Animação 2D irlandesa visualmente muito bem feita e bonita, cada plano parece quadros feitos a mão com cores muito vivas. É um clichê bom, tem uma historia envolvente sobre o folclore irlandês, que fala sobre criaturas parte humanas e parte lobos (Wolfwalkers). Os personagens são bons, a trilha sonora não é marcante, mas é legalzinha. Além disso, o roteiro traz boas discussões sobre liberdade. Os pontos baixos: o melodrama e a previsibilidade da trama.
Terror natalino de perseguição, poderia ser bom se o roteiro fosse no mínimo verossímil. É muito mau executado, começando pela protagonista que tem várias oportunidades de fugir e não foge dos quatro babacas que está perseguindo-a. Os quatro garotos são os famosos personagens burros de filmes de terror, caem em tudo quanto a protagonista "arma", e pior, nas situações que eles mesmo criam entre eles. Se tivessem pelo menos um pingo de inteligência já seria de bom tamanho pra tornar a história interessante e crível, mesmo que essa seja mais do mesmo. Faltou muita criatividade do roteiro, faltou boas ideias, tudo é jogado na trama de forma incoerente, sem falar dos diálogos dos personagens, são pra la de rasos.
Mais uma adaptação de game que deixa a desejar. Assim como na franquia Resident Evil, novamente o diretor não consegue entregar algo satisfatório. Tem boas cenas de ação e monstros interessantes, mas peca muito no roteiro, há pouco desenvolvimento dos personagens, a trama é apressada e não da tempo de conhecermos a origem e motivação de nenhum deles. Ha pouca variação de monstros, e alguns são claramente uma cópia barata de dinossauros de Jurassic Park. Os atores principais Milla Jovovich e Tony Jaa, ate que fazem um bom papel, mas seus personagens carecem de muito conteúdo. O final é a pior parte do filme, é tosco e digno de risadas. Talvez os fãs do game irão se decepcionar com essa adaptação, mas pra mim que não sou fã, joguei poucas e não avancei muito na história, em geral, foi uma experiencia meia boca.
Direção fraca do George Clooney, como ator ele é bom, mas como diretor não me convenceu. História muito mau contada por parte dele, talvez na mão de um diretor mais experiente teria um resultado melhor. Além de ter uma trama super lenta, a historia não é envolvente, pelo contrário, é entediante, não acontece muita coisa além dos clichês de filmes de ficção. Em alguns momentos me lembrou um pouco Interestelar, mas passa muito longe da qualidade do mesmo. O draminha barato ao longo do 1° e 2° ato não convence nenhum pouco. A fotografia e os efeitos especiais são ótimos, mas o roteiro é confuso, os arcos narrativos dos personagens não se conectam de forma coerente, o que fica difícil de entender o objetivo de cada um deles naquela história. O filme termina e entende-se pouca coisa do que aconteceu. Não da pra se aproveitar muito deste filme, além da fotografia e efeitos.
Devo concordar com alguns críticos a respeito desse ser o melhor filme de animação do ano. É mais uma obra de arte da Pixar. Só peca no final, pra mim faltou mais conteúdo. O visual é de alta qualidade, talvez o melhor que a Pixar já produziu, o estilo de animação é inovador, apesar de levar alguns elementos de Coco e Divertidamente. A historia não chega a ser la essas coisas, mas é muito eficiente em trazer boas reflexões sobre sonhos, propósitos e metas na vida. É bem inspiradora por sinal. Os personagens são super carismáticos, impossível não sentir empatia por eles. A dublagem é muito boa e a trilha sonora é um espetáculo, principalmente a que tem Jazz no meio. Certeza que Soul vai levar o Oscar de melhor filme de animação.
Pequenos Grandes Heróis vale pela nostalgia do seu antecessor: Lavagirl e Sharkboy. A trama é super clichê de filmes de super heróis, bem simples, mais do mesmo. Os efeito são ruins, o roteiro é cheio de furos e o final é tosco, porém tudo isso da pra relevar, pois é evidentemente um filme voltado pro público infantil, então não da pra se cobrar tanto. O ponto alto do filme é elenco mirim, as crianças novatas até que mandam bem no papel, entre eles o destaque vai para atriz YaYa que faz a Missy, a única personagem que não possui super poderes. Ela atua bem pra uma novata, tem futuro, apesar de alguns deslizes, como não conseguir chorar de forma nem um pouco convincente, por exemplo. Foi bom ver Pedro Pascal (eterno mandaloriano) no papel de um super herói, pena que aqui não faz muito.
