporada e é incrível como eles mantem o fôlego desde a primeira, com ótimas situações engraçadas! A Lily, personagem que eu não acreditava muito no potencial, está cada vez mais hilária e o Phil continua sendo o meu preferido. Talvez eu tenha achado o Cam mais chato nesse 5º ano, e o Manny um pouco mais apagado, mas, não tem como: não há episódio ruim em Modern Family!
Fargo: Uma Comédia de Erros
3.9 920 Assista AgoraTem alguns pontos bons no filme: as atuações, a fotografia e uma história contada de um modo que, de certa forma, foge dos clichês mais comuns... Porém, falta algo na direção para deixá-lo mais interessante. Certamente é um filme que eu recomendaria, mas não assistiria novamente.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraUm filme repleto de boas cenas! A direção é bastante criativa e o roteiro cativa e não decepciona, pois, entrega um enredo muito bem coeso: inclusive, temos aqui um final realmente ótimo! Destacaria também a trilha sonora que, com boas canções, nos faz emergir um pouco na realidade dessa juventude britânica tratada no filme. Com certeza merece ser assistido.
Rainha Cristina
4.1 62 Assista AgoraUm filme muito interessante que por si só é uma vitória frente as questões normativas da década de 1930. Refletindo a independência, o comando e a autoridade de uma figura histórica, Greta Garbo é precisa ao representar uma crítica aos valores da era Vitoriana que foram apropriados pelos EUA no início do século XX: esses de caráter extremamente conservador, que colocavam a mulher como submissa frente a sociedade, por exemplo. É um filme que soa inusitado para sua época de produção, mas, como vimos, possível de acontecer. Um filme necessário.
Algumas falas que me chamaram atenção:
"Eu tenho uma liberdade que nem mesmo o Estado me tirará."
"Eu interfiro na vida dos meus súditos e digo quem devem amar?"
"Precisamos viver como queremos."
Não seria tão ruim ser súdito dessa Rainha Cristina ai não...
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraTudo funciona perfeitamente nesse filme, mas o roteiro...
Ah, o roteiro é sensacional!