Ótimo filme que demorei para ver, um roteiro muito bem escrito, aprofundando com um equilíbrio muito digerível dessa ficção científica que se aproxima da realidade a cada dia. As atuações são incríveis, muito bem equilibradas no que é proposto a ambos personagens. A narrativa contada sugere esse thriller de suspense e mistério acerca dessa ficção científica que é fenomenal. Os efeitos especiais que compõe a Ava são espetaculares, simples, mas extremamente efetivos.
Roteiro forte, um musical dramático, que encontra uma forma de se adaptar muito bem ao cinema ao falar sobre ... tempo. Como devemos valorizar mais e uma clássica realidade despercebida, só o valorizamos quando está chegando ao fim. Muito curiosa essa relação do cinema com musicais teatrais, um desencontro inicial, mas que atualmente enxergo o cinema como um complemento essencial para a história desse gênero de arte teatral. Se não fosse o cinema muitos não teriam acesso a essas pessoas, essas histórias, essas músicas, esses verdadeiros shows. Sem dúvidas um dos filmes que mais mexeu comigo nesse ano, adorei. Grande atuação do Andrew, acredito que bem próxima de sua melhor em Hacksaw Ridge, ambos de pessoas reais. Fico na torcida para entrar no Óscar, mas é muito difícil. Como filme tem potencial de pegar uma das 10 vagas do prêmio principal, ano cheio de decepções.
Descobrindo que se trata de um reboot, mas isso de sequencia, remake, reboot é muito complicado de acompanhar e perceber isso na franquia. Por mim tudo acontece como histórias únicas, poucos filmes na franquia se importam em dar sequencia a um fato do filme anterior. Logo, acompanhar essa história de primeira missão do agente é sensacional também. Esse Daniel Craig's James Bond me lembra um pouco o Timothy Dalton que adorei, muito energético e também mostrando inexperiências no cargo. E como é fantástico a experiencia de acompanhar essa franquia do início, mais de 40 anos de cinema e transformações acompanhando o cinema como um todo. Goldfinger, GoldenEye, e agora Cassino Royale, entradas importantes por dar uma nova cara, de alguma forma. Mas a transformação aqui é algo incrível de completa para a franquia, só na ação, parkour, destruição a rodo, mortes, coreografia de luta, trilha sonora bastante presente, montagem ágil, até que boa parte dos filmes pós-Timothy Dalton tinham alguns desses pontos, mas nenhum tinha isso tão "atual" como a ocorrência nessa entrada que assisto. Tenho que dar muitos créditos a esse diretor, fez também GoldenEye e retorna para deixar esse trabalho de legado para o gênero. A forma como o roteiro dá uma profundidade e trabalha os personagens, como nenhum outro na franquia é bizarro. O filme consegue entregar um suspense estratégico ocupando todo um segundo ato, romance, ação, com muita facilidade. Eva Green com poucos diálogos na trama consegue ser uma das melhores bondgirls da franquia. Simplesmente incrível, com certeza um dos melhores filmes de ação que vi e disparado o melhor da franquia, que acho difícil alcançarem.
Tem uma ótima direção e montagem, mas estranhamente não funciona. Acho que o Jim Cummings se sobrecarregou, principalmente, suas cenas são meh, e é engraçado como não só ele como diretor, roteirista e ator, o seu personagem também tem muitas responsabilidades, ser um bom pai, bom filho, bom policial, bom amigo da vizinhança, muita coisa para uma pessoa só. Talvez ele seja egocêntrico mesmo e esse tenha sido o principal problema. A intenção do roteiro é interessante, tem um pouco dos clássicos giallos, essa mistura de terror e thriller de investigação policial. Fala um pouco sobre monstros internos, mas é bem raso só no personagem do protagonista. Esse estilo de direção e montagem mais dinamico lembra Knives Out (2019), com esses toques de comédia, alguns ótimos momentos de quebra de tensão, outros péssimos. Trilha de sonora bem boa. Mas um interessante filme de "lobisomem" moderno, junto com Creep, no geral.
Uma produção muito digna, a coragem de um western desses em 2021 é necessária. Uma ótima direção, fotografia, trilha sonora, figurinos, caracterizações em geral, principalmente da ótima entrega do personagem do Tim Blake Nelson. O filme tem 01:30h, mas é muito longo, montagem do segundo ato principalmente é um pouco problemática, tem pouca evolução, mesmo que a história seja simples. Acredito que poderia ter 40 minutos de filme a menos e ter o mesmo impacto.
