A repetição do esquema do enredo em todos os episódios é comum em séries de tv, o problema em "Lincoln Rhyme" são os enigmas bastante complexos que o "Colecionador de ossos" propõe que sejam decifrados, o que torna a série repetitiva e entediante.
Russell Hornsby, até tem uma boa atuação, mas é difícil competir com o papel que ficou marcado pelo desempenho de Denzel Washington. Sua co-protagonista Arielle Kebbel carece de carisma e uma certa arrogância, faz com que fique difícil sentir empatia por seus problemas.
A facilidade com que o vilão encontra e ataca suas vítimas, inclusive entre os policiais e parentes de policiais que estão na sua perseguição, é irritante.
Série em 7 episódios, mas só acontece realmente alguma coisa a partir do quinto. Antes disso, uma infinidade de cenas desnecessárias com o intuito de apresentar os personagens, o problema é que nem todo o longo prólogo para conhecer os personagens faz com que se sinta empatia por eles.
Personagens chatos e arrogantes vividos por atores de medianos para fracos, foi difícil chegar até o fim, e o prenúncio de uma segunda temporada, não anima.
Emily vai até a Europa para libertar o ex-marido sequestrado por uma gangue que utilizava refugiados para realizar testes médicos ilegais, que também cometeram assassinatos nos EUA. Lá ela se une ao agente Isaac, com quem se envolve romanticamente.
A química entre Stana Katic e Mathew Le Nevez é arrasadora.
A série tem uma boa premissa, com o longo sequestro da protagonista, depois enrola um pouco em alguns episódios com plots desnecessários.
Gostei de ver a linda Stana Katic em um personagem pesado de grande carga dramática e entregando uma performance bastante convincente, muito diferente da leveza e comicidade de "Castle".
o final é um anticlímax total, pois opta por uma conclusão sem conclusão, deixando tudo que é proposto em aberto. - Jacob era mesmo o assassino? - A mãe realmente quis matá-lo?
Michelle Dockery convencendo como americana, depois de ficar famosa com a aristocrática e muito inglesa Lady Mary em "Downton Abbey", e já havia feito um ótimo trabalho na também ótima série "Godless".
Ao final descobrimos que além do serial killer Leo Doyle, temos mais dois assassinos, o pai de Leo, que havia matado a mãe dele e o assassino de Gretchen, a última vítima, que não havia sido morta pelo psicopata serial. O final inesperado é o serial killer escapar ileso e a atitude da esposa dele, que não só continua com ele, como ainda destrói as evidências dos crimes.
Talvez menos episódios e paranoias deixassem a série menos cansativa.
Jamie, na estupenda atuação de Matt Bomer, mostra que além de lindo é ótimo ator, dividido entre a vontade de viver livre de valores éticos e morais e uma vida familiar rotineira dentro do que se entende por felicidade.
Bill Pullman, continua seu mergulho em desafios cada vez mais arriscados, buscando um sentido para sua vida e o enfrentamento de seus demônios internos em uma atuação contida e brilhante.
Mas mesmo valorizada pelas excelentes performances, esta temporada é a mais difícil de ser assistida, a narrativa é mais arrastada que as anteriores e há mais questionamentos psicológicos e metafísicos, o que gera uma repetição cansativa de cenas e situações.
O enredo é intenso, pesado, a começar pela chocante cena logo no primeiro episódio e que desencadeia toda a narrativa.
Jessica Biel, que sempre achei uma atriz fraca, surpreende com excelente atuação em um personagem difícil cujo mergulho profundo em sua psique exige bastante carga dramática e Bill Pullman faz do seu detetive Ambrose, um poço de infelicidade transmitido em cada gesto e olhar.
O final surpreende, já que o homem que Cora mata tão violentamente na verdade foi o responsável por trazer alguma alegria para a vida tão infeliz da irmã dela, mas como Cora desenvolve uma paranoia tão flagrante, é claro que não se deve esperar muita lógica de suas atitudes.
Parafraseando citação de Isaac Newton mencionada nesta terceira temporada "O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano", eu digo que entendi uma gota e boiei um oceano, mas mesmo assim, adorei.
Excelente série, bem produzida, ótimas atuações, fotografia linda, trilha sonora perfeita e que não caiu na tentação de ser prolongada indefinidamente em virtude de seu sucesso.
