Começa e termina de forma tosca e ainda tem quem fala que tinha "potencial", meu Deus. Filme detestável com cenas vazias de sentido e pessoas com o carisma de um mandruvá, o que resta nesta bomba é torcer pelo abismo afundar todo mundo. Já nasceu condenado igual a tal da cidade Kiruna.
Todo mundo com uma má vontade danada, efeitos especiais tenebrosos, apresentações de personagens para impressionar dignas de filme B, umas expressões toscas de quem parece que nunca acreditou no projeto, que aparentemente nasceu morto. As cenas em slow motion que não prestam pra nada não tem problema nenhum aqui, não se consegue estragar aquilo que já está uma droga.
Haja Fast Forward para terminar esta tortura. Reconheço que deve ter seu público, puxado para o adolescente que acha graça em qualquer barra forçada. Se você tiver passado dos 40 igual eu, não recomendo.
Filme de terror um pouco acima da média, o que não necessariamente quer dizer que seja um elogio. Só por não apelar para jump scares, efeitos horrorosos como em Mama e situações absurdas da última trilogia de Sexta-feira 13, já ganha algum crédito, e gosto deste terror puxado mais para o sobrenatural como em Sexto Sentido. Mas o fato de termos aqui atuações tão sofríveis, atores com o carisma de um poste sem luz e o filme ser povoado de jovens, me faz achar que estou sendo injusto em dar 2,5 estrelas. To achando muito ainda.
São os Velozes e Mentirosos, uma família super divertida arrumando encrencas em altas aventuras na sua Sessão da Tarde.
É a proposta, essência da franquia, não tem muito do que reclamar. É desligar o senso crítico para mais do mesmo e dar uma chance para o entretenimento sem compromisso.
Achei este o que melhor explorou cenários e jogos de câmera, o jeitão boêmio de Paris e a cena em vista aérea parecendo um jogo ficou muito legal. No mais, foi difícil simpatizar com os outros personagens neste quarto filme, o desenvolvimento deles foi bem raso, parece que sobrou apenas para o Caine segurar a barra com um John já um tanto cansado e arrastado. Mesmo assim é um filme acima da média que poderia ter seu encerramento agora e deixar espaço para spin-offs ou algo do tipo.
Similar ao que o amigo falou aí mais abaixo, nada de mais, mas também não compromete. Para quem procura algo voltado a um conteúdo mais histórico, passe longe, a intenção aqui é focar no exagero típico daqueles filmes sobre vingança.
Parece redundante dizer isso, mas é um filme infantil, irá agradar muito as crianças. Perante estas últimas (e ótimas) animações que temos visto por aí que divertem adultos, como Gato de Botas 2, Pinóquio do Guillermo, Soul, Sing 2, etc, Mario parece destoar de tudo principalmente quando colocamos nosso egoísmo à frente de um título que traz tantas boas lembranças dos anos 90 e torcemos para que seja mais complexo, tenha uma carga emocional maior. Não tem. Super Mario é um feijão com arroz, feito ali sem maiores riscos talvez para não entrar na estatística como mais uma obra catastrófica da franquia. Esperava bem mais deste amigo de longa data, acompanhei o bigodudo no Atari com Donkey Kong e tenho Mario 3 de Nes como favorito, mas fico feliz pela bilheteria e por agradar a nova geração, já é um feito para uma provável vida longa para o encanador mais amado do mundo dos games.
As coisas caminham bem, o suspense, o porquê da possessão, até chegar o momento das entidades darem as caras, aparecendo estáticas na maioria das vezes ou com aquelas movimentações manjadas. O Marilyn Manson vestido de freira não convence nem na aparência e menos ainda em botar algum medo, mesmo assim o filme num todo diverte na medida do possível.
Deveriam ter escolhido entre fazer um filme de terror ou abordarem o tema com seriedade, pois falham miseravelmente em ficar no meio do caminho. Vergonhoso e esquecível.
Filme para se ver mexendo no celular após uma procura aleatória no sky gato. Vim registrar aqui logo, antes que dormisse e esquecesse completamente da existência dele no dia seguinte.
