Excelente filme do gênero, carregado em boa medida pela atuação certeira de Joan Fontaine. Um ponto bastante interessante é o fato de termos uma "protagonista" que nem sequer aparece - Rebecca, de fato, inesquecível. E Laurence Olivier, além de muito bonito, com uma presença marcante. Destaque também para Judith Anderson, no papel da governanta macabra.
Filme leve e descontraído. O que o torna ainda mais icônico foi o fato de ter gerado muitas confusões e estresses nos bastidores. De forma alguma isso transparece nas telas! Mereceu todos os Oscar que recebeu - desde a proposta original do roteiro até as incríveis atuações de Claudette Colbert e Clark Gable, muito bem sintonizados.
O filme tem diversos méritos, a começar por misturar a criação de filmes, com criminalidade e conflitos políticos. A proposta em si já é digna de destaque. Porém, o roteiro vai apresentando uma série de falhas a partir da metade do filme - o que pra mim comprometeu o seu desfecho e impacto. De todo modo, recomendo pela originalidade apresentada e para que se conheça mais a fundo a proposta de Brian De Palma - excelente diretor!
Ao contrário do que sugere o título, o filme se concentra em momentos pontuais da vida de Zola - com destaque para o caso Dreyfus. Eu não conhecia este caso, e muito pouco sobre o Zola. Nesse sentido, o filme realiza um relato interessante sobre a polêmica envolvendo o escritor e o exército. Cumpre o seu papel de informar o público - ainda que haja ressalvas quanto à veracidade de alguns fatos, como sugerido no prólogo. Pra mim, ao contrário de "The Great Ziegfeld", também uma biografia, "The Life of Emile Zola" envelheceu com propriedade!
O filme tem seus pontos altos, a começar pela atuação marcante de William Powell. O design de produção e a direção de arte também valem a pena, sobretudo nas partes dos musicais. O problema é que tais cenas não conferiram ritmo à história - pelo contrário, deixaram-na cansativa e enfadonha. Além disso, as atuações dos demais personagens são um tanto quanto caricatas. Como se trata de uma produção específica daquele momento, dado que o Ziegfeld havia acabado de falecer, é de se esperar que o filme tenha produzido muito impacto mesmo. Cabe lembrar que era um momento de glória e exaltação dos musicais da Broadway, ou seja, fazia todo o sentido. Mas não é um filme que envelheceu bem.
O filme tem cenas memoráveis e que me fizeram tirar o chapéu pra montagem e pro design de produção. Ambos são muito bem apresentados e certamente devem ter causado muitas reações na época. Porém, o roteiro é mal escrito e articulado, tornando a história um pouco cansativa - sobretudo no primeiro ato. De todo modo, vale reconhecer as boas atuações e os aspectos técnicos mencionados acima. Um verdadeiro clássico - ainda que com problemas.
O roteiro é um pouco enfadonho e nem sempre prende - é aquilo do filme "datado", com uma estrutura narrativa limitada e que em muito lembra Cimarron. Mas se analisado em seu contexto de lançamento, é possível extrair alguns elementos interessantes: a chegada do século XX e da chamada Modernidade, com muitas mudanças culturais em um espaço de tempo curto; as sequências de acontecimentos marcantes e como aquela população interpretava isso; e por fim, a esperança de uma paz mais duradoura. É curioso observar como essa geração do entre guerras se dividia entre as glórias das batalhas em defesa da nação e os sofrimentos que as mesmas traziam. Não é nem um filme totalmente anti-guerra (como Western Front) e nem patriota (como Wings). Vale destacar, também, as cenas de passagem do tempo, e em especial como eles retrataram o avanço da Primeira Guerra.
Apesar de alguns momentos enfadonhos e entediantes, é um ótimo filme e que soube contar bem a história. As cenas finais de batalha são bem desenvolvidas. Destaco também o design de produção e a direção de arte.
Gostei da ambientação do filme e da forte interação entre o elenco. Mereceria um SAG Awards, caso existisse na época. Mas o roteiro em si não me agradou muito... não sei, talvez tenha sentido falta de um clímax mais elaborado. Ainda assim, eu indicaria o filme!
Em termos de adaptações de Edna Ferber, este filme é bastante inferior a Giant (Assim Caminha a Humanidade, 1956). O roteiro, assim como os personagens, são mal desenvolvidos. As atuações não conseguem convencer e dar a densidade necessária para prender à história - a cena final é totalmente sem sal. Fora que o próprio nome do filme é um pouco desconexo, já que seu personagem não tem peso nenhum no desenrolar da trama. É realmente um filme bem fraco.
