Na primeira vez que assisti me impactou bastante, desta vez nem tanto, contudo, continuo achando a direção de arte maravilhosa, com aqueles cenários e personagens carregados de fetiche. O clima denso, repleto de homoerotismo e figuras fálicas é ao mesmo tempo sensual e opressor...
Tinha uma expectativa diferente, sempre achei que o filme seria mais sobre o mundo subjetivo do personagem, mas o que assisti me deixou com a sensação de estar vendo uma obra de autoajuda.
Gostei muito da direção de arte, das músicas e das locações, mas no geral, é apenas mais um filme estadunidense, sobre o estilo de vida de lá, de como tudo é simples em suas narrativas e com um final brega...
A fotografia e os enquadramentos são perfeitos, a iluminação e as cores dão uma atmosfera sombria ao filme, ainda que belas, contudo, a história não apresenta elementos que prenda a atenção, que faça com que o telespectador sinta a vontade de acompanhar o desenrolar da trama (se é, que há uma). Fica difícil prosseguir, por mais belas que as imagens possam ser...
Começa de forma bastante interessante, depois da reviravolta, continua mantendo o nível, daí, descamba para o absurdo de forma descabida. Os clichês que estavam sendo tão bem trabalhados, acabam sendo tornando apenas isso mesmo...
Essa diretora tem uma técnica muito boa para prender a atenção do espectador, ela vai envolvendo com as imagens e quando percebemos, já estamos inseridos no contexto; interessante observar o quanto somos estranhos pela ótica das outras espécies, com os quais, dividimos o planeta, lembrei bastante de "Human Behaviour" da Björk, enquanto assistia ao filme.
Não sei se a proposta foi essa, mas fiquei com a impressão de que, sem cair em clichês, ela passa uma mensagem que nos faz refletir sobre a nossa presença aqui e, observando as imagens, tive a sensação de que somos quase alienígenas perante a natureza. Talvez por termos nos afastado tanto dela, nos vemos como seres à parte.
Outra questão que me vinha muito à mente é a se devemos continuar nos desvinculando tanto assim, resposta pode parecer óbvia mas, nesse caso, o que devemos fazer para nos integrarmos a esse mundo sem danificá-lo ainda mais?
A parte técnica é primorosa e o estilo de humor utilizado aqui, lembra um pouco o do Monty Python; uma obra interessante, mesmo sendo tediosa na maior parte do tempo, isso inclusive, parece ser intencional, uma maneira de imergir o telespectador na atmosfera do filme...
A direção de arte é incrível e o preto-e-branco eleva ainda mais essa parte da obra e foi o que me prendeu ao filme; tirando a parte técnica, pouca coisa se salva, como a trilha sonora, por exemplo. O elenco é razoável e a fotografia bacana, mas o problema maior é o roteiro que atira para todos os lados e não se decide sobre o que realmente quer contar...
Espetacular! Assisti no cinema, na época do lançamento e lembro de ter ficado super empolgado. O esforço de criar um reboot da série clássica foi realizado de maneira respeitosa e eficiente; revendo hoje, revivi a mesma sensação daquela época, acho que gostei ainda mais (em alguns momentos, lágrimas ameaçaram brotar de meus olhos)...
Comparando com os outros que compõem, junto com este, uma trilogia, houve um aprimoramento técnico e narrativo, a direção de arte também chama a atenção, assim como as cores.
Esse foi o primeiro filme finlandês que assisti e na época, o que mais me chocou, além do final bizarro, foi descobrir que neste país, onde o IDH é tão alto e que parece exalar apenas coisas boas, existam pessoas nas condições em que vivia a protagonista, mesmo que comparado a de muitas em outras vidas em outras partes do globo, não pareça tão ruim.
Acho que a sensação na ocasião, deve ter sido parecida a de uma criança que descobre que o mundo não é como ela imagina...
