1) Como em pleno século XXI, na era da internet, o editor lá acha que vai perder rios de dinheiro porque o livro vazou antes? Quem compra livro hoje, compra pra ter na estante e/ou não gosta de ler por meios digitais, a pirataria digital tá aí, então NÃO FAZ SENTIDO o cara arriscar tudo fazendo aquela séries de barbaridades / 2) Outra, se o Alex Goodman escreveu o livro e tinha os originais, qual sentido dele fazer uma aliança com os outros tradutores? Era tão imprescindível a repetição das frases ensaiadas dos tradutores? / 3) E por fim, é ridículo que o próprio autor não pudesse dar um jeito de impedir um editor de trancar meio mundo de gente pra traduzir. E mesmo com morte do Oscar, uma denúncia anônima do Alex resolveria o problema (tanto da morte do Oscar, como da galera presa).
O que a DC está fazendo com a Bárbara Gordon nos, pelo menos, últimos dez, doze anos não é brincadeira. Destruiu todo seu legado de superação como Oráculo, transformando-a de novo na Batgirl; ao mesmo tempo que afastaram-na do Dick, fazendo-a ser peguete de todos os homens da Bat-família... Esse filme é só mais uma sacanagem que a editora faz com a personagem. Uma bosta.
Uma adaptação tem que ser assim: adaptar o que é bom e melhorar o que é ruim, e essa animação faz muito bem isso, focando no que é bom da HQ Silêncio, a saber, o romance do Morcego e da Gata (que além de aqui ficar em primeiro plano, é uma relação muito mais madura e profunda - mostrando como a Mulher-Gato faz bem para o Morcego, e o que os afastam sempre... é muito gostoso ver o relacionamento dos dois); e consertando os muitos, muitos erros dessa história em quadrinho, ex: o mistério mequetrefe nas HQ's (todo mundo sabia de cara quem era o Silêncio nas HQ's); o excesso de personagens que aparecem - e acabam sendo desperdiçados; as cenas com o Coringa (o Loeb não sabe trabalhar o Coringa) etc.
Outra coisa que me comprou foi o que fizeram com o vilão Silêncio:
Silêncio como Thomas Elliot é um péssimo vilão nas HQ's, mal inserido e com uma motivação pífia, mas Charada como Silêncio, aqui na animação, é uma idéia excelente, um upgrade natural do vilão que, agora sem charadas pra fazer (pois obteve a resposta pra maior de todas: quem é o Batman), agora só pode ficar em silêncio e mudar o modo de agir, se tornando mais perigoso e letal.
Eu não gosto da HQ Silêncio, mas essa animação é uma baita história do Batman.
Embora a ação seja "quadrada" (mas nos filmes do Batman até chegar no Synder, a ação sempre foi assim), teve bastante (luta, perseguição de carro/moto, cenas com os bat-cordas etc.); os vilões (tirando o Bane, que não tem sorte em suas adaptações, coitado) estavam bons: Sr.Frio, com seu drama (e o seu final) e a Hera, com sua sensualidade (tava gata demais a Thruman no papel. Que cena gostosinha ela saindo da fantasia de gorila...); e a relação do Batman com o Alfred foi tocante (a melhor coisa do filme).
O que estava bem mais ou menos era o Robin e a Batgirl. O Robin estava meio revoltadinho pra mim (Dick não é assim), e a Batgirl, ok, mudaram a origem, e entendo o porquê (não desenvolveram o Gordon), mas custava fazer a Alicia pintar o cabelo de ruivo? Pô, comecei a curtir ruivinhas por causa da Bárbara Gordon.
E em qual outro Batman tivemos um diálogo como esse?:
" --- A morte e o acaso roubaram os seus pais, invés de se tornar vitima, você fez tudo em seu poder para controlar o destino. O que é o Batman senão o esforço para dominar o caos que varre o nosso mundo? Uma tentativa para controlar a morte em si."
--- Mas eu não posso, né?"
---Ninguém pode."
Teve uns momentos e coisas cringe aqui e ali (como os mamilos na fantasia kkk), mas definitivamente não é essa bomba toda.
Enquanto que na produção original, a problemática era a falta de atenção dada a família (no qual a falta de sexo no casamento era só um sintoma), aqui, talvez pra refletir melhor os problemas sul-coreanos, o sexo também se torna um problema em si, ganhando muito mais importância que no filme original. Isso não seria um problema se essas duas problemáticas (falta de atenção à família e sexo) fossem cada um pra uma protagonista (Bo-Hee e Nan-Hee), mas ao tentar colocar os dois problemas no núcleo da personagem principal (Bo-Hee) fez o filme se perder um pouco.