Mini-Me a melhor coisa do filme, quase todas cenas com ele funcionam e muito. Em compensação, o Mike Myers escocês é péssimo, acho que os dois se neutralizam no saldo, sobrando um filme que segue um pouco o sucesso de Star Wars, como Moonraker fez na franquia 007. Muito curioso como a música utilizadas nos créditos é exatamente igual as dos primeiros filmes do Bond do Sean Connery. Gostei demais da música do Dr. Evil, da metalinguagem usada e do show do Jerry Springer, famosos Casos de Família americano. No geral, mais do mesmo, o Mike Myers pior, piadas que tem uma taxa de acerto menor.
Uma nova entrada da franquia que aposta na ficção científica. E com essa escolha um desafio aceito, mas que a pós-produção falha miseravelmente, os efeitos especiais. Sendo a da fuga na onda memorável de ruim. Escolha acredito devido ao sucesso de Matrix, assim como Moonraker foi na onda de Star Wars. Direção e fotografia bem fracas, como esperado pela época. E a trilha sonora que também vai nessa onda, ruim. Mas assumo que curti a direção de arte, teve muito trabalho, as cenas envolvendo o "castelo de gelo" até que são interessantes. Rosamund Pike e Halle Berry, primeira vez na franquia com grandes bondgirls, pelo menos que eu conheça. Que vilão fraco também, parece um personagem do jogo Street Fighter.
Fico triste pelo bom Pierce Brosnan como James Bond, merecia mais filmes como GoldeEye, mas depois só fez filmes abaixo da média da franquia. Já não sei qual é pior desses últimos 3.
Gostei, tendo conhecimento de Wayne's World, sei da metalinguagem e poder do humor dos filmes com o Mike Myers, e aqui acontece algo bem parecido, essa paródia dos filmes de espionagem, em específico James Bond, com algumas referencias bem específicas, a frase mais sexista da franquia, o capanga asiático que joga algo (Goldfinger), e o plot secundário como um todo, o questionamento acerca de muitas atitudes dos filmes dos anos 60, como realmente são datados. Mike Myers muito bem em ambos personagens, consegue ser ele mesmo, mas criar uma memorável entrega comica, principalmente no Dr. Evil. Que é melhor que boa parte dos vilões do Bond... O roteiro simples é eficaz, ótimas piadas e algumas que não encaixam tão bem, mas o mesmo aconteceu com Wayne's World, acontece. Acredito que ainda saiu em um saldo positivo.
Ignoro toda analogia bíblica que é o principal propósito do filme, por não ter esse conhecimento. Mas com uma básica pesquisa, o lugar onde os escolhidos vão depois de morrer, entre o inferno e o céu. Mas o filme tenta entregar essas duas linhas de raciocínio, a do exército centralmente, mais simples e fácil de digerir, e o nível complicado, que acredito ser mais recompensador. Mas ao tentar racionar com a mais "tranquila", você pode se perder. A cena do "- Dream On!" de arrepiar. O cuidado com que a dramaticidade é tratada na narrativa, faz com que suas tristes lembranças tenham um impacto muito forte.
Gostei demais do Tim Robbins, tinha o visto apenas em Shawshank Redemption. Um terror psicológico imperdível pra quem é fã.
Um filme meh, roteiro bem questionável, direção meh, tudo meh. Crítica simples, só a música original é boa, muitas piadas mal colocadas, personagens secundários totalmente esquecíveis, dentre eles, as bondgirls. O segundo e terceiro ato são muito mal elaborados, muitos ápices, os personagens que chegam e saem e depois são ignorados por um ápice pior. Abaixo da média de toda franquia.
Curti, surpreendentemente. Trabalhos do Syfy não tem um histórico bom, mas o que temos aqui é um filme e uma produção bem consciente da trilogia original e dos problemas propostos, assim como o gênero, usando algumas vezes um bom humor para corrigir alguma coisa ou explicar melhor. Fiquei perdido se era sequencia, reboot, remake, soft alguma coisa. Mas vou de soft remake. Um real filme da franquia dirigido e controlado por uma mulher, enquanto aquele primeiro tinha um produtor que exigiu inúmeras cenas e parece mais um filme de outro gênero. O terceiro ato é meio anticlimático, o pior do filme,
Me enganei demais ao pensar que a média dos filmes iria subir pois tinhamos entradoo, nos anos 90, e os roteiros não seguiam mais o trabalho do Fleming, após o ótimo GoldenEye. Um filme muito genérico, que tenta seguir as modas da época, tecnologia e mídias. Isso afetando não só o vilão, clássica ameaça inteligência e não força, Jonathan Pryce até tenta, mas é bem esquecível, além disso, esse tema "tecnologia" também está presente na direção de arte, pós-produção, trilha sonora, o que não é interessante em momento algum, foge muito da esfera do James Bond em muitos momentos. Algumas cenas que se me apresentassem sem eu saber que era um filme do Bond, dificilmente identificaria. Ainda porque, possui uma fotografia e direção totalmente genéricas. Para falar de positivo, a bondgirl agente muito bem escrita e na prática. Um dos piores da franquia, sinceramente.
