É aquele caso de filme que começa muito bem, crescendo gradativamente, prometendo muito e no final é só "bom", não atendendo às expectativas criadas inicialmente, terminando de forma abrupta, lamentavelmente. Parecia que tinha muito mais trama para "queimar" e muito mais história para desenvolver, fica a sensação de "inacabado" ou "algo faltando" ao final da sessão. Um pena, estava achando bem bacana e é sempre muito legal ver o McQueen tentando coisas diferentes.
O filme é muito interessante, e questiona a moral e o caráter. Bem bacana e atual.
Os temas de hipocrisia, parcialidade, raiva, certos rancores pessoais, intolerância, medo e intimidação se misturam, vindo de todos os lados, jornais, políticos, povo mal informado e "manobrado", tendo seus próprios interesses e quase nunca pelo fato, pela verdade ou pelo progresso coletivo dos indivíduos. Preferindo mais a "safe zone" da mentira e do conformismo que gira em círculos, até que alguém decide realmente quebrar os paradigmas por aquilo que é correto e pelo o que acredita, municiado pela verdade.
Pena que no segundo ato achei que de tudo fica meio corrido e se "resolve" abruptamente, além de ter algumas musiquinhas bem chatinhas e desnecessárias que são meio mal colocadas em algumas partes, tentando forçar um melodrama sem necessidade em uma obra que já tem força por si só. Falha um pouco em "dar valor", desenvoltura e desenvolvimento para o personagem do McQueen. Merecia. Pois tem uma hora que ele parecia um "disco quebrado", falando a mesma frase e diminuindo um pouco o que foi construído em torno dele. Poderia ser bem mais, mas a mensagem da trama é passada de forma satisfatória.
Não me admira que seja pouco conhecido, faz pensar, traz uns questionamentos reflexivos, que para muitos é uma doença.
Para quem tiver curiosidade, esse filme possui um único "torresmo no site dos piratas", e a única legenda que achei no "opensubtitles" se encaixa perfeitamente nele. Baixem lá e fiquem de seed (se puderem/quiserem) pois ele é bem demorado de se concluir e uma raridade de achar. ^^
Quem gosta de ver McQueen em "ação fazendo barulho", passe longe, pois aqui a única coisa que ele "pilota" é um estetoscópio, e a única (mas poderosa) "arma" que possui é a verdade.
O último filme do Steve McQueen é um filme "leve" e estranho, no mínimo curioso, pois não se leva a sério e desconstrói os seus mitos de uma forma meio cômica e nonsense.
Quando você vê ele dirigindo tão mal ou em uma briga meio "Batman do Adam West" (com direito a trilha sonora exagerada e tudo rs) você vê que o filme é um "Frankenstein", mesclando (nem sempre bem) a casualidade, com momentos de ação e um certo humor (que não é de mau gosto).
Possuindo inclusive uma cena digna de "desenho animado" que pouco acrescenta à trama (só ao personagem, que era realmente implacável, mesmo em situações inusitadas).
Tem uma trilha sonora inconstante e meio irregular, ora sendo bem encaixada e mantendo bem a expectativa (a música de tensão é boa) e ora tendo uns efeitos sonoros bem toscos e desnecessariamente exagerados, além de usar umas músicas meio "bregas" parecendo um seriado de televisão dos anos 50/60.
Quando o filme parece que vai cansar e ir "ladeira a baixo", ele "recomeça" com a "caçada ao 8000", que é uma perseguição muito boa, vibrante e bem filmada/dirigida, embalada por uma trilha sonora ao estilo das produções policiais clássicas dos anos 70, que dão novo fôlego à trama fazendo você concluí-la de forma satisfatória e lamentar por ser o último filme de McQueen, pois nitidamente ainda poderia ter feito muito mais e tinha muita "lenha para queimar". Uma pena. Que descanse em paz.
Obs: Ninguém explica o que acontece com os prejuízos deixados por Ralph "Papa" Thorson (rs), que como a Sandra disse abaixo, realmente existiu, e inclusive ele aparece no filme rapidamente como o Barman. Bem legal.
Onde quer que esteja a alma de Bill Finger, que esteja finalmente descansando em paz pois uma das maiores injustiças e um dos seus maiores tormentos, finalmente tiveram uma conclusão e reconhecimento. Mesmo que tardio, jamais invalidam a causa! Incrível.
Documentário muito justo, revelador e emocionante. Com uma tensão, e uma carga dramática forte pelo realismo e esmero na pesquisa. O Marc Tyler Nobleman foi um "Anjo compenetrado" e investigador maravilhoso. (Um verdadeiro herói). O cara ajudou a consertar e fazer história.
Não vou mais falar para não estragar a experiência. Assista-o. ^^ Muito bom mesmo. Para fãs e não fãs do Homem Morcego.
Achei a ideia ótima, começa e termina bem, (dentro do proposto) usando muito bem as armas, personagens e a ideia central do jogo, numa locação muito bem caracterizada e similar. Te fazendo reviver boas experiências de forma bem colocada e criativa logo no início. Bom ponto.
O problema para mim foi "seu meio", cerne e desenvolvimento, pois lamentavelmente o filme não vai além disso (nem tenta muito), se valendo de uma historinha boba, mais no "campo da brincadeira despretensiosa", que achei pouco inspirada, insossa e muito sem graça. O que poderia ter sido uma trama intrincada, super interessante, instigante e imersiva, vai se perdendo gradativamente em uma irregular "comédia pastelão", teatral, abobalhada e inofensiva, me desagradando bastante. Além de ser pouco original usando de forma irregular a ideia já vista na obra " O Assassinato no Expresso do Oriente", só que "amalucado".
Acho que esperei demais do filme pelo seu início e pela sua nota alta. Mas não me diverti e só fui até o final para saber como acabava, achando tudo bem chato, monótono e sem graça por boa parte do tempo. Não chega a ofender, só achei bem fraco e em certos momentos constrangedor.
Um filme regular, "morno". Que tinha tudo para ter situações bem inspiradas e interessantes mas se torna mal aproveitado, prometendo um clímax que nunca chega e desperdiçando possíveis situações que poderiam render momentos criativos, marcantes e inusitados. Pois os atores estão bem aqui. Mas infelizmente tem em suas mãos um "drama familiar feijão com arroz" com "pitadas de humor negro" para funcionar. (Pendendo bem mais para o primeiro que para o segundo, mas usando o segundo para existir). Ficando coeso, "assistível" mas falho, previsível e inofensivo no contexto geral. Uma pena.
Seu "quarteto central" está muito bem! Mas é inconstante pois "Mr Bean" (Rowan Atkinson) está contido dentro do papel e o roteiro não o desenvolve mais ou lhe dá alguma cena de maior impacto ou marcante para desenvolvê-lo melhor.
Patrick Swayze o mesmo problema, mas seu carisma e sua posição como personagem na trama o privilegiam melhor em seu desenvolvimento.
Kristin Scott Thomas está legal, mantendo bem os conflitos e os dramas de sua personagem, mas também não pode ir muito além pois o roteiro não ajuda muito.