Por exemplo: no início, parece que todo o problema do marido é a falta de sexo no casamento, resolvido isso (até demais) aí sim que começam a enfocar na atenção excessiva da Bo-Hee ao trabalho, como se tal problema sempre estivesse lá
.
Essa versão também é bem mais picante que a nossa versão ( ͡° ͜ʖ ͡°),
nas cenas de sexo, a protagonista faz umas posições que, cacete, nem deve existir no Kama-Sutra. E a aquela cena estranha da Nan-Hee indo pra cima daquele policial, e ele parado como uma estátua... porra, que delícia
.Essas coreanas são gatas demais.
P.S: Por fim, a menininha que interpreta a filha da Bo-Hee é fofa demais. Que gracinha! E só eu achei o marido do Bo-Hee a cara do Jack-Chan?
Casa Amor é um bom filme, bem mais produzido que o De Pernas Pro Ar. Mas se tivesse que escolher, acho nosso filme melhor.
Assisti aqui pra poder comparar com a versão sul-coreana, que pretendo ver, e tive uma grata surpresa, pois a despeito de toda a onda feminista, esse filme conseguiu ser bem conservador, ao valorizar aquilo que realmente deve importar, tanto pro homem como pra mulher: a família.
É uma boa comédia brasileira: apesar do tema, não é apelativa, tem momentos engraçados e lições valiosas tiradas do senso comum ("quem não acha em casa procura na rua", "não se pode ter tudo", "o sexo [a falta] é um problema... mas não todo o problema" etc, etc). Não necessitava de uma continuação.
E por fim, eu, que nunca via nada demais na Ingrid Guimarães, achei-a uma gata nesse filme. Muito mais que a Maria Paula, que deveria ser a gostosona da dupla.
Só a Coréia do Sul pra fazer filme de padre que exorciza o demônio na base da porrada, rs.
Eu gostei do filme, achei que os elementos católicos foram, para um filme de ação, bem respeitados. Gostei muito do padre desse filme: até que enfim vi um filme em que um padre sabe dar boas respostas pras questionamentos como: por que Deus deixou isso acontecer?
A grande mensagem da história é sobre a Providência Divina, sobre como Deus permite que coisas ruins as vezes acontecem visando um bem futuro.
A luta final foi legal, mas eu esperava que o protagonista fosse fazer um exorcismo tradicional no vilão, seria bem mais interessante. E curtir que o padre que se acovardou no início, não largou a batina, nada disso...
Excelente. É a MELHOR MITOLOGIA já criada pro lobisomem: a explicação da maldição, o porquê se vira lobisomem, é perfeito. Precisa de um remake (com a mesma mitologia) urgente. Só não é um filme perfeito porque tem três defeitos:
1. A primeira parte, com os pais do Leon, foi muito grande. 2. Peca um pouco no final,acho que a população deveria ficar com medo do lobisomem e não sair correndo atrás dele e ele fugindo; 3. deveria ter um pouco mais cenas de romance entre o Leon e a Christine, pra gente sentir mais o drama desse casal desafortunado
Esse filme é o que o Lobisomem (1941) não foi. A Maldição do Lobisomem entrou fácil no meu top 4 filmes de lobisomem.
A esposa do protagonista é meio maluquinha, mas apaixonante. Mas sei lá, acho que o casal principal só precisava de uma noite de sexo selvagem e um "eu te amo" entre as bimbadas.
A história de um jovem, nem bom nem ruim, normal, que conhece uma deficiente, se interessa por ela e começa a ajudá-la, passa um tempo com ela, transa com ela, se separam sem nem sabemos o porquê (numa cena estão juntos, noutra estão separados), ela termina a história sozinha e ele segue com uma namorada que tinha pego antes...
Não houve um crescimento moral dele como pessoa, ou uma discussão profunda sobre a vida das pessoas com deficiente, um drama decente, nada... no fim você fica se perguntando o porquê assistiu a esse filme mesmo.
