"o que é a vida? é o princípio da morte. o que é a morte? é o fim da vida. o que é a existência? é a continuidade do sangue. o que é o sangue? é a razão da existência."
fatih akin é foda né, coloca o dedo na ferida, mas coloca com muita classe. pra mim é sempre muito chocante me deparar com a noção desses crimes de ódio e da herança ainda bastante viva do nazifascismo no mundo, mas principalmente na alemanha. é um filme bastante denso e a diane kruger entrega demais, demais, demais, você sente a dor dela a cada momento. veja se estiver bem, ou então se quiser aprofundar a bad.
tenho que dizer que eu já meio que esperava aquele final. na tentativa de suicídio dela na banheira, ela se detém apenas pelo telefonema do advogado e a consequente possibilidade de ver os assassinos condenados. quando isso não acontece, ela volta a querer morrer, e aproveita oportunidade para dar o troco. é o único final possível, já que ela não conseguiria viver sabendo que eles estavam livres, e tampouco conseguiria passar pela humilhação de ser julgada por um crime que, para ela, não havia escolha a não ser cometer.
fiquei com a sensação de que poderia ter sido muito mais memorável porque a ideia em si é de fato muito boa, mas na minha opinião foi mal desenvolvida. rihanna é maravilhosa, mas atuando não convence lá muito não, e eu senti falta do donald glover atuando como donald glover, não sei até que ponto a figura do childish gambino casou muito bem ali na história. nesse ponto, aliás, achei bem confuso de entender a proposta do filme. tem também uma questão político-social forte mas que foi abordada de forma muito rasa, quase inocente.
tipo, sério que o cara sofre um assassinato praticamente na frente da ilha toda e no dia seguinte a galera tá lá de boa cantando e dançando, ninguém demonstra um mínimo de revolta ou mesmo tristeza pelo que houve? daí a namorada dele tá lá toda lacradora no funeral, chega pro assassino tipo "viu ó, conseguimos nosso dia de folga hein rsrsrsrs", sério isso, brasil? nem ela demonstra um pingo de raiva, nada? sei lá, eu entendo essa coisa de que culturas diferentes vão lidar com a morte de maneira diferente, menos dramática e tal, mas caramba o cara foi literalmente assassinado por questões políticas, por defender o direito das pessoas de se divertirem e terem um dia de paz só pra variar. parece que ninguém leva isso em conta, achei meio bizarrinho
tinha tudo pra ser incrível, mas fica só na promessa. o roteiro é meio bagunçado, o ritmo parece que nunca engata... de qualquer forma, não deixa de ser uma boa reflexão não apenas sobre esses tempos em que vivemos, mas também sobre depressão, carência e afeto.
não consigo deixar de achar incrível o que o almodóvar fez aqui: conseguiu surpreender ao evitar muitos dos lugares-comuns de seus filmes (putaria? não está tendo, não) e trazer uma história extremamente íntima e sensível. penso que, pra quem já filmou algumas das maiores depravações do cinema (e digo isso no melhor dos sentidos), não há nada mais desconcertante do que essa intimidade que vem de outro lugar, da história de alguém, das coisas da vida. enfim, assistir dor e glória é como assistir algo muito propriamente vulnerável se desenrolando bem na sua frente.
bem legal, pena que o roteiro tem uns furos e acaba não respondendo tudo de forma muito satisfatória. mas é um bom filme, prende bastante e os twists (tem alguns) são todos bem interessantes.
bem que eu tava achando estranho demais esse macho pagando de coitado quando na real a gente sabe que rico é tudo sangue frio, né. tava me incomodando o fato do roteiro colocar a amante como uma manipuladora calculista escrota, enquanto ele era sempre o bonzinho, o correto. sei lá, alguma coisa não parecia muito certa aí.