Agora Maggie Smith, caramba! Maggie Smith é uma excelente atriz e veterana, ela é a "alma do filme", me arrisco a dizer que se não fosse alguém no mínimo de "seu calibre" na personagem, eu nem aguentaria ver o filme. Pois ela contorna muito bem a falta de "desenvolvimento" de sua personagem, lhe dando "camadas" e aproveitando o "fiapo" de roteiro para desenvolver uma personagem enigmática e interessante, com seus olhares constantes e perspicácias que te fazem torcer por novidades em sua próximas cenas. Incrível a velhinha!
Infelizmente a trama não ajuda, sendo o seu "calcanhar de Aquiles", quase "desmoronando" a obra e a deixando cansativa. Mas é satisfatória dentro do seu "quadrado" e distrai sem ser ofensivo. O que poderia ter sido demais ficou só no "bonzinho/ok".
O diretor foi muito esperto e competente com o material que tinha em mãos, contornando a "produção menor" e de pouca duração, ele entrega uma trama coesa e amarrada, que passa rapidamente sem soar forçada ou arrastada. Aproveitando e desenvolvendo bem seus pontos positivos de forma direta e dinâmica ("sem rodeios"). Habilmente evita pretensões ou excessos, não tentando ir além do que o "filme pede", sendo simples, claro e objetivo. Bom ponto para Kevin Hooks.
As trilha é boa e muito bem colocada nas cenas, não deixando a trama cair no maçante ou no marasmo. Os atores estão bem à vontade, entregando o que pede a trama, se valendo de carisma e da "química com a história", fazendo gradativamente você se importar com eles (alguns inexplicavelmente rs). Além de dar um destino a todos eles, sendo conclusivo, evitando "pontas soltas".
(Claro que tem "certas coisas" e achei "um pouco gratuito" certa parte no final, mas elas foram "passáveis/toleráveis". Nada que estrague a experiência ou prejudique o ritmo e as qualidades ditas acima. Digamos que não "abusa" ou ofende o espectador).
Admito que estava com os "dois pés atrás" em relação a esse filme. Mas fui surpreendido com um entretenimento positivo de "ação família para um domingão".
Filme fraquinho de trama chata, batida e desinteressante. O ator principal é sem graça, não tem carisma e nem passa empatia alguma. Patrick Swayze é um mero "adorno bigodudo apagado" usado para "temperar" essa historinha boba, clichê e previsível. Com orquestras exageradas e músicas épicas até quando os personagens nada fazem, tentando dar alguma dinâmica, peso ou movimento a tudo sem sucesso. O filme se vale do imaginário para funcionar é até isso é sem inspiração e de tédio rápido.
Fui dar um "voto de confiança" pelo Patrick Swayze e pelas "três estrelas" nos comentários. Mas cacetada! Como eu perdi meu tempo. 2.9 está até alto para um troço mequetrefe desses. Agora concordo com o "Leroy Green" e acrescento.
Não se engane pela sinopse aqui, dá a entender que pode haver a possibilidade de um drama pesado, forte, consistente, mesmo que "menor", mas é um equivoco total. Não se engane.
Serão 1:30 de filme para "do nada" tudo ficar bem (e "viverem felizes para sempre"). Uma porcaria.
O filme parece um "telefilme novelesco", com musiquinhas tocando fora de hora (e de mau gosto) para tentar dar uma carga dramática a uma trama mequetrefe que mal se sustenta. Falha em tudo que se propõe, pois não desenvolve nada direito. É todo capenga, da direção ao roteiro, e claro, caindo sobre as atuações, que não tem muito o que fazer a não ser ficar com cara de choro e falar frases de um roteiro inconsistente. A trama não engrena, não convence, não tem peso e é totalmente "sem sal". Fora que o filme tem um ritmo horroroso fazendo parecer mais longo do que sua curta duração. (Nem nos créditos o troço acaba, mostrando elenco sorrindo e fazendo caretas, que nossa senhora, muito brega).
O filme é uma perda de tempo aborrecida e esquecível (menos a sua má impressão). Não tenho muito mais o que falar e já escrevi até demais sobre o mesmo.
Filme de 1:50 que mais parece ter 6 horas!! Troço tedioso, cansativo, arrastado, desinteressante com uma "carcaça de sonho" para tentar mascarar toda sua chatice e pedantismos. Um filme que tu não vê a hora de acabar e o fim nunca chega! Pavoroso.
Tudo é "esquisito" e "fora de lugar". Como se não houvessem conexões verdadeiras entre os personagens e as pessoas ao redor, apenas na "naturalidade da loucura" e um certo "sadismo" numa "melancólica luxúria". Uma necessidade insana de se prender a algo ou alguém, talvez querendo uma ilusória sensação de se "sentir completo" (com algo que lhes falte em si mesmos), ou talvez por mera banalidade. Que inexplicavelmente em meio a toda essa loucura e "superficialidade da carne", possa vir a surgir um sentimento mais profundo. (Se é "amor", eu não sei, mas para os personagens e alguém, talvez seja).
E Verhoeven faz muito bem em deixar o julgamento sempre para nós mesmos, é nisso que o filme se vale e te propõe, criando "um mundo próprio só deles" para funcionar. (Mas quem nunca viu, conhece ou conheceu um casal assim?! Até mesmo na "cultura pop" como talvez, "Sid e Nancy").
Achei a trama bem conduzida e diferenciada, no "padrão da fase holandesa de Verhoeven", ou seja, um filme cru, direto, sem pudores e nada convencional, (da direção aos personagens e certas situações).
As vezes pode soar "meio vazia" ou "cansativa", com "afetações estranhas", cenas meio "gratuitas e esquisitas". Mas confesso que não me incomodou, pois o filme trata isso com uma certa naturalidade e de forma "bem orgânica", desde o início já te inserindo e te familiarizando com aquela loucura.
Monique van de Ven e Rutger Hauer estão muito bem. Achei que era um filme focado em "escatologia" e "pornografia soft" banal, mas fui surpreendido por um "romance" bem cru, insano e ironicamente natural. Vale uma conferida para tirar suas conclusões.
Olha, na minha opinião, achei que o filme tem uma caracterização de época, figurinos, fotografia e ambientações incríveis, muito caprichadas e bem feitas que te imergem (por um tempo) na época e na trama que pretende te contar, é louvável o esforço dos franceses aqui nesse quesito. (Tanto que serviu de inspiração para o game "Bloodborne", exclusivo de ps4). Mas infelizmente, não posso dizer o mesmo de sua HISTÓRIA, que não se sustenta bem e é bem problemática, e todo esse esmero inicial vai sendo perdido pouco a pouco, deixando o filme quase intragável. (Uma pena).
Ficou uma trama dispersa, arrastada, cheia de excessos e coisas truncadas, sem muito propósito na trama, (coisas que poderiam ser facilmente cortadas, "enxugando-a" e lhe dando melhor fluidez e desenvolvimento). Boa parte ficou com "cara de NOVELÃO", super cansativo, que desperdiça todo o seu capricho, ambientação e caracterização inicial, tornando-se desnecessariamente difícil de se acompanhar por seus longos 142 minutos. Além de apelar para os velhos clichês, conveniências e mentiras de sempre (muito pouco inspiradas) falhando em gerar suspense e tensão em várias partes.