O problema desse filme nem é o dele ser "parado", mas o de ter uma história que não se sustenta; após os primeiros quarenta minutos, ela se perde totalmente, desperdiçando uma boa premissa com uma atmosfera pré-Blade Runner e toques de Interstelar, numa trama pretenciosa e chata...
Tenta ser fofo, mas é apenas chato mesmo; contudo, o esforço de Spoladore tem que ser louvado, excelente caracterização do distúrbio (que é sério e merece atenção), tirando isso fica difícil salvar o filme, mesmo tendo uma boa fotografia e uma direção de arte bacaninha...
Gostei muito da parte técnica, especialmente a direção de arte; a história tem bastante similaridade com "Parasita" e conforme avança, fica tão previsível que o momento "plot twist" é praticamente desnecessário, serve apenas para explicar o que poderia muito bem terminar em aberto...
Esse filme me fez sentir muitas coisas, dentre elas, saudosismo; nunca havia assistido, por puro preconceito e, apesar de tê-lo achado um pouco afetado, foi uma surpresa ter gostado tanto.
O personagem de Matt Damon é um dos mais interessantes que já vi, toda aquela profundidade... um gênio daquele realmente encontraria dificuldade em saber onde usar o seu potencial, algumas partes tratam desse embate (se o filme fosse apenas sobre isso, seria difícil demais para o grande público e certamente não seria o sucesso que foi) no mundo atual...
O desenvolvimento leva a um final feliz, bem ao estilo hollywoodiano, com o respaldo do processo terapêutico vivido pelo rapaz e, mesmo tendo terminado de forma aberta, embora isso não se encaixe muito no perfil do gênio retratado no filme, quem pode culpá-lo por tentar?
História clichê, mas no bom sentido; usa de toda a influência da cultura estadunidense para construir uma narrativa irônica, uma critica ácida ao capitalismo, ao mesmo tempo que consegue ser singela. A direção de arte e as cores são muito boas...
Relativamente melhor que o antecessor, apresenta um antagonista interessante, mas subaproveitado; uma das coisas interessantes nos filmes da franquia são as locações, nesse boa parte da trama é desenrolada no Egito e foram bem aproveitadas, indo além das Pirâmides, em contrapartida, temos ainda toda aquela lenga-lenga característica dos filmes dessa era.
Não consigo achar o Roger Moore atraente em nenhum aspecto, nesse filme inclusive, aparece um ator que seria uma escolha muito mais interessante; apesar de ter uma agente, como a principal de sua nação, na maior parte do tempo ela se comporta como a donzela em perigo, mas ainda assim foi uma surpresa agradável, quando logo no inicio do filme, onde cada nação começa a convocar os seus melhores agentes, descobrir que dentre eles, havia uma mulher...
Pelo Martelo de Grabthar! Esse filme fica mais engraçado a cada vez que assisto, mesmo com todas as imperfeições (muitas delas, culpa do próprio estúdio), consegue ser super divertido. A força dele, com certeza está no elenco, especialmente, Alan Rickman; apesar de seu personagem ser o detentor das melhores piadas, ele não brilha sozinho, a química entre eles é perfeita...
Não importa a quantidade de vezes que eu assista, o final sempre me arrepia; com certeza, uma das maiores obras existencialistas dos últimos anos, regida por um ninguém menos que David Fincher e estrelada por um trio magnifico: Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter, irretocáveis...
Querelle
3.5 129 Assista AgoraNa primeira vez que assisti me impactou bastante, desta vez nem tanto, contudo, continuo achando a direção de arte maravilhosa, com aqueles cenários e personagens carregados de fetiche. O clima denso, repleto de homoerotismo e figuras fálicas é ao mesmo tempo sensual e opressor...
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7KMais um daqueles que ficam melhores a cada assistida...
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0KTinha uma expectativa diferente, sempre achei que o filme seria mais sobre o mundo subjetivo do personagem, mas o que assisti me deixou com a sensação de estar vendo uma obra de autoajuda.
Gostei muito da direção de arte, das músicas e das locações, mas no geral, é apenas mais um filme estadunidense, sobre o estilo de vida de lá, de como tudo é simples em suas narrativas e com um final brega...
