A direção é bem caprichada e o ator Marco Pigossi tá muito bem no papel principal, mas não gostei do jeito que o personagem foi retratado. Acho que teria sido um acerto maior do filme se houvesse uma transformação no personagem. Ele começa como um personagem digno de pena e simpatia e termina o filme da mesma forma. Um caminho bem mais interessante seria ver o personagem perdendo a ingenuidade e a humanidade e se tornando um assassino hediondo, que é o que ele era de fato. Não acho que alguém que tenha assassinado quase 500 pessoas deveria ser retratado como um personagem digno de pena e simpatia e foi isso que eles fizeram.
Filme de fantasia obscuro injustamente esquecido, que produzido pela Disney e baseado em um livro de mesmo nome. Clima sombrio como poucas vezes visto em um filme da Disney, misturado com o charme dos filmes de fantasia dos anos 80. Merecia ser mais conhecido!
Produção original do Shudder. É bem produzido e dirigido, o problema é que não se sustenta como longa. Poderia facilmente ser um curta-metragem de 8 minutos e não perderia nada. A impressão que fica é que foi concebido como tal e mais tarde adaptado como um longa, que mesmo sendo bem curta (75 minutos), parece bem esticado.
Será que algum dia teremos um filme decente sobre os assassinatos de Amityville? Esse estava caminhando bem até a parte sobrenatural entrar em cena. Dava facilmente para desenvolver esse enredo de forma mais sutil e ambígua, inclusive o filme dá margem pra isso no começo. O roteiro apresenta ideias interessantes para justificar os assassinatos, como o pai violento que agride e humilha os filhos e o lance do filho mais velho, que seria o Ronnie DeFeo como usuário de drogas pesadas, chegando a ficar alucinado em ponto do filme. Toda a parte sobrenatural é bem fraca e mal inserida e mal desenvolvida na trama. A produção também é muito modesta, com efeitos especiais tão ruins que parecem ter saído de alguma produção do SyFy Channel.
Destaque apenas pra participação da Diane Franklin e do Burt Yong, que aqui também interpretam pai e filha, uma pequena homenagem ao ótimo "Amityville II: A Possessão", filme que visivelmente serviu como molde para esse, que infelizmente não soube aproveitar a ideia. Mais um filme fraco da franquia pra juntar com os vários outros.
Uma verdadeira colcha de retalhos de outros filmes de terror, só que executado de forma menos competente. O filme é um "The Eye - A Herança", com "Insidious", com "O Exorcista", com "O Grito", com o "Sexto Sentido"(eu ri com a virada de trama plagiando esse). Esse Rocky Soraya tá se mostrando um dos diretores mais picaretas do gênero terror, com um selinho Netflix de qualidade.
Giallo bacanudo dirigido pelo Umberto Lenzi. Enredo simples e envolvente sem uma trama rocambolesca, como é de praxe nos gialli da época. Tem todos os elementos de um bom giallo, mas também tem o maior ponto contra dos filmes desse subgênero, que é o final apressado e meio anticlimático, que é comum nesses filmes.
A primeira metade parece filme do Nicolas Winding Refn. Arrastado, vazio e visualmente pretensioso e deslumbrante com estilo sob substância. A segunda metade compensa, ganha ritmo e vira um filme surtado com cenas envolvente briga com motosserras, Nicolas Cage surtado e cenas gore de encher os olhos. Tive sentimentos conflitantes ao terminar de ver Mandy. A primeira metade realmente não foi feita pra mim. A segunda metade é um outro filme que me agradou muito. Pra mim ficou no meio termo!
Primeiro filme dirigido pelo Julius R. Nasso, mais conhecido por ser produtor em produções com o Steven Seagal nos anos 90. Dá pra ver o cara entende bem do gênero de filmes de ação, mesmo nunca tendo dirigido um. Gostei da simplicidade e do clima de "Darc" e achei as cenas de ação muito bem executadas, mesmo não tendo um grande orçamento. Uma mistura de Jogo Bruto com John Wick. Em resumo: filmaço!!!
A Hammer dando reset na franquia mais uma vez. Dessa vez com uma adaptação que foge totalmente da história original da Mary Shelley.. Esse também é mais focado no personagem Victor Frankenstein, mas com outro ator no lugar do Peter Cushing. Mais uma vez, tem lá o seu charme, mas é bem inferior aos dois anteriores e não traz nada de novo.