Não deixando de destacar também seu "monstro", com um design "questionável", difícil de se relevar, pois é feito em um CGI bem "podrinho" (até para 2001), que não convence muito, tirando parte da imersão da obra (talvez se fosse um "animatronic", ou melhor alinhado com "efeitos práticos" não causasse tanto "estranhamento").
Os atores fazem o que podem, mas o roteiro não auxilia, desenvolvendo muito pouco seus personagens (mesmo com a longa duração), os deixando quase unidimensionais e caricatos, fazendo você ter pouca ou quase coisa alguma para se importar no filme, e pedindo o término do mesmo, que ao final da sessão ainda passa uma sensação de tempo perdido.
Uma pena, foi um filme que eu lamentei não ter gostado. Pois foi tanto esmero colocado em uma parte, mas esquecido de colocar em outras como: trama/roteiro, edição/montagem, desenvolvimento de personagens. Dá uma leve impressão de ser pretensioso, pois parecia que a intenção era (aparentemente) ser um "épico de ação e suspense de época e aventura fantabuloso", mas ficou um novelão bem catastrófico. Pena.
A cena inicial é bem interessante e instigante. Mas fica só nisso mesmo, depois da "cena do bar", leva quase 44 minutos para acontecer alguma coisa (que te acorda) mas mesmo assim se resolve bem rápido.
Depois disso dá-lhe mais minutos de marasmo, sem coisa alguma que preste.. se arrastando igual carroça.
Estendendo cenas normais e comuns para "encher linguiça", chegando incrivelmente a 01:04 minutos de coisa alguma que agregue a trama da forma que prometia inicialmente, criando uma falsa sensação de que vai sempre acontecer alguma coisa.
(E vem bate papo, bate papo no bar, bate papo no quarto, bate papo no carro, bate papo em baixo de árvores, bate papo em torno de fogueiras, nossa...)
O ator principal não ajuda muito, parecendo mais um "Seu Madruga genérico" sem carisma (igual aqueles figurantes do "Chapolin"). Ficando difícil se emergir em sua história e seus problemas.
Na segunda metade vem algo em relação ao título do filme, mas logo volta para o marasmo de costume que o permeia.
Só acontecendo alguma coisa realmente relevante lá para perto do final (01:25) e no final.
Sam Peckinpah que me desculpe, mas achei esse filme chatíssimo! e concordo com o amigo lá em baixo que é um "remédio para insônia" bem pedante e quase interminável (com um final bem "meh" e que você já não se importa mais, só querendo que acabe logo).
Sinceramente, não vi o "brilho" que o pessoal vê nesse filme.
Com essa média que o filme possui aqui (4.0), parece ser "o melhor filme do mundo", criando uma expectativa para o filme que nunca alcança. Há filmes bem melhores em 1974.
Nossa, quem lê a sinopse do filmow parece até que vai ver um "épico definitivo de caminhões" (quase um "Ben-Hur da Scania") de Kristofferson. Ledo engano, na verdade é um filmeco "datado" e bem ruinzinho com ares de "sessão da tarde" que se não tivesse o nome do "Sam Peckinpah" seria totalmente escorraçado e mais esquecido do que já é. Um filme "comum" que se via aos montes nos anos 70/60 (alguns até com profundidade, acidez e rebeldia poética) aqui tirando somente os carros/motos e botando caminhões na equação. Com cenas gratuitas fracas em uma trama sem graça, (com "capa de rebelde reivindicador") boba, que mal se sustenta, me fazendo perder 104 minutos da minha vida. Se fosse menor, talvez nem incomodasse tanto, mas do jeito que saiu ficou difícil de se importar com aquilo tudo (até mesmo levar a sério) e de chegar até o fim. Fim esse que achei bem forçado e idiota. "Conversa para boi dormir" de Sam Peckinpah. Muito fraco e enfadonho.
Não gostei nem um pouco e queria poder reaver meu tempo perdido.
Achei que o filme quase não tem estofo para os 104 minutos que carrega, se tivesse alguns minutos a mais ficaria cansativo e ofensivo (pois iria ficar irritante). Mas até que o ritmo é bom e sabe manter o mistério que propõe, te mantendo ligado e entretido, sem ofender. Fazendo uma trama "redondinha".
Agora, esse filme só funciona única e exclusivamente pelo seu fator incomum (que é a câmera que tira as fotos do futuro). Se não tivesse isso, seria um filme "adolescente" bem comum, pois esbarra em problemas de conveniências, furos, algumas atuações bem "mais ou menos" e um pouco de falta de "criatividade" em seu todo (parecia que dava para ser ou ter muito mais situações interessantes, tensas, criativas e ousadas, mas ficou "ok"). O fator "fantástico"/"incomum" consegue ser bom o bastante para "equilibrar" as coisas (fazendo "vista grossa" para os "probleminhas"). A trama é bem simples e funcional mas entretém, é "8 e 80", tem horas que fica legal, tem horas que parece "malhação", tem horas que é clichê, tem horas que é inventivo. Ficou um passatempo "rocambolesco com tempero fantástico". Veja se gosta desse tipo de tema, para tirar suas conclusões, mas sem criar super expectativas.
O filme começa direto e "aparentemente disperso", indo devagar e descompromissado, usando uma direção "feia"/"duvidosa", (com uma câmera "colada" e "tremida") além de uma fotografia amarelada "exagerada"/"esquisita", que pode causar um certo "estranhamento" ou desconforto inicial (parecendo um telefilme mequetrefe). Para alguns ele pode demorar a mostrar a que veio, mas se esperar uns 15/20 minutos, pode se surpreender (como eu) com a inventividade da trama, te fazendo ficar fixado na tela até o desfecho. Para um filme com um diretor "novato", um orçamento limitado e uma elenco desconhecido, achei que se saiu muito bem contato sua história, contornando os obstáculos de modo "simples", porém criativo, usando bem o roteiro, com situações de suspense no momento certo (sendo instigante) e aproveitando bem a trivialidade da situações dos amigos (não de desenvolvimento, mas de criar uma "identificação", podendo ser qualquer um de nós e nossos conhecidos na situação). Um filme correto, divertido, que entretém sendo interessante de se ver e de pensar.
Um filme bem diferenciado sem dúvidas (para não dizer esquisito), além de "cru" é como uma emulação exagerada da realidade, destilando uma crítica ácida (com o uso de personagens e situações) às igrejas, oportunismos baratos, charlatões, falsos profetas, fanatismos, traumas pessoais, solidão e a necessidade de se ter um "porto seguro" ou algo para se apegar com todas as forças sendo bom ou não, real ou não, com bom karma ou não, divino ou não para os personagens. Interessante nesses quesitos. Fica bem claro.