"all my life I've been tossed in the garbage... except when men wanted to use my body. so, I decided to find my own power. and I found that power through witchcraft. that means I take what I need from men... and not the other way around." ♥♥♥
achei divertidinho, aquela coisa né, não é péssimo mas também não é essa coca-cola toda, como diria minha vó. (média 8,1 no imdb, calma aí galera!!) enfim, é um roteiro interessante, que de fato te prende e não, não achei exageradamente longo, não. por outro lado, acho que há personagens demais, o que acaba causando um mau aproveitamento de alguns atores muito bons, tipo o lakeith stanfield, que é ótimo, mas nesse filme foi rebaixado à menos que um coadjuvante. a personagem da toni collete também penso que merecia mais destaque, outra atriz muito foda. sobre o plot twist do final, não foi nada que tenha me deixado de queixo caído, mas ok, válido. e quem tá falando que revelaram o assassino no começo provavelmente não viu o filme todo, né?
sam esmail é um dos maiores criadores em atividade atualmente, fico em choque e até um pouco emocionada ao perceber o nível de perfeição e de detalhe que esse cara se propõe colocar em cada segundo dessa série, desde a primeira temporada até esse final foda. é uma entrega muito grande, uma coisa de doido mesmo. mr. robot é, sem dúvidas, a melhor série que eu já assisti e eu fico feliz demais por ter tido a oportunidade de acompanhar essa história linda, louca e, sobretudo, necessária. vou sentir muita falta, ainda tô processando, mas a parte boa é que foi perfeita do começo ao fim, e justamente por isso vai ser um prazer rever de novo e de novo e de novo.
que química foda essa da scarlett johansson e do adam driver, mesmo no meio de um divórcio - no mínimo - complicado, com muita mágoa, discussão e briga judicial você ainda consegue perceber que há amor ali. e que atuações incríveis, o elenco todo tá demais, mas a scarlett... puta merda, a scarlett arregaçou. toda vez que ela chorava, eu chorava junto.
o que dizer? eu tô muito impactada, porraaaaa. na boa, como assim não tá todo mundo falando dessa série???
years and years me lembra black mirror quando era bom, mas ainda assim é muito, muito mais assustador. uma série sobre relações humanas e sobre o mundo que estamos, todos, construindo juntos. enfim, um primor de atuações, de roteiro, aliás, um plot extremamente perturbador por ser, diferente de black mirror, 100% palpável, em todos os sentidos. a narrativa de years and years começa em 2019, portanto trata de coisas que já estão acontecendo agora, nesse exato momento, no mundo inteiro. chega a ser impressionante a quantidade de temas que conseguiram retratar em apenas seis episódios: crise do capitalismo global, políticas migratórias, homofobia, obsolescência do trabalho, ultra-conservadorismo, conflito nuclear, a espetacularização da política, pessoas com deficiência, trans-humanismo, trans-genderismo, macro e micropolítica, ações coletivas, ou seja, uma verdadeira infinidade de questões extremamente contemporâneas. muito foda. é pra assistir hoje e reassistir daqui a dois anos, cinco, dez...
ah, e longe de mim querer dar uma de scorcese aqui, mas quem puder assistir maratonando tudo num dia só... na minha opinião faz toda a diferença.
pra mim tem um problema de ritmo gigantesco, é bizarro como você só vai entender do que se trata depois de mais ou menos uma hora e meia de filme. tem muitas, muitas cenas desnecessárias (como a famigerada sequência do bruce lee, que parece ter sido enfiada ali apenas por motivos de: polêmica) e às vezes até redundantes. sem falar que é um filme longo demais, o que não seria um problema, não fossem essas questões que citei. tarantino entrou numa pira auto-referencial que pra mim beira a egotrip, muitas das tiradas do filme se sustentam na mera reciclagem de materiais antigos do diretor. "ain mas é easter egg", "ain mas tarantino sempre faz isso" sim, mas em excesso ficou um saco. tipo, sério que o cara quer referenciar toda a filmografia e até mesmo seus gostos pessoais num filme só?
dito isso, admito que pensei que o tarantino pudesse acabar pesando a mão ao trazer a personagem da sharon tate, fiquei preocupada quando anunciaram, mas no fim achei bem legal e bem respeitosa a forma como ele abordou isso. essa coisa de "reescrever a história", à la bastardos inglórios, caiu mesmo muito bem aqui. o arco final é muito empolgante, pena que demora tanto pra chegar, rs.