Vale pelo Fraser, atuação magnífica como disseram milhões de vezes aqui. A carga emocional vai às alturas com os constantes pedidos de desculpas dele por se sentir um fardo e ficar se culpando pelo passado. No mais, sobra pouco das outras atuações. Achei a Liz pouco aproveitada, por cuidar do Charlie poderia ter sido mais visceral. Ellie e Thomas completamente dispensáveis com as suas visões infantilóides sobre religião, algo digno de constrangimento e desperdício de tempo. Mary apareceu muito pouco, mas seu momento pra mim foi o mais marcante, onde as dores compartilhadas se mostraram mais sinceras do que em qualquer outro momento do filme.
Foi a obra que me trouxe o interesse de aprender a ler através do meu irmão antes de ir para escola, de tanto que me identifiquei com a Turma. Mesmo assim não dou a nota alta pela nostalgia, e sim porque de fato souberam colocar doses altíssimas de sensibilidade que tanto falta no cinema nacional. Que bom ver a Turma da Mônica dando tão certo no cinema.
As partes cômicas do filme são tão bem elaboradas que te faz rir sem sentimento algum de culpa, apesar do tema. Foi uma surpresa muito positiva ter fugido do formato batido de filmes do gênero. E que definição melhor de amigo é aquela se não a de um cara totalmente diferente de você, mas que deveria ser exatamente aquele a segurar a barra contigo?
Assisti pela primeira vez sem nenhuma expectativa, já meio na cisma com Carell e Knightley juntos, e agora termino de ver pela terceira vez, via Telecine. Acho importante prender-se a alguns detalhes do filme, onde haveria assim a possibilidade de não resumi-lo a "parado". Em alguns casos, certos expectadores talvez estejam buscando um propósito maior e único para o desastre eminente, daqueles típicos "filmes-catástrofe", onde os efeitos enchem os olhos e um fato isolado salva (ou afunda) uma situação coletiva. Pedindo licença para a história principal, aqui a proposta é diferente, o foco é mostrar diversas possibilidades do comportamento humano perante o fim. Há quem resolva continuar seguindo sua vida simples, automática; tem casos em que você também, flertando com a imaginação numa situação dessa, provavelmente já pensou em beneficiar-se do caos; talvez fazer tudo o que sempre quis, sem limites; ou apenas respeita seu próprio espaço e escolhe o isolamento. Por fim, a história principal traz uma condição muito interessante, onde o protagonista expõe um lado em que poucos esperam que aconteça, naquela cena final, onde o diálogo ficou de arrepiar.
— Eu queria ter conhecido você bem antes, quando éramos crianças. — Não poderia ter acontecido de outro jeito. Tinha que ser agora. — Mas não é tempo o suficiente. — Acho que nunca seria. — Eu to com medo! — Eu to perdidamente apaixonado por você, Penny...
"Foi um momento doloroso demais. Mais doloroso do que eu gostaria de lembrar. Eu achava que não tinha nada a oferecer a Deus além de uma sucessão de fracassos. O que Ele poderia querer de mim? A resposta dessa pergunta talvez o surpreenda. Porque existe uma força que pode vir da fraqueza. Existe uma força escondida no fracasso. Você pode achar que não; mas existe. Eu sou a prova viva".
Após este discurso de Josh, é dado início a uma narrativa onde fica muito, mas muito evidente que a "sucessão de fracassos" não foi afirmada em vão. É difícil acreditar em uma reviravolta quando o mundo não está lá muito a fim de dar uma brecha para você tentar ser alguém, já que o fundo do poço de Josh parece não ter limites.
Fica aí a sugestão de uma bela história de superação e fé, com uma dose enorme de paciência, vamos dizer.
Vim pelo título do filme, a primeira metade foi uma luta para assistir, mas após a discussão no jantar, o tom mudou consideravelmente. Fiquei um pouco surpreso por ter gostado, sinceramente.