Proposta bem diferente do primeiro filme. Menos ação e mais destaque pra construção dos personagens, especialmente o vilão que tem mais tempo de tela do que a própria protagonista, mas isso não tira o mérito dela, Gal Gadot continua uma maravilha, tá mais a vontade no papel do que no primeiro filme. Em relação ao primeiro filme, esse deixa a desejar nas sequências de ação, não empolga muito, é menos impactante, principalmente a luta final, que pra mim era pra ter sido feita em um local mais claro, onde a roupa dourada da Diana ia ganhar mais destaque, no escuro não deu muito certo. O CGI da mulher leopardo não ficou muito legal, mas a atuação da atriz é ótima e sua personagem tem um bom desenvolvimento. O ponto alto do filme são as atuações da Gal Gadot e da Kristen, Pedro Pascal como vilão, também faz um bom papel, caricato, mas até que deu certo pro seu personagem. A ambientação dos anos 80 é outro ponto forte, os figurinos, acessórios e a trilha sonora composta por Hans Zimmer retrataram bem a época.
Terror judaico da Blumhouse. Na trama um ex hassid é contratado pra passar uma noite cuidando de um cadáver por 400 dólares, não demora muito pra coisas estranhas acontecerem. O filme tem uma boa atmosfera de terror e boas jogadas de camera por parte da direção, o diretor optou por deixar a camera parada em certos momentos, criando assim bons níveis de tensão e imprevisibilidade. Porém, a partir dos 40 minutos a trama desanda e é só ladeira abaixo, o roteiro opta pelo caminho mais do mesmo, joga vários jumpscares baratos e flashbacks sem graça na tela, o filme perde toda a atmosfera sombria construída ate então, uma pena, pois tinha potencial. O ator principal é bom, mas não consegue entregar muito em seu papel com um roteiro desses. O final é outro problema do filme, o conflito da historia é resolvido facilmente, o que só deixa evidente a falta de criatividade ou preguiça por parte do roteirista.
Último filme do Chadwick Boseman (eterno Pantera Negra), é sua melhor atuação da carreira, sem dúvidas vai ter lugar no Oscar 2021. O cara tem muito talento, uma pena que morreu, queria ver ele em outros filmes. Aqui ele entrega um papel de um trompetista pra lá de ambicioso e contestador. A Viola Davis também entrega uma performance impecável de uma cantora de blues com personalidade forte que faz raiva, papel muito convincente e digno de Oscar por sinal. Não poderia deixar de mencionar os atores coadjuvantes que fazem Toledo e Cutler, os cara mando muito bem. Além das fortes atuações, outro destaque do filme é o roteiro, nos entrega personagens bem desenvolvidos e ótimos diálogos com críticas sociais. A fotografia e o figurino também não deixam a desejar, representam muito bem o clima da época. O meu único problema com o filme é seu ritmo que é um pouco monótono.
Filme sobre a vida do roteirista de Cidadão Kane, suas dificuldades para escrever esse clássico e conseguir crédito por isso. Pontos altos: fotografia, figurinos, maquiagem, roteiro, atuações, trilha sonora. Pontos baixos: historia pouco cativante, ritmo lento da trama e personagens secundários fracos.
Filme sobre um homem que conseguiu tudo que queria e depois perdeu. Um dos filmes mais importantes para a história do cinema. É um pré requisito pra entender Mank. Pontos altos: fotografia, figurinos, maquiagem, atuações, roteiro, reflexões sobre riqueza, poder, sucesso e solidão. Pontos baixos: ritmo lento da trama.
Animação na mesma pegada de Túmulo dos Vagalumes e Gen Pés Descalços, mas não chega aos pés destes. Desde o visual dos cenários até os traços dos personagens são caprichosos, lindos, impecáveis e rico em detalhes, porem alguns personagens são muito semelhantes fisicamente, isso dificultou um pouco a identificar quem é quem. A historia é sobre a segunda guerra mundial, onde uma família vive e sobrevive aos bombardeios, a escassez de alimentos e outras dificuldades, durante vários anos, ate chegar ao ápice da guerra: a bomba de Hiroshima. O roteiro é bom, traz boas discussões sobre dor, perdas, resiliência, amadurecimento, e etc, mas tem dois problemas: 1) pouco desenvolvimento dos personagens devido aos cortes abruptos de uma cena pra outra que quebram nosso envolvimento com os mesmos; 2) ritmo lento, confuso e um pouco arrastado da trama.
Um filme que nos coloca na pele de uma pessoa surda. Não ficarei surpreso se levar o Oscar de melhor design e mixagem de som, pois é incrível o trabalho do diretor em nos entregar várias sensações sonoras ao longo da trama, desde o completo silêncio ao som estridente. A fotografia, o design de som e os personagens são ótimos, mas as atuações é o destaque do filme. Riz Ahmed e Olivia Cooke merecem indicações ao Oscar. O protagonista é um baterista de Heavy Metal que faz turnês com sua namorada cantora, mas quando percebe que aos poucos, esta perdendo sua audição, a angustia e o desespero vem, pondo em risco sua carreira de músico e a relação com sua namorada.