Uma das principais fraquezas desse filme comparado com o original, é a forma como a maquiagem era algo tão importante para a construção e evolução da personagem aqui não tem nada. Também não curti eles terem dito de forma explicita o que ele era, apenas falar a palavra, pra mim, já foi um overexplanation desnecessário, algo que amei no original. Matt Reeves não escapou, do roteiro e direção não tenho nada a comentar, a montagem que poderia ser melhor o tratamento da natureza do relacionamento dos personagens. Nem mesmo o bom elenco alcança algo próximo, falta carisma.
6,3
(Acho que a nota "alta" aqui é do pessoal que não tem a base do ótimo original para comparar)
Um interessante filme de terror americano, de ainda uma época que estavam tentando aperfeiçoar a adaptação dos giallos, isso é facilmente visto na história contada, esse slasher de grande participação de policiais. Mas digo que está um pouco distante... Acho legal a metalinguagem, o macro do roteiro, o narrador contando por cima e as cenas finais. Assim como o vilão é bem memorável, possuindo um método em seus ataques e tudo. Tendo o Jason de Sexta-Feira 13: Parte 2 usando um visual parecido.
É um filme complicado, de início ao terminar havia gostado, mas a forma como a narrativa deixa problemas, ameniza situações, uma seleção de momentos duvidosos de roteiro, problema comum em biografias, não é de se ignorar. Uma pessoa e personagem muito relevante pelo que "lutava", o que acontece é que superficial, nunca vemos a real dimensão da popularidade do casal. Acho muito válido a existência do filme. Jessica Chastain muito bem, acompanhando um pouco sobre a Tammy Faye real, é uma ótima representação, dos diferentes momentos de sua vida, visual marcante e a energia contagiante. Provavelmente uma indicação para Melhor Atriz, a famosa terceira ou quarta vaga, mas nada demais como filme.
Os 4 anos sem filme do Bond tiveram resultado na prática, um grande salto em vários aspectos de produção em relação aos filmes anteriores. Ao mesmo tempo que adoro como esse é o primeiro filme que não segue base do material do Ian Fleming, melhorando na profundidade do roteiro e abordagens bem sérias sobre o próprio personagem do James Bond, tendo acusações reais e sérias. Eu não gosto como perdem um norte importante, sendo a grande maioria dos filmes anteriores saindo de uma mesma visão criativa, se mantinham pé no chão e pouco a se questionar (as exceções são poucas, entre ela, o bizonho Moonraker). Muitas cenas de caráter duvidoso para o personagem, para as leis da física, lógica, continuidade. Erros cada vez mais comuns em relação aos filmes do Timothy Dalton aparecem aqui. Pierce Brosnan, com algumas dezenas de minutos de tela consegui assimilar muito bem sua entrega para o personagem "charmoso e sofisticado", acredito sim que ao final da minha saga, será um dos melhores. Acredito que depois desse filme, a média irá subir também, muito por essa questão de época e produção mais avançada, de maior orçamento também.
Considero um pouco abaixo de Goldfinger, mas tem uma importante consideração na questão da época.
Grande filme do gênero nesse século! Um dos meus favoritos, na década de 2000 facilmente. Uma direção e fotografia muito boas, diferenciadas no gênero, como disse, principalmente para a década. Até cenas que poderiam parecer clichês antes de acontecer, muito bem pensadas e filmadas,
Atuações das crianças muito compatíveis com o que ocorre, nada a reclamar, elogiar a maquiagem da menina, passa esse tom que a personagem necessita. Gosto bastante da abordagem que o filme e o roteiro tem da situação,
Eu gosto desses filmes do Timothy Dalton, seu Bond mais jovial e energético é uma importante retomada de ritmo do personagem na franquia, após um idoso. Fisicamente concordo que não é perfeito, mas faz parte do seu estilo. O que me parece com esses filmes do Bond com atores "tapa-buraco", que os roteiros são facilitados para que o personagem se sucedesse. Gosto das cenas de ação aqui, algumas bem bons, outras nem tanto, mas no geral é interessante ver também a questão da censura mudando, aqui temos 2 das mortes mais pesadas da franquia até o momento. Ambas bondgirls "centrais" do último filme e aqui são ótimas.