é um filme ok, não é terrível, não é incrível. uma das coisas que mais gostei foi a atuação da elle fanning, que consegue trazer um tom bem exato pra personagem, uma coisa eufórica e fofa, sem cair pro lado irritante. mas me incomodou um pouco a forma como a personagem dela é conduzida no roteiro, de modo que toda experiência dela em nova york é mediada por homens que querem comer ela, o que em si não seria um problema, poderia até ser uma crítica interessante, isso se ela não fosse tão passiva o tempo todo. parece que o ritmo dela na cidade é sempre ditado por algum homem, isso até o final, até a última cena (aliás, que porra foi aquela? haha) enfim, meio chato isso.
mas é isso, sem entrar no mérito da vida pessoal do cara, sobre a qual eu sinceramente não tenho opinião formada, como diretor o woody allen é até legal, gosto de outros filmes dele.... o problema, tal qual jesus, é o fã clube. insuportável o fã clube.
a violet chachki é tipo a raja né, looks incríveis, um senso estético perfeito... e o carisma de uma batata. se fosse realmente por charisma, uniqueness, nerve & talent, a vencedora obviamente tinha que ser a katya ou a ginger minj. o problema da katya é que foi justa a eliminação dela, dado o fato de que a kennedy davenport dominou totalmente aquele lipsync. mas fiquei muito triste, katya é um anjo perfeito <3 aquela cena dela com a miss fame desabafando sobre vícios foi a coisa mais linda aff.
tem meia hora que terminei de ver, meia hora que tô olhando pro nada com o queixo caído e uma cara de bunda. quando dá a merda lá no quintal eu ri chorando, chorei rindo... acho que o nome disso é cinema, né?
amei odiando, odiei amando... sei lá viu. é um bom filme, pra mim o fatih akim é incapaz de fazer um filme ruim. eu não pesquisei sobre o honka, mas me parece que o filme é extremamente realista em muitos aspectos, inclusive na opção por trazer um roteiro com ritmo um pouco mais "lento", como se de fato seguisse a rotina dele dia após dia, ao invés de criar uma ficção em cima do personagem, o que talvez tornasse o filme mais engajante e fácil de ser digerido, mas com certeza perderia algo da capacidade de perturbar tanto quem assiste. acho que nesse caso não tem certo ou errado, são escolhas. pra mim, não sei se funcionou tanto. a sensação é que saí bem perturbada e não ganhei nem uma história em troca. mas enfim, não é um filme ruim. minha coisa favorita sobre ele é a maquiagem e a atuação do jonas dressler, muito foda.
O Beijo no Asfalto
4.1 95socorro não acho em lugar nenhum, como vocês viram?
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 288 Assista Agora"o que é a vida? é o princípio da morte. o que é a morte? é o fim da vida. o que é a existência? é a continuidade do sangue. o que é o sangue? é a razão da existência."
Em Pedaços
3.9 236 Assista Agorafatih akin é foda né, coloca o dedo na ferida, mas coloca com muita classe. pra mim é sempre muito chocante me deparar com a noção desses crimes de ódio e da herança ainda bastante viva do nazifascismo no mundo, mas principalmente na alemanha. é um filme bastante denso e a diane kruger entrega demais, demais, demais, você sente a dor dela a cada momento. veja se estiver bem, ou então se quiser aprofundar a bad.
tenho que dizer que eu já meio que esperava aquele final. na tentativa de suicídio dela na banheira, ela se detém apenas pelo telefonema do advogado e a consequente possibilidade de ver os assassinos condenados. quando isso não acontece, ela volta a querer morrer, e aproveita oportunidade para dar o troco. é o único final possível, já que ela não conseguiria viver sabendo que eles estavam livres, e tampouco conseguiria passar pela humilhação de ser julgada por um crime que, para ela, não havia escolha a não ser cometer.
