INSANO. ELETRIZANTE. Fiquei o filme inteiro imóvel! Whiplash é envolvente e atinge o auge em seus últimos 15 minutos, que é simplesmente de tirar o fôlego. Os planos fotográficos são geniais e seu ato final é uma obra-prima! E como comentaram logo abaixo, mesmo depois do filme acabar ainda é possível ouví-lo na bateria. Um dos melhores filmes que já assisti na vida.
Muito pretensioso, porém raso. Não busca fechar as lacunas criadas durante o filme e tudo soa vaidoso demais em sua estética, talvez até um pouco arrogante, no sentido de não se preocupar em como o espectador receberá a mensagem do filme. O trailer me atraiu, mas o longa em si me deixou decepcionado. Bebeu um pouco da fonte de We Need To Talk About Kevin, mas na minha opinião, sequer consigo compará-los.
Não sei muito dizer o que senti após ver esse filme. No início eu estava gostando, depois fiquei sem entender nada, devido as mil metáforas e o desenrolar que parecia não ter cronologia ou sequer sentido, mas no final eu entendi um pouco, através do meu olhar e a forma como o filme falou comigo. É uma jornada solitária, sobre abandono, traumas, descobertas e a complexidade das relações, mas especialmente, de uma forma poética, sobre as estradas da vida. Muitas pessoas vão se identificar, seja com o personagem principal ou com o texto do filme. Não sei porque, mas de alguma forma My Own Private Idaho me lembrou um pouco de Into The Wild. Ambos extremamente sensíveis.
Mais um filme indigesto na linha de Miss Violence, Irreversível e Obediência. Um clima de tensão e mistério permeia durante todo o longa, que me fez grudar na tela para entender o que estava por trás da família holandesa.
A cena do Abel abrindo a boca e mostrando a língua cortada já me perturbou antes das cenas finais e ali já saquei um pouco do que se tratava.
Muito foi comentado de Speak No Evil, sobre o incômodo que se sente ao vê-lo, o que de fato acontece. Após subir os créditos eu fiquei com um misto de raiva e confusão, até ler algumas análises e entender um pouco mais da mensagem que o filme quis passar.
É bem denso, e de longe não é um filme que eu indicaria para qualquer pessoa.
Eu criei tanta expectativa para esse filme com base no trailer, que eu me decepcionei com o mesmo. A atuação do Suede é incrível e se sobressai diante ao Nero, o qual achei um pouco caricato.
Tem um apelo e crítica social muito fortes, porém apresenta um roteiro ineficiente e um final que parece ter sido jogado na tela a qualquer preço.
O ápice do filme são as cenas dentro da “jaula”, muito bem dirigidas e elaboradas,
Mais uma história batida de romance gay, com final abrupto e melancólico. Repleto de cenas bonitas e poéticas, mas que não sustentam o roteiro raso. A química entre os protagonistas funciona muito bem na tela. É convincente em diversos momentos, porém bem superficial no geral. Uma pena.
Filme não recomendado para quem tem fobia de altura, like me. Tensão do início ao fim, Fall cumpre sua proposta de causar grande incômodo durante todas as cenas. Plot twist bem elaborado, embora tenha sido explorado outras vezes. Para mim um dos melhores filmes do ano.
Filme muito bom e com imagens incríveis, porém bem blockbuster indo de contra a atmosfera dos primeiros do Peele. Get Out é o meu preferido, me decepcionei com Us e Nope me ganhou fácil. Fui sem expectativa alguma para o cinema e indico ir sem saber muito ou sequer assistir o trailer. Estava animado pela casadinha Kaluuya e Peele, mas quem ganhou o destaque mesmo foi Keke Palmer. Brilhante!
Acredito que Monster tenha sido romantizado demais, talvez distorcendo um pouco a sua narrativa contra os fatos. Embora eu já conhecesse a história da Aileen e as cenas dos crimes tenham sido bem retratadas, por muitas vezes eu me peguei sentindo pena da mesma. Senti que o filme deturpou um pouco a personagem, o que deu a ela um outro tom. Ao contrário da Selby, que me fez ter raiva de sua figura, totalmente parasita e aproveitadora. Ressalto a atuação impecável de Charlize, totalmente surpreendente.
Obra super necessária e de muita sensibilidade. Ignorem um pouco os fatores técnicos, levando em consideração a intenção e a representatividade super importante do filme. Lázaro Ramos mandou muito e Seu Jorge está gigante. Assistam!
