O filme tem uma premissa interessante e desenvolve uma narrativa diferente, optando por mostrar apenas um personagem durante a maior parte da duração correndo e falando ao telefone celular, ou seja, não vemos a ação mas temos que apenas imaginá-la.
Apesar da ótima atuação de Naomi Watts, o desenvolvimento resulta bastante cansativo, o que prejudica manter o espectador interessado na sua solução final.
A narrativa é um tanto cansativa, com vários flashbacks em que descobrimos os vários relacionamentos extra conjugais de Marian (Janet Leigh) enquanto o detetive investiga seu desaparecimento.
Bandidos buscam carga de drogas escondida em meio a neve nas montanhas e no caminho deixam várias vítimas, inclusive a esposa grávida do protagonista que, obviamente, vai querer vingança.
Hoje em dia, um filme feito para a tv que mata sem dó uma mulher grávida, é uma coisa meio inimaginável.
Como ação é razoável e lembra o enredo de "Risco Total" (1993) com Sylvester Stallone, que curiosamente é posterior a este filme.
O bom elenco atrai mas além disso, a trama também é envolvente.
Começa com uma premissa sobrenatural, Melissa (Margaret Qualley) afirma estar grávida de Ronnie (Connor Jessup) seu namorado morto há cinco anos e é hostilizada por Charlene (Amy Ryan), a mãe do rapaz que obviamente duvida ao mesmo tempo que o pai e ex marido dela (Greg Kinnear) mostra-se mais compreensivo.
da virada que ocorre, quando a premissa sobrenatural se transforma em algo bem real, no momento que descobrimos que o dono da casa (Brian Cox) onde Melissa aluga um quarto a havia estuprado depois de tê-la drogado, motivo pelo qual a moça não lembra do ocorrido e acredita estar milagrosamente grávida do namorado morto. Eu gostei do plot twist, achei que o drama de toda a situação é bastante coerente. Temos o impacto da esposa (Blythe Danner) ao descobrir que o marido é um estuprador e como tudo se complica ainda mais com sua morte acidental.
Há um sensível drama familiar com a separação dos pais de Ronnie e a dolorosa relação entre Charlene e Phillip (Nick Robinson) o filho mais novo, tudo motivado pela traumática morte do filho.
não fica claro se Melissa vai continuar acreditando que o bebê era filho de Ronnie ou se a fariam enfrentar a cruel realidade. Talvez manter a ilusão da moça fosse a opção já que realidade é algo muito terrível para enfrentar e a garota se mostra psicologiamente bastante frágil.
A crueldade da vida real às vezes pode ser mais assustadora que qualquer coisa sugerida pela ficção ou pelo sobrenatural.
Produção setentista para a TV, em uma época que o aparecimento de OVNIs, os chamados Objetos Voadores Não Identificados, estavam em alta.
SPOILERS:
Parte da suposição que o governo americano tentava abafar todos os casos destes avistamentos de OVNIs já que segundo um personagem, não havia orçamento para se preocupar com algo que poderia ser apenas imaginação, quando assuntos mais "terrenos" e reais já preocupavam o governo.
Os nomes mais conhecidos são o veterano Glenn Ford, Bradford Dilmann e David Soul, estes dois últimos figurinhas carimbadas da tv americana desta época.
A narrativa é monotóna, com o desvio do voo, o rapto dos tripulantes para averiguar o que tinham visto e tentar demovê-los da ideia de terem visto algo, enfim, o filme é curto mas cansativo.
O que acho curioso é que nesta época do filme e até meados dos anos 80 temos muitos relatos de avistamentos de discos voadores, com aqueles filmes feitos por máquinas hoje obsoletas, imagens granuladas e sem muita definição e hoje, que qualquer um possui um celular capaz de gravar com nitidez, não há mais notícias sobre estas aparições.
Uma mistura de "Tubarão" de Spielberg com "Os Pássaros" de Hitchcock, sem a qualidade destes obviamente, mas no quesito aventura e ação, é divertido.
SPOILERS:
De "Tubarão" temos a prefeita que ignora os avisos dos cientistas em prol do turismo e das Olímpiadas e acaba ocasionando uma tragédia com o ataque dos tubarões.
De "Os pássaros", o ataque sem motivo e o final apocalíptico, com os tubarões se espalhando pelo mundo inteiro, lembrando o final aberto do clássico de Hitchcock.
Os efeitos com muito CGI são razoáveis, convicentes em alguns momentos, outros nem tanto.
Temos um prológo com uma sequência bastante tensa que consegue captar nosso interesse para o resto do filme, no qual somos apresentados à protagonista Sophia (Berénice Bejo) que acaba perdendo toda sua equipe, incluindo o marido em um ataque do tubarão que tempos depois aparece no icônico rio que atravessa Paris.
As belas locações em Paris são sempre um ponto a favor.
Juro que não entendi a nota baixa. O filme tem ótimas atuações, um plot twist inesperado, que acho que poucos imaginaram, uma tensão que evolui com o desenvolvimento da narrativa, alta carga dramática e de suspense.
