Grey's Anatomy sempre vai ser um dos meus seriados favoritos, e essa temporada tentou mostrar a recuperação dos personagens devido aos acontecimentos da temporada anterior.
O trauma vivenciado pelo tiroteio gerou marcas em todos os personagens, mas principalmente na Cristina, que não soube lidar com o acontecimento, não conseguindo mais trabalhar e se afastando até mesmo da Meredith, porque a culpou pelo seu trauma, o que acarretou no seu afastamento do trabalho; e essa situação foi muito difícil de acompanhar, já que a Cristina sempre foi uma excelente médica, a mais dedicada e mais inteligente, e foi interessante que em outra situação de estresse, em um tiroteio em uma escola, Cristina conseguiu voltar a trabalhar, a circunstância traumática era a mesma, mas agora ela estava do lado de fora da situação, e isso a ajudou a ver as coisas de outra forma. Foi de partir o coração ver a Arizona ir embora para a África, mesmo que isso estivesse relacionado com sua carreira profissional, foi triste ver ela e a Callie se separando, e foi emocionante quando ela voltou e tentou se esforçar ao máximo para fazer com que Callie percebesse que ela realmente a ama, até mesmo aceitando o fato da Callie estar grávida de Mark. O acidente das duas foi angustiante, da mesma forma como fato do bebê delas ter nascido prematuro, e o episódio de musical foi muito bonito. O fato do Alex ter trazido crianças africanas para serem operadas no hospital mostrou o quanto o personagem amadureceu, mesmo que essa decisão tenha surgido com o propósito de ser promovido, o Alex realmente se preocupou com as crianças e é isso que realmente importa. Casamentos também estiveram presentes nessa temporada: Cristina e Hunt; Ted e Henry (mesmo que ela tenha se casado com ele apenas para ajudá-lo na questão do plano de saúde, no final da temporada, eles acabam se apaixonando um pelo outro, o que foi bem interessante, e ela merece encontrar alguém que goste dela de verdade); Callie e Arizona (linda a cerimônia de casamento delas); e Meredith e Derek, que enfim, oficializaram a união, agora não apenas em post-it . Torço muito pelo relacionamento entre Sloan e Lexie, mas aparentemente os dois realmente não vão ficar mais juntos, já que Sloan agora tem um filho e Lexie está namorando Avery. Foi bacana ver o interesse de Derek em fazer um teste clínico sobre Alzheimer, doença que a Elis teve e que a Meredith também pode vir a ter, mas foi angustiante o fato de que Adele também está com Alzheimer e a Meredith interferiu no teste para tentar ajudá-la, o que gerou consequências para seu trabalho e para seu relacionamento com Derek. A disputa para Chefe dos Residentes também foi bacana, e eu já imaginava que a April acabaria conseguindo, porque ela é muito organizada e era a que estava menos interessada em competir acirradamente com os outros. Foi lindo ver o processo da Meredith e do Derek para terem um filho, ela tentando fazer tratamento para engravidar e não conseguindo, mas depois os dois resolvendo adotar Zola, o que é um lindo gesto. E ao mesmo tempo que Meredith está com a guarda temporária de Zola, a Cristina descobre estar grávida e pensa em aborto, enquanto Hunt quer ter o bebê, o que acarreta em problemas conjugais entre os dois.
A season finale foi mais tranquila dessa vez, mas ainda há muito o que ser resolvido com relação aos casais da série.
Achei que Homeland não poderia mais me surpreender, mas estava enganada, a 2ª temporada acabou sendo tão boa quanto a 1ª e fechou alguns arcos importantes para a trama.
Foi interessante ver Brody exercendo um papel na política, sendo deputado e se ligando ao vice-presidente com o intuito de atacar a ele e ao país por ordens de Abu Nazir. Foi tenso ver ele disposto a mandar mensagem para Abu Nazir alertando sobre o ataque da CIA e salvar a vida dele, a lealdade que ele demonstrou para com o terrorista foi inacreditável. Posteriormente o envolvimento dele com a CIA e sua decisão de ser agente duplo para descobrir o plano de Abu Nazir de ataque aos EUA também foi interessante, já que mostrou um outro lado do personagem, apesar de muitas vezes ainda ser possível ter certas dúvidas com relação a quem o Brody realmente é. O relacionamento de Brody e Jess foi se deteriorando ainda mais, com todas as mudanças que ele sofreu era inevitável que os dois acabassem se separando. A Carrie é uma das melhores personagens e foi ótimo vê-la se recuperar aos poucos e voltando para o trabalho, ao mesmo tempo em que se deixava envolver ainda mais pelo Brody, mesmo sabendo do perigo dessa relação, e é complicado acompanhar essas fragilidades dela, porque o relacionamento afetivo entre eles acaba prejudicando o seu trabalho e até mesmo sua capacidade de julgamento. Algo que me surpreendeu foi o Quinn e o Estes planejarem a morte de Brody, mesmo com tudo o que ele já havia feito, naquele momento estava colaborando com a CIA e não imaginei que acabariam se voltando contra ele, já que lhe prometeram imunidade e segurança, e foi ainda mais surpreendente ver o Quinn desistir do plano. Os episódios finais foram os melhores, Abu Nazir sequestrando Carrie e fazendo o Brody pegar o número de série do marca-passo do vice-presidente para matá-lo e consequentemente o próprio Abu Nazir sendo morto, o que fechou o arco da trama, já que o foco até então era o terrorismo perpetrado por esse personagem. A season finale foi eletrizante e não imaginava que algo assim aconteceria, explosivos sendo detonados na CIA no momento da homenagem para o Walden e deixando tantos mortos, o Brody sendo responsabilizado pelo que aconteceu, seu vídeo seu divulgado e Carrie o ajudando a fugir.
Agora estou curiosa quanto ao que será abordado na próxima temporada.
Homeland foi me conquistando aos poucos, no início achei difícil acompanhar e me perdi um pouco com a quantidade de informações, mas a partir do momento em que me acostumei com esse ritmo, consegui apreciar melhor a série.
O Brody me deixou confusa em diversos momentos, quando achava que estava entendendo o personagem, algo acontecia para me provar que estava enganada. No início acreditava que ele era realmente terrorista, mas o envolvimento dele com a Carrie (e ter confessado que tinha envolvimento do Abu Nazir e havia se convertido para o islamismo), o sofrimento que ele sentia ao relembrar suas torturas e o fato do Walker ser apontado como terrorista, me fizeram duvidar disso e passar a acreditar que Brody era inocente, e quando enfim comecei a acreditar nele, percebi que estava enganada, já que o envolvimento dele com Abu Nazir era bem mais complexo do que imaginava e ele tinha uma relação bem próxima com o filho dele, Issa. Acompanhar esse processo da trama foi bem instigante, o fato dos EUA terem provocado um ataque em uma escola e matado Issa fez o Brody perceber que o vice-presidente que havia provocado esse ataque era também um inimigo e derrotá-lo era necessário. A Carrie é uma personagem sensacional, tem um talento fora do comum para resolver os enigmas que lhe foram apresentados, e a sua bipolaridade foi muito interessante de acompanhar. A maneira como a mente da Carrie funcionou durante sua fase de mania foi muito bem apresentada, o fato dela ter conseguido organizar os ataques de Abu Nazir através de uma linha do tempo e que havia um período inativo (que representava o luto por seu filho), e ter percebido que Walker era apenas uma peça no jogo e que o ataque verdadeiro seria muito mais catastrófico do que isso. Fiquei surpresa quando a função do Brody foi revelada, ser um homem-bomba e explodir o vice-presidente e pessoas ligadas ao governo, esse era o verdadeiro ataque proposto por Abu Nazir. E mesmo depois de não ter conseguido cumprir com essa missão, ainda estava disposto a continuar do lado de Abu Nazir, ligar-se ao vice-presidente e matar Walker pelo terrorista. Foi impressionante a Carrie ter conseguido perceber a ligação de Brody com o ataque, mesmo com todas as dúvidas que teve com relação ao caso, ela percebeu que Brody conhecia Issa, filho de Abu Nazir, mas o tratamento de eletrochoque para tratar sua bipolaridade pode fazer com que ela esqueça desse fato.
Homeland conseguiu confundir minha cabeça muitas vezes, e é muito bom acompanhar um seriado assim, que nos envolve dessa maneira.
Glee foi um seriado que fez parte da minha vida e me ensinou muito, sobre aceitar as diferenças, não julgar as pessoas pelas aparências, aceitar cada um pelo que a pessoa realmente é e são lições que vou levar para a vida inteira.
A Rachel foi uma das personagens que mais se destacou durante todos esses anos, a personagem que mais cresceu e por quem eu mais torcia. Todos os erros que ela cometeu na temporada passada fizeram com que ela repensasse sua própria vida nessa temporada e pudesse seguir um caminho melhor. Ver a Rachel e o Kurt treinando o New Directions foi muito interessante, da mesma forma que ver o Will treinando o Vocal Adrenaline e o Blaine treinando os Rouxinóis (que depois acabam indo para o McKinley). Glee já havia abordado a transsexualidade com a Unique e nessa temporada fez o mesmo com Beiste, sempre mostrando a diversidade e a importância de aceitarmos as pessoas. O que mais emocionou, nessa temporada, foram os casamentos de Santana e Brittany e Kurt e Blaine, foi um lindo episódio, realmente emocionante e esses eram os casais mais apaixonantes do seriado e ver o amor deles mostrado dessa forma realmente toca o coração. Da mesma forma como também foi emocionante o episódio 2009, que proporcionou algumas lembranças da melhor época de Glee, trouxe "Don't Stop Believin" e o Finn, que foi um personagem que deixou saudades, principalmente pelo fato do Cory ter partido tão cedo. O desfecho foi bonito, com Will sendo diretor do McKinley, a Tina e o Artie juntos, o Sam assumindo o Coral, a Sue sendo vice-presidente, a Mercedes fazendo sucesso como cantora, a Rachel sendo barriga de aluguel para o Blaine e o Kurt, namorando o Jessie, estando na Broadway e ganhando um Tony, que sempre foi seu sonho. O discurso da Sue no final junto com a inauguração do auditório com o nome do Finn foi emocionante, assim como a apresentação do Glee, com vários dos personagens que fizeram parte do coral.
Glee teve seus altos e baixos, mas com certeza, vai deixar saudades.
Não há dúvidas que é o melhor programa da TV aberta: engraçado, irreverente e sempre criativo. O único aspecto negativo é a temporada ser tão curta. Jardim Urgente e Galinha Preta Pintadinha, desde a temporada passada, são as melhores esquetes. E o que falar de Silvio Santos Greatest Hits? Risadas incontroláveis em todas as músicas. Marcelo Adnet e Marcius Melhem estão de parabéns pela qualidade do programa e pelo humor tão bem representado. Uma esquete melhor do que a outra, os clipes no final do programa. Tudo colabora para esse ser um dos únicos programas que valem a pena ser assistidos na TV aberta.