Como o colega abaixo comentou, acho que será necessário assistir mais vezes para compreender melhor todas as suas camadas. Demorei muito para ver e não me pegou de primeira, mas é um filme bastante inteligente e bem produzido. O final é de dar nó na garganta.
Esse filme marcou minha infância e eu estava louco para revê-lo, depois de muito procurar, consegui achar uma versão dublada em HD pela internet. Tem aquele gostinho bom de nostalgia da sessão da tarde e vendo hoje por uma perspectiva mais madura, o longa contém uma narrativa que nos põe em reflexão. É um filme para crianças, mas a moral de sua história é para todas as idades. Favorito!
Não sei muito o que dizer, mas acredito que Mystic River tenha envelhecido mal. Como demorei quase duas décadas para ver, achei um pouco cansativo e o plot do final meio previsível. Talvez se eu tivesse visto na época em que foi lançado teria me agradado mais. Mas não deixa de ser um bom filme com uma puta reflexão no geral.
Eu vi recortes de Central do Brasil na infância (eu tinha 6 anos quando estreou) e até então ficou na minha lista, demorando anos para finalmente vê-lo por completo (enfim, tudo tem o seu tempo). E é totalmente compreensível a excelente crítica que este filme possui.
É impecável em tudo o que se propôs, seja no roteiro, direção, atuações, fotografia, trilha sonora... Acredito sim, que vai demorar muito para superarmos Central do Brasil, vide a tamanha obra-prima que ele é. Terminei o filme aos prantos.
Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira foram imensos, incríveis. Viva o cinema nacional!
Tinha uma grande expectativa de assistir esses filmes no cinema porque queria viver a experiência de sair de um para assistir a outra versão. Vi os dois na ordem em que o diretor sugeriu (o menino > a menina), e fez sentido, pois tem cenas que se complementam. Acredito que a verdade permeia entre os dois filmes. Não concordo que nenhum deles foi completamente manipulado pelo outro. Para mim a parcela de culpa e mentiras são iguais.
Confesso que assim que terminei, fiquei um pouco frustrado, pois eu esperava uma abordagem mais focada no crime e nas situações que ocorreram logo após. Cenas como a do enterro e o dia da reconstituição, me fizeram ficar com curiosidade de ver como teriam sido representadas. O filme acabou falando mais do romance e da desconstrução dos personagens. E por falar nisso, a Carla e o Leonardo estão impecáveis, fiquei super impressionado com a diferença de atuação de um filme para o outro.
Assim foram as minhas impressões e acho que no fundo, eu esperava um pouco mais.
Tinha uma grande expectativa de assistir esses filmes no cinema porque queria viver a experiência de sair de um para assistir a outra versão. Vi os dois na ordem em que o diretor sugeriu (o menino > a menina), e fez sentido, pois tem cenas que se complementam. Acredito que a verdade permeia entre os dois filmes. Não concordo que nenhum deles foi completamente manipulado pelo outro. Para mim a parcela de culpa e mentiras são iguais.
Confesso que assim que terminei, fiquei um pouco frustrado, pois eu esperava uma abordagem mais focada no crime e nas situações que ocorreram logo após. Cenas como a do enterro e o dia da reconstituição, me fizeram ficar com curiosidade de ver como teriam sido representadas. O filme acabou falando mais do romance e da desconstrução dos personagens. E por falar nisso, a Carla e o Leonardo estão impecáveis, fiquei super impressionado com a diferença de atuação de um filme para o outro.
Assim foram as minhas impressões e acho que no fundo, eu esperava um pouco mais.
The Voyeurs começa com um ritmo morno, mas que aos poucos vai desenhando uma atmosfera intrigante. É um thriller erótico com várias reviravoltas e que não me esperou retomar o fôlego. Há tempos não via um filme tão bom no gênero e com uma pegada que dá para ouvir o som da abertura de Supercine. Para quem já assistiu, deve ter notado um leve aceno aos clássicos Rear Window, do Hitchcock e Body Double, do Brian De Palma. Inclusive o filme do De Palma é uma homenagem ao Hitchie, um mestre em thrillers e plot twists. Quem conhece o cinema dele, sabe. Aos que não gostaram, paciência. Vão ver os blockbusters chatos da Marvel.