Os arcos foram encerrados satisfatoriamente, mesmo que alguns acontecimentos não tenham ficado muito claros e se a série resistiu a tentação de se prolongar, as discussões serão infinitas e suscitarão questionamentos diversos.
Não vou tentar explicar ou pedir explicações, deixo isso para os milhares de vídeos e comentários dos aficionados por esta produção alemã que envolve e encanta, mesmo que muitos pontos permaneçam no escuro, como muito apropriadamente é o título da série.
Diferente da série original, temos vários sobreviventes em diversas naves e não só a família Robinson perdida e tentando sobreviver no espaço.
O elenco continua bem, entregando atuações eficientes e, embora a família que era perfeita como de um comercial de margarina, nesta versão atualizada enfrente conflitos e uma crise conjugal, continua a premissa de que a união familiar é mais forte que tudo.
O robô que agora é alienígena (antes era construído por cientistas da terra para ser como um ajudante dos Robinson) tem um visual bem criativo, assim como todo o design de produção.
Tem clima de sessão da tarde, temperando aventura, ficção científica e drama familiar.
Pelos comentários percebi que ninguém ou quase ninguém aqui assistiu a série original dos anos 60, porém é válida a comparação já que este novo "Perdidos no espaço" é um retrato da época em que foi produzido. Para a maioria, a versão antiga soaria antiquada e ridícula, pois não faz parte da memória afetiva daqueles que a curtiram na infância.
O elenco tem a diversidade étnica que não havia no original, Judy é negra quando a personagem original era loira de olhos azuis, Don West agora é latino, era um típico americano de olhos claros.
As mulheres são empoderadas, Maureen é cientista, Judy médica, quando eram apenas donas de casa (no caso donas de espaçonave) que se preocupavam apenas com as tarefas domésticas. Dr. Smith era homem, mas a essência continua a mesma, um personagem traiçoeiro e egoísta.
Há várias homenagens, o dr. Smith de quem a Dra. fake rouba a identidade é vivido por Billy Mumy, o Will dos anos 60 e a mãe da dra. Smith é Angela Cartwright, a Penny original. O nome verdadeiro da dra. Smith é June Harris, junção do nome de dois protagonistas do Perdidos original, June Lockart (Maureen) e Jonathan Harris (dr. Smith).
Maxwell Jenkins, além de ser uma graça, entrega uma boa atuação, o seu Will dividido entre a família e a amizade com o robô, é comovente.
Além dos nomes dos protagonistas, a série pouco tem a ver com sua versão anterior, apesar da premissa ser igual, a colonização do espaço, o desenvolvimento do enredo é bastante diferente, a começar pelo visual moderno e os muitos efeitos digitais, assisti como se visse outra série e descobri que é divertida e agradável. A série dos anos 60 era nonsense, caricata, quase uma deliciosa comédia, bem longe do drama familiar desta nova versão, mas ambas, cada qual na sua época, tem suas qualidades.
como Charlotte e Elizabeth serem mãe e filha ao mesmo tempo, ou seja serem a mesma pessoa, num looping infinito. O que já havia levantando tal questionamento é Mikkel e Michael (pai do Jonas) terem convivido na mesma linha temporal sendo a mesma pessoa.
Questionamento filosóficos e paradoxos temporais, com um desenvolvimento por vezes confuso, mas sempre atraente.
Aquela série, que mesmo não entendendo tudo, te instiga a querer ver mais, envolve e vicia.
Série que comecei a ver despretensiosamente, pois não tinha lido nada sobre ela, até ver que o enredo era complexo, mas excelente, que explora de forma bastante eficiente os vários núcleos que vão se abrindo à medida que a série ganha novas linhas temporais.
Uma primeira temporada com apresentação de personagens e engenhosa introdução dos enigmas que permeiam toda a narrativa.
A produção é excelente, ótima fotografia, elenco com atuações brilhantes, todos atores desconhecidos para nós, acostumados com séries do eixo EUA-Reino Unido.
Alguns comparam com "Stranger Things", talvez pela presença da usina e da ambientação, mas enquanto "Stranger Things" é uma deliciosa sessão da tarde, "Dark" vai muito além, é confusa, complexa, intrigante, maluca, sensacional e viciante.
O quinto ano de Peaky Blinders se inicia com o famoso crash da Bolsa de Nova York, para depois enveredar na ascensão do fascismo na Europa e, particularmente, na Inglaterra.