O começo da temporada teve um padrão diferenciado, com o House se desintoxicando e convivendo com outras pessoas, mas não como médico e sim como paciente, e isso foi interessante de acompanhar, ver um lado diferente do personagem, que chegou ao seu limite e teve essa necessidade, tentar se livrar do seu vício de Vicodin. No Departamento Diagnóstico, a situação também mudou, com Cameron e Chase voltando a fazer parte da equipe, enquanto Foreman assume o controle do departamento. Eu gostava do relacionamento da Cameron com o Chase e foi estranho não ver mais os dois juntos e ela não estar mais tão presente no seriado, e também foi estranho a forma como tudo aconteceu; é compreensível ela não aceitar o fato de que o Chase deliberadamente matou um paciente, e essa atitude condiz com a personalidade dela, mas acho que o casamento ainda poderia ser salvo. Ver o Lucas mais presente na série também foi interessante, o relacionamento dele com a Cuddy foi bonito, ainda mais pelo fato dele ajudá-la a cuidar de sua filha. Não gostei do plot com o Taub, sobre seu relacionamento e desejo de voltar a trair a esposa, esse não é um personagem que me agrade, pelo contrário, acho um personagem desnecessário. Uma das situações mais engraçadas da temporada foi o House e o Wilson morando juntos, principalmente quando o Wilson pede o House em casamento e quando o House descobre que o Wilson já participou de um filme pornô. O relacionamento do Wilson com sua primeira ex-esposa, de certa forma, modificou um pouco a relação dele com o House, mas é necessário que o House consiga se manter bem sozinho, sem depender do Wilson. Outro episódio com padrão diferenciado foi o focado na Cuddy, que mostrou as responsabilidades dela como mulher, namorada, mãe e chefe do hospital, deu para perceber o quanto as atividades dela são desafiadoras e difíceis e isso deu uma percepção diferente sobre a personagem, uma forma dos espectadores a perceberem e entenderem melhor. O final da temporada deu um bom plot para a próxima temporada, quanto ao futuro relacionamento entre House e Cuddy.
É triste saber que já estou quase chegando ao fim do seriado, que com certeza vai me fazer falta.
Sempre achei The Good Wife uma série impecável, e a 5ª temporada conseguiu, incrivelmente, ser a melhor temporada, com todos os eventos e reviravoltas que aconteceram.
Diane é uma das personagens mais interessantes e estava torcendo para que ela fosse indicada para se tornar juíza, seria um novo lado da personagem a ser explorado, mas é compreensível que isso não tenha acontecido, principalmente por questões políticas envolvendo o Peter (agora sendo governador) e a Alicia, já que logo em seguida ela e Cary acabam abrindo sua própria firma, o que culminou em um ritmo totalmente diferente para o seriado, que foi eletrizante de acompanhar. O que mais contribuiu para esse novo ritmo no seriado foi a rivalidade entre o Will e a Alicia, principalmente por causa da raiva que ele estava sentindo dela por ter agido assim, de certa forma, o traindo, ao tentar conquistar seus clientes. Outra situação extremamente importante para a temporada foi a morte do Will e a forma como tudo aconteceu, me senti completamente devastada com a situação e sofri junto com a Alicia, devido a todos os acontecimentos recentes, o relacionamento entre os dois estava conturbado, mas eles foram muito importantes um para o outro, mesmo que o relacionamento afetivo entre eles não tenha dado certo. Pode-se dizer que a morte do Will gerou consequências na Diane e na Alicia. A Diane perdeu o melhor amigo e é complicado lidar com esse fato e continuar administrando uma empresa, ainda mais com a entrada de Canning na LG e sua união com David Lee, que se viram contra ela, e a ajuda da Kalinda nesse momento foi essencial para que ela conseguisse aguentar passar por isso. O luto da Alicia foi angustiante, ela se dando conta de que algo ficou inacabado entre ela e o Will, de que não poderia mais estar permanecer em um relacionamento com o Peter e decidir por ter um casamento só de fechada; e principalmente, a personalidade dela sofreu mudanças nessa temporada, ela começou a mostrar um lado que ainda não era conhecido, está mais decidida, não tenta passar determinada imagem para as outras pessoas, quer realmente mostrar quem ela é. O Finn foi um personagem interessante de conhecer, principalmente por ter estado envolvido na morte do Will e ter tentado salvá-lo e agora criando uma amizade com a Alicia. Sinto um pouco de falta da Kalinda das temporadas anteriores, principalmente pelo fato de que ela e a Alicia não conseguiram reatar a amizade, o que é uma pena. O desfecho da temporada deu muita curiosidade para saber como será a 6ª temporada, já que a Diane pretende se juntar à Florrick/Agos e o Eli convidou a Alicia para concorrer à Promotoria.
Não há dúvidas de que essa foi a melhor temporada e a que me deixou mais empolgada, já era meu seriado atual favorito, mas agora já não encontro mais palavras para explicar o quanto esse seriado é especial para mim.
Grey's Anatomy, como sempre, consegue me envolver de uma forma que poucos seriados conseguem, acabo me identificando com as histórias dos personagens e com seus sentimentos.
O que mais me deixou triste nessa temporada foi lidar com o fato de que o George havia morrido e não estaria mais presente na série, posteriormente, a saída da Izzie me deixou ainda mais abalada, já que ambos eram meus personagens favoritos e é difícil continuar acompanhando o seriado sem a presença deles. A Izzie lutou tanto para vencer o câncer, ajudou o Alex a se tornar um homem melhor, e foi uma pena ver o relacionamento deles chegar ao fim e ela sair do seriado. O fato de Seattle Grace e Mercy West terem se fundido fez com que muitos personagens acabassem fazendo parte da trama, o que acabou sendo um pouco confuso no início, mas depois consegui me acostumar melhor. Me envolvi muito com o Owen e fiquei encantada com o relacionamento dele com a Cristina, e imagino o quanto deve ser complicado lidar com as memórias que ele tem da guerra e foi bonito ver o quanto a Cristina tentou ajudá-lo, mesmo que em alguns momentos sentisse medo da situação; e também deve ser difícil para a Cristina lidar com o fato que o Owen pode ter sentimentos pela Teddy, que é uma ótima cardiologista e professora para ela. Gostei muito do relacionamento da Lexie com o Sloan, e a partir desse relacionamento, acho que ele amadureceu muito, acabou se tornando uma pessoa muito melhor, e fiquei triste pelo fim do relacionamento entre eles. O problema do alcoolismo do Weber e a chefia do Derek acabaram dando um ritmo diferente para o seriado e foi interessante ver a forma como os personagens lidaram com a situação. O que culminou no desenrolar da season finale, onde uma decisão tomada pelo Derek, em desligar os aparelhos de uma paciente fez com que o marido da mesma resolvesse matar os médicos envolvidos no caso e todos os outros que encontrasse pela frente, foram episódios tensos e angustiantes, e a forma como a Meredith lidou com tudo foi desesperador, era visível o medo que ela tinha em perder o amor da sua vida e foi ainda mais triste o fato dela ter acabado de descobrir que estava grávida e devido à situação acabou tendo um aborto espontâneo.
Mesmo com a entrada de novos personagens e saída de outros, Grey's Anatomy consegue cativar em qualquer circunstâncias e por isso que continua sendo uma das minhas séries favoritas.
Eu sempre me incomodo um pouco com alguns episódios de PLL, devido a enrolação, mas essa temporada foi um pouco melhor nesse sentido, principalmente a season finale que fez a maior revelação em relação a -A até o momento, e assim é possível ficar mais empolgada para acompanhar as próximas temporadas e buscar montar o quebra-cabeça com as peças que foram apresentadas até agora.
A volta da Alison deu um ritmo diferente para o seriado, vê-la viva e acompanhar o relacionamento dela com as meninas acabou sendo bem interessante. Algumas questões precisam ser respondidas com relação à morte da mãe da Alison e à Bethany, que com certeza, são peças fundamentais para os motivos das ações de -A. Algo que não gostei muito nessa temporada foi o afastamento entre Spencer e Toby, gosto muito da química do casal, e mesmo sendo compreensível o fato de que ele entrou na polícia para protegê-la, achei desnecessário os dois terem se afastado tanto. Eu realmente desconfiei que Alison pudesse ser a -A, ainda mais após a morte da Mona, que foi algo que me surpreendeu muito, já que considero a personagem extremamente importante para a trama e não imaginava que ela pudesse morrer assim, e foi ainda mais surpreendente saber que ela estava viva e havia sido sequestrado pela -A. O julgamento da Alison e ela ter sido considerada culpada pelo assassinato da Mona e as meninas serem consideradas como cúmplices foi bem interessante, porque é como se -A tivesse ganhado essa batalha. A season finale dessa temporada talvez tenha sido uma das melhores do seriado, com -A tendo sequestrado as meninas e as colocado em uma espécie de "casa de bonecas" junto com Mona, que está viva. Mais surpreendente ainda foi descobrir que a identidade de -A, agora temos certeza de que é um homem, se chama Charles e é irmão gêmeo de Jason.
Essa foi, com certeza, a peça mais importante a ser revelada, agora é necessário juntar outras peças para conseguir montar o quebra-cabeça completo. Muitas teorias acabam surgindo, e talvez mais importante do que saber quem é -A, seja entender seus motivos para atacar Alison e a liars.
Para quem não leu o livro, acredito que tenha sido uma boa minissérie, mas para quem conhece o livro, o sentimento é bem diferente e pode ser resumido em: decepção. O livro retrata situações cotidianas de um vilarejo, mas possui uma trama profunda e com muitas críticas sociais, com um clima tenso e muitas vezes, depressivo; enquanto a minissérie tentou fazer uma história mais leve e de certa forma, superficial, provavelmente com o intuito de atingir um público diferente.
Foram poucos episódios, o que pode ter contribuído para que tudo fosse tão corrido, e é compreensível haver cortes de personagens e de plots relacionados a eles, mas houve muitas mudanças desnecessárias, que tirou a genialidade da história. Mas a minissérie teve alguns pontos positivos, Pagford foi bem representada e parecida com o que é retratado no livro, a trilha sonora e a fotografia foram excelentes e os atores (mesmo que alguns fossem fisicamente diferentes do que eu imaginava) se esforçaram e fizeram um bom trabalho. O fato de Barry e Simon serem irmãos na minissérie me incomodou um pouco, mas entendo o fato de tentarem aproximar mais todos os personagens na adaptação. O Simon é um personagem desprezível, mas no livro meu ódio por ele é ainda maior, por tantas coisas ruins que ele causa à família, principalmente em questão à violência doméstica, que é melhor retratado no original; assim como o Obbo é muito pior no livro, chegando até mesmo a estuprar a Krystal, o que não foi mostrado na adaptação. Uma das cenas que eu mais esperava era o enterro do Barry, onde eu imaginei que tocaria Umbrella, que é a música-tema do livro e fiquei realmente decepcionada por isso não ter acontecido (da mesma forma como a música também está presente no enterro da Krystal e do Robbie no livro). Na adaptação, apenas o Andrew atua como o Fantasma de Barry, diferente do que acontece no livro, onde o Bola e a Sukhvinder também o fazem, e o Bola que assume a culpa por todas as postagens, por se sentir culpado com o que aconteceu com a Krystal. Um dos melhores plots do livro é a história da Sukhvinder, além dela ser uma das melhores personagens, e isso não ter sido retratado na minissérie foi o que me deixou mais decepcionada; a história dela é uma das mais profundas no livro, e na minissérie ela é mera coadjuvante, mal aparece. Muito poderia ter sido explorado em relação ao bullying que ele sofre do Bola, o fato dela não se sentir bem dentro da própria família, e principalmente a questão dela se auto-mutilar, onde a personagem se corta, para que a dor física possa aliviar a dor emocional que ela sente. Além disso, Sukhvinder se torna heroína ao final do livro, tentando salvar a vida de Robbie, e é uma das partes mais emocionantes da história. Quando soube que mudariam o final da história, imaginei que seria algo relacionado ao Robbie, mas esperava que nesse caso, ao menos tivesse sido a Sukhvinder a salvá-lo e não o Vikram, e o desfecho da história dele ficou vago, mas aparentemente ele será adotado. Com relação a morte da Krystal, me espantei pelo fato disso ter acontecido acidentalmente, não esperava que ela fosse morrer afogada, e pra mim, não passou a mesma emoção que a morte dela me passou no livro, já que ela decidiu pelo suicídio depois do que aconteceu com o Robbie e foi angustiante acompanhar a morte dela.
