O filme é bem fraco. A ideia central até que não é ruim: o questionamento da inteligência artificial e de até onde ela pode e deve substituir e auxiliar o ser humano. Mas o desenvolvimento da ideia se dá em um contexto de absurdos cibernéticos, com efeitos especiais precários, diálogos e conflitos vazios de significado. O desfecho, com uma dose de romantismo, ainda salva o filme.
As atuações não me convenceram, os diálogos não são bons, a história é mal conduzida, os momentos mais emocionais não emocionam. Alguns paisagens são muito bonitas e a ideia central do filme é boa, por isso não dei a nota mínima.
A primeira metade do filme é envolvente, com um ritmo caótico, adequado ao cenário de guerra. A segunda metade (quando o personagem Sydney Shanberg volta aos EUA) é mais sentimental, com um questionamento pouco verossímil do jornalista a respeito do seu amigo deixado no Camboja. As cenas e o relato da fuga de Dith Pran também não são boas. No geral, gostei bastante do filme.
Um filme bobo, com um repertório juvenil, degenerando os personagens em estereótipos burgueses. O andamento é corrido (propositalmente, imagino) e dá a sensação de que o enredo é mal trabalhado. Avaliei com dua estrelas por causa da boa direção de atores, das boas tomadas da câmera e de um certo bom gosto na escolha dos cenários das locações, o que é comum aos filmes do Almodóvar.
É um trabalho de pesquisa consistente, com depoimentos de membros ativos da CIA, do governo norte-americano e da oposição bolivariana à política estadunidense.
Um filme amador, com um protagonismo dado à sobrinha de Iara, diretora do filme, Mariana Pamplona. Há poucas entrevistas e como trabalho de pesquisa nada acrescenta ao caso. Há um momento emocionante quando o médico ginecologista que atendia Iara, quando estava residia na Bahia, fala sobre ela. É um documentário muito fraco. Eu me arrependi de ter ido assistir.
O filme começa bem pela escolha do tema. A história é bem contada - fez-me lembrar do In Cold Blood, do Truman Capote. Boas interpretações, especialmente do Raul Cortez e do John Herbert. As tomadas são melhor feitas, com mais originalidade do que em qualquer filme de tribunal que já tenha visto. Araguari é um microcosmo perfeito, que representa a sociedade humana e as relações de poder que se estabelecem nela.
Uma história bem contada, com uma ambientação razoável. Alguns bons diálogos, verazes. As imagens do lago e a trilha sonora, os comentários fatalistas do final do filme, a descrição de uma sociedade servil ao poder, a aspereza com que se é dita a verdade pelos dois personagens centrais, foram aspectos que me agradaram. Como escreveu o Johnathan, que me precedeu nos comentário, é um filme ao estilo noir de qualidade mediana.
As crianças falam com lucidez sobre suas condições de vida, sobre a profissão das mães, sobre suas perspectivas de futuro e mesmo sobre fotografia. O trato com as crianças é um misto de respeito, delicadezas e crueldade. A realidade dos meninos e meninas retratadas é muito parecida com a de muitos brasileiros, cujo vetor da pobreza se enraíza nas relações sociais e familiares, levando ao alcoolismo, à prostituição, à sujeição à realidade, em suma. A maneira como a Professora Zana diz às crianças que não precisam dizer que gostam das fotos, que podem dizer o que pensam, fez-me pensar em como seria se nossa pedagogia se baseasse mais na verdade e menos no respeito à autoridade e no compromisso com paradigmas estabelecidos de maneira vertical.
Não me remeteu à classe operária do início do século dezenove. A ambientação não é verossímil, nem, se confrontada com o livro, o retrata em imagens de maneira compatível. O livro que se confunde com o sofrimento dos mineiros europeus, com a miséria e exploração do trabalho infantil, para os parâmetros de hoje, escravo, parece mais tênue nesta versão do que na de 1963. Eu não gostei.
Eu me empolguei um pouco com a história, mas acho que o enredo seria melhor trabalhado se houvesse mais profundidade nos diálogos e se a história fosse contada com maior detalhamento. É um filme superficial, mas eu o veria novamente.
A única coisa de que gosto no filme é o fato de contar a história de Dian Fossey, uma admirável pessoa. O filme é agradável em alguns momentos, mas no geral é bastante insosso. A cena final é comovente.
Não é nada mais do que uma obra de ficção, no meu entender, bem desconexa de qualquer realidade. Eu gosto do filme como obra ficcional. Se o papel do Sting fosse maior, o filme não teria resistido.