Um tipo de filme que é levado de forma às vezes "real", às vezes como uma comédia, como um drama e tem horas que parece um "desenho animado", (com direito à "música pateta" e tudo) tudo misturado. Gostei bastante de alguns closes (hora sutis, hora escancarados) que o diretor usa para agregar mais a obra. Além da atuação dos atores que tem horas que fazem você se sentir "maluco" como eles no meio daquilo tudo, com tantas situações, frases e comportamentos "anormais" (porém plausíveis) que destilam. (Ri muito do Brad Dourif no início, seu chapéu e suas caretas e atitudes). Realmente o diretor não se segura e tem um "time" certo nisso, te instigando a continuar a ver onde vai dar aquilo tudo e aquele personagem "exótico" e instável.
Agora, assim, mesmo com todas essas qualidades/quantidade de coisas, mesmo que com seus tons de crítica e exageros propositais, senti que nem sempre acerta, deixando tudo muito "por cima". O que eu quero dizer com isso?! Que seus acertos também podem funcionar como "defeitos" (uma "faca de dois gumes") para alguns (como eu), pois com todo esse exagero e loucura o filme pode soar caricato, "forçado" e muito "maluco" com todos aqueles personagens que são aquilo ali mesmo (bom ponto) mas que são difíceis de se gostar e não parece haver ninguém com bom senso na trama ou que veja as coisas de uma forma "mais normal", (digamos assim) o que pode soar "distante", as vezes. São tantos comportamentos doidos envolvendo os personagens que parecem que não vão "dar em nada" (deixa essa sensação), além do final da trama ser inconclusivo para alguns dos mesmos que foram apresentados. Sua duração (mesmo que "padrão") com todas essas "nuances de elefante em montanha russa" (beirando as vezes a "esquizofrenia") pode ficar meio cansativo e você só vê mesmo para saber como termina, mas não mais instigado por aquilo. Você vê, entende, mas "e ai?! onde isso vai dar?" Sabe?. Novamente, questão de opinião. Mas acredito que vale a conferida, assista para tirar suas conclusões.
"Frodo movie". Achei o filme pretensioso, imbecil e que atira para todos os lados e não acerta nada e nem desenvolve nada direito, em um filme que usa uma "casca de maluco", mas na verdade é uma artimanha para disfarçar a falta de uma trama melhor ou algo a dizer...
O início engana, carregando um suspense, uma tensão e um conflito interessante que depois só "cai por terra" conforme o filme avança, nas mesma situações de sempre, clichês, conveniências e coisas desinteressantes. Foi um dos filmes mais chatos e idiotas que eu tive o desprazer de "gastar" meus olhos vendo. Horrível é elogio.
Com "Roberts Blossom" o "velhinho da pá de neve" de "Esqueceram de Mim", o "velhinho do colete ortopédico" que vende o "Plymouth Fury 1958" amaldiçoado do seu irmão para Arnie em "Christine - O Carro Assassino", etc...
Quanto a "Confissões de um Necrófilo" para mim não rolou! Achei chato, datado e cansativo. Sei que é levemente baseado na história de "Ed Gein" mas na boa, entre um filme desses (que os anos 70 fez aos montes... "baseado em fatos") eu prefiro ver ou ler alguma coisa crua e real mesmo sobre o "Ed Gein" do que perder tempo vendo isso. É essa a sensação que o filme passa, de mesmice. Se gosta de coisas assim de "serial killer" de repente pode gostar, mas se quer algo mais concreto vai ver um documentário que tu ganha mais, pois para mim, como disse, o filme é bem fraquinho (como filme também!) alem de ser bem esquecível..
Norman Bates, de "Psicose"; e do Leatherface, de "Massacre da Serra Elétrica", são filmes melhores e mais instigantes e marcantes tanto que refletem até hoje.
Por boa parte do filme me senti como o Senhor Vidro no hospício
continuei sendo firme como o David
e terminei me sentido "uma besta" por perder 2 horas assistindo isso...
A ideia é boa já a execução é problemática, esquizofrênica e acaba sendo pretensiosa.
Depois das cenas iniciais o filme cai bastante de ritmo, perdendo muito tempo tentando "anular/desconstruir" uma ideia já pronta, contada e confirmada nos 2 filmes anteriores, numa discussão sem muito propósito ou sentido e de uma forma cansativa, arrastada e irregular, demorando para mostrar a que veio.
A Doutora interpretada pela "Sarah Paulson" não ajuda muito, pois além dela não ter um desenvolvimento, ela não gera empatia alguma parecendo mais um boneco animatronic enrugado e derretido de um filme trash do que uma pessoa.
Depois de 50 minutos de tortura, coisas "jogadas", aleatórias e uma sessão de terapia interminável o filme retorna a seu ritmo. Para mim já foi tarde demais para chamar o filme de bom sendo talvez o mais fraco da trilogia. O que era para ser o seu ápice é um confronto morno e aborrecido (como ver dois velhinhos com artrose se empurrando em um botequim e trocando socos) sem nada de especial ou uma coreografia bacana/marcante. (Em um filme de "super seres" é uma "bola fora"!) Bruce Willis "parece" o filme, cansado, abatido e perdido. Samuel L. Jackson dá um fôlego a Mr Glass fazendo o que pode mas Macvoy com sua maluquice e instabilidade é o melhor que o filme tem a oferecer mas não salva (e exageram um pouco nas cenas de seu personagem, ficando chato às vezes).
A cena final é uma boa ideia, mais ficou muito "meh", a essa altura do campeonato tu só quer que acabe logo. Muito fraquinho! Veja sem esperar nada! Zero de expectativa! De repente pode te distrair de algum jeito... Só, não tem mais o que dizer desse filme.
Filme afetado e esquisito, todo doido e esquizofrênico, assistir esse filme foi como assistir do lado de uma caçamba de lixo, incômodo, fedido e cheio de moscas zumbindo e rondando pelo lugar.
Não aguentei ver essa merda até o fim! Passo bem longe da continuação!
que também é chato, cansativo e desinteressante...
Me esforcei para ver o filme mas realmente.. além da fotografia e locações, não me disse nada e nem me impressionou, não senti empatia por nenhum personagem e muito menos consegui me envolver com sua trama. Que é uma ladainha sobre culpa e uma forma de lidar com isso.
2 horas de tortura em um novelão distante e rocambolesco.
O Inimigo do Povo
3.5 3É aquele caso de filme que começa muito bem, crescendo gradativamente, prometendo muito e no final é só "bom", não atendendo às expectativas criadas inicialmente, terminando de forma abrupta, lamentavelmente. Parecia que tinha muito mais trama para "queimar" e muito mais história para desenvolver, fica a sensação de "inacabado" ou "algo faltando" ao final da sessão. Um pena, estava achando bem bacana e é sempre muito legal ver o McQueen tentando coisas diferentes.
O filme é muito interessante, e questiona a moral e o caráter. Bem bacana e atual.
Os temas de hipocrisia, parcialidade, raiva, certos rancores pessoais, intolerância, medo e intimidação se misturam, vindo de todos os lados, jornais, políticos, povo mal informado e "manobrado", tendo seus próprios interesses e quase nunca pelo fato, pela verdade ou pelo progresso coletivo dos indivíduos. Preferindo mais a "safe zone" da mentira e do conformismo que gira em círculos, até que alguém decide realmente quebrar os paradigmas por aquilo que é correto e pelo o que acredita, municiado pela verdade.