Minhas expectativas foram frustradas, pra mim o livro é genial, mas a adaptação não conseguiu passar a mesma emoção, é como se a minissérie tivesse o intuito de apresentar a história parcialmente e com muitas modificações, além de não ter se preocupado em captar a essência da história e nem se importado com os fãs do livro. Fiquei realmente decepcionada.
O final da temporada anterior me deixou com certa curiosidade com relação ao marido da Kalinda, e imaginava que esse plot se desenvolveria de uma forma empolgante, no entanto, não foi isso que aconteceu, aconteceram certas falhas que me incomodaram um pouco, poderia ter sido melhor desenvolvido os motivos da Kalinda ter fugido dele e mudado de nome; mesmo que tenha sido mostrado um pouco da personalidade dele e a violência percebida no relacionamento, se livrar dele foi mais simples do que eu imaginava: através de uma ameaça, devido ao tráfico. Mesmo assim, o seriado não perdeu seu brilho e potencial de qualidade, e apresentou plots coesos e interessantes. Foi muito interessante acompanhar o clima de tensão dentro da firma devido à possibilidade de falência e em como lidaram para que isso não ocorresse, com cortes de funcionários, abandono de salas e lidando de formas diferentes com os processos, fazendo mais acordos do que o comum, para alavancar mais dinheiro e salvar a empresa. Questões políticas se mostraram presentes até mesmo na firma, com a forma como lidaram com a possível falência, principalmente com relação ao fato de terem convidado vários advogados para serem sócios, não por causa de seu talento, mas para conquistar mais verba; assim que perceberam que não seria mais necessário a sociedade, simplesmente os dispensaram, o que obviamente, causou revolta entre eles, mas resolveram convidar novamente apenas um deles (Alicia) para que isso os dividisse e assim eles não se organizassem para prejudicar a empresa. O mesmo aconteceu posteriormente, com relação às assistentes, que perceberam a necessidade de lutar por mais direitos dentro da empresa, mas foram divididas para que não causassem problemas para os sócios. A campanha do Peter foi outro ponto alto da temporada, pelos problemas enfrentados pelo Eli e a desconfiança de que ele pudesse estar envolvido com corrupção, a campanha contra o Kresteva (o soco do Peter, a mentira de que ele estava envolvido com alcoolismo, o envolvimento da Alicia na campanha), e a corrupção na eleição, com os votos fraudados a favor do Peter, mesmo que esses não fizessem diferença para o resultado final da eleição. A Alicia continua sendo minha personagem favorita e a que eu mais admiro a cada episódio, foi interessante acompanhar as dúvidas dela em relação ao Will e ao Peter, é perceptível que ela ainda está confusa quanto ao seu envolvimento com o Will, ainda sem saber como reagir em relação a isso; mas ao mesmo tempo, pensa na possibilidade de reatar seu casamento, já que ela e o marido estão se dando melhor e convivendo bem um com o outro, e ele está tentando conquistá-la novamente. Na season finale, imaginei que a Alicia havia telefonado para o Will para conversar a respeito do relacionamento entre os dois, e foi uma grande surpresa descobrir que na verdade ela havia telefonado para o Cary para conversar acerca da possibilidade de abrirem uma nova firma juntas.
Esse fato me deixou ainda mais curiosa e empolgada para acompanhar a próxima temporada e descobrir o que está por vir e qual vai ser o desfecho dessa situação.
É muito difícil um seriado me encantar e me prender desde o piloto, mas foi isso que aconteceu com How to Get Away with Murder, a cada episódio eu ficava mais curiosa para saber o que aconteceu e desvendar os mistérios da trama.
Durante toda a temporada foi nos dado pistas sobre a morte da Lila, o envolvimento que ela tinha com outros personagens e os suspeitos pelo crime e nos restava montar o quebra-cabeça e descobrir o que realmente aconteceu. No princípio desconfiei da Rebecca e posteriormente do Sam, pois foi isso que o enredo me fez acreditar, assim acabei descartando outras pistas e fiquei muito surpresa com a season finale. Fiquei ansiosa para ver a cena do assassinato da Lila e ao ver que o Frank a matou a pedido do Sam, não sendo ele próprio o assassino, percebi o quanto o roteiro foi genial nesse sentido. Sempre me perguntei que tipo de trabalho o Frank realmente exercia para a Annalise, já que não é advogado e de certa forma sempre o vi como uma espécie de "segurança" ou algo nesse sentido, e as pistas sobre esse seu lado mais sombrio estavam presentes, só faltava que as desvendássemos, mas algo assim não passava pela minha cabeça. Outro aspecto intrigante do seriado foram os flash-forwards a respeito do assassinato do Sam, o que me fazia criar teorias sobre os motivos que levaram os alunos a matá-lo, e foi incrível a forma como tudo foi desenvolvido, a cena do assassinato na casa da Annalise, a queima do corpo, o apoio da Annalise, a forma como ela apontou o próprio marido como culpado no crime, para inocentar sua cliente Rebecca e o Nate ser apontado como possível assassino do Sam e ser preso por um crime que não cometeu. A season finale deixou um gancho para a próxima temporada, com um novo mistério para ser desvendado: Quem matou Rebecca?
How to Get Away with Murder se consolidou como a melhor série estreante do ano, e a Viola Davis merece todos os prêmios por sua atuação impecável no seriado.
A morte da Amber no final da temporada anterior gerou consequências no início dessa temporada, com o Wilson se afastando do hospital e do House, e foi interessante ver o quanto foi difícil para ele lidar com o luto pela morte de sua namorada. Um plot que tem mais a ser explorado é o fato da Thirteen descobrir que tem chances de desenvolver Huntington, já que em algum momento a doença dela pode se manifestar, e o tratamento experimental mostrado durante a temporada serviu apenas para aproximar a Thirteen e o Foreman, de forma a surgir um relacionamento entre eles, apesar de achar que os dois como casal não combinam muito. Um dos fatos mais chocantes foi o suicídio do Kutner, foi algo que eu não esperava e me pegou de surpresa, achei realmente triste esse ter sido o fim do personagem. Não vejo mais tanta necessidade nas aparições do Chase e da Cameron, mas gostei dos dois terem se casado, já que aprendi a gostar do casal. Os episódios finais foram os que mais me prenderam, pelo fato do vício do House pelo Vicodin ter chegado a um ponto tão sério que o fez ter alucinações com a Amber e depois com a Cuddy, não conseguindo mais distinguir realidade e fantasia e sendo então internado numa clínica de reabilitação.
A season finale deu um bom gancho para a próxima temporada, em como o House vai lidar com essa questão.
Nessa temporada, a Alicia demonstra ter mais controle sobre si mesma e sobre sua vida, passa a ter mais liberdade sobre suas ações e não se importa tanto em passar uma boa imagem para as outras pessoas, assim deixa transparecer melhor quem realmente é. O envolvimento com o Will contribui um pouco para isso, e mesmo tendo sido um relacionamento curto, através dele foi possível ela perceber a necessidade de agir como realmente deseja, e foi um relacionamento pautado mais por desejo do que por sentimentos e o rompimento acabou acontecendo naturalmente. Nessa temporada, Alicia se consolidou ainda mais como uma boa advogada, mostrando seu talento na profissão. O plot envolvendo o Will foi muito interessante, na questão do possível suborno e envolvimento dele com juízes para o ganho de causas, e mesmo que o processo em si não tenha causado penalidades para ele, foi interessante ver ele sendo penalizado por um erro do passado, tendo uma suspensão de 6 meses por retirar dinheiro de um cliente de modo indevido. A separação entre Alicia e Peter, mesmo que ainda não estejam divorciados de fato, foi importante para a história, e fico curiosa em saber qual será o envolvimento dela na campanha do Peter para o governo, já que o Eli acredita que os dois devam permanecer juntos para que isso dê certo, mas o Peter já assumiu para outras pessoas que os dois não estão mais juntos. O Cary é um personagem que ganha mais minha simpatia a cada dia que passa, fez um bom trabalho na Promotoria, mas fiquei feliz dele ter voltado a trabalhar na Lockhart/Gardner. A Diane é uma das minhas personagens favoritas e mais incríveis da série e o modo como ela lida com as crises da empresa e com a suspensão do Will são admiráveis. O que eu mais senti falta nessa temporada foi da amizade entre Alicia e Kalinda, mas achei verossímil o afastamento delas e a dificuldade em se reaproximarem, já que seria decepcionante para a história se as duas resolvessem seus problemas e voltassem a ser amigas facilmente. E como sempre, a Kalinda continua sendo a personagem mais misteriosa do seriado, e agora com a descoberta de que ela tem um marido, o desenrolar desse fato tende a ser muito bom.
The Good Wife é uma das poucas séries que consegue se reinventar e ficar melhor a cada temporada, o que me torna ainda mais fã dessa história.
A season finale dessa temporada foi desesperadora e acho que nunca havia chorado tanto com um episódio, Grey's é uma série marcante pra mim e esse final de temporada foi extremamente impactante.
Todos os plots da temporada foram interessantes, a Callie e a Arizona juntas, o Sloan se apaixonando pela Lexie e de certa forma se tornando uma pessoa melhor, o envolvimento da Bailey com a Pediatria, mas alguns destaques devem ser mencionados. Gostei muito do envolvimento da Cristina com o Hunt e de como, no final da temporada, ela conseguiu se abrir e dizer o que sentia pra ele, que tem diversos traumas por conta do seu trabalho na guerra e está tentando lidar com isso por causa dela. A crise do Derek ao perceber a quantidade de pacientes seus que já morreram e a forma como a Meredith se tornou seu porto seguro, o fato dos dois terem decidido se casar e como esse relacionamento tem ajudado a Meredith a se tornar uma pessoa mais segura e decidida a lidar com os próprios sentimentos. Mas os plots mais marcantes da temporada foram os da Izzie e do George. As alucinações da Izzie com o Danny apontavam que algo estava errado com ela, e descobrir que a mesma estava com câncer foi realmente triste, ainda mais pelo fato do relacionamento dela com o Alex estar dando tão certo, e ele ter melhorado tanto como pessoa por causa do envolvimento com ela; vê-lo inconsolável com a doença dela foi de partir o coração, a forma como ele tentou cuidar dela e estar ao seu lado demonstrou o quanto ele realmente a ama. O George teve pouco destaque durante a temporada, mas a season finale foi dele, não imaginava que ele era o desconhecido do acidente e ao entender o significado de "007", me senti desolada. Meus personagens favoritos sempre foram a Izzie e o George, e dentre as cenas mais incríveis da temporada, posso citar cenas em que eles estiveram presentes: George irritado pelo fato da Izzie não ter lhe contado que estava com câncer e a Callie o lembrando que a melhor amiga dele poderia morrer com a doença; a Izzie indo em direção ao altar com o George a ajudando; e no final, os dois se encontrando no elevador enquanto ambos estão entre a vida e a morte.
A season finale foi sobrecarregada e vai ser realmente difícil superar o que aconteceu nesse episódio.
Mort/Maura sempre se identificou como mulher e demorou para conseguir assumir isso, para a família e para a sociedade, e é muito instigante perceber como se dá esse processo, com flash's do passado, onde ele se vestia de mulher escondido e onde confessa para a esposa o modo como se sente; e depois na atualidade, onde resolve mostrar isso para todos, mesmo com medo da reação das pessoas, principalmente dos seus próprios filhos. É interessante perceber a reação dos filhos frente a esse assunto, as dificuldades em entender e aceitar a transsexualidade e ao mesmo tempo buscando apoiar o pai nessa nova fase de vida. A sexualidade é bem explorada no seriado, o Josh sendo um personagem que se envolve com diferentes mulheres e de repente se percebe apaixonado pela rabina; a Sarah que está em um casamento heterossexual com filhos e se envolve com uma mulher; a Ali que demonstra ainda estar se descobrindo, não apenas sexualmente, mas também pessoalmente. Muitas questões são colocadas diante do espectador e nos mostra o quanto é importante discutir a sexualidade e o quanto isso pode ser complexo, muito mais do que imaginamos.