Posso ter pego uma mensagem errada também, mas o filme apoia relacionamentos abertos?
Um filme que eu gosto acima da média da franquia. Boa trilha sonora que auxilia bem as boas cenas de ação, com uso do clássico Aston Martin e de equipamentos do Q. Timothy Dalton estranha sim em um primeiro momento, acredito que muito pelo cabelo, mas acrescenta demais a essa versão mais jovial do personagem. E adoro como o roteiro conta isso ao mostrar ele tomando decisões por instinto ou emoção, mostrando uma rebeldia em momentos. A bondgirl Kara Milovy é uma das minhas favoritas da franquia, participa de diversas formas na história e não é apenas "mais uma" para o James Bond. Direção e fotografia bem boas também, fazendo uso das localidades desérticas e outros para criar imagens memoráveis. De negativo, algumas decisões de lógica questionável de alguns personagens e a "facilidade" na saída do Bond em momentos importantes da trama
Um filme muito menos cuidadoso com uma história e visual do que o primeiro, é uma experiencia mais genérica. O próprio roteiro sabe disso ao substituir uma trama com o demônio lá do primeiro filme, por essa trama envolvendo possessão. Possui sim algumas boas cenas, pela boa direção do James Wan, mas é a única coisa de "diferente" que o filme tem, junto com algumas atuações esforçadas.
Uma verdadeira despedida do Roger Moore nessas cenas finais, finalmente! Esse filme como um todo é o motivo do pq acho ele o pior Bond sem nem ter visto os próximos 3, velho, na casa dos 60 já, acredito que a produção pela primeira vez levou em consideração a idade dele e diminuiu a quantidade e efetividade das cenas de ação, o que torna o filme fraquíssimo. Talvez eu tenha gostado da música e da sequencia final de despedida, apenas. O mais fraco da franquia até o momento.
Uma "surpresa positiva", descobri ontem da existência dessa sequencia, para uma franquia que parecia fechada depois do bisonho 'Ghost Dimension". Positivo eu digo na consistência que a produção consegue ter em relação aos outros filmes, imaginei ser mais algo mais amador ou fraco, mas há um boa direção, boa fotografia, vestimentas, localizações, no geral, uma boa ambientação. O que, de costume na franquia em ser fraco é o roteiro, aqui não diferente. Diversos clichês sendo reutilizados pela sexta vez na franquia (decisões, diálogos específicos, um ato inteiro). Não odiei como esperava, melhor que os últimos 3.
Para essa segunda entrada não-oficial na franquia, uma interessante produção e premissa. Sean Connery retorna como James Bond 20 anos após seu segundo filme com po personagem. E o que é interessante na história é a forma como o roteiro se mostra consciente da franquia oficial e tras comentários, as primeiras cenas são uma amostra de reabilitação desse "velho Bond". Mas por não ser da franquia oficial possui problemas, o nível de produção mesmo sendo alto, não tem o mesmo impacto e equilíbrio como boa parte dos cenários e efeitos dos outros filmes. É ótimo revisitar o Sean Connery de James Bond (meu favorito, ainda assistindo o Moore), mas não é um grande filme. Mas ao mesmo tempo que é melhor que alguns do Moore.
Um dos filmes mais inconsistentes da franquia até o momento, muito boas cenas, como a sequencia de perseguição na India, faz bom uso da cultura para criar o ambiente de ação, a boa música original também. Mas um segundo ato muito fraco e no geral um filme esquecível. O idoso Roger Moore não passa credibilidade alguma nas cenas de ação que lhe é exigido.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraÓtimo filme que demorei para ver, um roteiro muito bem escrito, aprofundando com um equilíbrio muito digerível dessa ficção científica que se aproxima da realidade a cada dia. As atuações são incríveis, muito bem equilibradas no que é proposto a ambos personagens.
A narrativa contada sugere esse thriller de suspense e mistério acerca dessa ficção científica que é fenomenal.
Os efeitos especiais que compõe a Ava são espetaculares, simples, mas extremamente efetivos.
8,6
tick, tick... BOOM!