A Pele de Vênus
4.0 218 Assista Agoraia fazer uma análise mas tudo o que eu escreveria aqui pode se resumir apenas a:
eita
Guava Island
4.0 248fiquei com a sensação de que poderia ter sido muito mais memorável porque a ideia em si é de fato muito boa, mas na minha opinião foi mal desenvolvida. rihanna é maravilhosa, mas atuando não convence lá muito não, e eu senti falta do donald glover atuando como donald glover, não sei até que ponto a figura do childish gambino casou muito bem ali na história. nesse ponto, aliás, achei bem confuso de entender a proposta do filme. tem também uma questão político-social forte mas que foi abordada de forma muito rasa, quase inocente.
tipo, sério que o cara sofre um assassinato praticamente na frente da ilha toda e no dia seguinte a galera tá lá de boa cantando e dançando, ninguém demonstra um mínimo de revolta ou mesmo tristeza pelo que houve? daí a namorada dele tá lá toda lacradora no funeral, chega pro assassino tipo "viu ó, conseguimos nosso dia de folga hein rsrsrsrs", sério isso, brasil? nem ela demonstra um pingo de raiva, nada? sei lá, eu entendo essa coisa de que culturas diferentes vão lidar com a morte de maneira diferente, menos dramática e tal, mas caramba o cara foi literalmente assassinado por questões políticas, por defender o direito das pessoas de se divertirem e terem um dia de paz só pra variar. parece que ninguém leva isso em conta, achei meio bizarrinho
Quem Você Pensa Que Sou
3.9 109 Assista Agoratinha tudo pra ser incrível, mas fica só na promessa. o roteiro é meio bagunçado, o ritmo parece que nunca engata... de qualquer forma, não deixa de ser uma boa reflexão não apenas sobre esses tempos em que vivemos, mas também sobre depressão, carência e afeto.
O Farol
3.8 1,6K Assista Agoraaqui no filmow funciona assim: se a pessoa não entendeu ou não gostou do filme, a culpa é do filme que é "pretensioso". nice logic, bro
Dor e Glória
4.2 619 Assista Agoranão consigo deixar de achar incrível o que o almodóvar fez aqui: conseguiu surpreender ao evitar muitos dos lugares-comuns de seus filmes (putaria? não está tendo, não) e trazer uma história extremamente íntima e sensível. penso que, pra quem já filmou algumas das maiores depravações do cinema (e digo isso no melhor dos sentidos), não há nada mais desconcertante do que essa intimidade que vem de outro lugar, da história de alguém, das coisas da vida. enfim, assistir dor e glória é como assistir algo muito propriamente vulnerável se desenrolando bem na sua frente.
Um Contratempo
4.2 2,0Kbem legal, pena que o roteiro tem uns furos e acaba não respondendo tudo de forma muito satisfatória. mas é um bom filme, prende bastante e os twists (tem alguns) são todos bem interessantes.
bem que eu tava achando estranho demais esse macho pagando de coitado quando na real a gente sabe que rico é tudo sangue frio, né. tava me incomodando o fato do roteiro colocar a amante como uma manipuladora calculista escrota, enquanto ele era sempre o bonzinho, o correto. sei lá, alguma coisa não parecia muito certa aí.
