De maneira geral, gostei desse C-drama. Cenário, figurino, efeitos especiais, trilha sonora. Tudo foi usado na medida certa. A estória tem um bom equilíbrio nas partes cômicas, dramáticas e românticas e eu adorei a escolha do elenco. Eu até deixei de lado as incoerências e me diverti assistindo, porém houve algo que não consegui deixar passar. O único motivo pra eu não ter dado nota máxima, foi porque houve personagens...
Na verdade um personagem que para mim foi mais específico, o Imperador Celestial, que agiu com arrogância, maldade, saiu dando o veredito de quem vivia ou morria e foi perdoado só porque foi lá, se arrependeu e fez um simples pedido de desculpa e todo mundo ficou com pena. Eu tinha acabado de ignorar a cena de quando o Chao Feng ensaiou pedir pra Ye Tan não matar o Rei do Vazio, sendo que ele foi um dos responsáveis pela morte da Qing Kui, mas tem coisas que não dá pra deixar passar, como também existem coisas na vida que não se conserta com um pedido de perdão. Ainda se o arrependimento do Imperador Celestial tivesse sido de alguma forma trabalhado e passado pra quem assiste, mas para mim ficou parecendo que o Ser fingido foi dormir com sua prepotência e acordou arrependido no outro dia. Isso me deixou completamente frustrada. A morte teria sido pouca pra aquele cretino Celestial hipócrita. No final, não sei como os outros personagens ainda tiveram estômago pra olhar pra cara dequele monstro. Já foi difícil pra eu perdoar o pai das gêmeas, imagina perdoar esse ser. No fim, é mostrado que a morte das gêmeas era algo que traria a paz para todos os reinos, mas isso não quer dizer que alguém deveria decidir como e quando elas morreriam. Por isso, terminei o C-drama querendo vingança e eu detesto terminar de assistir alguma coisa e depois ficar remoendo esse tipo de coisa, como se algo tivesse ficado incompleto. Quem, no drama inteiro merecia a morte mais do que o Imperador Celestial? Acho que nem se o Rei do Vazio tivesse sido poupado eu não teria odiado tanto. Só por isso minha nota baixou.
Desde Eternal Love (The Eternal Ten Miles of Peach Blossoms) um C-drama não me prendia tanto. Eu simplesmente amei a protagonista, Shen Li. Que mulher forte. Que mulher decidida. Leal ao seu povo e ao que acreditava. Ela não levava desaforo pra casa, mas também nunca deixava de ser justa.
Ela se apaixonou pelo protagonista, Xing Zhi e não escondeu isso dele e nem de ninguém, mesmo achando que ele era um simples mortal doente. Ela amava sem esperar nada em troca... Era tipo, Eu amo você, mas dane-se se você não me ama de volta, não vou ficar aqui me humilhando por causa disso. Mesmo quando estava sofrendo, ela sofria com classe. Erguia a cabeça e seguia em frente. Uma protagonista com Zero defeitos. Pelo menos eu não achei nenhum.
Também gostei do Xing Zhi. Não vou negar que em alguns momentos tive um pouco de birra dele, mas passou rápido, diante de tanta dedicação que ele nutria pela Shen Li. A estória dos personagens de apoio foi indiferente para mim, só que souberam dosar o tempo de tela, então isso não me incomodou. Para mim, The Legend Of Shen Li tem um enredo bem elaborado, criativo e inteligente. Não posso dizer que é 100% perfeito, mas as falhas são mínimas e eu pouco me importei com elas. O cenário, o figurino e a trilha sonora foram maravilhosos. Amei o final, que não foi corrido. Trinta e nove episódios foram poucos. Queria mais.
Apesar de ser um drama curto em números de episódios, achei a estória chata e muito arrastada. Gostei da escolha do elenco e acho que os atores fizeram um bom trabalho. O meu problema mesmo foram com os personagens. Para mim eles foram um bando de gente chata e egoísta. Nem o casal protagonista conseguiu me ganhar. Pensa num casalzinho cansativo e enrolado. Não dou muito crédito às pessoas que falam uma coisa e fazem outra . E foi justamente isso o que esse casal fez no drama inteiro. Os dois falavam uma coisa, dois minutos depois faziam totalmente o contrário do que falavam.
E no final, quando todas as situações pareciam ir contra eles, depois de tudo o que eles disseram... "Não vamos nos separar nunca"... "Vou desistir de tudo pra ficar com você"... Aí quando as coisas se resolveram, tudo foi esclarecido, os impedimentos desapareceram e eles perceberam que não estavam traindo ninguém, o casal decidiu terminar. Fala sério! Parece até que consegui ouvir um falar para o outro.. "Era mais legal quando tudo estava difícil, agora que ficou fácil, perdeu a graça. Vamos terminar?". Onde é que está a coerência nisso?
Eu realmente tentei, mas não consegui levar ninguém a sério.
Gosto de drama históricos, onde mostram conspirações políticas envolvendo a corte real. Neste quesito, a roteirista fez um bom trabalho. Geralmente, em estórias assim, me coloco no lugar do rei e fico imaginando a difícil vida de uma pessoa que, além de governar uma nação, não pode confiar em absolutamente ninguém, nem na própria família, se duvidar, nem na própria sombra. É tanta pressão que neste tipo de estória, não sou capaz de julgar as ações do rei. Reino da conquista tem um bom enredo, o cenário e os figurinos fazem jus a estória e os atores fizeram um bom trabalho, apesar de que não há uma trilha sonora memorável e eu senti falta disso, só que para mim o maior problema foi a escolha da atriz. Particularmente, não tenho nada contra a atuação da Shin Sae Kyeong, a falha mesmo foi o fato da atriz ser feminina demais para o papel proposto. Era praticamente impossível olhar para ela e ver um homem. Eu sequer consegui imaginar. Para mim, isso tirou a veracidade das coisas. Sem querer fazer comparações, mas apenas dando exemplo, a atriz Park Eun-bin no K-drama O Rei de Porcelana se encaixou bem em um papel masculino. A parte romântica também foi fraca. Sou obrigada a concordar com as críticas em relação a fraca química dos protagonistas. De qualquer forma, não ligo muito para romance quando assisto dramas históricos. Em relação ao final, não achei de todo ruim, mas desejei que as circunstâncias tivessem tomado outro rumo.
Pelo que eu entendi, a Kang Hee Soo não podia se apresentar como mulher porque no começo ela tinha se aproximado do rei como homem e naquela época isso era uma falha grave, punível até com a morte. Ainda que o rei a apoiasse, ele também não seria bem visto por ter colaborado com essa mentira. Acredito que foi por isso que deixaram o final daquele jeito.
De maneira geral, posso dizer que gostei, apesar de que teve vezes que a imaturidade dos dois protagonistas me irritou profundamente, como por exemplo...
Ambos usaram os sentimentos que outros sentiam por eles, como escudo, muleta, alguma coisa do tipo. Também senti falta de uma conversa mais ampla entre o Akira e a mãe dele.
O primeiro, talvez o único, motivo que me fez querer assistir esse C-drama, foram os vários comentários positivos que li sobre ele. Com tantos dramas asiáticos na lista pra assistir, estou passando na frente aqueles que, como este, receberam ótimas notas. Enquanto assistia, já cheguei a conclusão de que Love Me, Love My Voice é um C- drama feito para atingir as pessoas certas. Digo isso porque melodrama é meu gênero preferido. Eu gosto de estórias que tenham conflitos. Superação. Personagens imperfeitos. Eu gosto de sentir os altos e baixos do que estou assistindo. Gosto de algo realmente marcante que faça a estória girar.
Love Me, Love My Voice é completamente o oposto disso tudo. A estória parece andar em linha reta, é extremamente doce e descontraída. Os personagens são rasos, fáceis de entender e não há uma evolução significativa neles, principalmente nos personagens de apoio, já que a estória permanece centrada no casal protagonista. Isso para mim foi uma pena, já que grandes estórias poderiam ter saído dos coadjuvantes e não dá nem pra culpar a falta de tempo, tendo em vista que o drama conta com 33 episódios de mais ou menos 45 minutos cada. Quem assiste irá encontrar ótimas amizades, famílias aconchegantes. Um casal protagonista fofo e que arranca suspiros da gente. Por falar nisso, será que só eu que achei que exageraram um pouquinho na construção do Mo Qing Cheng? Não bastava ele ser rico, bonito e médico. Ele também era dublador, cantor, diretor, um ótimo chefe de cozinha e ainda sabia pilotar um balão. Faltava mais o quê? O cara parecia que não dormia. Aliás, não só o protagonista, mas tudo na estória chega a beirar a perfeição. Não há conflitos. Nem personagens irritantes. Nem familiares que tentam domar a vida dos filhos. O ritmo da estória é lento, com cenas que parecem uma repetição de outras. Na verdade, há muitas cenas irrelevantes. Se você avançar alguns minutos, a estória continua a mesma. O relacionamento do casal principal é construído pouco a pouco, recheado com belas canções, conversas em grupos, boa comida e muita ênfase na cultura chinesa. Isso se mantém do início ao fim e não há mudança. Talvez, por causa disso, em alguns momentos algumas pessoas podem achar o drama arrastado, como foi o meu caso. Por muitas vezes eu simplesmente não consegui me empedir de bocejar. Não que isso seja algo completamente imposto e que todos que assistem vão achar o mesmo - as notas que o drama recebe falam por si só - é que como eu disse, estou acostumada a assistir estórias com mais carga dramática. Claro que as vezes diversifico e procuro dramas leves para assistir, mas de propósito opto pelos que tem menos episódios.
De qualquer forma, independente das minhas preferências, não tem como negar que para um drama com um enredo simples, com situações repetitivas, com um fraco desenvolvimento do núcleo de apoio, como foi mostrado aqui, esse C-drama é desnecessariamente extenso demais.
De certa forma eu gostei desse K-drama. Os episódios são curtos e não há enrolação. Sempre há alguma coisa acontecendo que prende a atenção de quem assiste. Acho que esse foi o principal motivo para eu ter gostado além, é claro, da ótima quimica do casal protagonista. Eles foram muito bons juntos. Só que, apesar disso, não posso negar que, pelo tanto de comentário positivo que li, eu esperava bem mais. Existe algumas coisas que fizeram pouco sentido pra mim e outras que soaram forçadas. Antes de falar sobre isso, quero comentar sobre o ponto central do enredo, que é a vingança da protagonista Yi Joo. Foi justamente isso que me fez criar grandes expectativas, mas achei a parte da vingança muito água com açúcar.
Eu realmente achei que a Yi Joo fosse voltar phodona, pisando em todo mundo, mas mesmo tendo uma segunda chance, ela precisava "apanhar" 2x pra reagir 1. Isso foi bem frustrante. Teve muitas vezes que tive vontade de entrar na tela e dar uns chacoalhões nela por ainda ser tão sonsa e ingênua. Houve alguns pontos que ao meu ver foram previsíveis e eu não consegui captar se a intenção dos produtores do drama era fazer mistério ou não com os fatos.
Um exemplo... Quando no início, a Yi Joo sofreu um acidente, batendo em um carro preto, a câmera focou tanto no carro escuro que basta a gente ter um pouquinho de discernimento pra sacar que dentro daquele carro estava um personagem significativo para a estória. Quanto aos personagens, como eu disse anteriormente, esperei que a Yi Joo fosse mais ousada em sua segunda chance, mas isso não quer dizer que deixei de torcer por ela. Apesar de que fiquei com a sensação de que se não fosse a ajuda do Do Guk, ela não teria conseguido nada. Algo que não fez sentido pra mim, foi ver a Yi Joo ter confiado tão rápidamente no secretário Kim. Depois do que ele fez, qualquer pessoa teria tido pavor de voltar a se aproximar dele. Não tenho muito o que falar do Do Guk. Ele foi um personagem maravilhoso. Quantos aos antagonistas, iniciei o drama sentindo raiva deles, mas depois, de tanto ver aquelas caras e bocas que eles faziam, parei de sentir raiva e apenas achei eles um bando de gente patética. Para mim, o ex noivo da Yi Joo, Se Hyeok, foi um personagem forçado. Fiquei com a sensação de que ele não cabia na estória, mas o inseriram na marra. Era pra gente ter raiva dele? Pena? Algo do tipo? Eu só achei estranho. Ele dizia que amava a Yoo Ra, mas ajudava ela nos planos pra separar a Yi Joo do Do Guk. Óbvio que a Yoo Ra queria o Do Guk pra si e o Se Hyeok sabia disso. Sinceramente, achei esse personagem dispensável. Outro personagem que tive raiva foi o pai da Yi Joo. A Yi Joo era uma garota adotada naquela casa. Sofria privações. Era humilhada, maltratada. Ficava em um quarto minúsculo e mofado. Onde esse homem estava enquanto isso acontecia? Independente se a Yi Joo era filha biológica dele ou não, ela era um ser humano que merecia proteção e respeito. Ele ignorou o sofrimento da Yi Joo, apenas porque ela era adotada. Só isso já mostrou o tipo de moral que aquele escroto tinha. Eu no lugar da Yi Joo jamais teria perdoado ele. E por falar disso, o drama acabou e eu fiquei sem entender se ele descobriu ou não que a Yoo Ra não era sua filha biológica.