Pena que no segundo ato achei que de tudo fica meio corrido e se "resolve" abruptamente, além de ter algumas musiquinhas bem chatinhas e desnecessárias que são meio mal colocadas em algumas partes, tentando forçar um melodrama sem necessidade em uma obra que já tem força por si só. Falha um pouco em "dar valor", desenvoltura e desenvolvimento para o personagem do McQueen. Merecia. Pois tem uma hora que ele parecia um "disco quebrado", falando a mesma frase e diminuindo um pouco o que foi construído em torno dele. Poderia ser bem mais, mas a mensagem da trama é passada de forma satisfatória.
Não me admira que seja pouco conhecido, faz pensar, traz uns questionamentos reflexivos, que para muitos é uma doença.
Para quem tiver curiosidade, esse filme possui um único "torresmo no site dos piratas", e a única legenda que achei no "opensubtitles" se encaixa perfeitamente nele. Baixem lá e fiquem de seed (se puderem/quiserem) pois ele é bem demorado de se concluir e uma raridade de achar. ^^
Quem gosta de ver McQueen em "ação fazendo barulho", passe longe, pois aqui a única coisa que ele "pilota" é um estetoscópio, e a única (mas poderosa) "arma" que possui é a verdade.
Dixie Dynamite
2.5 1https://www.youtube.com/watch?v=J99mgrvaTis
Todo em inglês, sem legenda.
Caçador Implacável
3.2 33O último filme do Steve McQueen é um filme "leve" e estranho, no mínimo curioso, pois não se leva a sério e desconstrói os seus mitos de uma forma meio cômica e nonsense.
Quando você vê ele dirigindo tão mal ou em uma briga meio "Batman do Adam West" (com direito a trilha sonora exagerada e tudo rs) você vê que o filme é um "Frankenstein", mesclando (nem sempre bem) a casualidade, com momentos de ação e um certo humor (que não é de mau gosto).
Possuindo inclusive uma cena digna de "desenho animado" que pouco acrescenta à trama (só ao personagem, que era realmente implacável, mesmo em situações inusitadas).
Tem uma trilha sonora inconstante e meio irregular, ora sendo bem encaixada e mantendo bem a expectativa (a música de tensão é boa) e ora tendo uns efeitos sonoros bem toscos e desnecessariamente exagerados, além de usar umas músicas meio "bregas" parecendo um seriado de televisão dos anos 50/60.
Quando o filme parece que vai cansar e ir "ladeira a baixo", ele "recomeça" com a "caçada ao 8000", que é uma perseguição muito boa, vibrante e bem filmada/dirigida, embalada por uma trilha sonora ao estilo das produções policiais clássicas dos anos 70, que dão novo fôlego à trama fazendo você concluí-la de forma satisfatória e lamentar por ser o último filme de McQueen, pois nitidamente ainda poderia ter feito muito mais e tinha muita "lenha para queimar". Uma pena. Que descanse em paz.
Obs: Ninguém explica o que acontece com os prejuízos deixados por Ralph "Papa" Thorson (rs), que como a Sandra disse abaixo, realmente existiu, e inclusive ele aparece no filme rapidamente como o Barman. Bem legal.
Batman & Bill
4.3 12Onde quer que esteja a alma de Bill Finger, que esteja finalmente descansando em paz pois uma das maiores injustiças e um dos seus maiores tormentos, finalmente tiveram uma conclusão e reconhecimento. Mesmo que tardio, jamais invalidam a causa! Incrível.
Documentário muito justo, revelador e emocionante. Com uma tensão, e uma carga dramática forte pelo realismo e esmero na pesquisa. O Marc Tyler Nobleman foi um "Anjo compenetrado" e investigador maravilhoso. (Um verdadeiro herói). O cara ajudou a consertar e fazer história.
Não vou mais falar para não estragar a experiência. Assista-o. ^^ Muito bom mesmo.
Para fãs e não fãs do Homem Morcego.
Os 7 Suspeitos
3.8 354 Assista AgoraAchei a ideia ótima, começa e termina bem, (dentro do proposto) usando muito bem as armas, personagens e a ideia central do jogo, numa locação muito bem caracterizada e similar. Te fazendo reviver boas experiências de forma bem colocada e criativa logo no início. Bom ponto.
O problema para mim foi "seu meio", cerne e desenvolvimento, pois lamentavelmente o filme não vai além disso (nem tenta muito), se valendo de uma historinha boba, mais no "campo da brincadeira despretensiosa", que achei pouco inspirada, insossa e muito sem graça. O que poderia ter sido uma trama intrincada, super interessante, instigante e imersiva, vai se perdendo gradativamente em uma irregular "comédia pastelão", teatral, abobalhada e inofensiva, me desagradando bastante. Além de ser pouco original usando de forma irregular a ideia já vista na obra " O Assassinato no Expresso do Oriente", só que "amalucado".
Acho que esperei demais do filme pelo seu início e pela sua nota alta. Mas não me diverti e só fui até o final para saber como acabava, achando tudo bem chato, monótono e sem graça por boa parte do tempo. Não chega a ofender, só achei bem fraco e em certos momentos constrangedor.
De Bico Calado
3.1 108Um filme regular, "morno". Que tinha tudo para ter situações bem inspiradas e interessantes mas se torna mal aproveitado, prometendo um clímax que nunca chega e desperdiçando possíveis situações que poderiam render momentos criativos, marcantes e inusitados. Pois os atores estão bem aqui. Mas infelizmente tem em suas mãos um "drama familiar feijão com arroz" com "pitadas de humor negro" para funcionar. (Pendendo bem mais para o primeiro que para o segundo, mas usando o segundo para existir). Ficando coeso, "assistível" mas falho, previsível e inofensivo no contexto geral. Uma pena.
Seu "quarteto central" está muito bem! Mas é inconstante pois "Mr Bean" (Rowan Atkinson) está contido dentro do papel e o roteiro não o desenvolve mais ou lhe dá alguma cena de maior impacto ou marcante para desenvolvê-lo melhor.
Patrick Swayze o mesmo problema, mas seu carisma e sua posição como personagem na trama o privilegiam melhor em seu desenvolvimento.
Kristin Scott Thomas está legal, mantendo bem os conflitos e os dramas de sua personagem, mas também não pode ir muito além pois o roteiro não ajuda muito.
Agora Maggie Smith, caramba! Maggie Smith é uma excelente atriz e veterana, ela é a "alma do filme", me arrisco a dizer que se não fosse alguém no mínimo de "seu calibre" na personagem, eu nem aguentaria ver o filme. Pois ela contorna muito bem a falta de "desenvolvimento" de sua personagem, lhe dando "camadas" e aproveitando o "fiapo" de roteiro para desenvolver uma personagem enigmática e interessante, com seus olhares constantes e perspicácias que te fazem torcer por novidades em sua próximas cenas. Incrível a velhinha!