Trashzão agressivo recheado com várias referências de filmes de mesma temática. Em The Green Inferno, Eli Roth faz questão de trazer o melhor de sua identidade cinematográfica, com uma linguagem bem similar a que utilizou no polêmico Hostel, de 2005. Tem um bom desenvolvimento, criando um clima de suspense até chegar em seu ato principal
À partir daí uma série de cenas chocantes são carimbadas na tela. Porém, na minha opinião, pecou em seu final (confuso e preguiçoso), o qual não gostei e pelo visto também não agradou a uma grande parcela do público. Um modelo de desfecho que dá brecha para uma possível continuação. Espero que não.
Once Upon a Time in... Hollywood é envolvente e tem aquele elenco de peso com protagonistas marcantes, mas que deixa uma sensação de que poderia ter enxugado uns 45 minutos de sua história. Aqui ela é contada como uma fantasia contrária ao que de fato aconteceu. O filme é sobre isso e o título já diz tudo.
Dois incríveis personagens fictícios são incluídos na narrativa dos Mansons, como uma espécie de super-heróis, salvando Sharon Tate e eternizando-a no filme.
É gostosinho de ver e traz aquela sensação nostálgica e imersiva da época, com ótimas referências e um filtro vintage que eu adoro. Vemos aqui a versatilidade de Tarantino sem muito das suas Tarantinices. É ame ou odeie.
*Detalhes: Nosso Mr. Violence sempre foi fascinado em mostrar pés femininos e aqui ele não economizou. Destaque para o pezinho sujo da Margot Robbie, rs.
Suspense bem água com açúcar que mostrou ter potencial para mais, porém foi desperdiçado. O elenco é incrível mas a trama é esquecível. Valeu pela homenagem a Rear Window do Hitchie, que logo nos primeiros minutos deixa isso bem claro.
The Boys in the Band
3.5 210O Anjo Exterminador II
Escolha ou Morra
2.1 242 Assista AgoraDuas estrelas. Uma pela cena da lanchonete e outra para a cena da batalha final.
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraINSANO. ELETRIZANTE. Fiquei o filme inteiro imóvel! Whiplash é envolvente e atinge o auge em seus últimos 15 minutos, que é simplesmente de tirar o fôlego. Os planos fotográficos são geniais e seu ato final é uma obra-prima! E como comentaram logo abaixo, mesmo depois do filme acabar ainda é possível ouví-lo na bateria. Um dos melhores filmes que já assisti na vida.
Um Lugar Secreto
2.3 152 Assista AgoraMuito pretensioso, porém raso. Não busca fechar as lacunas criadas durante o filme e tudo soa vaidoso demais em sua estética, talvez até um pouco arrogante, no sentido de não se preocupar em como o espectador receberá a mensagem do filme. O trailer me atraiu, mas o longa em si me deixou decepcionado. Bebeu um pouco da fonte de We Need To Talk About Kevin, mas na minha opinião, sequer consigo compará-los.
Garotos de Programa
3.6 385 Assista AgoraNão sei muito dizer o que senti após ver esse filme. No início eu estava gostando, depois fiquei sem entender nada, devido as mil metáforas e o desenrolar que parecia não ter cronologia ou sequer sentido, mas no final eu entendi um pouco, através do meu olhar e a forma como o filme falou comigo. É uma jornada solitária, sobre abandono, traumas, descobertas e a complexidade das relações, mas especialmente, de uma forma poética, sobre as estradas da vida. Muitas pessoas vão se identificar, seja com o personagem principal ou com o texto do filme. Não sei porque, mas de alguma forma My Own Private Idaho me lembrou um pouco de Into The Wild. Ambos extremamente sensíveis.
Não Fale o Mal
3.6 673Mais um filme indigesto na linha de Miss Violence, Irreversível e Obediência. Um clima de tensão e mistério permeia durante todo o longa, que me fez grudar na tela para entender o que estava por trás da família holandesa.
A cena do Abel abrindo a boca e mostrando a língua cortada já me perturbou antes das cenas finais e ali já saquei um pouco do que se tratava.
Muito foi comentado de Speak No Evil, sobre o incômodo que se sente ao vê-lo, o que de fato acontece. Após subir os créditos eu fiquei com um misto de raiva e confusão, até ler algumas análises e entender um pouco mais da mensagem que o filme quis passar.
É bem denso, e de longe não é um filme que eu indicaria para qualquer pessoa.
A Jaula
2.9 126Eu criei tanta expectativa para esse filme com base no trailer, que eu me decepcionei com o mesmo. A atuação do Suede é incrível e se sobressai diante ao Nero, o qual achei um pouco caricato.