Gostei de todos os episódios e alguns até me emocionaram, porém não gostei do último episódio. O que eu mais amei no casal protagonista foi a cumplicidade que havia entre eles. Eles tinham uma ótima quimica e uma comunicação maravilhosa. A sintonia dos dois era incrível e parece que tudo se perdeu no último episódio.
Ficaram 3 anos sem se falarem e o reencontro deles foi monótono, sem nenhum tipo de emoção. O comportamento distante do Day, como se ele nunca tivesse sentido falta do Mork me deixou frustrada e pra piorar, no finalzinho, correram com tudo.
Gosto de assistir Doramas colegiais, com personagens jovens, descobrindo o primeiro amor. Para quem já passou dessa fase, na maioria das vezes, é preciso tentar entender a maneira de pensar de cada um desses personagens e é preciso aceitar suas indecisões, seus anceios e impulsividades, suas imaturidades. Só que, falando francamente, apesar de ter tentado entender todos esses pontos que citei, eu realmente não tenho muita paciência pra pessoas indecisas, principalmente aquelas que levam as situações em banho-maria, como foi o caso do protagonista Kou. Ele não se agarrava às chances, mas também não as deixava ir. A estória nos mostra que ele havia passado por um acontecimento traumático, mas existe uma frase que gosto muito que diz... O mundo não para pra esperar você ficar bem... Talvez o drama queira nos passar exatamente essa mesma mensagem, porque, por mais que eu tenha tentado entender como o Kou se sentia, eu também consegui entender os sentimentos da Futaba.
A partir do momento que o Kou decidiu ignorar a Futaba para confortar a Narumi, deveria acarcar com a decisão que tomou e não tinha razão pra ele se fazer de vítima. Se a gente for pelo lado prático, poderemos pensar... O Kou estava preocupado com os sentimentos da Narumi, mas não estava preocupado se podia ferir os sentimentos da Futaba? Isso para mim não fez o mínimo sentido, afinal, de quem ele realmente gostava?
Claro que a gente sempre torce para que o casal protagonista termine juntos e felizes. Independente de como foi o final desse Dorama e antes mesmo de saber como terminaria, se a decisão da Futaba fosse o de parar de esperar pelo Kou e seguir em frente com a vida dela, eu com certeza entenderia. De qualquer forma, gostei de ter assistido.
Sempre que eu assisto algo, eu tento me envolver na estória, tento entender as ações dos personagens e as vezes até me imagino no lugar deles. Me sinto frustrada quando não consigo nem chegar perto disso. Acho que Silent tem um bom enredo, com uma estória tocante ao retratar os percalços e a angústia de quem tem deficiência auditiva, mas acho que não adianta ter um bom tópico e falhar no desenvolvimento. Para mim, tentaram passar uma mensagem e essa mensagem saiu completamente confusa. Infelizmente eu não consegui me conectar com os personagens. As ações deles fizeram pouco sentido para mim. Como no caso da deficiência auditiva do Sakura. A primeira impressão que eu tive é que todo mundo se comportava como se tivesse culpa pela condição dele, como se um deles tivesse causado aquilo, sendo que tinha sido apenas uma fatalidade da vida. Outra coisa que me deu a impressão é que o drama quis mostrar o preconceito que os deficientes auditivos sofrem por aqueles que ouvem, mas também mostraram que parece que os que tem deficiência também tem um certo preconceito com quem ouve. Eu posso estar errada, mas eu entendi assim.
Outra coisa que para mim não fez sentido, foi como aconteceu o término do relacionamento do Minato com a Aoba. Acho que ficou estranho. Eu quase pude ouvir esse tipo de diálogo entre eles... Minato para a Aoba - Eu te amo, mas estou terminando com você, para que você possa ir lá cuidar do meu amigo e seu ex namorado que perdeu a audição. Aoba para Minato - Eu também te amo e entendo que a gente precisa terminar pra que eu possa ir lá cuidar do meu ex namorado que perdeu a audição. Claro que não houve esse tipo de diálogo entre eles, eu só quis demonstrar o quanto o rompimento desse casal soou forçado e acho que essa parte poderia ter sido elaborado de uma forma mais lúcida e mais natural.
Minato foi retratado como um o cara altruísta, que colocava a felicidade dos outros a frente de sua própria, mas eu não enxerguei assim e mais uma vez culpo o mau desenvolvimento do roteiro por não conseguir me converncer do contrário. Acho que Minato era um cara que se baseava no "achismo". Ele tomava decisões pelos outros sem ao menos ter a certeza dos sentimentos deles. Quanto a Aoba, acho que no fundo, ninguém quis realmente saber dos sentimentos dela e apenas a manejavam como uma mala, que se pode empurrar de um lado para o outro. O pior foi ver ela aceitar ser empurrada daquele jeito. Ela ficava, onde a colocavam. O Sakura foi o personagem que eu mais tentei entender e consigo ter uma ideia do quanto assustada fica uma pessoa que de repente perde a audição. É por pensar assim, que acho que quando ele se afastou da Aoba e dos seus amigos da escola, não foi porque ele tinha medo de causar tristeza, preocupação e dar trabalho pra eles, acho que a principal dificuldade do Sakura foi o de aceitar ter perdido o meio de conexão com tudo aquilo que ele mais gostava, como ouvir música, ouvir a voz da namorada e dos amigos.
O romance entre a Aoba e o Sakura não me convenceu. Por causa disso, no final, não consegui me livrar da sensação de que o que a Aoba sentia pelo Sakura era apenas pena. Parecia que ela sentia que tinha alguma obrigação para com ele. Em praticamente todos os episódios, a deficiência auditiva do Sakura parecia ser um tabu entre os personagens. Parecia que eles viviam incomodados. Pisando em ovos com a condição dele. Acho que, eles fizeram muito drama em torno de um problema que já existia e que não tinha como evitar. Em nível de comparação, acho que J-drama Orange Days é melhor que esse.
Antes de mais nada, preciso deixar claro que existem 2 dramas chineses com o mesmo título, Never too Late. Esse aqui, que é do ano de 2022 está com a sinopse errada. Essa sinopse é do drama de 2023 que tem 37 episódios - que eu não assisti. A sinopse certa desse drama, que tem 22 episódios de mais ou menos 15 minutos cada ( em alguns lugares está dividido em 11 episódios de 30 minutos), é mais ou menos essa... Jiang Xile, que é uma designer de roupas íntimas, vai até ao hospital fazer um exame de mamografia, descobre que o médico que vai lhe fazer o exame é Ding Ran, sua paixão da época do colégio. Constrangida pela situação inesperada e por ter sido rejeitada por ele dez anos atrás, após o exame ela foge sem se despedir, achando que nunca mais o veria novamente. Assim que volta pra casa, Jiang Xile recebe a notícia que sua mãe vai se casar novamente e a surpresa é que o pretendente é o pai de Ding Ran. Desta forma, Jiang Xile e Ding Ran voltam a se aproximar e a paixão entre eles se reacende novamente.
Foi por ter lido a tradução da sinopse original desse C-drama que me interessei. Gosto de estórias que falam sobre reencontros e segundas chances. A estória é leve e gostosinha de assistir. Não há acontecimentos marcantes ou dignos de causar irritação.
Apesar de que eu achei bem idiota o motivo que o Ding Ran teve para recusar a confissão da Jiang Xile na época da escola e também não ficou muito claro, já que ele nunca deixou de gostar dela, porque ele ficou 10 anos sumido. Também tem situações nada a ver, tipo quando a protagonista estava recém operada e saiu correndo pelo corredor do hospital e ainda com o aval do próprio médico, e o protagonista que é médico e vai trabalhar na hora que quer.
Algo entre o casal protagonista poderia ser resolvido com uma boa conversa, ao mesmo tempo que, como a estória gira em torno de um mau entendido, se essa conversa tivesse acontecido, não teriam estória pra contar, por isso que eu acho que as situações foram direcionadas dentro do possível. Talvez o fato do drama ser curto, ajuda. As coisas se resolvem rápido e não dá tempo da gente ficar com raiva 😄 Os casais formados são fofos. Gostei de ter assistido.
Sabe o que eu acho que estragou esse K-drama? O protagonista Yong Pal. Para mim é até estranho que o drama tenha o título com o pseudônimo dele. Não que eu tenha detestado o protagonista, mas é que para mim ele foi um personagem que não se encaixou na estória e essa falta de encaixe me tirou o foco. Gosto de assistir estórias onde vilões perseguem outros vilões, se vigam e passam por cima um do outro, com estratégias bem pensadas e reviravoltas surpreendentes. É tipo cobra comendo cobra.
Eu realmente adorei ver a Yeo Jin se levantar e perseguir todas as pessoas que lhe fizeram mal. Não que eu esteja defendendo quem faz justiça com as próprias mãos, mas me coloquei no lugar dela e consegui ter um pouquinho de ideia do que uma pessoa nessa situação sentiria. Para mim, o ódio da Yeo Jin não era infundado. O problema é que mesmo querendo ver a Yeo Jin se vingando, eu não queria que o Yong Pal fizesse parte daquilo. Desde que a Yeo Jin despertou do coma e se revelou para o mundo, torci para o Yong Paul fazer as malas e fugir da presença daquelas pessoas. É aí que entra minha explicação de que eu disse que o Yong Paul não se encaixava na estória, porque a presença dele só me deixou frustrada e me impediu de apreciar verdadeiramente o que eu assistia. Para mim, foi a mesma sensação de ter uma criança serelepe pulando na frente da TV bem no momento em que eu estava assistindo algo muito interessante. Na verdade, acho que dentro do contexto do enredo, Yong Paul não serviu para quase nada e eu acho que a culpa foi do mal aproveitamento desse personagem. Parece que ele só serviu para fazer o papel do cavalheiro de armadura brilhante que resgata uma donzela em perigo e depois seu papel mudou para freio de mão, para parar a Yeo Jin, quando ela estava aparentemente descontrolada. O drama começou mostrando um Yong Paul corajoso, teimoso e um médico brilhante. Depois ele se transforma em alguém fraco e com ideias contraditórias. No episódio 15, não gostei de ver o Yong Pal conversando com a Yeo Jin, tentando justificar o médico Lee, porque o que aquele médico fez não tinha justificativa. Quer dizer que, pela opinião do Yong Paul, médicos podem decidir quem morre, quem não morre e a que horas isso acontece? No episódio 16, quando o Yong Pal invadiu o hospital para resgatar o irmão da Yeon Jin, era pra gente achar bonitinho o senso humanitário dele? Ah, mas ele estava fazendo aquilo pra proteger a Yeo Jin, só que, pelo que eu entendi, impedir a vingança da Yeo Jin, era o mesmo que setencia-la a morte, já que ela precisava da vingança para poder se defender. As pessoas do meio em que ela vivia não prestavam. Ninguém merecia misericórdia. Ninguém iria deixa-la em paz.
O drama tem situações que não foram bem explicadas, como por exemplo, quando foi que os irmãos Yeo Jin e Do Joon começaram a se odiar? E várias outras coisas que para mim não fizeram sentido, como por exemplo... A cunhada da Yeo Jin, Chae Yeong, tentando se vingar pela morte do marido. Um homem que ela odiava e que queria a todo custo se livrar. Se o roteirista tivesse escrito que essa personagem era uma mulher apaixonada e dedicada ao próprio casamento, teria sido mais crível. Do jeito que foi, apenas porque ela sentiu pena, foi uma explicação bem preguiçosa. O que eu gostei mesmo no K-drama foi de ver uma protagonista que se defendia. Que batia com a mesma força com a qual apanhava. Isso é raro em dramas asiáticos, mesmo aqueles que tem a vingança como tema. Nem sempre a vingança é o melhor caminho, mas em algumas situações, como foi no caso desse drama, se a protagonista não tivesse começado sua vingança, ela certamente teria sido triturada rapidinho. Acho que pecaram quando no final, fizeram a Yeo Jin ficar se remoendo em culpa por tudo o que tinha feito. Quiseram mostrar que a vingança não vale a pena, mas se fosse pra trazer para o mundo real, o lado oposto teria sentido o mesmo arrependimento pelo que fizeram com a Yeo Jin? Tenho quase certeza que não.