Infelizmente a trama não ajuda, sendo o seu "calcanhar de Aquiles", quase "desmoronando" a obra e a deixando cansativa. Mas é satisfatória dentro do seu "quadrado" e distrai sem ser ofensivo. O que poderia ter sido demais ficou só no "bonzinho/ok".
Estrada Alucinante
3.0 35O diretor foi muito esperto e competente com o material que tinha em mãos, contornando a "produção menor" e de pouca duração, ele entrega uma trama coesa e amarrada, que passa rapidamente sem soar forçada ou arrastada. Aproveitando e desenvolvendo bem seus pontos positivos de forma direta e dinâmica ("sem rodeios"). Habilmente evita pretensões ou excessos, não tentando ir além do que o "filme pede", sendo simples, claro e objetivo. Bom ponto para Kevin Hooks.
As trilha é boa e muito bem colocada nas cenas, não deixando a trama cair no maçante ou no marasmo.
Os atores estão bem à vontade, entregando o que pede a trama, se valendo de carisma e da "química com a história", fazendo gradativamente você se importar com eles (alguns inexplicavelmente rs). Além de dar um destino a todos eles, sendo conclusivo, evitando "pontas soltas".
(Claro que tem "certas coisas" e achei "um pouco gratuito" certa parte no final, mas elas foram "passáveis/toleráveis". Nada que estrague a experiência ou prejudique o ritmo e as qualidades ditas acima. Digamos que não "abusa" ou ofende o espectador).
Admito que estava com os "dois pés atrás" em relação a esse filme. Mas fui surpreendido com um entretenimento positivo de "ação família para um domingão".
Super-Heróis do Oeste
2.7 7 Assista AgoraNão sei nem se criança gostaria disso...
Filme fraquinho de trama chata, batida e desinteressante. O ator principal é sem graça, não tem carisma e nem passa empatia alguma. Patrick Swayze é um mero "adorno bigodudo apagado" usado para "temperar" essa historinha boba, clichê e previsível. Com orquestras exageradas e músicas épicas até quando os personagens nada fazem, tentando dar alguma dinâmica, peso ou movimento a tudo sem sucesso. O filme se vale do imaginário para funcionar é até isso é sem inspiração e de tédio rápido.
Há filmes infantis muito melhores por ai.
O Tigre
2.8 6Esse filme é ruim demais, cruzes!
Fui dar um "voto de confiança" pelo Patrick Swayze e pelas "três estrelas" nos comentários. Mas cacetada! Como eu perdi meu tempo. 2.9 está até alto para um troço mequetrefe desses. Agora concordo com o "Leroy Green" e acrescento.
Não se engane pela sinopse aqui, dá a entender que pode haver a possibilidade de um drama pesado, forte, consistente, mesmo que "menor", mas é um equivoco total. Não se engane.
Serão 1:30 de filme para "do nada" tudo ficar bem (e "viverem felizes para sempre"). Uma porcaria.
O filme parece um "telefilme novelesco", com musiquinhas tocando fora de hora (e de mau gosto) para tentar dar uma carga dramática a uma trama mequetrefe que mal se sustenta. Falha em tudo que se propõe, pois não desenvolve nada direito. É todo capenga, da direção ao roteiro, e claro, caindo sobre as atuações, que não tem muito o que fazer a não ser ficar com cara de choro e falar frases de um roteiro inconsistente. A trama não engrena, não convence, não tem peso e é totalmente "sem sal". Fora que o filme tem um ritmo horroroso fazendo parecer mais longo do que sua curta duração. (Nem nos créditos o troço acaba, mostrando elenco sorrindo e fazendo caretas, que nossa senhora, muito brega).
O filme é uma perda de tempo aborrecida e esquecível (menos a sua má impressão). Não tenho muito mais o que falar e já escrevi até demais sobre o mesmo.
Picnic na Montanha Misteriosa
3.8 177 Assista AgoraFilme de 1:50 que mais parece ter 6 horas!! Troço tedioso, cansativo, arrastado, desinteressante com uma "carcaça de sonho" para tentar mascarar toda sua chatice e pedantismos. Um filme que tu não vê a hora de acabar e o fim nunca chega! Pavoroso.
Louca Paixão
3.9 66Tudo é "esquisito" e "fora de lugar". Como se não houvessem conexões verdadeiras entre os personagens e as pessoas ao redor, apenas na "naturalidade da loucura" e um certo "sadismo" numa "melancólica luxúria". Uma necessidade insana de se prender a algo ou alguém, talvez querendo uma ilusória sensação de se "sentir completo" (com algo que lhes falte em si mesmos), ou talvez por mera banalidade. Que inexplicavelmente em meio a toda essa loucura e "superficialidade da carne", possa vir a surgir um sentimento mais profundo. (Se é "amor", eu não sei, mas para os personagens e alguém, talvez seja).
E Verhoeven faz muito bem em deixar o julgamento sempre para nós mesmos, é nisso que o filme se vale e te propõe, criando "um mundo próprio só deles" para funcionar. (Mas quem nunca viu, conhece ou conheceu um casal assim?! Até mesmo na "cultura pop" como talvez, "Sid e Nancy").
Achei a trama bem conduzida e diferenciada, no "padrão da fase holandesa de Verhoeven", ou seja, um filme cru, direto, sem pudores e nada convencional, (da direção aos personagens e certas situações).
As vezes pode soar "meio vazia" ou "cansativa", com "afetações estranhas", cenas meio "gratuitas e esquisitas". Mas confesso que não me incomodou, pois o filme trata isso com uma certa naturalidade e de forma "bem orgânica", desde o início já te inserindo e te familiarizando com aquela loucura.
Monique van de Ven e Rutger Hauer estão muito bem. Achei que era um filme focado em "escatologia" e "pornografia soft" banal, mas fui surpreendido por um "romance" bem cru, insano e ironicamente natural. Vale uma conferida para tirar suas conclusões.
O Pacto dos Lobos
3.4 228Olha, na minha opinião, achei que o filme tem uma caracterização de época, figurinos, fotografia e ambientações incríveis, muito caprichadas e bem feitas que te imergem (por um tempo) na época e na trama que pretende te contar, é louvável o esforço dos franceses aqui nesse quesito. (Tanto que serviu de inspiração para o game "Bloodborne", exclusivo de ps4). Mas infelizmente, não posso dizer o mesmo de sua HISTÓRIA, que não se sustenta bem e é bem problemática, e todo esse esmero inicial vai sendo perdido pouco a pouco, deixando o filme quase intragável. (Uma pena).
Ficou uma trama dispersa, arrastada, cheia de excessos e coisas truncadas, sem muito propósito na trama, (coisas que poderiam ser facilmente cortadas, "enxugando-a" e lhe dando melhor fluidez e desenvolvimento). Boa parte ficou com "cara de NOVELÃO", super cansativo, que desperdiça todo o seu capricho, ambientação e caracterização inicial, tornando-se desnecessariamente difícil de se acompanhar por seus longos 142 minutos. Além de apelar para os velhos clichês, conveniências e mentiras de sempre (muito pouco inspiradas) falhando em gerar suspense e tensão em várias partes.
