1 hora e 46 minutos que pareceram 3 horas. Puta filme arrastado, sem foco, monótono e muito picareta. Pra quem não sabe, durante a produção, o diretor Claudio Guérin Hill morreu ao cair da torre do sino que dá titulo ao filme. Até hoje hoje ninguém sabe se foi um acidente, suicídio ou assassinato.
A picaretagem ficou por conta dos produtores, que pelo visto, lançaram o filme incompleto, com muitos cortes bruscos e momentos em que a edição parece desconexa; inclusive com cenas aleatórias que parecem inseridas para tapar buraco. O próprio titulo "The Bell From Hell" é picareta! Visivelmente foi usado só pra pegar carona na morte do diretor, já que o sino do titulo não se faz presente na trama e não é sobrenatural como o titulo sugere. O filme é basicamente sobre um cara que é liberado de um manicômio e retorna para sua antiga casa com o propósito de se vingar da tia e das três filhas dela.
Mas cadê a porra do sino do inferno nisso tudo? Não sabemos!
Eu tinha boas lembranças de "Offerings"da época do VHS. Lembrava com um dos slashers mais divertidos dos anos 80, e na minha memória era bem parecido com o primeiro "Slumber Party Massacre". Acabo de rever e foi uma baita decepção!
O diretor até se esforça pra criar um clima, mas as várias decisões equivocadas de roteiro acabam tirando boa parte do envolvimento na trama. Basicamente o filme é um "Halloween" de 78 feito nas coxas.
Na trama, um garoto com tendência à psicopatia é internado em estado catatônico após assassinar a mãe e sofrer na mão de uns coleguinhas de bairro. Em uma noite de eclipse lunar (algo só mencionado e nunca explorado) ele desperta de um coma induzido e com uma força anormal foge do sanatório e volta ao bairro onde morava na infância com o propósito de matar os amigos de infância, que convenientemente estão planejando uma festa do pijama naquela noite.
A premissa lembra muito "Halloween - A Noite do Terror" e "Slumber Party Massacre", mas sem a força, brutalidade ou clima de nenhum dos dois. O clima é pouco envolvente, as mortes são fracas e sem destaque, os personagens não possuem carisma e o assassino é um genérico ruim do Michael Myers, que é tão mal explorado quanto a própria trama. Enfim, slasher fraco, pouco divertido, sem clima, sem ritmo, etc...Eu deveria ter ficado com a minha lembrança antiga dele. Não vale uma revisão!
Uma refilmagem pipoca do Desejo de Matar do Charles Bronson. Entretenimento passageiro e esquecível que está longe de ser memorável como o original, as continuações ou os vários ripoffs que vieram na cola dele.
Eli Roth parece meio perdido na direção, sem saber que tom adotar, criando alguns tons conflitantes da metade pro final, principalmente pelo humor e pela trilha sonora embalada pelo AC/DC, que não casa de forma alguma com as cenas em que é inserida. Já o Bruce Willis parece estar atuando de má vontade e sem interesse. O papel deveria ter ficado com o Vicent D'Onofrio, que aqui interpreta o irmão do protagonista e é completamente desperdiçado.
"Sentença de Morte" do diretor James Wan, mesmo sem ser remake do Death Wish, capta bem mais o clima e o tom do original que esse filme que parece ter sido feito apenas usando o nome da franquia para um alcance maior na bilheteria.
Giallo dirigido pelo Andrea Bianchi do 'podreroso' "Burial Ground" e com minha musa Edwige Fenech no papel principal. Segue a mesma linha de filmes como "O Que Vocês Fizeram com Solange?" e "O Que Eles Fizeram a Suas Filhas?". O assassino desse é praticamente o mesmo desse ultimo citado e a revelação final é muito parecida com a do primeiro...E como já é de costume, tem um desfecho broxante e simplista como boa parte dos gialli da época. Vale uma conferida pelas cenas de nudez com a Edwige Fenech e a trilha sonora setentista!