Depois de ingressar numa comunidade de surdos para aprender a ser surdo, ficamos perdidos juntamente com ele naquele ambiente desconhecido de pessoas se comunicando com língua de sinais. Não há legendas no filme durante esse tempo, as mesmas só aparecem na tela quando o músico começa a ter uma noção dessa nova linguagem
Terror sobrenatural e psicológico na mesma pegada de O Babadook e O Amigo Oculto. A trama é sobre um garoto que tem um "amigo" imaginário chamado Z. Aos poucos esse "amigo" vai se mostrando cada vez mais agressivo e perigoso. As atuações são meia boca, mas a da atriz que faz o papel de mãe do garoto é boa, consegue dar força pra narrativa e nos prender na história. A trama começa muito bem, com muito suspense envolvendo Z, e bons jumpscares, mas desanda (e muito) no 3° ato. O 3° ato é péssimo, parece que o roteirista tava sem ideia, quis fazer algo fora dos clichês, mas falhou miseravelmente, ficou parecendo outra história com várias cenas nada a ver com a narrativa proposta nos 1° e 2° atos.
Filme sobre o descendente de Thor. Tinha potencial, mas Infelizmente, assim como Valhalla, falha miseravelmente na execução da ideia. Entra na categoria de filmes onde a ideia é boa, mas é mau executada. É interessante como é explorada a mitologia nórdica, é fora do convencional de filmes de super heróis, mas o ritmo muito lento não ajuda a trama se desenvolver bem. Talvez um pouco mais de ação ajudasse. A fotografia e a ideia são as únicas coisas boas, pois as atuações e os personagens deixam a desejar, e muito. As atuações não convencem e os personagens são fracos, o protagonista mesmo é sem graça, não faz muito, só foge da policia enquanto vai descobrindo seus poderes junto com uma garota que se torna sua namorada do nada. O roteiro simplesmente força o romance deles, rola um beijo e pronto já virou namorada haha. Além disso, faltou explicar a origem dos poderes e do passado do protagonista. O final deixa um gancho pra uma sequência, mas é tão tosco e insatisfatório, que desanima, não merece se torna uma franquia.
Filme que é a continuação direta do anime Kimetsu no Yaiba. Na trama o quarteto de protagonistas: Tanjiro, cabeça de javali, loirinho do relâmpago e o cara das chamas, vão em busca de derrotar um oni dentro de um trem que tem o poder de fazer todos os passageiros dormirem e entrarem num sonho infinito com os desejos e felicidades mais íntimas dos personagens, deixando suas mentes expostas para o vilão fazer o que bem entender. O ponto alto do filme é seu grande peso emocional, e assim como o anime, é visualmente impecável e as sequências de lutas e poderes são absurdamente bem feitas e atrativas, é um espetáculo visual. Outro ponto alto é mostrar a família de Tanjiro “revivendo", isso desenvolveu mais o personagem. No entanto, o filme também tem seu pontos baixos, como o final muito melodramático e o desenrolar da trama um pouco repetitivo e sem muitas inovações em comparação ao que já se passou no anime.
Considerado o melhor pior filme já feito, essa pérola do cinema trash consegue nos cativar com sua história e personagens pra lá de toscos. É o tipo de filme que é tão ruim que é bom. Tommy Wiseau protagoniza, roteiriza e dirige essa obra do desastre. Seu personagem Johnny é bizarro, único, memorável, e digno de memes. Sua performance é tão sem noção que nos faz rir toda vez que entra em cena, e sua gargalhada forçada, é só uma de suas marcas. O filme não é de comédia, mas se torna uma comédia das mais inusitadas. A trilha sonora é nada a ver, entra e sai quando quer. A fotografia é cafona, o amador diretor filma uns lugares aleatórios que não acrescentam em nada na narrativa. O grande ponto alto do filme é as atuações e os diálogos. As atuações são tão caricatas e os diálogos tão sem nexo, que fica bom, e nos faz querer ver aonde essa presepada de trama vai dar. As cenas do traficante no telhado e a cena final do Johnny, são as melhores, são boas de ruins.
Franquia Ip Man finalizada com sucesso! As sequencias de lutas continuam impecáveis e a trilha sonora super marcante. Donnie Yen mais uma vez entregando uma ótima perfomance do Grande Mestre. Ele faz novamente justiça contra lutadores de Karatê que acham que são superiores, e desrespeitam a arte marcial Chinesa. Um dos pontos fortes foi o roteiro trazer a questão da xenofobia e preconceito contra o Kung Fu e os chineses. É de nos deixar revoltados e com sede de justiça assim como o Ip Man. Outro ponto forte do filme foi o Bruce Lee ter mais tempo de tela pra conhecermos um pouquinho das suas participações nas competições nos EUA. Scott Adkins como vilão deu muito certo, só o seu personagem que é bem estereotipado. É evidente que o filme é previsível e clichê, pois traz as mesmas ideias dos filmes anteriores, e algumas lutas são forçadas, mas isso não estraga a experiência. O final é arrastado, mas o tributo feito a franquia compensa isso. A minha sequencia de preferência: 2, 4, 1 e 3.
