o filme tem cenas boas (a do segundo assassinato especialmente é espetacular, toda construída num suspense que de inicio já revela a impotência do assassino mas sem nunca subestimar seu perigo culminando numa morte envolvendo um trombone e uma faca que já valem o filme) mas a narração em off, o tom de humor que não acrescenta em nada, os personagens apáticos, acabam por enfraquecer sua estrutura.
longe de ser o melhor do diretor, Vidas ao Vento é interessante por colocar os sonhos tão próximos com a inegável sombra da guerra que rodeia a fantasia do protagonista e ainda assim, conceber uma história de amor tão bonita. Incrível como o miyazaki consegue compreender o vento ao mostrar suas evidências, esse ressoar das folhas no canto da cena, a dança da grama, o pousar da neve, aquilo entre as dobradiças do avião.
longe de ser ruim. o filme mostra como o carpenter sabe trabalhar com o suspense construindo uma atmosfera foda. tem umas sacadas legais, apesar de ter uma temárica já muito explorada e nenhuma inventividade realmente significativa. mas ainda sim é bom.
O Victor Salva fez excelentes coisas em questão de atmosfera e desenvolvimento de elementos em jogo nos dois Olhos Famintos - importantes filmes de terror da minha adolescência. haha -, mas nesse aqui ele força a barra, e entre um sustinho e outro e diversas situações descabidas, o resultado é vergonhoso.
Em “O Túmulo do Sol” , Oshima discorre sobre a realidade social japonesa com sua câmera em pleno movimento. Foca-se num bairro pobre do Japão, em que a violência é tratada como algo banal e as mortes acontecem como casualidades. Num mundo sujo e precário, onde o dinheiro é custoso e o sol que se põe sela essa meio na mortalidade selvagem e bruta que o caracteriza, deixando somente as sombras que ocultam os vagabundos e desabrigados que permeiam essa realidade impiedosa. "Algo irá mudar?" brada uma personagem no final e as expressões atônitas e debochadas encaram a pergunta tendo somente a sujeira e o suor no rosto como resposta. obra-prima.
Os Vingadores é o ápice dessa confluência do universo dos quadrinhos com o cinematográfico. Não é a melhor adaptação já feita, mas é de fato o filme que maior entende as dimensões que está lidando e usa todos os elementos em jogo para construir um novo terreno em plena ebulição, em que o conflito dos egos dos super-heróis entram em choque assim como a mídia que eles são provenientes, com a que agora são retratados. Há referencias de histórias anteriores, citações de arcos passados. Mas não importa realmente se você leu as HQ’s, ou se viu todos os filmes anteriores dos personagens, Os Vingadores chama o espectador para aquele mundo, o filme pede integração e o espectador devolve sentindo a mais pura diversão que o filme propõe. O solo já foi produzido anteriormente, agora é presenciar a sensação absurda de vários dos maiores super-heróis da Marvel juntos de uma só vez.
David Cronenberg discute a natureza humana. Seus filmes discorrem sobre a estranheza do ser e suas obsessões estético-narrativas se embrenham no homem caótico e cheio de neuroses. Se no começo da sua carreira ele usava a carne e suas deformações para falar do inconsciente bizarro que possuímos, agora – diferente da imoralidade comportamental e violenta expressa por “Senhores do Crime” – ele dá mais uma virada de perspectiva, abordando o começo da psicanálise que em sua efervescência proclamava pulsões sexuais e delineava essa tentativa da cura pela fala.
Se a câmera de Jogos Vorazes se faz inquieta é porque quer a todo momento afirmar que aquilo tudo é mediado por uma máquina muito próxima ao olho, mas ainda assim uma máquina. É o movimento que acompanha os rostos, os gestos, as ações. Os movimentos caóticos asseveram de vez que tudo não passa de pura observação. Mais do que isso, voyeurismo frenético, quase obsessivo. É dessa marca estilística que o filme expõe seu conteúdo com uma sátira social simples auxiliando nessa construção de um universo violento, com personagens que aceitam a condição previamente postulada, e se não, arriscam a vida por algo realmente difícil de mudar.