Versão espanhola de Drácula gravada simultaneamente com a versão americana, usando o mesmo cenário e equipe. É superior ao filme do Tod Browning na parte de ambientação e atmosfera, também tem meia hora a mais de duração, explorando algumas coisas que passam corridas na versão americana. Infelizmente o final apressado e abrupto foi mantido nesse também, sendo ainda mais frustrante devido a duração maior do filme. Carlos Villarías como Drácula tá muito abaixo do Lugosi. Em vários momentos ele exagera na atuação e fica caricato, no pior sentido. Não tem que o Lugosi também não seja, a diferença é que o Browning soube usar o exagero a favor do filme, criando um Drácula icônico, mesmo que caricato. A dupla Enrique Tovar Ávalos e George Melford não conseguiu tal feito, o filme tá longe de ser icônico como o outro, mas ainda assim é um grande filme, com um charme único que não é visto a décadas.
Obs: O filme foi lançado nos extras do Blu-ray do Drácula do Tod Browning, também com imagem restaurada em ótima qualidade. Esse vale a pena ter na prateleira!
Mais puxado para um filme policial que um giallo propriamente dito. É bem dirigido e envolvente até certo ponto, só perde alguns pontos pelo desfecho apressado e fraco como já é de praxe no cinema italiano de terrore.
Grata surpresa vinda da Islândia. Uma mistura de suspense, drama e terror sobrenatural muito bem trabalhado no clima e na atmosfera de terror. É um filme bastante lento, mas instigante o tempo todo e ainda conta com uma puta cinematografia e ambientação, que por si só já criam um clima incômodo do começo ao fim.
Imagine a ideia do King Kong transportada para um episódio do Chapolin, onde o gorila é trocado por um gigante troglodita interpretado pelo Richard Kiel no ápice de sua canastrice e terão uma ideia dessa bagaça. Vale como comédia involuntária!
Jess Franco manda bem na putaria e é só...Esse aqui não tem roteiro, dá a impressão de que quase tudo foi feito na base do improviso e os erros de continuidade são gritantes. Sei que é o de menos em filmes desse tipo, mas, caralho, tem até uma cena em que uma das personagens está andando nua e num corte ela aparece com roupa e uma bolsa (WTF?!). O jeito é encarar como um pornozão trash mesmo, nisso o filme manda bem até demais!
O filme mais fraco da franquia! A ideia dos templários em um navio fantasma é boa, mas muito mal aproveitada. O filme não tem ritmo, se arrasta demais com cenas sem importância que só estão ali pro filme alcançar a duração de um longa. Até os templários não parecem ameaçadores. São várias cenas deles se arrastando pelo navio com os braços estendidos de forma extremamente lenta como se fossem múmias em filmes dos anos 40, bem diferentes daqueles mortos montados em cavalos empunhando espadas nos dois primeiros. Tá certo que não dava para seguir o mesmo padrão naquele ambiente limitado (o navio), mas seria um acerto se tivessem apostado no clima e usassem a ambientação a favor do filme.
Filme com a premissa de ser um throwback aos slashers do fim dos anos 70 e começo dos anos 80. A estética é a mesma em alguns momentos e tem todos os elementos de um lançado naquele período,infelizmente o filme não anda com as próprias e parece uma cópia costurada de vários filmes melhores como "Black Christmas", "The Toolbox Murders", "Quando um Estranho Chama", entre outros...Tem algumas mortes decentes, mas a produção é bem capenga e o filme não traz nada de novo ao subgênero que ele homenageia.
O Xavier Gens se redimiu pelo péssimo The Crucifixion com esse Cold Skin. Um belo filme que passou batidão e merecia uma atenção maior e uma exibição nos cinemas, ao contrário do outro.
Produção capenga feita pra TV como uma continuação direta do clássico "O Bebê de Rosemary" pra pegar uma carona no sucesso de "A Profecia" lançado naquele mesmo ano. NADA se aproveita nessa tranqueira, nem a participação da Ruth Gordon reprisando o papel de Minnie (pagando mico). Toda aquela sutileza do filme do Polanski foi descartada, aqui temos satanistas com capuzes e pentagramas falando "Hain Satan" sem parar e a criancinha com poderes paranormais e o caralho...O próprio enredo não sabe que rumo toma e vira uma bagunça generalizada! Como o Padre Quevedo diria: "Isso non ecxiste!!!!!".
Vai direto para a lista de filmes que eu nunca veria de novo. É bem enfadonho. As 1 hora e 20 minutos de duração parecem uma eternidade e o filme não tem uma narrativa, basicamente são cenas aleatórias desconexas, imagens bizarras, mas que não dizem nada.