Acho que temos um ponto de vista bem diferente quando somos mais novos e assistimos filmes assim; simplesmente nos importamos apenas com o início, meio e fim, além de um final óbvio. Quando o tempo passa, começamos a perceber que alguns minutos isolados de um filme diz muito o que somos, o que pensamos. Falo isso porque comédia romântica não é um gênero que segue o meu estilo, mas de qualquer forma me fez refletir um bocado no final, talvez porque o tempo se encarrega de nos deixar assim, mais implacáveis com nós mesmos, de enxergarmos nos erros dos outros o que poderíamos ter evitado, de qualquer forma. Ou talvez é apenas algo pessoal, que muda para alguns e não tem necessariamente uma regra a ser seguida.
Não é um filme onde eu faria questão de recomendar no dia seguinte, mas teve o seu valor.
Vi alguns comentários onde o pessoal detona o Alain com toda a razão, mas o diretor consegue equilibrar alguns pontos isolados de forma tão sutil que você ainda dá um crédito para o cara no final das contas, talvez mais pelo auxílio do ponto de vista de Stéphanie. Audiard propõe nesses 120 minutos a possibilidade de haver tolerância das duas partes em um relacionamento extremamente complexo, que vai além da questão de tolerância, já que lá fora o mundo não é tão amigável com os dois. Trata-se de questão da natureza humana, não de maldade ou indiferença por si só; afirmar isso seria taxar o filme de forma muito superficial. Apenas achei o ato final no gelo um pouco forçado, mas é perdoável. Assim como em "Biutiful", aquela atmosfera pesada permanece após o cast, o que para mim difere filmes de verdade de apenas questões técnicas a serem observadas e discutidas aqui. Marion Cotillard, além de uma beleza espetacular, não consegue derrapar num papel nem se quiser.
Fui assistir com os dois pés atrás por causa do Owen Wilson, mas Woody Allen conseguiu trabalhar Wilson da mesma forma que Paul Thomas Anderson fez com Adam Sandler em "Embriagado de Amor". Exemplo do poder que o diretor pode exercer sobre a atuação do protagonista. Muita gente repetiu esse comentário, mas é difícil mesmo não querer dar uma volta de bobeira em Paris depois de absorver a fotografia intacta do filme. Só falta a grana, rs.
Um ambiente bucólico que até então eu não tinha visto de uma forma tão bem retratada em outros filmes. Foi difícil ficar indiferente após o seu final, a catarse foi enorme, nostalgia intensa que realmente faz a gente lembrar daqueles tempos do cheiro de lamparina ou do mofo do pão herdado da prateleira do armazém; chego a pensar que estes elementos não estiveram presentes por diversas vezes no filme à toa. O elenco é de uma empatia extrema. Sem dúvidas uma ótima surpresa do nosso cinema.
Não seria preciso citar mais uma vez a tradução infeliz que deram a "Blue Valentine", mas não lembro de ter visto exemplo pior. Michelle Williams mandou muito bem, é nítida a "transformação" de sua personagem, explícita em seu rosto, ao longo dos anos, em relação aos flashbacks. Filme de uma intensidade enorme. Recomendo.
O diretor quis deixar clara a divergência de opiniões, de metas, de cada um, o que acabou afetando a convivência dos dois, em todos os sentidos. Por isso acho normal a escolha de Cindy, que teve coragem de cessar todo aquele sofrimento compartilhado. As pessoas esperam o melhor desfecho, mas ficou claro na trama que o desgaste no relacionamento estava presente há tempos. O casal foi, antes de tudo, autêntico em seus princípios, e um sofreu mais por isso. Abrir mão de algumas situações em um relacionamento é bem diferente de ser submisso à infelicidade uma vida inteira, por causa de alguém; logo, aprovo a atitude de Cindy. Assim como Closer, o romance/drama superou minhas expectativas, as atuações foram acima da média.
Verônica: Jogo Sobrenatural
3.1 547 Assista AgoraQue atuação sofrível da protagonista, nada convence aqui, fraco demais.
O Abismo
2.4 73 Assista AgoraComeça e termina de forma tosca e ainda tem quem fala que tinha "potencial", meu Deus. Filme detestável com cenas vazias de sentido e pessoas com o carisma de um mandruvá, o que resta nesta bomba é torcer pelo abismo afundar todo mundo. Já nasceu condenado igual a tal da cidade Kiruna.