Basicamente é uma situação que vai se complicando por
sim, escolhas erradas, mas que pai ou mãe não faz bobagem, pelo menos uma vez na vida, no intuito de proteger os filhos? Eu não imaginei que a menina estivesse viva, embora o corpo não tenha aparecido.
Peter Sarsgaard e Mireille Enos tem atuações excelentes, em cada gesto ou olhar revelam o sofrimento de quem quer proteger a filha em uma mistura de amor e culpa. A mentira é incondicional e o amor também.
já que eles acabaram se tornando assassinos por culpa da absurda mentira inventada pela filha, poderiam aproveitar e matar a menina... brincadeira, mas que Kayla (Joey King) dava sinais de psicopatia, isso era evidente...
Sim, os pais são burros, mas são escolhas levadas pela tensão emocional e pelo amor incondicional que pais sentem por filhos, sim, a adolescente é chata... mas é justamente isso que faz o fillme ser bom, é uma narrativa que envolve, que te faz vir aqui e questioná-la.
Espero que quem não viu não se deixe influenciar pelos comentários ruins e deem uma chance ao filme, que é uma eficiente mistura de drama e suspense.
Embora aborde uma questão que enfrenta muito preconceito, mulher mais velha com rapaz mais jovem, no caso uma mulher de 40 anos que se envolve com um jovem de vinte e quatro, não se aprofunda muito no tema do etarismo e o filme nem foi feito com esta intenção, pois a mulher é a jovial Solène (Anne Hathaway) magra, bonita, descolada, dona de galeria de arte, alguém que dificilmente sofreria etarismo no mundo real, que conhece Hayes (Nicholas Galitzine) o lindo e famoso astro de uma boy band (lembrando um pouco o superior e delicioso "Um lugar chamado Notting Hill").
É tudo muito irreal, como costuma ser nestes filmes, a começar pelo primeiro encontro do casal. Um astro pop famosíssimo cujo camarim minutos antes do show está aberto e sem nenhum segurança com o local coalhado de adolescentes loucas para abordá-lo e além disso
a filha após incentivar a mãe a voltar para o rapaz, depois choraminga que está sofrendo bullying dos amigos e praticamente obriga a mãe a desistir do relacionamento. O "happy end" com o casal se encontrando depois de 5 anos, ele já fora da banda, é típico destes filmes e não há nenhuma pista do que ela fez nestes anos. Ela descolada e empoderada ficou sozinha esperando que ele voltasse e aparecesse de repente na sua galeria, como de fato fez?
Apesar das conveniências de roteiro, o casal tem química, o filme é agradável, embora com duração excessiva, feito para assistir e curtir.
O que aconteceu com Liam e Rose no acidente? Um raio alienígena? Um fenômeno paranormal? E que raio foi esse que fez um psicopata esquecer que era um serial killer e ficar "bonzinho" a ponto de cometer suicídio no final para não matar mais ninguém? Porque Liam matava quem se aproximava dele e Rose não? Afinal porque ela evitava que Liam matasse as pessoas se estivesse ao lado dele?
O plot twist sobre Liam ser um serial killer, achei forçado demais, somada a falta de explicação para tudo que aconteceu, para mim foi decepcionante.
Mediano por conseguir manter o suspense, mas não vai além disso.
Os filmes policiais europeus, especialmente os oriundos de ex países socialistas, como este vindo da Polônia, tem sempre um clima mais sinistro que os similares americanos, uma ambientação sombria sempre em cores esmaecidas, entre o cinza e o branco.
Começa com o assassinato da filha de uma juíza e a recusa de um investigador novato em encerrar o caso depois que o principal suspeito se suicida. No final descobrimos que a moça tinha sido morta pelo filho do legista e não pelo mafioso sórdido que a havia estuprado. A atitude do legista é desprezível quando incrimina novamente o rapaz que havia se suicidado, já acusado anteriormente e injustamente pela morte da namorada. O legista até mutila a moça, é ainda mais infame, quando sabemos que ele mantinha um caso com a mãe da vítima.
Narrado em flashbacks, com uma edição um tanto confusa, mas uma trama envolvente e uma reviravolta, para mim inesperada.
Baseado em um livro que faz parte de uma trilogia, que ainda tem "Preto" e "Branco".
Filme feito para a TV com dois astros de séries de muito sucesso nos anos 70.
SPOILERS:
Lee Majors (O homem de seis milhões de dólares) e Robert Conrad (James West) são dois sequestradores que matam a sua refém por acidente e tem que buscar uma substituta, assim acabam sequestrando 3 freiras cujo carro quebra na estrada. Uma delas sem o hábito e que acaba se envolvendo com o personagem de Majors numa típica síndrome de Estocolmo.
Enredo simples com final previsível, mas distrai, como era o objetivo de todas as produções televisivas da época.
A trama até envolve, mas quando aparece o tal lobo, é tão falsamente criado em CGI que me decepcionou.