Bastante atmosférico e envolvente. Tem bastante influencia do cinema italiano de horror dos anos 70, misturado com Lovecraft. Um dos melhores e mais subestimados filmes dos anos 90.
Não chega a ser ruim como aquela atrocidade de refilmagem americana de Martyrs, mas ainda assim é muito fraco comparado com a versão francesa. Toda a violência, brutalidade e pessimismo presente no filme do Alexandre Bustillo e Julien Maury foi amenizado com a intenção de ser mais acessível ao público americano, restando apenas o suspense como destaque. O tal Miguel Ángel Vivas cria algumas cenas boas de suspense que devem ser eficientes pra quem não assistiu o original.
Basicamente o mesmo filme, dessa vez em P&B. Parecia ser um caça-níqueis pegando carona no Black and Chrome do Fury Road, acabou que foi um dos maiores acertos da Fox. A fotografia em preto e branco ficou lindona e combinou total com o clima e proposta do filme. Se não fosse pela ausência de cor nas cenas em que o sangue marca presença; poderia facilmente ser a versão oficial do filme.
Filme comandado pelo diretor Xavier Gens (dos excelentes A Fronteira e The Divide). Tinha potencial, um filme de possessão em que toda a parte sobrenatural é contada em flashbacks em um enredo investigativo, mostrando possessão em um convento que levou a morte de uma pessoa possuída após ser amarrada em uma cruz e exorcizada por membros de tal convento... Todo esse potencial é desperdiçado ao seguir essa linha recente de filmes que eu chamo de "cheap thrills", cheio de jumpscares e cenas desnecessárias de pesadelo que nada acrescentam, algo que está ficando cada vez mais recorrente no cinema mainstream atual.
O filme é bem feito na parte técnica, fotografia bem trabalhada, ambientação, efeitos, mas é só isso, infelizmente....
Novo filme da franquia Amityville, dirigido pelo Franck Khalfon, da excelente nova versão de Maniac e produzido pela Blumhouse, (in)responsável por boa parte dos filmes de terror "cheap thrills" atuais feitos pra molecada fã de Atividade Paranormal, Annabelle e afins...Se levar em conta que a franquia já não é grande coisa - ainda mais com a quantidade absurda de continuações que de Amityville só possuem o titulo - o resultado é até aceitável.
O filme tem um certo potencial e uma premissa bacana, acompanha uma família que se muda para a casa de Amityville com um filho que estava em estado vegetativo, e pouco tempo depois começa a mostrar sinais de recuperação, voltando a ter consciência, levando a irmã a crer em uma possível possessão.
Infelizmente a premissa não é bem aproveitada e o filme aposta alto em jumpscares gratuitos e cenas de pedalo sem função no enredo, algo que acaba prejudicando bastante e quebrando qualquer clima que poderia estar sendo construído. Se fosse um filme mais simples e com mais foco na construção de clima, seria facilmente um dos melhores da franquia (o quê não é dificil). Não é bom, nem ruim. Fica no meio termo.
Tecnicamente é superior ao filme de 71 e para por ai...De resto, é uma das refilmagens mais desnecessárias dos últimos anos. Um filme frio, sem emoção e sem o mesmo impacto do original.
Refilmagem bastarda de Aniversário Macabro do diretor Wes Craven. Dentro da proposta de ser um filme brutal ele é bem competente e não tem medo em chocar o expectador (diferente do remake de 2009 que amenizou muita coisa). Ainda prefiro o de 2009, mas esse merece destaque, ainda mais por conseguir a proeza de manter o status que o original tinha lá nos anos 70.
O Sino do Inferno
3.3 3 Assista Agora1 hora e 46 minutos que pareceram 3 horas. Puta filme arrastado, sem foco, monótono e muito picareta. Pra quem não sabe, durante a produção, o diretor Claudio Guérin Hill morreu ao cair da torre do sino que dá titulo ao filme. Até hoje hoje ninguém sabe se foi um acidente, suicídio ou assassinato.