3.8 450Roteiro forte, um musical dramático, que encontra uma forma de se adaptar muito bem ao cinema ao falar sobre ... tempo. Como devemos valorizar mais e uma clássica realidade despercebida, só o valorizamos quando está chegando ao fim. Muito curiosa essa relação do cinema com musicais teatrais, um desencontro inicial, mas que atualmente enxergo o cinema como um complemento essencial para a história desse gênero de arte teatral. Se não fosse o cinema muitos não teriam acesso a essas pessoas, essas histórias, essas músicas, esses verdadeiros shows. Sem dúvidas um dos filmes que mais mexeu comigo nesse ano, adorei. Grande atuação do Andrew, acredito que bem próxima de sua melhor em Hacksaw Ridge, ambos de pessoas reais. Fico na torcida para entrar no Óscar, mas é muito difícil. Como filme tem potencial de pegar uma das 10 vagas do prêmio principal, ano cheio de decepções.
8,7
007: Cassino Royale
3.8 880 Assista AgoraDescobrindo que se trata de um reboot, mas isso de sequencia, remake, reboot é muito complicado de acompanhar e perceber isso na franquia. Por mim tudo acontece como histórias únicas, poucos filmes na franquia se importam em dar sequencia a um fato do filme anterior. Logo, acompanhar essa história de primeira missão do agente é sensacional também.
Esse Daniel Craig's James Bond me lembra um pouco o Timothy Dalton que adorei, muito energético e também mostrando inexperiências no cargo.
E como é fantástico a experiencia de acompanhar essa franquia do início, mais de 40 anos de cinema e transformações acompanhando o cinema como um todo. Goldfinger, GoldenEye, e agora Cassino Royale, entradas importantes por dar uma nova cara, de alguma forma.
Mas a transformação aqui é algo incrível de completa para a franquia, só na ação, parkour, destruição a rodo, mortes, coreografia de luta, trilha sonora bastante presente, montagem ágil, até que boa parte dos filmes pós-Timothy Dalton tinham alguns desses pontos, mas nenhum tinha isso tão "atual" como a ocorrência nessa entrada que assisto.
Tenho que dar muitos créditos a esse diretor, fez também GoldenEye e retorna para deixar esse trabalho de legado para o gênero. A forma como o roteiro dá uma profundidade e trabalha os personagens, como nenhum outro na franquia é bizarro. O filme consegue entregar um suspense estratégico ocupando todo um segundo ato, romance, ação, com muita facilidade.
Eva Green com poucos diálogos na trama consegue ser uma das melhores bondgirls da franquia.
Simplesmente incrível, com certeza um dos melhores filmes de ação que vi e disparado o melhor da franquia, que acho difícil alcançarem.
9,1
O Lobo de Snow Hollow
3.0 73 Assista AgoraTem uma ótima direção e montagem, mas estranhamente não funciona. Acho que o Jim Cummings se sobrecarregou, principalmente, suas cenas são meh, e é engraçado como não só ele como diretor, roteirista e ator, o seu personagem também tem muitas responsabilidades, ser um bom pai, bom filho, bom policial, bom amigo da vizinhança, muita coisa para uma pessoa só. Talvez ele seja egocêntrico mesmo e esse tenha sido o principal problema.
A intenção do roteiro é interessante, tem um pouco dos clássicos giallos, essa mistura de terror e thriller de investigação policial. Fala um pouco sobre monstros internos, mas é bem raso só no personagem do protagonista.
Esse estilo de direção e montagem mais dinamico lembra Knives Out (2019), com esses toques de comédia, alguns ótimos momentos de quebra de tensão, outros péssimos.
Trilha de sonora bem boa.
Mas um interessante filme de "lobisomem" moderno, junto com Creep, no geral.
6,8
Retorno da Lenda
3.7 94 Assista AgoraUma produção muito digna, a coragem de um western desses em 2021 é necessária. Uma ótima direção, fotografia, trilha sonora, figurinos, caracterizações em geral, principalmente da ótima entrega do personagem do Tim Blake Nelson.
O filme tem 01:30h, mas é muito longo, montagem do segundo ato principalmente é um pouco problemática, tem pouca evolução, mesmo que a história seja simples. Acredito que poderia ter 40 minutos de filme a menos e ter o mesmo impacto.
7,8
Austin Powers: O Agente 'Bond' Cama
3.0 194 Assista AgoraMini-Me a melhor coisa do filme, quase todas cenas com ele funcionam e muito. Em compensação, o Mike Myers escocês é péssimo, acho que os dois se neutralizam no saldo, sobrando um filme que segue um pouco o sucesso de Star Wars, como Moonraker fez na franquia 007.
Muito curioso como a música utilizadas nos créditos é exatamente igual as dos primeiros filmes do Bond do Sean Connery.
Gostei demais da música do Dr. Evil, da metalinguagem usada e do show do Jerry Springer, famosos Casos de Família americano.