Não deixando de destacar também seu "monstro", com um design "questionável", difícil de se relevar, pois é feito em um CGI bem "podrinho" (até para 2001), que não convence muito, tirando parte da imersão da obra (talvez se fosse um "animatronic", ou melhor alinhado com "efeitos práticos" não causasse tanto "estranhamento").
Os atores fazem o que podem, mas o roteiro não auxilia, desenvolvendo muito pouco seus personagens (mesmo com a longa duração), os deixando quase unidimensionais e caricatos, fazendo você ter pouca ou quase coisa alguma para se importar no filme, e pedindo o término do mesmo, que ao final da sessão ainda passa uma sensação de tempo perdido.
Uma pena, foi um filme que eu lamentei não ter gostado. Pois foi tanto esmero colocado em uma parte, mas esquecido de colocar em outras como: trama/roteiro, edição/montagem, desenvolvimento de personagens. Dá uma leve impressão de ser pretensioso, pois parecia que a intenção era (aparentemente) ser um "épico de ação e suspense de época e aventura fantabuloso", mas ficou um novelão bem catastrófico. Pena.
Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia
4.0 101A cena inicial é bem interessante e instigante. Mas fica só nisso mesmo, depois da "cena do bar", leva quase 44 minutos para acontecer alguma coisa (que te acorda) mas mesmo assim se resolve bem rápido.
Depois disso dá-lhe mais minutos de marasmo, sem coisa alguma que preste.. se arrastando igual carroça.
Estendendo cenas normais e comuns para "encher linguiça", chegando incrivelmente a 01:04 minutos de coisa alguma que agregue a trama da forma que prometia inicialmente, criando uma falsa sensação de que vai sempre acontecer alguma coisa.
(E vem bate papo, bate papo no bar, bate papo no quarto, bate papo no carro, bate papo em baixo de árvores, bate papo em torno de fogueiras, nossa...)
O ator principal não ajuda muito, parecendo mais um "Seu Madruga genérico" sem carisma (igual aqueles figurantes do "Chapolin"). Ficando difícil se emergir em sua história e seus problemas.
Na segunda metade vem algo em relação ao título do filme, mas logo volta para o marasmo de costume que o permeia.
Só acontecendo alguma coisa realmente relevante lá para perto do final (01:25) e no final.
Sam Peckinpah que me desculpe, mas achei esse filme chatíssimo! e concordo com o amigo lá em baixo que é um "remédio para insônia" bem pedante e quase interminável
(com um final bem "meh" e que você já não se importa mais, só querendo que acabe logo).
Sinceramente, não vi o "brilho" que o pessoal vê nesse filme.
Com essa média que o filme possui aqui (4.0), parece ser "o melhor filme do mundo", criando uma expectativa para o filme que nunca alcança. Há filmes bem melhores em 1974.
Comboio
3.5 46 Assista AgoraNossa, quem lê a sinopse do filmow parece até que vai ver um "épico definitivo de caminhões" (quase um "Ben-Hur da Scania") de Kristofferson. Ledo engano, na verdade é um filmeco "datado" e bem ruinzinho com ares de "sessão da tarde" que se não tivesse o nome do "Sam Peckinpah" seria totalmente escorraçado e mais esquecido do que já é. Um filme "comum" que se via aos montes nos anos 70/60 (alguns até com profundidade, acidez e rebeldia poética) aqui tirando somente os carros/motos e botando caminhões na equação. Com cenas gratuitas fracas em uma trama sem graça, (com "capa de rebelde reivindicador") boba, que mal se sustenta, me fazendo perder 104 minutos da minha vida. Se fosse menor, talvez nem incomodasse tanto, mas do jeito que saiu ficou difícil de se importar com aquilo tudo (até mesmo levar a sério) e de chegar até o fim. Fim esse que achei bem forçado e idiota. "Conversa para boi dormir" de Sam Peckinpah. Muito fraco e enfadonho.
Não gostei nem um pouco e queria poder reaver meu tempo perdido.
Lapso Temporal
3.2 397 Assista AgoraAchei que o filme quase não tem estofo para os 104 minutos que carrega, se tivesse alguns minutos a mais ficaria cansativo e ofensivo (pois iria ficar irritante). Mas até que o ritmo é bom e sabe manter o mistério que propõe, te mantendo ligado e entretido, sem ofender. Fazendo uma trama "redondinha".
Agora, esse filme só funciona única e exclusivamente pelo seu fator incomum (que é a câmera que tira as fotos do futuro). Se não tivesse isso, seria um filme "adolescente" bem comum, pois esbarra em problemas de conveniências, furos, algumas atuações bem "mais ou menos" e um pouco de falta de "criatividade" em seu todo (parecia que dava para ser ou ter muito mais situações interessantes, tensas, criativas e ousadas, mas ficou "ok"). O fator "fantástico"/"incomum" consegue ser bom o bastante para "equilibrar" as coisas (fazendo "vista grossa" para os "probleminhas"). A trama é bem simples e funcional mas entretém, é "8 e 80", tem horas que fica legal, tem horas que parece "malhação", tem horas que é clichê, tem horas que é inventivo. Ficou um passatempo "rocambolesco com tempero fantástico". Veja se gosta desse tipo de tema, para tirar suas conclusões, mas sem criar super expectativas.
Coerência
4.0 1,3K Assista AgoraO filme começa direto e "aparentemente disperso", indo devagar e descompromissado, usando uma direção "feia"/"duvidosa", (com uma câmera "colada" e "tremida") além de uma fotografia amarelada "exagerada"/"esquisita", que pode causar um certo "estranhamento" ou desconforto inicial (parecendo um telefilme mequetrefe). Para alguns ele pode demorar a mostrar a que veio, mas se esperar uns 15/20 minutos, pode se surpreender (como eu) com a inventividade da trama, te fazendo ficar fixado na tela até o desfecho. Para um filme com um diretor "novato", um orçamento limitado e uma elenco desconhecido, achei que se saiu muito bem contato sua história, contornando os obstáculos de modo "simples", porém criativo, usando bem o roteiro, com situações de suspense no momento certo (sendo instigante) e aproveitando bem a trivialidade da situações dos amigos (não de desenvolvimento, mas de criar uma "identificação", podendo ser qualquer um de nós e nossos conhecidos na situação). Um filme correto, divertido, que entretém sendo interessante de se ver e de pensar.
Sangue Selvagem
3.4 8Um filme bem diferenciado sem dúvidas (para não dizer esquisito), além de "cru" é como uma emulação exagerada da realidade, destilando uma crítica ácida (com o uso de personagens e situações) às igrejas, oportunismos baratos, charlatões, falsos profetas, fanatismos, traumas pessoais, solidão e a necessidade de se ter um "porto seguro" ou algo para se apegar com todas as forças sendo bom ou não, real ou não, com bom karma ou não, divino ou não para os personagens. Interessante nesses quesitos. Fica bem claro.