A câmera de Shame mostra o corpo. Ela mostra o sexo. A pele que transpira, que lacrimeja e que pede contato e fricção. Ela mostra a carne. Só. Parindo Brandon (Michael Fassbinder), ela institui o espaço. Na verdade, ela cria um verdadeiro vazio que não é preenchido na maior parte da projeção. As emoções estão longe demais da superfície. A penetração não preenche muita coisa no final das contas. Apenas satisfaz esse desejo rotineiro, esse hábito que o protagonista possui, assim como a necessidade de pegar o metrô e ir trabalhar. A individualidade é reforçada, mas o fato de ter um apartamento só seu não significa absolutamente nada. Não existe lugar que impeça a sensação sufocante do abismo que irrompe e que nem o gozo, nem o prazer e nem o dinheiro conseguem acabar.
carta imagética sobre o espaço e a cidade e as pessoas e o vazio e o tédio. Chantal parece falar de tudo e nada ao mesmo tempo. As cartas da mãe são lembranças de longe que ecoam uma vivência diferente da registrada pela câmera, que acompanha de perto uma cidade que respira e transborda distanciamento e aproximação. É jogo dialético. mais do que isso, exercício efervescente e melancólico sobre essa reflexão da cidade e próprio eu. fantástico.
Em certo momento de Poder Sem Limites não é só uma câmera que registra os acontecimentos de forma documental, são as várias lentes que captam o cotidiano, que tragam essa realidade construída ficcionalmente pelo filme, mas que estão presentes na rotina diária dos homens que vivem nas cidades e que tem pleno contato com esta tecnologia. É nessa era vigiada, curiosa e digital que o longa se estabelece. Essa geração Youtube onde qualquer coisa diferente – essencial ou inútil, é registrada e postada na web. Então o filme se foca no extraordinário, nos três super-homens que surgem depois de uma casualidade, e poderosos e incontroláveis desenvolvem um poder que não pediram, mas que se faz extremamente atraente.
Claro, são só adolescentes, e o diretor do filme faz questão de toda hora afirmar isso colocando a temática dos heróis tão próximo da realidade como poucos filmes fizeram, problematizando todas as situações que garotos daquela idade passam e chocando-as frontalmente com essa capacidade que eles desenvolvem, essa habilidade telepática de controlar os objetos e os corpos. E é inevitável que quanto mais dominem essa matéria, mais descontrolados fiquem, mais desconectam-se do resto da humanidade – agora inferior, como ressalta o protagonista Andrew.
E eles voam, fazem mágica, movem carros e ursinhos de pelúcia. Mas isso não os tira da realidade que antes viviam. A câmera na mão e o bom – mas batido estilo found footage, encontra frescor e criatividade aqui. Os clichês do gênero são humanizados, e se o combate final soa desgastado é um mero detalhe que não tira todos os méritos do longa.
Se um dia, o Tio Ben do Peter Parker disse que “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades“, ele não poderia estar mais certo. Mas longe dos idealismos do Homem Aranha, Poder Sem Limites se desenvolve numa época tecnológica, critica e cínica. Aqui não há os limites físicos de um Kick Ass, mas sim uma força incontrolável do poder, onde o heroísmo não se ostenta num prédio alto com uma bandeira dos Estados Unidos ondulante ao fundo, mas sim nos benefícios próprios, no egoísmo da ideia de superioridade, na vida crível e cotidiana de cada dia, que pode ser registrada por qualquer câmera e por qualquer pessoa.
filmaço incrível. uma atmosfera tensa construída aos poucos, não pelo que acontece, mas pela sombra do que vai acontecer. a possibilidade aterradora, que de tão poderosa ressoa antes mesmo de se realizar. filme paranoico sobre o medo, mas antes de tudo,sobre a crença. as cenas finais são absurdas. um dos melhores de 2011.
que filmão! mesmo revendo dublado, é difícil não ficar absorto, embasbacado com tamanha precisão imagética do De Palma, sua câmera vive e pulsa toda sensual como os seus personagens nessa trama em que a história não importa muito, porque afinal, o que o cara quer mesmo brincar é com a percepção, o ver e o não ver, a realidade e o sonho, o ser e o não ser da imagem sensorial. o final é de um exagero que somente ele pode conceber. absurdo de tão obra-prima. Brian De Palma é um dos diretores mais geniais do cinema americano, senão O.