A picaretagem ficou por conta dos produtores, que pelo visto, lançaram o filme incompleto, com muitos cortes bruscos e momentos em que a edição parece desconexa; inclusive com cenas aleatórias que parecem inseridas para tapar buraco. O próprio titulo "The Bell From Hell" é picareta! Visivelmente foi usado só pra pegar carona na morte do diretor, já que o sino do titulo não se faz presente na trama e não é sobrenatural como o titulo sugere. O filme é basicamente sobre um cara que é liberado de um manicômio e retorna para sua antiga casa com o propósito de se vingar da tia e das três filhas dela.
Mas cadê a porra do sino do inferno nisso tudo? Não sabemos!
Presentes
2.4 22Eu tinha boas lembranças de "Offerings"da época do VHS. Lembrava com um dos slashers mais divertidos dos anos 80, e na minha memória era bem parecido com o primeiro "Slumber Party Massacre". Acabo de rever e foi uma baita decepção!
O diretor até se esforça pra criar um clima, mas as várias decisões equivocadas de roteiro acabam tirando boa parte do envolvimento na trama. Basicamente o filme é um "Halloween" de 78 feito nas coxas.
Na trama, um garoto com tendência à psicopatia é internado em estado catatônico após assassinar a mãe e sofrer na mão de uns coleguinhas de bairro. Em uma noite de eclipse lunar (algo só mencionado e nunca explorado) ele desperta de um coma induzido e com uma força anormal foge do sanatório e volta ao bairro onde morava na infância com o propósito de matar os amigos de infância, que convenientemente estão planejando uma festa do pijama naquela noite.
A premissa lembra muito "Halloween - A Noite do Terror" e "Slumber Party Massacre", mas sem a força, brutalidade ou clima de nenhum dos dois. O clima é pouco envolvente, as mortes são fracas e sem destaque, os personagens não possuem carisma e o assassino é um genérico ruim do Michael Myers, que é tão mal explorado quanto a própria trama. Enfim, slasher fraco, pouco divertido, sem clima, sem ritmo, etc...Eu deveria ter ficado com a minha lembrança antiga dele. Não vale uma revisão!
Desejo de Matar
3.2 335 Assista AgoraUma refilmagem pipoca do Desejo de Matar do Charles Bronson. Entretenimento passageiro e esquecível que está longe de ser memorável como o original, as continuações ou os vários ripoffs que vieram na cola dele.
Eli Roth parece meio perdido na direção, sem saber que tom adotar, criando alguns tons conflitantes da metade pro final, principalmente pelo humor e pela trilha sonora embalada pelo AC/DC, que não casa de forma alguma com as cenas em que é inserida. Já o Bruce Willis parece estar atuando de má vontade e sem interesse. O papel deveria ter ficado com o Vicent D'Onofrio, que aqui interpreta o irmão do protagonista e é completamente desperdiçado.
"Sentença de Morte" do diretor James Wan, mesmo sem ser remake do Death Wish, capta bem mais o clima e o tom do original que esse filme que parece ter sido feito apenas usando o nome da franquia para um alcance maior na bilheteria.
Nua Para o Assassino
3.0 12Giallo dirigido pelo Andrea Bianchi do 'podreroso' "Burial Ground" e com minha musa Edwige Fenech no papel principal. Segue a mesma linha de filmes como "O Que Vocês Fizeram com Solange?" e "O Que Eles Fizeram a Suas Filhas?". O assassino desse é praticamente o mesmo desse ultimo citado e a revelação final é muito parecida com a do primeiro...E como já é de costume, tem um desfecho broxante e simplista como boa parte dos gialli da época. Vale uma conferida pelas cenas de nudez com a Edwige Fenech e a trilha sonora setentista!
Drácula
3.8 37Versão espanhola de Drácula gravada simultaneamente com a versão americana, usando o mesmo cenário e equipe. É superior ao filme do Tod Browning na parte de ambientação e atmosfera, também tem meia hora a mais de duração, explorando algumas coisas que passam corridas na versão americana. Infelizmente o final apressado e abrupto foi mantido nesse também, sendo ainda mais frustrante devido a duração maior do filme. Carlos Villarías como Drácula tá muito abaixo do Lugosi. Em vários momentos ele exagera na atuação e fica caricato, no pior sentido. Não tem que o Lugosi também não seja, a diferença é que o Browning soube usar o exagero a favor do filme, criando um Drácula icônico, mesmo que caricato. A dupla Enrique Tovar Ávalos e George Melford não conseguiu tal feito, o filme tá longe de ser icônico como o outro, mas ainda assim é um grande filme, com um charme único que não é visto a décadas.