Um filme em que os personagens sabem que tem uma doença terminal e que seus dias estão contados não precisa ser dramático ou melodramático, pode ser muito bem leve e divertido, porém, não pode ser bobo, e grande parte dese filme é um pouco bobo, melhorando só do meio pro fim. Entretanto, teve o mérito de ter um dos melhores desfechos que já vi
com o casamento e aqueles votos em que um contava como o outro ajudou a enxergar a vida melhor Achei interessante também o médico dos dois fazendo o papel de padre/juiz
; além disso, a mensagem que filmes com essa temática passam é sempre válida: não adie a vida.
Acho que esse filme se daria muito melhor se fosse uma série, duas horas é muito pouco pro tanto de coisas que esse filme é: uma história de amor, de superação, de sacrifício, e etc. O final me surpreendeu. Vou tentar acompanhar mais o cinema taiwanês.
Mais uma história de um rapaz pouco sociável, que só precisa de um empurrãozinho pŕa começar a "viver". O empurrão aqui vem na forma dos pais, que preocupados com a solteirice do filho, saem em busca de uma noiva pra ele. As preocupações dos pais são extremamente válidas, e toda a discussão que o filme tenta trazer em torno da importância do casamento (e principalmente para as pessoas deficientes) é bem legal. Já o romance? É extremamente fofo, e se não fosse algumas decisões de roteiro, junto com desfecho
Continuação direta da série Makai no Hana. Mayuri é sequestrada por alguém misterioso e Raiga parte em busca dela em um trem mágico. A primeira parte da história é parecida com Garo: O Julgamento Final, em seu tom extremamente fantasioso e estranho. Porém, após as cartas serem postas na mesa (vilão e objetivos revelados), o filme muda pra aquele tom de final de arco de Garo, empolgante e com muita ação.
Já que eu falei de tom, esse filme trás um tom romântico que nunca tinha visto em Garo; não que mostre um namoro explicito acontecendo, com direito a beijnhos, abraços e provocações de casal, isso não há; mas as personagens já conseguem demostrar que se amam explicitamente, e lutam pra ficarem juntos, isso acontece especificamente com
a Mayuri, e eu achei isso muito legal, pois mostra a evolução dela como personagem. Além disso, nos é informado que ela ficará grávida de Raiga, e que o filho deles será o próximo Garo, concretizado assim o casal (e mostrando o erro em tirar o Garo da família Saejima, nas temporadas anteriores).
Por fim, temos a volta de nosso querido Kouga e Taiga, isso faz com que esse filme seja uma espécie de homenagem e quase encerramento do legado dos Saejimas como Cavaleiros Makais (só por isso é obrigatório ser assistido por quem curte a franquia). Disse quase encerramento porque o final dá margem pra uma continuação da história que TEM QUE ACONTECER, TEM QUE ACONTECER.
Tinha assistido, mas esqueci de marcar. Não sei bem qual era a proposta do filme, mas deixa claro como a infidelidade (de modo geral) só pode gerar tristeza.
Por eu ser um romântico incurável, sou fraco para romances que, por obra do homem ou do destino, não puderam acontecer e amor nunca pôde dar frutos, que foi só um brilho; então é claro que esse filme ia mexer comigo, inda mais por se basear nunca história real.
A composição fragmentária e calma do filme pode dar uma sensação estranha, de lentidão e falta de enredo, mas ora, é a sensação da vida, se não narrada, mas vivida. A fotografia estava linda (na cena do vento entrando no quarto da Fanny pela janela, nossa, era como se sentisse a brisa também). E a escolha da música a embalar essa triste história de amor não podia ser melhor: Mozart.
Outra coisa interessante e que engrandece o filme é a sutil discussão entre o valor da arte x do trabalho.
1) porque a mãe da menina não foi embora com o japonês? 2) tá certo que o mimetismo físico/corporal da Zen é absurdo, mas tem que ter muita suspensão de descrença pra fazer só isso bastar: resistência, força etc. não se emulam só pela observação. Já que a mãe dela sabia lutar, poderiam criar uma cena da mãe notando a habilidade da filha, e passando-lhe algumas lições de porrada.
Tirando isso, é um bom filme de porrada, com ótimas coreografias, a Jeeja manda muito bem nas lutas (e é uma gatinha), e ainda tenta chamar a atenção pros deficientes. Os créditos mostrando a galera se machucando nos faz dar mais valor ao filme: isso aqui não é Hollywood não, que usa dublê pra tudo, enquanto que os atores principais não sabem nem dar um soco.