Tem um apelo e crítica social muito fortes, porém apresenta um roteiro ineficiente e um final que parece ter sido jogado na tela a qualquer preço.
O ápice do filme são as cenas dentro da “jaula”, muito bem dirigidas e elaboradas,
eu esperei o Djalma se afundar em várias alucinações, mesmo eu ainda achando que o grilo não era real, se tratando apenas de uma simbologia.
Tem bons momentos, mas não me ganhou. Provavelmente entrará para a lista de filmes esquecidos.
Amor Entre os Juncos
3.1 96 Assista AgoraMais uma história batida de romance gay, com final abrupto e melancólico. Repleto de cenas bonitas e poéticas, mas que não sustentam o roteiro raso. A química entre os protagonistas funciona muito bem na tela. É convincente em diversos momentos, porém bem superficial no geral. Uma pena.
A Queda
3.2 739 Assista AgoraFilme não recomendado para quem tem fobia de altura, like me. Tensão do início ao fim, Fall cumpre sua proposta de causar grande incômodo durante todas as cenas. Plot twist bem elaborado, embora tenha sido explorado outras vezes. Para mim um dos melhores filmes do ano.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraFilme muito bom e com imagens incríveis, porém bem blockbuster indo de contra a atmosfera dos primeiros do Peele. Get Out é o meu preferido, me decepcionei com Us e Nope me ganhou fácil. Fui sem expectativa alguma para o cinema e indico ir sem saber muito ou sequer assistir o trailer. Estava animado pela casadinha Kaluuya e Peele, mas quem ganhou o destaque mesmo foi Keke Palmer. Brilhante!
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraAcredito que Monster tenha sido romantizado demais, talvez distorcendo um pouco a sua narrativa contra os fatos. Embora eu já conhecesse a história da Aileen e as cenas dos crimes tenham sido bem retratadas, por muitas vezes eu me peguei sentindo pena da mesma. Senti que o filme deturpou um pouco a personagem, o que deu a ela um outro tom. Ao contrário da Selby, que me fez ter raiva de sua figura, totalmente parasita e aproveitadora. Ressalto a atuação impecável de Charlize, totalmente surpreendente.
Medida Provisória
3.6 432Obra super necessária e de muita sensibilidade. Ignorem um pouco os fatores técnicos, levando em consideração a intenção e a representatividade super importante do filme. Lázaro Ramos mandou muito e Seu Jorge está gigante. Assistam!
Um Drink no Inferno
3.7 1,4K Assista AgoraQue trasheira doida! Achei que o filme teria uma pegada meio Reservoir Dogs, mas da metade para o final tem uma reviravolta insana! Ácido e violento.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraComo o colega abaixo comentou, acho que será necessário assistir mais vezes para compreender melhor todas as suas camadas. Demorei muito para ver e não me pegou de primeira, mas é um filme bastante inteligente e bem produzido. O final é de dar nó na garganta.
A Pequena Espiã
3.4 122Esse filme marcou minha infância e eu estava louco para revê-lo, depois de muito procurar, consegui achar uma versão dublada em HD pela internet. Tem aquele gostinho bom de nostalgia da sessão da tarde e vendo hoje por uma perspectiva mais madura, o longa contém uma narrativa que nos põe em reflexão. É um filme para crianças, mas a moral de sua história é para todas as idades. Favorito!
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraNão sei muito o que dizer, mas acredito que Mystic River tenha envelhecido mal. Como demorei quase duas décadas para ver, achei um pouco cansativo e o plot do final meio previsível. Talvez se eu tivesse visto na época em que foi lançado teria me agradado mais. Mas não deixa de ser um bom filme com uma puta reflexão no geral.
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraEu vi recortes de Central do Brasil na infância (eu tinha 6 anos quando estreou) e até então ficou na minha lista, demorando anos para finalmente vê-lo por completo (enfim, tudo tem o seu tempo). E é totalmente compreensível a excelente crítica que este filme possui.
É impecável em tudo o que se propôs, seja no roteiro, direção, atuações, fotografia, trilha sonora... Acredito sim, que vai demorar muito para superarmos Central do Brasil, vide a tamanha obra-prima que ele é. Terminei o filme aos prantos.
Fernanda Montenegro e Vinícius de Oliveira foram imensos, incríveis.
Viva o cinema nacional!