Obs: O filme foi lançado nos extras do Blu-ray do Drácula do Tod Browning, também com imagem restaurada em ótima qualidade. Esse vale a pena ter na prateleira!
O Que Eles Fizeram a Suas Filhas?
3.6 12Mais puxado para um filme policial que um giallo propriamente dito. É bem dirigido e envolvente até certo ponto, só perde alguns pontos pelo desfecho apressado e fraco como já é de praxe no cinema italiano de terrore.
Fantasmas do Passado
3.1 74 Assista AgoraGrata surpresa vinda da Islândia. Uma mistura de suspense, drama e terror sobrenatural muito bem trabalhado no clima e na atmosfera de terror. É um filme bastante lento, mas instigante o tempo todo e ainda conta com uma puta cinematografia e ambientação, que por si só já criam um clima incômodo do começo ao fim.
Eegah
2.4 6 Assista AgoraImagine a ideia do King Kong transportada para um episódio do Chapolin, onde o gorila é trocado por um gigante troglodita interpretado pelo Richard Kiel no ápice de sua canastrice e terão uma ideia dessa bagaça. Vale como comédia involuntária!
Mansion of the Living Dead
2.4 14Jess Franco manda bem na putaria e é só...Esse aqui não tem roteiro, dá a impressão de que quase tudo foi feito na base do improviso e os erros de continuidade são gritantes. Sei que é o de menos em filmes desse tipo, mas, caralho, tem até uma cena em que uma das personagens está andando nua e num corte ela aparece com roupa e uma bolsa (WTF?!).
O jeito é encarar como um pornozão trash mesmo, nisso o filme manda bem até demais!
O Galeão Fantasma
3.0 20O filme mais fraco da franquia! A ideia dos templários em um navio fantasma é boa, mas muito mal aproveitada. O filme não tem ritmo, se arrasta demais com cenas sem importância que só estão ali pro filme alcançar a duração de um longa. Até os templários não parecem ameaçadores. São várias cenas deles se arrastando pelo navio com os braços estendidos de forma extremamente lenta como se fossem múmias em filmes dos anos 40, bem diferentes daqueles mortos montados em cavalos empunhando espadas nos dois primeiros. Tá certo que não dava para seguir o mesmo padrão naquele ambiente limitado (o navio), mas seria um acerto se tivessem apostado no clima e usassem a ambientação a favor do filme.
The Sleeper
1.9 10 Assista AgoraFilme com a premissa de ser um throwback aos slashers do fim dos anos 70 e começo dos anos 80. A estética é a mesma em alguns momentos e tem todos os elementos de um lançado naquele período,infelizmente o filme não anda com as próprias e parece uma cópia costurada de vários filmes melhores como "Black Christmas", "The Toolbox Murders", "Quando um Estranho Chama", entre outros...Tem algumas mortes decentes, mas a produção é bem capenga e o filme não traz nada de novo ao subgênero que ele homenageia.
A Pele Fria
3.0 119O Xavier Gens se redimiu pelo péssimo The Crucifixion com esse Cold Skin. Um belo filme que passou batidão e merecia uma atenção maior e uma exibição nos cinemas, ao contrário do outro.
Veja o que Aconteceu ao Bebê de Rosemary
2.1 69Produção capenga feita pra TV como uma continuação direta do clássico "O Bebê de Rosemary" pra pegar uma carona no sucesso de "A Profecia" lançado naquele mesmo ano. NADA se aproveita nessa tranqueira, nem a participação da Ruth Gordon reprisando o papel de Minnie (pagando mico). Toda aquela sutileza do filme do Polanski foi descartada, aqui temos satanistas com capuzes e pentagramas falando "Hain Satan" sem parar e a criancinha com poderes paranormais e o caralho...O próprio enredo não sabe que rumo toma e vira uma bagunça generalizada! Como o Padre Quevedo diria: "Isso non ecxiste!!!!!".
Begotten
3.2 348Vai direto para a lista de filmes que eu nunca veria de novo. É bem enfadonho. As 1 hora e 20 minutos de duração parecem uma eternidade e o filme não tem uma narrativa, basicamente são cenas aleatórias desconexas, imagens bizarras, mas que não dizem nada.