Pra quem acha que reboot é um mal do cinema atual, a Hammer já fazia isso antes mesmo de isso virar algo recorrente em Hollywood. "The Evil of Frankenstein" mesmo com o Peter Cushing de volta ao papel de Victor Frankenstein, não tem relação alguma com o anterior, sendo uma nova adaptação do livro da Mary Shelley. Comparando ao anterior, esse é bastante inferior, mas tem seus momentos e todo o charme dos filmes da Hammer.
Tem todo o chame das produções da Hammer, mas sem o brilho das duas primeiras adaptações feitas pela Universal. O maior destaque do filme é o Victor Frankenstein interpretado pelo Peter Cushing, que dessa vez é o foco do filme. O monstro interpretado pelo Christopher Lee é subaproveitado e não ganha o destaque merecido na trama, o visual também não é dos melhores. No geral, o filme é uma adaptação bem decente. Melhor que muito dos filmes que vieram depois.
Do começo até a metade é um bom filme de porradaria com clima daqueles filmes de ação do Van Damme que passavam em um Domingo Maior nos anos 90. Lá pro final se perde,com um terceiro ato desinteressante, mal desenvolvido e corrido.
Seria um grande filme se não fosse o terceiro ato, que praticamente destrói tudo que o filme tinha construido do começo até a metade. O filme é instigante e original e ainda tem um clima que lembra filmes como "Ex Machina" e "O Sacrifício do Servo Sagrado" pelo jeito frio que se desenvolve, sem usar trilha sonora e com vários planos longos sem muitos cortes. O desfecho não faz jus ao roteiro, e o filme termina de forma meio abrupta e inconclusiva. Uma pena! Acaba que o conceito do filme é melhor que o filme em si!
Documentário sobre "Troll 2", mostrando a vida dos envolvidos na produção e o "cult following" que o filme ganhou com o passar dos anos, mostrando convenções, exibições especiais e cineclubes. Ainda tem o Claudio Fragasso dando piti sempre que alguém fala mal do filme. Impagável!
Poderia ser facilmente um dos filmes da filmografia do Alex de La Iglesia como diretor. Tem todos os elementos de um filme dele. Personagens carismáticos, humor bem inserido na trama e uns 'exageros" que são raros em produções de terror atuais e que são muito bem vindos no gênero. A julgar por esse filme, esse Paul Urkijo Alijo tem tudo pra ser o novo "Alex da Igreja" do terror espanhol. Baita filme!
Suspense espanhol com uma premissa interessante: Um grupo de quatro matemáticos recebe cada um, um convite para uma reunião numa casa isolada. Sem saber, eles são trancados dentro de uma sala e precisam resolver vários enigmas dentro de 1 minuto cada, no decorrer dos segundos de cada enigma, as paredes da sala vão se movendo em direção ao centro onde o grupo está. Eles precisam lutar contra o tempo e decifrar cada enigma antes que a sala se feche por completo.
A ideia é muito boa e o filme constrói tensão de forma sutil, apostando muito em diálogo e a relação entre os personagens. Não é um "Jogos Mortais", "Cubo" ou "Escape Room".Não há gore ou mortes brutais. A tensão vem justamente do clima criado em cima dessa premissa. É bem competente no que se propõe!
O Nome da Morte
3.4 155A direção é bem caprichada e o ator Marco Pigossi tá muito bem no papel principal, mas não gostei do jeito que o personagem foi retratado. Acho que teria sido um acerto maior do filme se houvesse uma transformação no personagem. Ele começa como um personagem digno de pena e simpatia e termina o filme da mesma forma. Um caminho bem mais interessante seria ver o personagem perdendo a ingenuidade e a humanidade e se tornando um assassino hediondo, que é o que ele era de fato. Não acho que alguém que tenha assassinado quase 500 pessoas deveria ser retratado como um personagem digno de pena e simpatia e foi isso que eles fizeram.
The Ring Virus
2.9 15 Assista AgoraVersão coreana de "Ringu - O Chamado". Praticamente uma cópia quadro a quadro do filme japonês, sem surpresa alguma.
November
3.8 78É bonito. É poético. É cheio de simbolismos. E também é chato pra caralho!