Em um contexto onde muito se exaltava o patriotismo e os "benefícios" da guerra, a exemplo do que ocorreu no filme "Asas" (1927), "Sem novidade no front" surge com ares de novidade e representando um giro na maneira de olharmos para os conflitos bélicos. É um filme bastante complexo, menos pelo roteiro e mais pela capacidade de elucidar as consequências - psicológicas, físicas e sociais - da então Grande Guerra. Se colocado em seu devido tempo de elaboração, certamente o filme se torna ainda mais grandioso.
Um filme necessário, completo, e com diversas cenas marcantes. O trabalho de direção é memorável, tanto na captura dos momentos íntimos do grupo quanto nas transições entre as cenas/conexões com eventos passados. O único "porém" é a extensão de algumas passagens que, na minha opinião, comprometeram o impacto e ocultaram a mensagem final - principalmente no desfecho. De todo modo, é um filme a ser lembrado e exaltado, sem dúvidas!
Sob diversos aspectos, sobretudo aqueles relacionados às atuações e à temática, o filme soa bastante datado. Os elementos de tensão e o argumento nem sempre são convincentes, por mais que Anita Page e Bessie Love tenham uma química importante para a condução da trama. O que salva é o fato de ter sido um dos primeiros musicais da história do cinema - lançando, assim, elementos que seriam aprimorados na enxurrada de filmes do gênero que viria nas décadas seguintes. Além disso, vale o registro histórico de ser o primeiro filme falado a vencer o Oscar.
Tecnicamente, o filme é incrível - e acredito que justamente por isso ele tenha levado a primeira estatueta do Oscar. Até mesmo para os padrões atuais, há momentos que não soam datados e/ou muito forçados. As cenas de batalhas aéreas são incríveis e, se hoje conseguiram me prender e impressionar, nem imagino o impacto que tiveram há 90 anos atrás! O fato de ser um filme tão antigo nos permite observar questões interessantes do andar da história: o" inimigo alemão" não é, ainda, materializado na figura do nazismo - um lugar comum dos filmes após os anos 1930; os padrões tecnológicos de construção e manejo dos aviões e, claro, o papel da mulher. É curioso notar que a personagem de Clara Bow oscila entre uma mulher que busca o amor romântico - naquilo que se considera como o papel do feminino - e, ao mesmo tempo, se mostra como uma pessoa à frente do seu tempo, principalmente ao encarar sozinha a empreitada da guerra. Fora que ela também dirige, frequenta bares e nada disso parece abalá-la. Enfim, o filme vale muito a pena tanto pelo trabalho de direção e montagem espetaculares, quanto pelo registro histórico de uma época.
Apesar do debate ser extremamente relevante e trazido de forma provocante, o filme se tornou maçante para mim - principalmente o seu meio. De todo modo, gostei da abordagem que trouxeram para relacionar ideologias e indústria cultural.
Em minha opinião, a "cereja do bolo" que faltou ao filme foi um roteiro melhor costurado. Em diversas passagens, fica a impressão de que foram sendo colados diversos arcos, com pouca conexão entre eles - o que deixou a condução do filme pouco articulada. De todo modo, as atuações são impecáveis (o que foi Jeremy Renner?! Sensacional) e a montagem, também. O trabalho de direção é excelente, o que me levou a valorizar todo o trabalho desenvolvido.
Achei a primeira temporada melhor, com episódios mais interessantes e divertidos. Porém, a segunda temporada tem seus méritos e conseguiu me manter conectado com a família Smith. Em particular, adorei os episódios sobre o festival de música e os expurgos - aliás, adoro essa conexão que a série traz com alguns filmes. Ótima sacada!
Rebecca, a Mulher Inesquecível
4.2 359 Assista AgoraExcelente filme do gênero, carregado em boa medida pela atuação certeira de Joan Fontaine. Um ponto bastante interessante é o fato de termos uma "protagonista" que nem sequer aparece - Rebecca, de fato, inesquecível.
E Laurence Olivier, além de muito bonito, com uma presença marcante. Destaque também para Judith Anderson, no papel da governanta macabra.
Aconteceu Naquela Noite
4.2 332 Assista AgoraFilme leve e descontraído. O que o torna ainda mais icônico foi o fato de ter gerado muitas confusões e estresses nos bastidores. De forma alguma isso transparece nas telas! Mereceu todos os Oscar que recebeu - desde a proposta original do roteiro até as incríveis atuações de Claudette Colbert e Clark Gable, muito bem sintonizados.