Decidi assistir a essa novela turca, depois que percebi que ela é uma versão do K-drama She Was Pretty. Eu assisti o K- drama tem muito tempo, me lembro do ponto central do enredo, mas não me lembro dos detalhes. É uma estória que recebeu e ainda recebe ótimas notas, só que eu não dei uma nota muito boa para a versão coreana, em vista disso quis usar essa versão pra ao menos tentar me lembrar o que foi que me desagradou. Conforme fui assistindo, fui recordando os personagens e as situações. Parece que essa versão turca não é muito diferente da outra que assisti e a conclusão que cheguei foi... Realmente, não funciona pra mim. O ponto central do enredo é interessante e foge do que estou acostumada a assistir, mas acho que a construção é uma verdadeira bagunça. Sei que a estória não foi feita para ser levada a sério e a prova disso é que há muita cena cômica na novela. Não vou negar, me diverti em alguns momentos, ri muito, entretanto acho que o pricipal problema é que estenderam demais os episódios e as coisas foram fugindo do controle da lógica. Era muita coisa forçada e sem noção. No começo achei engraçado, mas depois foi me cansando de tal forma que fui pegando birra dos personagens. Achei eles cansativos, frustrantes, tóxicos e egoístas. Não consegui se quer torcer para que o casal protagonista ficasse junto e quando deixo de torcer pelo casal, a estória fica perdida pra mim. As atitudes que eles tomavam, não tinha cabimento nenhum. Eu poderia listar todas as coisas sem noção que acontece nessa novela, mas certamente meu texto ficaria extenso demais, por isso decidi registrar o que mais me incomodou.
No começo, por ser achar feia e sem graça, a protagonista Deniz não quis se apresentar para seu amigo de infância, quando viu que ele tinha se transformado num homem bonito e elegante, por isso ela foi lá e pediu para sua amiga Irem se passar por ela. Conforme a estória progride a gente percebe que quase todo mundo achava a Deniz feia e debochavam da aparência dela (exagero aqui mandou lembrança), mas depois a estória nos mostra que a Deniz não era feia, ela era apenas preguiçosa e não gostava de se arrumar, pelo menos foi essa a sensação que eu tive. Era só ela alisar os cabelos, passar um batom vermelho que ela ficava digna de parar o trânsito. Então, lá no começo, se a preguiça de se arrumar era seu único problema, por que ela não procurou um salão de beleza, se embelezou toda e depois foi se apresentar ao Yiğit? Uma ida ao salão de beleza, teria evitado muita sandice. Uma coisa que detestei na personagem Deniz, foi sua parcialidade. Ela sentia que não podia magoar sua chamada "melhor amiga", mas a cara dela se quer tremia todas as vezes que ela enganou e mentiu para seu amor e melhor amigo de infância. Não queria nada com o Tuna, mas também não deixava ele ir. Quem assiste, pode achar que a Deniz era apenas uma pessoa altruísta, que se anulava pelos outros, já eu acho que toda aquela bagunça começou por causa dela e ela se quer fez esforço pra trazer a verdade a tona e só fez isso quando se viu encurralada, exatamente por isso, eu acho que a garota era um poço de egoísmo. Ela e a Irem. Duas mulheres egoístas. Duas mulheres tóxicas. No lugar do Yiğit, eu não teria perdoado nenhuma das duas. Acho que o episódio 17 foi o auge para tanto absurdo. Yiğit deveria ter pegado o avião, voltado para a América e deixado aquelas duas juntas. Elas se mereciam. No começo, o Yiğit achava que a Irem era a Deniz e ele parecia um cachorrinho atrás dela. Só que, na minha concepção, ninguém se apaixona por um nome. Se ele ficava todo babão atrás da Irem, isso significava que ele tinha sim sentimentos pela pessoa dela. O drama tenta passar que ele tinha se apaixonado pela Irem porque achava que ela era a Deniz, só que eu não concordo com isso. Yiğit se apaixonou de verdade pela Irem e ponto final. Se alguém pegar uma salada de jiló e a nomear com o nome pudim de chocolate, você vai gostar da salada por causa disso? O amor não é um sentimento que dá pra ligar e desligar como se fosse um interruptor de luz. E a Irem? Ela pretendia se casar com o Yiğit e ser chamada de Deniz pra sempre? Talvez desse certo, se após o casamento eles fossem morar numa ilha deserta ou quem sabe, em outro planeta. Isso nem me deixou impressionada, já que existe louco pra tudo, o que ficou estranho foi o fato de mais da metade dos personagens saber o que estava acontecendo e sequer uma única pessoa não ser capaz de mandar a Irem acordar pra realidade. E nos episódios finais, foi risível ver a Irem chorando, desesperada quando soube que o Yiğit estava doente e poderia morrer. Afinal, não foi ela que tentou manipular o irmão do Yiğit, porque queria que o Yiğit se machucasse?
E a tal da Neşe que de repente decidiu armar para derrubar a Deniz no trabalho porque tinha medo de ter o cargo roubado por ela. É sério isso? O drama em nenhum momento mostrou tanto brilhantismo por parte da Deniz a ponto de ela ir para o topo, usurpando o cargo dos outros. Todas as oportunidades que a Deniz teve no trabalho foi por pura sorte e porque recebeu ajuda, passou longe de ser por inteligência. O pior veio depois, ver a Neşe toda amiga da Deniz como se não tivesse feito nada. Essa foi outra parte que achei completamente forçada e sem cabimento. Quando o Yiğit fica sabendo que tinha sido enganado, eu tive pena dele, mas também não tive. Ele ficou raiva por ter sido enganado, óbvio, mas eu não vi ele se sentir culpado por todas as vezes que humilhou a Deniz ( a infância dele não serviu de exemplo?) e nem se sentiu culpado por não ter se quer percebido quem era sua amiga verdadeira. Os sinais estavam lá, escancarados, mas ele preferiu acreditar na garota que parecia ser a mais perfeita. E o que mais me irritou foi ele direcionar toda sua raiva para a Deniz e a Irem não recebeu nada em troca, apenas alguns resmungos e cara feia. E pra fechar com chave de ouro, quando tudo foi esclarecido e a Deniz e o Yiğit se acertaram, entra aquele clichê irritante... Estou terminando com você para o seu próprio bem... Como se a pessoa largada fosse sofrer menos dessa maneira. E pra afastar a Deniz, o Yiğit foi lá e tentou repetir o mesmo erro, fingindo que tinha um relacionamento com a Irem. Nesse momento, me senti uma heroína por ter chegado no último episódio.
Para mim, o personagem mais interessante foi o Tuna. Ele parecia ser o mais sensato da estória, mas tbm era o mais doido e eu nunca sabia quando deveria levá-lo a sério, até que a estória nos explica sobre ele e tudo faz sentido. Sem dúvida, ele foi o único personagem que gostei. Apesar de não ter dado nota máxima para a versão coreana, se fosse pra escolher, prefiro She was pretty.
O BL tem um enredo interessante, mas acho que foi mal executado. Dizer que há furos é até pegar leve, porque na verdade existem buracos gigantescos na estória. Quem assiste dramas asiáticos sabe da mania que eles têm de cortarem cenas e algumas situações ficam sem uma conclusão mais clara. Eu até já me acostumei com isso. Só que na maioria das vezes, mesmo com os cortes, eles manejam os acontecimentos para que não fiquem tão estranhos. Diferente desse BL. Deixaram verdadeiras crateras entre uma cena e outra. Na maioria das vezes, os personagens não me convenceram. Eles tomavam atitudes que não condiziam com as situações.
Como por exemplo, o Tinn era professor de Taekwondo, mas não sabia lutar. O carinha mal sabia dar um soco. Ele praticamente passou o drama inteiro apanhando. No começo, o Charn era nitidamente instavel e manipulador. Estava praticamente escrito em todos os poros dele que ele era uma pessoa desequilibrada e ainda assim a avó do Tinn em nenhum momento desconfiou dele, pelo contrario, ficava contra o neto e defendendo o desconhecido. Exagerado isso? Imagina!! Nenhum pouco. No meu ponto de vista, a estória tenta nos fazer ter empatia pelo Thaenthai, mas não funcionou comigo. Como o próprio genitor dele disse em um determinado episódio, o Thaenthai gostava de levar uma vida de playboyzinho, vivendo no luxo, torrando dinheiro. Acho que era mais para não perder essa boa vida que ele não era corajoso o suficiente pra denunciar a escória do genitor dele. Preferia viver sendo espancado e respondendo por crimes que não tinha cometido.
Acho que a química entre o casal protagonista e o segundo casal foi bem fraquinha. Eles ficaram bem juntos e não eram tóxicos, o que é uma grande coisa em BL tailandês, mas sabe quando a gente sente que faltou alguma coisa? Uma faísca. Tensão. Sei lá! E eu não estou falando de contato físico. Já assisti outros BL onde os casais tiveram uma química mil vezes melhor, com apenas uma troca de olhares. Então é isso. Vale a pena assistir por ser um BL com uma estória diferente, mas tem que ignorar o fato de que peca na composição.
De modo geral, achei esse J-drama fofo e de forma individual achei os personagens interessantes. Acho que meu único problema foi em relação ao relacionamento do casal protagonista.
Um é indeciso, gosta de ficar em cima do muro sem saber se pula pra dentro ou pra fora. Outro fala uma coisa e faz outra. Um acha que o outro tem bola de cristal e é obrigado a adivinhar o que ele está pensando. Outro tem preguiça de manter um diálogo mais longo e coerente. Na verdade, o grande problema pra mim é que eu não gosto quando em um relacionamento, um esconde tudo, enquanto o outro é super transparente, porque geralmente o transparente é o único tem que se declarar, correr atrás. Essa falta de equilíbrio me deixa frustrada. Chegou em um ponto que eu estava pouco me importando se o casal iria se acertar ou não.
Estou desistindo de falar sobre a fraca atuação da maioria dos atores tailandeses. Acho que se quero continuar a assistir dramas tailandeses, está na hora de deixar esse detalhe de lado. Minha nota vai inteiramente para a amizade entre os personagens. Se não fosse eles, o casal de protas iam viver pra sempre num chove e não molha irritante.
Por ser um mini drama, as coisas parecem acontecer rápido demais, mas ainda assim tudo pareceu se encaixar perfeitamente. Houve situações exageradas e em alguns momentos a gente se pega duvidando do discernimento dos personagens, entretanto como o drama é curto, não chega a ser suficiente pra causar irritação. O casal protagonista tem uma química formidável. Gostei de ter assistido.
Tem muito tempo, assisti a versão taiwanesa desse K-drama ( Someday or one day - Algum dia ou Um Dia - que acredito ser a original) e decidi assistir a essa apenas para fazer comparações. Eu sou das que adoram remakes. Acredito que se eu não tivesse assistido Someday or one day, em alguns momentos teria me perdido nessa estória e acho que o fator mais importante pra embaralhar a cabeça de quem assiste, são as mudanças bruscas de tempo, sem um aviso prévio. Ajudaria se nas mudanças, tivessem colocado o ano em que os personagens estavam. Assim como na versão taiwanesa, esse K-drama teve situações que não fizeram sentido pra mim e não digo isso por achar que não entendi, mas por ter achado que foram furos de roteiro. Muitas coisas ficaram sem explicação, mas acredito que como se trata de algo que tem como gênero a fantasia, não teria como haver uma explicação mais ampla. De qualquer forma, deixo aqui as palavras que deixei na outra versão. Recomendo para quem estiver farto de estórias clichês e também para aqueles que gostam de mistério e fantasia, com uma pitada de romance. Gostei de ter assistido as duas versões.
E por falar em antagonistas, eu não consegui acreditar na redenção da Se Na e achei o arrependimento dela extremamente forçado. Se as circunstâncias a tivessem epurrado pra fazer tudo o que fez, eu poderia ter dado crédito a ela, mas ela não teve um motivo plausível pra ter sido tão maquiavélica como foi e toda maldade que fez foi de caso pensado, por isso acho que ela não merecia perdão.
Valeu mesmo pela parte cômica. Apesar da raiva, me diverti. Ri muito.
O que eu gostei. - Achei o enredo interessante, diferente do que estou acostumada assistir. - Os cenários são lindos. Não só quando mostrava a paisagem e castelos na Eslovênia, mas também os restaurantes e as casas que os personagens frequentavam na Coreia. - Também adorei os figurinos. - O casal protagonista mantinha o diálogo. Eles não brigavam por qualquer coisa. - Apesar de várias pessoas não terem gostado do final, eu gostei. Acho que foi coerente com a estória. Me lembrou Goblin.
O que não gostei. - Acho que foi desnecessário 20 episódios. Algumas situações foram o mais do mesmo e isso se tornou um pouco cansativo. - Excesso de personagens. Tinha gente ali que não acrescentou em nada para andamento da estória, então acho que nem deveriam ter existido. - Não gostei de algumas coisas que não fizeram sentido pra mim. Não sei se foi meu erro por não ter prestado atenção, mas fiquei com a impressão que na verdade foram furos do roteiro.