Olha, pode ser um filme bonito, bem feito e tal, mas tá pra mais pra Jasmine e Aladdin do que pra Aladdin (que é um bundão nesse filme). Definitivamente eu não gostei da idéia de Sultana. Cara, o mote da história do Aladdin é de que a nobreza interior é mais importante que a exterior; então ele deveria provar que é um príncipe superior aos outros mesmo sem sê-lo por nascimento (a idéia do diamante bruto). Mas ao dar todo um contexto feminista à história, isso se perde no final --- E outra coisa, se o Sultão podia fazer sua filha de sultana, pra quê toda a preocupação com um casamento? São coisas que não se ligam organicamente na trama -- falando em feminismo, que vergonha alheia aquela música Não me calarei: é feia, inserida em um péssimo momento, quebrando o clima, e nem acontece de verdade KKKK.
As personagens... Céus! Aladdin é um banana, nem tem o que falar dele, não teve peso nenhum na história (se ele não existisse não ia mudar nada); o Jafar não passou de um invejosinho histérico (outra coisa que me incomodou: é inadmissível que o Jafar não cogitou se casar com a princesa para virar o Sultão logo no início, esse é o estratagema mais básico, e no desenho isso foi levado em conta); e de bom dessa Jasmine eu só posso dizer que é rica (financeiramente falando)... porque é uma inglesa chata que só, sem um pingo da personalidade e da sensualidade da Jasmine da animação. Aí cê fica se perguntando porque os príncipes queriam tanto se casar com ela,... a Jasmine da animação eu entendo do porquê, mas dessa aí é um mistério.
Caramba, como Garo é bom! Embora a maior parte do filme seja totalmente surreal e até um pouco chato, Garo sempre consegue amarrar as pontas, de modo que toda história nova é um acrescimento em tudo que foi feito até então, e esta fecha bem a trajetória do lendário cavaleiro Makai Kouga... eu fico agradecido de tê-la acompanhado, e um pouco triste de que ela terminou (duvido que tenha na série um protagonista melhor que o Kouga). A filosofia do filme é interessante, dá uma boa reflexão sobre as coisas e sua importância, em diversos momentos eu me peguei pensando no conceito de subcriação do Tolkien. Por fim, as pernas da vez foram azuis.
Aqui temos um dos poucos casos em que o remake supera o filme original, pois respeita-o ao mesmo tempo que melhora diversos elementos presente nele, por exemplo: o conflito entre o pai e o filho e a relação com a mocinha. O lobisomem aqui é um dos melhores: rápido, forte e sanguinário; e o tom gótico combinou demais com a história. Emily Blunt, devo dizer, nesse figurino do século XIX está lindíssima. Após revisar os filmes de lobisomem que tinha assistido, esse sem dúvidas entra no meu top 3 filmes de lobisomem, só ficando atrás, até agora, de Dog Soldiers (2002) e A Hora do Lobisomem (1985).
P.S: A nota baixa com certeza se deve aos pseudo-cults que tem prazer em dizer que tal e tal filme não é melhor que o original (principalmente se o original for antigo).
P.S 2: A única coisa que o original faz melhor que esse é a relação com os ciganos.
Os Tradutores
3.5 44 Assista AgoraSimplesmente não dá pra levar a sério.
1) Como em pleno século XXI, na era da internet, o editor lá acha que vai perder rios de dinheiro porque o livro vazou antes? Quem compra livro hoje, compra pra ter na estante e/ou não gosta de ler por meios digitais, a pirataria digital tá aí, então NÃO FAZ SENTIDO o cara arriscar tudo fazendo aquela séries de barbaridades / 2) Outra, se o Alex Goodman escreveu o livro e tinha os originais, qual sentido dele fazer uma aliança com os outros tradutores? Era tão imprescindível a repetição das frases ensaiadas dos tradutores? / 3) E por fim, é ridículo que o próprio autor não pudesse dar um jeito de impedir um editor de trancar meio mundo de gente pra traduzir. E mesmo com morte do Oscar, uma denúncia anônima do Alex resolveria o problema (tanto da morte do Oscar, como da galera presa).
Esse filme é muito idiota.
Batman: A Piada Mortal
3.3 495 Assista AgoraO que a DC está fazendo com a Bárbara Gordon nos, pelo menos, últimos dez, doze anos não é brincadeira. Destruiu todo seu legado de superação como Oráculo, transformando-a de novo na Batgirl; ao mesmo tempo que afastaram-na do Dick, fazendo-a ser peguete de todos os homens da Bat-família... Esse filme é só mais uma sacanagem que a editora faz com a personagem. Uma bosta.