A ideia em si foi muito boa, principalmente em relação ao fato de como uma pequena mentira pode se tornar algo maior, mas o final foi previsível, o que já era esperado.
Rogério mentindo para Jordana que viajaria a trabalho, enquanto estava com a amante Mirela, descobre que o ônibus que ele supostamente estaria foi sequestrado, e assim a mentira contada para a esposa acaba aumentando e se torna uma grande bola de neve, onde Rogério tenta entrar no ônibus e fingir que esteve lá o tempo todo. Alguns fatos e críticas foram bem interessantes. A forma como mostraram a personagem da Jordana durante o suposto sequestro, a forma como a mídia explora a dor e sofrimento das pessoas, fazendo entrevistas e tendo determinados discursos para comover os espectadores, e mesmo depois do ocorrido, ainda o convidavam para programas, oferecendo cachês. A forma como a polícia e os políticos foram mostrados, querendo resolver logo a situação, para não atrapalhar campanhas e tentando mover outras tragédias, para que o povo pudesse esquecer logo as falhas cometidas no caso. Enquanto tudo se desenvolvia, o ônibus nem havia sido sequestrado, apenas teve falhas técnicas e os passageiros viajaram em outro ônibus, e no final, Jordana descobre a traição do marido, o que já era esperado, então não surpreendeu tanto, mesmo assim, a trama em si foi bem desenvolvida.
Depois de uma excelente 1ª temporada, eu achava que não poderia me apaixonar ainda mais por esse seriado, mas foi isso que aconteceu, a 2ª temporada conseguiu ser ainda melhor do que a 1ª.
A campanha do Peter moveu boa parte da temporada, e essa é uma das características que mais me impressionam no seriado, o fato de trazer tantos elementos sobre a política, o que auxilia a termos reflexões sobre o assunto. Foi interessante ver como cada candidato tentou atingir o outro, de forma pessoal e profissional; e o quanto as desigualdades de gênero, econômicas, raciais e sexuais influenciam em uma campanha (algo que sabemos na prática, mas nem sempre levamos em consideração!). Eu desconfiava que algo havia acontecido entre Kalinda e Peter e nessa temporada ocorre a revelação de que os dois transaram e gostei da forma como a Alicia reagiu a isso. Alicia é uma personagem incrível, é humana e ao mesmo tempo extremamente complexa, ela age no impulso e de acordo com o que sente no momento, normalmente as ações dela são movidas pela raiva; os silêncios dela são perturbadores e quando ela desaba, isso é palpável e é possível sentir o que ela está sentindo. Quando ela empacota as coisas do Peter e aluga um apartamento para ele ou quando ela fala para a Jackie que se quiser encontrar com as crianças deve pedir a permissão dela, dá para perceber essas características da Alicia, e é isso que tem me feito ficar cada dia mais encantada por ela. A cena final da temporada foi muito bonita, com Alicia e Will juntos no elevador e depois entrando na suíte presidencial, já esperava que em algum momento houvesse esse tipo de envolvimento entre os dois e apreciei a forma como isso aconteceu.
Acho que essa é, talvez, a melhor série da atualidade!
A minissérie foi realmente muito boa, mas poderia ter sido melhor aproveitada em alguns aspectos, tanto com relação ao elenco quanto em relação a trama em si.
A Danny Bond foi uma das melhores personagens, usava sua sensualidade para conquistar o que almejava, porque era uma pessoa ambiciosa, mas ao mesmo tempo, o envolvimento dela com a Marília foi real, ela realmente demonstrava gostar da Marília, já que não quis entregar o dossiê sobre a Pinacoteca e tentou mentir sobre seu caso com o Cláudio, justamente porque sabia que ia fazê-la sofrer; ela queria se desfazer dessa caracterização, queria ser feliz ao lado da Marília, mas cometeu tantos erros e enganos durante o caminho, que sua morte era esperada, apesar de lamentar que isso tenha acontecido com ela. O Cláudio foi um personagem que me deu raiva em todos os episódios, por sua falta de caráter e dissimulação, e pela forma como ele tratava a Marília, ainda querendo fazê-la se sentir culpada por tê-la traído tantas vezes. Fiquei com pena do Hugo, pela traição da esposa e do irmão; e lamentei pelo fato da Tânia ter sido uma personagem pouco explorada durante a minissérie, tanto é que ela mal apareceu no episódio final. O Joel foi outro personagem que me provocou raiva durante toda a minissérie, todo o mal que ele causou para a Suzana (destruiu o carro dela, a espancou, rasgou suas roupas, fez porn revenge, além de todas as ameaças) foi revoltante, e não me conformo com o fato dele ter conseguido fugir com o dossiê e ainda ter conseguido o dinheiro do Cláudio; ao menos a Suzana ficou com o Buza, que realmente a merecia e poderia fazê-la feliz.
O final ficou aberto, com algumas pontas soltas, mas não acho que esse tenha sido um problema, porque, de modo geral, a minissérie foi excelente, com uma ótima fotografia, com uma apresentação incrível de Brasília.
Resolvi assistir The Good Wife porque me recomendaram e pelo fato de sempre ouvir ótimas críticas em relação à ela, e não me arrependi, é uma série excelente, que conseguiu me prender desde o início.
A Kalinda é a personagem que mais me fascina, ela é misteriosa e tem sempre algo interessante a dizer. Achei muito interessante o fato de que a série começou e terminou de forma parecida: com um discurso do Peter; no piloto o Peter confessando o escândalo sexual, e na season finale decidindo concorrer novamente à promotoria. Essa questão política da série é algo que me prende muito, acho muito interessante entender como funciona o jogo político e de que forma essas pessoas buscam conquistar o público. Foi interessante também acompanhar a jornada da Alicia, descobrindo a corrupção e traições do marido; e tendo que criar os filhos sozinha e voltar a trabalhar. O trabalho desenvolvido por ela nos casos apresentados acabam instigando quem assiste, seja na forma como ela busca descobrir a verdade sobre o que é dito por seus clientes; pela percepção de que nem sempre é possível saber a verdade ou por ter que acabar defendendo clientes que são realmente culpados, já que é esse seu trabalho. Alicia está me conquistando aos poucos, a cada episódio me sinto mais envolvida com ela, e tem sido ótima conhecê-la e perceber como tem se dado o crescimento da personagem. É fascinante perceber a humanidade da personagem e o quanto suas ações são movidas pelo calor do momento (como quando ela beijou o Will e em seguida chegou em casa e teve relações sexuais com o Peter; ou por receio de ser demitida do escritório, conseguiu um cliente de última hora).
Tenho certeza de que essa série vai acabar me conquistando ainda mais e que terei um carinho ainda maior pela Alicia.
As mudanças dessa temporada até que foram boas e, de forma geral, positivas para a série, mas demorei para me acostumar, e talvez, por conta disso, tenha gostado menos dessa temporada; no entanto, os dois últimos episódios foram os melhores e valeram pela temporada inteira.
A mudança na equipe do House, no início me incomodou um pouco, porque inserir novos personagens e mudar a dinâmica é sempre algo arriscado, não gostei muita da competição entre eles, e na equipe escolhida, a única personagem que realmente me agrada é a Thirteen, não acho o Kutner e o Taub personagens interessantes; torcia para serem escolhidas apenas a Thirteen e a Amber. Não achei que fosse sentir tanta falta da antiga equipe, mas apreciei os momentos em que a Cameron e o Chase apareceram, e o fato do Foreman ter voltado a trabalhar com o House. Foi interessante o envolvimento do Wilson com a Amber, ela é uma personagem muito interessante, que tinha muito a contribuir para a trama, por isso lamentei a morte dela, porque realmente não esperava por isso.
Lamento a saída do Burke e da Addison, já que eram personagens incríveis e que contribuíam para a qualidade da série. O ritmo diferente nessa temporada é dado, principalmente, pelo fato de ser uma nova fase na vida profissional dos residentes, com novos internos e com apenas o George tendo reprovado no seu teste. Foi positivo o fato de que, mesmo com a inserção de novos personagens, em sua maioria novos internos, dentre esses, apenas a Lexie teve um foco importante na trama, por ser irmã da Meredith e esse ser um plot interessante a abordar. Os dramas pessoais e afetivos também estiverem presentes e foram abordados em todos os personagens principais. Sloan tentando mudar sua forma de lidar com as mulheres. Bailey com problemas conjugais, devido ao seu trabalho e falta de tempo para o marido e o filho. Richard tentando reatar com a esposa e delegando tarefas no hospital. Callie descobrindo que se interessa por mulheres e que tem desejo afetivo e sexual pela Hahn. Como eu já imaginava, o relacionamento entre George e Izzie não deu certo, já que os dois funcionam bem apenas como amigos, e o final da temporada deu um gancho para que George possa se relacionar com Lexie e Izzie possa voltar com Alex. Foi interessante ver o modo como a Cristina lidou com a ausência do Burke e o término do relacionamento entre eles. O plot entre o Alex e a Rebecca esteve entre os mais interessantes, mostrando o borderline da Rebecca e o modo como o Alex tentou cuidar dela e mostrou outro lado dele, que ainda não era conhecido. Mas o mais interessante ainda ficou com a Meredith e o Derek, o fim do relacionamento entre os dois; o Derek tentando se relacionar com a Rose; a Meredith buscando terapia para lidar melhor com seus problemas; a pesquisa clínica realizada por ambos, as dificuldades encontradas na mesma e; enfim, a percepção dos dois de que deveriam continuar juntos. O relacionamento entre Meredith e Derek é o mais me anima em assistir a esse seriado, porque realmente torço para que deem certo.
Foi uma temporada mais curta, com uma quantidade razoável de mudanças que me fez temer se ainda me agradaria, mas o nível de qualidade continuou o mesmo e ainda é uma série que toca meu coração.
Muito bacana a forma como o tema da AIDS foi retratado. Esse é um tema complexo e foi retratado de forma simples e informativa, tendo seus momentos de dramaticidade e de comédia, todos relacionados às questões inerentes ao vírus HIV. Foi uma ótima forma de mostrar a importância do sexo seguro e também de desmitificar a AIDS, o que pode, inclusive, fazer com que as pessoas pensem a respeito do assunto, se cuidem e possam lidar com possíveis preconceitos relacionados às pessoas portadoras do vírus.
Essa temporada mostrou que o foco de Glee deve ser a Rachel, ela que move o seriado. Intercalar episódios do Glee Club com episódios de NY, inserindo personagens novos, foi uma boa ideia, mas acabou não funcionando tão bem.
Talvez por isso nessa temporada tenha sido decidido acabar com o Glee Club, para que esse ciclo fosse fechado e o foco pudesse ser apenas em NY, acompanhando os personagens antigos de Glee e principalmente a Rachel. O que mais me motiva assistir Glee é acompanhar a Rachel, porque ela é a melhor personagem do seriado, e ver o processo do sonho dela se tornando realidade foi o melhor que essa temporada proporcionou. Ela é uma personagem que tem diversos defeitos, mas seu talento é inegável e não há como não torcer por ela e desejar que ela tenha sucesso, e espero que a próxima temporada transmita isso de forma ainda mais transparente. Essa temporada conseguiu me emocionar em alguns momentos, com as lembranças relacionados ao Cory. No episódio em homenagem a ele, chorei muito, mesmo não sendo fã do ator e consegui sentir a dor que o episódio passou; da mesma forma como me emocionei com as músicas cantadas nas Nacionais, como se as mesmas fossem em homenagem ao Finn; e em todos os momentos em que o mencionavam e principalmente quando a Rachel falava a respeito dele; a ausência dele foi realmente sentida durante essa temporada.