filme hipnótico e pulsante. declaração de amor do Hsiao-hsien a luz que origina o cinema, a vibração que comprova a existência de uma energia tão grande dessa arte. Além de ter uma das melhores aberturas do cinema.
lindo demais. se apichatpong mostra a floresta pulsando em plena energia vivida, kawase vai mais além, mostrando esse verde que se movimenta, que muda e transforma. que clama pelos quatro cantos do mundo seu poder sensível mas fortificador.
dos filmes mais perturbadores que já vi. construção de um amor carnal e desconstrução da humanidade para uma selvageria que só busca o prazer doloroso e irrestrito. coisa linda e doentia.
Abbas Kiarostami é um dos caras mais geniais em atividade atualmente. O lance aqui é esboçar um “Viagem à Itália” de Rossellini e fazer um tratado não só da verdade, que é duvidosa e incerta, mas principalmente sobre a farsa que se desdobra com propriedade e joga ares de autenticidade quando é o oposto disso. Aliás, o filme termina declarando que a câmera é afinal, um espelho.
Pânico ao Anoitecer
2.9 75o filme tem cenas boas (a do segundo assassinato especialmente é espetacular, toda construída num suspense que de inicio já revela a impotência do assassino mas sem nunca subestimar seu perigo culminando numa morte envolvendo um trombone e uma faca que já valem o filme) mas a narração em off, o tom de humor que não acrescenta em nada, os personagens apáticos, acabam por enfraquecer sua estrutura.
Vidas ao Vento
4.1 603 Assista Agoralonge de ser o melhor do diretor, Vidas ao Vento é interessante por colocar os sonhos tão próximos com a inegável sombra da guerra que rodeia a fantasia do protagonista e ainda assim, conceber uma história de amor tão bonita. Incrível como o miyazaki consegue compreender o vento ao mostrar suas evidências, esse ressoar das folhas no canto da cena, a dança da grama, o pousar da neve, aquilo entre as dobradiças do avião.
Raros Sonhos Flutuantes
3.8 4virei a internet e até hj não achei pra baixar puta merda
Aterrorizada
2.8 540longe de ser ruim. o filme mostra como o carpenter sabe trabalhar com o suspense construindo uma atmosfera foda. tem umas sacadas legais, apesar de ter uma temárica já muito explorada e nenhuma inventividade realmente significativa. mas ainda sim é bom.
A Vila do Medo
1.9 234 Assista AgoraO Victor Salva fez excelentes coisas em questão de atmosfera e desenvolvimento de elementos em jogo nos dois Olhos Famintos - importantes filmes de terror da minha adolescência. haha -, mas nesse aqui ele força a barra, e entre um sustinho e outro e diversas situações descabidas, o resultado é vergonhoso.
O Túmulo do Sol
3.7 14Em “O Túmulo do Sol” , Oshima discorre sobre a realidade social japonesa com sua câmera em pleno movimento. Foca-se num bairro pobre do Japão, em que a violência é tratada como algo banal e as mortes acontecem como casualidades. Num mundo sujo e precário, onde o dinheiro é custoso e o sol que se põe sela essa meio na mortalidade selvagem e bruta que o caracteriza, deixando somente as sombras que ocultam os vagabundos e desabrigados que permeiam essa realidade impiedosa. "Algo irá mudar?" brada uma personagem no final e as expressões atônitas e debochadas encaram a pergunta tendo somente a sujeira e o suor no rosto como resposta.
obra-prima.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraOs Vingadores é o ápice dessa confluência do universo dos quadrinhos com o cinematográfico. Não é a melhor adaptação já feita, mas é de fato o filme que maior entende as dimensões que está lidando e usa todos os elementos em jogo para construir um novo terreno em plena ebulição, em que o conflito dos egos dos super-heróis entram em choque assim como a mídia que eles são provenientes, com a que agora são retratados. Há referencias de histórias anteriores, citações de arcos passados. Mas não importa realmente se você leu as HQ’s, ou se viu todos os filmes anteriores dos personagens, Os Vingadores chama o espectador para aquele mundo, o filme pede integração e o espectador devolve sentindo a mais pura diversão que o filme propõe. O solo já foi produzido anteriormente, agora é presenciar a sensação absurda de vários dos maiores super-heróis da Marvel juntos de uma só vez.