Recordo pouco do primeiro, mas creio que essa sequencia é muito mais musical. São 10 canções, sem contar com os pequenos trechos musicais. Esperava que seria bem bobinho, mas não é, vale pra todas as idades, tem boas lições de vida. A história me lembrou a do filme Bill e Ted Encare a Música, que curti bastante, que trata praticamente do mesmo tema aqui: a música une o mundo. São vários gêneros musicais: rock, pop, rap, clássico, sertanejo, k-pop e etc. As músicas são boas, algumas são fraquinhas, e a trama é um pouco repetitiva, mas como os personagens são carismáticos, isso não chega a incomodar. Trolls 2 mesmo sendo infantil, simples, clichê e um pouco repetitivo, consegue entreter e cativar todas as idades pela lição passada e animação bem feita e atrativa.
Um dramão estrelado por Timothée Chalamet, o mesmo ator que interpretara o grande Paul Atreides no filme Duna em 2021. Filme com fortes atuações de todos os atores, mas Timothée Chalamet se destaca de todos. O cara entrega uma performance incrível de um menino viciado em metafetamina, que tenta se recuperar, mas a recaída vem, e sua vida fica em um ciclo vicioso, enquanto seu pai, muito bem interpretado por Steve Carell, ajuda-o a se recuperar a todo custo pra conseguir ter uma vida normal. A trilha sonora e a fotografia são otimas, o único problema do filme é o seu ritmo que é lento. A história não é forçada, tudo soa natural, isso se deve muito as atuações incríveis. A mensagem passada pela historia do querido menino é muito importante e necessária. Drogas é uma droga, fuja desse mau do século!
Mirou na aventura e acertou no drama. As atuações são boas, da de ver a dedicação dos atores em entregar um papel convincente, tanto no humor como no drama, mas o roteiro oferece pouco pra eles no quesito aventura, a jornada é pouco envolvente e interessante. Os obstáculos enfrentados pelo protagonista são mais referentes a seu relacionamento com a esposa e ao vilão da história, do que a jornada em busca do tesouro perdido. Faltou criatividade do roteiro em inserir armadilhas, enigmas ou labirintos nessa jornada para se tornar difícil, perigosa e mais divertida. O filme até tem seus bons momentos, mas só no drama, e não na aventura em si.
Um dos melhores filmes de samurai já feitos. E mesmo tendo seus clichês: protagonista com passado sombrio, elixir da imortalidade, vilão com sede de desafio, questões sobre a dinastia wing...tem seus grandes méritos: a animação é impecável, desde os cenários e traços dos personagens ate a estética do sangue; as sequencias de lutas são super fluídas, empolgantes e intensas; a trilha sonora é marcante e os personagens apesar de serem estereotipados, são carismáticos e bem desenvolvidos, principalmente o protagonista Nanashi e os seus companheiros de jornada Kotaro e o cão Tobimaru. A batalha final é absolutamente épica, a trilha sonora e ambientação ajudaram bastante a construir um clima épico. O desfecho é previsível, mas muito eficiente que da gostinho de quero mais dessa aventura.
Uma mistura de Cidade de Deus com Labirinto do Fauno. Na trama uma molecada marginalizada luta pra sobreviver numa sociedade abandonada e dominada por carteis, traficantes de humanos e narcotraficantes. Filme mexicano com uma boa critica social, e que usa da fantasia pra fazer alusão aos horrores da marginalização e crime organizado. O roteiro é bom, faz uso do sobrenatural pra criar uma atmosfera sombria na perspectiva de crianças em relação ao que veem e vivenciam numa sociedade onde só há drogas, armas e violência. O terror aqui é a própria realidade, o sobrenatural, so esta ali pra ajudar a contar a história. Os atores mirins são bons, só a atriz principal que deixa a desejar em seu papel. Os efeitos especiais são legais, a trilha sonora é fraquinha, e a historia é meia boca, mas eficiente no que se quer transmitir.
A Casa de Cera
3.1 2,1K Assista Agorameu terror favorito, marcou minha infancia! bom rever pela 9999 vez kkkk
Wolfwalkers
4.3 236 Assista AgoraAnimação 2D irlandesa visualmente muito bem feita e bonita, cada plano parece quadros feitos a mão com cores muito vivas. É um clichê bom, tem uma historia envolvente sobre o folclore irlandês, que fala sobre criaturas parte humanas e parte lobos (Wolfwalkers). Os personagens são bons, a trilha sonora não é marcante, mas é legalzinha. Além disso, o roteiro traz boas discussões sobre liberdade. Os pontos baixos: o melodrama e a previsibilidade da trama.