Batman: Silêncio
3.5 114 Assista AgoraUma adaptação tem que ser assim: adaptar o que é bom e melhorar o que é ruim, e essa animação faz muito bem isso, focando no que é bom da HQ Silêncio, a saber, o romance do Morcego e da Gata (que além de aqui ficar em primeiro plano, é uma relação muito mais madura e profunda - mostrando como a Mulher-Gato faz bem para o Morcego, e o que os afastam sempre... é muito gostoso ver o relacionamento dos dois); e consertando os muitos, muitos erros dessa história em quadrinho, ex: o mistério mequetrefe nas HQ's (todo mundo sabia de cara quem era o Silêncio nas HQ's); o excesso de personagens que aparecem - e acabam sendo desperdiçados; as cenas com o Coringa (o Loeb não sabe trabalhar o Coringa) etc.
Outra coisa que me comprou foi o que fizeram com o vilão Silêncio:
Silêncio como Thomas Elliot é um péssimo vilão nas HQ's, mal inserido e com uma motivação pífia, mas Charada como Silêncio, aqui na animação, é uma idéia excelente, um upgrade natural do vilão que, agora sem charadas pra fazer (pois obteve a resposta pra maior de todas: quem é o Batman), agora só pode ficar em silêncio e mudar o modo de agir, se tornando mais perigoso e letal.
Eu não gosto da HQ Silêncio, mas essa animação é uma baita história do Batman.
Batman & Robin
2.3 992 Assista AgoraOlha, não é tão ruim como dizem...
Embora a ação seja "quadrada" (mas nos filmes do Batman até chegar no Synder, a ação sempre foi assim), teve bastante (luta, perseguição de carro/moto, cenas com os bat-cordas etc.); os vilões (tirando o Bane, que não tem sorte em suas adaptações, coitado) estavam bons: Sr.Frio, com seu drama (e o seu final) e a Hera, com sua sensualidade (tava gata demais a Thruman no papel. Que cena gostosinha ela saindo da fantasia de gorila...); e a relação do Batman com o Alfred foi tocante (a melhor coisa do filme).
O que estava bem mais ou menos era o Robin e a Batgirl. O Robin estava meio revoltadinho pra mim (Dick não é assim), e a Batgirl, ok, mudaram a origem, e entendo o porquê (não desenvolveram o Gordon), mas custava fazer a Alicia pintar o cabelo de ruivo? Pô, comecei a curtir ruivinhas por causa da Bárbara Gordon.
E em qual outro Batman tivemos um diálogo como esse?:
" --- A morte e o acaso roubaram os seus pais, invés de se tornar vitima, você fez tudo em seu poder para controlar o destino. O que é o Batman senão o esforço para dominar o caos que varre o nosso mundo? Uma tentativa para controlar a morte em si."
--- Mas eu não posso, né?"
---Ninguém pode."
Teve uns momentos e coisas cringe aqui e ali (como os mamilos na fantasia kkk), mas definitivamente não é essa bomba toda.
Casa Amor
3.1 6 Assista AgoraEnquanto que na produção original, a problemática era a falta de atenção dada a família (no qual a falta de sexo no casamento era só um sintoma), aqui, talvez pra refletir melhor os problemas sul-coreanos, o sexo também se torna um problema em si, ganhando muito mais importância que no filme original. Isso não seria um problema se essas duas problemáticas (falta de atenção à família e sexo) fossem cada um pra uma protagonista (Bo-Hee e Nan-Hee), mas ao tentar colocar os dois problemas no núcleo da personagem principal (Bo-Hee) fez o filme se perder um pouco.
Por exemplo: no início, parece que todo o problema do marido é a falta de sexo no casamento, resolvido isso (até demais) aí sim que começam a enfocar na atenção excessiva da Bo-Hee ao trabalho, como se tal problema sempre estivesse lá
Essa versão também é bem mais picante que a nossa versão ( ͡° ͜ʖ ͡°),
nas cenas de sexo, a protagonista faz umas posições que, cacete, nem deve existir no Kama-Sutra. E a aquela cena estranha da Nan-Hee indo pra cima daquele policial, e ele parado como uma estátua... porra, que delícia
P.S: Por fim, a menininha que interpreta a filha da Bo-Hee é fofa demais. Que gracinha! E só eu achei o marido do Bo-Hee a cara do Jack-Chan?