critica completa em:
Um Método Perigoso
3.5 1,1KDavid Cronenberg discute a natureza humana. Seus filmes discorrem sobre a estranheza do ser e suas obsessões estético-narrativas se embrenham no homem caótico e cheio de neuroses. Se no começo da sua carreira ele usava a carne e suas deformações para falar do inconsciente bizarro que possuímos, agora – diferente da imoralidade comportamental e violenta expressa por “Senhores do Crime” – ele dá mais uma virada de perspectiva, abordando o começo da psicanálise que em sua efervescência proclamava pulsões sexuais e delineava essa tentativa da cura pela fala.
critica completa:
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraSe a câmera de Jogos Vorazes se faz inquieta é porque quer a todo momento afirmar que aquilo tudo é mediado por uma máquina muito próxima ao olho, mas ainda assim uma máquina. É o movimento que acompanha os rostos, os gestos, as ações. Os movimentos caóticos asseveram de vez que tudo não passa de pura observação. Mais do que isso, voyeurismo frenético, quase obsessivo. É dessa marca estilística que o filme expõe seu conteúdo com uma sátira social simples auxiliando nessa construção de um universo violento, com personagens que aceitam a condição previamente postulada, e se não, arriscam a vida por algo realmente difícil de mudar.
critica completa:
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraA câmera de Shame mostra o corpo. Ela mostra o sexo. A pele que transpira, que lacrimeja e que pede contato e fricção. Ela mostra a carne. Só. Parindo Brandon (Michael Fassbinder), ela institui o espaço. Na verdade, ela cria um verdadeiro vazio que não é preenchido na maior parte da projeção. As emoções estão longe demais da superfície. A penetração não preenche muita coisa no final das contas. Apenas satisfaz esse desejo rotineiro, esse hábito que o protagonista possui, assim como a necessidade de pegar o metrô e ir trabalhar. A individualidade é reforçada, mas o fato de ter um apartamento só seu não significa absolutamente nada. Não existe lugar que impeça a sensação sufocante do abismo que irrompe e que nem o gozo, nem o prazer e nem o dinheiro conseguem acabar.
critica completa:
Olhos de Serpente
3.2 125 Assista AgoraDe Palma é gênio. pelo menos um dos 3 maiores do cinema americano.
Síndrome de Caim
3.3 64 Assista AgoraBrian de Palma é foda demais. é inacreditável tamanha força imagética, tamanha precisão do suspense, na dilatação do momento chave. é coisa de louco!
Notícias de Casa
4.1 32 Assista Agoracarta imagética sobre o espaço e a cidade e as pessoas e o vazio e o tédio. Chantal parece falar de tudo e nada ao mesmo tempo. As cartas da mãe são lembranças de longe que ecoam uma vivência diferente da registrada pela câmera, que acompanha de perto uma cidade que respira e transborda distanciamento e aproximação. É jogo dialético. mais do que isso, exercício efervescente e melancólico sobre essa reflexão da cidade e próprio eu. fantástico.
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraEm certo momento de Poder Sem Limites não é só uma câmera que registra os acontecimentos de forma documental, são as várias lentes que captam o cotidiano, que tragam essa realidade construída ficcionalmente pelo filme, mas que estão presentes na rotina diária dos homens que vivem nas cidades e que tem pleno contato com esta tecnologia. É nessa era vigiada, curiosa e digital que o longa se estabelece. Essa geração Youtube onde qualquer coisa diferente – essencial ou inútil, é registrada e postada na web. Então o filme se foca no extraordinário, nos três super-homens que surgem depois de uma casualidade, e poderosos e incontroláveis desenvolvem um poder que não pediram, mas que se faz extremamente atraente.