- No passado a Baek Hee trocou os bebês e consequentemente a Boon Yi (Hae Ra) viveu uma vida que não era dela. Ela sofreu como escrava e no meu ponto de vista foi a principal vítima, por esse motivo a Baek Hee foi amaldiçoada, então, não fez sentido pra mim ver a Baek Hee, no presente, ficar preocupada, ajudando o Soo Ho. Se ela quisesse se redimir do que havia feito, desde o começo deveria ter ajudado a Hae Ra, mas a impressão que eu tive é que ela estava pouco ligando para a Hae Ra, o que lhe interessava mesmo era o Soo Ho. A Baek Hee apoiou o Soo Ho, fez ele ficar rico, enquanto a Hae Ra sofria com a falência da família. Parecia que até que a Baek Hee tinha uma conexão espiritual com o Soo Ho, sendo que ela deveria ter tido isso com a Hae Ra, afinal, foi pra Hae Ta que ela tinha feito mal no passado. Para mim, isso fez pouco sentido, por isso eu não gostei. - Outra coisa que simplesmente não fez sentido pra mim. Em um dos primeiros episodios o Soo Ho comenta para a Hae Ra que todas as pessoas que o magoavam ou lhe deixavam com raiva, morriam ou sofriam estranhos acidentes. Isso parecia ser instantâneo. Por que então não acontecia nada com o Park Cheol Min ? - No final do episódio 15 a Baek Hee confessa para o Soo Ho que ele não podia confiar na mulher vestida de seda (que no caso seria a Sharon) e que ele iria ficar com a criada bondosa. Ela disse isso sem citar os nomes das duas mulheres, depois disso o Soo Ho fica confuso e chega a alucinar que poderia estar comentando um engano e que a criada bondosa poderia ser a Sharon. Só que a confusão dele não tinha justificativa tendo em vista que a Sharon já tinha dito a ele com todas as letras... No passado você foi meu marido e me deixou pela minha criada. Eu matei vocês dois. - A Sharon e a Baek Hee tinham sido amaldiçoadas e por isso elas eram imortais. Só que não fez sentido pra mim as duas terem super poderes. Se era uma punição, elas deveriam sofrer. A Sharon era criativa e podia se transformar em outras pessoas. A Baek Hee era super forte e conseguia apagar a memória dos outros. Se você - tirando o fato de que é imortal - tem super poderes, onde isso pode se encaixar no quesito "maldição"? Se elas quisessem, poderiam ter dominado o mundo. Só acho.
- O drama não teve uma boa equipe de caracterização e acho que faltou um pouco mais de empenho nessa parte.
- No penúltimo episódio, quando mostra a Sharon envelhecendo, foi risível. Colocaram uma peruca grisalha nela, mas o rosto dela continuou igual. - No último episódio, quando o cara que estava ajudando na mudança do Soo Ho, achou que a Hae Ra era a irmã mais velha do Soo Ho, achei um tremendo exagero. Ela ainda era visivelmente mais nova que ele. Mesmo quando, no finalzinho, mostrou a Hae Ra já envelhecida, ela ainda parecia nova. Mal tinha rugas na cara.
Se eu pudesse resumir esse K-drama em poucas palavras, certamente diria que tem um enredo interessante, mas que foi estragado pelos personagens. Particularmente, adoro estórias que falam sobre reencarnações, vidas passadas e magia. O drama fez um bom trabalho em me manter vidrada, querendo desvendar os mistérios que cercavam o casal protagonista e é daí que vem minha nota, porque, em relação aos personagens, achei um bando de gente chata. Pelo menos a maioria. Teve muita gente ali que nem deveria ter existido na estória. Não iriam fazer a mínima falta. Em relação aos protagonistas, eu gosto dos dois atores, mas me senti um pouco incomodada com o personagem deles, Lee Hong Jo e Jang Shin Yu, e falo de maneira individual porque como casal, de certa forma, eles me agradaram.
Achei o Shin Yu muito covarde. No início, quando mostrou ele no tribunal, achei que ele seria um cara phodão, inteligente, destemido, só que ele caiu no meu conceito. Em alguns momentos ele me divertiu, mas conforme os episódios iam passando, fui ficando cansada com as indecisões dele e com o seu mau discernimento. Foi aflitivo pra mim, ver ele ficar correndo atrás da Hong Jo sendo que era comprometido. Teve várias oportunidades para terminar com a sórdida da namorada e ficava enrolando, nesse momento achei a personalidade dele fraca. A hesitação dele me irritou de tal forma, que foi difícil pra eu me desapegar da irritação. E no episódio 13, quando ele levou a Hong Jo para seu apartamento e no estacionamento viu o carro do "Cara do jardim". Não teria sido mais sensato ele permanecer dentro do apartamento com a Hong Jo e ter chamado a polícia para verificar? Revirei os olhos quando vi ele indo sozinho e ainda desarmado. Dava pra terem feito uma cena bem mais convincente. Não tenho muito o que dizer da Hong Jo, a não ser que achei ela muito condescendente. Abaixava a cabeça pra todo mundo e não sabia se impor. Aquelas duas que trabalhavam com ela, por muito menos eu teria mandado para o inferno. Não gostei de ver ela tratando aquelas duas como amigas, sempre dando satisfação pra elas. Devemos manter distância de gente invejosa. Acho que algumas coisas ficaram mal explicadas ou só foi eu que não entendi direito. Não entendi como no passado, a Hong Jo se tornou a xamã Aeng Cho. Tem a cena de ela sendo abandonada na porta de uma cabana, mas não há explicação de onde ela veio e nem de quem teria sido ela. A cena do Shin Yu indo atrás do "Cara do jardim", aí o cara aparece com uma tesoura de jardinagem nas mãos, a cena corta e o Shin Yu aparece no hospital. Mesmo que tenha ficando subtendido que a Na Yeon tinha ajudado o "Cara do jardim", acho que deveriam ter deixado essa parte mais clara pra gente entender como tudo aconteceu. E por falar do "Cara do jardim", também quis entender porque ele mexia com magia. Há uma cena que mostra que ele tinha feito parte do passado da Hong Jo, mas foi tão rápido que nem valeu a pena
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Gostei do final, porque ele não foi corrido. Geralmente, nos finais de doramas as coisas são resolvidas às pressas, nos dez últimos minutos e aqui não foi. Apreciei isso. Enfim, é um dorama que eu gostei, mas não amei.
Li a novel desse BL e estou ciente que raramente as versões gravadas são fiéis a obra original. De qualquer forma, já quero deixar claro que talvez, se eu não tivesse lido a novel, teria dado uma nota mais alta a essa adaptação. Percebi que essa versão não quis se aprofundar nas questões sobre religião, mitologia e houve muitas censuras. Tirando o fato de que algumas situações ficaram estranhas, até que apreciei algumas das mudanças que fizeram, porém me decepcionei com a maioria delas. Apesar da censura, acho que daria pra manejar a estória para que os pontos importantes ficassem sobreposto. Como disse, gostei de algumas mudanças no andamento da estória, o que eu não gostei foi que mudaram o destino do protagonista Zhao Yun Lan. A personalidade debochada e inteligente dele foi mantida, mas infelizmente muitas coisas ficaram de fora.
A estória original fala sobre deuses, o início de tudo, como foi a criação do mundo, dos seres vivos e dos humanos. Nessa versão a explicação foi que os seres que tinham poderes e podiam viver tantos anos, vieram de outro planeta. Na novel, Yun Lan era a reencarnação de um deus (Kunlun). Acho que graças a isso, no presente Yun Lan era retratado como um homem muito mais perspicaz e tinha várias outras maneiras de lutar contra o mal. Quando ele era deus Kunlun, conheceu por acaso Shen Wei, que era praticamente um pária da tribo fantasma, que vivia no submundo . Na estória, Kunlun salva a vida do Shen Wei, os dois se tornam amigos e passam a conviver juntos. Depois de um tempo um sentimento mais forte nasce entre eles. Por algum motivo, Kunlun sabia que teria que morrer e ele entra na roda das reencarnações para assim reencarnar como um ser mortal, só que antes que fizesse isso, mais uma vez ele ajuda Shen Wei. Kunlun usa uma parte do seu próprio corpo e transforma Shen Wei em um deus do submundo. Infelizmente, na China, o assunto sobre reencarnação é um pouco delicado, em vista disso, nessa versão, esse tema ficou de fora. Yun Lan foi transformado em um simples humano e ele passou longe de ser a reencarnação de um ser superior. Para contar como Shen Wei conheceu o Yun Lan, mudaram drasticamente a estória. O Yun Lan do presente volta no tempo e lá no passado ele finge ser Kunlun, desta forma conhece Shen Wei. Eu não gostei dessa mudança porque achei que a cenas dos dois no passado foram fracas e a conexão deles ficou muito sem graça. Na novel a gente consegue entender o motivo do Shen Wei ter tanta devoção pelo Yun Lan e aqui, deixando de lado o fato de que transformaram os dois em simples amigos, achei a explicação de quando eles se conheceram muito fajuta. Outra coisa que achei nada a ver nessa versão, foi nos episódios finais, o Ye Zun ficar absorvendo as pessoas (tipo, comendo elas) e depois mostrarem essas pessoas dentro do estômago dele (nessa parte foi impossível pra mim não lembrar do Majin Boo na saga Dragon Ball. Acho que por isso não consegui levar tão a sério).
Não gostei do final. Acho que algumas coisas ficaram sem uma boa explicação e não gostei do destino dos vilões.
O Ye Zun fez tanta maldade. Matou tantas pessoas e no final o Shen Wei o pegou pela mão e o levou para casa. Sério isso? Mesmo que eles tivessem em espírito, eu não me senti vingada. Digo o mesmo em relação à líder da tribo dos corvos. A mulher apontou tanto e no final todo mundo passou pano pras maldades dela. O drama deixa subtendido que no final o corpo do Yun Lan estava sendo ocupado pelo "Ser" que antes usava o corpo do pai do Yun Lan como hospedeiro. Se foi mesmo isso, queria que tivessem deixado mais claro onde tinha parado o espírito do Yun Lan.
Assisti e li a novel desse BL simultaneamente, intercalando entre um e outro. Fiz isso porque, sempre que posso, gosto de fazer comparações entre a obra original e as adaptações. Posso dizer que gostei das duas versões, porém gostei de forma diferente, já que não é difícil deduzir que a parte filmada quase nunca é fiel à obra original, apesar de que gostei das mudanças que fizeram. Minha intenção não é citar toda diferença que há entre uma obra e outra, já que há muitas, só pretendo dizer o motivo de eu ter gostado tanto de uma como da outra. A novel tem uma carga bem mais dramática. Enquanto lia, senti raiva, indignação e aflição. Os protagonistas, Pran e Pat, tem a personalidade diferente um do outro, e isso foi o que mais gostei. Nessa adaptação, achei a personalidade dos dois protagonistas um pouco parecida. Eles praticamente pensavam igual. Não que isso seja uma coisa ruim, mas acho que quando há diferença, a estória se torna mais empolgante.
Na novel o Pran é estudioso, organizado e mais independente emocionalmente. Ele conseguia disfarçar o que sentia e na maioria das vezes isso deixava o Pat inseguro. Pat é desorganizado, rebelde, impulsivo, ciumento e a dependência dele em relação ao Pran era nítida. Ele escancarava suas emoções e não escondia de ninguém o que sentia. Essa diferença me agradou, pois parecia que um completava o outro. O que eu não gostei na novel é que achei o casal muito covarde. Quando os pais de ambos descobriram a relação que havia entre os dois e os proibiram de ficar juntos, eles simplesmente aceitaram a separação sem tentar lutar pelo amor deles, principalmente o Pran. Ele abandonou o Pat, abaixou a cabeça, montou num avião e foi embora silenciosamente para outro país. Pat chegou a ser obrigado a ficar noivo de uma garota e só não se casou com ela, porque a garota desistiu. Eu queria que tivesse sido ele a desistir daquele noivado. Desejei que eles ao menos tivessem tentado e isso me deixou frustrada.
A essência entre as duas estórias é a mesma, apenas alguns acontecimentos e alguns personagens foram mudados e eu apreciei as mudanças. Essa versão gravada é mais puxada para o humor e consequentemente muito mais leve e divertida, e isso foi algo que eu gostei.
Na verdade, o que mais gostei nessa versão foi que, apesar do autoritarismo dos pais, Pran e Pat lutaram contra e deram um jeito de não perderem a conexão que tinham. Essa tentativa deles me deixou sensibilizada.
Acredito que o principal ponto que a novel tem em comum com esse BL, é a química maravilhosa dos protagonistas e a fofura dos dois. Impossível não se apaixonar por eles ♡
The Starry Love
4.4 3De maneira geral, gostei desse C-drama. Cenário, figurino, efeitos especiais, trilha sonora. Tudo foi usado na medida certa. A estória tem um bom equilíbrio nas partes cômicas, dramáticas e românticas e eu adorei a escolha do elenco. Eu até deixei de lado as incoerências e me diverti assistindo, porém houve algo que não consegui deixar passar. O único motivo pra eu não ter dado nota máxima, foi porque houve personagens...