Casa Amor é um bom filme, bem mais produzido que o De Pernas Pro Ar. Mas se tivesse que escolher, acho nosso filme melhor.
De Pernas pro Ar
3.2 1,7K Assista AgoraAssisti aqui pra poder comparar com a versão sul-coreana, que pretendo ver, e tive uma grata surpresa, pois a despeito de toda a onda feminista, esse filme conseguiu ser bem conservador, ao valorizar aquilo que realmente deve importar, tanto pro homem como pra mulher: a família.
É uma boa comédia brasileira: apesar do tema, não é apelativa, tem momentos engraçados e lições valiosas tiradas do senso comum ("quem não acha em casa procura na rua", "não se pode ter tudo", "o sexo [a falta] é um problema... mas não todo o problema" etc, etc). Não necessitava de uma continuação.
E por fim, eu, que nunca via nada demais na Ingrid Guimarães, achei-a uma gata nesse filme. Muito mais que a Maria Paula, que deveria ser a gostosona da dupla.
A Fúria Divina
3.2 18 Assista AgoraSó a Coréia do Sul pra fazer filme de padre que exorciza o demônio na base da porrada, rs.
Eu gostei do filme, achei que os elementos católicos foram, para um filme de ação, bem respeitados. Gostei muito do padre desse filme: até que enfim vi um filme em que um padre sabe dar boas respostas pras questionamentos como: por que Deus deixou isso acontecer?
A grande mensagem da história é sobre a Providência Divina, sobre como Deus permite que coisas ruins as vezes acontecem visando um bem futuro.
A luta final foi legal, mas eu esperava que o protagonista fosse fazer um exorcismo tradicional no vilão, seria bem mais interessante. E curtir que o padre que se acovardou no início, não largou a batina, nada disso...
A Maldição do Lobisomem
3.3 33 Assista AgoraExcelente. É a MELHOR MITOLOGIA já criada pro lobisomem: a explicação da maldição, o porquê se vira lobisomem, é perfeito. Precisa de um remake (com a mesma mitologia) urgente. Só não é um filme perfeito porque tem três defeitos:
1. A primeira parte, com os pais do Leon, foi muito grande. 2. Peca um pouco no final,acho que a população deveria ficar com medo do lobisomem e não sair correndo atrás dele e ele fugindo; 3. deveria ter um pouco mais cenas de romance entre o Leon e a Christine, pra gente sentir mais o drama desse casal desafortunado
Esse filme é o que o Lobisomem (1941) não foi. A Maldição do Lobisomem entrou fácil no meu top 4 filmes de lobisomem.
Fim das Nações
4.2 8Só digo uma coisa: Deus abençoe os EUA.
When I Get Home, My Wife Always Pretends to be …
3.3 3A esposa do protagonista é meio maluquinha, mas apaixonante. Mas sei lá, acho que o casal principal só precisava de uma noite de sexo selvagem e um "eu te amo" entre as bimbadas.
Genial a cena em que o marido agora decide se fingir de morto e a forma como a esposa reagiu, é exatamente assim que as mulheres são.
Josee, o Tigre e o Peixe
4.0 5Muito ruim
A história de um jovem, nem bom nem ruim, normal, que conhece uma deficiente, se interessa por ela e começa a ajudá-la, passa um tempo com ela, transa com ela, se separam sem nem sabemos o porquê (numa cena estão juntos, noutra estão separados), ela termina a história sozinha e ele segue com uma namorada que tinha pego antes...
Não houve um crescimento moral dele como pessoa, ou uma discussão profunda sobre a vida das pessoas com deficiente, um drama decente, nada... no fim você fica se perguntando o porquê assistiu a esse filme mesmo.
Os Donos da Verdade
3.9 6O documentário mais importante e atual pro Brasil.
Never Ending Story
4.0 5Um filme em que os personagens sabem que tem uma doença terminal e que seus dias estão contados não precisa ser dramático ou melodramático, pode ser muito bem leve e divertido, porém, não pode ser bobo, e grande parte dese filme é um pouco bobo, melhorando só do meio pro fim. Entretanto, teve o mérito de ter um dos melhores desfechos que já vi
com o casamento e aqueles votos em que um contava como o outro ajudou a enxergar a vida melhor Achei interessante também o médico dos dois fazendo o papel de padre/juiz
Ouça-me
4.2 56Acho que esse filme se daria muito melhor se fosse uma série, duas horas é muito pouco pro tanto de coisas que esse filme é: uma história de amor, de superação, de sacrifício, e etc. O final me surpreendeu. Vou tentar acompanhar mais o cinema taiwanês.