A tarefa de adaptar Shakespeare não é das mais árduas. Os diálogos são tão bem feitos, que é possível simplificar todo o resto. Mesmo assim, o filme não explora o texto tão bem. À nota alta que dei se deve creditar mais ao fascínio que tenho pelo autor inglês e não pelo diretor. Gostei da atuação do Laurence Olivier, no entanto.
Ainda não consegui ver o filme. Queria vê-lo mais por saudosismo do que propriamente por achar que tenha algo de interessante no conteúdo das entrevistas ou na forma como o documentário foi feito. Dos personagens que aparecem nos teasers disponíveis no youtube e no sítio www.vimeo.com, só o Ariel ainda parece ter alguma relação com o movimento punk. O Neril, virou careca do subúrbio, assim como a Simone; o Úlcera virou trombadinha, mais um monte de gente que aparece no trailer sem nunca ter frequentado reuniões de grupos anarquistas, ou tendo-o feito apenas esparsamente, sem frequentar shows, sem organizar eventos, sem escrever e publicar material de conteúdo relacionado de maneira alguma ao que era o punk, sem participar, enfim, do punk de maneira alguma.
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista AgoraO filme é bem fraco. A ideia central até que não é ruim: o questionamento da inteligência artificial e de até onde ela pode e deve substituir e auxiliar o ser humano. Mas o desenvolvimento da ideia se dá em um contexto de absurdos cibernéticos, com efeitos especiais precários, diálogos e conflitos vazios de significado.
O desfecho, com uma dose de romantismo, ainda salva o filme.
Darkman: Vingança Sem Rosto
3.3 193 Assista AgoraÉ um filme envolvente com um cenário interessante. Bom no que se pretende, é um ótimo entretenimento.
Diamante de Sangue
4.0 968 Assista AgoraAs atuações não me convenceram, os diálogos não são bons, a história é mal conduzida, os momentos mais emocionais não emocionam. Alguns paisagens são muito bonitas e a ideia central do filme é boa, por isso não dei a nota mínima.
Face a Face
4.2 131Tem duas coisas geniais nesse filme: os diálogos (o texto) e a composição das imagens.
Os Gritos do Silêncio
4.0 127A primeira metade do filme é envolvente, com um ritmo caótico, adequado ao cenário de guerra. A segunda metade (quando o personagem Sydney Shanberg volta aos EUA) é mais sentimental, com um questionamento pouco verossímil do jornalista a respeito do seu amigo deixado no Camboja. As cenas e o relato da fuga de Dith Pran também não são boas. No geral, gostei bastante do filme.
Ata-me!
3.7 550Ótimos cenários, uma luz perfeita, atuações convincentes e um enredo mediano.
Labirinto de Paixões
3.4 108Um filme bobo, com um repertório juvenil, degenerando os personagens em estereótipos burgueses. O andamento é corrido (propositalmente, imagino) e dá a sensação de que o enredo é mal trabalhado. Avaliei com dua estrelas por causa da boa direção de atores, das boas tomadas da câmera e de um certo bom gosto na escolha dos cenários das locações, o que é comum aos filmes do Almodóvar.
Rashomon
4.4 301 Assista AgoraLugarejo interessante!
Os Pássaros
3.9 1,1KA falta de um desfecho frustrou minhas expectativas.
Eu gostei das atuações, de como o filme é conduzido, muito mais do que propriamente do enredo.
A Guerra Contra a Democracia
4.3 24É um trabalho de pesquisa consistente, com depoimentos de membros ativos da CIA, do governo norte-americano e da oposição bolivariana à política estadunidense.
Em Busca de Iara
4.0 44Um filme amador, com um protagonismo dado à sobrinha de Iara, diretora do filme, Mariana Pamplona. Há poucas entrevistas e como trabalho de pesquisa nada acrescenta ao caso.
Há um momento emocionante quando o médico ginecologista que atendia Iara, quando estava residia na Bahia, fala sobre ela.
É um documentário muito fraco. Eu me arrependi de ter ido assistir.
O Caso dos Irmãos Naves
4.2 87 Assista AgoraO filme começa bem pela escolha do tema. A história é bem contada - fez-me lembrar do In Cold Blood, do Truman Capote. Boas interpretações, especialmente do Raul Cortez e do John Herbert. As tomadas são melhor feitas, com mais originalidade do que em qualquer filme de tribunal que já tenha visto. Araguari é um microcosmo perfeito, que representa a sociedade humana e as relações de poder que se estabelecem nela.