E agora é espera pela 6ª e última temporada e desejar que o seriado tenha um bom desfecho!
A Anatomia de Grey (7ª Temporada)
4.4 449 Assista AgoraGrey's Anatomy sempre vai ser um dos meus seriados favoritos, e essa temporada tentou mostrar a recuperação dos personagens devido aos acontecimentos da temporada anterior.
O trauma vivenciado pelo tiroteio gerou marcas em todos os personagens, mas principalmente na Cristina, que não soube lidar com o acontecimento, não conseguindo mais trabalhar e se afastando até mesmo da Meredith, porque a culpou pelo seu trauma, o que acarretou no seu afastamento do trabalho; e essa situação foi muito difícil de acompanhar, já que a Cristina sempre foi uma excelente médica, a mais dedicada e mais inteligente, e foi interessante que em outra situação de estresse, em um tiroteio em uma escola, Cristina conseguiu voltar a trabalhar, a circunstância traumática era a mesma, mas agora ela estava do lado de fora da situação, e isso a ajudou a ver as coisas de outra forma. Foi de partir o coração ver a Arizona ir embora para a África, mesmo que isso estivesse relacionado com sua carreira profissional, foi triste ver ela e a Callie se separando, e foi emocionante quando ela voltou e tentou se esforçar ao máximo para fazer com que Callie percebesse que ela realmente a ama, até mesmo aceitando o fato da Callie estar grávida de Mark. O acidente das duas foi angustiante, da mesma forma como fato do bebê delas ter nascido prematuro, e o episódio de musical foi muito bonito. O fato do Alex ter trazido crianças africanas para serem operadas no hospital mostrou o quanto o personagem amadureceu, mesmo que essa decisão tenha surgido com o propósito de ser promovido, o Alex realmente se preocupou com as crianças e é isso que realmente importa. Casamentos também estiveram presentes nessa temporada: Cristina e Hunt; Ted e Henry (mesmo que ela tenha se casado com ele apenas para ajudá-lo na questão do plano de saúde, no final da temporada, eles acabam se apaixonando um pelo outro, o que foi bem interessante, e ela merece encontrar alguém que goste dela de verdade); Callie e Arizona (linda a cerimônia de casamento delas); e Meredith e Derek, que enfim, oficializaram a união, agora não apenas em post-it . Torço muito pelo relacionamento entre Sloan e Lexie, mas aparentemente os dois realmente não vão ficar mais juntos, já que Sloan agora tem um filho e Lexie está namorando Avery. Foi bacana ver o interesse de Derek em fazer um teste clínico sobre Alzheimer, doença que a Elis teve e que a Meredith também pode vir a ter, mas foi angustiante o fato de que Adele também está com Alzheimer e a Meredith interferiu no teste para tentar ajudá-la, o que gerou consequências para seu trabalho e para seu relacionamento com Derek. A disputa para Chefe dos Residentes também foi bacana, e eu já imaginava que a April acabaria conseguindo, porque ela é muito organizada e era a que estava menos interessada em competir acirradamente com os outros. Foi lindo ver o processo da Meredith e do Derek para terem um filho, ela tentando fazer tratamento para engravidar e não conseguindo, mas depois os dois resolvendo adotar Zola, o que é um lindo gesto. E ao mesmo tempo que Meredith está com a guarda temporária de Zola, a Cristina descobre estar grávida e pensa em aborto, enquanto Hunt quer ter o bebê, o que acarreta em problemas conjugais entre os dois.
Homeland: Segurança Nacional (2ª Temporada)
4.5 525 Assista AgoraAchei que Homeland não poderia mais me surpreender, mas estava enganada, a 2ª temporada acabou sendo tão boa quanto a 1ª e fechou alguns arcos importantes para a trama.
Foi interessante ver Brody exercendo um papel na política, sendo deputado e se ligando ao vice-presidente com o intuito de atacar a ele e ao país por ordens de Abu Nazir. Foi tenso ver ele disposto a mandar mensagem para Abu Nazir alertando sobre o ataque da CIA e salvar a vida dele, a lealdade que ele demonstrou para com o terrorista foi inacreditável. Posteriormente o envolvimento dele com a CIA e sua decisão de ser agente duplo para descobrir o plano de Abu Nazir de ataque aos EUA também foi interessante, já que mostrou um outro lado do personagem, apesar de muitas vezes ainda ser possível ter certas dúvidas com relação a quem o Brody realmente é. O relacionamento de Brody e Jess foi se deteriorando ainda mais, com todas as mudanças que ele sofreu era inevitável que os dois acabassem se separando. A Carrie é uma das melhores personagens e foi ótimo vê-la se recuperar aos poucos e voltando para o trabalho, ao mesmo tempo em que se deixava envolver ainda mais pelo Brody, mesmo sabendo do perigo dessa relação, e é complicado acompanhar essas fragilidades dela, porque o relacionamento afetivo entre eles acaba prejudicando o seu trabalho e até mesmo sua capacidade de julgamento. Algo que me surpreendeu foi o Quinn e o Estes planejarem a morte de Brody, mesmo com tudo o que ele já havia feito, naquele momento estava colaborando com a CIA e não imaginei que acabariam se voltando contra ele, já que lhe prometeram imunidade e segurança, e foi ainda mais surpreendente ver o Quinn desistir do plano. Os episódios finais foram os melhores, Abu
Nazir sequestrando Carrie e fazendo o Brody pegar o número de série do marca-passo do vice-presidente para matá-lo e consequentemente o próprio Abu Nazir sendo morto, o que fechou o arco da trama, já que o foco até então era o terrorismo perpetrado por esse personagem. A season finale foi eletrizante e não imaginava que algo assim aconteceria, explosivos sendo detonados na CIA no momento da homenagem para o Walden e deixando tantos mortos, o Brody sendo responsabilizado pelo que aconteceu, seu vídeo seu divulgado e Carrie o ajudando a fugir.
Homeland: Segurança Nacional (1ª Temporada)
4.4 535 Assista AgoraHomeland foi me conquistando aos poucos, no início achei difícil acompanhar e me perdi um pouco com a quantidade de informações, mas a partir do momento em que me acostumei com esse ritmo, consegui apreciar melhor a série.
O Brody me deixou confusa em diversos momentos, quando achava que estava entendendo o personagem, algo acontecia para me provar que estava enganada. No início acreditava que ele era realmente terrorista, mas o envolvimento dele com a Carrie (e ter confessado que tinha envolvimento do Abu Nazir e havia se convertido para o islamismo), o sofrimento que ele sentia ao relembrar suas torturas e o fato do Walker ser apontado como terrorista, me fizeram duvidar disso e passar a acreditar que Brody era inocente, e quando enfim comecei a acreditar nele, percebi que estava enganada, já que o envolvimento dele com Abu Nazir era bem mais complexo do que imaginava e ele tinha uma relação bem próxima com o filho dele, Issa. Acompanhar esse processo da trama foi bem instigante, o fato dos EUA terem provocado um ataque em uma escola e matado Issa fez o Brody perceber que o vice-presidente que havia provocado esse ataque era também um inimigo e derrotá-lo era necessário. A Carrie é uma personagem sensacional, tem um talento fora do comum para resolver os enigmas que lhe foram apresentados, e a sua bipolaridade foi muito interessante de acompanhar. A maneira como a mente da Carrie funcionou durante sua fase de mania foi muito bem apresentada, o fato dela ter conseguido organizar os ataques de Abu Nazir através de uma linha do tempo e que havia um período inativo (que representava o luto por seu filho), e ter percebido que Walker era apenas uma peça no jogo e que o ataque verdadeiro seria muito mais catastrófico do que isso. Fiquei surpresa quando a função do Brody foi revelada, ser um homem-bomba e explodir o vice-presidente e pessoas ligadas ao governo, esse era o verdadeiro ataque proposto por Abu Nazir. E mesmo depois de não ter conseguido cumprir com essa missão, ainda estava disposto a continuar do lado de Abu Nazir, ligar-se ao vice-presidente e matar Walker pelo terrorista. Foi impressionante a Carrie ter conseguido perceber a ligação de Brody com o ataque, mesmo com todas as dúvidas que teve com relação ao caso, ela percebeu que Brody conhecia Issa, filho de Abu Nazir, mas o tratamento de eletrochoque para tratar sua bipolaridade pode fazer com que ela esqueça desse fato.
Glee (6ª Temporada)
4.0 308 Assista AgoraGlee foi um seriado que fez parte da minha vida e me ensinou muito, sobre aceitar as diferenças, não julgar as pessoas pelas aparências, aceitar cada um pelo que a pessoa realmente é e são lições que vou levar para a vida inteira.
A Rachel foi uma das personagens que mais se destacou durante todos esses anos, a personagem que mais cresceu e por quem eu mais torcia. Todos os erros que ela cometeu na temporada passada fizeram com que ela repensasse sua própria vida nessa temporada e pudesse seguir um caminho melhor. Ver a Rachel e o Kurt treinando o New Directions foi muito interessante, da mesma forma que ver o Will treinando o Vocal Adrenaline e o Blaine treinando os Rouxinóis (que depois acabam indo para o McKinley). Glee já havia abordado a transsexualidade com a Unique e nessa temporada fez o mesmo com Beiste, sempre mostrando a diversidade e a importância de aceitarmos as pessoas. O que mais emocionou, nessa temporada, foram os casamentos de Santana e Brittany e Kurt e Blaine, foi um lindo episódio, realmente emocionante e esses eram os casais mais apaixonantes do seriado e ver o amor deles mostrado dessa forma realmente toca o coração. Da mesma forma como também foi emocionante o episódio 2009, que proporcionou algumas lembranças da melhor época de Glee, trouxe "Don't Stop Believin" e o Finn, que foi um personagem que deixou saudades, principalmente pelo fato do Cory ter partido tão cedo. O desfecho foi bonito, com Will sendo diretor do McKinley, a Tina e o Artie juntos, o Sam assumindo o Coral, a Sue sendo vice-presidente, a Mercedes fazendo sucesso como cantora, a Rachel sendo barriga de aluguel para o Blaine e o Kurt, namorando o Jessie, estando na Broadway e ganhando um Tony, que sempre foi seu sonho. O discurso da Sue no final junto com a inauguração do auditório com o nome do Finn foi emocionante, assim como a apresentação do Glee, com vários dos personagens que fizeram parte do coral.
Tá no Ar: A TV na TV (2ª Temporada)
4.2 13Não há dúvidas que é o melhor programa da TV aberta: engraçado, irreverente e sempre criativo. O único aspecto negativo é a temporada ser tão curta. Jardim Urgente e Galinha Preta Pintadinha, desde a temporada passada, são as melhores esquetes. E o que falar de Silvio Santos Greatest Hits? Risadas incontroláveis em todas as músicas. Marcelo Adnet e Marcius Melhem estão de parabéns pela qualidade do programa e pelo humor tão bem representado. Uma esquete melhor do que a outra, os clipes no final do programa. Tudo colabora para esse ser um dos únicos programas que valem a pena ser assistidos na TV aberta.
Dr. House (6ª Temporada)
4.5 260Alguns plots dessa temporada acabaram dando um ritmo diferente para a série, o que não tira sua genialidade.