Blindly in Love
3.7 5Mais uma história de um rapaz pouco sociável, que só precisa de um empurrãozinho pŕa começar a "viver". O empurrão aqui vem na forma dos pais, que preocupados com a solteirice do filho, saem em busca de uma noiva pra ele. As preocupações dos pais são extremamente válidas, e toda a discussão que o filme tenta trazer em torno da importância do casamento (e principalmente para as pessoas deficientes) é bem legal. Já o romance? É extremamente fofo, e se não fosse algumas decisões de roteiro, junto com desfecho
o segundo acidente é totalmente dispensável, o sexo como a realização do Kentaro é discutível, e o final deveria acabar com o casamento dos dois,
Garo: Sob o Arco-Íris do Luar
3.2 1Continuação direta da série Makai no Hana. Mayuri é sequestrada por alguém misterioso e Raiga parte em busca dela em um trem mágico. A primeira parte da história é parecida com Garo: O Julgamento Final, em seu tom extremamente fantasioso e estranho. Porém, após as cartas serem postas na mesa (vilão e objetivos revelados), o filme muda pra aquele tom de final de arco de Garo, empolgante e com muita ação.
Já que eu falei de tom, esse filme trás um tom romântico que nunca tinha visto em Garo; não que mostre um namoro explicito acontecendo, com direito a beijnhos, abraços e provocações de casal, isso não há; mas as personagens já conseguem demostrar que se amam explicitamente, e lutam pra ficarem juntos, isso acontece especificamente com
a Mayuri, e eu achei isso muito legal, pois mostra a evolução dela como personagem. Além disso, nos é informado que ela ficará grávida de Raiga, e que o filho deles será o próximo Garo, concretizado assim o casal (e mostrando o erro em tirar o Garo da família Saejima, nas temporadas anteriores).
Por fim, temos a volta de nosso querido Kouga e Taiga, isso faz com que esse filme seja uma espécie de homenagem e quase encerramento do legado dos Saejimas como Cavaleiros Makais (só por isso é obrigatório ser assistido por quem curte a franquia). Disse quase encerramento porque o final dá margem pra uma continuação da história que TEM QUE ACONTECER, TEM QUE ACONTECER.
April Snow
3.7 13Tinha assistido, mas esqueci de marcar. Não sei bem qual era a proposta do filme, mas deixa claro como a infidelidade (de modo geral) só pode gerar tristeza.
P.S: Que muié linda é essa Seo-Young.
Batman: Ano Um
4.0 214 Assista AgoraBem fiel à HQ. Só não dou mais estrelas porque não acho essa história toda não. O Ano Um do Batman de Frank Miller é bem mais o Ano Um do Gordon.
Brilho de uma Paixão
3.7 383 Assista AgoraPor eu ser um romântico incurável, sou fraco para romances que, por obra do homem ou do destino, não puderam acontecer e amor nunca pôde dar frutos, que foi só um brilho; então é claro que esse filme ia mexer comigo, inda mais por se basear nunca história real.
A composição fragmentária e calma do filme pode dar uma sensação estranha, de lentidão e falta de enredo, mas ora, é a sensação da vida, se não narrada, mas vivida. A fotografia estava linda (na cena do vento entrando no quarto da Fanny pela janela, nossa, era como se sentisse a brisa também). E a escolha da música a embalar essa triste história de amor não podia ser melhor: Mozart.
Outra coisa interessante e que engrandece o filme é a sutil discussão entre o valor da arte x do trabalho.
A bela Abbie Cornish está muito bem nesse filme, a cena dela chorando nas escadas foi devastadora. A dubladora também mandou muito bem nessa cena.
E já que o filme foi sobre o poeta Keats, um poema do Manuel bandeira sobre ele:
A thing of beauty is a joy
For ever, keats exprimiu.
Mas ele próprio sentiu
Quanto essa alegria dói.
Lindinhas
3.0 195 Assista AgoraÉ definitivamente um daqueles Não vi e não gostei.