A Menina que Matou os Pais
3.1 678 Assista AgoraTinha uma grande expectativa de assistir esses filmes no cinema porque queria viver a experiência de sair de um para assistir a outra versão. Vi os dois na ordem em que o diretor sugeriu (o menino > a menina), e fez sentido, pois tem cenas que se complementam. Acredito que a verdade permeia entre os dois filmes. Não concordo que nenhum deles foi completamente manipulado pelo outro. Para mim a parcela de culpa e mentiras são iguais.
Confesso que assim que terminei, fiquei um pouco frustrado, pois eu esperava uma abordagem mais focada no crime e nas situações que ocorreram logo após. Cenas como a do enterro e o dia da reconstituição, me fizeram ficar com curiosidade de ver como teriam sido representadas. O filme acabou falando mais do romance e da desconstrução dos personagens. E por falar nisso, a Carla e o Leonardo estão impecáveis, fiquei super impressionado com a diferença de atuação de um filme para o outro.
Assim foram as minhas impressões e acho que no fundo, eu esperava um pouco mais.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 514 Assista AgoraTinha uma grande expectativa de assistir esses filmes no cinema porque queria viver a experiência de sair de um para assistir a outra versão. Vi os dois na ordem em que o diretor sugeriu (o menino > a menina), e fez sentido, pois tem cenas que se complementam. Acredito que a verdade permeia entre os dois filmes. Não concordo que nenhum deles foi completamente manipulado pelo outro. Para mim a parcela de culpa e mentiras são iguais.
Confesso que assim que terminei, fiquei um pouco frustrado, pois eu esperava uma abordagem mais focada no crime e nas situações que ocorreram logo após. Cenas como a do enterro e o dia da reconstituição, me fizeram ficar com curiosidade de ver como teriam sido representadas. O filme acabou falando mais do romance e da desconstrução dos personagens. E por falar nisso, a Carla e o Leonardo estão impecáveis, fiquei super impressionado com a diferença de atuação de um filme para o outro.
Assim foram as minhas impressões e acho que no fundo, eu esperava um pouco mais.
Observadores
3.0 411 Assista AgoraThe Voyeurs começa com um ritmo morno, mas que aos poucos vai desenhando uma atmosfera intrigante. É um thriller erótico com várias reviravoltas e que não me esperou retomar o fôlego. Há tempos não via um filme tão bom no gênero e com uma pegada que dá para ouvir o som da abertura de Supercine. Para quem já assistiu, deve ter notado um leve aceno aos clássicos Rear Window, do Hitchcock e Body Double, do Brian De Palma. Inclusive o filme do De Palma é uma homenagem ao Hitchie, um mestre em thrillers e plot twists. Quem conhece o cinema dele, sabe. Aos que não gostaram, paciência. Vão ver os blockbusters chatos da Marvel.
Canibais
2.6 518 Assista AgoraTrashzão agressivo recheado com várias referências de filmes de mesma temática. Em The Green Inferno, Eli Roth faz questão de trazer o melhor de sua identidade cinematográfica, com uma linguagem bem similar a que utilizou no polêmico Hostel, de 2005. Tem um bom desenvolvimento, criando um clima de suspense até chegar em seu ato principal
(momento em que o avião cai e começam as mortes).
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraOnce Upon a Time in... Hollywood é envolvente e tem aquele elenco de peso com protagonistas marcantes, mas que deixa uma sensação de que poderia ter enxugado uns 45 minutos de sua história. Aqui ela é contada como uma fantasia contrária ao que de fato aconteceu. O filme é sobre isso e o título já diz tudo.
Dois incríveis personagens fictícios são incluídos na narrativa dos Mansons, como uma espécie de super-heróis, salvando Sharon Tate e eternizando-a no filme.
É gostosinho de ver e traz aquela sensação nostálgica e imersiva da época, com ótimas referências e um filtro vintage que eu adoro. Vemos aqui a versatilidade de Tarantino sem muito das suas Tarantinices. É ame ou odeie.
*Detalhes: Nosso Mr. Violence sempre foi fascinado em mostrar pés femininos e aqui ele não economizou. Destaque para o pezinho sujo da Margot Robbie, rs.
O Anjo Exterminador
4.3 376 Assista AgoraFesta estranha com gente esquisita.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraSuspense bem água com açúcar que mostrou ter potencial para mais, porém foi desperdiçado. O elenco é incrível mas a trama é esquecível. Valeu pela homenagem a Rear Window do Hitchie, que logo nos primeiros minutos deixa isso bem claro.