Enquanto Ela Está Fora
2.6 189 Assista AgoraTerror natalino de perseguição, poderia ser bom se o roteiro fosse no mínimo verossímil. É muito mau executado, começando pela protagonista que tem várias oportunidades de fugir e não foge dos quatro babacas que está perseguindo-a. Os quatro garotos são os famosos personagens burros de filmes de terror, caem em tudo quanto a protagonista "arma", e pior, nas situações que eles mesmo criam entre eles. Se tivessem pelo menos um pingo de inteligência já seria de bom tamanho pra tornar a história interessante e crível, mesmo que essa seja mais do mesmo. Faltou muita criatividade do roteiro, faltou boas ideias, tudo é jogado na trama de forma incoerente, sem falar dos diálogos dos personagens, são pra la de rasos.
Monster Hunter
2.4 407 Assista AgoraMais uma adaptação de game que deixa a desejar. Assim como na franquia Resident Evil, novamente o diretor não consegue entregar algo satisfatório. Tem boas cenas de ação e monstros interessantes, mas peca muito no roteiro, há pouco desenvolvimento dos personagens, a trama é apressada e não da tempo de conhecermos a origem e motivação de nenhum deles. Ha pouca variação de monstros, e alguns são claramente uma cópia barata de dinossauros de Jurassic Park. Os atores principais Milla Jovovich e Tony Jaa, ate que fazem um bom papel, mas seus personagens carecem de muito conteúdo. O final é a pior parte do filme, é tosco e digno de risadas. Talvez os fãs do game irão se decepcionar com essa adaptação, mas pra mim que não sou fã, joguei poucas e não avancei muito na história, em geral, foi uma experiencia meia boca.
O Céu da Meia-Noite
2.7 510Direção fraca do George Clooney, como ator ele é bom, mas como diretor não me convenceu. História muito mau contada por parte dele, talvez na mão de um diretor mais experiente teria um resultado melhor. Além de ter uma trama super lenta, a historia não é envolvente, pelo contrário, é entediante, não acontece muita coisa além dos clichês de filmes de ficção. Em alguns momentos me lembrou um pouco Interestelar, mas passa muito longe da qualidade do mesmo. O draminha barato ao longo do 1° e 2° ato não convence nenhum pouco. A fotografia e os efeitos especiais são ótimos, mas o roteiro é confuso, os arcos narrativos dos personagens não se conectam de forma coerente, o que fica difícil de entender o objetivo de cada um deles naquela história. O filme termina e entende-se pouca coisa do que aconteceu. Não da pra se aproveitar muito deste filme, além da fotografia e efeitos.
Soul
4.3 1,4KDevo concordar com alguns críticos a respeito desse ser o melhor filme de animação do ano. É mais uma obra de arte da Pixar. Só peca no final, pra mim faltou mais conteúdo. O visual é de alta qualidade, talvez o melhor que a Pixar já produziu, o estilo de animação é inovador, apesar de levar alguns elementos de Coco e Divertidamente. A historia não chega a ser la essas coisas, mas é muito eficiente em trazer boas reflexões sobre sonhos, propósitos e metas na vida. É bem inspiradora por sinal. Os personagens são super carismáticos, impossível não sentir empatia por eles. A dublagem é muito boa e a trilha sonora é um espetáculo, principalmente a que tem Jazz no meio. Certeza que Soul vai levar o Oscar de melhor filme de animação.
Pequenos Grandes Heróis
2.6 106 Assista AgoraPequenos Grandes Heróis vale pela nostalgia do seu antecessor: Lavagirl e Sharkboy. A trama é super clichê de filmes de super heróis, bem simples, mais do mesmo. Os efeito são ruins, o roteiro é cheio de furos e o final é tosco, porém tudo isso da pra relevar, pois é evidentemente um filme voltado pro público infantil, então não da pra se cobrar tanto. O ponto alto do filme é elenco mirim, as crianças novatas até que mandam bem no papel, entre eles o destaque vai para atriz YaYa que faz a Missy, a única personagem que não possui super poderes. Ela atua bem pra uma novata, tem futuro, apesar de alguns deslizes, como não conseguir chorar de forma nem um pouco convincente, por exemplo. Foi bom ver Pedro Pascal (eterno mandaloriano) no papel de um super herói, pena que aqui não faz muito.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraProposta bem diferente do primeiro filme. Menos ação e mais destaque pra construção dos personagens, especialmente o vilão que tem mais tempo de tela do que a própria protagonista, mas isso não tira o mérito dela, Gal Gadot continua uma maravilha, tá mais a vontade no papel do que no primeiro filme. Em relação ao primeiro filme, esse deixa a desejar nas sequências de ação, não empolga muito, é menos impactante, principalmente a luta final, que pra mim era pra ter sido feita em um local mais claro, onde a roupa dourada da Diana ia ganhar mais destaque, no escuro não deu muito certo. O CGI da mulher leopardo não ficou muito legal, mas a atuação da atriz é ótima e sua personagem tem um bom desenvolvimento. O ponto alto do filme são as atuações da Gal Gadot e da Kristen, Pedro Pascal como vilão, também faz um bom papel, caricato, mas até que deu certo pro seu personagem. A ambientação dos anos 80 é outro ponto forte, os figurinos, acessórios e a trilha sonora composta por Hans Zimmer retrataram bem a época.