No geral, mais do mesmo, o Mike Myers pior, piadas que tem uma taxa de acerto menor.
6
007: Um Novo Dia Para Morrer
3.2 246 Assista AgoraUma nova entrada da franquia que aposta na ficção científica. E com essa escolha um desafio aceito, mas que a pós-produção falha miseravelmente, os efeitos especiais. Sendo a da fuga na onda memorável de ruim.
Escolha acredito devido ao sucesso de Matrix, assim como Moonraker foi na onda de Star Wars.
Direção e fotografia bem fracas, como esperado pela época. E a trilha sonora que também vai nessa onda, ruim.
Mas assumo que curti a direção de arte, teve muito trabalho, as cenas envolvendo o "castelo de gelo" até que são interessantes.
Rosamund Pike e Halle Berry, primeira vez na franquia com grandes bondgirls, pelo menos que eu conheça.
Que vilão fraco também, parece um personagem do jogo Street Fighter.
Fico triste pelo bom Pierce Brosnan como James Bond, merecia mais filmes como GoldeEye, mas depois só fez filmes abaixo da média da franquia. Já não sei qual é pior desses últimos 3.
6,2
Austin Powers: 000 Um Agente Nada Discreto
3.2 143Gostei, tendo conhecimento de Wayne's World, sei da metalinguagem e poder do humor dos filmes com o Mike Myers, e aqui acontece algo bem parecido, essa paródia dos filmes de espionagem, em específico James Bond, com algumas referencias bem específicas, a frase mais sexista da franquia, o capanga asiático que joga algo (Goldfinger), e o plot secundário como um todo, o questionamento acerca de muitas atitudes dos filmes dos anos 60, como realmente são datados.
Mike Myers muito bem em ambos personagens, consegue ser ele mesmo, mas criar uma memorável entrega comica, principalmente no Dr. Evil. Que é melhor que boa parte dos vilões do Bond...
O roteiro simples é eficaz, ótimas piadas e algumas que não encaixam tão bem, mas o mesmo aconteceu com Wayne's World, acontece. Acredito que ainda saiu em um saldo positivo.
6,8
Alucinações do Passado
3.9 257Ignoro toda analogia bíblica que é o principal propósito do filme, por não ter esse conhecimento. Mas com uma básica pesquisa, o lugar onde os escolhidos vão depois de morrer, entre o inferno e o céu.
Mas o filme tenta entregar essas duas linhas de raciocínio, a do exército centralmente, mais simples e fácil de digerir, e o nível complicado, que acredito ser mais recompensador. Mas ao tentar racionar com a mais "tranquila", você pode se perder.
A cena do "- Dream On!" de arrepiar.
O cuidado com que a dramaticidade é tratada na narrativa, faz com que suas tristes lembranças tenham um impacto muito forte.
Gostei demais do Tim Robbins, tinha o visto apenas em Shawshank Redemption.
Um terror psicológico imperdível pra quem é fã.
8
007: O Mundo Não É O Bastante
3.3 159 Assista AgoraUm filme meh, roteiro bem questionável, direção meh, tudo meh. Crítica simples, só a música original é boa, muitas piadas mal colocadas, personagens secundários totalmente esquecíveis, dentre eles, as bondgirls.
O segundo e terceiro ato são muito mal elaborados, muitos ápices, os personagens que chegam e saem e depois são ignorados por um ápice pior.
Abaixo da média de toda franquia.
6,3
Slumber Party Massacre
2.7 28Curti, surpreendentemente. Trabalhos do Syfy não tem um histórico bom, mas o que temos aqui é um filme e uma produção bem consciente da trilogia original e dos problemas propostos, assim como o gênero, usando algumas vezes um bom humor para corrigir alguma coisa ou explicar melhor.
Fiquei perdido se era sequencia, reboot, remake, soft alguma coisa. Mas vou de soft remake.
Um real filme da franquia dirigido e controlado por uma mulher, enquanto aquele primeiro tinha um produtor que exigiu inúmeras cenas e parece mais um filme de outro gênero.
O terceiro ato é meio anticlimático, o pior do filme,
mas até entendo como referencia ao primeiro Friday the 13th.
Melhor que o original...
6,2
007: O Amanhã Nunca Morre
3.3 158 Assista AgoraMe enganei demais ao pensar que a média dos filmes iria subir pois tinhamos entradoo, nos anos 90, e os roteiros não seguiam mais o trabalho do Fleming, após o ótimo GoldenEye.