Os Shelby enfrentam os Billie Boys, gangue escocesa, em violentos embates. Além disso, Tommy se mostra fragilizado psicologicamente, desenvolvendo certa paranoia, temperadas com visões esporádicas de sua amada Grace. O plano de aliar-se aos fascistas para destruí-los, deixando a temporada com um plot bastante político, cai por terra, no eletrizante último episódio, no qual o líder dos Blinders admite que encontrou alguém que não consegue derrotar.
Ainda acho um erro terem matado Grace, pois além da fantástica química entre os atores, Tommy acaba se casando com Lizzie, que é apenas um joguete nas mãos do gangster, por quem ele não nutre nenhuma paixão, uma mulher que não está a altura da força do personagem de Cillian Murphy. Haveria um jeito de terem deixado Grace na série, com algum conflito interessante, mesmo casada com Tommy.
Cillian Murphy mais uma vez entrega uma performance arrebatadora, com seu personagem afundado em tormentos psicológicos. Paul Anderson sempre brilhante vivendo o bipolar e descontrolado Arthur, são os destaques da temporada.
Algumas cenas especialmente deslumbrantes, em uma série que prima pelo apuro estético: A cena inicial com a cabine telefônica vermelha em meio ao nada, contrastando com a paisagem em tons acinzentados, o espantalho no campo deserto e por fim a cena final em meio à neblina, todas remetendo a um universo onírico e de uma beleza instigante.
Sempre utilizando um pano de fundo histórico para situar alguns acontecimentos, como também retratando personagens reais como os próprios Peaky Blinders, que realmente existiram, a série continua mantendo a altíssima qualidade, principalmente em sua esmerada produção.
Nesta temporada os Blinders voltam às origens, com um violento acerto de contas que desencadeia uma guerra de gangues e uma série de mortes.
Esta guerra de gangues, que teve como ponto inicial a morte do patriarca da família Changretta na temporada passada, e culmina na morte de John Shelby logo no início desta, tem como pano de fundo a real ascensão do partido comunista na Inglaterra, quando Tommy se candidata ao parlamento pelo partido trabalhista e se envolve com sindicatos.
O elenco secundário que continua em alto nível, acompanhando as espetaculares performances do elenco principal, teve a adição do vencedor do Oscar Adrien Brody, como o vilão da temporada, que é um ótimo ator, mas achei sua composição de mafioso ítalo-americano um tanto over.
Lamentei muito a morte de Grace, pela incrível química de Anabelle Wallis e Cillian Murphy, mas o personagem dela foi descaracterizado e virou uma dona de casa preocupada com a decoração, perdeu o sentido. Poderiam tê-la deixado casada com outro homem, inventar algum outro conflito, para manter a relação deles interessante. O envolvimento de Tommy com os russos, ao mesmo tempo que deu uma dimensão maior aos Peaky Blinders, foi confuso e mal desenvolvido. Sua relação com a duquesa, foi muita enrolação, não precisava tantas cenas para mostrar que a mulher era louca.
A série manteve o ótimo nível da primeira temporada, com a adição de novos personagens e aprofundamento de outros, como a Tia Polly na atuação maravilhosa de Helen McCroy.
O destaque continua sendo o apuro visual e estético, no qual imagens e trilha sonora fazem um casamento perfeito, mesmo sendo músicas atuais para uma série de época.
Apesar da atuação arrasadora de Helen McCroy, achei a morte de Campbell meio anti climática e com pouco destaque.
E Tom Hardy mostra porque hoje já é um ator do primeiro time, ele rouba toda cena em que aparece, embora Cillian Murphy, com seu corpo franzino e seu olhar matador, não é menos que excelente.
"Peaky Blinders" é um primor de design de produção e direção de arte. A fotografia é maravilhosa, figurinos impecáveis, excelente reconstrução de época e ainda complementada por uma trilha sonora arrebatadora, que tem como tema principal a magnífica e grudenta (no bom sentido) canção de Nick Cave "Red right hand".
O enredo, baseado em personagens reais, consegue envolver em seus econômicos seis episódios. É claro que há clichês e inverossimilhanças, mas por isso mesmo é "baseada" e não um relato fiel de acontecimentos verídicos. Como uma peça de ficção, ela precisa de elementos que cativem o espectador e "Peaky Blinders" contrabalança a violência explícita com, por exemplo, o romance do líder da gangue com a pouco crível Grace (a linda Annabelle Wallis).