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 309 Assista AgoraTodo mundo com uma má vontade danada, efeitos especiais tenebrosos, apresentações de personagens para impressionar dignas de filme B, umas expressões toscas de quem parece que nunca acreditou no projeto, que aparentemente nasceu morto. As cenas em slow motion que não prestam pra nada não tem problema nenhum aqui, não se consegue estragar aquilo que já está uma droga.
A Vida Depois
3.4 159 Assista AgoraHaja Fast Forward para terminar esta tortura. Reconheço que deve ter seu público, puxado para o adolescente que acha graça em qualquer barra forçada. Se você tiver passado dos 40 igual eu, não recomendo.
Fale Comigo
3.6 976 Assista AgoraFilme de terror um pouco acima da média, o que não necessariamente quer dizer que seja um elogio. Só por não apelar para jump scares, efeitos horrorosos como em Mama e situações absurdas da última trilogia de Sexta-feira 13, já ganha algum crédito, e gosto deste terror puxado mais para o sobrenatural como em Sexto Sentido. Mas o fato de termos aqui atuações tão sofríveis, atores com o carisma de um poste sem luz e o filme ser povoado de jovens, me faz achar que estou sendo injusto em dar 2,5 estrelas. To achando muito ainda.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraRoteiro manjado, atuações constrangedoras, piadinhas toscas que não se encaixam no universo MK, enfim, completamente detestável.
Velozes e Furiosos 10
3.0 300 Assista AgoraSão os Velozes e Mentirosos, uma família super divertida arrumando encrencas em altas aventuras na sua Sessão da Tarde.
É a proposta, essência da franquia, não tem muito do que reclamar. É desligar o senso crítico para mais do mesmo e dar uma chance para o entretenimento sem compromisso.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 695 Assista AgoraAchei este o que melhor explorou cenários e jogos de câmera, o jeitão boêmio de Paris e a cena em vista aérea parecendo um jogo ficou muito legal. No mais, foi difícil simpatizar com os outros personagens neste quarto filme, o desenvolvimento deles foi bem raso, parece que sobrou apenas para o Caine segurar a barra com um John já um tanto cansado e arrastado. Mesmo assim é um filme acima da média que poderia ter seu encerramento agora e deixar espaço para spin-offs ou algo do tipo.
Sangue e Ouro
3.3 72 Assista AgoraSimilar ao que o amigo falou aí mais abaixo, nada de mais, mas também não compromete. Para quem procura algo voltado a um conteúdo mais histórico, passe longe, a intenção aqui é focar no exagero típico daqueles filmes sobre vingança.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 790 Assista AgoraParece redundante dizer isso, mas é um filme infantil, irá agradar muito as crianças. Perante estas últimas (e ótimas) animações que temos visto por aí que divertem adultos, como Gato de Botas 2, Pinóquio do Guillermo, Soul, Sing 2, etc, Mario parece destoar de tudo principalmente quando colocamos nosso egoísmo à frente de um título que traz tantas boas lembranças dos anos 90 e torcemos para que seja mais complexo, tenha uma carga emocional maior. Não tem. Super Mario é um feijão com arroz, feito ali sem maiores riscos talvez para não entrar na estatística como mais uma obra catastrófica da franquia.
Esperava bem mais deste amigo de longa data, acompanhei o bigodudo no Atari com Donkey Kong e tenho Mario 3 de Nes como favorito, mas fico feliz pela bilheteria e por agradar a nova geração, já é um feito para uma provável vida longa para o encanador mais amado do mundo dos games.
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraAs coisas caminham bem, o suspense, o porquê da possessão, até chegar o momento das entidades darem as caras, aparecendo estáticas na maioria das vezes ou com aquelas movimentações manjadas. O Marilyn Manson vestido de freira não convence nem na aparência e menos ainda em botar algum medo, mesmo assim o filme num todo diverte na medida do possível.
O Exorcista do Papa
2.8 364 Assista AgoraDeveriam ter escolhido entre fazer um filme de terror ou abordarem o tema com seriedade, pois falham miseravelmente em ficar no meio do caminho. Vergonhoso e esquecível.