O começo da temporada teve um padrão diferenciado, com o House se desintoxicando e convivendo com outras pessoas, mas não como médico e sim como paciente, e isso foi interessante de acompanhar, ver um lado diferente do personagem, que chegou ao seu limite e teve essa necessidade, tentar se livrar do seu vício de Vicodin. No Departamento Diagnóstico, a situação também mudou, com Cameron e Chase voltando a fazer parte da equipe, enquanto Foreman assume o controle do departamento. Eu gostava do relacionamento da Cameron com o Chase e foi estranho não ver mais os dois juntos e ela não estar mais tão presente no seriado, e também foi estranho a forma como tudo aconteceu; é compreensível ela não aceitar o fato de que o Chase deliberadamente matou um paciente, e essa atitude condiz com a personalidade dela, mas acho que o casamento ainda poderia ser salvo. Ver o Lucas mais presente na série também foi interessante, o relacionamento dele com a Cuddy foi bonito, ainda mais pelo fato dele ajudá-la a cuidar de sua filha. Não gostei do plot com o Taub, sobre seu relacionamento e desejo de voltar a trair a esposa, esse não é um personagem que me agrade, pelo contrário, acho um personagem desnecessário. Uma das situações mais engraçadas da temporada foi o House e o Wilson morando juntos, principalmente quando o Wilson pede o House em casamento e quando o House descobre que o Wilson já participou de um filme pornô. O relacionamento do Wilson com sua primeira ex-esposa, de certa forma, modificou um pouco a relação dele com o House, mas é necessário que o House consiga se manter bem sozinho, sem depender do Wilson. Outro episódio com padrão diferenciado foi o focado na Cuddy, que mostrou as responsabilidades dela como mulher, namorada, mãe e chefe do hospital, deu para perceber o quanto as atividades dela são desafiadoras e difíceis e isso deu uma percepção diferente sobre a personagem, uma forma dos espectadores a perceberem e entenderem melhor. O final da temporada deu um bom plot para a próxima temporada, quanto ao futuro relacionamento entre House e Cuddy.
The Good Wife (5ª Temporada)
4.6 143 Assista AgoraSempre achei The Good Wife uma série impecável, e a 5ª temporada conseguiu, incrivelmente, ser a melhor temporada, com todos os eventos e reviravoltas que aconteceram.
Diane é uma das personagens mais interessantes e estava torcendo para que ela fosse indicada para se tornar juíza, seria um novo lado da personagem a ser explorado, mas é compreensível que isso não tenha acontecido, principalmente por questões políticas envolvendo o Peter (agora sendo governador) e a Alicia, já que logo em seguida ela e Cary acabam abrindo sua própria firma, o que culminou em um ritmo totalmente diferente para o seriado, que foi eletrizante de acompanhar. O que mais contribuiu para esse novo ritmo no seriado foi a rivalidade entre o Will e a Alicia, principalmente por causa da raiva que ele estava sentindo dela por ter agido assim, de certa forma, o traindo, ao tentar conquistar seus clientes. Outra situação extremamente importante para a temporada foi a morte do Will e a forma como tudo aconteceu, me senti completamente devastada com a situação e sofri junto com a Alicia, devido a todos os acontecimentos recentes, o relacionamento entre os dois estava conturbado, mas eles foram muito importantes um para o outro, mesmo que o relacionamento afetivo entre eles não tenha dado certo. Pode-se dizer que a morte do Will gerou consequências na Diane e na Alicia. A Diane perdeu o melhor amigo e é complicado lidar com esse fato e continuar administrando uma empresa, ainda mais com a entrada de Canning na LG e sua união com David Lee, que se viram contra ela, e a ajuda da Kalinda nesse momento foi essencial para que ela conseguisse aguentar passar por isso. O luto da Alicia foi angustiante, ela se dando conta de que algo ficou inacabado entre ela e o Will, de que não poderia mais estar permanecer em um relacionamento com o Peter e decidir por ter um casamento só de fechada; e principalmente, a personalidade dela sofreu mudanças nessa temporada, ela começou a mostrar um lado que ainda não era conhecido, está mais decidida, não tenta passar determinada imagem para as outras pessoas, quer realmente mostrar quem ela é. O Finn foi um personagem interessante de conhecer, principalmente por ter estado envolvido na morte do Will e ter tentado salvá-lo e agora criando uma amizade com a Alicia. Sinto um pouco de falta da Kalinda das temporadas anteriores, principalmente pelo fato de que ela e a Alicia não conseguiram reatar a amizade, o que é uma pena. O desfecho da temporada deu muita curiosidade para saber como será a 6ª temporada, já que a Diane pretende se juntar à Florrick/Agos e o Eli convidou a Alicia para concorrer à Promotoria.
A Anatomia de Grey (6ª Temporada)
4.5 463 Assista AgoraGrey's Anatomy, como sempre, consegue me envolver de uma forma que poucos seriados conseguem, acabo me identificando com as histórias dos personagens e com seus sentimentos.
O que mais me deixou triste nessa temporada foi lidar com o fato de que o George havia morrido e não estaria mais presente na série, posteriormente, a saída da Izzie me deixou ainda mais abalada, já que ambos eram meus personagens favoritos e é difícil continuar acompanhando o seriado sem a presença deles. A Izzie lutou tanto para vencer o câncer, ajudou o Alex a se tornar um homem melhor, e foi uma pena ver o relacionamento deles chegar ao fim e ela sair do seriado. O fato de Seattle Grace e Mercy West terem se fundido fez com que muitos personagens acabassem fazendo parte da trama, o que acabou sendo um pouco confuso no início, mas depois consegui me acostumar melhor. Me envolvi muito com o Owen e fiquei encantada com o relacionamento dele com a Cristina, e imagino o quanto deve ser complicado lidar com as memórias que ele tem da guerra e foi bonito ver o quanto a Cristina tentou ajudá-lo, mesmo que em alguns momentos sentisse medo da situação; e também deve ser difícil para a Cristina lidar com o fato que o Owen pode ter sentimentos pela Teddy, que é uma ótima cardiologista e professora para ela. Gostei muito do relacionamento da Lexie com o Sloan, e a partir desse relacionamento, acho que ele amadureceu muito, acabou se tornando uma pessoa muito melhor, e fiquei triste pelo fim do relacionamento entre eles. O problema do alcoolismo do Weber e a chefia do Derek acabaram dando um ritmo diferente para o seriado e foi interessante ver a forma como os personagens lidaram com a situação. O que culminou no desenrolar da season finale, onde uma decisão tomada pelo Derek, em desligar os aparelhos de uma paciente fez com que o marido da mesma resolvesse matar os médicos envolvidos no caso e todos os outros que encontrasse pela frente, foram episódios tensos e angustiantes, e a forma como a Meredith lidou com tudo foi desesperador, era visível o medo que ela tinha em perder o amor da sua vida e foi ainda mais triste o fato dela ter acabado de descobrir que estava grávida e devido à situação acabou tendo um aborto espontâneo.
Maldosas (5ª Temporada)
4.1 360Eu sempre me incomodo um pouco com alguns episódios de PLL, devido a enrolação, mas essa temporada foi um pouco melhor nesse sentido, principalmente a season finale que fez a maior revelação em relação a -A até o momento, e assim é possível ficar mais empolgada para acompanhar as próximas temporadas e buscar montar o quebra-cabeça com as peças que foram apresentadas até agora.
A volta da Alison deu um ritmo diferente para o seriado, vê-la viva e acompanhar o relacionamento dela com as meninas acabou sendo bem interessante. Algumas questões precisam ser respondidas com relação à morte da mãe da Alison e à Bethany, que com certeza, são peças fundamentais para os motivos das ações de -A. Algo que não gostei muito nessa temporada foi o afastamento entre Spencer e Toby, gosto muito da química do casal, e mesmo sendo compreensível o fato de que ele entrou na polícia para protegê-la, achei desnecessário os dois terem se afastado tanto. Eu realmente desconfiei que Alison pudesse ser a -A, ainda mais após a morte da Mona, que foi algo que me surpreendeu muito, já que considero a personagem extremamente importante para a trama e não imaginava que ela pudesse morrer assim, e foi ainda mais surpreendente saber que ela estava viva e havia sido sequestrado pela -A. O julgamento da Alison e ela ter sido considerada culpada pelo assassinato da Mona e as meninas serem consideradas como cúmplices foi bem interessante, porque é como se -A tivesse ganhado essa batalha. A season finale dessa temporada talvez tenha sido uma das melhores do seriado, com -A tendo sequestrado as meninas e as colocado em uma espécie de "casa de bonecas" junto com Mona, que está viva. Mais surpreendente ainda foi descobrir que a identidade de -A, agora temos certeza de que é um homem, se chama Charles e é irmão gêmeo de Jason.
Morte Súbita
3.2 110Para quem não leu o livro, acredito que tenha sido uma boa minissérie, mas para quem conhece o livro, o sentimento é bem diferente e pode ser resumido em: decepção. O livro retrata situações cotidianas de um vilarejo, mas possui uma trama profunda e com muitas críticas sociais, com um clima tenso e muitas vezes, depressivo; enquanto a minissérie tentou fazer uma história mais leve e de certa forma, superficial, provavelmente com o intuito de atingir um público diferente.
Foram poucos episódios, o que pode ter contribuído para que tudo fosse tão corrido, e é compreensível haver cortes de personagens e de plots relacionados a eles, mas houve muitas mudanças desnecessárias, que tirou a genialidade da história. Mas a minissérie teve alguns pontos positivos, Pagford foi bem representada e parecida com o que é retratado no livro, a trilha sonora e a fotografia foram excelentes e os atores (mesmo que alguns fossem fisicamente diferentes do que eu imaginava) se esforçaram e fizeram um bom trabalho. O fato de Barry e Simon serem irmãos na minissérie me incomodou um pouco, mas entendo o fato de tentarem aproximar mais todos os personagens na adaptação. O Simon é um personagem desprezível, mas no livro meu ódio por ele é ainda maior, por tantas coisas ruins que ele causa à família, principalmente em questão à violência doméstica, que é melhor retratado no original; assim como o Obbo é muito pior no livro, chegando até mesmo a estuprar a Krystal, o que não foi mostrado na adaptação. Uma das cenas que eu mais esperava era o enterro do Barry, onde eu imaginei que tocaria Umbrella, que é a música-tema do livro e fiquei realmente decepcionada por isso não ter acontecido (da mesma forma como a música também está presente no enterro da Krystal e do Robbie no livro). Na adaptação, apenas o Andrew atua como o Fantasma de Barry, diferente do que acontece no livro, onde o Bola e a Sukhvinder também o fazem, e o Bola que assume a culpa por todas as postagens, por se sentir culpado com o que aconteceu com a Krystal. Um dos melhores plots do livro é a história da Sukhvinder, além dela ser uma das melhores personagens, e isso não ter sido retratado na minissérie foi o que me deixou mais decepcionada; a história dela é uma das mais profundas no livro, e na minissérie ela é mera coadjuvante, mal aparece. Muito poderia ter sido explorado em relação ao bullying que ele sofre do Bola, o fato dela não se sentir bem dentro da própria família, e principalmente a questão dela se auto-mutilar, onde a personagem se corta, para que a dor física possa aliviar a dor emocional que ela sente. Além disso, Sukhvinder se torna heroína ao final do livro, tentando salvar a vida de Robbie, e é uma das partes mais emocionantes da história. Quando soube que mudariam o final da história, imaginei que seria algo relacionado ao Robbie, mas esperava que nesse caso, ao menos tivesse sido a Sukhvinder a salvá-lo e não o Vikram, e o desfecho da história dele ficou vago, mas aparentemente ele será adotado. Com relação a morte da Krystal, me espantei pelo fato disso ter acontecido acidentalmente, não esperava que ela fosse morrer afogada, e pra mim, não passou a mesma emoção que a morte dela me passou no livro, já que ela decidiu pelo suicídio depois do que aconteceu com o Robbie e foi angustiante acompanhar a morte dela.