Um filme muito genérico, que tenta seguir as modas da época, tecnologia e mídias. Isso afetando não só o vilão, clássica ameaça inteligência e não força, Jonathan Pryce até tenta, mas é bem esquecível, além disso, esse tema "tecnologia" também está presente na direção de arte, pós-produção, trilha sonora, o que não é interessante em momento algum, foge muito da esfera do James Bond em muitos momentos. Algumas cenas que se me apresentassem sem eu saber que era um filme do Bond, dificilmente identificaria. Ainda porque, possui uma fotografia e direção totalmente genéricas.
Para falar de positivo, a bondgirl agente muito bem escrita e na prática.
Um dos piores da franquia, sinceramente.
6,2
Deixe-me Entrar
3.4 1,9K Assista AgoraUma das principais fraquezas desse filme comparado com o original, é a forma como a maquiagem era algo tão importante para a construção e evolução da personagem aqui não tem nada. Também não curti eles terem dito de forma explicita o que ele era, apenas falar a palavra, pra mim, já foi um overexplanation desnecessário, algo que amei no original.
Matt Reeves não escapou, do roteiro e direção não tenho nada a comentar, a montagem que poderia ser melhor o tratamento da natureza do relacionamento dos personagens.
Nem mesmo o bom elenco alcança algo próximo, falta carisma.
6,3
(Acho que a nota "alta" aqui é do pessoal que não tem a base do ótimo original para comparar)
Pânico ao Anoitecer
2.9 75Um interessante filme de terror americano, de ainda uma época que estavam tentando aperfeiçoar a adaptação dos giallos, isso é facilmente visto na história contada, esse slasher de grande participação de policiais. Mas digo que está um pouco distante...
Acho legal a metalinguagem, o macro do roteiro, o narrador contando por cima e as cenas finais. Assim como o vilão é bem memorável, possuindo um método em seus ataques e tudo. Tendo o Jason de Sexta-Feira 13: Parte 2 usando um visual parecido.
6,3
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraÉ um filme complicado, de início ao terminar havia gostado, mas a forma como a narrativa deixa problemas, ameniza situações, uma seleção de momentos duvidosos de roteiro, problema comum em biografias, não é de se ignorar.
Uma pessoa e personagem muito relevante pelo que "lutava", o que acontece é que superficial, nunca vemos a real dimensão da popularidade do casal. Acho muito válido a existência do filme.
Jessica Chastain muito bem, acompanhando um pouco sobre a Tammy Faye real, é uma ótima representação, dos diferentes momentos de sua vida, visual marcante e a energia contagiante. Provavelmente uma indicação para Melhor Atriz, a famosa terceira ou quarta vaga, mas nada demais como filme.
6,4
007 Contra GoldenEye
3.6 269 Assista AgoraOs 4 anos sem filme do Bond tiveram resultado na prática, um grande salto em vários aspectos de produção em relação aos filmes anteriores.
Ao mesmo tempo que adoro como esse é o primeiro filme que não segue base do material do Ian Fleming, melhorando na profundidade do roteiro e abordagens bem sérias sobre o próprio personagem do James Bond, tendo acusações reais e sérias. Eu não gosto como perdem um norte importante, sendo a grande maioria dos filmes anteriores saindo de uma mesma visão criativa, se mantinham pé no chão e pouco a se questionar (as exceções são poucas, entre ela, o bizonho Moonraker). Muitas cenas de caráter duvidoso para o personagem, para as leis da física, lógica, continuidade. Erros cada vez mais comuns em relação aos filmes do Timothy Dalton aparecem aqui.
Pierce Brosnan, com algumas dezenas de minutos de tela consegui assimilar muito bem sua entrega para o personagem "charmoso e sofisticado", acredito sim que ao final da minha saga, será um dos melhores.
Acredito que depois desse filme, a média irá subir também, muito por essa questão de época e produção mais avançada, de maior orçamento também.
Considero um pouco abaixo de Goldfinger, mas tem uma importante consideração na questão da época.
7,5
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6KGrande filme do gênero nesse século! Um dos meus favoritos, na década de 2000 facilmente.
Uma direção e fotografia muito boas, diferenciadas no gênero, como disse, principalmente para a década. Até cenas que poderiam parecer clichês antes de acontecer, muito bem pensadas e filmadas,
o" salvamento" do bulliyng ao final.
Atuações das crianças muito compatíveis com o que ocorre, nada a reclamar, elogiar a maquiagem da menina, passa esse tom que a personagem necessita.
Gosto bastante da abordagem que o filme e o roteiro tem da situação,
algo como What We Do In The Shadows
8,5
007: Permissão Para Matar
3.4 150 Assista AgoraEu gosto desses filmes do Timothy Dalton, seu Bond mais jovial e energético é uma importante retomada de ritmo do personagem na franquia, após um idoso. Fisicamente concordo que não é perfeito, mas faz parte do seu estilo.