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraO filme tem diversos méritos, a começar por misturar a criação de filmes, com criminalidade e conflitos políticos. A proposta em si já é digna de destaque. Porém, o roteiro vai apresentando uma série de falhas a partir da metade do filme - o que pra mim comprometeu o seu desfecho e impacto. De todo modo, recomendo pela originalidade apresentada e para que se conheça mais a fundo a proposta de Brian De Palma - excelente diretor!
A Vida de Emile Zola
3.7 41 Assista AgoraAo contrário do que sugere o título, o filme se concentra em momentos pontuais da vida de Zola - com destaque para o caso Dreyfus. Eu não conhecia este caso, e muito pouco sobre o Zola. Nesse sentido, o filme realiza um relato interessante sobre a polêmica envolvendo o escritor e o exército. Cumpre o seu papel de informar o público - ainda que haja ressalvas quanto à veracidade de alguns fatos, como sugerido no prólogo. Pra mim, ao contrário de "The Great Ziegfeld", também uma biografia, "The Life of Emile Zola" envelheceu com propriedade!
Ziegfeld - O Criador de Estrelas
3.5 38 Assista AgoraO filme tem seus pontos altos, a começar pela atuação marcante de William Powell. O design de produção e a direção de arte também valem a pena, sobretudo nas partes dos musicais. O problema é que tais cenas não conferiram ritmo à história - pelo contrário, deixaram-na cansativa e enfadonha. Além disso, as atuações dos demais personagens são um tanto quanto caricatas. Como se trata de uma produção específica daquele momento, dado que o Ziegfeld havia acabado de falecer, é de se esperar que o filme tenha produzido muito impacto mesmo. Cabe lembrar que era um momento de glória e exaltação dos musicais da Broadway, ou seja, fazia todo o sentido. Mas não é um filme que envelheceu bem.
O Cavalo de Turim
4.2 211Sufocante, como a própria condição humana...
O Grande Motim
3.9 53 Assista AgoraO filme tem cenas memoráveis e que me fizeram tirar o chapéu pra montagem e pro design de produção. Ambos são muito bem apresentados e certamente devem ter causado muitas reações na época. Porém, o roteiro é mal escrito e articulado, tornando a história um pouco cansativa - sobretudo no primeiro ato. De todo modo, vale reconhecer as boas atuações e os aspectos técnicos mencionados acima. Um verdadeiro clássico - ainda que com problemas.
Cavalgada
3.0 33O roteiro é um pouco enfadonho e nem sempre prende - é aquilo do filme "datado", com uma estrutura narrativa limitada e que em muito lembra Cimarron. Mas se analisado em seu contexto de lançamento, é possível extrair alguns elementos interessantes: a chegada do século XX e da chamada Modernidade, com muitas mudanças culturais em um espaço de tempo curto; as sequências de acontecimentos marcantes e como aquela população interpretava isso; e por fim, a esperança de uma paz mais duradoura. É curioso observar como essa geração do entre guerras se dividia entre as glórias das batalhas em defesa da nação e os sofrimentos que as mesmas traziam. Não é nem um filme totalmente anti-guerra (como Western Front) e nem patriota (como Wings). Vale destacar, também, as cenas de passagem do tempo, e em especial como eles retrataram o avanço da Primeira Guerra.
Guerra e Paz
3.9 105 Assista AgoraApesar de alguns momentos enfadonhos e entediantes, é um ótimo filme e que soube contar bem a história. As cenas finais de batalha são bem desenvolvidas. Destaco também o design de produção e a direção de arte.
Grande Hotel
3.8 118 Assista AgoraGostei da ambientação do filme e da forte interação entre o elenco. Mereceria um SAG Awards, caso existisse na época. Mas o roteiro em si não me agradou muito... não sei, talvez tenha sentido falta de um clímax mais elaborado. Ainda assim, eu indicaria o filme!
Cimarron
3.1 36 Assista AgoraEm termos de adaptações de Edna Ferber, este filme é bastante inferior a Giant (Assim Caminha a Humanidade, 1956). O roteiro, assim como os personagens, são mal desenvolvidos. As atuações não conseguem convencer e dar a densidade necessária para prender à história - a cena final é totalmente sem sal. Fora que o próprio nome do filme é um pouco desconexo, já que seu personagem não tem peso nenhum no desenrolar da trama. É realmente um filme bem fraco.
Sem Novidade no Front
4.3 140 Assista AgoraEm um contexto onde muito se exaltava o patriotismo e os "benefícios" da guerra, a exemplo do que ocorreu no filme "Asas" (1927), "Sem novidade no front" surge com ares de novidade e representando um giro na maneira de olharmos para os conflitos bélicos. É um filme bastante complexo, menos pelo roteiro e mais pela capacidade de elucidar as consequências - psicológicas, físicas e sociais - da então Grande Guerra. Se colocado em seu devido tempo de elaboração, certamente o filme se torna ainda mais grandioso.