Godzilla: Minus One
4.0 448Emocionante! Personagens muito bem construídos, bons efeitos especiais e um final lindo...
Vitalina Varela
3.8 25A fotografia e os enquadramentos são perfeitos, a iluminação e as cores dão uma atmosfera sombria ao filme, ainda que belas, contudo, a história não apresenta elementos que prenda a atenção, que faça com que o telespectador sinta a vontade de acompanhar o desenrolar da trama (se é, que há uma). Fica difícil prosseguir, por mais belas que as imagens possam ser...
Sem Saída
2.7 1,4KAs coisas que a Sigourney Weaver me obriga a assistir... (mas pelo menos a participação dela foi legal :))
Noites Brutais
3.4 1,1KComeça de forma bastante interessante, depois da reviravolta, continua mantendo o nível, daí, descamba para o absurdo de forma descabida. Os clichês que estavam sendo tão bem trabalhados, acabam sendo tornando apenas isso mesmo...
É NOITE NA AMÉRICA
3.4 3Essa diretora tem uma técnica muito boa para prender a atenção do espectador, ela vai envolvendo com as imagens e quando percebemos, já estamos inseridos no contexto; interessante observar o quanto somos estranhos pela ótica das outras espécies, com os quais, dividimos o planeta, lembrei bastante de "Human Behaviour" da Björk, enquanto assistia ao filme.
Não sei se a proposta foi essa, mas fiquei com a impressão de que, sem cair em clichês, ela passa uma mensagem que nos faz refletir sobre a nossa presença aqui e, observando as imagens, tive a sensação de que somos quase alienígenas perante a natureza. Talvez por termos nos afastado tanto dela, nos vemos como seres à parte.
Outra questão que me vinha muito à mente é a se devemos continuar nos desvinculando tanto assim, resposta pode parecer óbvia mas, nesse caso, o que devemos fazer para nos integrarmos a esse mundo sem danificá-lo ainda mais?
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267A parte técnica é primorosa e o estilo de humor utilizado aqui, lembra um pouco o do Monty Python; uma obra interessante, mesmo sendo tediosa na maior parte do tempo, isso inclusive, parece ser intencional, uma maneira de imergir o telespectador na atmosfera do filme...
O Conde
3.2 97A direção de arte é incrível e o preto-e-branco eleva ainda mais essa parte da obra e foi o que me prendeu ao filme; tirando a parte técnica, pouca coisa se salva, como a trilha sonora, por exemplo. O elenco é razoável e a fotografia bacana, mas o problema maior é o roteiro que atira para todos os lados e não se decide sobre o que realmente quer contar...
Star Trek
4.0 1,1KEspetacular! Assisti no cinema, na época do lançamento e lembro de ter ficado super empolgado. O esforço de criar um reboot da série clássica foi realizado de maneira respeitosa e eficiente; revendo hoje, revivi a mesma sensação daquela época, acho que gostei ainda mais (em alguns momentos, lágrimas ameaçaram brotar de meus olhos)...
A Garota da Fábrica de Fósforos
3.9 162Comparando com os outros que compõem, junto com este, uma trilogia, houve um aprimoramento técnico e narrativo, a direção de arte também chama a atenção, assim como as cores.
Esse foi o primeiro filme finlandês que assisti e na época, o que mais me chocou, além do final bizarro, foi descobrir que neste país, onde o IDH é tão alto e que parece exalar apenas coisas boas, existam pessoas nas condições em que vivia a protagonista, mesmo que comparado a de muitas em outras vidas em outras partes do globo, não pareça tão ruim.
Acho que a sensação na ocasião, deve ter sido parecida a de uma criança que descobre que o mundo não é como ela imagina...
Intruso
3.0 114O problema desse filme nem é o dele ser "parado", mas o de ter uma história que não se sustenta; após os primeiros quarenta minutos, ela se perde totalmente, desperdiçando uma boa premissa com uma atmosfera pré-Blade Runner e toques de Interstelar, numa trama pretenciosa e chata...