O que me parece com esses filmes do Bond com atores "tapa-buraco", que os roteiros são facilitados para que o personagem se sucedesse.
Gosto das cenas de ação aqui, algumas bem bons, outras nem tanto, mas no geral é interessante ver também a questão da censura mudando, aqui temos 2 das mortes mais pesadas da franquia até o momento.
Ambas bondgirls "centrais" do último filme e aqui são ótimas.
Posso ter pego uma mensagem errada também, mas o filme apoia relacionamentos abertos?
7,2
007: Marcado para a Morte
3.4 138 Assista AgoraUm filme que eu gosto acima da média da franquia. Boa trilha sonora que auxilia bem as boas cenas de ação, com uso do clássico Aston Martin e de equipamentos do Q.
Timothy Dalton estranha sim em um primeiro momento, acredito que muito pelo cabelo, mas acrescenta demais a essa versão mais jovial do personagem. E adoro como o roteiro conta isso ao mostrar ele tomando decisões por instinto ou emoção, mostrando uma rebeldia em momentos.
A bondgirl Kara Milovy é uma das minhas favoritas da franquia, participa de diversas formas na história e não é apenas "mais uma" para o James Bond.
Direção e fotografia bem boas também, fazendo uso das localidades desérticas e outros para criar imagens memoráveis.
De negativo, algumas decisões de lógica questionável de alguns personagens e a "facilidade" na saída do Bond em momentos importantes da trama
7
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraUm filme muito menos cuidadoso com uma história e visual do que o primeiro, é uma experiencia mais genérica. O próprio roteiro sabe disso ao substituir uma trama com o demônio lá do primeiro filme, por essa trama envolvendo possessão.
Possui sim algumas boas cenas, pela boa direção do James Wan, mas é a única coisa de "diferente" que o filme tem, junto com algumas atuações esforçadas.
6
007: Na Mira dos Assassinos
3.4 141 Assista AgoraUma verdadeira despedida do Roger Moore nessas cenas finais, finalmente! Esse filme como um todo é o motivo do pq acho ele o pior Bond sem nem ter visto os próximos 3, velho, na casa dos 60 já, acredito que a produção pela primeira vez levou em consideração a idade dele e diminuiu a quantidade e efetividade das cenas de ação, o que torna o filme fraquíssimo.
Talvez eu tenha gostado da música e da sequencia final de despedida, apenas.
O mais fraco da franquia até o momento.
5,9
Atividade Paranormal: Ente Próximo
2.5 192 Assista AgoraUma "surpresa positiva", descobri ontem da existência dessa sequencia, para uma franquia que parecia fechada depois do bisonho 'Ghost Dimension".
Positivo eu digo na consistência que a produção consegue ter em relação aos outros filmes, imaginei ser mais algo mais amador ou fraco, mas há um boa direção, boa fotografia, vestimentas, localizações, no geral, uma boa ambientação.
O que, de costume na franquia em ser fraco é o roteiro, aqui não diferente. Diversos clichês sendo reutilizados pela sexta vez na franquia (decisões, diálogos específicos, um ato inteiro).
Não odiei como esperava, melhor que os últimos 3.
5,4
007: Nunca Mais Outra Vez
3.3 74 Assista AgoraPara essa segunda entrada não-oficial na franquia, uma interessante produção e premissa. Sean Connery retorna como James Bond 20 anos após seu segundo filme com po personagem. E o que é interessante na história é a forma como o roteiro se mostra consciente da franquia oficial e tras comentários, as primeiras cenas são uma amostra de reabilitação desse "velho Bond".
Mas por não ser da franquia oficial possui problemas, o nível de produção mesmo sendo alto, não tem o mesmo impacto e equilíbrio como boa parte dos cenários e efeitos dos outros filmes.
É ótimo revisitar o Sean Connery de James Bond (meu favorito, ainda assistindo o Moore), mas não é um grande filme. Mas ao mesmo tempo que é melhor que alguns do Moore.
6,4
007 Contra Octopussy
3.4 140 Assista AgoraUm dos filmes mais inconsistentes da franquia até o momento, muito boas cenas, como a sequencia de perseguição na India, faz bom uso da cultura para criar o ambiente de ação, a boa música original também. Mas um segundo ato muito fraco e no geral um filme esquecível.
O idoso Roger Moore não passa credibilidade alguma nas cenas de ação que lhe é exigido.
6,5