Cillian Murphy, dá vida ao protagonista Thomas Shelby, e o faz impecavelmente, com seu tipo franzino e delicado, contrastando com o olhar intenso, assustador e, incrivelmente, cativante. Sam Neill, com sua aparência sisuda, consegue ser o convincente antagonista. Então simpatizamos com o bandido e desprezamos o homem da lei.
O resto do elenco acompanha seu protagonista e entrega ótimas atuações, tudo emoldurado pela belíssima fotografia, com alguns inusitados planos, que faz da série, além de sua atraente trama, um deleite visual.
Apesar de reviravoltas um tanto previsíveis, consegue manter o interesse. Os protagonistas Francesco Scianna e Vitoria Puccini, tem boas performances. (Só gostaria de saber se na Itália é permitido o advogado de defesa interromper o promotor constantemente sem ser advertido pelo juiz, ou se isso é só uma liberdade ficcional).
Belas locações na província de Mântua, na região da Lombardia, com sua lindíssima arquitetura histórica.
Produção caprichada, elenco com boas atuações, belas locações no País de Gales, cujo imponente casarão, centro da narrativa, dá um envolvente clima sombrio e gótico à narrativa. que oscila entre o mistério real sobre o sequestro de uma criança e o sobrenatural.
Mas o desenvolvimento é bastante arrastado, com várias cenas dispensáveis e final apressado que deixa muitas pontas soltas.
Porque Ewan Dean se suicida logo no começo do primeiro episódio? Ele vê a porta do porão aberta, quebra os espelhos e se mata? A premissa com que a série se inicia, acaba não sendo esclarecida. Porque a mãe de Matilda, que depois descobrimos que não é a mãe verdadeira, se suicida após 23 anos? Se o fiel Hal, que não cansava de ser maltratado pela Matilda, não morreu, ninguém se incomodou em procurar o corpo se ele não estava no carro? Havia cinco pessoas naquele círculo no momento do ritual que desperta a misteriosa entidade: Sylvia, Nick, Lloyd, Verity e Kendrick, mas somente quatro covas. Quem não morreu? E a polícia não iria chegar a estas covas na floresta, não haveria uma investigação? Bastou Matilda dizer que não lembra de nada e acabou? As coisas "incríveis" e "maravilhosas" que a tal entidade iria fazer e pelo qual seus idealizadores tanto lutaram, resultaram nas mortes deles. Eles não conheciam o poder do que estavam "libertando"? A irmã de Ewan Dean foi realmente assassinada? A plantação de maconha e o pai de Trudy, são subtramas feitas para confundir e nada tinham a ver com o plot principal.
O universo alternativo de Ryan Murphy sobre a indústria do cinema na década de 40,misturando personagens reais e fictícios.
Talvez peque por soluções simplórias para os conflitos, mas se grande parte daquilo é uma visão bem diferente da realidade, nem dá para cobrar soluções mais elaboradas.
Belo e caprichado design de produção, elenco afinado, linda abertura com uma criativa metáfora.
Lincoln Rhyme: Hunt for the Bone Collector (1ª Temporada)
3.5 14A repetição do esquema do enredo em todos os episódios é comum em séries de tv, o problema em "Lincoln Rhyme" são os enigmas bastante complexos que o "Colecionador de ossos" propõe que sejam decifrados, o que torna a série repetitiva e entediante.
Russell Hornsby, até tem uma boa atuação, mas é difícil competir com o papel que ficou marcado pelo desempenho de Denzel Washington. Sua co-protagonista Arielle Kebbel carece de carisma e uma certa arrogância, faz com que fique difícil sentir empatia por seus problemas.
A facilidade com que o vilão encontra e ataca suas vítimas, inclusive entre os policiais e parentes de policiais que estão na sua perseguição, é irritante.
Curon (1ª Temporada)
3.1 76 Assista AgoraSérie em 7 episódios, mas só acontece realmente alguma coisa a partir do quinto.
Antes disso, uma infinidade de cenas desnecessárias com o intuito de apresentar os personagens, o problema é que nem todo o longo prólogo para conhecer os personagens faz com que se sinta empatia por eles.
Personagens chatos e arrogantes vividos por atores de medianos para fracos, foi difícil chegar até o fim, e o prenúncio de uma segunda temporada, não anima.