A Bruxa do Amor
3.6 205 Assista Agora"all my life I've been tossed in the garbage... except when men wanted to use my body. so, I decided to find my own power. and I found that power through witchcraft. that means I take what I need from men... and not the other way around." ♥♥♥
Frances Ha
4.1 1,5K Assista Agorauma versão millennial d'os incompreendidos, do truffaut, com uma protagonista feminina e cheia de nóias muito contemporâneas. difícil não gostar.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista Agoraachei divertidinho, aquela coisa né, não é péssimo mas também não é essa coca-cola toda, como diria minha vó. (média 8,1 no imdb, calma aí galera!!) enfim, é um roteiro interessante, que de fato te prende e não, não achei exageradamente longo, não. por outro lado, acho que há personagens demais, o que acaba causando um mau aproveitamento de alguns atores muito bons, tipo o lakeith stanfield, que é ótimo, mas nesse filme foi rebaixado à menos que um coadjuvante. a personagem da toni collete também penso que merecia mais destaque, outra atriz muito foda. sobre o plot twist do final, não foi nada que tenha me deixado de queixo caído, mas ok, válido. e quem tá falando que revelaram o assassino no começo provavelmente não viu o filme todo, né?
O Babadook
3.5 2,0Kum filme sobre depressão, sobre a solidão da maternidade que adoece e sobre fazer as pazes - e alimentar! - o seu monstro interior. muito, muito bom.
Mr. Robot (4ª Temporada)
4.6 370sam esmail é um dos maiores criadores em atividade atualmente, fico em choque e até um pouco emocionada ao perceber o nível de perfeição e de detalhe que esse cara se propõe colocar em cada segundo dessa série, desde a primeira temporada até esse final foda. é uma entrega muito grande, uma coisa de doido mesmo. mr. robot é, sem dúvidas, a melhor série que eu já assisti e eu fico feliz demais por ter tido a oportunidade de acompanhar essa história linda, louca e, sobretudo, necessária. vou sentir muita falta, ainda tô processando, mas a parte boa é que foi perfeita do começo ao fim, e justamente por isso vai ser um prazer rever de novo e de novo e de novo.
"goodbye" que nada, até breve, elliot.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista Agoraque química foda essa da scarlett johansson e do adam driver, mesmo no meio de um divórcio - no mínimo - complicado, com muita mágoa, discussão e briga judicial você ainda consegue perceber que há amor ali. e que atuações incríveis, o elenco todo tá demais, mas a scarlett... puta merda, a scarlett arregaçou. toda vez que ela chorava, eu chorava junto.
a cena que o henry lê junto com o charlie a lista do começo do filme... meu jesus amado, bateu forte demais aqui. lindo, lindo.
Years and Years
4.5 270o que dizer? eu tô muito impactada, porraaaaa. na boa, como assim não tá todo mundo falando dessa série???
years and years me lembra black mirror quando era bom, mas ainda assim é muito, muito mais assustador. uma série sobre relações humanas e sobre o mundo que estamos, todos, construindo juntos. enfim, um primor de atuações, de roteiro, aliás, um plot extremamente perturbador por ser, diferente de black mirror, 100% palpável, em todos os sentidos. a narrativa de years and years começa em 2019, portanto trata de coisas que já estão acontecendo agora, nesse exato momento, no mundo inteiro. chega a ser impressionante a quantidade de temas que conseguiram retratar em apenas seis episódios: crise do capitalismo global, políticas migratórias, homofobia, obsolescência do trabalho, ultra-conservadorismo, conflito nuclear, a espetacularização da política, pessoas com deficiência, trans-humanismo, trans-genderismo, macro e micropolítica, ações coletivas, ou seja, uma verdadeira infinidade de questões extremamente contemporâneas. muito foda. é pra assistir hoje e reassistir daqui a dois anos, cinco, dez...
ah, e longe de mim querer dar uma de scorcese aqui, mas quem puder assistir maratonando tudo num dia só... na minha opinião faz toda a diferença.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista Agorapra mim tem um problema de ritmo gigantesco, é bizarro como você só vai entender do que se trata depois de mais ou menos uma hora e meia de filme. tem muitas, muitas cenas desnecessárias (como a famigerada sequência do bruce lee, que parece ter sido enfiada ali apenas por motivos de: polêmica) e às vezes até redundantes. sem falar que é um filme longo demais, o que não seria um problema, não fossem essas questões que citei. tarantino entrou numa pira auto-referencial que pra mim beira a egotrip, muitas das tiradas do filme se sustentam na mera reciclagem de materiais antigos do diretor. "ain mas é easter egg", "ain mas tarantino sempre faz isso" sim, mas em excesso ficou um saco. tipo, sério que o cara quer referenciar toda a filmografia e até mesmo seus gostos pessoais num filme só?