No Templo das Tentações
3.3 21Filme de fantasia obscuro injustamente esquecido, que produzido pela Disney e baseado em um livro de mesmo nome. Clima sombrio como poucas vezes visto em um filme da Disney, misturado com o charme dos filmes de fantasia dos anos 80. Merecia ser mais conhecido!
A Bruxa na Janela
2.6 26Produção original do Shudder. É bem produzido e dirigido, o problema é que não se sustenta como longa. Poderia facilmente ser um curta-metragem de 8 minutos e não perderia nada. A impressão que fica é que foi concebido como tal e mais tarde adaptado como um longa, que mesmo sendo bem curta (75 minutos), parece bem esticado.
Fera Selvagem
2.1 18Um "Razorback" mais puxado pro trash. Dá pra curtir junto com umas brejas. Divertido!
Guerreiros do Futuro
1.5 46 Assista AgoraTalvez o filme pós-apocalíptico mais vago, sem conteúdo e mal desenvolvido que já vi na vida. Nem o elenco e o James Franco na direção salvou.
Mentes Sombrias
2.8 207 Assista AgoraComo filme feito pro cinema, é um péssimo piloto de série rejeitado da CW.
Amityville: A Origem da Maldição
2.3 42Será que algum dia teremos um filme decente sobre os assassinatos de Amityville? Esse estava caminhando bem até a parte sobrenatural entrar em cena. Dava facilmente para desenvolver esse enredo de forma mais sutil e ambígua, inclusive o filme dá margem pra isso no começo. O roteiro apresenta ideias interessantes para justificar os assassinatos, como o pai violento que agride e humilha os filhos e o lance do filho mais velho, que seria o Ronnie DeFeo como usuário de drogas pesadas, chegando a ficar alucinado em ponto do filme. Toda a parte sobrenatural é bem fraca e mal inserida e mal desenvolvida na trama. A produção também é muito modesta, com efeitos especiais tão ruins que parecem ter saído de alguma produção do SyFy Channel.
Destaque apenas pra participação da Diane Franklin e do Burt Yong, que aqui também interpretam pai e filha, uma pequena homenagem ao ótimo "Amityville II: A Possessão", filme que visivelmente serviu como molde para esse, que infelizmente não soube aproveitar a ideia. Mais um filme fraco da franquia pra juntar com os vários outros.
O Terceiro Olho
2.3 64 Assista AgoraUma verdadeira colcha de retalhos de outros filmes de terror, só que executado de forma menos competente. O filme é um "The Eye - A Herança", com "Insidious", com "O Exorcista", com "O Grito", com o "Sexto Sentido"(eu ri com a virada de trama plagiando esse). Esse Rocky Soraya tá se mostrando um dos diretores mais picaretas do gênero terror, com um selinho Netflix de qualidade.
A Primeira Noite de Crime
2.7 551 Assista AgoraDeveria se chamar "Y'all! One Night at the Hood, Nigga!"
Até o Fundo
3.2 74 Assista AgoraDivertidíssimo!!! Uma mistura de "Férias Frustradas" com "Velocidade Máxima".
Revolta
2.4 59 Assista AgoraUm desperdício de uma premissa bacana!
Sete Orquídeas Manchadas de Sangue
3.3 14Giallo bacanudo dirigido pelo Umberto Lenzi. Enredo simples e envolvente sem uma trama rocambolesca, como é de praxe nos gialli da época. Tem todos os elementos de um bom giallo, mas também tem o maior ponto contra dos filmes desse subgênero, que é o final apressado e meio anticlimático, que é comum nesses filmes.
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraA primeira metade parece filme do Nicolas Winding Refn. Arrastado, vazio e visualmente pretensioso e deslumbrante com estilo sob substância. A segunda metade compensa, ganha ritmo e vira um filme surtado com cenas envolvente briga com motosserras, Nicolas Cage surtado e cenas gore de encher os olhos. Tive sentimentos conflitantes ao terminar de ver Mandy. A primeira metade realmente não foi feita pra mim. A segunda metade é um outro filme que me agradou muito. Pra mim ficou no meio termo!