Na verdade um personagem que para mim foi mais específico, o Imperador Celestial, que agiu com arrogância, maldade, saiu dando o veredito de quem vivia ou morria e foi perdoado só porque foi lá, se arrependeu e fez um simples pedido de desculpa e todo mundo ficou com pena. Eu tinha acabado de ignorar a cena de quando o Chao Feng ensaiou pedir pra Ye Tan não matar o Rei do Vazio, sendo que ele foi um dos responsáveis pela morte da Qing Kui, mas tem coisas que não dá pra deixar passar, como também existem coisas na vida que não se conserta com um pedido de perdão. Ainda se o arrependimento do Imperador Celestial tivesse sido de alguma forma trabalhado e passado pra quem assiste, mas para mim ficou parecendo que o Ser fingido foi dormir com sua prepotência e acordou arrependido no outro dia. Isso me deixou completamente frustrada. A morte teria sido pouca pra aquele cretino Celestial hipócrita. No final, não sei como os outros personagens ainda tiveram estômago pra olhar pra cara dequele monstro. Já foi difícil pra eu perdoar o pai das gêmeas, imagina perdoar esse ser.
No fim, é mostrado que a morte das gêmeas era algo que traria a paz para todos os reinos, mas isso não quer dizer que alguém deveria decidir como e quando elas morreriam. Por isso, terminei o C-drama querendo vingança e eu detesto terminar de assistir alguma coisa e depois ficar remoendo esse tipo de coisa, como se algo tivesse ficado incompleto. Quem, no drama inteiro merecia a morte mais do que o Imperador Celestial? Acho que nem se o Rei do Vazio tivesse sido poupado eu não teria odiado tanto. Só por isso minha nota baixou.
The Legend of Shen Li
5.0 1Desde Eternal Love (The Eternal Ten Miles of Peach Blossoms) um C-drama não me prendia tanto.
Eu simplesmente amei a protagonista, Shen Li. Que mulher forte. Que mulher decidida. Leal ao seu povo e ao que acreditava. Ela não levava desaforo pra casa, mas também nunca deixava de ser justa.
Ela se apaixonou pelo protagonista, Xing Zhi e não escondeu isso dele e nem de ninguém, mesmo achando que ele era um simples mortal doente. Ela amava sem esperar nada em troca... Era tipo, Eu amo você, mas dane-se se você não me ama de volta, não vou ficar aqui me humilhando por causa disso.
Mesmo quando estava sofrendo, ela sofria com classe. Erguia a cabeça e seguia em frente. Uma protagonista com Zero defeitos. Pelo menos eu não achei nenhum.
Também gostei do Xing Zhi. Não vou negar que em alguns momentos tive um pouco de birra dele, mas passou rápido, diante de tanta dedicação que ele nutria pela Shen Li.
A estória dos personagens de apoio foi indiferente para mim, só que souberam dosar o tempo de tela, então isso não me incomodou.
Para mim, The Legend Of Shen Li tem um enredo bem elaborado, criativo e inteligente. Não posso dizer que é 100% perfeito, mas as falhas são mínimas e eu pouco me importei com elas. O cenário, o figurino e a trilha sonora foram maravilhosos.
Amei o final, que não foi corrido.
Trinta e nove episódios foram poucos. Queria mais.
Wedding Impossible
3.2 3Apesar de ser um drama curto em números de episódios, achei a estória chata e muito arrastada. Gostei da escolha do elenco e acho que os atores fizeram um bom trabalho. O meu problema mesmo foram com os personagens. Para mim eles foram um bando de gente chata e egoísta. Nem o casal protagonista conseguiu me ganhar. Pensa num casalzinho cansativo e enrolado. Não dou muito crédito às pessoas que falam uma coisa e fazem outra . E foi justamente isso o que esse casal fez no drama inteiro. Os dois falavam uma coisa, dois minutos depois faziam totalmente o contrário do que falavam.
E no final, quando todas as situações pareciam ir contra eles, depois de tudo o que eles disseram... "Não vamos nos separar nunca"... "Vou desistir de tudo pra ficar com você"...
Aí quando as coisas se resolveram, tudo foi esclarecido, os impedimentos desapareceram e eles perceberam que não estavam traindo ninguém, o casal decidiu terminar.
Fala sério!
Parece até que consegui ouvir um falar para o outro.. "Era mais legal quando tudo estava difícil, agora que ficou fácil, perdeu a graça. Vamos terminar?".
Onde é que está a coerência nisso?
Eu realmente tentei, mas não consegui levar ninguém a sério.
Reino da Conquista
3.6 8 Assista AgoraGosto de drama históricos, onde mostram conspirações políticas envolvendo a corte real. Neste quesito, a roteirista fez um bom trabalho. Geralmente, em estórias assim, me coloco no lugar do rei e fico imaginando a difícil vida de uma pessoa que, além de governar uma nação, não pode confiar em absolutamente ninguém, nem na própria família, se duvidar, nem na própria sombra. É tanta pressão que neste tipo de estória, não sou capaz de julgar as ações do rei.
Reino da conquista tem um bom enredo, o cenário e os figurinos fazem jus a estória e os atores fizeram um bom trabalho, apesar de que não há uma trilha sonora memorável e eu senti falta disso, só que para mim o maior problema foi a escolha da atriz. Particularmente, não tenho nada contra a atuação da Shin Sae Kyeong, a falha mesmo foi o fato da atriz ser feminina demais para o papel proposto. Era praticamente impossível olhar para ela e ver um homem. Eu sequer consegui imaginar. Para mim, isso tirou a veracidade das coisas. Sem querer fazer comparações, mas apenas dando exemplo, a atriz Park Eun-bin no K-drama O Rei de Porcelana se encaixou bem em um papel masculino.
A parte romântica também foi fraca. Sou obrigada a concordar com as críticas em relação a fraca química dos protagonistas. De qualquer forma, não ligo muito para romance quando assisto dramas históricos.
Em relação ao final, não achei de todo ruim, mas desejei que as circunstâncias tivessem tomado outro rumo.
Pelo que eu entendi, a Kang Hee Soo não podia se apresentar como mulher porque no começo ela tinha se aproximado do rei como homem e naquela época isso era uma falha grave, punível até com a morte. Ainda que o rei a apoiasse, ele também não seria bem visto por ter colaborado com essa mentira. Acredito que foi por isso que deixaram o final daquele jeito.
Chugakusei Nikki
3.9 4De maneira geral, posso dizer que gostei, apesar de que teve vezes que a imaturidade dos dois protagonistas me irritou profundamente, como por exemplo...
Ambos usaram os sentimentos que outros sentiam por eles, como escudo, muleta, alguma coisa do tipo.
Também senti falta de uma conversa mais ampla entre o Akira e a mãe dele.
E também, detesto finais corridos.
Love Me, Love My Voice
4.3 3O primeiro, talvez o único, motivo que me fez querer assistir esse C-drama, foram os vários comentários positivos que li sobre ele. Com tantos dramas asiáticos na lista pra assistir, estou passando na frente aqueles que, como este, receberam ótimas notas.
Enquanto assistia, já cheguei a conclusão de que Love Me, Love My Voice é um C- drama feito para atingir as pessoas certas. Digo isso porque melodrama é meu gênero preferido. Eu gosto de estórias que tenham conflitos. Superação. Personagens imperfeitos. Eu gosto de sentir os altos e baixos do que estou assistindo. Gosto de algo realmente marcante que faça a estória girar.
Love Me, Love My Voice é completamente o oposto disso tudo. A estória parece andar em linha reta, é extremamente doce e descontraída. Os personagens são rasos, fáceis de entender e não há uma evolução significativa neles, principalmente nos personagens de apoio, já que a estória permanece centrada no casal protagonista. Isso para mim foi uma pena, já que grandes estórias poderiam ter saído dos coadjuvantes e não dá nem pra culpar a falta de tempo, tendo em vista que o drama conta com 33 episódios de mais ou menos 45 minutos cada.
Quem assiste irá encontrar ótimas amizades, famílias aconchegantes. Um casal protagonista fofo e que arranca suspiros da gente. Por falar nisso, será que só eu que achei que exageraram um pouquinho na construção do Mo Qing Cheng? Não bastava ele ser rico, bonito e médico. Ele também era dublador, cantor, diretor, um ótimo chefe de cozinha e ainda sabia pilotar um balão. Faltava mais o quê? O cara parecia que não dormia. Aliás, não só o protagonista, mas tudo na estória chega a beirar a perfeição. Não há conflitos. Nem personagens irritantes. Nem familiares que tentam domar a vida dos filhos. O ritmo da estória é lento, com cenas que parecem uma repetição de outras. Na verdade, há muitas cenas irrelevantes. Se você avançar alguns minutos, a estória continua a mesma.
O relacionamento do casal principal é construído pouco a pouco, recheado com belas canções, conversas em grupos, boa comida e muita ênfase na cultura chinesa. Isso se mantém do início ao fim e não há mudança. Talvez, por causa disso, em alguns momentos algumas pessoas podem achar o drama arrastado, como foi o meu caso. Por muitas vezes eu simplesmente não consegui me empedir de bocejar. Não que isso seja algo completamente imposto e que todos que assistem vão achar o mesmo - as notas que o drama recebe falam por si só - é que como eu disse, estou acostumada a assistir estórias com mais carga dramática. Claro que as vezes diversifico e procuro dramas leves para assistir, mas de propósito opto pelos que tem menos episódios.
De qualquer forma, independente das minhas preferências, não tem como negar que para um drama com um enredo simples, com situações repetitivas, com um fraco desenvolvimento do núcleo de apoio, como foi mostrado aqui, esse C-drama é desnecessariamente extenso demais.
Perfect Marriage Revenge
4.1 12De certa forma eu gostei desse K-drama. Os episódios são curtos e não há enrolação. Sempre há alguma coisa acontecendo que prende a atenção de quem assiste. Acho que esse foi o principal motivo para eu ter gostado além, é claro, da ótima quimica do casal protagonista. Eles foram muito bons juntos.
Só que, apesar disso, não posso negar que, pelo tanto de comentário positivo que li, eu esperava bem mais. Existe algumas coisas que fizeram pouco sentido pra mim e outras que soaram forçadas. Antes de falar sobre isso, quero comentar sobre o ponto central do enredo, que é a vingança da protagonista Yi Joo. Foi justamente isso que me fez criar grandes expectativas, mas achei a parte da vingança muito água com açúcar.
Eu realmente achei que a Yi Joo fosse voltar phodona, pisando em todo mundo, mas mesmo tendo uma segunda chance, ela precisava "apanhar" 2x pra reagir 1. Isso foi bem frustrante. Teve muitas vezes que tive vontade de entrar na tela e dar uns chacoalhões nela por ainda ser tão sonsa e ingênua.
Houve alguns pontos que ao meu ver foram previsíveis e eu não consegui captar se a intenção dos produtores do drama era fazer mistério ou não com os fatos.
Um exemplo... Quando no início, a Yi Joo sofreu um acidente, batendo em um carro preto, a câmera focou tanto no carro escuro que basta a gente ter um pouquinho de discernimento pra sacar que dentro daquele carro estava um personagem significativo para a estória.
Quanto aos personagens, como eu disse anteriormente, esperei que a Yi Joo fosse mais ousada em sua segunda chance, mas isso não quer dizer que deixei de torcer por ela. Apesar de que fiquei com a sensação de que se não fosse a ajuda do Do Guk, ela não teria conseguido nada.
Algo que não fez sentido pra mim, foi ver a Yi Joo ter confiado tão rápidamente no secretário Kim. Depois do que ele fez, qualquer pessoa teria tido pavor de voltar a se aproximar dele.
Não tenho muito o que falar do Do Guk. Ele foi um personagem maravilhoso.
Quantos aos antagonistas, iniciei o drama sentindo raiva deles, mas depois, de tanto ver aquelas caras e bocas que eles faziam, parei de sentir raiva e apenas achei eles um bando de gente patética.
Para mim, o ex noivo da Yi Joo, Se Hyeok, foi um personagem forçado. Fiquei com a sensação de que ele não cabia na estória, mas o inseriram na marra. Era pra gente ter raiva dele? Pena? Algo do tipo? Eu só achei estranho. Ele dizia que amava a Yoo Ra, mas ajudava ela nos planos pra separar a Yi Joo do Do Guk. Óbvio que a Yoo Ra queria o Do Guk pra si e o Se Hyeok sabia disso. Sinceramente, achei esse personagem dispensável.
Outro personagem que tive raiva foi o pai da Yi Joo. A Yi Joo era uma garota adotada naquela casa. Sofria privações. Era humilhada, maltratada. Ficava em um quarto minúsculo e mofado. Onde esse homem estava enquanto isso acontecia? Independente se a Yi Joo era filha biológica dele ou não, ela era um ser humano que merecia proteção e respeito. Ele ignorou o sofrimento da Yi Joo, apenas porque ela era adotada. Só isso já mostrou o tipo de moral que aquele escroto tinha. Eu no lugar da Yi Joo jamais teria perdoado ele. E por falar disso, o drama acabou e eu fiquei sem entender se ele descobriu ou não que a Yoo Ra não era sua filha biológica.
Last Twilight
4.3 7Gostei de todos os episódios e alguns até me emocionaram, porém não gostei do último episódio.