A Hora da Sua Morte
2.5 558Filme para se ver mexendo no celular após uma procura aleatória no sky gato. Vim registrar aqui logo, antes que dormisse e esquecesse completamente da existência dele no dia seguinte.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraVale pelo Fraser, atuação magnífica como disseram milhões de vezes aqui. A carga emocional vai às alturas com os constantes pedidos de desculpas dele por se sentir um fardo e ficar se culpando pelo passado. No mais, sobra pouco das outras atuações. Achei a Liz pouco aproveitada, por cuidar do Charlie poderia ter sido mais visceral. Ellie e Thomas completamente dispensáveis com as suas visões infantilóides sobre religião, algo digno de constrangimento e desperdício de tempo. Mary apareceu muito pouco, mas seu momento pra mim foi o mais marcante, onde as dores compartilhadas se mostraram mais sinceras do que em qualquer outro momento do filme.
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraFoi a obra que me trouxe o interesse de aprender a ler através do meu irmão antes de ir para escola, de tanto que me identifiquei com a Turma. Mesmo assim não dou a nota alta pela nostalgia, e sim porque de fato souberam colocar doses altíssimas de sensibilidade que tanto falta no cinema nacional. Que bom ver a Turma da Mônica dando tão certo no cinema.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraUma bagunça sem fim, me causou um misto de vergonha alheia com risos constrangedores para no final eu chegar na conclusão: "é..."
50%
3.9 2,2K Assista AgoraAs partes cômicas do filme são tão bem elaboradas que te faz rir sem sentimento algum de culpa, apesar do tema. Foi uma surpresa muito positiva ter fugido do formato batido de filmes do gênero. E que definição melhor de amigo é aquela se não a de um cara totalmente diferente de você, mas que deveria ser exatamente aquele a segurar a barra contigo?
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraAssisti pela primeira vez sem nenhuma expectativa, já meio na cisma com Carell e Knightley juntos, e agora termino de ver pela terceira vez, via Telecine. Acho importante prender-se a alguns detalhes do filme, onde haveria assim a possibilidade de não resumi-lo a "parado". Em alguns casos, certos expectadores talvez estejam buscando um propósito maior e único para o desastre eminente, daqueles típicos "filmes-catástrofe", onde os efeitos enchem os olhos e um fato isolado salva (ou afunda) uma situação coletiva. Pedindo licença para a história principal, aqui a proposta é diferente, o foco é mostrar diversas possibilidades do comportamento humano perante o fim. Há quem resolva continuar seguindo sua vida simples, automática; tem casos em que você também, flertando com a imaginação numa situação dessa, provavelmente já pensou em beneficiar-se do caos; talvez fazer tudo o que sempre quis, sem limites; ou apenas respeita seu próprio espaço e escolhe o isolamento. Por fim, a história principal traz uma condição muito interessante, onde o protagonista expõe um lado em que poucos esperam que aconteça, naquela cena final, onde o diálogo ficou de arrepiar.
— Eu queria ter conhecido você bem antes, quando éramos crianças.
— Não poderia ter acontecido de outro jeito. Tinha que ser agora.
— Mas não é tempo o suficiente.
— Acho que nunca seria.
— Eu to com medo!
— Eu to perdidamente apaixonado por você, Penny...
O Corajoso: O início da vida de Josh McDowell
3.9 13 Assista Agora"Foi um momento doloroso demais. Mais doloroso do que eu gostaria de lembrar. Eu achava que não tinha nada a oferecer a Deus além de uma sucessão de fracassos. O que Ele poderia querer de mim? A resposta dessa pergunta talvez o surpreenda. Porque existe uma força que pode vir da fraqueza. Existe uma força escondida no fracasso. Você pode achar que não; mas existe. Eu sou a prova viva".
Após este discurso de Josh, é dado início a uma narrativa onde fica muito, mas muito evidente que a "sucessão de fracassos" não foi afirmada em vão. É difícil acreditar em uma reviravolta quando o mundo não está lá muito a fim de dar uma brecha para você tentar ser alguém, já que o fundo do poço de Josh parece não ter limites.
Fica aí a sugestão de uma bela história de superação e fé, com uma dose enorme de paciência, vamos dizer.