The Vigil
2.9 31Terror judaico da Blumhouse. Na trama um ex hassid é contratado pra passar uma noite cuidando de um cadáver por 400 dólares, não demora muito pra coisas estranhas acontecerem. O filme tem uma boa atmosfera de terror e boas jogadas de camera por parte da direção, o diretor optou por deixar a camera parada em certos momentos, criando assim bons níveis de tensão e imprevisibilidade. Porém, a partir dos 40 minutos a trama desanda e é só ladeira abaixo, o roteiro opta pelo caminho mais do mesmo, joga vários jumpscares baratos e flashbacks sem graça na tela, o filme perde toda a atmosfera sombria construída ate então, uma pena, pois tinha potencial. O ator principal é bom, mas não consegue entregar muito em seu papel com um roteiro desses. O final é outro problema do filme, o conflito da historia é resolvido facilmente, o que só deixa evidente a falta de criatividade ou preguiça por parte do roteirista.
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraÚltimo filme do Chadwick Boseman (eterno Pantera Negra), é sua melhor atuação da carreira, sem dúvidas vai ter lugar no Oscar 2021. O cara tem muito talento, uma pena que morreu, queria ver ele em outros filmes. Aqui ele entrega um papel de um trompetista pra lá de ambicioso e contestador. A Viola Davis também entrega uma performance impecável de uma cantora de blues com personalidade forte que faz raiva, papel muito convincente e digno de Oscar por sinal. Não poderia deixar de mencionar os atores coadjuvantes que fazem Toledo e Cutler, os cara mando muito bem. Além das fortes atuações, outro destaque do filme é o roteiro, nos entrega personagens bem desenvolvidos e ótimos diálogos com críticas sociais. A fotografia e o figurino também não deixam a desejar, representam muito bem o clima da época. O meu único problema com o filme é seu ritmo que é um pouco monótono.
Mank
3.2 462 Assista AgoraFilme sobre a vida do roteirista de Cidadão Kane, suas dificuldades para escrever esse clássico e conseguir crédito por isso.
Pontos altos: fotografia, figurinos, maquiagem, roteiro, atuações, trilha sonora.
Pontos baixos: historia pouco cativante, ritmo lento da trama e personagens secundários fracos.
Cidadão Kane
4.3 990 Assista AgoraFilme sobre um homem que conseguiu tudo que queria e depois perdeu. Um dos filmes mais importantes para a história do cinema. É um pré requisito pra entender Mank.
Pontos altos: fotografia, figurinos, maquiagem, atuações, roteiro, reflexões sobre riqueza, poder, sucesso e solidão.
Pontos baixos: ritmo lento da trama.
Neste Canto do Mundo
4.3 29Animação na mesma pegada de Túmulo dos Vagalumes e Gen Pés Descalços, mas não chega aos pés destes. Desde o visual dos cenários até os traços dos personagens são caprichosos, lindos, impecáveis e rico em detalhes, porem alguns personagens são muito semelhantes fisicamente, isso dificultou um pouco a identificar quem é quem. A historia é sobre a segunda guerra mundial, onde uma família vive e sobrevive aos bombardeios, a escassez de alimentos e outras dificuldades, durante vários anos, ate chegar ao ápice da guerra: a bomba de Hiroshima. O roteiro é bom, traz boas discussões sobre dor, perdas, resiliência, amadurecimento, e etc, mas tem dois problemas: 1) pouco desenvolvimento dos personagens devido aos cortes abruptos de uma cena pra outra que quebram nosso envolvimento com os mesmos; 2) ritmo lento, confuso e um pouco arrastado da trama.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraUm filme que nos coloca na pele de uma pessoa surda. Não ficarei surpreso se levar o Oscar de melhor design e mixagem de som, pois é incrível o trabalho do diretor em nos entregar várias sensações sonoras ao longo da trama, desde o completo silêncio ao som estridente. A fotografia, o design de som e os personagens são ótimos, mas as atuações é o destaque do filme. Riz Ahmed e Olivia Cooke merecem indicações ao Oscar. O protagonista é um baterista de Heavy Metal que faz turnês com sua namorada cantora, mas quando percebe que aos poucos, esta perdendo sua audição, a angustia e o desespero vem, pondo em risco sua carreira de músico e a relação com sua namorada.