O que eu mais amei no casal protagonista foi a cumplicidade que havia entre eles. Eles tinham uma ótima quimica e uma comunicação maravilhosa. A sintonia dos dois era incrível e parece que tudo se perdeu no último episódio.
Ficaram 3 anos sem se falarem e o reencontro deles foi monótono, sem nenhum tipo de emoção. O comportamento distante do Day, como se ele nunca tivesse sentido falta do Mork me deixou frustrada e pra piorar, no finalzinho, correram com tudo.
Ao Haru Ride (2ª Temporada)
3.8 2Gosto de assistir Doramas colegiais, com personagens jovens, descobrindo o primeiro amor. Para quem já passou dessa fase, na maioria das vezes, é preciso tentar entender a maneira de pensar de cada um desses personagens e é preciso aceitar suas indecisões, seus anceios e impulsividades, suas imaturidades. Só que, falando francamente, apesar de ter tentado entender todos esses pontos que citei, eu realmente não tenho muita paciência pra pessoas indecisas, principalmente aquelas que levam as situações em banho-maria, como foi o caso do protagonista Kou. Ele não se agarrava às chances, mas também não as deixava ir. A estória nos mostra que ele havia passado por um acontecimento traumático, mas existe uma frase que gosto muito que diz... O mundo não para pra esperar você ficar bem... Talvez o drama queira nos passar exatamente essa mesma mensagem, porque, por mais que eu tenha tentado entender como o Kou se sentia, eu também consegui entender os sentimentos da Futaba.
A partir do momento que o Kou decidiu ignorar a Futaba para confortar a Narumi, deveria acarcar com a decisão que tomou e não tinha razão pra ele se fazer de vítima. Se a gente for pelo lado prático, poderemos pensar... O Kou estava preocupado com os sentimentos da Narumi, mas não estava preocupado se podia ferir os sentimentos da Futaba? Isso para mim não fez o mínimo sentido, afinal, de quem ele realmente gostava?
Claro que a gente sempre torce para que o casal protagonista termine juntos e felizes. Independente de como foi o final desse Dorama e antes mesmo de saber como terminaria, se a decisão da Futaba fosse o de parar de esperar pelo Kou e seguir em frente com a vida dela, eu com certeza entenderia.
De qualquer forma, gostei de ter assistido.
Silent
4.1 5Sempre que eu assisto algo, eu tento me envolver na estória, tento entender as ações dos personagens e as vezes até me imagino no lugar deles. Me sinto frustrada quando não consigo nem chegar perto disso. Acho que Silent tem um bom enredo, com uma estória tocante ao retratar os percalços e a angústia de quem tem deficiência auditiva, mas acho que não adianta ter um bom tópico e falhar no desenvolvimento. Para mim, tentaram passar uma mensagem e essa mensagem saiu completamente confusa. Infelizmente eu não consegui me conectar com os personagens. As ações deles fizeram pouco sentido para mim. Como no caso da deficiência auditiva do Sakura. A primeira impressão que eu tive é que todo mundo se comportava como se tivesse culpa pela condição dele, como se um deles tivesse causado aquilo, sendo que tinha sido apenas uma fatalidade da vida. Outra coisa que me deu a impressão é que o drama quis mostrar o preconceito que os deficientes auditivos sofrem por aqueles que ouvem, mas também mostraram que parece que os que tem deficiência também tem um certo preconceito com quem ouve. Eu posso estar errada, mas eu entendi assim.
Outra coisa que para mim não fez sentido, foi como aconteceu o término do relacionamento do Minato com a Aoba. Acho que ficou estranho.
Eu quase pude ouvir esse tipo de diálogo entre eles...
Minato para a Aoba - Eu te amo, mas estou terminando com você, para que você possa ir lá cuidar do meu amigo e seu ex namorado que perdeu a audição.
Aoba para Minato - Eu também te amo e entendo que a gente precisa terminar pra que eu possa ir lá cuidar do meu ex namorado que perdeu a audição.
Claro que não houve esse tipo de diálogo entre eles, eu só quis demonstrar o quanto o rompimento desse casal soou forçado e acho que essa parte poderia ter sido elaborado de uma forma mais lúcida e mais natural.
Minato foi retratado como um o cara altruísta, que colocava a felicidade dos outros a frente de sua própria, mas eu não enxerguei assim e mais uma vez culpo o mau desenvolvimento do roteiro por não conseguir me converncer do contrário. Acho que Minato era um cara que se baseava no "achismo". Ele tomava decisões pelos outros sem ao menos ter a certeza dos sentimentos deles.
Quanto a Aoba, acho que no fundo, ninguém quis realmente saber dos sentimentos dela e apenas a manejavam como uma mala, que se pode empurrar de um lado para o outro. O pior foi ver ela aceitar ser empurrada daquele jeito. Ela ficava, onde a colocavam.
O Sakura foi o personagem que eu mais tentei entender e consigo ter uma ideia do quanto assustada fica uma pessoa que de repente perde a audição. É por pensar assim, que acho que quando ele se afastou da Aoba e dos seus amigos da escola, não foi porque ele tinha medo de causar tristeza, preocupação e dar trabalho pra eles, acho que a principal dificuldade do Sakura foi o de aceitar ter perdido o meio de conexão com tudo aquilo que ele mais gostava, como ouvir música, ouvir a voz da namorada e dos amigos.
O romance entre a Aoba e o Sakura não me convenceu. Por causa disso, no final, não consegui me livrar da sensação de que o que a Aoba sentia pelo Sakura era apenas pena. Parecia que ela sentia que tinha alguma obrigação para com ele. Em praticamente todos os episódios, a deficiência auditiva do Sakura parecia ser um tabu entre os personagens. Parecia que eles viviam incomodados. Pisando em ovos com a condição dele. Acho que, eles fizeram muito drama em torno de um problema que já existia e que não tinha como evitar.
Em nível de comparação, acho que J-drama Orange Days é melhor que esse.
Never Too Late
3.2 1Antes de mais nada, preciso deixar claro que existem 2 dramas chineses com o mesmo título, Never too Late.
Esse aqui, que é do ano de 2022 está com a sinopse errada. Essa sinopse é do drama de 2023 que tem 37 episódios - que eu não assisti.
A sinopse certa desse drama, que tem 22 episódios de mais ou menos 15 minutos cada ( em alguns lugares está dividido em 11 episódios de 30 minutos), é mais ou menos essa...
Jiang Xile, que é uma designer de roupas íntimas, vai até ao hospital fazer um exame de mamografia, descobre que o médico que vai lhe fazer o exame é Ding Ran, sua paixão da época do colégio. Constrangida pela situação inesperada e por ter sido rejeitada por ele dez anos atrás, após o exame ela foge sem se despedir, achando que nunca mais o veria novamente. Assim que volta pra casa, Jiang Xile recebe a notícia que sua mãe vai se casar novamente e a surpresa é que o pretendente é o pai de Ding Ran. Desta forma, Jiang Xile e Ding Ran voltam a se aproximar e a paixão entre eles se reacende novamente.
Foi por ter lido a tradução da sinopse original desse C-drama que me interessei. Gosto de estórias que falam sobre reencontros e segundas chances. A estória é leve e gostosinha de assistir. Não há acontecimentos marcantes ou dignos de causar irritação.
Apesar de que eu achei bem idiota o motivo que o Ding Ran teve para recusar a confissão da Jiang Xile na época da escola e também não ficou muito claro, já que ele nunca deixou de gostar dela, porque ele ficou 10 anos sumido. Também tem situações nada a ver, tipo quando a protagonista estava recém operada e saiu correndo pelo corredor do hospital e ainda com o aval do próprio médico, e o protagonista que é médico e vai trabalhar na hora que quer.
Algo entre o casal protagonista poderia ser resolvido com uma boa conversa, ao mesmo tempo que, como a estória gira em torno de um mau entendido, se essa conversa tivesse acontecido, não teriam estória pra contar, por isso que eu acho que as situações foram direcionadas dentro do possível. Talvez o fato do drama ser curto, ajuda. As coisas se resolvem rápido e não dá tempo da gente ficar com raiva 😄
Os casais formados são fofos. Gostei de ter assistido.
Yong-Pal
3.8 11Sabe o que eu acho que estragou esse K-drama? O protagonista Yong Pal. Para mim é até estranho que o drama tenha o título com o pseudônimo dele. Não que eu tenha detestado o protagonista, mas é que para mim ele foi um personagem que não se encaixou na estória e essa falta de encaixe me tirou o foco.
Gosto de assistir estórias onde vilões perseguem outros vilões, se vigam e passam por cima um do outro, com estratégias bem pensadas e reviravoltas surpreendentes. É tipo cobra comendo cobra.
Eu realmente adorei ver a Yeo Jin se levantar e perseguir todas as pessoas que lhe fizeram mal. Não que eu esteja defendendo quem faz justiça com as próprias mãos, mas me coloquei no lugar dela e consegui ter um pouquinho de ideia do que uma pessoa nessa situação sentiria. Para mim, o ódio da Yeo Jin não era infundado. O problema é que mesmo querendo ver a Yeo Jin se vingando, eu não queria que o Yong Pal fizesse parte daquilo. Desde que a Yeo Jin despertou do coma e se revelou para o mundo, torci para o Yong Paul fazer as malas e fugir da presença daquelas pessoas. É aí que entra minha explicação de que eu disse que o Yong Paul não se encaixava na estória, porque a presença dele só me deixou frustrada e me impediu de apreciar verdadeiramente o que eu assistia. Para mim, foi a mesma sensação de ter uma criança serelepe pulando na frente da TV bem no momento em que eu estava assistindo algo muito interessante.
Na verdade, acho que dentro do contexto do enredo, Yong Paul não serviu para quase nada e eu acho que a culpa foi do mal aproveitamento desse personagem. Parece que ele só serviu para fazer o papel do cavalheiro de armadura brilhante que resgata uma donzela em perigo e depois seu papel mudou para freio de mão, para parar a Yeo Jin, quando ela estava aparentemente descontrolada. O drama começou mostrando um Yong Paul corajoso, teimoso e um médico brilhante. Depois ele se transforma em alguém fraco e com ideias contraditórias. No episódio 15, não gostei de ver o Yong Pal conversando com a Yeo Jin, tentando justificar o médico Lee, porque o que aquele médico fez não tinha justificativa. Quer dizer que, pela opinião do Yong Paul, médicos podem decidir quem morre, quem não morre e a que horas isso acontece? No episódio 16, quando o Yong Pal invadiu o hospital para resgatar o irmão da Yeon Jin, era pra gente achar bonitinho o senso humanitário dele? Ah, mas ele estava fazendo aquilo pra proteger a Yeo Jin, só que, pelo que eu entendi, impedir a vingança da Yeo Jin, era o mesmo que setencia-la a morte, já que ela precisava da vingança para poder se defender. As pessoas do meio em que ela vivia não prestavam. Ninguém merecia misericórdia. Ninguém iria deixa-la em paz.
O drama tem situações que não foram bem explicadas, como por exemplo, quando foi que os irmãos Yeo Jin e Do Joon começaram a se odiar? E várias outras coisas que para mim não fizeram sentido, como por exemplo... A cunhada da Yeo Jin, Chae Yeong, tentando se vingar pela morte do marido. Um homem que ela odiava e que queria a todo custo se livrar. Se o roteirista tivesse escrito que essa personagem era uma mulher apaixonada e dedicada ao próprio casamento, teria sido mais crível. Do jeito que foi, apenas porque ela sentiu pena, foi uma explicação bem preguiçosa.
O que eu gostei mesmo no K-drama foi de ver uma protagonista que se defendia. Que batia com a mesma força com a qual apanhava. Isso é raro em dramas asiáticos, mesmo aqueles que tem a vingança como tema. Nem sempre a vingança é o melhor caminho, mas em algumas situações, como foi no caso desse drama, se a protagonista não tivesse começado sua vingança, ela certamente teria sido triturada rapidinho. Acho que pecaram quando no final, fizeram a Yeo Jin ficar se remoendo em culpa por tudo o que tinha feito. Quiseram mostrar que a vingança não vale a pena, mas se fosse pra trazer para o mundo real, o lado oposto teria sentido o mesmo arrependimento pelo que fizeram com a Yeo Jin? Tenho quase certeza que não.
Seviyor Sevmiyor
4.0 1Decidi assistir a essa novela turca, depois que percebi que ela é uma versão do K-drama She Was Pretty. Eu assisti o K- drama tem muito tempo, me lembro do ponto central do enredo, mas não me lembro dos detalhes. É uma estória que recebeu e ainda recebe ótimas notas, só que eu não dei uma nota muito boa para a versão coreana, em vista disso quis usar essa versão pra ao menos tentar me lembrar o que foi que me desagradou. Conforme fui assistindo, fui recordando os personagens e as situações. Parece que essa versão turca não é muito diferente da outra que assisti e a conclusão que cheguei foi... Realmente, não funciona pra mim.