A trama envolvendo "doppelganger" demora demais a acontecer, e a série vira uma espécie de "invasores de corpos"
Pontos positivos a bela fotografia e as locações, mas é pouco.
Absentia (3ª Temporada)
3.6 7 Assista AgoraA terceira temporada é a melhor e mais eletrizante.
Com bastante ação e ritmo acelerado
Emily vai até a Europa para libertar o ex-marido sequestrado por uma gangue que utilizava refugiados para realizar testes médicos ilegais, que também cometeram assassinatos nos EUA.
Lá ela se une ao agente Isaac, com quem se envolve romanticamente.
A química entre Stana Katic e Mathew Le Nevez é arrasadora.
Absentia (2ª Temporada)
3.7 7 Assista AgoraStana Katic repete a ótima performance da primeira temporada.
O ritmo melhora e o final
aberto, já deixava o gancho para a terceira temporada.
Absentia (1ª Temporada)
3.6 46 Assista AgoraA série tem uma boa premissa, com o longo sequestro da protagonista, depois enrola um pouco em alguns episódios com plots desnecessários.
Gostei de ver a linda Stana Katic em um personagem pesado de grande carga dramática e entregando uma performance bastante convincente, muito diferente da leveza e comicidade de "Castle".
Em Defesa de Jacob
4.0 230 Assista AgoraComo muitos comentaram, bom desenvolvimento da trama e boas atuações mas
o final é um anticlímax total, pois opta por uma conclusão sem conclusão, deixando tudo que é proposto em aberto.
- Jacob era mesmo o assassino?
- A mãe realmente quis matá-lo?
Michelle Dockery convencendo como americana, depois de ficar famosa com a aristocrática e muito inglesa Lady Mary em "Downton Abbey", e já havia feito um ótimo trabalho na também ótima série "Godless".
Reckoning
3.1 40Série em que quase todos os personagens tem algum tipo de desequilíbrio ou paranoia.
Ao final descobrimos que além do serial killer Leo Doyle, temos mais dois assassinos, o pai de Leo, que havia matado a mãe dele e o assassino de Gretchen, a última vítima, que não havia sido morta pelo psicopata serial.
O final inesperado é o serial killer escapar ileso e a atitude da esposa dele, que não só continua com ele, como ainda destrói as evidências dos crimes.
Talvez menos episódios e paranoias deixassem a série menos cansativa.
The Sinner (3ª Temporada)
2.9 331 Assista AgoraJamie, na estupenda atuação de Matt Bomer, mostra que além de lindo é ótimo ator, dividido entre a vontade de viver livre de valores éticos e morais e uma vida familiar rotineira dentro do que se entende por felicidade.
Bill Pullman, continua seu mergulho em desafios cada vez mais arriscados, buscando um sentido para sua vida e o enfrentamento de seus demônios internos em uma atuação contida e brilhante.
Mas mesmo valorizada pelas excelentes performances, esta temporada é a mais difícil de ser assistida, a narrativa é mais arrastada que as anteriores e há mais questionamentos psicológicos e metafísicos, o que gera uma repetição cansativa de cenas e situações.
The Sinner (2ª Temporada)
3.6 352A segunda temporada e a mais fraca (já vi a terceira).
Narrativa arrastada sem toda a profundidade psicológica da primeira temporada, que também tem narrativa bastante lenta.
Enredo um tanto clichê sobre seitas que fanatizam pessoas.
Bill Pullman continua com sua ótima performance do infeliz e depressivo detetive Ambrose.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraO enredo é intenso, pesado, a começar pela chocante cena logo no primeiro episódio e que desencadeia toda a narrativa.
Jessica Biel, que sempre achei uma atriz fraca, surpreende com excelente atuação em um personagem difícil cujo mergulho profundo em sua psique exige bastante carga dramática e Bill Pullman faz do seu detetive Ambrose, um poço de infelicidade transmitido em cada gesto e olhar.
O final surpreende, já que o homem que Cora mata tão violentamente na verdade foi o responsável por trazer alguma alegria para a vida tão infeliz da irmã dela, mas como Cora desenvolve uma paranoia tão flagrante, é claro que não se deve esperar muita lógica de suas atitudes.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KParafraseando citação de Isaac Newton mencionada nesta terceira temporada "O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano", eu digo que entendi uma gota e boiei um oceano, mas mesmo assim, adorei.