Darc
3.2 52Primeiro filme dirigido pelo Julius R. Nasso, mais conhecido por ser produtor em produções com o Steven Seagal nos anos 90. Dá pra ver o cara entende bem do gênero de filmes de ação, mesmo nunca tendo dirigido um. Gostei da simplicidade e do clima de "Darc" e achei as cenas de ação muito bem executadas, mesmo não tendo um grande orçamento. Uma mistura de Jogo Bruto com John Wick. Em resumo: filmaço!!!
O Horror de Frankenstein
3.2 16A Hammer dando reset na franquia mais uma vez. Dessa vez com uma adaptação que foge totalmente da história original da Mary Shelley.. Esse também é mais focado no personagem Victor Frankenstein, mas com outro ator no lugar do Peter Cushing. Mais uma vez, tem lá o seu charme, mas é bem inferior aos dois anteriores e não traz nada de novo.
O Monstro de Frankenstein
3.4 16 Assista AgoraPra quem acha que reboot é um mal do cinema atual, a Hammer já fazia isso antes mesmo de isso virar algo recorrente em Hollywood. "The Evil of Frankenstein" mesmo com o Peter Cushing de volta ao papel de Victor Frankenstein, não tem relação alguma com o anterior, sendo uma nova adaptação do livro da Mary Shelley. Comparando ao anterior, esse é bastante inferior, mas tem seus momentos e todo o charme dos filmes da Hammer.
A Maldição de Frankenstein
3.7 37Tem todo o chame das produções da Hammer, mas sem o brilho das duas primeiras adaptações feitas pela Universal. O maior destaque do filme é o Victor Frankenstein interpretado pelo Peter Cushing, que dessa vez é o foco do filme. O monstro interpretado pelo Christopher Lee é subaproveitado e não ganha o destaque merecido na trama, o visual também não é dos melhores. No geral, o filme é uma adaptação bem decente. Melhor que muito dos filmes que vieram depois.
Perseguição Criminosa
2.8 53Do começo até a metade é um bom filme de porradaria com clima daqueles filmes de ação do Van Damme que passavam em um Domingo Maior nos anos 90. Lá pro final se perde,com um terceiro ato desinteressante, mal desenvolvido e corrido.
A Caixa Preta
2.3 16 Assista AgoraSeria um grande filme se não fosse o terceiro ato, que praticamente destrói tudo que o filme tinha construido do começo até a metade. O filme é instigante e original e ainda tem um clima que lembra filmes como "Ex Machina" e "O Sacrifício do Servo Sagrado" pelo jeito frio que se desenvolve, sem usar trilha sonora e com vários planos longos sem muitos cortes. O desfecho não faz jus ao roteiro, e o filme termina de forma meio abrupta e inconclusiva. Uma pena! Acaba que o conceito do filme é melhor que o filme em si!
Best Worst Movie
4.2 8Documentário sobre "Troll 2", mostrando a vida dos envolvidos na produção e o "cult following" que o filme ganhou com o passar dos anos, mostrando convenções, exibições especiais e cineclubes. Ainda tem o Claudio Fragasso dando piti sempre que alguém fala mal do filme. Impagável!
Errementari: O Ferreiro e o Diabo
3.2 174 Assista AgoraPoderia ser facilmente um dos filmes da filmografia do Alex de La Iglesia como diretor. Tem todos os elementos de um filme dele. Personagens carismáticos, humor bem inserido na trama e uns 'exageros" que são raros em produções de terror atuais e que são muito bem vindos no gênero. A julgar por esse filme, esse Paul Urkijo Alijo tem tudo pra ser o novo "Alex da Igreja" do terror espanhol. Baita filme!
A Sala de Fermat
3.5 80Suspense espanhol com uma premissa interessante: Um grupo de quatro matemáticos recebe cada um, um convite para uma reunião numa casa isolada. Sem saber, eles são trancados dentro de uma sala e precisam resolver vários enigmas dentro de 1 minuto cada, no decorrer dos segundos de cada enigma, as paredes da sala vão se movendo em direção ao centro onde o grupo está. Eles precisam lutar contra o tempo e decifrar cada enigma antes que a sala se feche por completo.
A ideia é muito boa e o filme constrói tensão de forma sutil, apostando muito em diálogo e a relação entre os personagens. Não é um "Jogos Mortais", "Cubo" ou "Escape Room".Não há gore ou mortes brutais. A tensão vem justamente do clima criado em cima dessa premissa. É bem competente no que se propõe!