O ponto central do enredo é interessante e foge do que estou acostumada a assistir, mas acho que a construção é uma verdadeira bagunça. Sei que a estória não foi feita para ser levada a sério e a prova disso é que há muita cena cômica na novela. Não vou negar, me diverti em alguns momentos, ri muito, entretanto acho que o pricipal problema é que estenderam demais os episódios e as coisas foram fugindo do controle da lógica. Era muita coisa forçada e sem noção. No começo achei engraçado, mas depois foi me cansando de tal forma que fui pegando birra dos personagens. Achei eles cansativos, frustrantes, tóxicos e egoístas. Não consegui se quer torcer para que o casal protagonista ficasse junto e quando deixo de torcer pelo casal, a estória fica perdida pra mim. As atitudes que eles tomavam, não tinha cabimento nenhum.
Eu poderia listar todas as coisas sem noção que acontece nessa novela, mas certamente meu texto ficaria extenso demais, por isso decidi registrar o que mais me incomodou.
No começo, por ser achar feia e sem graça, a protagonista Deniz não quis se apresentar para seu amigo de infância, quando viu que ele tinha se transformado num homem bonito e elegante, por isso ela foi lá e pediu para sua amiga Irem se passar por ela. Conforme a estória progride a gente percebe que quase todo mundo achava a Deniz feia e debochavam da aparência dela (exagero aqui mandou lembrança), mas depois a estória nos mostra que a Deniz não era feia, ela era apenas preguiçosa e não gostava de se arrumar, pelo menos foi essa a sensação que eu tive. Era só ela alisar os cabelos, passar um batom vermelho que ela ficava digna de parar o trânsito. Então, lá no começo, se a preguiça de se arrumar era seu único problema, por que ela não procurou um salão de beleza, se embelezou toda e depois foi se apresentar ao Yiğit? Uma ida ao salão de beleza, teria evitado muita sandice.
Uma coisa que detestei na personagem Deniz, foi sua parcialidade. Ela sentia que não podia magoar sua chamada "melhor amiga", mas a cara dela se quer tremia todas as vezes que ela enganou e mentiu para seu amor e melhor amigo de infância. Não queria nada com o Tuna, mas também não deixava ele ir. Quem assiste, pode achar que a Deniz era apenas uma pessoa altruísta, que se anulava pelos outros, já eu acho que toda aquela bagunça começou por causa dela e ela se quer fez esforço pra trazer a verdade a tona e só fez isso quando se viu encurralada, exatamente por isso, eu acho que a garota era um poço de egoísmo. Ela e a Irem. Duas mulheres egoístas. Duas mulheres tóxicas. No lugar do Yiğit, eu não teria perdoado nenhuma das duas. Acho que o episódio 17 foi o auge para tanto absurdo. Yiğit deveria ter pegado o avião, voltado para a América e deixado aquelas duas juntas. Elas se mereciam.
No começo, o Yiğit achava que a Irem era a Deniz e ele parecia um cachorrinho atrás dela. Só que, na minha concepção, ninguém se apaixona por um nome. Se ele ficava todo babão atrás da Irem, isso significava que ele tinha sim sentimentos pela pessoa dela. O drama tenta passar que ele tinha se apaixonado pela Irem porque achava que ela era a Deniz, só que eu não concordo com isso. Yiğit se apaixonou de verdade pela Irem e ponto final. Se alguém pegar uma salada de jiló e a nomear com o nome pudim de chocolate, você vai gostar da salada por causa disso? O amor não é um sentimento que dá pra ligar e desligar como se fosse um interruptor de luz.
E a Irem? Ela pretendia se casar com o Yiğit e ser chamada de Deniz pra sempre? Talvez desse certo, se após o casamento eles fossem morar numa ilha deserta ou quem sabe, em outro planeta. Isso nem me deixou impressionada, já que existe louco pra tudo, o que ficou estranho foi o fato de mais da metade dos personagens saber o que estava acontecendo e sequer uma única pessoa não ser capaz de mandar a Irem acordar pra realidade. E nos episódios finais, foi risível ver a Irem chorando, desesperada quando soube que o Yiğit estava doente e poderia morrer. Afinal, não foi ela que tentou manipular o irmão do Yiğit, porque queria que o Yiğit se machucasse?
E a tal da Neşe que de repente decidiu armar para derrubar a Deniz no trabalho porque tinha medo de ter o cargo roubado por ela. É sério isso? O drama em nenhum momento mostrou tanto brilhantismo por parte da Deniz a ponto de ela ir para o topo, usurpando o cargo dos outros. Todas as oportunidades que a Deniz teve no trabalho foi por pura sorte e porque recebeu ajuda, passou longe de ser por inteligência. O pior veio depois, ver a Neşe toda amiga da Deniz como se não tivesse feito nada. Essa foi outra parte que achei completamente forçada e sem cabimento.
Quando o Yiğit fica sabendo que tinha sido enganado, eu tive pena dele, mas também não tive. Ele ficou raiva por ter sido enganado, óbvio, mas eu não vi ele se sentir culpado por todas as vezes que humilhou a Deniz ( a infância dele não serviu de exemplo?) e nem se sentiu culpado por não ter se quer percebido quem era sua amiga verdadeira. Os sinais estavam lá, escancarados, mas ele preferiu acreditar na garota que parecia ser a mais perfeita. E o que mais me irritou foi ele direcionar toda sua raiva para a Deniz e a Irem não recebeu nada em troca, apenas alguns resmungos e cara feia.
E pra fechar com chave de ouro, quando tudo foi esclarecido e a Deniz e o Yiğit se acertaram, entra aquele clichê irritante... Estou terminando com você para o seu próprio bem... Como se a pessoa largada fosse sofrer menos dessa maneira. E pra afastar a Deniz, o Yiğit foi lá e tentou repetir o mesmo erro, fingindo que tinha um relacionamento com a Irem. Nesse momento, me senti uma heroína por ter chegado no último episódio.
Para mim, o personagem mais interessante foi o Tuna. Ele parecia ser o mais sensato da estória, mas tbm era o mais doido e eu nunca sabia quando deveria levá-lo a sério, até que a estória nos explica sobre ele e tudo faz sentido. Sem dúvida, ele foi o único personagem que gostei.
Apesar de não ter dado nota máxima para a versão coreana, se fosse pra escolher, prefiro She was pretty.
Laws Of Attraction
4.0 5O BL tem um enredo interessante, mas acho que foi mal executado. Dizer que há furos é até pegar leve, porque na verdade existem buracos gigantescos na estória.
Quem assiste dramas asiáticos sabe da mania que eles têm de cortarem cenas e algumas situações ficam sem uma conclusão mais clara. Eu até já me acostumei com isso. Só que na maioria das vezes, mesmo com os cortes, eles manejam os acontecimentos para que não fiquem tão estranhos. Diferente desse BL. Deixaram verdadeiras crateras entre uma cena e outra.
Na maioria das vezes, os personagens não me convenceram. Eles tomavam atitudes que não condiziam com as situações.
Como por exemplo, o Tinn era professor de Taekwondo, mas não sabia lutar. O carinha mal sabia dar um soco. Ele praticamente passou o drama inteiro apanhando.
No começo, o Charn era nitidamente instavel e manipulador. Estava praticamente escrito em todos os poros dele que ele era uma pessoa desequilibrada e ainda assim a avó do Tinn em nenhum momento desconfiou dele, pelo contrario, ficava contra o neto e defendendo o desconhecido. Exagerado isso? Imagina!! Nenhum pouco.
No meu ponto de vista, a estória tenta nos fazer ter empatia pelo Thaenthai, mas não funcionou comigo. Como o próprio genitor dele disse em um determinado episódio, o Thaenthai gostava de levar uma vida de playboyzinho, vivendo no luxo, torrando dinheiro. Acho que era mais para não perder essa boa vida que ele não era corajoso o suficiente pra denunciar a escória do genitor dele. Preferia viver sendo espancado e respondendo por crimes que não tinha cometido.
Acho que a química entre o casal protagonista e o segundo casal foi bem fraquinha. Eles ficaram bem juntos e não eram tóxicos, o que é uma grande coisa em BL tailandês, mas sabe quando a gente sente que faltou alguma coisa? Uma faísca. Tensão. Sei lá! E eu não estou falando de contato físico.
Já assisti outros BL onde os casais tiveram uma química mil vezes melhor, com apenas uma troca de olhares.
Então é isso. Vale a pena assistir por ser um BL com uma estória diferente, mas tem que ignorar o fato de que peca na composição.
Orange Days
4.3 5De modo geral, achei esse J-drama fofo e de forma individual achei os personagens interessantes. Acho que meu único problema foi em relação ao relacionamento do casal protagonista.
Infelizmente, eu não consegui levar os dois a sério, talvez porque eles desistiam muito fácil um do outro. Isso tirou um pouco o meu encanto.
Para compensar, achei a amizade entre os cinco inspiradora.
Star in My Mind
3.7 10O casal protagonista desse BL tem tudo o que eu mais detesto...
Um é indeciso, gosta de ficar em cima do muro sem saber se pula pra dentro ou pra fora.
Outro fala uma coisa e faz outra.
Um acha que o outro tem bola de cristal e é obrigado a adivinhar o que ele está pensando. Outro tem preguiça de manter um diálogo mais longo e coerente.
Na verdade, o grande problema pra mim é que eu não gosto quando em um relacionamento, um esconde tudo, enquanto o outro é super transparente, porque geralmente o transparente é o único tem que se declarar, correr atrás. Essa falta de equilíbrio me deixa frustrada. Chegou em um ponto que eu estava pouco me importando se o casal iria se acertar ou não.
Estou desistindo de falar sobre a fraca atuação da maioria dos atores tailandeses. Acho que se quero continuar a assistir dramas tailandeses, está na hora de deixar esse detalhe de lado.
Minha nota vai inteiramente para a amizade entre os personagens. Se não fosse eles, o casal de protas iam viver pra sempre num chove e não molha irritante.
Forever Love
3.2 3Por ser um mini drama, as coisas parecem acontecer rápido demais, mas ainda assim tudo pareceu se encaixar perfeitamente. Houve situações exageradas e em alguns momentos a gente se pega duvidando do discernimento dos personagens, entretanto como o drama é curto, não chega a ser suficiente pra causar irritação.
O casal protagonista tem uma química formidável. Gostei de ter assistido.
O Tempo Traz Você Pra Mim
4.1 29 Assista AgoraTem muito tempo, assisti a versão taiwanesa desse K-drama ( Someday or one day - Algum dia ou Um Dia - que acredito ser a original) e decidi assistir a essa apenas para fazer comparações. Eu sou das que adoram remakes.
Acredito que se eu não tivesse assistido Someday or one day, em alguns momentos teria me perdido nessa estória e acho que o fator mais importante pra embaralhar a cabeça de quem assiste, são as mudanças bruscas de tempo, sem um aviso prévio. Ajudaria se nas mudanças, tivessem colocado o ano em que os personagens estavam. Assim como na versão taiwanesa, esse K-drama teve situações que não fizeram sentido pra mim e não digo isso por achar que não entendi, mas por ter achado que foram furos de roteiro. Muitas coisas ficaram sem explicação, mas acredito que como se trata de algo que tem como gênero a fantasia, não teria como haver uma explicação mais ampla.
De qualquer forma, deixo aqui as palavras que deixei na outra versão. Recomendo para quem estiver farto de estórias clichês e também para aqueles que gostam de mistério e fantasia, com uma pitada de romance.
Gostei de ter assistido as duas versões.
Kimi ni wa Todokanai
4.1 12 Assista AgoraFofos demais ♡
Rooftop Prince
4.4 32Foi difícil aguentar a burrice do casal protagonista. Tanto ele, quanto ela, dois estúpidos. Quase me senti obrigada a torcer pelos antagonistas.
E por falar em antagonistas, eu não consegui acreditar na redenção da Se Na e achei o arrependimento dela extremamente forçado. Se as circunstâncias a tivessem epurrado pra fazer tudo o que fez, eu poderia ter dado crédito a ela, mas ela não teve um motivo plausível pra ter sido tão maquiavélica como foi e toda maldade que fez foi de caso pensado, por isso acho que ela não merecia perdão.
Valeu mesmo pela parte cômica. Apesar da raiva, me diverti. Ri muito.
Black Knight
3.4 13O que eu gostei.
- Achei o enredo interessante, diferente do que estou acostumada assistir.
- Os cenários são lindos. Não só quando mostrava a paisagem e castelos na Eslovênia, mas também os restaurantes e as casas que os personagens frequentavam na Coreia.
- Também adorei os figurinos.
- O casal protagonista mantinha o diálogo. Eles não brigavam por qualquer coisa.
- Apesar de várias pessoas não terem gostado do final, eu gostei. Acho que foi coerente com a estória. Me lembrou Goblin.
O que não gostei.
- Acho que foi desnecessário 20 episódios. Algumas situações foram o mais do mesmo e isso se tornou um pouco cansativo.
- Excesso de personagens. Tinha gente ali que não acrescentou em nada para andamento da estória, então acho que nem deveriam ter existido.