Diabolique
3.0 117O roteiro não é dos melhores, mas o filme é muito estiloso e o trio estava afiado, com destaque para Sharon Stone; a trilha sonora é ótima...
Sombras no Paraíso
3.9 26"O Supermercado é uma máquina sem coração..."
A Musa Impassível
3.9 70Tenta ser fofo, mas é apenas chato mesmo; contudo, o esforço de Spoladore tem que ser louvado, excelente caracterização do distúrbio (que é sério e merece atenção), tirando isso fica difícil salvar o filme, mesmo tendo uma boa fotografia e uma direção de arte bacaninha...
Saltburn
3.5 866Gostei muito da parte técnica, especialmente a direção de arte; a história tem bastante similaridade com "Parasita" e conforme avança, fica tão previsível que o momento "plot twist" é praticamente desnecessário, serve apenas para explicar o que poderia muito bem terminar em aberto...
Gênio Indomável
4.2 1,3KEsse filme me fez sentir muitas coisas, dentre elas, saudosismo; nunca havia assistido, por puro preconceito e, apesar de tê-lo achado um pouco afetado, foi uma surpresa ter gostado tanto.
O personagem de Matt Damon é um dos mais interessantes que já vi, toda aquela profundidade... um gênio daquele realmente encontraria dificuldade em saber onde usar o seu potencial, algumas partes tratam desse embate (se o filme fosse apenas sobre isso, seria difícil demais para o grande público e certamente não seria o sucesso que foi) no mundo atual...
O desenvolvimento leva a um final feliz, bem ao estilo hollywoodiano, com o respaldo do processo terapêutico vivido pelo rapaz e, mesmo tendo terminado de forma aberta, embora isso não se encaixe muito no perfil do gênio retratado no filme, quem pode culpá-lo por tentar?
Irma Vep
3.8 47Achei divertido, lembrou-me um pouco de "Dix pour cent"...
Ariel
3.8 29História clichê, mas no bom sentido; usa de toda a influência da cultura estadunidense para construir uma narrativa irônica, uma critica ácida ao capitalismo, ao mesmo tempo que consegue ser singela. A direção de arte e as cores são muito boas...
Spawn: O Soldado do Inferno
2.8 398É ruim, mas poderia ser pior se não fosse pelo John Leguizamo...
007: O Espião que me Amava
3.6 157Relativamente melhor que o antecessor, apresenta um antagonista interessante, mas subaproveitado; uma das coisas interessantes nos filmes da franquia são as locações, nesse boa parte da trama é desenrolada no Egito e foram bem aproveitadas, indo além das Pirâmides, em contrapartida, temos ainda toda aquela lenga-lenga característica dos filmes dessa era.
Não consigo achar o Roger Moore atraente em nenhum aspecto, nesse filme inclusive, aparece um ator que seria uma escolha muito mais interessante; apesar de ter uma agente, como a principal de sua nação, na maior parte do tempo ela se comporta como a donzela em perigo, mas ainda assim foi uma surpresa agradável, quando logo no inicio do filme, onde cada nação começa a convocar os seus melhores agentes, descobrir que dentre eles, havia uma mulher...
Heróis Fora de Órbita
3.5 93 Assista AgoraPelo Martelo de Grabthar! Esse filme fica mais engraçado a cada vez que assisto, mesmo com todas as imperfeições (muitas delas, culpa do próprio estúdio), consegue ser super divertido. A força dele, com certeza está no elenco, especialmente, Alan Rickman; apesar de seu personagem ser o detentor das melhores piadas, ele não brilha sozinho, a química entre eles é perfeita...
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraNão importa a quantidade de vezes que eu assista, o final sempre me arrepia; com certeza, uma das maiores obras existencialistas dos últimos anos, regida por um ninguém menos que David Fincher e estrelada por um trio magnifico: Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter, irretocáveis...