Depois de ingressar numa comunidade de surdos para aprender a ser surdo, ficamos perdidos juntamente com ele naquele ambiente desconhecido de pessoas se comunicando com língua de sinais. Não há legendas no filme durante esse tempo, as mesmas só aparecem na tela quando o músico começa a ter uma noção dessa nova linguagem
Amizade Maldita
2.3 78 Assista AgoraTerror sobrenatural e psicológico na mesma pegada de O Babadook e O Amigo Oculto. A trama é sobre um garoto que tem um "amigo" imaginário chamado Z. Aos poucos esse "amigo" vai se mostrando cada vez mais agressivo e perigoso. As atuações são meia boca, mas a da atriz que faz o papel de mãe do garoto é boa, consegue dar força pra narrativa e nos prender na história. A trama começa muito bem, com muito suspense envolvendo Z, e bons jumpscares, mas desanda (e muito) no 3° ato. O 3° ato é péssimo, parece que o roteirista tava sem ideia, quis fazer algo fora dos clichês, mas falhou miseravelmente, ficou parecendo outra história com várias cenas nada a ver com a narrativa proposta nos 1° e 2° atos.
Mortal
2.7 28 Assista AgoraFilme sobre o descendente de Thor. Tinha potencial, mas Infelizmente, assim como Valhalla, falha miseravelmente na execução da ideia. Entra na categoria de filmes onde a ideia é boa, mas é mau executada. É interessante como é explorada a mitologia nórdica, é fora do convencional de filmes de super heróis, mas o ritmo muito lento não ajuda a trama se desenvolver bem. Talvez um pouco mais de ação ajudasse. A fotografia e a ideia são as únicas coisas boas, pois as atuações e os personagens deixam a desejar, e muito. As atuações não convencem e os personagens são fracos, o protagonista mesmo é sem graça, não faz muito, só foge da policia enquanto vai descobrindo seus poderes junto com uma garota que se torna sua namorada do nada. O roteiro simplesmente força o romance deles, rola um beijo e pronto já virou namorada haha. Além disso, faltou explicar a origem dos poderes e do passado do protagonista. O final deixa um gancho pra uma sequência, mas é tão tosco e insatisfatório, que desanima, não merece se torna uma franquia.
Demon Slayer - Mugen Train: O Filme
4.3 206 Assista AgoraFilme que é a continuação direta do anime Kimetsu no Yaiba. Na trama o quarteto de protagonistas: Tanjiro, cabeça de javali, loirinho do relâmpago e o cara das chamas, vão em busca de derrotar um oni dentro de um trem que tem o poder de fazer todos os passageiros dormirem e entrarem num sonho infinito com os desejos e felicidades mais íntimas dos personagens, deixando suas mentes expostas para o vilão fazer o que bem entender. O ponto alto do filme é seu grande peso emocional, e assim como o anime, é visualmente impecável e as sequências de lutas e poderes são absurdamente bem feitas e atrativas, é um espetáculo visual. Outro ponto alto é mostrar a família de Tanjiro “revivendo", isso desenvolveu mais o personagem. No entanto, o filme também tem seu pontos baixos, como o final muito melodramático e o desenrolar da trama um pouco repetitivo e sem muitas inovações em comparação ao que já se passou no anime.
The Room
2.3 492Considerado o melhor pior filme já feito, essa pérola do cinema trash consegue nos cativar com sua história e personagens pra lá de toscos. É o tipo de filme que é tão ruim que é bom. Tommy Wiseau protagoniza, roteiriza e dirige essa obra do desastre. Seu personagem Johnny é bizarro, único, memorável, e digno de memes. Sua performance é tão sem noção que nos faz rir toda vez que entra em cena, e sua gargalhada forçada, é só uma de suas marcas. O filme não é de comédia, mas se torna uma comédia das mais inusitadas. A trilha sonora é nada a ver, entra e sai quando quer. A fotografia é cafona, o amador diretor filma uns lugares aleatórios que não acrescentam em nada na narrativa. O grande ponto alto do filme é as atuações e os diálogos. As atuações são tão caricatas e os diálogos tão sem nexo, que fica bom, e nos faz querer ver aonde essa presepada de trama vai dar. As cenas do traficante no telhado e a cena final do Johnny, são as melhores, são boas de ruins.