The Good Wife (4ª Temporada)
4.4 59 Assista AgoraMinha admiração por The Good Wife só aumenta a cada dia, principalmente as questões políticas mostradas no seriado.
O final da temporada anterior me deixou com certa curiosidade com relação ao marido da Kalinda, e imaginava que esse plot se desenvolveria de uma forma empolgante, no entanto, não foi isso que aconteceu, aconteceram certas falhas que me incomodaram um pouco, poderia ter sido melhor desenvolvido os motivos da Kalinda ter fugido dele e mudado de nome; mesmo que tenha sido mostrado um pouco da personalidade dele e a violência percebida no relacionamento, se livrar dele foi mais simples do que eu imaginava: através de uma ameaça, devido ao tráfico. Mesmo assim, o seriado não perdeu seu brilho e potencial de qualidade, e apresentou plots coesos e interessantes. Foi muito interessante acompanhar o clima de tensão dentro da firma devido à possibilidade de falência e em como lidaram para que isso não ocorresse, com cortes de funcionários, abandono de salas e lidando de formas diferentes com os processos, fazendo mais acordos do que o comum, para alavancar mais dinheiro e salvar a empresa. Questões políticas se mostraram presentes até mesmo na firma, com a forma como lidaram com a possível falência, principalmente com relação ao fato de terem convidado vários advogados para serem sócios, não por causa de seu talento, mas para conquistar mais verba; assim que perceberam que não seria mais necessário a sociedade, simplesmente os dispensaram, o que obviamente, causou revolta entre eles, mas resolveram convidar novamente apenas um deles (Alicia) para que isso os dividisse e assim eles não se organizassem para prejudicar a empresa. O mesmo aconteceu posteriormente, com relação às assistentes, que perceberam a necessidade de lutar por mais direitos dentro da empresa, mas foram divididas para que não causassem problemas para os sócios. A campanha do Peter foi outro ponto alto da temporada, pelos problemas enfrentados pelo Eli e a desconfiança de que ele pudesse estar envolvido com corrupção, a campanha contra o Kresteva (o soco do Peter, a mentira de que ele estava envolvido com alcoolismo, o envolvimento da Alicia na campanha), e a corrupção na eleição, com os votos fraudados a favor do Peter, mesmo que esses não fizessem diferença para o resultado final da eleição. A Alicia continua sendo minha personagem favorita e a que eu mais admiro a cada episódio, foi interessante acompanhar as dúvidas dela em relação ao Will e ao Peter, é perceptível que ela ainda está confusa quanto ao seu envolvimento com o Will, ainda sem saber como reagir em relação a isso; mas ao mesmo tempo, pensa na possibilidade de reatar seu casamento, já que ela e o marido estão se dando melhor e convivendo bem um com o outro, e ele está tentando conquistá-la novamente. Na season finale, imaginei que a Alicia havia telefonado para o Will para conversar a respeito do relacionamento entre os dois, e foi uma grande surpresa descobrir que na verdade ela havia telefonado para o Cary para conversar acerca da possibilidade de abrirem uma nova firma juntas.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraÉ muito difícil um seriado me encantar e me prender desde o piloto, mas foi isso que aconteceu com How to Get Away with Murder, a cada episódio eu ficava mais curiosa para saber o que aconteceu e desvendar os mistérios da trama.
Durante toda a temporada foi nos dado pistas sobre a morte da Lila, o envolvimento que ela tinha com outros personagens e os suspeitos pelo crime e nos restava montar o quebra-cabeça e descobrir o que realmente aconteceu. No princípio desconfiei da Rebecca e posteriormente do Sam, pois foi isso que o enredo me fez acreditar, assim acabei descartando outras pistas e fiquei muito surpresa com a season finale. Fiquei ansiosa para ver a cena do assassinato da Lila e ao ver que o Frank a matou a pedido do Sam, não sendo ele próprio o assassino, percebi o quanto o roteiro foi genial nesse sentido. Sempre me perguntei que tipo de trabalho o Frank realmente exercia para a Annalise, já que não é advogado e de certa forma sempre o vi como uma espécie de "segurança" ou algo nesse sentido, e as pistas sobre esse seu lado mais sombrio estavam presentes, só faltava que as desvendássemos, mas algo assim não passava pela minha cabeça. Outro aspecto intrigante do seriado foram os flash-forwards a respeito do assassinato do Sam, o que me fazia criar teorias sobre os motivos que levaram os alunos a matá-lo, e foi incrível a forma como tudo foi desenvolvido, a cena do assassinato na casa da Annalise, a queima do corpo, o apoio da Annalise, a forma como ela apontou o próprio marido como culpado no crime, para inocentar sua cliente Rebecca e o Nate ser apontado como possível assassino do Sam e ser preso por um crime que não cometeu. A season finale deixou um gancho para a próxima temporada, com um novo mistério para ser desvendado: Quem matou Rebecca?
Dr. House (5ª Temporada)
4.5 171House é um seriado genial, principalmente na apresentação de seus casos médicos.
A morte da Amber no final da temporada anterior gerou consequências no início dessa temporada, com o Wilson se afastando do hospital e do House, e foi interessante ver o quanto foi difícil para ele lidar com o luto pela morte de sua namorada. Um plot que tem mais a ser explorado é o fato da Thirteen descobrir que tem chances de desenvolver Huntington, já que em algum momento a doença dela pode se manifestar, e o tratamento experimental mostrado durante a temporada serviu apenas para aproximar a Thirteen e o Foreman, de forma a surgir um relacionamento entre eles, apesar de achar que os dois como casal não combinam muito. Um dos fatos mais chocantes foi o suicídio do Kutner, foi algo que eu não esperava e me pegou de surpresa, achei realmente triste esse ter sido o fim do personagem. Não vejo mais tanta necessidade nas aparições do Chase e da Cameron, mas gostei dos dois terem se casado, já que aprendi a gostar do casal. Os episódios finais foram os que mais me prenderam, pelo fato do vício do House pelo Vicodin ter chegado a um ponto tão sério que o fez ter alucinações com a Amber e depois com a Cuddy, não conseguindo mais distinguir realidade e fantasia e sendo então internado numa clínica de reabilitação.
The Good Wife (3ª Temporada)
4.4 78 Assista AgoraÉ incrível o quanto esse seriado consegue me encantar cada vez mais, e minha paixão pela Alicia só aumenta.
Nessa temporada, a Alicia demonstra ter mais controle sobre si mesma e sobre sua vida, passa a ter mais liberdade sobre suas ações e não se importa tanto em passar uma boa imagem para as outras pessoas, assim deixa transparecer melhor quem realmente é. O envolvimento com o Will contribui um pouco para isso, e mesmo tendo sido um relacionamento curto, através dele foi possível ela perceber a necessidade de agir como realmente deseja, e foi um relacionamento pautado mais por desejo do que por sentimentos e o rompimento acabou acontecendo naturalmente. Nessa temporada, Alicia se consolidou ainda mais como uma boa advogada, mostrando seu talento na profissão. O plot envolvendo o Will foi muito interessante, na questão do possível suborno e envolvimento dele com juízes para o ganho de causas, e mesmo que o processo em si não tenha causado penalidades para ele, foi interessante ver ele sendo penalizado por um erro do passado, tendo uma suspensão de 6 meses por retirar dinheiro de um cliente de modo indevido. A separação entre Alicia e Peter, mesmo que ainda não estejam divorciados de fato, foi importante para a história, e fico curiosa em saber qual será o envolvimento dela na campanha do Peter para o governo, já que o Eli acredita que os dois devam permanecer juntos para que isso dê certo, mas o Peter já assumiu para outras pessoas que os dois não estão mais juntos. O Cary é um personagem que ganha mais minha simpatia a cada dia que passa, fez um bom trabalho na Promotoria, mas fiquei feliz dele ter voltado a trabalhar na Lockhart/Gardner. A Diane é uma das minhas personagens favoritas e mais incríveis da série e o modo como ela lida com as crises da empresa e com a suspensão do Will são admiráveis. O que eu mais senti falta nessa temporada foi da amizade entre Alicia e Kalinda, mas achei verossímil o afastamento delas e a dificuldade em se reaproximarem, já que seria decepcionante para a história se as duas resolvessem seus problemas e voltassem a ser amigas facilmente. E como sempre, a Kalinda continua sendo a personagem mais misteriosa do seriado, e agora com a descoberta de que ela tem um marido, o desenrolar desse fato tende a ser muito bom.
A Anatomia de Grey (5ª Temporada)
4.5 531 Assista AgoraA season finale dessa temporada foi desesperadora e acho que nunca havia chorado tanto com um episódio, Grey's é uma série marcante pra mim e esse final de temporada foi extremamente impactante.
Todos os plots da temporada foram interessantes, a Callie e a Arizona juntas, o Sloan se apaixonando pela Lexie e de certa forma se tornando uma pessoa melhor, o envolvimento da Bailey com a Pediatria, mas alguns destaques devem ser mencionados. Gostei muito do envolvimento da Cristina com o Hunt e de como, no final da temporada, ela conseguiu se abrir e dizer o que sentia pra ele, que tem diversos traumas por conta do seu trabalho na guerra e está tentando lidar com isso por causa dela. A crise do Derek ao perceber a quantidade de pacientes seus que já morreram e a forma como a Meredith se tornou seu porto seguro, o fato dos dois terem decidido se casar e como esse relacionamento tem ajudado a Meredith a se tornar uma pessoa mais segura e decidida a lidar com os próprios sentimentos. Mas os plots mais marcantes da temporada foram os da Izzie e do George. As alucinações da Izzie com o Danny apontavam que algo estava errado com ela, e descobrir que a mesma estava com câncer foi realmente triste, ainda mais pelo fato do relacionamento dela com o Alex estar dando tão certo, e ele ter melhorado tanto como pessoa por causa do envolvimento com ela; vê-lo inconsolável com a doença dela foi de partir o coração, a forma como ele tentou cuidar dela e estar ao seu lado demonstrou o quanto ele realmente a ama. O George teve pouco destaque durante a temporada, mas a season finale foi dele, não imaginava que ele era o desconhecido do acidente e ao entender o significado de "007", me senti desolada. Meus personagens favoritos sempre foram a Izzie e o George, e dentre as cenas mais incríveis da temporada, posso citar cenas em que eles estiveram presentes: George irritado pelo fato da Izzie não ter lhe contado que estava com câncer e a Callie o lembrando que a melhor amiga dele poderia morrer com a doença; a Izzie indo em direção ao altar com o George a ajudando; e no final, os dois se encontrando no elevador enquanto ambos estão entre a vida e a morte.
Transparent (1ª Temporada)
4.4 121 Assista AgoraFiquei encantada com esse seriado, nos faz refletir sobre identidade de gênero e sexualidade e nos faz rever nossos próprios conceitos sobre o tema.
Mort/Maura sempre se identificou como mulher e demorou para conseguir assumir isso, para a família e para a sociedade, e é muito instigante perceber como se dá esse processo, com flash's do passado, onde ele se vestia de mulher escondido e onde confessa para a esposa o modo como se sente; e depois na atualidade, onde resolve mostrar isso para todos, mesmo com medo da reação das pessoas, principalmente dos seus próprios filhos. É interessante perceber a reação dos filhos frente a esse assunto, as dificuldades em entender e aceitar a transsexualidade e ao mesmo tempo buscando apoiar o pai nessa nova fase de vida. A sexualidade é bem explorada no seriado, o Josh sendo um personagem que se envolve com diferentes mulheres e de repente se percebe apaixonado pela rabina; a Sarah que está em um casamento heterossexual com filhos e se envolve com uma mulher; a Ali que demonstra ainda estar se descobrindo, não apenas sexualmente, mas também pessoalmente. Muitas questões são colocadas diante do espectador e nos mostra o quanto é importante discutir a sexualidade e o quanto isso pode ser complexo, muito mais do que imaginamos.