Dificilmente supera os filmes antigos de lobisomem, sem tantos recursos tecnológicos, afinal a melhor transformação de lobisomem em filmes já tem 43 anos no excelente "Um lobisomem americano em Londres" de 1981.
Há tempo demais na tela mostrando conflitos clichês entre mãe e filha, o que dificulta a imersão na narrativa, afinal quem assiste um filme sobre lobisomens, não está querendo ver dramas familiares. A menina poderia ser uma filha amorosa e não revoltada, que não faria diferença alguma no enredo.
não vi comentários questionando o final dúbio, em que não fica claro se a mãe havia mesmo matado a filha já que ela coloca uma bala de prata em frente a foto da garota, bala que supostamente deveria ter sido usada para matá-la.
Suspense feito para a TV com uma história muito criativa. e bom elenco.
SPOILERS:
Anthony Chapel (Richard Boone) um ator outrora famoso que fica cego (não fica claro como ele perdeu a visão) descobre que a esposa (Stella Stevens) o trai com seu advogado e melhor amigo e cria um plano engenhoso para matá-los.
Ele acaba por assassinar apenas a esposa com a culpa recaindo sobre o amante, isso parecia não ser problema e uma boa vingança, se um policial não passasse a desconfiar dele, mesmo sendo cego.
No final um simples guarda chuva acaba estragando toda a trama cuidadosamente arquitetada por Chapel.
A cena final com o assassino cego entrando no carro da polícia, achando que era um táxi, é bem irônica.
Um prequel de "O enigma do outro mundo" de John Carpenter (1982), que já era um remake de "The thing from another world" (1951).
Com menos suspense e muito mais sangue que o filme de Carpenter, o que para mim não foi nenhum defeito, deixando a narrativa com mais adrenalina e ação. Os efeitos especiais em CGI são muito bons, não vi tantas falhas como alguns chegaram a comentar, achei bem criativos (a cena em que ocorre a "fusão" de dois personagens, é impressionante).
Há uma boa cena final que faz ponte com a cena inicial do filme de 1982 e é bem interessante ver uma narrativa dos acontecimentos que precederam aos narrados no filme anterior.
Talvez o apego ao filme de 82, já considerado um clássico, faça com que muitas opiniões desmereçam esse que é um ótimo filme de suspense, terror e ficção científica e que faz jus à obra de Carpenter.
Suspense feito para a TV com dois trunfos, o bom elenco e o roteiro criativo com plot twist final.
SPOILERS:
A bela Suzanne Pleshette finge ser uma aluna interessada e seduz o professor Martin (Ed Nelson) com o objetivo de vingar a morte do marido, provocada por Martin após este ter roubado o projeto de seu marido e ter levado o crédito da descoberta, provocando o seu suicídio.
Após simular o próprio assassinato e deixar as pistas culpando Martin, há uma reviravolta em que ela descobre que na verdade Martin não roubou a teoria de seu marido, para depois descobrir que sim, ele havia roubado.
A bela Deborah Raffin é Suzy, uma modelo que começa a ter visões de um homem careca que estaria envolvido em um acidente de avião que ela também havia previsto. Ao se envolver na investigação do acidente, ela acaba sendo perseguida pelo homem de suas visões.
As cenas das visões tem um curioso clima hipnotizante de sonho e o final encerra a trama de forma satisfatória mostrando o que um poster publicitário que aparece várias vezes durante a narrativa tinha a ver com o enredo.
No elenco, Robert Englund, que depois ganharia fama como Freddy Krueger, mas não se engane com a foto dele no poster, seu personagem é bem coadjuvante.
A trama começa com o sequestro de 3 esposas de ricos empresários no que parece ser uma premissa clichê, mas os desdobramentos são bastante envolventes numa mistura de drama e suspense, aliada a um ótimo elenco com nomes conhecidos como Leslie Nielsen e John Saxon.
Enquanto um marido (Howard Duff) se recusa a pagar o resgate, pois desconfia da fidelidade da esposa, outro apaixonado (John Saxon) se esforça para conseguir sua parte do resgate e o terceiro (Leslie Nielsen) se preocupa com a esposa que é diabética e não pode ficar sem insulina.
O plot twist fica por conta da descoberta que uma das esposas estava envolvida no próprio sequestro e tinha como cúmplice o policial que investigava o caso.
Não há concessões para um final feliz, apesar da morte dos sequestradores e a prisão dos mentores do plano, o filme termina com a morte da esposa diabética.
O filme tem uma premissa interessante, mas que foi muito mal desenvolvida, resultando em um filme que "não acontece".
Caroline (Donna Mills) morre e seu apaixonado marido Thomas (Walter Pidgeon) congela seu corpo.
SPOILERS ABAIXO:
A narrativa começa quando o corpo de Caroline é descongelado e ela ressuscita, ao acordar, o fiel assessor de seu marido Joe (Cliff Potts) explica que ela esteve congelada por 34 anos. Depois ocorre a volta para casa onde é recebida por Thomas, agora muito mais velho que a esposa, já que Caroline não envelheceu um único dia.