dito isso, admito que pensei que o tarantino pudesse acabar pesando a mão ao trazer a personagem da sharon tate, fiquei preocupada quando anunciaram, mas no fim achei bem legal e bem respeitosa a forma como ele abordou isso. essa coisa de "reescrever a história", à la bastardos inglórios, caiu mesmo muito bem aqui. o arco final é muito empolgante, pena que demora tanto pra chegar, rs.
Um Dia de Chuva em Nova York
3.2 294 Assista Agoraé um filme ok, não é terrível, não é incrível. uma das coisas que mais gostei foi a atuação da elle fanning, que consegue trazer um tom bem exato pra personagem, uma coisa eufórica e fofa, sem cair pro lado irritante. mas me incomodou um pouco a forma como a personagem dela é conduzida no roteiro, de modo que toda experiência dela em nova york é mediada por homens que querem comer ela, o que em si não seria um problema, poderia até ser uma crítica interessante, isso se ela não fosse tão passiva o tempo todo. parece que o ritmo dela na cidade é sempre ditado por algum homem, isso até o final, até a última cena (aliás, que porra foi aquela? haha) enfim, meio chato isso.
mas é isso, sem entrar no mérito da vida pessoal do cara, sobre a qual eu sinceramente não tenho opinião formada, como diretor o woody allen é até legal, gosto de outros filmes dele.... o problema, tal qual jesus, é o fã clube. insuportável o fã clube.
Atypical (1ª Temporada)
4.3 490 Assista Agoraessa série dá um quentinho no coração <3
RuPaul's Drag Race (7ª Temporada)
3.7 322 Assista Agoraa violet chachki é tipo a raja né, looks incríveis, um senso estético perfeito... e o carisma de uma batata. se fosse realmente por charisma, uniqueness, nerve & talent, a vencedora obviamente tinha que ser a katya ou a ginger minj. o problema da katya é que foi justa a eliminação dela, dado o fato de que a kennedy davenport dominou totalmente aquele lipsync. mas fiquei muito triste, katya é um anjo perfeito <3 aquela cena dela com a miss fame desabafando sobre vícios foi a coisa mais linda aff.
Mãe!
4.0 3,9K Assista Agorauma mistura de "quem é essa gente toda aqui?" com "a gente tá sob efeito de um forte psicotrópico e você vai morrer"
Parasita
4.5 3,6K Assista Agoratem meia hora que terminei de ver, meia hora que tô olhando pro nada com o queixo caído e uma cara de bunda. quando dá a merda lá no quintal eu ri chorando, chorei rindo... acho que o nome disso é cinema, né?
O Bar Luva Dourada
3.6 340amei odiando, odiei amando... sei lá viu. é um bom filme, pra mim o fatih akim é incapaz de fazer um filme ruim. eu não pesquisei sobre o honka, mas me parece que o filme é extremamente realista em muitos aspectos, inclusive na opção por trazer um roteiro com ritmo um pouco mais "lento", como se de fato seguisse a rotina dele dia após dia, ao invés de criar uma ficção em cima do personagem, o que talvez tornasse o filme mais engajante e fácil de ser digerido, mas com certeza perderia algo da capacidade de perturbar tanto quem assiste. acho que nesse caso não tem certo ou errado, são escolhas. pra mim, não sei se funcionou tanto. a sensação é que saí bem perturbada e não ganhei nem uma história em troca. mas enfim, não é um filme ruim. minha coisa favorita sobre ele é a maquiagem e a atuação do jonas dressler, muito foda.
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 215 Assista Agoravocê daria as costas pra uma psicopata armada? pois é, a eve deu.