Excelente série, bem produzida, ótimas atuações, fotografia linda, trilha sonora perfeita e que não caiu na tentação de ser prolongada indefinidamente em virtude de seu sucesso.
Os arcos foram encerrados satisfatoriamente, mesmo que alguns acontecimentos não tenham ficado muito claros e se a série resistiu a tentação de se prolongar, as discussões serão infinitas e suscitarão questionamentos diversos.
Não vou tentar explicar ou pedir explicações, deixo isso para os milhares de vídeos e comentários dos aficionados por esta produção alemã que envolve e encanta, mesmo que muitos pontos permaneçam no escuro, como muito apropriadamente é o título da série.
Silêncio na Floresta
3.2 58 Assista AgoraElenco eficiente, um desenvolvimento razoável mas algumas pontas soltas e um final apressado, acabam sendo um tanto decepcionantes.
Perdidos no Espaço (2ª Temporada)
4.0 106 Assista AgoraDiferente da série original, temos vários sobreviventes em diversas naves e não só a família Robinson perdida e tentando sobreviver no espaço.
O elenco continua bem, entregando atuações eficientes e, embora a família que era perfeita como de um comercial de margarina, nesta versão atualizada enfrente conflitos e uma crise conjugal, continua a premissa de que a união familiar é mais forte que tudo.
O robô que agora é alienígena (antes era construído por cientistas da terra para ser como um ajudante dos Robinson) tem um visual bem criativo, assim como todo o design de produção.
Tem clima de sessão da tarde, temperando aventura, ficção científica e drama familiar.
Perdidos no Espaço (1ª Temporada)
3.7 271 Assista AgoraPelos comentários percebi que ninguém ou quase ninguém aqui assistiu a série original dos anos 60, porém é válida a comparação já que este novo "Perdidos no espaço" é um retrato da época em que foi produzido. Para a maioria, a versão antiga soaria antiquada e ridícula, pois não faz parte da memória afetiva daqueles que a curtiram na infância.
O elenco tem a diversidade étnica que não havia no original, Judy é negra quando a personagem original era loira de olhos azuis, Don West agora é latino, era um típico americano de olhos claros.
As mulheres são empoderadas, Maureen é cientista, Judy médica, quando eram apenas donas de casa (no caso donas de espaçonave) que se preocupavam apenas com as tarefas domésticas. Dr. Smith era homem, mas a essência continua a mesma, um personagem traiçoeiro e egoísta.
Há várias homenagens, o dr. Smith de quem a Dra. fake rouba a identidade é vivido por Billy Mumy, o Will dos anos 60 e a mãe da dra. Smith é Angela Cartwright, a Penny original. O nome verdadeiro da dra. Smith é June Harris, junção do nome de dois protagonistas do Perdidos original, June Lockart (Maureen) e Jonathan Harris (dr. Smith).
Maxwell Jenkins, além de ser uma graça, entrega uma boa atuação, o seu Will dividido entre a família e a amizade com o robô, é comovente.
Além dos nomes dos protagonistas, a série pouco tem a ver com sua versão anterior, apesar da premissa ser igual, a colonização do espaço, o desenvolvimento do enredo é bastante diferente, a começar pelo visual moderno e os muitos efeitos digitais, assisti como se visse outra série e descobri que é divertida e agradável. A série dos anos 60 era nonsense, caricata, quase uma deliciosa comédia, bem longe do drama familiar desta nova versão, mas ambas, cada qual na sua época, tem suas qualidades.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897A segunda temporada mantém o nível da primeira, inclusive nas performances do elenco, com a inclusão de mais enigmas mas o esclarecimento de outros.
Algumas revelações bizarras mas pertinentes com a linha narrativa da série
como Charlotte e Elizabeth serem mãe e filha ao mesmo tempo, ou seja serem a mesma pessoa, num looping infinito. O que já havia levantando tal questionamento é Mikkel e Michael (pai do Jonas) terem convivido na mesma linha temporal sendo a mesma pessoa.
Questionamento filosóficos e paradoxos temporais, com um desenvolvimento por vezes confuso, mas sempre atraente.
Aquela série, que mesmo não entendendo tudo, te instiga a querer ver mais, envolve e vicia.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KSérie que comecei a ver despretensiosamente, pois não tinha lido nada sobre ela, até ver que o enredo era complexo, mas excelente, que explora de forma bastante eficiente os vários núcleos que vão se abrindo à medida que a série ganha novas linhas temporais.