Os filhos de Caroline, James (Mike Farrel) e Marcia (Vera Miles) agora também parecem mais velhos que a mãe. Temos um cenário armado para um bom drama ou talvez um suspense ou quem sabe uma ficçao científica com questionamentos sobre a ciência se sobrepondo ao designíos de Deus (como em "Um frio corpo sem alma" de 1985) mas não acontece nenhuma das alteranativas.
O enredo se limita a um confuso drama em que a filha odeia a mãe porque ela morreu (?) e a governanta (vivida por Geraldine Page com sua habitual cara de desequilibrada) quer ajudar a filha a matar a mãe novamente.
O personagem de Joe que a princípio parece se sentir atraído por Caroline, também acaba não tendo importância, por que a suposta atração não se concretiza.
Temos cenas arrastadas, discussões, gritaria e tudo termina com a filha abraçando e perdoando a mãe, porque ela cometeu o erro de morrer...
Suspense italiano ambientado em Hamburgo na Alemanha.
SPOILERS:
Uma trama intrigante em que Franz (John MIls) inspetor de polícia, desconfiando que sua jovem esposa Lisa (Luciana Paluzzi) o está traindo chantageia Max (Robert Hoffmann) um assassino de aluguel, a quem promete não prender, para que mate a adúltera.
O problema é que o assassino e a esposa acabam se apaixonando e iniciam um tórrido romance, ou seja, nunca mande um homem belíssimo matar sua não menos bela esposa.
Há um plot twist final, que explica algumas coisas embora outras fiquem sem resposta. Afinal o que tulipas amarelas significam? O que Rabitt sabia e foi morto antes de dizer? Quem é a mulher que aparece sendo afogada na banheira?
Um terror, que apesar de misturar vários elementos conhecidos desse gênero, consegue alinhá-los de forma a construir uma narrativa surpreendente.
SPOILERS ABAIXO:
A primeira parte é incrivelmente tensa, em que você o tempo todo tem a sensação de que algo muito errado vai acontecer, começando pela cena em que Tess (Georgina Campbell, em ótima atuação) chega ao imóvel locado e o encontra ocupado por Keith (Bill Skarsgård) um sujeito aparentemente tranquilo e prestativo.
Essa primeira parte se encerra de forma abrupta com o aparecimento da criatura que habitava o porão da residência e a morte de Keith, que até então tinha toda a pinta de ser o vilão da história, explorando o personagem de forma bastante criativa. Esse encerramento repentino, dá impressão até que o filme é um daqueles divididos em episódios independentes, tal a ruptura narrativa, para depois voltarmos ao cenário da misteriosa casa e de seu fatídico porão. As cenas no túnel que seguem para o quarto onde habita a criatura são claustrofóbicas, como se as paredes se fechassem a medida que os personagens vão caminhando, ponto para a cenografia que consegue tornar a experiência de quem assiste tão aflitiva quanto o personagem imerso na situação.
O segundo e terceiro atos, não tem a mesma tensão e suspense já partindo para uma ação mais vertiginosa e revelando a origem da criatura num flash back inserido de forma um tanto confusa, mas mantém a narrativa envolvente.
AJ (Justin Long) é o sujeito que parece legal, mas na verdade é um canalha e Tess é a heroína que sofre horrores, mas tem bom caráter, sempre tentando ajudar mesmo se colocando em perigo sendo premiada com a sobrevivência, num filme em que todos os personagens morrem.
Tem aquelas cenas questionáveis em que a gente tem que ligar a suspensão de descrença, algumas atitudes burras como ir entrando em um porão de uma casa desconhecida e num túnel cada vez mais longo e escuro, um carro novo numa vizinhança daquelas não ser roubado ou depredado, a origem da criatura e como sobrevive, mas relevei diante de uma narrativa tensa e bem construída.
A Hora do Desespero
2.7 106 Assista AgoraO filme tem uma premissa interessante e desenvolve uma narrativa diferente, optando por mostrar apenas um personagem durante a maior parte da duração correndo e falando ao telefone celular, ou seja, não vemos a ação mas temos que apenas imaginá-la.
Apesar da ótima atuação de Naomi Watts, o desenvolvimento resulta bastante cansativo, o que prejudica manter o espectador interessado na sua solução final.
House of Greenapple Road
2.0 1A narrativa é um tanto cansativa, com vários flashbacks em que descobrimos os vários relacionamentos extra conjugais de Marian (Janet Leigh) enquanto o detetive investiga seu desaparecimento.
O final é previsível, vale pelo elenco.
Murder Once Removed
2.0 1 Assista AgoraThriller feito para a tv com uma trama que mantém a atenção e um plot twist um tanto previsível.
Já dava para imaginar que a esposa teria algum envolvimento com o policial.
Elenco com atores bastante conhecidos da tv americana como John Forsythe (da série Dinastia) e Barbara Bain (da série Missão Impossível)
Morte na Neve
3.2 3Bandidos buscam carga de drogas escondida em meio a neve nas montanhas e no caminho deixam várias vítimas, inclusive a esposa grávida do protagonista que, obviamente, vai querer vingança.