- Não gostei de algumas coisas que não fizeram sentido pra mim. Não sei se foi meu erro por não ter prestado atenção, mas fiquei com a impressão que na verdade foram furos do roteiro.
- No passado a Baek Hee trocou os bebês e consequentemente a Boon Yi (Hae Ra) viveu uma vida que não era dela. Ela sofreu como escrava e no meu ponto de vista foi a principal vítima, por esse motivo a Baek Hee foi amaldiçoada, então, não fez sentido pra mim ver a Baek Hee, no presente, ficar preocupada, ajudando o Soo Ho. Se ela quisesse se redimir do que havia feito, desde o começo deveria ter ajudado a Hae Ra, mas a impressão que eu tive é que ela estava pouco ligando para a Hae Ra, o que lhe interessava mesmo era o Soo Ho. A Baek Hee apoiou o Soo Ho, fez ele ficar rico, enquanto a Hae Ra sofria com a falência da família. Parecia que até que a Baek Hee tinha uma conexão espiritual com o Soo Ho, sendo que ela deveria ter tido isso com a Hae Ra, afinal, foi pra Hae Ta que ela tinha feito mal no passado. Para mim, isso fez pouco sentido, por isso eu não gostei.
- Outra coisa que simplesmente não fez sentido pra mim. Em um dos primeiros episodios o Soo Ho comenta para a Hae Ra que todas as pessoas que o magoavam ou lhe deixavam com raiva, morriam ou sofriam estranhos acidentes. Isso parecia ser instantâneo. Por que então não acontecia nada com o Park Cheol Min ?
- No final do episódio 15 a Baek Hee confessa para o Soo Ho que ele não podia confiar na mulher vestida de seda (que no caso seria a Sharon) e que ele iria ficar com a criada bondosa. Ela disse isso sem citar os nomes das duas mulheres, depois disso o Soo Ho fica confuso e chega a alucinar que poderia estar comentando um engano e que a criada bondosa poderia ser a Sharon. Só que a confusão dele não tinha justificativa tendo em vista que a Sharon já tinha dito a ele com todas as letras... No passado você foi meu marido e me deixou pela minha criada. Eu matei vocês dois.
- A Sharon e a Baek Hee tinham sido amaldiçoadas e por isso elas eram imortais. Só que não fez sentido pra mim as duas terem super poderes. Se era uma punição, elas deveriam sofrer. A Sharon era criativa e podia se transformar em outras pessoas. A Baek Hee era super forte e conseguia apagar a memória dos outros. Se você - tirando o fato de que é imortal - tem super poderes, onde isso pode se encaixar no quesito "maldição"? Se elas quisessem, poderiam ter dominado o mundo. Só acho.
- O drama não teve uma boa equipe de caracterização e acho que faltou um pouco mais de empenho nessa parte.
- No penúltimo episódio, quando mostra a Sharon envelhecendo, foi risível. Colocaram uma peruca grisalha nela, mas o rosto dela continuou igual.
- No último episódio, quando o cara que estava ajudando na mudança do Soo Ho, achou que a Hae Ra era a irmã mais velha do Soo Ho, achei um tremendo exagero. Ela ainda era visivelmente mais nova que ele. Mesmo quando, no finalzinho, mostrou a Hae Ra já envelhecida, ela ainda parecia nova. Mal tinha rugas na cara.
Destined With You
3.8 18 Assista AgoraSe eu pudesse resumir esse K-drama em poucas palavras, certamente diria que tem um enredo interessante, mas que foi estragado pelos personagens.
Particularmente, adoro estórias que falam sobre reencarnações, vidas passadas e magia. O drama fez um bom trabalho em me manter vidrada, querendo desvendar os mistérios que cercavam o casal protagonista e é daí que vem minha nota, porque, em relação aos personagens, achei um bando de gente chata. Pelo menos a maioria. Teve muita gente ali que nem deveria ter existido na estória. Não iriam fazer a mínima falta.
Em relação aos protagonistas, eu gosto dos dois atores, mas me senti um pouco incomodada com o personagem deles, Lee Hong Jo e Jang Shin Yu, e falo de maneira individual porque como casal, de certa forma, eles me agradaram.
Achei o Shin Yu muito covarde. No início, quando mostrou ele no tribunal, achei que ele seria um cara phodão, inteligente, destemido, só que ele caiu no meu conceito. Em alguns momentos ele me divertiu, mas conforme os episódios iam passando, fui ficando cansada com as indecisões dele e com o seu mau discernimento.
Foi aflitivo pra mim, ver ele ficar correndo atrás da Hong Jo sendo que era comprometido. Teve várias oportunidades para terminar com a sórdida da namorada e ficava enrolando, nesse momento achei a personalidade dele fraca. A hesitação dele me irritou de tal forma, que foi difícil pra eu me desapegar da irritação. E no episódio 13, quando ele levou a Hong Jo para seu apartamento e no estacionamento viu o carro do "Cara do jardim". Não teria sido mais sensato ele permanecer dentro do apartamento com a Hong Jo e ter chamado a polícia para verificar? Revirei os olhos quando vi ele indo sozinho e ainda desarmado. Dava pra terem feito uma cena bem mais convincente.
Não tenho muito o que dizer da Hong Jo, a não ser que achei ela muito condescendente. Abaixava a cabeça pra todo mundo e não sabia se impor. Aquelas duas que trabalhavam com ela, por muito menos eu teria mandado para o inferno. Não gostei de ver ela tratando aquelas duas como amigas, sempre dando satisfação pra elas. Devemos manter distância de gente invejosa.
Acho que algumas coisas ficaram mal explicadas ou só foi eu que não entendi direito.
Não entendi como no passado, a Hong Jo se tornou a xamã Aeng Cho. Tem a cena de ela sendo abandonada na porta de uma cabana, mas não há explicação de onde ela veio e nem de quem teria sido ela.
A cena do Shin Yu indo atrás do "Cara do jardim", aí o cara aparece com uma tesoura de jardinagem nas mãos, a cena corta e o Shin Yu aparece no hospital. Mesmo que tenha ficando subtendido que a Na Yeon tinha ajudado o "Cara do jardim", acho que deveriam ter deixado essa parte mais clara pra gente entender como tudo aconteceu.
E por falar do "Cara do jardim", também quis entender porque ele mexia com magia. Há uma cena que mostra que ele tinha feito parte do passado da Hong Jo, mas foi tão rápido que nem valeu a pena
Gostei do final, porque ele não foi corrido. Geralmente, nos finais de doramas as coisas são resolvidas às pressas, nos dez últimos minutos e aqui não foi. Apreciei isso.
Enfim, é um dorama que eu gostei, mas não amei.
Guardian
4.2 9Li a novel desse BL e estou ciente que raramente as versões gravadas são fiéis a obra original. De qualquer forma, já quero deixar claro que talvez, se eu não tivesse lido a novel, teria dado uma nota mais alta a essa adaptação.
Percebi que essa versão não quis se aprofundar nas questões sobre religião, mitologia e houve muitas censuras. Tirando o fato de que algumas situações ficaram estranhas, até que apreciei algumas das mudanças que fizeram, porém me decepcionei com a maioria delas. Apesar da censura, acho que daria pra manejar a estória para que os pontos importantes ficassem sobreposto. Como disse, gostei de algumas mudanças no andamento da estória, o que eu não gostei foi que mudaram o destino do protagonista Zhao Yun Lan. A personalidade debochada e inteligente dele foi mantida, mas infelizmente muitas coisas ficaram de fora.
A estória original fala sobre deuses, o início de tudo, como foi a criação do mundo, dos seres vivos e dos humanos. Nessa versão a explicação foi que os seres que tinham poderes e podiam viver tantos anos, vieram de outro planeta.
Na novel, Yun Lan era a reencarnação de um deus (Kunlun). Acho que graças a isso, no presente Yun Lan era retratado como um homem muito mais perspicaz e tinha várias outras maneiras de lutar contra o mal. Quando ele era deus Kunlun, conheceu por acaso Shen Wei, que era praticamente um pária da tribo fantasma, que vivia no submundo . Na estória, Kunlun salva a vida do Shen Wei, os dois se tornam amigos e passam a conviver juntos. Depois de um tempo um sentimento mais forte nasce entre eles. Por algum motivo, Kunlun sabia que teria que morrer e ele entra na roda das reencarnações para assim reencarnar como um ser mortal, só que antes que fizesse isso, mais uma vez ele ajuda Shen Wei. Kunlun usa uma parte do seu próprio corpo e transforma Shen Wei em um deus do submundo.
Infelizmente, na China, o assunto sobre reencarnação é um pouco delicado, em vista disso, nessa versão, esse tema ficou de fora. Yun Lan foi transformado em um simples humano e ele passou longe de ser a reencarnação de um ser superior. Para contar como Shen Wei conheceu o Yun Lan, mudaram drasticamente a estória. O Yun Lan do presente volta no tempo e lá no passado ele finge ser Kunlun, desta forma conhece Shen Wei. Eu não gostei dessa mudança porque achei que a cenas dos dois no passado foram fracas e a conexão deles ficou muito sem graça. Na novel a gente consegue entender o motivo do Shen Wei ter tanta devoção pelo Yun Lan e aqui, deixando de lado o fato de que transformaram os dois em simples amigos, achei a explicação de quando eles se conheceram muito fajuta.
Outra coisa que achei nada a ver nessa versão, foi nos episódios finais, o Ye Zun ficar absorvendo as pessoas (tipo, comendo elas) e depois mostrarem essas pessoas dentro do estômago dele (nessa parte foi impossível pra mim não lembrar do Majin Boo na saga Dragon Ball. Acho que por isso não consegui levar tão a sério).
Não gostei do final. Acho que algumas coisas ficaram sem uma boa explicação e não gostei do destino dos vilões.
O Ye Zun fez tanta maldade. Matou tantas pessoas e no final o Shen Wei o pegou pela mão e o levou para casa. Sério isso? Mesmo que eles tivessem em espírito, eu não me senti vingada. Digo o mesmo em relação à líder da tribo dos corvos. A mulher apontou tanto e no final todo mundo passou pano pras maldades dela.
O drama deixa subtendido que no final o corpo do Yun Lan estava sendo ocupado pelo "Ser" que antes usava o corpo do pai do Yun Lan como hospedeiro. Se foi mesmo isso, queria que tivessem deixado mais claro onde tinha parado o espírito do Yun Lan.
Bad Buddy
4.4 36Assisti e li a novel desse BL simultaneamente, intercalando entre um e outro. Fiz isso porque, sempre que posso, gosto de fazer comparações entre a obra original e as adaptações. Posso dizer que gostei das duas versões, porém gostei de forma diferente, já que não é difícil deduzir que a parte filmada quase nunca é fiel à obra original, apesar de que gostei das mudanças que fizeram. Minha intenção não é citar toda diferença que há entre uma obra e outra, já que há muitas, só pretendo dizer o motivo de eu ter gostado tanto de uma como da outra.
A novel tem uma carga bem mais dramática. Enquanto lia, senti raiva, indignação e aflição. Os protagonistas, Pran e Pat, tem a personalidade diferente um do outro, e isso foi o que mais gostei. Nessa adaptação, achei a personalidade dos dois protagonistas um pouco parecida. Eles praticamente pensavam igual. Não que isso seja uma coisa ruim, mas acho que quando há diferença, a estória se torna mais empolgante.
Na novel o Pran é estudioso, organizado e mais independente emocionalmente. Ele conseguia disfarçar o que sentia e na maioria das vezes isso deixava o Pat inseguro. Pat é desorganizado, rebelde, impulsivo, ciumento e a dependência dele em relação ao Pran era nítida. Ele escancarava suas emoções e não escondia de ninguém o que sentia. Essa diferença me agradou, pois parecia que um completava o outro. O que eu não gostei na novel é que achei o casal muito covarde. Quando os pais de ambos descobriram a relação que havia entre os dois e os proibiram de ficar juntos, eles simplesmente aceitaram a separação sem tentar lutar pelo amor deles, principalmente o Pran. Ele abandonou o Pat, abaixou a cabeça, montou num avião e foi embora silenciosamente para outro país.
Pat chegou a ser obrigado a ficar noivo de uma garota e só não se casou com ela, porque a garota desistiu. Eu queria que tivesse sido ele a desistir daquele noivado.
Desejei que eles ao menos tivessem tentado e isso me deixou frustrada.
A essência entre as duas estórias é a mesma, apenas alguns acontecimentos e alguns personagens foram mudados e eu apreciei as mudanças.
Essa versão gravada é mais puxada para o humor e consequentemente muito mais leve e divertida, e isso foi algo que eu gostei.
Na verdade, o que mais gostei nessa versão foi que, apesar do autoritarismo dos pais, Pran e Pat lutaram contra e deram um jeito de não perderem a conexão que tinham. Essa tentativa deles me deixou sensibilizada.
Acredito que o principal ponto que a novel tem em comum com esse BL, é a química maravilhosa dos protagonistas e a fofura dos dois. Impossível não se apaixonar por eles ♡