Personal Shopper
3.1 384 Assista AgoraFilme feito sob encomenda para os hipsters que usam o termo "pós-horror".
Águas Escuras
3.3 28Bastante atmosférico e envolvente. Tem bastante influencia do cinema italiano de horror dos anos 70, misturado com Lovecraft. Um dos melhores e mais subestimados filmes dos anos 90.
Perigo na Escuridão
2.3 139Não chega a ser ruim como aquela atrocidade de refilmagem americana de Martyrs, mas ainda assim é muito fraco comparado com a versão francesa. Toda a violência, brutalidade e pessimismo presente no filme do Alexandre Bustillo e Julien Maury foi amenizado com a intenção de ser mais acessível ao público americano, restando apenas o suspense como destaque. O tal Miguel Ángel Vivas cria algumas cenas boas de suspense que devem ser eficientes pra quem não assistiu o original.
Olhos Famintos 3
1.5 955 Assista AgoraEsse nem o Victor Salva!
Superman IV: Em Busca da Paz
2.6 234 Assista AgoraDá pra definir o filme todo com uma só palavra: Vergonhoso.
Logan Noir
4.2 9Basicamente o mesmo filme, dessa vez em P&B. Parecia ser um caça-níqueis pegando carona no Black and Chrome do Fury Road, acabou que foi um dos maiores acertos da Fox. A fotografia em preto e branco ficou lindona e combinou total com o clima e proposta do filme. Se não fosse pela ausência de cor nas cenas em que o sangue marca presença; poderia facilmente ser a versão oficial do filme.
Exorcismos e Demônios
2.3 171 Assista AgoraFilme comandado pelo diretor Xavier Gens (dos excelentes A Fronteira e The Divide). Tinha potencial, um filme de possessão em que toda a parte sobrenatural é contada em flashbacks em um enredo investigativo, mostrando possessão em um convento que levou a morte de uma pessoa possuída após ser amarrada em uma cruz e exorcizada por membros de tal convento... Todo esse potencial é desperdiçado ao seguir essa linha recente de filmes que eu chamo de "cheap thrills", cheio de jumpscares e cenas desnecessárias de pesadelo que nada acrescentam, algo que está ficando cada vez mais recorrente no cinema mainstream atual.
O filme é bem feito na parte técnica, fotografia bem trabalhada, ambientação, efeitos, mas é só isso, infelizmente....
Amityville: O Despertar
2.4 423 Assista AgoraNovo filme da franquia Amityville, dirigido pelo Franck Khalfon, da excelente nova versão de Maniac e produzido pela Blumhouse, (in)responsável por boa parte dos filmes de terror "cheap thrills" atuais feitos pra molecada fã de Atividade Paranormal, Annabelle e afins...Se levar em conta que a franquia já não é grande coisa - ainda mais com a quantidade absurda de continuações que de Amityville só possuem o titulo - o resultado é até aceitável.
O filme tem um certo potencial e uma premissa bacana, acompanha uma família que se muda para a casa de Amityville com um filho que estava em estado vegetativo, e pouco tempo depois começa a mostrar sinais de recuperação, voltando a ter consciência, levando a irmã a crer em uma possível possessão.
Infelizmente a premissa não é bem aproveitada e o filme aposta alto em jumpscares gratuitos e cenas de pedalo sem função no enredo, algo que acaba prejudicando bastante e quebrando qualquer clima que poderia estar sendo construído. Se fosse um filme mais simples e com mais foco na construção de clima, seria facilmente um dos melhores da franquia (o quê não é dificil). Não é bom, nem ruim. Fica no meio termo.
O Estranho que Nós Amamos
3.2 615 Assista AgoraTecnicamente é superior ao filme de 71 e para por ai...De resto, é uma das refilmagens mais desnecessárias dos últimos anos. Um filme frio, sem emoção e sem o mesmo impacto do original.
Chaos
3.0 3Refilmagem bastarda de Aniversário Macabro do diretor Wes Craven. Dentro da proposta de ser um filme brutal ele é bem competente e não tem medo em chocar o expectador (diferente do remake de 2009 que amenizou muita coisa). Ainda prefiro o de 2009, mas esse merece destaque, ainda mais por conseguir a proeza de manter o status que o original tinha lá nos anos 70.