Hoje em dia, um filme feito para a tv que mata sem dó uma mulher grávida, é uma coisa meio inimaginável.
Como ação é razoável e lembra o enredo de "Risco Total" (1993) com Sylvester Stallone, que curiosamente é posterior a este filme.
Estranho Mas Verdade
3.0 81 Assista AgoraO bom elenco atrai mas além disso, a trama também é envolvente.
Começa com uma premissa sobrenatural, Melissa (Margaret Qualley) afirma estar grávida de Ronnie (Connor Jessup) seu namorado morto há cinco anos e é hostilizada por Charlene (Amy Ryan), a mãe do rapaz que obviamente duvida ao mesmo tempo que o pai e ex marido dela (Greg Kinnear) mostra-se mais compreensivo.
Alguns não gostaram
da virada que ocorre, quando a premissa sobrenatural se transforma em algo bem real, no momento que descobrimos que o dono da casa (Brian Cox) onde Melissa aluga um quarto a havia estuprado depois de tê-la drogado, motivo pelo qual a moça não lembra do ocorrido e acredita estar milagrosamente grávida do namorado morto.
Eu gostei do plot twist, achei que o drama de toda a situação é bastante coerente. Temos o impacto da esposa (Blythe Danner) ao descobrir que o marido é um estuprador e como tudo se complica ainda mais com sua morte acidental.
Há um sensível drama familiar com a separação dos pais de Ronnie e a dolorosa relação entre Charlene e Phillip (Nick Robinson) o filho mais novo, tudo motivado pela traumática morte do filho.
No final
não fica claro se Melissa vai continuar acreditando que o bebê era filho de Ronnie ou se a fariam enfrentar a cruel realidade. Talvez manter a ilusão da moça fosse a opção já que realidade é algo muito terrível para enfrentar e a garota se mostra psicologiamente bastante frágil.
A crueldade da vida real às vezes pode ser mais assustadora que qualquer coisa sugerida pela ficção ou pelo sobrenatural.
O Desaparecimento do Vôo 412
2.8 10 Assista AgoraProdução setentista para a TV, em uma época que o aparecimento de OVNIs, os chamados Objetos Voadores Não Identificados, estavam em alta.
SPOILERS:
Parte da suposição que o governo americano tentava abafar todos os casos destes avistamentos de OVNIs já que segundo um personagem, não havia orçamento para se preocupar com algo que poderia ser apenas imaginação, quando assuntos mais "terrenos" e reais já preocupavam o governo.
Os nomes mais conhecidos são o veterano Glenn Ford, Bradford Dilmann e David Soul, estes dois últimos figurinhas carimbadas da tv americana desta época.
A narrativa é monotóna, com o desvio do voo, o rapto dos tripulantes para averiguar o que tinham visto e tentar demovê-los da ideia de terem visto algo, enfim, o filme é curto mas cansativo.
O que acho curioso é que nesta época do filme e até meados dos anos 80 temos muitos relatos de avistamentos de discos voadores, com aqueles filmes feitos por máquinas hoje obsoletas, imagens granuladas e sem muita definição e hoje, que qualquer um possui um celular capaz de gravar com nitidez, não há mais notícias sobre estas aparições.
Sob as Águas do Sena
2.5 157 Assista AgoraUma mistura de "Tubarão" de Spielberg com "Os Pássaros" de Hitchcock, sem a qualidade destes obviamente, mas no quesito aventura e ação, é divertido.
SPOILERS:
De "Tubarão" temos a prefeita que ignora os avisos dos cientistas em prol do turismo e das Olímpiadas e acaba ocasionando uma tragédia com o ataque dos tubarões.
De "Os pássaros", o ataque sem motivo e o final apocalíptico, com os tubarões se espalhando pelo mundo inteiro, lembrando o final aberto do clássico de Hitchcock.
Os efeitos com muito CGI são razoáveis, convicentes em alguns momentos, outros nem tanto.
Temos um prológo com uma sequência bastante tensa que consegue captar nosso interesse para o resto do filme, no qual somos apresentados à protagonista Sophia (Berénice Bejo) que acaba perdendo toda sua equipe, incluindo o marido em um ataque do tubarão que tempos depois aparece no icônico rio que atravessa Paris.
As belas locações em Paris são sempre um ponto a favor.
Mentira Incondicional
2.7 356 Assista AgoraJuro que não entendi a nota baixa. O filme tem ótimas atuações, um plot twist inesperado, que acho que poucos imaginaram, uma tensão que evolui com o desenvolvimento da narrativa, alta carga dramática e de suspense.
Basicamente é uma situação que vai se complicando por
sim, escolhas erradas, mas que pai ou mãe não faz bobagem, pelo menos uma vez na vida, no intuito de proteger os filhos?
Eu não imaginei que a menina estivesse viva, embora o corpo não tenha aparecido.
Peter Sarsgaard e Mireille Enos tem atuações excelentes, em cada gesto ou olhar revelam o sofrimento de quem quer proteger a filha em uma mistura de amor e culpa. A mentira é incondicional e o amor também.