Um tipo de filme que é levado de forma às vezes "real", às vezes como uma comédia, como um drama e tem horas que parece um "desenho animado", (com direito à "música pateta" e tudo) tudo misturado. Gostei bastante de alguns closes (hora sutis, hora escancarados) que o diretor usa para agregar mais a obra. Além da atuação dos atores que tem horas que fazem você se sentir "maluco" como eles no meio daquilo tudo, com tantas situações, frases e comportamentos "anormais" (porém plausíveis) que destilam. (Ri muito do Brad Dourif no início, seu chapéu e suas caretas e atitudes). Realmente o diretor não se segura e tem um "time" certo nisso, te instigando a continuar a ver onde vai dar aquilo tudo e aquele personagem "exótico" e instável.
Agora, assim, mesmo com todas essas qualidades/quantidade de coisas, mesmo que com seus tons de crítica e exageros propositais, senti que nem sempre acerta, deixando tudo muito "por cima". O que eu quero dizer com isso?! Que seus acertos também podem funcionar como "defeitos" (uma "faca de dois gumes") para alguns (como eu), pois com todo esse exagero e loucura o filme pode soar caricato, "forçado" e muito "maluco" com todos aqueles personagens que são aquilo ali mesmo (bom ponto) mas que são difíceis de se gostar e não parece haver ninguém com bom senso na trama ou que veja as coisas de uma forma "mais normal", (digamos assim) o que pode soar "distante", as vezes. São tantos comportamentos doidos envolvendo os personagens que parecem que não vão "dar em nada" (deixa essa sensação), além do final da trama ser inconclusivo para alguns dos mesmos que foram apresentados. Sua duração (mesmo que "padrão") com todas essas "nuances de elefante em montanha russa" (beirando as vezes a "esquizofrenia") pode ficar meio cansativo e você só vê mesmo para saber como termina, mas não mais instigado por aquilo. Você vê, entende, mas "e ai?! onde isso vai dar?" Sabe?. Novamente, questão de opinião. Mas acredito que vale a conferida, assista para tirar suas conclusões.
Vem Com o Papai
2.7 81 Assista Agora"Frodo movie". Achei o filme pretensioso, imbecil e que atira para todos os lados e não acerta nada e nem desenvolve nada direito, em um filme que usa uma "casca de maluco", mas na verdade é uma artimanha para disfarçar a falta de uma trama melhor ou algo a dizer...
O início engana, carregando um suspense, uma tensão e um conflito interessante que depois só "cai por terra" conforme o filme avança, nas mesma situações de sempre, clichês, conveniências e coisas desinteressantes. Foi um dos filmes mais chatos e idiotas que eu tive o desprazer de "gastar" meus olhos vendo. Horrível é elogio.
Confissões de um Necrófilo
3.3 32Com "Roberts Blossom" o "velhinho da pá de neve" de "Esqueceram de Mim", o "velhinho do colete ortopédico" que vende o "Plymouth Fury 1958" amaldiçoado do seu irmão para Arnie em "Christine - O Carro Assassino", etc...
Quanto a "Confissões de um Necrófilo" para mim não rolou! Achei chato, datado e cansativo. Sei que é levemente baseado na história de "Ed Gein" mas na boa, entre um filme desses (que os anos 70 fez aos montes... "baseado em fatos") eu prefiro ver ou ler alguma coisa crua e real mesmo sobre o "Ed Gein" do que perder tempo vendo isso. É essa a sensação que o filme passa, de mesmice. Se gosta de coisas assim de "serial killer" de repente pode gostar, mas se quer algo mais concreto vai ver um documentário que tu ganha mais, pois para mim, como disse, o filme é bem fraquinho (como filme também!) alem de ser bem esquecível..
Norman Bates, de "Psicose"; e do Leatherface, de "Massacre da Serra Elétrica", são filmes melhores e mais instigantes e marcantes tanto que refletem até hoje.
Fim dos Tempos
2.5 1,4K Assista AgoraWhat the fuck is happening in "The Happening"?
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraPor boa parte do filme me senti como o Senhor Vidro no hospício
continuei sendo firme como o David
e terminei me sentido "uma besta" por perder 2 horas assistindo isso...
A ideia é boa já a execução é problemática, esquizofrênica e acaba sendo pretensiosa.
Depois das cenas iniciais o filme cai bastante de ritmo, perdendo muito tempo tentando "anular/desconstruir" uma ideia já pronta, contada e confirmada nos 2 filmes anteriores, numa discussão sem muito propósito ou sentido e de uma forma cansativa, arrastada e irregular, demorando para mostrar a que veio.
A Doutora interpretada pela "Sarah Paulson" não ajuda muito, pois além dela não ter um desenvolvimento, ela não gera empatia alguma parecendo mais um boneco animatronic enrugado e derretido de um filme trash do que uma pessoa.
Depois de 50 minutos de tortura, coisas "jogadas", aleatórias e uma sessão de terapia interminável o filme retorna a seu ritmo. Para mim já foi tarde demais para chamar o filme de bom sendo talvez o mais fraco da trilogia. O que era para ser o seu ápice é um confronto morno e aborrecido (como ver dois velhinhos com artrose se empurrando em um botequim e trocando socos) sem nada de especial ou uma coreografia bacana/marcante. (Em um filme de "super seres" é uma "bola fora"!) Bruce Willis "parece" o filme, cansado, abatido e perdido. Samuel L. Jackson dá um fôlego a Mr Glass fazendo o que pode mas Macvoy com sua maluquice e instabilidade é o melhor que o filme tem a oferecer mas não salva (e exageram um pouco nas cenas de seu personagem, ficando chato às vezes).
A cena final é uma boa ideia, mais ficou muito "meh", a essa altura do campeonato tu só quer que acabe logo. Muito fraquinho!
Veja sem esperar nada! Zero de expectativa! De repente pode te distrair de algum jeito... Só, não tem mais o que dizer desse filme.
Guardiões da Noite
2.8 104Filme afetado e esquisito, todo doido e esquizofrênico, assistir esse filme foi como assistir do lado de uma caçamba de lixo, incômodo, fedido e cheio de moscas zumbindo e rondando pelo lugar.
Não aguentei ver essa merda até o fim! Passo bem longe da continuação!
Faça a Coisa Certa
4.2 398Sobre intolerância, hipocrisia, raiva, abuso, rancor vindo de todos os lados
Apresentando e desenvolvendo muito bem a trama te inserindo e localizando na vizinhança
Mesmo que algumas partes se tornem cansativas, a mensagem do filme é magnífica, atual e necessária! Vale muito a conferida!
Faz pensar, refletir e tirar as conclusões! Quer coisa melhor que essa?!
Desejo e Reparação
4.1 1,5K Assista AgoraChato, cansativo, tedioso, desinteressante...
demora uns 40 minutos para realmente começar
depois começa "outro filme"
que também é chato, cansativo e desinteressante...
Me esforcei para ver o filme mas realmente.. além da fotografia e locações, não me disse nada e nem me impressionou, não senti empatia por nenhum personagem e muito menos consegui me envolver com sua trama. Que é uma ladainha sobre culpa e uma forma de lidar com isso.
2 horas de tortura em um novelão distante e rocambolesco.