Refém
3.5 11A ideia em si foi muito boa, principalmente em relação ao fato de como uma pequena mentira pode se tornar algo maior, mas o final foi previsível, o que já era esperado.
Rogério mentindo para Jordana que viajaria a trabalho, enquanto estava com a amante Mirela, descobre que o ônibus que ele supostamente estaria foi sequestrado, e assim a mentira contada para a esposa acaba aumentando e se torna uma grande bola de neve, onde Rogério tenta entrar no ônibus e fingir que esteve lá o tempo todo. Alguns fatos e críticas foram bem interessantes. A forma como mostraram a personagem da Jordana durante o suposto sequestro, a forma como a mídia explora a dor e sofrimento das pessoas, fazendo entrevistas e tendo determinados discursos para comover os espectadores, e mesmo depois do ocorrido, ainda o convidavam para programas, oferecendo cachês. A forma como a polícia e os políticos foram mostrados, querendo resolver logo a situação, para não atrapalhar campanhas e tentando mover outras tragédias, para que o povo pudesse esquecer logo as falhas cometidas no caso. Enquanto tudo se desenvolvia, o ônibus nem havia sido sequestrado, apenas teve falhas técnicas e os passageiros viajaram em outro ônibus, e no final, Jordana descobre a traição do marido, o que já era esperado, então não surpreendeu tanto, mesmo assim, a trama em si foi bem desenvolvida.
The Good Wife (2ª Temporada)
4.5 83Depois de uma excelente 1ª temporada, eu achava que não poderia me apaixonar ainda mais por esse seriado, mas foi isso que aconteceu, a 2ª temporada conseguiu ser ainda melhor do que a 1ª.
A campanha do Peter moveu boa parte da temporada, e essa é uma das características que mais me impressionam no seriado, o fato de trazer tantos elementos sobre a política, o que auxilia a termos reflexões sobre o assunto. Foi interessante ver como cada candidato tentou atingir o outro, de forma pessoal e profissional; e o quanto as desigualdades de gênero, econômicas, raciais e sexuais influenciam em uma campanha (algo que sabemos na prática, mas nem sempre levamos em consideração!). Eu desconfiava que algo havia acontecido entre Kalinda e Peter e nessa temporada ocorre a revelação de que os dois transaram e gostei da forma como a Alicia reagiu a isso. Alicia é uma personagem incrível, é humana e ao mesmo tempo extremamente complexa, ela age no impulso e de acordo com o que sente no momento, normalmente as ações dela são movidas pela raiva; os silêncios dela são perturbadores e quando ela desaba, isso é palpável e é possível sentir o que ela está sentindo. Quando ela empacota as coisas do Peter e aluga um apartamento para ele ou quando ela fala para a Jackie que se quiser encontrar com as crianças deve pedir a permissão dela, dá para perceber essas características da Alicia, e é isso que tem me feito ficar cada dia mais encantada por ela. A cena final da temporada foi muito bonita, com Alicia e Will juntos no elevador e depois entrando na suíte presidencial, já esperava que em algum momento houvesse esse tipo de envolvimento entre os dois e apreciei a forma como isso aconteceu.
Felizes para Sempre?
4.1 223A minissérie foi realmente muito boa, mas poderia ter sido melhor aproveitada em alguns aspectos, tanto com relação ao elenco quanto em relação a trama em si.
A Danny Bond foi uma das melhores personagens, usava sua sensualidade para conquistar o que almejava, porque era uma pessoa ambiciosa, mas ao mesmo tempo, o envolvimento dela com a Marília foi real, ela realmente demonstrava gostar da Marília, já que não quis entregar o dossiê sobre a Pinacoteca e tentou mentir sobre seu caso com o Cláudio, justamente porque sabia que ia fazê-la sofrer; ela queria se desfazer dessa caracterização, queria ser feliz ao lado da Marília, mas cometeu tantos erros e enganos durante o caminho, que sua morte era esperada, apesar de lamentar que isso tenha acontecido com ela. O Cláudio foi um personagem que me deu raiva em todos os episódios, por sua falta de caráter e dissimulação, e pela forma como ele tratava a Marília, ainda querendo fazê-la se sentir culpada por tê-la traído tantas vezes. Fiquei com pena do Hugo, pela traição da esposa e do irmão; e lamentei pelo fato da Tânia ter sido uma personagem pouco explorada durante a minissérie, tanto é que ela mal apareceu no episódio final. O Joel foi outro personagem que me provocou raiva durante toda a minissérie, todo o mal que ele causou para a Suzana (destruiu o carro dela, a espancou, rasgou suas roupas, fez porn revenge, além de todas as ameaças) foi revoltante, e não me conformo com o fato dele ter conseguido fugir com o dossiê e ainda ter conseguido o dinheiro do Cláudio; ao menos a Suzana ficou com o Buza, que realmente a merecia e poderia fazê-la feliz.
The Good Wife (1ª Temporada)
4.4 128 Assista AgoraResolvi assistir The Good Wife porque me recomendaram e pelo fato de sempre ouvir ótimas críticas em relação à ela, e não me arrependi, é uma série excelente, que conseguiu me prender desde o início.
A Kalinda é a personagem que mais me fascina, ela é misteriosa e tem sempre algo interessante a dizer. Achei muito interessante o fato de que a série começou e terminou de forma parecida: com um discurso do Peter; no piloto o Peter confessando o escândalo sexual, e na season finale decidindo concorrer novamente à promotoria. Essa questão política da série é algo que me prende muito, acho muito interessante entender como funciona o jogo político e de que forma essas pessoas buscam conquistar o público. Foi interessante também acompanhar a jornada da Alicia, descobrindo a corrupção e traições do marido; e tendo que criar os filhos sozinha e voltar a trabalhar. O trabalho desenvolvido por ela nos casos apresentados acabam instigando quem assiste, seja na forma como ela busca descobrir a verdade sobre o que é dito por seus clientes; pela percepção de que nem sempre é possível saber a verdade ou por ter que acabar defendendo clientes que são realmente culpados, já que é esse seu trabalho. Alicia está me conquistando aos poucos, a cada episódio me sinto mais envolvida com ela, e tem sido ótima conhecê-la e perceber como tem se dado o crescimento da personagem. É fascinante perceber a humanidade da personagem e o quanto suas ações são movidas pelo calor do momento (como quando ela beijou o Will e em seguida chegou em casa e teve relações sexuais com o Peter; ou por receio de ser demitida do escritório, conseguiu um cliente de última hora).
Dr. House (4ª Temporada)
4.5 224As mudanças dessa temporada até que foram boas e, de forma geral, positivas para a série, mas demorei para me acostumar, e talvez, por conta disso, tenha gostado menos dessa temporada; no entanto, os dois últimos episódios foram os melhores e valeram pela temporada inteira.
A mudança na equipe do House, no início me incomodou um pouco, porque inserir novos personagens e mudar a dinâmica é sempre algo arriscado, não gostei muita da competição entre eles, e na equipe escolhida, a única personagem que realmente me agrada é a Thirteen, não acho o Kutner e o Taub personagens interessantes; torcia para serem escolhidas apenas a Thirteen e a Amber. Não achei que fosse sentir tanta falta da antiga equipe, mas apreciei os momentos em que a Cameron e o Chase apareceram, e o fato do Foreman ter voltado a trabalhar com o House. Foi interessante o envolvimento do Wilson com a Amber, ela é uma personagem muito interessante, que tinha muito a contribuir para a trama, por isso lamentei a morte dela, porque realmente não esperava por isso.
A Anatomia de Grey (4ª Temporada)
4.4 251 Assista AgoraEssa temporada teve um ritmo diferente das anteriores, mas ainda assim continua sendo uma série excelente.
Lamento a saída do Burke e da Addison, já que eram personagens incríveis e que contribuíam para a qualidade da série. O ritmo diferente nessa temporada é dado, principalmente, pelo fato de ser uma nova fase na vida profissional dos residentes, com novos internos e com apenas o George tendo reprovado no seu teste. Foi positivo o fato de que, mesmo com a inserção de novos personagens, em sua maioria novos internos, dentre esses, apenas a Lexie teve um foco importante na trama, por ser irmã da Meredith e esse ser um plot interessante a abordar. Os dramas pessoais e afetivos também estiverem presentes e foram abordados em todos os personagens principais. Sloan tentando mudar sua forma de lidar com as mulheres. Bailey com problemas conjugais, devido ao seu trabalho e falta de tempo para o marido e o filho. Richard tentando reatar com a esposa e delegando tarefas no hospital. Callie descobrindo que se interessa por mulheres e que tem desejo afetivo e sexual pela Hahn. Como eu já imaginava, o relacionamento entre George e Izzie não deu certo, já que os dois funcionam bem apenas como amigos, e o final da temporada deu um gancho para que George possa se relacionar com Lexie e Izzie possa voltar com Alex. Foi interessante ver o modo como a Cristina lidou com a ausência do Burke e o término do relacionamento entre eles. O plot entre o Alex e a Rebecca esteve entre os mais interessantes, mostrando o borderline da Rebecca e o modo como o Alex tentou cuidar dela e mostrou outro lado dele, que ainda não era conhecido. Mas o mais interessante ainda ficou com a Meredith e o Derek, o fim do relacionamento entre os dois; o Derek tentando se relacionar com a Rose; a Meredith buscando terapia para lidar melhor com seus problemas; a pesquisa clínica realizada por ambos, as dificuldades encontradas na mesma e; enfim, a percepção dos dois de que deveriam continuar juntos. O relacionamento entre Meredith e Derek é o mais me anima em assistir a esse seriado, porque realmente torço para que deem certo.
Viral
4.0 28 Assista AgoraMuito bacana a forma como o tema da AIDS foi retratado. Esse é um tema complexo e foi retratado de forma simples e informativa, tendo seus momentos de dramaticidade e de comédia, todos relacionados às questões inerentes ao vírus HIV. Foi uma ótima forma de mostrar a importância do sexo seguro e também de desmitificar a AIDS, o que pode, inclusive, fazer com que as pessoas pensem a respeito do assunto, se cuidem e possam lidar com possíveis preconceitos relacionados às pessoas portadoras do vírus.
Glee (5ª Temporada)
3.4 317 Assista AgoraEssa temporada mostrou que o foco de Glee deve ser a Rachel, ela que move o seriado. Intercalar episódios do Glee Club com episódios de NY, inserindo personagens novos, foi uma boa ideia, mas acabou não funcionando tão bem.
Talvez por isso nessa temporada tenha sido decidido acabar com o Glee Club, para que esse ciclo fosse fechado e o foco pudesse ser apenas em NY, acompanhando os personagens antigos de Glee e principalmente a Rachel. O que mais me motiva assistir Glee é acompanhar a Rachel, porque ela é a melhor personagem do seriado, e ver o processo do sonho dela se tornando realidade foi o melhor que essa temporada proporcionou. Ela é uma personagem que tem diversos defeitos, mas seu talento é inegável e não há como não torcer por ela e desejar que ela tenha sucesso, e espero que a próxima temporada transmita isso de forma ainda mais transparente. Essa temporada conseguiu me emocionar em alguns momentos, com as lembranças relacionados ao Cory. No episódio em homenagem a ele, chorei muito, mesmo não sendo fã do ator e consegui sentir a dor que o episódio passou; da mesma forma como me emocionei com as músicas cantadas nas Nacionais, como se as mesmas fossem em homenagem ao Finn; e em todos os momentos em que o mencionavam e principalmente quando a Rachel falava a respeito dele; a ausência dele foi realmente sentida durante essa temporada.