Só acho que
já que eles acabaram se tornando assassinos por culpa da absurda mentira inventada pela filha, poderiam aproveitar e matar a menina... brincadeira, mas que Kayla (Joey King) dava sinais de psicopatia, isso era evidente...
Sim, os pais são burros, mas são escolhas levadas pela tensão emocional e pelo amor incondicional que pais sentem por filhos, sim, a adolescente é chata... mas é justamente isso que faz o fillme ser bom, é uma narrativa que envolve, que te faz vir aqui e questioná-la.
Espero que quem não viu não se deixe influenciar pelos comentários ruins e deem uma chance ao filme, que é uma eficiente mistura de drama e suspense.
Uma Ideia de Você
3.2 324 Assista AgoraEmbora aborde uma questão que enfrenta muito preconceito, mulher mais velha com rapaz mais jovem, no caso uma mulher de 40 anos que se envolve com um jovem de vinte e quatro, não se aprofunda muito no tema do etarismo e o filme nem foi feito com esta intenção, pois a mulher é a jovial Solène (Anne Hathaway) magra, bonita, descolada, dona de galeria de arte, alguém que dificilmente sofreria etarismo no mundo real, que conhece Hayes (Nicholas Galitzine) o lindo e famoso astro de uma boy band (lembrando um pouco o superior e delicioso "Um lugar chamado Notting Hill").
É tudo muito irreal, como costuma ser nestes filmes, a começar pelo primeiro encontro do casal. Um astro pop famosíssimo cujo camarim minutos antes do show está aberto e sem nenhum segurança com o local coalhado de adolescentes loucas para abordá-lo e além disso
a filha após incentivar a mãe a voltar para o rapaz, depois choraminga que está sofrendo bullying dos amigos e praticamente obriga a mãe a desistir do relacionamento.
O "happy end" com o casal se encontrando depois de 5 anos, ele já fora da banda, é típico destes filmes e não há nenhuma pista do que ela fez nestes anos. Ela descolada e empoderada ficou sozinha esperando que ele voltasse e aparecesse de repente na sua galeria, como de fato fez?
Apesar das conveniências de roteiro, o casal tem química, o filme é agradável, embora com duração excessiva, feito para assistir e curtir.
Zona Mortal
3.1 91 Assista AgoraEu não consigo gostar de uma produção que não explica absolutamente nada do que mostra durante todo o filme.
Até curto filmes enigmáticos, com alguma metáfora a ser desvendada, mas este joga um monte de dúvidas e não esclarece nada.
O que aconteceu com Liam e Rose no acidente? Um raio alienígena? Um fenômeno paranormal?
E que raio foi esse que fez um psicopata esquecer que era um serial killer e ficar "bonzinho" a ponto de cometer suicídio no final para não matar mais ninguém?
Porque Liam matava quem se aproximava dele e Rose não?
Afinal porque ela evitava que Liam matasse as pessoas se estivesse ao lado dele?
O plot twist sobre Liam ser um serial killer, achei forçado demais, somada a falta de explicação para tudo que aconteceu, para mim foi decepcionante.
Mediano por conseguir manter o suspense, mas não vai além disso.
As Cores do Mal: Vermelho
3.1 66 Assista AgoraOs filmes policiais europeus, especialmente os oriundos de ex países socialistas, como este vindo da Polônia, tem sempre um clima mais sinistro que os similares americanos, uma ambientação sombria sempre em cores esmaecidas, entre o cinza e o branco.
Começa com o assassinato da filha de uma juíza e a recusa de um investigador novato em encerrar o caso depois que o principal suspeito se suicida.
No final descobrimos que a moça tinha sido morta pelo filho do legista e não pelo mafioso sórdido que a havia estuprado.
A atitude do legista é desprezível quando incrimina novamente o rapaz que havia se suicidado, já acusado anteriormente e injustamente pela morte da namorada. O legista até mutila a moça, é ainda mais infame, quando sabemos que ele mantinha um caso com a mãe da vítima.
Narrado em flashbacks, com uma edição um tanto confusa, mas uma trama envolvente e uma reviravolta, para mim inesperada.
Baseado em um livro que faz parte de uma trilogia, que ainda tem "Preto" e "Branco".
Nas mãos de um estranho
2.9 3Filme para a tv com o falecido astro de tv Robert Urich.
Drama sobre sequestro uma criança mas não se aprofunda muito no tema, focando mais no romance da mãe da criança com o protagonista.
Escravos da Noite
3.8 2Um enredo intrigante que lembra muito "Vampiros de Almas" (1956) e suas refilmagens "Invasores de corpos" (1978, 1993 e 2007).
No elenco figurinhas carimbadas das produções televisivas dos anos 70 como James Franciscus, Lee Grant e Tisha Sterling.
A narrativa até envolve com seu mistério, mas quando a revelação é feita, é um tanto decepcionante e o final é confuso.
Weekend of Terror
2.0 2Filme feito para a TV com dois astros de séries de muito sucesso nos anos 70.