120 Batimentos por Minuto
4.0 190 Assista AgoraUm filme necessário, completo, e com diversas cenas marcantes. O trabalho de direção é memorável, tanto na captura dos momentos íntimos do grupo quanto nas transições entre as cenas/conexões com eventos passados. O único "porém" é a extensão de algumas passagens que, na minha opinião, comprometeram o impacto e ocultaram a mensagem final - principalmente no desfecho. De todo modo, é um filme a ser lembrado e exaltado, sem dúvidas!
Melodia da Broadway
2.9 48Sob diversos aspectos, sobretudo aqueles relacionados às atuações e à temática, o filme soa bastante datado. Os elementos de tensão e o argumento nem sempre são convincentes, por mais que Anita Page e Bessie Love tenham uma química importante para a condução da trama. O que salva é o fato de ter sido um dos primeiros musicais da história do cinema - lançando, assim, elementos que seriam aprimorados na enxurrada de filmes do gênero que viria nas décadas seguintes. Além disso, vale o registro histórico de ser o primeiro filme falado a vencer o Oscar.
Asas
4.0 95Tecnicamente, o filme é incrível - e acredito que justamente por isso ele tenha levado a primeira estatueta do Oscar. Até mesmo para os padrões atuais, há momentos que não soam datados e/ou muito forçados. As cenas de batalhas aéreas são incríveis e, se hoje conseguiram me prender e impressionar, nem imagino o impacto que tiveram há 90 anos atrás! O fato de ser um filme tão antigo nos permite observar questões interessantes do andar da história: o" inimigo alemão" não é, ainda, materializado na figura do nazismo - um lugar comum dos filmes após os anos 1930; os padrões tecnológicos de construção e manejo dos aviões e, claro, o papel da mulher. É curioso notar que a personagem de Clara Bow oscila entre uma mulher que busca o amor romântico - naquilo que se considera como o papel do feminino - e, ao mesmo tempo, se mostra como uma pessoa à frente do seu tempo, principalmente ao encarar sozinha a empreitada da guerra. Fora que ela também dirige, frequenta bares e nada disso parece abalá-la. Enfim, o filme vale muito a pena tanto pelo trabalho de direção e montagem espetaculares, quanto pelo registro histórico de uma época.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraMinha torcida para o Oscar de melhor filme e de melhor atriz!
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraTerminei o filme e o único pensamento que me veio à cabeça foi: preciso de um cigarro.
Um Dia de Cão
4.2 733 Assista AgoraFilme feito para o Al Pacino brilhar ♥
Ele Está de Volta
3.8 681Apesar do debate ser extremamente relevante e trazido de forma provocante, o filme se tornou maçante para mim - principalmente o seu meio. De todo modo, gostei da abordagem que trouxeram para relacionar ideologias e indústria cultural.
O Homem Irracional
3.5 551 Assista AgoraQue filme enfadonho e pedante. 1h30 que pareciam 5h.
Guerra ao Terror
3.5 1,4K Assista AgoraEm minha opinião, a "cereja do bolo" que faltou ao filme foi um roteiro melhor costurado. Em diversas passagens, fica a impressão de que foram sendo colados diversos arcos, com pouca conexão entre eles - o que deixou a condução do filme pouco articulada. De todo modo, as atuações são impecáveis (o que foi Jeremy Renner?! Sensacional) e a montagem, também. O trabalho de direção é excelente, o que me levou a valorizar todo o trabalho desenvolvido.
Amor Sem Escalas
3.4 1,4K Assista AgoraAh, os filmes que trazem relacionamentos reais... <3
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283Essa season finale <3 poucas vezes vi um episódio que sintetizasse tanto o argumento da série e trouxesse um desfecho tão coerente.
Por mais que a Susan Sarandon esteja excelente, o último episódio é da Jessica Lange, sem dúvida
Fique absolutamente encantado pela produção. Vontade de fazer uma maratona com todos os filmes que foram citados!
Rick and Morty (2ª Temporada)
4.6 245 Assista AgoraAchei a primeira temporada melhor, com episódios mais interessantes e divertidos. Porém, a segunda temporada tem seus méritos e conseguiu me manter conectado com a família Smith. Em particular, adorei os episódios sobre o festival de música e os expurgos - aliás, adoro essa conexão que a série traz com alguns filmes. Ótima sacada!