Chocolate
3.7 150Só não ganha mais estrelas pela falta de um adversário (de luta) digno, por um vilão insosso e por algumas incongruências na história:
1) porque a mãe da menina não foi embora com o japonês? 2) tá certo que o mimetismo físico/corporal da Zen é absurdo, mas tem que ter muita suspensão de descrença pra fazer só isso bastar: resistência, força etc. não se emulam só pela observação. Já que a mãe dela sabia lutar, poderiam criar uma cena da mãe notando a habilidade da filha, e passando-lhe algumas lições de porrada.
Tirando isso, é um bom filme de porrada, com ótimas coreografias, a Jeeja manda muito bem nas lutas (e é uma gatinha), e ainda tenta chamar a atenção pros deficientes. Os créditos mostrando a galera se machucando nos faz dar mais valor ao filme: isso aqui não é Hollywood não, que usa dublê pra tudo, enquanto que os atores principais não sabem nem dar um soco.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraAdaptação LIXO.
Olha, pode ser um filme bonito, bem feito e tal, mas tá pra mais pra Jasmine e Aladdin do que pra Aladdin (que é um bundão nesse filme). Definitivamente eu não gostei da idéia de Sultana. Cara, o mote da história do Aladdin é de que a nobreza interior é mais importante que a exterior; então ele deveria provar que é um príncipe superior aos outros mesmo sem sê-lo por nascimento (a idéia do diamante bruto). Mas ao dar todo um contexto feminista à história, isso se perde no final --- E outra coisa, se o Sultão podia fazer sua filha de sultana, pra quê toda a preocupação com um casamento? São coisas que não se ligam organicamente na trama -- falando em feminismo, que vergonha alheia aquela música Não me calarei: é feia, inserida em um péssimo momento, quebrando o clima, e nem acontece de verdade KKKK.
As personagens... Céus! Aladdin é um banana, nem tem o que falar dele, não teve peso nenhum na história (se ele não existisse não ia mudar nada); o Jafar não passou de um invejosinho histérico (outra coisa que me incomodou: é inadmissível que o Jafar não cogitou se casar com a princesa para virar o Sultão logo no início, esse é o estratagema mais básico, e no desenho isso foi levado em conta); e de bom dessa Jasmine eu só posso dizer que é rica (financeiramente falando)... porque é uma inglesa chata que só, sem um pingo da personalidade e da sensualidade da Jasmine da animação. Aí cê fica se perguntando porque os príncipes queriam tanto se casar com ela,... a Jasmine da animação eu entendo do porquê, mas dessa aí é um mistério.
A unica coisa que eles acertaram nesse filme foi
quando focaram nas tais "áreas cinzentas dos desejos" pois isso enfatizou mais o artificio de Aladdin, no final. Só isso
GARO - O Julgamento Final
3.4 4Caramba, como Garo é bom! Embora a maior parte do filme seja totalmente surreal e até um pouco chato, Garo sempre consegue amarrar as pontas, de modo que toda história nova é um acrescimento em tudo que foi feito até então, e esta fecha bem a trajetória do lendário cavaleiro Makai Kouga... eu fico agradecido de tê-la acompanhado, e um pouco triste de que ela terminou (duvido que tenha na série um protagonista melhor que o Kouga). A filosofia do filme é interessante, dá uma boa reflexão sobre as coisas e sua importância, em diversos momentos eu me peguei pensando no conceito de subcriação do Tolkien. Por fim, as pernas da vez foram azuis.
O Lobisomem
2.9 1,0K Assista AgoraAqui temos um dos poucos casos em que o remake supera o filme original, pois respeita-o ao mesmo tempo que melhora diversos elementos presente nele, por exemplo: o conflito entre o pai e o filho e a relação com a mocinha. O lobisomem aqui é um dos melhores: rápido, forte e sanguinário; e o tom gótico combinou demais com a história. Emily Blunt, devo dizer, nesse figurino do século XIX está lindíssima. Após revisar os filmes de lobisomem que tinha assistido, esse sem dúvidas entra no meu top 3 filmes de lobisomem, só ficando atrás, até agora, de Dog Soldiers (2002) e A Hora do Lobisomem (1985).
P.S: A nota baixa com certeza se deve aos pseudo-cults que tem prazer em dizer que tal e tal filme não é melhor que o original (principalmente se o original for antigo).
P.S 2: A única coisa que o original faz melhor que esse é a relação com os ciganos.