SPOILERS:
Lee Majors (O homem de seis milhões de dólares) e Robert Conrad (James West) são dois sequestradores que matam a sua refém por acidente e tem que buscar uma substituta, assim acabam sequestrando 3 freiras cujo carro quebra na estrada. Uma delas sem o hábito e que acaba se envolvendo com o personagem de Majors numa típica síndrome de Estocolmo.
Enredo simples com final previsível, mas distrai, como era o objetivo de todas as produções televisivas da época.
O Lobo Viking
2.3 62 Assista AgoraA trama até envolve, mas quando aparece o tal lobo, é tão falsamente criado em CGI que me decepcionou.
Dificilmente supera os filmes antigos de lobisomem, sem tantos recursos tecnológicos, afinal a melhor transformação de lobisomem em filmes já tem 43 anos no excelente "Um lobisomem americano em Londres" de 1981.
Há tempo demais na tela mostrando conflitos clichês entre mãe e filha, o que dificulta a imersão na narrativa, afinal quem assiste um filme sobre lobisomens, não está querendo ver dramas familiares. A menina poderia ser uma filha amorosa e não revoltada, que não faria diferença alguma no enredo.
Uma dúvida que ninguém mencionou
não vi comentários questionando o final dúbio, em que não fica claro se a mãe havia mesmo matado a filha já que ela coloca uma bala de prata em frente a foto da garota, bala que supostamente deveria ter sido usada para matá-la.
In Broad Daylight
4.0 1Suspense feito para a TV com uma história muito criativa. e bom elenco.
SPOILERS:
Anthony Chapel (Richard Boone) um ator outrora famoso que fica cego (não fica claro como ele perdeu a visão) descobre que a esposa (Stella Stevens) o trai com seu advogado e melhor amigo e cria um plano engenhoso para matá-los.
Ele acaba por assassinar apenas a esposa com a culpa recaindo sobre o amante, isso parecia não ser problema e uma boa vingança, se um policial não passasse a desconfiar dele, mesmo sendo cego.
No final um simples guarda chuva acaba estragando toda a trama cuidadosamente arquitetada por Chapel.
A cena final com o assassino cego entrando no carro da polícia, achando que era um táxi, é bem irônica.
A Coisa
3.2 816 Assista AgoraUm prequel de "O enigma do outro mundo" de John Carpenter (1982), que já era um remake de "The thing from another world" (1951).
Com menos suspense e muito mais sangue que o filme de Carpenter, o que para mim não foi nenhum defeito, deixando a narrativa com mais adrenalina e ação. Os efeitos especiais em CGI são muito bons, não vi tantas falhas como alguns chegaram a comentar, achei bem criativos (a cena em que ocorre a "fusão" de dois personagens, é impressionante).
Há uma boa cena final que faz ponte com a cena inicial do filme de 1982 e é bem interessante ver uma narrativa dos acontecimentos que precederam aos narrados no filme anterior.
Talvez o apego ao filme de 82, já considerado um clássico, faça com que muitas opiniões desmereçam esse que é um ótimo filme de suspense, terror e ficção científica e que faz jus à obra de Carpenter.
A Teia de Aranha Negra
3.0 1Suspense feito para a TV com dois trunfos, o bom elenco e o roteiro criativo com plot twist final.
SPOILERS:
A bela Suzanne Pleshette finge ser uma aluna interessada e seduz o professor Martin (Ed Nelson) com o objetivo de vingar a morte do marido, provocada por Martin após este ter roubado o projeto de seu marido e ter levado o crédito da descoberta, provocando o seu suicídio.
Após simular o próprio assassinato e deixar as pistas culpando Martin, há uma reviravolta em que ela descobre que na verdade Martin não roubou a teoria de seu marido, para depois descobrir que sim, ele havia roubado.
Deadly Vision
2.4 1 Assista AgoraThriller atmosférico feito para a tv.
SPOILERS:
A bela Deborah Raffin é Suzy, uma modelo que começa a ter visões de um homem careca que estaria envolvido em um acidente de avião que ela também havia previsto. Ao se envolver na investigação do acidente, ela acaba sendo perseguida pelo homem de suas visões.
As cenas das visões tem um curioso clima hipnotizante de sonho e o final encerra a trama de forma satisfatória mostrando o que um poster publicitário que aparece várias vezes durante a narrativa tinha a ver com o enredo.
No elenco, Robert Englund, que depois ganharia fama como Freddy Krueger, mas não se engane com a foto dele no poster, seu personagem é bem coadjuvante.
Snatched
3.0 1Bom filme produzido para a TV.
A trama começa com o sequestro de 3 esposas de ricos empresários no que parece ser uma premissa clichê, mas os desdobramentos são bastante envolventes numa mistura de drama e suspense, aliada a um ótimo elenco com nomes conhecidos como Leslie Nielsen e John Saxon.
Enquanto um marido (Howard Duff) se recusa a pagar o resgate, pois desconfia da fidelidade da esposa, outro apaixonado (John Saxon) se esforça para conseguir sua parte do resgate e o terceiro (Leslie Nielsen) se preocupa com a esposa que é diabética e não pode ficar sem insulina.