Uma primeira temporada com apresentação de personagens e engenhosa introdução dos enigmas que permeiam toda a narrativa.
A produção é excelente, ótima fotografia, elenco com atuações brilhantes, todos atores desconhecidos para nós, acostumados com séries do eixo EUA-Reino Unido.
Alguns comparam com "Stranger Things", talvez pela presença da usina e da ambientação, mas enquanto "Stranger Things" é uma deliciosa sessão da tarde, "Dark" vai muito além, é confusa, complexa, intrigante, maluca, sensacional e viciante.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (5ª Temporada)
4.4 257 Assista AgoraO quinto ano de Peaky Blinders se inicia com o famoso crash da Bolsa de Nova York, para depois enveredar na ascensão do fascismo na Europa e, particularmente, na Inglaterra.
Os Shelby enfrentam os Billie Boys, gangue escocesa, em violentos embates. Além disso, Tommy se mostra fragilizado psicologicamente, desenvolvendo certa paranoia, temperadas com visões esporádicas de sua amada Grace.
O plano de aliar-se aos fascistas para destruí-los, deixando a temporada com um plot bastante político, cai por terra, no eletrizante último episódio, no qual o líder dos Blinders admite que encontrou alguém que não consegue derrotar.
Ainda acho um erro terem matado Grace, pois além da fantástica química entre os atores, Tommy acaba se casando com Lizzie, que é apenas um joguete nas mãos do gangster, por quem ele não nutre nenhuma paixão, uma mulher que não está a altura da força do personagem de Cillian Murphy. Haveria um jeito de terem deixado Grace na série, com algum conflito interessante, mesmo casada com Tommy.
Cillian Murphy mais uma vez entrega uma performance arrebatadora, com seu personagem afundado em tormentos psicológicos. Paul Anderson sempre brilhante vivendo o bipolar e descontrolado Arthur, são os destaques da temporada.
Algumas cenas especialmente deslumbrantes, em uma série que prima pelo apuro estético: A cena inicial com a cabine telefônica vermelha em meio ao nada, contrastando com a paisagem em tons acinzentados, o espantalho no campo deserto e por fim a cena final em meio à neblina, todas remetendo a um universo onírico e de uma beleza instigante.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (4ª Temporada)
4.4 255 Assista AgoraSempre utilizando um pano de fundo histórico para situar alguns acontecimentos, como também retratando personagens reais como os próprios Peaky Blinders, que realmente existiram, a série continua mantendo a altíssima qualidade, principalmente em sua esmerada produção.
Nesta temporada os Blinders voltam às origens, com um violento acerto de contas que desencadeia uma guerra de gangues e uma série de mortes.
Esta guerra de gangues, que teve como ponto inicial a morte do patriarca da família Changretta na temporada passada, e culmina na morte de John Shelby logo no início desta, tem como pano de fundo a real ascensão do partido comunista na Inglaterra, quando Tommy se candidata ao parlamento pelo partido trabalhista e se envolve com sindicatos.
O elenco secundário que continua em alto nível, acompanhando as espetaculares performances do elenco principal, teve a adição do vencedor do Oscar Adrien Brody, como o vilão da temporada, que é um ótimo ator, mas achei sua composição de mafioso ítalo-americano um tanto over.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (3ª Temporada)
4.4 233 Assista AgoraAs atuações continuam estupendas, falar que o design de produção e trilha sonora são espetaculares, é chover no molhado.
Alguns pontos que não me agradaram
Lamentei muito a morte de Grace, pela incrível química de Anabelle Wallis e Cillian Murphy, mas o personagem dela foi descaracterizado e virou uma dona de casa preocupada com a decoração, perdeu o sentido. Poderiam tê-la deixado casada com outro homem, inventar algum outro conflito, para manter a relação deles interessante.
O envolvimento de Tommy com os russos, ao mesmo tempo que deu uma dimensão maior aos Peaky Blinders, foi confuso e mal desenvolvido. Sua relação com a duquesa, foi muita enrolação, não precisava tantas cenas para mostrar que a mulher era louca.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 261 Assista AgoraA série manteve o ótimo nível da primeira temporada, com a adição de novos personagens e aprofundamento de outros, como a Tia Polly na atuação maravilhosa de Helen McCroy.
O destaque continua sendo o apuro visual e estético, no qual imagens e trilha sonora fazem um casamento perfeito, mesmo sendo músicas atuais para uma série de época.