Claro, são só adolescentes, e o diretor do filme faz questão de toda hora afirmar isso colocando a temática dos heróis tão próximo da realidade como poucos filmes fizeram, problematizando todas as situações que garotos daquela idade passam e chocando-as frontalmente com essa capacidade que eles desenvolvem, essa habilidade telepática de controlar os objetos e os corpos. E é inevitável que quanto mais dominem essa matéria, mais descontrolados fiquem, mais desconectam-se do resto da humanidade – agora inferior, como ressalta o protagonista Andrew.
E eles voam, fazem mágica, movem carros e ursinhos de pelúcia. Mas isso não os tira da realidade que antes viviam. A câmera na mão e o bom – mas batido estilo found footage, encontra frescor e criatividade aqui. Os clichês do gênero são humanizados, e se o combate final soa desgastado é um mero detalhe que não tira todos os méritos do longa.
Se um dia, o Tio Ben do Peter Parker disse que “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades“, ele não poderia estar mais certo. Mas longe dos idealismos do Homem Aranha, Poder Sem Limites se desenvolve numa época tecnológica, critica e cínica. Aqui não há os limites físicos de um Kick Ass, mas sim uma força incontrolável do poder, onde o heroísmo não se ostenta num prédio alto com uma bandeira dos Estados Unidos ondulante ao fundo, mas sim nos benefícios próprios, no egoísmo da ideia de superioridade, na vida crível e cotidiana de cada dia, que pode ser registrada por qualquer câmera e por qualquer pessoa.
critica completa:
O Abrigo
3.6 720 Assista Agorafilmaço incrível. uma atmosfera tensa construída aos poucos, não pelo que acontece, mas pela sombra do que vai acontecer. a possibilidade aterradora, que de tão poderosa ressoa antes mesmo de se realizar. filme paranoico sobre o medo, mas antes de tudo,sobre a crença. as cenas finais são absurdas. um dos melhores de 2011.
Femme Fatale
3.1 193 Assista Agoraque filmão! mesmo revendo dublado, é difícil não ficar absorto, embasbacado com tamanha precisão imagética do De Palma, sua câmera vive e pulsa toda sensual como os seus personagens nessa trama em que a história não importa muito, porque afinal, o que o cara quer mesmo brincar é com a percepção, o ver e o não ver, a realidade e o sonho, o ser e o não ser da imagem sensorial. o final é de um exagero que somente ele pode conceber. absurdo de tão obra-prima. Brian De Palma é um dos diretores mais geniais do cinema americano, senão O.
Uma Lâmina na Escuridão
3.3 24o lamberto pode até não ser mais genial que o pai, mas que é mais demente isso é!
A Lei dos Marginais
4.1 17por essa e por outras que o Fuller é um dos caras mais geniais do cinema.
Millennium Mambo
4.0 44filme hipnótico e pulsante. declaração de amor do Hsiao-hsien a luz que origina o cinema, a vibração que comprova a existência de uma energia tão grande dessa arte. Além de ter uma das melhores aberturas do cinema.
As Coisas Simples da Vida
4.3 120obra de uma sensibilidade incrível, belo, simples, mas com um poder imenso.
A Floresta dos Lamentos
4.0 40lindo demais. se apichatpong mostra a floresta pulsando em plena energia vivida, kawase vai mais além, mostrando esse verde que se movimenta, que muda e transforma. que clama pelos quatro cantos do mundo seu poder sensível mas fortificador.
Vermelhos e Brancos
4.0 18a mise-en-scène do Jancsó é coisa de outro mundo. que filme genial!
Cega Obsessão
4.0 44dos filmes mais perturbadores que já vi. construção de um amor carnal e desconstrução da humanidade para uma selvageria que só busca o prazer doloroso e irrestrito. coisa linda e doentia.
Cópia Fiel
3.9 452 Assista AgoraAbbas Kiarostami é um dos caras mais geniais em atividade atualmente. O lance aqui é esboçar um “Viagem à Itália” de Rossellini e fazer um tratado não só da verdade, que é duvidosa e incerta, mas principalmente sobre a farsa que se desdobra com propriedade e joga ares de autenticidade quando é o oposto disso. Aliás, o filme termina declarando que a câmera é afinal, um espelho.