O plot twist fica por conta da descoberta que uma das esposas estava envolvida no próprio sequestro e tinha como cúmplice o policial que investigava o caso.
Não há concessões para um final feliz, apesar da morte dos sequestradores e a prisão dos mentores do plano, o filme termina com a morte da esposa diabética.
Criança em Perigo
2.0 1Filme chatissímo, diálogos sem fim numa investigação que se arrasta e uma protagonista antipática.
A Ressucitada
2.0 1O filme tem uma premissa interessante, mas que foi muito mal desenvolvida, resultando em um filme que "não acontece".
Caroline (Donna Mills) morre e seu apaixonado marido Thomas (Walter Pidgeon) congela seu corpo.
SPOILERS ABAIXO:
A narrativa começa quando o corpo de Caroline é descongelado e ela ressuscita, ao acordar, o fiel assessor de seu marido Joe (Cliff Potts) explica que ela esteve congelada por 34 anos. Depois ocorre a volta para casa onde é recebida por Thomas, agora muito mais velho que a esposa, já que Caroline não envelheceu um único dia.
Os filhos de Caroline, James (Mike Farrel) e Marcia (Vera Miles) agora também parecem mais velhos que a mãe. Temos um cenário armado para um bom drama ou talvez um suspense ou quem sabe uma ficçao científica com questionamentos sobre a ciência se sobrepondo ao designíos de Deus (como em "Um frio corpo sem alma" de 1985) mas não acontece nenhuma das alteranativas.
O enredo se limita a um confuso drama em que a filha odeia a mãe porque ela morreu (?) e a governanta (vivida por Geraldine Page com sua habitual cara de desequilibrada) quer ajudar a filha a matar a mãe novamente.
O personagem de Joe que a princípio parece se sentir atraído por Caroline, também acaba não tendo importância, por que a suposta atração não se concretiza.
Temos cenas arrastadas, discussões, gritaria e tudo termina com a filha abraçando e perdoando a mãe, porque ela cometeu o erro de morrer...
Um Véu Negro para Lisa
3.2 3Suspense italiano ambientado em Hamburgo na Alemanha.
SPOILERS:
Uma trama intrigante em que Franz (John MIls) inspetor de polícia, desconfiando que sua jovem esposa Lisa (Luciana Paluzzi) o está traindo chantageia Max (Robert Hoffmann) um assassino de aluguel, a quem promete não prender, para que mate a adúltera.
O problema é que o assassino e a esposa acabam se apaixonando e iniciam um tórrido romance, ou seja, nunca mande um homem belíssimo matar sua não menos bela esposa.
Há um plot twist final, que explica algumas coisas embora outras fiquem sem resposta.
Afinal o que tulipas amarelas significam?
O que Rabitt sabia e foi morto antes de dizer?
Quem é a mulher que aparece sendo afogada na banheira?
Noites Brutais
3.4 1,1K Assista AgoraUm terror, que apesar de misturar vários elementos conhecidos desse gênero, consegue alinhá-los de forma a construir uma narrativa surpreendente.
SPOILERS ABAIXO:
A primeira parte é incrivelmente tensa, em que você o tempo todo tem a sensação de que algo muito errado vai acontecer, começando pela cena em que Tess (Georgina Campbell, em ótima atuação) chega ao imóvel locado e o encontra ocupado por Keith (Bill Skarsgård) um sujeito aparentemente tranquilo e prestativo.
Essa primeira parte se encerra de forma abrupta com o aparecimento da criatura que habitava o porão da residência e a morte de Keith, que até então tinha toda a pinta de ser o vilão da história, explorando o personagem de forma bastante criativa. Esse encerramento repentino, dá impressão até que o filme é um daqueles divididos em episódios independentes, tal a ruptura narrativa, para depois voltarmos ao cenário da misteriosa casa e de seu fatídico porão. As cenas no túnel que seguem para o quarto onde habita a criatura são claustrofóbicas, como se as paredes se fechassem a medida que os personagens vão caminhando, ponto para a cenografia que consegue tornar a experiência de quem assiste tão aflitiva quanto o personagem imerso na situação.
O segundo e terceiro atos, não tem a mesma tensão e suspense já partindo para uma ação mais vertiginosa e revelando a origem da criatura num flash back inserido de forma um tanto confusa, mas mantém a narrativa envolvente.
AJ (Justin Long) é o sujeito que parece legal, mas na verdade é um canalha e Tess é a heroína que sofre horrores, mas tem bom caráter, sempre tentando ajudar mesmo se colocando em perigo sendo premiada com a sobrevivência, num filme em que todos os personagens morrem.
Tem aquelas cenas questionáveis em que a gente tem que ligar a suspensão de descrença, algumas atitudes burras como ir entrando em um porão de uma casa desconhecida e num túnel cada vez mais longo e escuro, um carro novo numa vizinhança daquelas não ser roubado ou depredado, a origem da criatura e como sobrevive, mas relevei diante de uma narrativa tensa e bem construída.