O Grande Mestre 4
3.8 105 Assista AgoraFranquia Ip Man finalizada com sucesso! As sequencias de lutas continuam impecáveis e a trilha sonora super marcante. Donnie Yen mais uma vez entregando uma ótima perfomance do Grande Mestre. Ele faz novamente justiça contra lutadores de Karatê que acham que são superiores, e desrespeitam a arte marcial Chinesa. Um dos pontos fortes foi o roteiro trazer a questão da xenofobia e preconceito contra o Kung Fu e os chineses. É de nos deixar revoltados e com sede de justiça assim como o Ip Man. Outro ponto forte do filme foi o Bruce Lee ter mais tempo de tela pra conhecermos um pouquinho das suas participações nas competições nos EUA. Scott Adkins como vilão deu muito certo, só o seu personagem que é bem estereotipado. É evidente que o filme é previsível e clichê, pois traz as mesmas ideias dos filmes anteriores, e algumas lutas são forçadas, mas isso não estraga a experiência. O final é arrastado, mas o tributo feito a franquia compensa isso. A minha sequencia de preferência: 2, 4, 1 e 3.
Trolls 2
3.4 80 Assista AgoraRecordo pouco do primeiro, mas creio que essa sequencia é muito mais musical. São 10 canções, sem contar com os pequenos trechos musicais. Esperava que seria bem bobinho, mas não é, vale pra todas as idades, tem boas lições de vida. A história me lembrou a do filme Bill e Ted Encare a Música, que curti bastante, que trata praticamente do mesmo tema aqui: a música une o mundo. São vários gêneros musicais: rock, pop, rap, clássico, sertanejo, k-pop e etc. As músicas são boas, algumas são fraquinhas, e a trama é um pouco repetitiva, mas como os personagens são carismáticos, isso não chega a incomodar. Trolls 2 mesmo sendo infantil, simples, clichê e um pouco repetitivo, consegue entreter e cativar todas as idades pela lição passada e animação bem feita e atrativa.
Querido Menino
3.8 471 Assista AgoraUm dramão estrelado por Timothée Chalamet, o mesmo ator que interpretara o grande Paul Atreides no filme Duna em 2021. Filme com fortes atuações de todos os atores, mas Timothée Chalamet se destaca de todos. O cara entrega uma performance incrível de um menino viciado em metafetamina, que tenta se recuperar, mas a recaída vem, e sua vida fica em um ciclo vicioso, enquanto seu pai, muito bem interpretado por Steve Carell, ajuda-o a se recuperar a todo custo pra conseguir ter uma vida normal. A trilha sonora e a fotografia são otimas, o único problema do filme é o seu ritmo que é lento. A história não é forçada, tudo soa natural, isso se deve muito as atuações incríveis. A mensagem passada pela historia do querido menino é muito importante e necessária. Drogas é uma droga, fuja desse mau do século!
Benjamin Falck e a Adaga Fantasma
3.0 1Mirou na aventura e acertou no drama. As atuações são boas, da de ver a dedicação dos atores em entregar um papel convincente, tanto no humor como no drama, mas o roteiro oferece pouco pra eles no quesito aventura, a jornada é pouco envolvente e interessante. Os obstáculos enfrentados pelo protagonista são mais referentes a seu relacionamento com a esposa e ao vilão da história, do que a jornada em busca do tesouro perdido. Faltou criatividade do roteiro em inserir armadilhas, enigmas ou labirintos nessa jornada para se tornar difícil, perigosa e mais divertida. O filme até tem seus bons momentos, mas só no drama, e não na aventura em si.
Sword of the Stranger
4.2 69 Assista AgoraUm dos melhores filmes de samurai já feitos. E mesmo tendo seus clichês: protagonista com passado sombrio, elixir da imortalidade, vilão com sede de desafio, questões sobre a dinastia wing...tem seus grandes méritos: a animação é impecável, desde os cenários e traços dos personagens ate a estética do sangue; as sequencias de lutas são super fluídas, empolgantes e intensas; a trilha sonora é marcante e os personagens apesar de serem estereotipados, são carismáticos e bem desenvolvidos, principalmente o protagonista Nanashi e os seus companheiros de jornada Kotaro e o cão Tobimaru. A batalha final é absolutamente épica, a trilha sonora e ambientação ajudaram bastante a construir um clima épico. O desfecho é previsível, mas muito eficiente que da gostinho de quero mais dessa aventura.
Os Tigres Não Têm Medo
3.5 32Uma mistura de Cidade de Deus com Labirinto do Fauno. Na trama uma molecada marginalizada luta pra sobreviver numa sociedade abandonada e dominada por carteis, traficantes de humanos e narcotraficantes. Filme mexicano com uma boa critica social, e que usa da fantasia pra fazer alusão aos horrores da marginalização e crime organizado. O roteiro é bom, faz uso do sobrenatural pra criar uma atmosfera sombria na perspectiva de crianças em relação ao que veem e vivenciam numa sociedade onde só há drogas, armas e violência. O terror aqui é a própria realidade, o sobrenatural, so esta ali pra ajudar a contar a história. Os atores mirins são bons, só a atriz principal que deixa a desejar em seu papel. Os efeitos especiais são legais, a trilha sonora é fraquinha, e a historia é meia boca, mas eficiente no que se quer transmitir.