Snatch: Porcos e Diamantes
4.2 1,1K Assista AgoraAchei razoavelmente engraçado.
O Anjo Embriagado
4.0 36 Assista AgoraUma história bem contada, com uma ambientação razoável. Alguns bons diálogos, verazes. As imagens do lago e a trilha sonora, os comentários fatalistas do final do filme, a descrição de uma sociedade servil ao poder, a aspereza com que se é dita a verdade pelos dois personagens centrais, foram aspectos que me agradaram.
Como escreveu o Johnathan, que me precedeu nos comentário, é um filme ao estilo noir de qualidade mediana.
Nascidos em Bordéis
4.4 168 Assista AgoraAs crianças falam com lucidez sobre suas condições de vida, sobre a profissão das mães, sobre suas perspectivas de futuro e mesmo sobre fotografia. O trato com as crianças é um misto de respeito, delicadezas e crueldade. A realidade dos meninos e meninas retratadas é muito parecida com a de muitos brasileiros, cujo vetor da pobreza se enraíza nas relações sociais e familiares, levando ao alcoolismo, à prostituição, à sujeição à realidade, em suma.
A maneira como a Professora Zana diz às crianças que não precisam dizer que gostam das fotos, que podem dizer o que pensam, fez-me pensar em como seria se nossa pedagogia se baseasse mais na verdade e menos no respeito à autoridade e no compromisso com paradigmas estabelecidos de maneira vertical.
Germinal
3.9 122Não me remeteu à classe operária do início do século dezenove. A ambientação não é verossímil, nem, se confrontada com o livro, o retrata em imagens de maneira compatível. O livro que se confunde com o sofrimento dos mineiros europeus, com a miséria e exploração do trabalho infantil, para os parâmetros de hoje, escravo, parece mais tênue nesta versão do que na de 1963. Eu não gostei.
Pão e Rosas
3.8 30Eu me empolguei um pouco com a história, mas acho que o enredo seria melhor trabalhado se houvesse mais profundidade nos diálogos e se a história fosse contada com maior detalhamento. É um filme superficial, mas eu o veria novamente.
Nas Montanhas dos Gorilas
3.5 99A única coisa de que gosto no filme é o fato de contar a história de Dian Fossey, uma admirável pessoa. O filme é agradável em alguns momentos, mas no geral é bastante insosso. A cena final é comovente.
O Vencedor
4.0 1,3K Assista AgoraEmocionei-me ao rever este filme.
Duna
2.9 412 Assista AgoraNão é nada mais do que uma obra de ficção, no meu entender, bem desconexa de qualquer realidade. Eu gosto do filme como obra ficcional. Se o papel do Sting fosse maior, o filme não teria resistido.
Ricardo III
3.9 20 Assista AgoraA tarefa de adaptar Shakespeare não é das mais árduas. Os diálogos são tão bem feitos, que é possível simplificar todo o resto. Mesmo assim, o filme não explora o texto tão bem. À nota alta que dei se deve creditar mais ao fascínio que tenho pelo autor inglês e não pelo diretor. Gostei da atuação do Laurence Olivier, no entanto.
Ela e os Caras
3.1 413 Assista AgoraÉ ruim, como vocês podem imaginar. Mas até que dá pra rir um pouquinho.
A Origem da Vida
3.7 266Eu não gostei desse filme, não. Tem alguns momentos ligeiramente engraçados, mas no geral é uma bobajada. Eu não perderia meu tempo assistindo.
Viva Viva
3.3 1Ainda não consegui ver o filme. Queria vê-lo mais por saudosismo do que propriamente por achar que tenha algo de interessante no conteúdo das entrevistas ou na forma como o documentário foi feito. Dos personagens que aparecem nos teasers disponíveis no youtube e no sítio www.vimeo.com, só o Ariel ainda parece ter alguma relação com o movimento punk. O Neril, virou careca do subúrbio, assim como a Simone; o Úlcera virou trombadinha, mais um monte de gente que aparece no trailer sem nunca ter frequentado reuniões de grupos anarquistas, ou tendo-o feito apenas esparsamente, sem frequentar shows, sem organizar eventos, sem escrever e publicar material de conteúdo relacionado de maneira alguma ao que era o punk, sem participar, enfim, do punk de maneira alguma.