Apesar da atuação arrasadora de Helen McCroy, achei a morte de Campbell meio anti climática e com pouco destaque.
E Tom Hardy mostra porque hoje já é um ator do primeiro time, ele rouba toda cena em que aparece, embora Cillian Murphy, com seu corpo franzino e seu olhar matador, não é menos que excelente.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (1ª Temporada)
4.4 463 Assista Agora"Peaky Blinders" é um primor de design de produção e direção de arte. A fotografia é maravilhosa, figurinos impecáveis, excelente reconstrução de época e ainda complementada por uma trilha sonora arrebatadora, que tem como tema principal a magnífica e grudenta (no bom sentido) canção de Nick Cave "Red right hand".
O enredo, baseado em personagens reais, consegue envolver em seus econômicos seis episódios. É claro que há clichês e inverossimilhanças, mas por isso mesmo é "baseada" e não um relato fiel de acontecimentos verídicos. Como uma peça de ficção, ela precisa de elementos que cativem o espectador e "Peaky Blinders" contrabalança a violência explícita com, por exemplo, o romance do líder da gangue com a pouco crível Grace (a linda Annabelle Wallis).
Cillian Murphy, dá vida ao protagonista Thomas Shelby, e o faz impecavelmente, com seu tipo franzino e delicado, contrastando com o olhar intenso, assustador e, incrivelmente, cativante. Sam Neill, com sua aparência sisuda, consegue ser o convincente antagonista. Então simpatizamos com o bandido e desprezamos o homem da lei.
O resto do elenco acompanha seu protagonista e entrega ótimas atuações, tudo emoldurado pela belíssima fotografia, com alguns inusitados planos, que faz da série, além de sua atraente trama, um deleite visual.
O Processo
3.8 29 Assista AgoraDrama de tribunal vindo da Itália.
Apesar de reviravoltas um tanto previsíveis, consegue manter o interesse. Os protagonistas Francesco Scianna e Vitoria Puccini, tem boas performances. (Só gostaria de saber se na Itália é permitido o advogado de defesa interromper o promotor constantemente sem ser advertido pelo juiz, ou se isso é só uma liberdade ficcional).
Belas locações na província de Mântua, na região da Lombardia, com sua lindíssima arquitetura histórica.
Requiem
3.2 84Produção caprichada, elenco com boas atuações, belas locações no País de Gales, cujo imponente casarão, centro da narrativa, dá um envolvente clima sombrio e gótico à narrativa. que oscila entre o mistério real sobre o sequestro de uma criança e o sobrenatural.
Mas o desenvolvimento é bastante arrastado, com várias cenas dispensáveis e final apressado que deixa muitas pontas soltas.
Porque Ewan Dean se suicida logo no começo do primeiro episódio? Ele vê a porta do porão aberta, quebra os espelhos e se mata? A premissa com que a série se inicia, acaba não sendo esclarecida.
Porque a mãe de Matilda, que depois descobrimos que não é a mãe verdadeira, se suicida após 23 anos?
Se o fiel Hal, que não cansava de ser maltratado pela Matilda, não morreu, ninguém se incomodou em procurar o corpo se ele não estava no carro?
Havia cinco pessoas naquele círculo no momento do ritual que desperta a misteriosa entidade: Sylvia, Nick, Lloyd, Verity e Kendrick, mas somente quatro covas. Quem não morreu? E a polícia não iria chegar a estas covas na floresta, não haveria uma investigação? Bastou Matilda dizer que não lembra de nada e acabou?
As coisas "incríveis" e "maravilhosas" que a tal entidade iria fazer e pelo qual seus idealizadores tanto lutaram, resultaram nas mortes deles. Eles não conheciam o poder do que estavam "libertando"?
A irmã de Ewan Dean foi realmente assassinada?
A plantação de maconha e o pai de Trudy, são subtramas feitas para confundir e nada tinham a ver com o plot principal.
Hollywood
4.1 332 Assista AgoraO universo alternativo de Ryan Murphy sobre a indústria do cinema na década de 40,misturando personagens reais e fictícios.
Talvez peque por soluções simplórias para os conflitos, mas se grande parte daquilo é uma visão bem diferente da realidade, nem dá para cobrar soluções mais elaboradas.
Belo e caprichado design de produção, elenco afinado, linda abertura com uma criativa metáfora.