Solteiros Com Filhos
3.1 403 Assista AgoraVim pelo título do filme, a primeira metade foi uma luta para assistir, mas após a discussão no jantar, o tom mudou consideravelmente. Fiquei um pouco surpreso por ter gostado, sinceramente.
Acho que temos um ponto de vista bem diferente quando somos mais novos e assistimos filmes assim; simplesmente nos importamos apenas com o início, meio e fim, além de um final óbvio. Quando o tempo passa, começamos a perceber que alguns minutos isolados de um filme diz muito o que somos, o que pensamos. Falo isso porque comédia romântica não é um gênero que segue o meu estilo, mas de qualquer forma me fez refletir um bocado no final, talvez porque o tempo se encarrega de nos deixar assim, mais implacáveis com nós mesmos, de enxergarmos nos erros dos outros o que poderíamos ter evitado, de qualquer forma. Ou talvez é apenas algo pessoal, que muda para alguns e não tem necessariamente uma regra a ser seguida.
Não é um filme onde eu faria questão de recomendar no dia seguinte, mas teve o seu valor.
Ferrugem e Osso
3.9 822 Assista AgoraVi alguns comentários onde o pessoal detona o Alain com toda a razão, mas o diretor consegue equilibrar alguns pontos isolados de forma tão sutil que você ainda dá um crédito para o cara no final das contas, talvez mais pelo auxílio do ponto de vista de Stéphanie. Audiard propõe nesses 120 minutos a possibilidade de haver tolerância das duas partes em um relacionamento extremamente complexo, que vai além da questão de tolerância, já que lá fora o mundo não é tão amigável com os dois. Trata-se de questão da natureza humana, não de maldade ou indiferença por si só; afirmar isso seria taxar o filme de forma muito superficial. Apenas achei o ato final no gelo um pouco forçado, mas é perdoável. Assim como em "Biutiful", aquela atmosfera pesada permanece após o cast, o que para mim difere filmes de verdade de apenas questões técnicas a serem observadas e discutidas aqui. Marion Cotillard, além de uma beleza espetacular, não consegue derrapar num papel nem se quiser.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraFui assistir com os dois pés atrás por causa do Owen Wilson, mas Woody Allen conseguiu trabalhar Wilson da mesma forma que Paul Thomas Anderson fez com Adam Sandler em "Embriagado de Amor". Exemplo do poder que o diretor pode exercer sobre a atuação do protagonista. Muita gente repetiu esse comentário, mas é difícil mesmo não querer dar uma volta de bobeira em Paris depois de absorver a fotografia intacta do filme. Só falta a grana, rs.
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
4.1 283 Assista AgoraUm ambiente bucólico que até então eu não tinha visto de uma forma tão bem retratada em outros filmes. Foi difícil ficar indiferente após o seu final, a catarse foi enorme, nostalgia intensa que realmente faz a gente lembrar daqueles tempos do cheiro de lamparina ou do mofo do pão herdado da prateleira do armazém; chego a pensar que estes elementos não estiveram presentes por diversas vezes no filme à toa. O elenco é de uma empatia extrema. Sem dúvidas uma ótima surpresa do nosso cinema.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraNão seria preciso citar mais uma vez a tradução infeliz que deram a "Blue Valentine", mas não lembro de ter visto exemplo pior. Michelle Williams mandou muito bem, é nítida a "transformação" de sua personagem, explícita em seu rosto, ao longo dos anos, em relação aos flashbacks. Filme de uma intensidade enorme. Recomendo.
O diretor quis deixar clara a divergência de opiniões, de metas, de cada um, o que acabou afetando a convivência dos dois, em todos os sentidos. Por isso acho normal a escolha de Cindy, que teve coragem de cessar todo aquele sofrimento compartilhado. As pessoas esperam o melhor desfecho, mas ficou claro na trama que o desgaste no relacionamento estava presente há tempos. O casal foi, antes de tudo, autêntico em seus princípios, e um sofreu mais por isso. Abrir mão de algumas situações em um relacionamento é bem diferente de ser submisso à infelicidade uma vida inteira, por causa de alguém; logo, aprovo a atitude de Cindy. Assim como Closer, o romance/drama superou minhas expectativas, as atuações foram acima da média.